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Na ao, o promotor sustentou ser possvel a aplicao do Cdigo de Defesa do Consumidor no caso. O entendimento de que h relao de consumo entre cooperado e cooperativa vem predominando na jurisprudncia, que admite a aplicao das regras protetoras do CDC em razo das suas peculiaridades, sobretudo decorrentes da disparidade que se verifica entre as partes, argumentou. O MP ento recorreu da deciso. No parecer em segunda instncia, o procurador de Justia Rossini Lopes Jota defendeu a responsabilizao dos dirigentes da cooperativa, lembrando que diversas aes coletivas e centenas de aes coletivas foram ajuizadas questionando a atuao da Bancoop. Destacou, ainda, que os atrasos nas obras, muitas das quais ainda nem iniciadas, constituem prova de que os dirigentes se desviaram dos rumos da administrao correta e eficiente dos recursos recebidos dos cooperados. importante o reconhecimento da relao de consumo porque justamente nesse caso o artigo 28, pargrafo 5 do Cdigo, impe que essas pessoas [dirigentes] no precisam estar nesse instante na relao processual, escreveu o procurador no parecer, argumentando que os dirigentes figuraro no polo passivo da execuo, momento em que podero apresentar defesa, argumentos que tambm utilizou na sustentao oral perante o Tribunal. Nessa tera-feira, a 10 Cmara de Direito Privado do Tribunal de Justia, por unanimidade, acolheu o recurso do MP, declarou a desconsiderao da personalidade jurdica da Bancoop e ainda condenou os ex-dirigentes da cooperativa a indenizarem pessoalmente os danos materiais e morais causados aos cooperados. O recurso teve como relator o desembargador Elcio Trujillo. Tambm votaram os desembargadores Mendes Coelho e Roberto Maia.
http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/home/home_interna
http://pt.scribd.com/doc/85264131/Acordao-Mpsp-x-Bancoop http://bancoop.forumotion.com/t3792-tribunal-de-justica-decreta-desconsideracao-da-bancoop-doc