Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O BIOMA
CAATINGA
caatinga deve ter provocado em um naturalista europeu.
Existe alguma confusão, especialmente nos meios de comunicação, en-
tre caatinga e semi-árido. Algumas vezes o termo caatinga é usado para
designar uma região e o termo semi-árido o é para um tipo de vegetação.
O semi-árido corresponde à região do Nordeste do Brasil e norte de Minas
Gerais incluída em um polígono delimitado pela isoieta de 1000mm.ano-
1 de precipitação pluvial média. Essa delimitação coincide com a adotada
pelo governo brasileiro para a região do “polígono das secas”. Assim, o ter-
mo semi-árido pode ter uma conotação geográfica, a região onde predomi-
na o clima semi-árido, ou política, coincidindo, nesse caso, com o polígono
das secas. Os limites externos da caatinga podem ser considerados como
coincidentes com os da região semi-árida mas é importante ressaltar que
dentro desses limites há ambientes mais úmidos com vegetação diferente
da caatinga tanto em fisionomia quanto em composição florística.
Outro termo comumente utilizado para se referir à caatinga é sertão.
Alguns autores chegaram a usar este termo para designar a vegetação das
áreas mais secas no bioma caatinga (Vasconcelos-Sobrinho 1941, An-
drade-Lima 1954). No entanto, sertão é uma palavra que tem sido usada
com diferentes significados, sendo o mais comum deles o que designa o
interior inóspito do Brasil. Isso é exemplarmente ilustrado pelo grande es-
critor Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas ao dizer que “O sertão
aceita todos os nomes: aqui é o Gerais, lá é o Chapadão, lá acolá é a caatinga.”
Assim, o uso de sertão para se referir à caatinga como um todo ou a parte
dela é mais aceitável de um ponto de vista literário ou cultural mas deve ser
evitado de um ponto de vista científico pois introduz mais imprecisão na
nomenclatura fitogeográfica.
A vegetação incluída no semi-árido, longe de ser homogênea, apresen-
ta uma grande variação fisionômica e florística. Essa variação reflete uma
grande heterogeneidade de condições ambientais e fatores históricos que
alteraram a distribuição das biotas provavelmente desde o Terciário (Quei-
roz 2006). Dentre as primeiras podemos citar o relevo e o solo; dentre as
segundas, flutuações climáticas e eventos tectônicos. Resulta disso que a
vegetação do semi-árido nordestino é uma das mais complexas e difíceis de
classificar dentre os grandes domínios morfoclimáticos brasileiros.
Meio Físico
Geologia e geomorfologia
Do ponto de vista geomorfológico, a região incluída no semi-árido está
longe de ser uma região homogênea (Fig. 1). A interação dos fatores do
Figura 1 - Aspectos geomorfológicos do Nordeste do Brasil e sua relação com a vegetação do Bioma Caatinga:
CT: Caatinga em áreas de depressão; CA: Carrasco em superfícies sedimentares residuais; FS: Florestas serranas
(”brejos”); FC: florestas ciliares; FE: Florestas estacionais e caatinga arbórea na encosta das serras; CE: Cerrados
e campos rupestres sobre serras; FT: Florestas pluviais litorâneas (Mata Atlântica); TB: superfícies de tabuleiros
costeiros com vegetação semelhante à do cerrado (modificado de Coe 1960).
A principal feição geomorfológica onde se encontra a vegetação da
caatinga corresponde à das grandes depressões, também conhecida como
depressão sertaneja. As depressões constituem a unidade de paisagem mais
típica do bioma caatinga, caracterizando-se por extensas superfícies aplain-
adas, totalizando cerca de 368.216km2 (ca. 43,3% da superfície total do
bioma). As principais áreas de depressão são conhecidas como Depressão
Sanfranciscana, situada ao longo do percurso do rio São Francisco; a De-
pressão Cearense, limitada pela Chapada do Araripe (a sul), pelo Planalto
da Borborema (a leste) e pelas cuestas da Serra do Ibiapaba (a oeste); a De-
pressão do Meio-Norte, localizada no Nordeste Ocidental, tem sua área de
caatinga incluída no estado do Piauí.
Nesta grande área aflora, na sua maior parte, o embasamento cristalino
pré-cambriano, na forma de granitos, gnaisses e xistos. Essa exposição do
embasamento cristalino é resultado de um grande processo de pediplanação
que vem ocorrendo desde o Terciário superior (Ab’Sáber 1974). Relevos re-
siduais na forma de inselbergs, serras ou chapadas, ocorrem ao longo de toda
a área de depressão, testemunhando estes ciclos de erosão intensa. Prev-
elecem solos rasos e pedregosos que, no entanto, variam bastante em estru-
tura, granulometria, fertilidade e salinidade. Nessa região predominam dois
regimes de chuvas distintos. O primeiro, mais característico das áreas mais
secas, tem as chuvas concentradas entre outubro e abril enquanto as áreas
localizadas mais à leste, na região denominada de agreste, possui o período
chuvoso entre janeiro e junho (Sá et al. 2004). A precipitação média anual
em toda a área é da ordem de 500 a 800mm.
As chapadas altas são regiões onde predominam platôs com altitudes
superiores a 800m. Somam cerca de 147.059km2, o que corresponde a cer-
ca de 17,3% da área do bioma.
Associadas a relevos residuais encontram-se superfícies sedimentares,
sendo as mais extensas encontradas na Chapada do Araripe (estados do
Ceará, Pernambuco e Piauí), na serra Serra do Ibiapaba (limites dos esta-
dos do Ceará e Paiuí) e nas bacias sedimentares do Tucano-Jatobá. Essas
áreas apresentam solos predominantemente arenosos e profundos, em geral
distróficos.
A Chapada Diamantina constitui o principal maciço montanhoso
inserido no semi-árido, ocupando a porção central do estado da Bahia.
Apresenta serras com altitudes médias superiores a 1.000m, alcançando
até 2.033m no Pico do Barbado, circundada pela caatinga nas terras mais
baixas. As condições climáticas são distintas das áreas de depressão, ap-
resentando índices de pluviosidade mais elevados e, em conseqüência da
interação de fatores climáticos, de solo e de relevo muito especiais, apre-
sentam mosaicos de tipos de vegetação adaptadas a condições de maior
umidade, incluindo campos rupestres, cerrados de altitude e diferentes ti-
pos de florestas de altitude (Harley 1995, Juncá et al. 2005). No entanto,
há extensas áreas de caatinga na Chapada Diamantina, especialmente nas
suas porções setentrionais e nos vales encaixados entre as principais serras
(Queiroz et al. 2005).
O Planalto da Borborema ocupa uma área de em forma de arco na
porção oriental dos estados do Rio Grande Norte até Alagoas, constituído
por serras e platôs com altitude variando de 600 a 1.000m. Há uma grande
variação de clima e solos, predominando solos de fertilidade média a alta. A
precipitação pluvial média varia de 400 a 600mm.ano-1, mas apresentando
áreas úmidas com até 1.300mm.ano-1, até algumas das áreas mais secas do
Nordeste, como as regiões dos Cariris e do Curimataú, ambos no estado
da Paraíba.
Duas outras feições geomorfológicas merecem destaque, apesar de
serem reduzidas em áres. A primeira é a das superfícies cársticas, áreas
relacionadas a afloramentos calcários. Essas superfícies ocorrem de forma
descontínua e as áreas suas maiores extensões encontram-se na Chapada
do Apodi (Rio Grande do Norte), chapadão de Irecê (centro-norte da Ba-
hia) e encostas orientais dos Gerais (Bahia) e borda oriental do planalto do
São Francisco (Minas Gerais), entre Bom Jesus da Lapa (Bahia) e Januária
(norte de Minas Gerais). Essas áreas geralmente apresentam solos de ferti-
lidade elevada que suportam formas mais arbóreas de caatinga, com dossel
a ca. 15-20m de altura. A segunda corresponde às áreas de dunas continen-
tais, encontradas principalmente na região do baixo-médio São Francisco,
em Barra, Pilão Arcado e Casa Nova, no estado da Bahia. Essas dunas
constituem depósitos eólicos, com até 100m de altura, de areias quartzo-
sas distróficas e vegetação característica em moitas. Nos vales interdunares
ocorrem veredas com solos hidromórficos e ocorrência característica da
carnaubeira (Copernicia prunifera (Mill.) H.E.Moore).
Clima
A área do biom a caatinga apresenta um clima megatérmico semi-árido.
As temperaturas médias anuais estão dentre as mais elevadas do Brasil, var-
iando entre 26 e 28°C, embora as médias das temperaturas máximas rara-
mente ultrapassem 40°C (Nimer 1972). No entanto, dentre os parâmetros
meteorológicos, os que mais caracterizam o clima do bioma caatinga são as
precipitações pluviais baixas e irregulares, limitadas, na maior parte da área,
a um período muito curto do ano. A delimitação do bioma caatinga, coin-
cide, a grosso modo, com uma isoieta de 1.000mm.ano-1 de precipitação
pluvial média (Nimer 1972, Reis 1976). Cerca da metade da área do bioma
recebe menos de 750mm.ano-1 (Nimer 1972) havendo núcleos onde essas
taxas são menores do que 500mm.ano-1, estes localizados principalmente
em uma faixa que se estende do nordeste de Alagoas ao sul do Rio Grande
do Norte, incluindo a maior parte dos estados de Pernambuco e Paraíba,
associada à sombra de chuvas do Planalto da Borborema (Fig. 2B).
No entanto, dois outros fatores relacionados aos regimes de chuvas têm
grande influência na vegetação. Um diz respeito à distribuição das chuvas
ao longo do ano. Em quase toda a área do bioma caatinga, 50 a 70% da pre-
cipitação anual estão concentrados em três meses consecutivos (Fig. 2A),
Figura 2 - Aspectos relacionados ao clima na região do Bioma Caatinga. A: número de meses secos por ano; B: isoietas
de precipitação média anual (em cor, áreas com até 1000mm.ano); C: percentual de precipitação nos três meses mais
chuvosos; D: percentual anual de desvio das médias (A e C de Velloso et al. 2002; B e D de Nimer 1972).
caracterizando um clima marcadamente sazonal com estação seca muito
longa, via de regra variando de seis a nove meses, chegando, em alguns
núcleos mais secos, a dez ou onze meses (Fig. 2C), como é o caso do Raso
da Catarina, na Bahia, e da região dos Cariris Velhos, na Paraíba (Nimer
1972). Assim, mais do que a precipitação pluvial total, é a concentração
das chuvas em curtos períodos intercalados por longos períodos secos, que
exerce efeito mais acentuado sobre as características morfofuncionais das
plantas que ocorrem nesta área. Além da concentração do total de chu-
vas de um ano em uma estação muito curta, o clima do bioma caatinga
caracteriza-se, também, pela grande irregularidade das chuvas de um ano
para outro. Esse desvio da moda pode ser superior a 50%, com alguns anos
praticamente sem chuvas, caracterizando períodos de secas mais prolonga-
das do que os usuais (Fig. 2D).
As principais massas atmosféricas que influenciam o clima da caatinga
encontram-se descritas em Reis (1976).
Solos
Os solos encontrados na região do bioma caatinga são extremamente di-
versos mesmo em escalas locais, produzindo um mosaico de tipos de difícil
caracterização em uma escala mais ampla. De modo geral, os solos sobre
o embasamento cristalino tendem a ser rasos, argilosos e pedregosos, com
a rocha-mãe pouco intemperizada e localizada a pequenas profundidades,
freqüentemente aflorando na forma de lajedos (Tricart 1961, Ab’Sáber
1974); estes solos são geralmente classificados como litossolos, regossolos e
brunos não-cálcicos. Os localizados sobre as superfícies sedimentares ten-
dem a ser profundos e arenosos, geralmente classificados como latossolos,
podzólicos e areias quartzosas (Sampaio 1995).
Montmorilonita é o tipo de argila predominante nos solos da caat-
inga (Tricart 1972). Esse fato pode ser relacionado ao regime de chuvas
da região pois a formação de caolinita ou montmorilonita dependem do
pH do solo em formação. Em uma área de clima úmido, com chuvas bem
distribuídas, há uma contínua lixiviação de sais que produzem pH alcalino
resultando em meio ácido e formação de caolinita. No caso dos solos da
caatinga, filmes de sal acumulam-se no solo indicando a lixiviação incipi-
ente desses sais, resultando em um pH alcalino e a conseqüente formação
de montmorilonita. A presença desse tipo de argila determina a existência
de tipos particulares de solo, especialmente grumissolos e vertissolos.
10
os campos rupestres predominando acima de 900m.s.n.m., cerrados de al-
titude recobrindo os platôs arenosos, diferentes tipos de florestas nas áreas
mais úmidas e com solos mais profundos e férteis, e caatinga nos vales
encaixados e áreas de menor altitude.
Caracterização da vegetação
Rodal & Sampaio (2002) propuseram três critérios para reconhecimen-
to e delimitação do bioma caatinga. O primeiro critério é geográfico, ou
seja, a vegetação que recobre uma área mais ou menos contínua sob clima
quente e semi-árido, circundada por áreas de clima mais úmido. O segundo
critério é referente a características estruturais e adaptativas à deficiência
hídrica: caducifolia, herbáceas anuais, suculência, armamento, predom-
inância de arbustos e árvores de pequeno porte e cobertura descontínua
das copas. O terceiro é florístico: presença de espécies endêmicas e outras
que ocorrem na caatinga e outras áreas secas mais ou menos distantes, mas
não ocorrem nas áreas úmidas que fazem limite com a caatinga. O critério
florístico será discutido mais adiante, enfatizando a família Leguminosae
(ver seção Tipos de Vegetação, pág. xx) de modo que, nesta seção, serão trata-
dos com mais detalhe os aspectos estruturais e adaptativos relacionados aos
critérios morfofuncionais da vegetação.
Formas de vida
Árvores e arbustos predominam na caatinga. De modo geral, estas plan-
tas caatinga apresentam porte mais baixo e formato de copa distinto do de
plantas de florestas. Na maior parte das áreas de caatinga, a altura das copas
está em torno de 4 a 7m. Algumas emergentes podem alcançar até 10m
como, por exemplo, Anadenanthera colubrina e Pseudobombax simplicifolius
A.Robyns (Bombacaceae). A maioria das espécies apresenta uma ramifi-
cação muito intensa e uma lignificação precoce que resultam, no conjunto,
11
em uma profusão de galhos em copas abertas, geralmente tomando a forma
de uma pirâmide invertida. Em geral, as copas não chegam a formar um
dossel contínuo, como nas florestas. Muitas espécies têm os ramos arma-
dos por espinhos ou acúleos ou, não raramente, apresentam tricomas urti-
cantes.
Um aspecto freqüentemente mencionado para a caatinga, relacionado
com características morfológicas das plantas, é a redução da superfície fo-
liar. Esta se dá pela ausência de folhas ou sua transformação em espinhos,
como em cactáceas e eufórbias cactiformes, como pela presença de folhas
compostas com folíolos reduzidos. Esta situação ocorre em muitas espécies
de Leguminosae, Anacardiaceae, Burseraceae e Rutaceae. É importante
ressaltar que algumas espécies lenhosas possuem uma entrecasca clorofi-
lada e, com isso, apresentam o potencial de manter um certo nível de ativi-
dade fotossintética mesmo quando desprovidas de folhas na estação seca.
Um exemplo notável deste fato é o da umburana, Commiphora leptophloeos
(Mart.) J.B.Gillet (Burseraceae) mas o mesmo pode ser obervado em Am-
burana cearensis, assim como em espécies de Jatropha ( J. mollissima Baill.
e J. mutabilis (Pohl) Baill., Euphorbiaceae), em Cissus decidua Lombardi
(Vitaceae) e em espécies de Pseudobombax (Malvaceae). Estas espécies ap-
resentam em comum, além da entrecasca verde, a casca muito fina, lisa e
descamante.
Há, no entanto, uma grande heterogeneidade estrutural que pode estar
relacionada a variações locais no déficit hídrico, ao relevo e ao tipo de sub-
strato. Nas áreas onde o déficit hídrico é menor e os solos mais profundos
há uma predominância do estrato arbóreo, o qual atinge um porte mais el-
evado. Em outros casos pode haver adensamento do estrato arbustivo com
diminuição do número de árvores ou, em outros, diminuição do número de
espécies armadas. Estas características tem sido usadas para definir tipos e
subtipos de caatinga.
12
Suculentas podem ser observadas tanto no estrato arbustivo-arbóreo
quanto no herbáceo-subarbustivo. Dentre as herbáceas, destacam-se várias
espécies de Potulacca (Portulaccaceae), além de espécies de Bromeliaceae
(especialmente dos gêneros Bromelia e Neoglaziovia) e de Cactaceae, par-
ticularmente do gênero Melocactus e, nas áreas mais arenosas, Tacinga in-
amoena (K.Schum.) N.P.Taylor & Stuppy. No estrato arbóreo-arbustivo
as suculentas são principalmente da família Cactaceae, com espécies de
muitos gêneros presentes, destacando-se Pilosocereus, Tacinga, Cereus, Arro-
jadoa, dentre outros (Taylor & Zappi 2004). Algumas espécies cactiformes
de Euphorbiaceae também estão presentes, destacando-se Euphorbia phos-
phorea Mart.
Além da existência de espécies suculentas, órgãos armazenadores de
água ocorrem com freqüência em espécies não suculentas, como pode
ser observado, por exemplo, nos troncos bojudos de Cavanillesia arborea
(Willd.) K.Schum. e Ceiba glaziovii (Kuntze) K.Schum. (ambas da sub-
família Bombacoideae da família Malvaceae, denominadas de barriguda-
lisa e barriguda-de-espinho, respectivamente), pelos ramos dilatados de
Jatropha mollissima e J. mutabilis (Euphorbiaceae) e nas raízes tuberosas
de Spondia tuberosa Arr.-Câmara (Anacardiaceae) e de muitas espécies de
Manihot (Euphorbiaceae).
Lianas não são muito freqüentes e são representadas, principalmente,
por espécies de Bignoniaceae. Dentre as leguminosas, espécies de Dioclea
e de Phanera estão entre os poucos exemplos. Trepadeiras são, no entanto,
relativamente freqüentes na estação chuvosa, particularmente da família
Convolvulaceae (espécies de Ipomoea, Jacquemontia e Merremia) e da
subfamília Papilionoideae (espécies de Canavalia, Chaetocalyx, Galactia,
Macroptilium e Rhynchosia).
Palmeiras são relativamente raras embora em algumas áreas arenosas
Syagrus coronata (Mart.) Becc., conhecida como licurizeiro ou ouricurizei-
13
ro, seja uma das espécies dominantes.
Epífitas são praticamente ausentes. Na caatinga, as epífitas ocorrem
principalmente nas bainhas foliares do licurizeiro (Syagrus coronata) e, por-
tanto, a distribuição de muitas espécies é limitada às áreas onde ocorre esta
palmeira. São exemplos destas espécies Billbergia porteana Beer., B. fosteri-
ana L.B.Sm. (Bromeliaceae), Catasetum luridum Lindl. e Cyrtopodium gi-
gas (Vell.) Hoehne (Orchidaceae). Em algumas áreas de caatinga arbórea
ocorre Oncidium cebolleta ( Jacq.) Sw. (Orchidaceae).
Ritmos fenológicos
A caducifolia marcante do estrato arbóreo-arbustivo é, provavelmente,
a característica adaptativa mais marcante da vegetação da caatinga, em-
bora também haja sincronia na atividade reprodutiva. O contraste entre o
aspecto exuberante no período chuvoso e a desolação no auge da estação
seca é impressionante. Euclides da Cunha, em Os Sertões, sintetizou esta
impressão com maestria em uma única frase: “Barbaramente estéreis; mar-
avilhosamente exuberantes...” O nome caatinga ressalta esse aspecto aberto
da vegetação quando, na estação seca, as copas estão sem folhas e a luz pode
penetrar até o nível do solo. Poucas espécies mantém as folhas na estação
seca. Exemplos que são freqüentemente citados são o juazeiro (na verdade
duas espécies de Rhamnaceae do gênero Ziziphus: Z. joazeiro Mart. e Z.
cotinifolia Reiss.), a oiticica (Licania rigida Benth., Chrysobalanaceae) e o
icó (Capparis yco (Mart.) Eichl., Capparaceae). Deve-se ressaltar, no en-
tanto, que, com exceção do icó, as espécies com folhagem perene ocorrem
com mais freqüência em margem de rios que, mesmo temporários, podem
apresentar maior reserva de água próximo ao solo, possível de ser explorada
pelo sistema radicular destas plantas. As espécies de leguminosas arbóreas e
arbustivas são, quase todas, caducifolias. Uma exceção notável é Parkinsonia
aculeata mas, da mesma forma que as citadas acima, ela habita preferencial-
14
mente margem de rios e riachos temporários.
Contrastando com o aspecto desolador da estação seca, após as primei-
ras chuvas as plantas arbóreas reverdessem quase que instantaneamente.
No caso das leguminosas, isso parece estar associado à ocorrência de gemas
peruladas que, à semelhança de plantas das florestas temperadas, apresen-
tam folhas pré-formadas que se expandem rapidamente quando há água
disponível.
O estrato herbáceo-subarbustivo na caatinga está presente, em geral,
apenas na estação chuvosa. A maioria das espécies herbáceas cresce ap-
enas neste período, quer a partir de sementes (espécies anuais), quer por
brotamento a partir de órgãos subterrâneos (geófitas). Dentre as anuais
destacam-se várias espécies de gramíneas (p.ex., Aristida longifolia Trin. e
A. setifolia Kunth), Convolvulaceae (Evolvulus spp.) e plantas que crescem
em brejos temporários como, por exemplo, Anamaria heterophylla (Giul. &
V.C.Souza) V.C.Souza (Scrophulariaceae) e Heterantia decipiens Ness &
Mart. (Solanaceae). Espécies anuais de leguminosas podem ser encontra-
das nos gêneros Crotalaria, Macroptilium, Stylosanthes e Zornia. As plantas
geófitas passam a estação seca na forma de bulbos ou rizomas e rebrotam
rapidamente no início da estação chuvosa. Esta estratégia pode ser obser-
vada em várias espécies de monocotiledôneas, especialmente nos gêneros
Habranthus e Zephiranthes (Amaryllidaceae), e em poucas dicotiledôneas,
como algumas espécies de Oxalis (Oxalidaceae). Entre as leguminosas de
caatinga são desconhecidas espécies geófitas.
Outro aspecto que pode ser influenciado pelos ritmos fenológicos da
vegetação são as estratégias reprodutivas. Durante a estação seca, a maioria
das plantas não está apenas sem folhas, está também sem flores. Assim, du-
rante a curta estação chuvosa, as plantas devem investir tanto na produção de
folhas quanto no esforço reprodutivo. Uma estratégia relativamente comum
em árvores e arbustos da caatinga é a floração concomitante à expansão das
15
novas folhas, no início do período chuvoso (Bullock 1995, Machado et al.
1997), como ocorre em muitas espécies de leguminosas. Menos freqüente é
a floração maciça antes da expansão das folhas; exemplos notáveis ocorrem
em espécies de Ptilochaeta (Malpighiaceae), Pterogyne nitens e Chloroleucon
foliolosum (Leguminosae). Em ambos os casos a floração é muito conspícua
pois se dá quando há relativamente poucas folhas na vegetação como um
todo. A influência destas estratégias no aspecto geral da paisagem fica bem
visível quando se comparam anos “típicos”, ou seja aqueles com estação
seca prolongada, com alguns anos “atípicos”, quando ocorrem chuvas prati-
camente todo o ano. Enquanto naqueles anos o início da estação chuvosa
é marcado por uma explosão da floração, quase apoteótica, nestes as flores
são muito menos visíveis, encobertas que estão pela folhagem viçosa, e não
concentradas em um curto período do ano.
Nas áreas sedimentares, especialmente nas que ocorrem sobre areias
quartzosas, os ritmos fenológicos não mostram a sazonalidade marcante
apresentada pelas áreas situadas sobre o cristalino. Um estudo realizado por
Rocha et al. (2004) em um campo de dunas na região do Baixo-Médio São
Francisco demonstrou que a vegetação apresenta uma caducifolia relativa-
mente baixa com cerca de 50% dos indivíduos lenhosos produzindo folhas
ao longo do ano. A floração não é sincronizada entre as espécies e não
apresenta dependência das chuvas. Assim, além da composição florística,
a fenologia da vegetação também sugere a existência de biotas distintas no
bioma caatinga.
Classificação da vegetação
A classificação da vegetação do bioma caatinga tem sido muito contro-
versa. Isso reflete, por um lado, a heterogeneidade de padrões fisionômicos
e florísticos e, por outro, a carência de informações para muitas das áreas
incluídas no bioma caatinga.
16
Numa escala mais ampla, a caatinga pode ser reconhecida como uma
unidade por apresentar um conjunto da características florísticas, estruturais
e morfofuncionais distintas dos biomas circundantes. Estas características
incluem uma vegetação lenhosa, geralmente de porte baixo,
Rodal & Sampaio (2002) ressaltaram que a informação florística, as
características morfofuncionais das plantas e os fatores ambientais que
condicionam sua distribuição tem sido substituídos “pelo conhecimento sub-
jetivo de alguns poucos estudiosos, com experiência suficiente para definir alguns
conjuntos coerentes mas imprecisamente caracterizados”.
Apesar de distintas, as vegetações do cristalino e das superfícies sedi-
mentares mostram um certo grau de paralelismo na variação da fisionomia,
o qual pode representar modificações locais determinadas por variações
menores na topografia, regime de chuvas e solo. Os principais atributos
da vegetação que podem refletir essas variações do meio físico são a altura
do dossel, densidade do estrato arbustivo, grau de cobertura do solo por
bromélias e plantas suculentas e freqüência de grupos com hábitos par-
ticulares como cactáceas e palmeiras. O reconhecimento dessas variações
locais resulta em classificações fisionômicas que, embora pouco informa-
tivas quanto a aspectos históricos e da composição taxonômica, podem ser
bons indicadores dos fatores ambientais determinantes. Um exemplo desse
tipo de classificação é a proposta por Eiten (1983), baseado na densidade
relativa dos estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo, reconhecendo as seg-
uintes categorias: (1) caatinga arbórea aberta com estrato arbustivo aberto, (2)
caatinga arbóreo-arbustiva com estrato arbustivo fechado, (3) caatinga arbus-
tiva espinhosa fechada com árvores baixas espalhadas, (4) caatinga arbustiva
espinhosa fechada, (5) caatinga arbustiva aberta, savana arbustiva com camada
de gramíneas (‘seridó’) e (6) palmares de Copernicia.
Outros autores propuseram sistemas de classificação florístico-ecológi-
cos, enfatizando a relação entre a composição florística e possíveis fatores
17
ecológicos condicionantes, como as classificações propostas por Luetzel-
burg (1922-23) e Andrade-Lima (1981). No entanto, os essas propostas
foram baseadas em um conhecimento muito fragmentado da flora o que,
por um lado, resultou no reconhecimento de muitos tipos e subtipos e,
por outro, limitou o reconhecimento de relações entre eles. Além disso,
os critérios para reconhecimento de tipos e subtipos não são claramente
explicitados nem eles são mapeados, o que dificulta sua aplicação. Prado
(2003) adotou a classificação proposta por Andrade-Lima acrescentando
um novo tipo, mas sem corrigir os problemas aqui apontados (Tabela 1).
Velloso et al. (2002) utilizaram outro tipo de abordagem, combinando
dados de distribuição da biota com os principais fatores abióticos, recon-
hecendo oito ecorregiões para o bioma caatinga (Fig. 3). A delimitação
dessas ecorregiões representa um avanço importante para o conhecimento
da espacialização da biota do bioma caatinga permitindo testar tais limites
com informações biogeográficas de diferentes grupos de organismos.
Queiroz (2006), baseado no estudo dos padrões fitogeográficos da
família Leguminosae, reconheceu dois conjuntos florísticos distintos no bi-
oma caatinga, esses associados às superfícies expostas do embasamento cris-
talino ou aos solos arenosos das superfícies sedimentares. Essa proposição
reforça dados que demonstram a distinção dessas duas biotas (Rodal &
Sampaio 2002, Rodrigues 2003, Araújo et al. 2005). Esses dois conjuntos,
além de ocorrer sobre solos distintos, apresentam diferentes características
fenológicas e morfofuncionais e são, provavelmente, derivados de difer-
entes estoques florísticos. Assim, Queiroz (2006) propôs a hipótese de que
a vegetação das superfícies arenosas poderia ter tido uma distribuição mais
ampla no Terciário superior, quando o intenso processo de pediplanação
(Ab’Sáber 1974) acabou por isolar sua biota nas superfícies sedimenta-
res residuais e, ao mesmo tempo, abrir caminho para a “invasão” da flora
das florestas sazonalmente secas do Neotrópico que passou a dominar a
18
Ecorregião Caracteríticas principais
Extensa planície baixa de relevo predominantemente
Depressão suave-ondulado e elevações residuais disseminadas.
Solos rasos, pedregosos, de origem cristalina e
Sertaneja fertilidade média a alta. Altitude de 20 a 500m. Não
Setentrional contem rios permanentes. Vegetação de caatinga
arbustiva a arbórea.
Extensa planície baixa de relevo predominantemente
suave-ondulado e elevações residuais disseminadas,
Depressão presença de algumas áreas de planalto, no sudeste
da ecorregião, e de alguns afloramentos calcários.
Sertaneja Grande diversidade de solos que, em geral, são mais
Meridional profundos do que na anterior. Caatinga arbustiva a
arbórea, de porte mais alto que na anterior,
especialmente nas áreas cársticas.
Solos sedimentares mal drenados que formam
Complexo de planícies inundáveis com 50 a 200m de altitude.
Predominam ecótonos caatinga-cerrado e cerrado-
Campo floresta, com vegetação estacional caducifólia ou
Maior subcaducifolia, e presença de caranubais nas
planícies inundáveis.
e grau de escleromorfismo (Tabela 2).
Figura 3 – Ecorregiões propostas para o bioma caatinga, de acordo com Velloso et al. (2002).
Francisco moitas constituídas por arbustos e arvoretas e
bromélias terrestres. Nas áreas de tabuleiro a
não apenas em composição, mas também em estrutura, ritmos fenológicos
vegetação das superfícies do cristalino. Essa hipótese é reforçada pela con-
statação de que as vegetações das áreas do cristalino e sedimentares diferem,
19
Tabela 1. Unidades e tipos de vegetação encontrados no bioma caatinga
propostos por Andrade-Lima (1981) e modificado por Prado (2005).
Fisionomia e
Unidade Tipo de Vegetação Substrato
distribuição
Tabebuia- Floresta de caatinga alta Rochas calcárias da
Anadenanthera- (caatinga arbórea). Norte formação Bambuí ou
I 1
Myracrodruon- da Minas Gerais e rochas cristalinas do
Cavanillesia-Schinopsis Centro-Sul da Bahia Pré-Cambriano
Floresta de caatinga Principalmente rochas
Myracrodruon-
2 média. Maior parte do cristalinas do Pré-
Schinopsis-Caesalpinia
centro do bioma Cambriano
Floresta de caatinga
Caesalpinia-Spondias- Principalmente rochas
média. Áreas mais secas
3 Commiphora- cristalinas do Pré-
do que as do tipo
Aspidosperma Cambriano
anterior
Floresta de caatinga Principalmente rochas
Mimosa-Syagrus-
4 baixa. Centro-norte da cristalinas do Pré-
Spondias-Cereus
II Bahia Cambriano
Caatinga arbórea aberta.
Sudoeste do Ceará e Principalmente rochas
Cnidoscolus-
6 áreas medianamente cristalinas do Pré-
Commiphora-Caesalpinia
secas com solos soltos e Cambriano
ácidos
Floresta de caatinga
Auxemma-Mimosa- média. Oeste do Rio Principalmente solos
13
Luetzelburgia-Thiloa Grande do Norte e aluviais
centro do Ceará
Floresta de caatinga
Pilosocereus-Poeppigia-
III 5 baixa. Solos arenosos da Arenitos da série Cipó
Dalbergia-Piptadenia
série Cipó
Caatinga arbustiva. Principalmente rochas
Caesalpinia-
7 Áreas mais secas do vale cristalinas do Pré-
Aspidosperma-Jatropha
do rio São Francisco Cambriano
Caatinga arbustiva Principalmente rochas
Caesalpinia-
8 aberta. Cariris Velhos, cristalinas do Pré-
Aspidosperma
Paraíba Cambriano
IV Caatinga arbustiva
Principalmente rochas
Mimosa-Caesalpinia- aberta (seridó). Rio
9 cristalinas do Pré-
Aristida Grande do Norte e
Cambriano
Paraíba
Caatinga arbustiva Principalmente rochas
Aspidoseprma-
10 aberta. Cabaceiras, cristalinas do Pré-
Pilosocereus
Paraíba Cambriano
Caatinga arbustiva
aberta. Pequenas áreas Principalmente rochas
V 11 Calliandra-Pilosocereus restritas e espalhadas metamórficas do Pré-
com solos ricos em Cambriano
cascalhos
Floresta de galeria. Principalmente solos
Copernicia-Geofforoea-
VI 12 Vales dos rios do Ceará aluviais ao longo dos
Licania
e Rio Grande do Norte vales dos rios
20
Tipos de vegetação
Os principais tipos de vegetação encontrados no bioma caatinga são
condicionados pela interação de fatores abióticos atuais e da história da
sua biota. Enquanto os primeiros influenciam fortemente a fisionomia e
respostas adaptativas, a história tem uma influência mais direta na com-
posição de espécies de uma dada área.
Foram excluídos os tipos de vegetação que, apesar de estarem incluí-
dos na área delimitada para o bioma caatinga, claramente representam dis-
junções de outros conjuntos florísticos, como é o caso dos cerrados, que
ocorrem nos platôs de algumas serras com complementos florísticos rela-
cionados à flora do Brasil Central. Também os campos rupestres não foram
tratados como um tipo vegetacional do bioma caatinga; dentro da área do
bioma, eles ocorrem apenas na Chapada Diamantina, em altitudes acima
de 900m, e apresentam uma composição florística muito distinta da encon-
trada na caatinga.
Assim, os tipos de vegetação reconhecidos como parte do bioma caat-
inga são a caatinga s.s., o carrasco e as florestas estacionais e serranas.
Caatinga s.s. – corresponde ao tipo de vegetação mais característico
do bioma caatinga. Pode ser diagnosticado pelo estrato arbóreo de porte
baixo (3-7m de altura), geralmente sem formar um dossel contínuo; ár-
vores e arbustos geralmente com troncos finos e perfilhos ao nível do solo,
freqüentemente com folhas pequenas ou compostas, decíduas na estação
seca, e muitas vezes armadas com espinhos ou acúleos; cactáceas coluna-
res e bromélias terrestres são comuns; estrato herbáceo efêmero, presente
apenas na estação chuvosa, constituído principalmente por ervas anuais e
algumas geófitas.
Algumas espécies características desse tipo de vegetação são Poin-
cianella pyramidalis, Anadenanthera colubrina, Senegalia langsdorffii, Chloro-
leucon foliolosum (Leguminosae), Cereus jamacaru DC., Pilosocereus gounel-
21
lei (F.A.C.Webber) Byles & G.D.Rowley (Cactaceae), Croton sonderianus
Müll.Arg., Cnidoscolus obtusifolius Pohl ex Baill. (Euphorbiaceae), Spondias
tuberosa Arruda (Anacardiaceae).
Florestas estacionais e serranas – ocorrem principalmente próximas aos
limites orientais do bioma e em áreas centrais onde as condições climáticas
são mais amenas, geralmente também associadas a solos mais férteis. Essas
florestas apresentam uma gradação de formas que variam desde florestas
serranas perenifólias até florestas estacionais deciduais pouco diferenciadas
de formas arbóreas de caatinga. As florestas serranas (‘brejos’) mostram-
se muito variáveis em composição florística e provavelmente não formam
uma unidade distinta das florestas estacionais ou da Mata Atlântica. Santos
(2002) mostrou que as florestas serranas de Pernambuco mais próximas do
litoral apresentam composição florística semelhante à da Mata Atlântica
enquanto as localizadas mais para o interior apresentam muitas espécies
típicas das florestas estacionais.
As florestas estacionais possuem um porte mais elevado do que a caat-
inga (10-20m de altura), dossel contínuo; presença de sub-bosque; cactá-
ceas colunares raras; lianas e epífitas freqüentes. As árvores são predomi-
nantemente caducifólias na estação seca, mas o grau de deciduidade da
folhagem depende da intensidade da seca. Espécies características do dos-
sel são Piptadenia viridiflora, Anadenanthera colubrina, Poincianella bracteosa
(Leguminosae), Myracrodruon urundeuva Allemão, Schinopsis brasiliensis
Engl. (Anacardiaceae), Brasiliopuntia brasiliensis (Willd.) Haw. (Cactaceae),
Ruprechtia laxiflora Meisn. (Polygonaceae), Cavanillesia arborea (Willd.)
K.Schum. (Malvaceae). No sub-bosque, são comuns espécies de Myrta-
ceae (p.ex. Myrcia rostrata DC.) e Rubiaceae (p.ex. Psychotria carthagenensis
Jacq.).
Carrasco – o termo carrasco tem sido usado para designar diferentes
tipos vegetacionais. No entanto, tem se fixado um conceito de carrasco
22
23
como um tipo de vegetação do semi-árido, uniestratificado, com estrato
arbóreo-arbustivo muito denso constituído por plantas com troncos finos,
baixa representatividade de plantas armadas e quase ausência de cactáceas e
bromélias terrestres que cresce sobre areias quartzosas da serra do Ibiapaba,
no estado do Ceará (Fernandes 1990, Fernandes & Bezerra 1990, Araújo
et al 1999). Mais recentemente, Queiroz (2006) demonstrou que existe
uma unidade florística entre diferentes superfícies sedimentares com solos
arenosos, no caso os da serra do Ibiapaba, do Raso da Catarina, das dunas
do rio São Francisco e das baixadas inundáveis do norte da Bahia, sul do
Piauí e sudoeste de Pernambuco. Assim, o termo carrasco está sendo usado,
nesse trabalho, em um sentido mais amplo, incluindo a vegetação de todas
as citadas superfícies sedimentares.
Essa unidade florística pode ser demonstrada pela presença de espécies
características e que ocorrem disjuntas entre essas diferentes áreas como,
por exemplo, Lonchocarpus araripensis, Trischidium molle, Cratylia mollis
(Leguminosae), Harpochilus neesianus Mart.ex Nees (Acanthaceae) e Tac-
inga inamoena (K.Schum.) N.P.Taylor & Stuppy (Cactaceae).
24
SUBFAMILIA
LEGUMINOSAE
25
te todos os ambientes terrestres, desde a beira do mar até o alto das monta-
nhas. Podem ocorrer desde florestas pluviais luxuriantes até desertos, desde
de áreas quentes equatoriais até próximo aos pólos. Variam desde pequenas
ervas efêmeras e anuais, até árvores emergentes em florestas tropicais úmi-
das, como a Dinizia excelsa Ducke da floresta amazônica, reputada como
uma das maiores árvores do Brasil.
Parte do sucesso das Leguminosas pode ser explicado pela associação
com bactérias fixadoras de Nitrogênio que habitam nódulos nas suas raízes.
Isso ocorre em outras famílias de plantas, em especial no chamado clado
fixador de Nitrogênio que inclui as ordens Fabales (onde se encontram
as Leguminosas), Rosales, Cucurbitales e Fagales. Mas em nenhum ou-
tro grupo essa associação é tão desenvolvida nem tão eficente como nas
Leguminosas. Graças a isso, elas podem colonizar ambientes pobres em
Nitrogênio e estocar maior quatidade de compostos nitrogenados em suas
sementes.
As Leguminosas apresentam uma grande diversidade morfológica,
como pode ser visto a seguir. De modo geral, a família pode ser caracteriza-
da pela seguinte combinação de características: folhas alternas, compostas,
com estípulas; flores pentâmeras, períginas ou hipóginas, diclamídeas, di-
plostêmones, apresentando um ovário súpero, unicarpelar, unilocular, com
os óvulos inseridos de forma alterna em uma placenta marginal. No entan-
to, existem exceções para praticamente todas essas características.
A seguir são apresentados alguns aspectos relacionados à morfologia,
filogenia e classificação das Leguminosas, dando-se ênfase aos grupos en-
contrados na caatinga.
26
dade de hábitos encontrada na família, desde árvores de grande porte até
ervas anuais ou perenes ou ainda trepadeiras ou lianas.
As espécies arbóreas apresentam porte muito variável a depender das con-
dições locais. Freqüentemente uma mesma espécie pode ser encontrada
como uma árvore de grande porte, com 15 a 20m de altura, em áreas com
estação seca mais curta e solos de maior fertilidade, ou como plantas mais
baixas, com cerca de 3m de altura, onde clima é mais árido ou os solos são
mais rasos e de menor fertilidade. Isso pode ser observado em muitas es-
pécies como, por exemplo, Anadenanthera colubrina, Pterogyne nitens e Ge-
offroea spinosa.
O hábito arbustivo é o mais comumente encontrado em espécies da
caatinga. Muitas leguminosas arbustivas apresentam-se ramificadas no ní-
vel do solo, com vários perfilhos, copa aberta e ramificação profusa. De
modo semelhante ao observado para as árvores, há uma grande variação
intraespecífica no porte e no grau de ramificação, provavelmente também
dependente das condições ambientais. No entanto, algumas espécies apa-
recem consistentemente como arbustos anões, apresentando-se extrema-
mente ramificadas e ramos fortemente lenhosos mas com altura inferior a
1m, como pode ser observado em espécies como Calliandra depauperata e
Calliandra leptopoda.
Praticamente todas as leguminosas arbóreas e arbustivas da caatinga
perdem as folhas na estação seca. Um aspecto morfológico importante que
pode influenciar na fenologia dessas espécies é a ocorrência de gemas axi-
lares dormentes. Elas são chamadas de gemas peruladas pelo fato de se-
rem revestidas por profilos imbricados conspícuos (pérulas) e permanecem
dormentes durante todo o estio. No início da estação chuvosa, essas gemas
retomam o crescimento e rapidamente as folhas, que se encontravam pré-
formadas no interior da gema, expandem-se e a planta rapidamente cobre-
se de novas folhas. Esse é um tipo de adaptação observado também em
27
plantas de florestas temperadas decíduas na qual há uma forte restrição de
água para as plantas durante o inverno. Nas plantas da caatinga, isso pode
ser observado em grupos não relacionados como, por exemplo, em espécies
de Poincianella (Caesalpinioideae), Chloroleucon, Enterolobium (Mimosoi-
deae) e Luetzelburgia (Papilionoideae).
Subarbustos e ervas aparecem principalmente em grupos de Papilio-
noideae, embora ocorram em gêneros de outras subfamílias como Chama-
ecrista (Caesalpinioideae) e Mimosa (Mimosoideae). As espécies herbáceas
e subarbustivas da caatinga fenecem na estação seca. Algumas dessas es-
pécies são anuais, ou seja, os indivíduos que nascem no início do período
chuvoso apresentam crescimento rápido e completam o ciclo reprodutivo
em um período curto, produzindo novas sementes antes da estação seca
seguinte. Essas plantas não apresentam estruturas de reserva e podem ser
exemplificadas por espécies do gênero Zornia e Stylosanthes. Em outros ca-
sos, a parte aérea fenece estação seca mas a planta rebrota após as primeiras
chuvas, como ocorre, por exemplo, em Mimosa xiquexiquensis.
Trepadeiras herbáceas (aqui simplesmente referidas como trepadei-
ras) e lianas (trepadeiras lenhosas) também ocorrem dentre as espécies
de caatinga. A grande maioria delas apresenta o caule volúvel; apenas no
gênero Phanera são observadas espécies de lianas com gavinhas. As trepa-
deiras apresentam comportamento fenológico semelhante ao das ervas e
subarbustos, fenecendo durante a seca e crescendo vigorosamente durante
a estação chuvosa, algumas se comportando como pioneiras ou invasoras,
como é o caso de Macroptilium martii e Chaetocalyx scandens var. pubescens.
As lianas, por sua vez, têm um comportamento fenológico semelhante ao
das árvores e arbustos, possuindo folhagem decídua na estação seca como,
por exemplo, Dioclea grandiflora e Phanera microstachya.
Armamento – um aspecto importante do hábito das leguminosas da caa-
tinga diz respeito ao armamento dos ramos. Muitas espécies são inermes,
28
mas é comum encontrarmos espécies armadas com espinhos ou acúleos.
Espinhos são órgãos modificados com ápice pungente e função de pro-
teção. Nas leguminosas os espinhos ocorrem associados ao nó. A origem
mais comum dos espinhos é a modificação das estípulas. Nesse caso, os es-
pinhos aparecem aos pares em posição lateral às folhas, como, por exemplo,
em Parkinsonia aculeata, Piptadenia viridiflora e Vachellia farnesiana. Em
Chloroleucon os espinhos são derivados da modificação de ramos jovens e,
portanto, eles aparecem isolados em posição axilar às folhas.
Diferentemente dos espinhos, acúleos não são órgãos modificados e sim
especializações da epiderme. Portanto, os acúleos não guardam uma posi-
ção constante e bem definida em relação aos demais órgãos aéreos, sendo
encontrados principalmente nos entrenós. Freqüentemente os acúleos que
ocorrem nos ramos estendam-se até as folhas. Os acúleos freqüentemente
apresentam número indefinido e ocorrem em diferentes posições nos en-
trenós, tendo sido aqui denominados de acúleos dispersos. Isso pode ser
observado, por exemplo, em espécies de Senegalia e Mimosa. Em outras es-
pécies, os acúleos estão organizados em fileiras longitudinais sobre costelas
do entrenó, geralmente se continuando pela superfície inferior do pecíolo e
da raque foliar. Esse tipo de acúleo ocorre, por exemplo, em Senegalia mar-
tiusiana e Mimosa invisa; são aqui denominados de acúleos seriais. Em al-
gumas espécies de Mimosa (p.ex. M. pudica, M. ursina), os acúleos formam
um complexo infranodal, geralmente aparecendo em grupos de três abaixo
da folha e são aqui denominados de acúleos infranodais.
Folhas
As leguminosas apresentam, caracteristicamente, folhas alternas, com-
postas, estipuladas, com base dilatada e modificada em pulvino. Folhas
opostas ocorrem apenas no gênero Platymiscium.
As estípulas são freqüentemente caducas e, portanto, são visíveis ape-
nas nas partes jovens dos ramos. Apresentam grande variação morfológica,
29
ocorrendo desde setáceas e inconspícuas até foliáceas, às vezes chegando a
obscurecer a folha adjacente. Em alguns gêneros são modificadas em espi-
nhos (ver armamento). A posição das estípulas é, geralmente, lateral com
exceção dos representantes da tribo Detarieae que apresentam estípulas
intrapeciolares. Em alguns gêneros, as estípulas podem apresentar-se sol-
dadas ao pecíolo, condição observada nos gêneros Arachis e Stylosanthes.
Em outros casos, pode estar soldada a parte do entrenó, ficando decurrente
sobre o caule, como em algumas espécies de Crotalaria. Em geral as estí-
pulas estão presas ao caule pela sua base. No entanto, em algumas espécies
de Aeschynomene, Dioclea e Vigna e no gênero Zornia, as estípulas tem a
base prolongada abaixo do seu ponto de inserção, sendo denominadas de
estípulas peltadas.
No caso das folhas compostas, podem existir pequenos apêndices na
raque, associados aos pontos de inserção dos folíolos, chamados de estipe-
las. Essas estruturas estão presentes principalmente em representantes da
subfamília Papilionoideae.
O pulvino é uma dilatação da base do pecíolo, freqüentemente res-
ponsável pelos movimentos foliares. Além dos pulvinos, os folíolos podem
apresentar pulvínulos, que também promovem movimentos dos folíolos
em relação à raque.
Nectários extraflorais podem estar presentes no pecíolo e/ou na ra-
que. Tais nectários são comuns nos representantes das Mimosoideae que
podem, então, ser reconhecidos pela combinação de folhas bipinadas com
nectários (fazem exceção todas as espécies de Calliandra e a maioria das
espécies de Mimosa que têm folhas bipinadas sem nectários, e Inga vera que
tem folhas paripinadas com nectários). Além das Mimosoideae, nectários
foliares podem ser observados em espécies de Senna e Chamaecrista, tendo
a superfície secretora convexa no primeiro e côncava no segundo.
Uma das principais características das leguminosas é a folha composta,
30
ou seja, com o limbo dividido em folíolos. Entre as espécies de caatinga, há
poucos exemplos de plantas com folhas simples, como é o caso de Zoller-
nia ilicifolia e Pterocarpus monophyllus. Nesse caso, as partes constituintes da
folha são o pecíolo e a lâmina foliar.
O tipo de folha composta mais comum nas espécies de caatinga é o pi-
nado. Nesse caso a folha apresenta um eixo constituído pelo pecíolo e pela
raque. Quando for necessário fazer referência conjunta ao pecíolo e à raque,
será utilizado o termo eixo foliar. Os folíolos estão inseridos ao longo da
raque podendo se dispor de forma oposta ou alterna. Folhas paripinadas
terminam por um par de folíolos e são comuns nas Caesalpinioideae e no
gênero Inga (Mimosoideae). Folhas imparipinadas terminam por um único
folíolo e são comuns nas Papilionoideae. Há no entanto exceções como é o
caso dos gêneros Apuleia, Martiodendron e Melanoxylon, das Caesalpinioi-
deae, que apresentam folhas imparipinadas, e dos gêneros Arachis, Poiretia,
Sesbania e Coursetia, das Papilionoideae, que apresentam folhas paripina-
das.
Folhas bipinadas possuem pinas ao longo da raque, em lugar de folío-
los. Neste caso, os folíolos inserem-se nas pinas. De modo geral as pinas são
opostas enquanto os folíolos podem ser alternos ou opostos em cada pina.
Esse tipo de folha ocorre em todas as espécies de Mimosoideae da caatin-
ga exceto em Inga vera. Nas Caesalpinioideae estão presentes em alguns
gêneros da tribo Caesalpinieae (Erythrostemon, Poincianella, Libidibia, Pel-
tophorum e Parkinsonia). Estão ausentes nas Papilionoideae. Geralmente as
folhas bipinadas terminam em um par de pinas. No entanto, em Erythros-
temon, Libidibia e Poincianella as folhas podem apresentar uma única pina
terminal (folhas impari-bipinadas).
31
32
33
Folhas palmadas (ou digitadas) são caracterizadas pela presença de
três ou mais folíolos e ausência de raque, ficando os folíolos inseridos dire-
tamente no ápice do pecíolo. Ocorrem em alguns gêneros de Papilionoide-
ae como em espécies tetrafolioladas de Zornia e em espécies trifolioladas
de Crotalaria.
Alguns grupos podem ser caracterizados pelo número constante de
folíolos na folha. Folhas trifolioladas ocorrem apenas na subfamília Pa-
pilionoideae. Podem apresentar uma raque foliar (pinado-trifolioladas),
condição comum nos gêneros da tribo Phaseoleae além dos gêneros Des-
modium e Stylosanthes. No gênero Crotalaria a raque está ausente (folhas
palmado-trifolioladas). Folhas bifolioladas caracterizam alguns gêneros
de Caesalpinioideae como Hymenaea, Peltogyne e Guibourtia. Ocorrem
também em algumas espécies de Phanera e Chamaecrista, da mesma subfa-
mília, e em espécies de Zornia (Papilionoideae).
Com relação às folhas dos gêneros Bauhinia e Phanera, existe muita
discussão na literatura em considerá-las como (i) folhas bifolioladas unidas
lateralmente, (ii) folhas simples com limbo bilobado ou (iii) folhas unifo-
lioladas com folíolo lobado. A terminologia utilizada varia, também, de
acordo com o conceito adotado. Nesse trabalho, as folhas das espécies des-
ses gêneros são tratadas como simples com nervação palminérvia e limbo
inteiro ou bilobado. A presença de um pulvino na base do limbo e a exis-
tência de variação intraespecífica, em algumas plantas, de folhas bifoliola-
das a bilobadas, indica sua derivação das folhas simples a partir da fusão
dos dois folíolos de uma folha bifoliolada.
Inflorescência
A maioria das espécies de leguminosas de caatinga apresenta flores
agrupadas em inflorescências. Flores isoladas são relativamente raras,
ocorrendo, por exemplo, nas espécies de Arachis. Racemo é o tipo de inflo-
34
rescência mais comum; é caracterizado pelas flores pedicleadas dispostas
ao longo de um eixo alongado (raque). Brácteas podem estar presentes
na raque, nos pontos de inserção das flores. Bractéolas, quando presentes,
ocorrem em um par, opostas ou alternas, ao longo do pedicelo. Nas Papilio-
noideae é comum que as duas bractéolas sejam opostas e estejam no ápice
do pedicelo aparecendo, portanto, lateralmente ao cálice.
O pseudoracemo é uma modificação do racemo ocorre em algumas
Papilionoideae (tribos Millettieae, Phaseoleae e Desmodieae) e algumas
espécies do gênero Bauhinia. Esse tipo de inflorescência apresenta um eixo
racemoso mas de cada bráctea parte um fascículo de duas ou mais flores
em vez de apenas uma flor, como nos racemos. O ponto de inserção dos
fascículos pode ser indiferenciado (pseudoracemo não nodoso) ou pode
apresentar ramos curtos e espessados, denominados de braquiblastos, e,
então, a inflorescência é denominada de pseudoracemo nodoso.
Panículas ocorrem em diferentes grupos de Caesalpinioideae e Papi-
lionoideae como, por exemplo, nos gêneros Melanoxylon e Andira. Inflores-
cências cimosas ocorrem em grupos não relacionados como, por exemplo,
nos gêneros Apuleia e Hymenaea, das Caesalpinioideae, e em espécies de
Dalbergia, Machaerium e Aeschynomene, das Papilionoideae.
Nas Mimosoideae as inflorescências apresentam uma grande condensa-
ção, aparecendo geralmente como espigas ou glomérulos, menos freqüen-
temente como umbelas. As espigas assemelham-se aos racemos pela pre-
sença da raque mas as flores são sésseis. Glomérulos e umbelas não têm
raque e diferenciam-se pelos pedicelos, ausentes nas primeiras e presentes
nas segundas. Espigas são encontradas também em algumas Papilionoide-
ae como, por exemplo, no gênero Zornia.
Flor
A flor das leguminosas pode ser caracterizada como pentâmera, com
35
dois verticilos protetores distintos (cálice e corola), hermafrodita, diplostê-
mone, com um pistilo apresentando um ovário monômero. Um hipanto de
natureza receptacular está geralmente presente, podendo estar ausente em
grupos das três subfamílias. As flores são, portanto, períginas ou hipóginas.
A forma do hipanto, quando presente, é muito variável, em geral ocorrendo
de campanulado a oblongo. Em Arachis e Stylosanthes, o hipanto é linear
e muito alongado, simulando um pedicelo, especialmente no primeiro, no
qual pode alcançar até 7 cm de comprimento. O ovário pode ser séssil ou
estar no ápice de um estípite (ovário estipitado).
Há, no entanto, uma imensa diversidade de variações nesse padrão floral
que definem grupos de diferentes níveis hierárquicos, as quais são breve-
mente apresentadas abaixo. Duas características florais são, entretanto, mais
constantes e podem caracterizar a flor da família. A primeira é a orientação
da flor em relação ao eixo da inflorescência, deixando a pétala adaxial em
posição mediana (situação que pode ser alterada em caso de flores ressupi-
nadas). O segundo caráter floral diagnóstico da família é o ovário súpero,
monômero (unicarpelar), unilocular, com dois ou mais óvulos formando
duas fileiras alternas em uma placenta marginal (ou sutural).
Em alguns grupos, especialmente em algumas Papilionoideae herbáce-
as, podem existir flores menores do que as flores ‘normais’ e que se mantêm
fechadas e produzem frutos por processos de autogamia. Essas flores são
chamadas de cleistógamas e ocorrem ao mesmo tempo que as flores cas-
mógamas. Exemplos podem ser encontrados em espécies de Centrosema e
Arachis.
Dada a diversidade de tipos florais encontrados nas leguminosas, aspec-
tos da morfologia floral são apresentados por subfamília.
Flor das Mimosoideae – as Mimosoideae apresentam a organização floral
mais simples e mais conservada. O cálice é gamossépalo e a corola é ge-
ralmente gamopétala com simetria actinomorfa e pré-floração valvar. O
36
perianto é relativamente curto e inconspícuo em relação aos estames, que
são longamente exsertos e constituem o elemento atrativo da flor.
O androceu é diplostêmone na maioria dos gêneros da tribo Mimoseae.
No entanto, no gênero Mimosa pode haver perda de um verticilo de esta-
mes e a flor ser isostêmone. Também nesse gênero pode ocorrer variação do
nível de meria e as flores serem tetrâmeras ou trímeras. Nas demais tribos
(Acacieae e Ingeae) ocorre um aumento do número de estames e flores,
portanto, polistêmones. Em Acacieae os estames são livres e em Ingeae
concrescidos em tubo.
O pólen nessa subfamília tende a ser liberado de forma agrupada. Em
muitos grupos é liberado na forma de tétrades mas é comum o agrupa-
mento em massas com maior número de células, denominadas de polía-
des.
Em alguns gêneros da tribo Mimoseae, as anteras apresentam uma pe-
quena glândula apical, caduca após a antese. Essa estrutura está presente
em Plathymenia, Prosopis, Pseudipiptadenia, Piptadenia, Parapiptadenia e
em Anadenanthera colubrina.
Dimorfismo floral ocorre em alguns gêneros com inflorescências con-
gestas (glomérulos ou umbelas). Um dimorfismo discreto ocorre em al-
gumas espécies de Mimosa nas quais as flores periféricas são masculinas e
as demais hermafroditas. Em Neptunia e Desmanthus esse dimorfismo é
muito acentuado, com as flores periféricas estéreis com estaminódios pe-
talóides e flores centrais hermafroditas. Em outros gêneros, a flor central
pode se diferenciar das demais apresentando um perianto maior, um tubo
estaminal mais longo ou mais largo ou ambos; isso pode ser observado em
espécies de Calliandra, Blanchetiodendron, Chloroleucon, Samanea e Albizia.
37
O cálice está sempre presente nas espécies de caatinga (embora possa
estar ausente em outras espécies) e é geralmente dialissépalo. Cálice ga-
mossépalo é observado em Poeppigia e em espécies de Bauhinia que pode
se abrir irregularmente ou como uma espata (cálice espatáceo).
A corola é dialipétala, estando ausente em Copaifera e Guibourtia. A
pré-floração é imbricativa com a pétala adaxial (“estandarte”) ocupando
posição interna no botão sendo, então, chamada de imbricativa ascenden-
te ou carenal.
O androceu é, geralmente diplostêmone, apresentando os estames li-
vres. Nas Cassiinae (Cassia, Senna e Chamaecrista) o androceu mostra-se
mais especializado: as anteras são poricidas ou se abrem por pequenas fen-
das apicais; alguns estames (geralmente os três adaxiais) são modificados
em estaminódios em Senna e Cassia; os três estames abaxiais em Cassia
têm os filetes sigmóides. Freqüentemente os poros apontam para as pétalas
e não para o centro da flor e Westerkamp (2004) demonstrou que essa é
uma estratégia para colocar o pólen sobre o corpo das abelhas visitantes em
uma posição inacessível para elas por meio de ricohetes (polinização por
ricochete). Anteras poricidas podem ser, também, encontradas em Martio-
dendron.
38
é geralmente maior do que as demais e na antese fica reflexa e oposta às
outras pétalas as quais são mantidas, em conjunto, em posição horizontal.
Há duas pétalas laterais, denominadas de alas (ou asas). As duas pétalas
mais internas podem ser livres entre si ou, mais freqüentemente, soldadas
próximo ao ápice constituindo a carena (ou quilha). Pela disposição das
alas e das pétalas da carena, os elementos reprodutivos da flor geralmente
não ficam expostos.
39
40
O androceu é constituído por dez estames. Raramente há um núme-
ro maior de estames, como no gênero Trischidium. Os estames são livres
apenas em Trischidium e nos gêneros da tribo Sophoreae (Amburana, Zol-
lernia e Luetzelburgia); nas demais Papilionoideae, os estames apresentam
os filetes concrescidos de diferentes maneiras ao redor do pistilo. Os dez
estames podem estar concrescidos em um tubo, sendo nesse caso, denomi-
nado de monadelfo. Às vezes o tubo é inteiro, outras vezes apresenta duas
aberturas na base sendo, então, chamado de pseudomonadelfo. Androceu
diadelfo ocorre quando os estames organizam-se em dois conjuntos. Fre-
qüentemente o androceu apresenta nove estames soldados em uma bainha
e o estame adaxial (“vexilar”) livre. Outras vezes os estames são soldados
em duas falanges de cinco estames cada, como acontece em espécies de
Dalbergia e Aeschynomene.
As anteras são geralmente uniformes. Porém, há casos de anteras di-
mórficas, ou seja, estames com anteras maiores (férteis) alternando com es-
tames com anteras menores (geralmente estéreis). Isso pode ser observado
nos gêneros Dioclea, Stylosanthes, Crotalaria e Poecilanthe.
A carena pode ser constituída por pétalas levemente conadas apenas
próximo ao ápice, ao longo da margem inferior. No entanto, há grupos
em que as pétalas da carena são soldadas dos dois lados exceto pelo ápice,
deixando um orifício através do qual passam as anteras e o estilete por oca-
sião da visita de polinizadores. Essa situação está geralmente relacionada à
ocorrência de anteras dimórficas, com as anteras menores formando uma
barreira que impede o refluxo do pólen para dentro da flor, como pode ser
observado em espécies de Dioclea e Stylosanthes. Em outros gêneros, essa
morfologia da carena está associada a modificações do estilete, que se torna
dilatado e piloso, funcionando como uma escova que “varre” para o exterior
o pólen do tubo formado pelo ápice da carena.
Outro tipo de especialização na estrutura floral ocorre, por exemplo,
41
em Desmodium e Indigofera. Nesses gêneros, as pétalas da carena são total-
mente fusionadas e unidas, ainda, às alas. Esse conjunto de pétalas cresce
em direção oposta à do conjunto androceu-gineceu de modo que, na flor
adulta, as pétalas ficam submetidas a uma forte tensão. Quando um visitan-
te pousa na flor, seu peso provoca a abertura da carena que, devido à tensão
a que estava submetida, rompe-se de modo explosivo. Os estames liberam,
então, uma nuvem de pólen sobre o polinizador.
Flores menos especializadas ocorrem nos gêneros de Swartzieae e So-
phoreae. Trischidium tem flores abertas com apenas uma pétala (o estan-
darte). Nas Sophoreae, Amburana também tem flores em que o estandarte
é a única pétala presente mas possui um hipanto alongado. Myrocarpus e
Acosmium possuem flores quase actinomorfas com pétalas pouco diferen-
ciadas entre si. Luetzelburgia apresenta uma flor semelhante à papilionóide,
com o estandarte bem diferenciado e ereto mas as demais pétalas livres
entre si.
Fruto
O fruto típico das leguminosas é o legume, um fruto derivado de um
ovário monômero, seco, deiscente pelas duas margens: a margem superior,
correspondendo à sutura, e a margem inferior, correspondendo à costa
(nervura principal) da folha carpelar. Esse tipo de deiscência resulta na for-
mação de duas valvas que, geralmente, se torcem e expulsam as sementes.
Há, no entanto, uma grande variação de tipos de fruto na família. Fru-
tos deiscentes do tipo folículo ocorrem em alguns gêneros de Mimosoide-
ae como, por exemplo, Anadenanthera e Pseudopiptadenia.
Frutos indeiscentes são também comuns. Nos gêneros Arachis (Papi-
lionoideae), Hymenaea (Caesalpinioideae), Vachellia e Samanea (Mimosoi-
deae) ocorrem legumes indeiscentes. Esse tipo de fruto pode ser definido
como um fruto seco, indeiscente, derivado de um ovário monômero, com
42
as sementes não aderidas ao pericarpo. Às vezes o pericarpo pode se tor-
nar carnoso e o fruto pode ser definido como um legume bacáceo; esse
tipo é encontrado, por exemplo, no gênero Enterolobium (Mimosoideae) e
em algumas espécies de Senna (Caesalpinioideae). Drupas caracterizam-se
pelo endocarpo aderido ao tegumento da semente formando um pireno
(“caroço”) e podem ser encontradas nos gêneros Andira e Geoffroea.
Frutos alados ou sâmaras ocorrem em gêneros de diferentes subfamí-
lias. Sâmaras com núcleo seminífero basal e ala cultriforme distal ocor-
rem nos gêneros Machaerium, Luetzelburgia, Centrolobium (Papilionoideae)
e Pterogyne (Caesalpinioideae). Em Machaerium e Pterogyne os núcleos se-
miníferos são achatados, planos ou quase planos; em Petrogyne apresenta
um pequeno bico excêntrico que representa um resquício do estilete. Em
Luetzelburgia e Centrolobium o núcleo seminífero é dilatado, sendo qua-
se orbicular em seção tranversal; no primeiro ele é ladeado por uma ala
acessória e no secundo revestido por longos acúleos. Sâmaras com núcleo
seminífero distal e ala cultriforme basal ocorre no gênero Platypodium.
Outros gêneros apresentam sâmaras com núcleo seminífero central e
ala marginal. Esse tipo de fruto ocorrem em gêneros das seguintes tribos:
Dalbergieae (Dalbergia, Platymiscium, Pterocarpus, Riedeliella), Sophoreae
(Myrocarpus e Acosmium), Caesalpinieae (Peltophorum), Cassieae (Martio-
dendron) e Cercideae (Phanera).
Diferentes tipos de frutos articulados também ocorrem nas legumino-
sas. Lomento é um tipo de fruto que se quebra em artículos monospérmi-
cos sem deixar replo. Aparece em Desmodium, Aeschynomene, Chaetocalyx,
Poiretia e Zornia. Em Discolobium o lomento apresenta apenas três artícu-
los suborbiculares dos quais apenas o mediano é fértil. Em Mimosa o fruto
é semelhante ao lomento mas as margens do fruto persistem após a queda
dos artículos constituindo um replo. O fruto é, então, denominado de cras-
pédio.
43
Algumas modificações do fruto afetam apenas o endocarpo. Em Pla-
thymenia, Melanoxylon e em Albizia inundata, o fruto é deiscente mas o
endocarpo fragmenta-se em envelopes paleáceos que são dispersos pelo
vento como artículos monospérmicos. Podem ser, então, denominados de
criptolomentos. Por sua vez, o fruto de Amburana cearensis apresenta o en-
dosperma formando uma ala basal e possuindo uma dilatação distal onde
se aloja a semente; pode ser definido como uma criptosâmara.
Sementes
As leguminosas apresentam sementes com embrião conspícuo e prati-
camente sem endosperma. O funículo pode se espessar e tornar-se carnoso
formando um arilo, como, por exemplo, em Copaifera, Peltogyne e Pithe-
cellobium. A testa pode não se diferenciar, situação em que as sementes
ficam revestidas por um tecido membranáceo e não tem forma definida;
são denominadas de overgrown seeds e podem ser observadas em Inga e
Arachis.
Nas Caesalpinioideae e Mimosoideae as sementes apresentam um hilo
diminuto e terminal, ou seja, localizado na extremidade da semente. O em-
brião é reto nestas subfamílias. Na maioria das Mimosoideae a superfície
da semente é marcada por uma linha translúcida chamada de pleurogra-
ma, geralmente em forma de “U”, com a abertura voltada para a região do
hilo.
As Papilionoideae apresentam sementes com morfologia mais dife-
renciada. Elas são, comumente, reniformes com hilo alongado, localizado
na porção mediana. Abaixo do hilo encontra-se a micrópila. O embrião é
curvo com eixo hipocótilo-radicular infletido em relação aos cotilédones.
Sementes de alguns grupos apresentam o hilo ainda mais alongado, cir-
cundando de ½ a ¾ da circunferência da semente. Sementes com tais hilos
lineares são encontrados, por exemplo, em Dioclea e Canavalia.
44
45
FILOGENIA
Estudos de filogenia, desenvolvidos princialmente a partir da década
de 1980, produziram mudanças substanciais na compreensão das relações
evolutivas entre os grupos de Leguminosae e seu relacionamento com ou-
tros grupos de plantas.
Sistemas taxonômicos pré-cladísticos incluiam a família nas Rosidae
e diferentes famílias foram consideradas como mais afins às Legumino-
sae como, por exemplo, Connaraceae, Chrysobalanaceae, Krameriaceae e
Sapindaceae (ver revisões em Dickison 1981 e Thorne 1992). Um estudo
clássico de filogenia das angiospermas realizado por Chase et al. (1993)
com base no gene de cloroplasto rbcL revelou, no entanto, que as Legu-
minosas formam um clado com as Polygalaceae e Surianaceae. Estudos
subseqüentes utilizando várias outras regiões do genoma nuclear ou dos
plastídios (Soltis et al. 1995, 2000, Källersjö et al. 1998, Savolainen et al.
2000, Steele et al. 2000) deram grande suporte a essa hipótese e mostra-
ram, ainda, que o gênero Quillaja (antes classificado na família Rosaceae)
é relacionado a essas famílias. Nos sistemas de classificação mais modernos
para as Angiospermas (APG 1998, APG II 2003) a família Leguminosae
está posicionada na ordem Fabales que inclui, também, as Polygalaceae,
Surianaceae e Quillajaceae.
Um outro aspecto interessante revelado pelos estudos filogenéticos é o
fato de que as ordens nas quais se encontram plantas que fazem associa-
ção com bactérias fixadoras de Nitrogênio aparecem juntas em um grupo
monofilético denominado de clado fixador de Nitrogênio. Este inclui, além
das Fabales, as ordens Rosales, Cucurbitales e Fagales e uma sinapomorfia
não molecular dessa ordem é exatamente a habilidade de desenvolver asso-
ciações com organismos fixadores de Nitrogênio.
A família Leguminosae tem sido sustentada como monofilética com
base em diferentes marcadores moleculares (rbcL, trnL, matK; ver revisão
46
em Wojciechowsky 2004).
Várias possíveis sinapomorfias não moleculares também sustentam o mo-
nofiletismo das Leguminosae (Chappill 1995, Doyle et al. 2000). Destas, a
mais evidente é o gineceu monômero que dá origem ao fruto legume. Ou-
tras sinapomorfias morfológicas incluem a pré-floração imbricativa com o
par de pétalas abaxiais (‘pétalas da carena) interna às laterais (‘alas’), pétala
adaxial em posição mediana, óvulos dispostos em placentação marginal, es-
pessamento das paredes das células do endotécio das anteras espessamento
com menos de seis costelas e espassamento entre as costelas menor do que
o dobro do comprimento das costelas. Além destas, potenciais sinapomor-
fias das Leguminosae são a presença de células-ampulheta e de umacama-
da de mucilagem na testa da semente.
A classificação tradicional das Leguminosae reconhece três subfamí-
lias: Caesalpinioideae, Mimosoideae e Papilionoideae. Trabalhos de filo-
genia baseados tanto em dados morfológicos quanto em dados molecula-
res apoiam o monofiletismo da família. As Papilionoideae e Mimosoideae
(com a possível exclusão de Dinizia) são apoiadas como monofiléticas mas
aninhadas na subfamília Caesalpinioideae que é, portanto, parafilética.
A tribo Cercideae (incluindo os gêneros Cercis, Bauhinia e Phanera)
aparece consistentemente como a principal divergência basal. As flores de
Cercis são fortemente zigomorfas, um caráter mais associado às Papilionoi-
deae, o que contradiz as idéias tradicionais de que as flores primitivas nas
Leguminosae seriam actinomorfas. Por outro lado, isso pode estar mais de
acordo com as hipóteses atuais que colocam as Polygalaceae, que também
possui flores zigomorfas, como um possível grupo irmão das Legumino-
sae.
Dentre os próximos clados a divergir está o clado Detarieae s.l. Este
clado corresponde às tribos Detarieae e Amherstieae, é mais diverso na
África tropical e é representado na caatinga por gêneros como Goniorhachis,
47
Figura 8 – Cladograma representando a filogenia das Leguminosae, ressaltando o parafiletismo das Caesalpinioideae
em relação às Mimosoideae e às Papilionoideae
48
As tribos Cassieae e Caesalpinieae aparecem como polifiléticas. Um
clado incluindo Poeppigia (tribo Caesalpinieae) e as Dialiinae (tribo Cas-
sieae, do qual o gênero Martiodendron é representado na caatinga) aparece
como grupo irmão do restante das Leguminosae, as quais incluem parte
dos gêneros tradicionalmente classificados em Cassieae e Caesalpinieae
além de todas as Mimosoideae e Papilionoideae. Assim, a circunscrição
das Dialiinae foi ampliada para incluir o gênero Poeppigia e uma possível
sinapomorfia para esse clado é a inflorescência cimosa.
O grupo irmão das Dialiinae inclui dois grandes clados: as Papilionoi-
deae e o clado Cesalpinióide (o qual também abrange as Mimosoideae;
Wojciechowski et al. 2004). Dentro desse clado Cesalpinióide, um subcla-
do, denominado de clado Umtiza (Herendeen et al. 2003a, b), diverge do
restante do clado Cesalpinióide e inclui gêneros geográfica e morfologi-
camente isolados, antes classificados nas tribos Caesalpinieae (Acrocarpus,
Gleditsia, Gymnocladus e Tetrapterocarpon), Cassieae (Ceratonia) e Detarie-
ae (Umtiza).
A relação filogenética entre os demais grupos do clado Cesalpinióide
apresenta conflitos entre diferentes estudos. A subtribo Cassiinae, que in-
clui os gêneros Cassia, Senna e Chamaecrista, é apoiada como monofilética
mas a relação entre esses gêneros não é muito clara. Alguns estudos apoiam
Cassia como grupo irmão de Senna e esse clado não relacionado com Cha-
maecrista (Bruneau et al. 2001). Outros apoiam Senna como grupo irmão de
Chamaecrista mas não relacionado a Cassia (Herendeen et al. 2003a). Outra
relação suportada por alguns estudos mas não por outros inclui a observa-
da entre o gênero Pterogyne (tribo Caesalpinieae) e o grupo Caesalpinia.
Este último grupo corresponde aos gêneros afins a Caesalpinia, o qual não
é apoiado como monofilético. Do grupo Caesalpinia estão representados
na caatinga os gêneros Libidibia, Poincianella, Erythrostemon e Cenostigma.
O gênero Pakinsonia, considerado por Polhill & Vidal (1981) como parte
49
do grupo Caesalpinia parece ser mais relacionado ao grupo Peltophorum.
Gêneros do grupo Peltophorum representados na caatinga incluem, além de
Parkinsonia, Melanoxylon e Peltophorum.
O grupo Dimorphandra inclui gêneros considerados transicionais entre
as Casalpinioideae e as Mimosoideae. Esse grupo aparece como um grado
parafilético que inclui a subfamília Mimosoideae (Herendeen et al. 2003a)
ou com o gênero Dinizia (Mimosoideae) como irmão de Erythrophleum
(Caesalpinioideae; Lucow et al. 2003).
50
SUBFAMÍLIA
MIMOSOIDEAE
51
Figura 9 – Sumário de hipóteses de filogenia das Mimosoideae. Nenhuma das tribos reconhecidas por Polhill (1994)
são sustentadas como monofiléticas (a tribo monogenéica Mimozyganthae não está respresentada). O gênero Dinizia
aparece como mais relacionado às Caesalpinioideae. Os subgêneros representados de Acacia são denominados de Vachel-
lia (subgn. Acacia), Senegalia (subgn. Aculeiferum) e Acacia (subgn. Phyllodinae) (ver discussão no texto).
52
definidas pelo cálice com pré-floração imbricativa (com sépalas livres em
Mimozygantheae e conadas em Parkieae) enquanto nas demais tribos a
pré-floração do cálice é valvar. A tribo Mimoseae é definida pelo andro-
ceu diplostêmone (ou secundariamente isostêmene) enquanto Acacieae e
Ingeae possuem androceu polistêmone, sendo diferenciadas pelos estames
livres em Acacieae e conados em tubo em Ingeae. Mimozygantheae inclui
apenas Mimozyganthus carinatus (Griseb.) Burkart. Nenhuma das demais
tribos de Mimosoideae é sustentada como monofilética.
No nível genérico, os dados publicados por Lucow et al. (2003) rejeitam
o monofiletismo de Piptadenia já que P. viridiflora aparece mais relacionado
ao gênero Anadenanthera mas com baixo suporte de bootstrap, indicando a
necessidade de mais estudos. O monofiletismo de Acacia também é rejeita-
do (Miller & Bayer 2001, Lucow et al. 2003) e uma proposta de conserva-
ção de um novo tipo de Acacia para uma planta do subgênero Phyllodinae,
aceita pelo comitê de nomenclatura, obrigará renomear todas as espécies
americanas, incluindo as apresentadas neste livro, para os gêneros Senegalia
e Vachellia.
53
SUBFAMÍLIA
PAPILIONOIDEAE
54
Figura 10 – Filogenia das Papilionoideae mostrando os grandes grupos sustentados por dados moleculares, dos quais
os clados Swartzióide, Genistóide, Dalbergióide e o clado acumulador de canavanina estão representados na caatinga.
Uma sinapomorfia molecular para um grupo que inclui a grande maiorias das Papilionoideae é uma inversão de 50
kbases no genoma do cloproplasto, indicada por uma seta.
55
cionalmente classificadas na tribo Sophoreae, caracterizadas pela condição
plesiomórfica de estames livres. Dentro desse grado Sophoróide, apenas o
clado Vataireóide apresenta represententes na caatinga. Esse grupo foi ini-
cialmente reconhecido em análises de trnL (Ireland et al. 2000, Pennington
et al. 2001) e confirmado em análises de matK (Wojciechowski et al. 2004)
e inclui gêneros neotropicais antes classificados nas tribos Swartzieae e So-
phoreae dos quais Luetzelburgia é representado na caatinga.
Um grande clado das Papilionoideae é marcado por uma inversão de
50 kb no genoma do cloroplasto. A maior parte das linhagens consideradas
primitivas das Papilionoideae não apresentam essa inversão. Dentro des-
te grande grupo, evidências crescentes tem apoiado a resolução de quatro
grandes clados:
(1) clado Genistóide – a definição aqui adotada corresponde às Genis-
tóides s.l. (Wojciechowski et al. 2004) que também inclui as Brongniar-
tieae. Além de dados de seqüências de DNA, esse clado é apoiado pela
presença de alcalóides quinolizidínicos. Abriga um clado bem sustentado
que inclui linhagens principalmente africanas e eurasiáticas das tribos Ge-
nisteae, Crotalarieae, Thermopsideae, Podalyrieae [incluindo Liparieae] e
Sophoreae s.s. [incluindo Euchresteae], denominadas de core-Genistóides
(Crisp et al. 2000, Wojciechowski et al. 2004). Esse clado core-Genistóide
encontra-se aninhado em um grado basal do qual derivam dois subclados:
(a) as Brongniartieae, um grupo predominantemente americano mas com
um representante australiano (o gênero Hovea) que, na circunscrição atual,
inclui também os gêneros Cycloclobium e Poecilanthe, antes classificados na
tribo Millettieae; (b) um clado que reúne gêneros arbóreos sulamericanos
tradicionalmente classificados na tribo Sophoreae, como os gêneros Acos-
mium, Bowdichia e Diplotropis.
(2) clado Dalbergióide – compreende as tribos Adesmieae, Aeschynome-
neae, a subtribo Bryinae da tribo Desmodieae e a tribo Dalbergieae (ex-
56
Figura 11 – Filogenia do grupo Dalbergióide, ressaltando a inclusão de gêneros antes classificados nas tribos Dalber-
gieae, Aeschynomeneae e Desmodieae.
57
(3) clado Millettióide (ou Millettióide-Phaseolóide) – inclui as tribos Mil-
Figura 12 – Filogenia do clado acumulador de canavamina, caracterizado pelo acúmulo desse aminoácido nãoprotéico
na semente. Esse clado é mais representado no Velho Mundo e inclui dois grandes grupos. Um desses grupos é definidos
pela inflorescência em pseudoracemo (Indigofereae + clado Millettióide). O segundo, o clado Hologalegina, é mais
diversificado em
58
estão agrupados em dois clados principais. O primeiro compreende princi-
palmente gêneros classificados na tribo Millettieae além de representantes
das subtribos Diocleinae e Ophrestiinae (Phaseoleae), incluindo os gêne-
ros Lonchocarpus, Tephrosia, Dioclea, Canavalia e Galactia, representados na
caatinga. O segundo corresponde principalmente a tribo Phaseoleae ani-
nhando os gêneros das tribos Desmodieae e Psoraleeae. Outros grupos de
Millettieae são relacionados às Brongniartieae (Cycloclobium e Poecilanthe)
ou ao clado Hologalegina (Wisteria e gêneros relacionados).
(4) clado Hologalegina – esse clado compreende dois subclados principais:
o clado IRL e as Robinióides. O clado IRL é assim denominado pois uma
de suas pricipais sinapomorfias é a ausência de uma das duas cópias da
seqüência invertida-repetida do genoma do cloroplasto, com 25 kb (em
inglês: inverted-repeat-lacking clade ou IRLC; Lavin et al. 1990). Corres-
ponde ao grupo herbáceo temperado de Polhill (1981), compreendendo
todos os membros das tribos Carmichaelieae, Cicereae, Hedysareae, Tri-
folieae, Vicieae e Galegeae, além dos gêneros Afgekia, Callerya e Wisteria
(Millettieae). É definido por várias sinapomorfias como o hábito herbáceo,
folhas compostas sem pulvinos, número cromossômico básico n = 7 ou n
= 8. O grupo irmão do clado IRL é o clado Robinióide, primariamente
distribuído no hemisfério norte do Novo Mundo, Europa e África (Lavin
& Sousa 1995). Corresponde às tribos Robinieae e Loteae. Todo o clado
Hologalegina é mal representado na caatinga, apresentando poucas espé-
cies de Coursetia e Sesbania.
CLASSIFICAÇÃO
A classificação atual das Leguminosae ainda sofre grande influência
das propostas taxonômicas de Bentham (1865) e Polhill (1994). Alguns
grupos não monofiléticos continuam sendo aceitos, principalmente por-
que hipóteses sobre a filogenia de alguns grupos críticos ainda apresentam
59
pequeno suporte. Assim, a classificação apresentada aqui (seguindo Lewis
et al. 2005) deve sofrer grandes alterações em um futuro próximo, especial-
mente com a subdivisão das Caesalpinioideae em quatro ou cinco novas
subfamílias e reorganização das tribos.
Atualmente, são reconhecidas três subfamílias e 36 tribos de Legumi-
nosae (Lewis et al. 2005). Os gêneros nativos da caatinga distribuem-se em
18 tribos das três subfamílias.
60
Tabela 2. Classificação dos gêneros de Leguminosae nativos da caatinga
(de acordo com Lewis et al. 2005).
1. Subfamília CAESALPINIOIDEAE Enterolobium Mart.
Tribo Cercideae
Bauhinia L. 3. Subfamília PAPILIONOIDEAE
Phanera Lour. Tribo Swartzieae
Tribo Detarieae Trischidium Tul.
Goniorhachis Taub. Amburana Schwacke & Taub.
Peltogyne Vogel Zollernia Wied.-Neuw. & Nees
Hymenaea L. Tribo Sophoreae
Guibourtia Benn. Luetzelburgia Harms
Copaifera L. Acosmium Schott
Tribo Cassieae Tribo Brongniartieae
Poeppigia C.Presl Poecilanthe Benth.
Apuleia Mart. Tribo Crotalarieae
Martiodendron Gleason Crotalaria L.
Chamaecrista Moench Tribo Dalbergieae
Senna Mill. Andira Lam.
Cassia L. Zornia J.F.Gmel.
Tribo Caesalpinieae Poiretia Vent.
Pterogyne Tul. Chaetocalyx DC.
Erythrostemon Cav. Riedeliella Harms.
Poincianella Britton & Rose Discolobium Benth.
Cenostigma Tul. Platymiscium Vogel
Libidibia (DC.) Schltdl. Platypodium Vogel
Melanoxylon Schott Centrolobium Mart. ex Benth.
Peltophorum (Vogel) Benth. Pterocarpus Jacq.
Parkinsonia L. Geoffroea Jacq.
Diptychandra Tul. Stylosanthes Sw.
Arachis L.
2. Subfamíla MIMOSOIDEAE Dalbergia L.f.
Tribo Mimoseae Machaerium Pers.
Plathymenia Benth. Aeschynomene L.
Prosopis L. Tribo Indigofereae
Neptunia Lour. Indigofera L.
Desmanthus Willd. Tribo Millettieae
Anadenanthera Speg. Lonchocarpus Kunth
Pseudopiptadenia Rauschert Tephrosia Pers.
Piptadenia Benth. Tribo Phaseoleae
Parapiptadenia Brenan Dioclea Kunth
Mimosa L. Canavalia DC.
Tribo Acacieae Cratylia Mart. ex Benth.
Senegalia Raf. Galactia P.Browne
Vachellia Wight & Arn. Centrosema (DC.) Benth.
Tribo Ingeae Periandra Mart. ex Benth.
Zapoteca H.M.Hern. Rhynchosia Lour.
Calliandra Benth. Erythrina L.
Inga Mill. Calopogonium Desv.
Zygia P.Browne Vigna Savi
Blanchetiodendron Barbenby & Macroptilium (Benth.) Urb.
J.W.Grimes Mysanthus G.P.Lewis & A.Delgado
Leucochloron Barbenby & Tribo Desmodieae
J.W.Grimes Desmodium Desv.
Chloroleucon (Benth.) Britton & Tribo Sesbanieae
Rose Sesbania Adans.
Pithecellobium Mart. Tribo Robinieae
Samanea (Benth.) Merr. Coursetia DC.
Albizia Durazz.
61
FORMATO E
CRITÉRIOS
Critérios de inclusão
Uma dificuldade enfrentada na elaboração desse trabalho foi delimitar
uma área a ser considerada como “caatinga”, o que depende de um conceito
a ser empregado. Por um lado, a aplicação de um conceito restritivo, como
o de Luetzelburg (1922-23), resultaria na perda de informação relevante
para muitos grupos. Por outro, considerar os limites externos do bioma
sem excluir as áreas recobertas por outros tipos vegetacionais nos levaria
a inclusão de elementos típicos de cerrado e de campos rupestres os quais
não são relacionados à flora da caatinga.
Nesse trabalho, foi adotado uma delimitação de área pelos limites
externos do semi-árido, definidos por uma isoieta de 1.000mm.ano-1, o que
corresponde a uma área de quase 900.000 km2. Diferentes fisionomias de
caatinga e florestas estacionais presentes nessa grande área foram, então,
cobertas nesse trabalho. No entanto, foram excluídas áreas de cerrado e
campos rupestres que se encontravam dentro desses limites como, por
exemplo, grande parte das áreas mais elevadas da Chapada Diamantina, na
Bahia, e da Chapada do Araripe, no sul do Ceará e norte de Pernambuco.
Outra dificuldade diz respeito às áreas limítrofes do Bioma Caatinga.
62
A leste, a caatinga faz limite com a Mata Atlântica, que penetra mais para
o interior ao longo dos vales de alguns rios ou em algumas áreas de serras.
Espécies presentes na apenas nessas áreas úmidas e na Mata Atlântica
foram consideradas como parte desse bioma e não foram incluídas nesse
trabalho. Esse mesmo critério foi adotado para muitas plantas das ‘matas
de cipó’ do Planalto de Vitória da Conquista que ocorriam apenas na Mata
Atlântica e nessas matas mais baixas e densas.
Situação semelhante ocorre a oeste, onde a caatinga faz fronteira com
o cerrado. Plantas típicas do cerrado que foram encontradas apenas nessa
áreas limítrofes do Bioma Caatinga foram consideradas como elementos
do Bioma Cerrado e não foram incluídas nesse trabalho. Situação mais
complicada foi encontrada para plantas coletadas no sul do Piauí e noroesta
da Bahia, onde manchas de cerrado e caatinga ocorrem lado a lado. Em
casos de hesitação, optei por incluir a espécie e fazer um breve comentário
no texto.
63
hipótese de que Acacia é um grupo polifilético. Assim, aqui são reconhecidos
os gêneros Vachellia e Senegalia, segregados de Acacia de acordo com a
proposta de Orchard & Maslin (2003) de conservação de um novo tipo
para Acacia. Essa proposta foi aprovada na Sessão de Nomenclatura no
Congresso Internacional de Botânica de Viena em 2005 e o nome Acacia
hoje é aplicado apenas ao subgênero Phyllodinae, concentrado no continente
australiano, não representado na caatinga.
Para gêneros com mais de uma espécie é apresentada uma descrição
baseada nas espécies de caatinga, seguida de uma chave para identificação
das espécies da caatinga. Gêneros representados na caatinga por apenas
uma espécie não apresentam uma descrição do gênero.
64
são complementadas com comentários taxonômicos que objetivam auxiliar
o leitor na sua identificação, dando-se ênfase na comparação com espécies
com as quais ela pode ser confundida.
Além da descrição, é apresentado um mapa de distribuição de cada
espécie no Bioma Caatinga. Os pontos presentes no mapa representam
principalmente espécimes depositados em herbários cujas etiquetas
contêm coordenadas geográficas. Em grande parte, essas informações
foram baseadas nos bancos de dados do herbário HUEFS e do projeto
“Instituto do Milênio do Semi-árido” (IMSEAR), que reúne dados de
coletas recentes dos principais herbários do Nordeste. Além disso, foram
complementados com pontos de um banco de dados elaborado por mim
com base em espécimes depositados nos herbários analisados (ver Apêndice
1, pág. xxx).
Alguns comentários sobre a distribuição e aspectos da ecologia da
planta são apresentados. Dados da distribuição geral da planta foram
retirados da literatura mas sua distribuição no Bioma Caatinga é baseada
em informações de exsicatas. Finalmente, há uma lista de materiais
examinados ou selecionados. Em geral, um espécime é referido por
município ou grande área (p.ex., Raso da Catarina). Tipos nomenclaturais
analisados, coletados no Bioma Caatinga, são indicados dentro do material
examinado.
Nomes vernaculares, se presentes, foram baseados em informações de
exsicatas. Alguns nomes adicionais foram extraídos de Lewis (1987) se eu
estivesse seguro de que se tratava de um nome usado na área da caatinga.
Alguns comentários foram feitos sobre esses nomes baseados em minha
própria experiência.
Chaves de identificação
Nesse livro são usados dois tipos de chaves de identificação. A primeira
65
é uma chave dicotômica tradicional. A segunda é uma chave multientrada
na forma de uma matriz.
Às vezes os dois tipos de chave estão presentes para o mesmo grupo. Essa
estratégia objetivou oferecer maiores recursos para o leitor proceder a
identificação dos táxons. Em geral, as matrizes de identificação permitem
identificar grupos de táxons mais semelhantes e reduz, assim, o número de
escolhas possíveis. No caso de uma determinada célula da matriz conter um
grupo de táxons, ela remete a uma chave auxiliar onde a identificação final
pode ser feita.
66
CHAVE PARA AS
SUBFAMÍLIAS
1. Folhas bipinadas
principal............................................................. Papilionoideae
67
vermelhas....................................................Caesalpinioideae
pétalas...........................................Caesalpinioideae
tubo................................................... Mimosoideae
68
12. Flores não papilionóides ou sem pétalas; estames
livres.........................................Caesalpinioideae
69
Subfamília Caesalpinioideae
3. Folhas bipinadas
70
não difernciado das demais pétalas em coloração ou
consistência; fruto sâmara com uma semente.....Peltophorum
8. Flores bifolioladas
71
11. Folíolos sem pontuações translúcidas; flores com
pétalas
72
septado, liberando as sementes em
envelopes monospérmicos do endocarpo
(criptolomento).................................... Melanoxylon
73
21. Flores sem hipanto com anteras deiscentes por
poros ou pequenas fendas apicais
74
folíolos; flores zigomorfas com estandarte
ereto e as demais pétalas retas, simulando
uma corola papilionóide; fruto indeiscente
com menos de 5 cm compr. e margem
superior com uma ala estreita; sementes
não aladas........................................ Poeppigia
Folhas compostas
Folhas Folhas pinadas
Caesalpinioideae simples Folhas Folhas
bipinadas bifolioladas Folhas Folhas
paripinadas imparipinadas
Grupo 2 Grupo 3
Bauhinia
Flores brancas Bauhinia Guibourtia Copaifera Apuleia
Árvores ou arbustos
Hymenaea Goniorrhachis
Peltogyne
Grupo 1 Grupo 4
Cassia Grupo 6
Parkinsonia Cenostigma
Flores
amarelas
Peltophorum Chamaecrista Pterogyne
Erythrostemon Diptychandra Martiodendron
Libidibia Poeppigia Melanoxylon
Poincianella Senna
Grupo 5
Ervas ou subarbustos Chamaecrista
Chamaecrista
Senna
75
Chaves auxiliares
Grupo 1:
1. Ramos armados por espinhos nodais pareados; folhas com pecíolo
curto ou ausente; raque das pinas achatada, verde, com folíolos
reduzidos e esparsos; fruto moniliforme............................Parkinsonia
76
Grupo 2:
1. Ramos armados com um par de espinhos em cada nó.............. Bauhinia
1. Plantas inermess
Grupo 3:
1. Flores dísticas nos ramos da inflorescências; pétalas ausentes; fruto
suborbicular a triangular com apenas 1 semente; semente com
arilo...................................................................................... Copaifera
Grupo 4:
1. Folhas com nectários no pecíolo ou na raque
77
deiscência............................................................................... Senna
5. Anteras poricidas
6. Anteras rimosas
78
retas, simulando uma corola papilionóide; fruto
indeiscente com menos de 5 cm compr. e margem
superior com uma ala estreita; sementes não
aladas................................................................. Poeppigia
Grupo 5:
1. Nectários clavados, superfície secretora convexa; pedicelos não
bracteolados; frutos cilíndricos e indeiscentes ou compressos
e deiscentes mas, então, com valvas não espiraladas após a
deiscência.................................................................................... Senna
Grupo 6:
1. Flores pequenas, menores do que 5 mm diâm., agrupadas em
inflorescências pêndulas, curtas; fruto sâmara com núcleo
seminífero basal.................................................................... Pterogyne
79
2. Estames 10 com anteras rimosas; fruto deiscente, internamente
septado, com sementes liberadas em um envelope do
endocarpo................................................................... Melanoxylon
Bauhinia L.
80
embora devam ter resultado de um processo de fusão lateral de dois folíolos,
o que pode ser parcialmente justificado pela presença de um pulvino na base
da lâmina que possibilita o movimento de fechamento da folha ao longo da
nervura mediana. O grau de fusão entre os “folíolos” varia e a folha pode se
apresentar tanto inteira quanto lobada. O tamanho dos lobos em relação ao
comprimento da folha, assim como o número de nervuras e o indumento
são caracteres importantes na taxonomia das espécies de caatinga. Phanera
também apresenta folhas lobadas, semelhantes às observadas em Bauhinia.
Estes gêneros podem ser diferenciados pelo hábito (arbustos ou árvores em
Bauhinia vs. lianas com gavinhas em Phanera), pelo hipanto (estreitamente
cilíndrico vs. obsoleto, respectivamente) e pelo cálice (sépalas soldadas
irregularmente ou formando um cálice espatáceo vs. sépalas soldadas
formando um cálice campanulado com lacínias livres no ápice).
81
Folhas com
Folhas tão ou mais
Bauhinia comprimento maior do que
largas do que longas
a largura
Grupo 1:
Plantas inermes
pseudoracemos
Flores em
terminais
B. cheilantha
B. acuruana
B. dumosa
B. brevipes
B. pulchella
B. dubia
B. subclavata
Grupo 2
Flores isoladas ou
Plantas armadas
opositifolias
pareadas,
B. aculeata B. aculeata
B. forficata B. bauhinioides
B. pentandra B. cacovia
Chaves auxiliares:
Grupo 1:
1. Folhas ovais, mais longas do que largas, inteiras ou divididas menos
de 1/4 do seu comprimento, os lobos resultantes agudos
82
arredondados, raramente inteiras (então folhas suborbiculares ca. 8-
9 x 7-8 cm)
Grupo 2:
1. Folhas divididas por mais da metade do seu comprimento ou
bifolioladas; armamento constituído por apenas um par de espinhos
nodais; estames férteis 5 alternos a 5 estaminódios; pétalas lineares,
até 1 mm larg.
83
por ca. 2/3 do seu comprimento, os lobos resultantes oblongos
e fortemente divergentes; cálice no botão costado até
alado . ............................................................................B. pentandra
84
Bauhinia aculeata L., Sp. Pl.: 374. 1753.
�����
Bauhinia catingae Harms, Bot. Jahrb. 42:
��������������
109. 1908.
do que larga, dividida no ápice por ca. 1/4 do seu comprimento, lobos
verde, 17-26 x 8-10 mm, espatáceo, oval; pétalas brancas, 35-40 x 10-
glabras, nigrescentes.
85
chuvosa.
Conceição do Coité, L. P. Queiroz et al. 1109 (HUEFS, K); Euclides da Cunha, C. Correia
et al. 244 (HUEFS); Iaçu, L. P. Queiroz et al. 9162 (HUEFS); Ichu, A. S. Carneiro 11
A. Salgado 923 (HRB, HUEFS); Livramento do Brumado, R. M. Harley & N. Taylor 27069
(CEPEC, K); Manoel Vitorino, A. M. de Carvalho et al. 2653 (CEPEC, K); Maracás, M. M.
Silva et al. 285 (HUEFS); Marcionílio Souza (“Tamburi“), E. Ule 7277 (isótipo de B. catingae:
K, foto HUEFS); Ponto Novo, T. S. Nunes et al. 594 (HUEFS); Retirolândia, R. P. Oliveira
et al. 274 (HUEFS); Santa Bárbara, L. P. Queiroz et al. 3034 (HUEFS, K); Serrinha, G. L.
Webster et al. 25693 (HUEFS, K); Tucano, D. Cardoso 98 (HUEFS); Urandi, T. Ribeiro et
al. 397 (HRB, HUEFS). Ceará: Pereiro, A. Sarmento & J. A. de Assis 737 (HRB, K). Minas
(HUEFS, Xingo).
4,5-7,4(-9,8) x 2,7-3,9(-6) cm, oval, 1,5-2x mais longa do que larga, inteira
86
densamente pubescente, principalmente sobre as nervuras, tricomas
Material selecionado: Bahia: Barra, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3934 (HUEFS); Bom
& D. P. Filho 7939 (ALCB, HUEFS); Campo Alegre de Lourdes, L. P. Queiroz et al. 6231
(HUEFS); Casa Nova, L. P. Queiroz et al. 9108 (HUEFS); Gentio do Ouro, R. M. Harley
et al. 180948 (CEPEC, K); Ibotirama, L. Coradin et al. 6621 (CEN, K); Ipupiara, E. Saar
et al. 68 (ALCB, HUEFS); Morpará, M. L. S. Guedes et al. 7794 (ALCB, HUEFS); Morro
do Chapéu, A. M. Giulietti et al. PCD 2286 (ALCB, HUEFS); Pilão Arcado, T. S. Nunes
87
et al. 1074 (HUEFS); Raso da Catarina, L. P. Queiroz et al. 7274 (HUEFS); Remanso,
E. Ule 7380 (K); Serra do Açuruá, S. J. Blanchet 2825 (isótipo de B. acuruana: K, foto
HUEFS). Minas Gerais: Pedras de Maria da Cruz, L. P. Queiroz et al. 7512 (HUEFS).
53 (Hst, HUEFS). Piauí: Caracol, R. Barros et al. 1412 (HUEFS, TEPB); Floresta, L. P.
Queiroz et al. 10139 (HUEFS); Oeiras, G. Gardner 2152 (K); Padre Marcos, M. E. Alencar
245 (HUEFS, TEPB); São Braz do Piauí, L. P. Queiroz 10124 (HUEFS).
Bauhinia bauhinioides (Mart.) Macbr., Contrib. Gray Herb., n.s. 59: 22.
1919.
Perlebia bauhinioides Mart., Reise Bras. 1: 555. 1823.
Bauhinia microphylla Vogel, Linnaea 13: 301. 1839.
cm, largamente elípticos, ca. 1,4x mais longos do que largos, ápice e base
88
cm, linear, elasticamente deiscente; estípite 2,8-3 cm; valvas lenhosas,
glabras, nigrescentes.
Material examinado: Bahia:Jacobina, A. M. Amorim et al. 1789 (CEPEC, K); Xique Xique,
L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3919 (HUEFS). Piauí: local exato não especificado,
Pecíolo 3-5 mm; lâmina coriácea, 3.1-4,4 x 1,8-2,7 cm, oval, 1,5-1,8x mais
89
na pre-antese ca. 38-40 mm compr. Flores com hipanto cilíndrico, 9-13
antese; pétalas brancas, 20-23 x 1-2,5 mm, lineares; estames férteis 10,
velutinas.
É uma planta referida como apreciada por caprinos (fide L. Coradin 5749
in sched.).
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, L. Coradin et al. 6351 (CEN, HUEFS,
K); Malhada, T. R. S. Silva et al. 152 (HUEFS); Riachão das Neves, L. P. Queiroz & N.
S. Nascimento 4119 (HUEFS); Santa Rita de Cássia, L. Coradin et al. 5749 (CEN, K);
Urandi, T. Ribeiro et al. 421 (HRB, HUEFS). Piauí: Cristiano Castro, L. P. Félix 7928 (Hst,
90
HUEFS); vale do rio Gurguéia, G. Gardner 2530 (K).
oval, 1,1-1,3x mais longa do que larga, dividida no ápice por ca. 1/3 do
curtamente pubérula.
91
nos espécimes identificados por Wunderlin, duas subespécies podem ser
reconhecidas, a subsp. cacovia distribuída no litoral sul da Bahia (região
da mata atlântica sul-baiana) e a subsp. blanchetiana, distribuída apenas na
Bahia, em caatinga e floresta estacional (“mata de cipó”). Floração: ii-iii(vi).
Frutificação: iv.
Material selecionado: Bahia: Anagé, L. P. Félix 5204 (Hst, HUEFS); Iraquara, S. A .Mori
et al. 14434 (CEPEC, K); Maracás, A. M. de Carvalho et al. 1871 (CEPEC, HUEFS, K);
Poções, S. A. Mori et al. 9510 (CEPEC, K); Santa Inês, D. A. Lima 58-2913 (K). Minas
92
curtos e amarelados. Pecíolo 15-25 mm; lâmina cartácea, 6-14 x 6,2-13
cm, suborbicular, ± tão longa quanto larga, dividida no ápice por 1/3 a
93
vaca (todos usados comumente na area de distribuição da espécie), mororó-
de-boi (Canudos, BA), merosa (São José dos Cordeiros, PB).
Queiroz et al. 6222 (HUEFS); Canudos, L. P. Queiroz et al. 9054 (HUEFS); Casa Nova, L.
P. Queiroz et al. 9061 (HUEFS); Ipirá, E. A. Dutra 39 (HUEFS, K); Iraquara, L. P. Queiroz
& N. S. Nascimento 3391 (HUEFS, K); Juazeiro, M. R. Fonseca et al. 1334 (ALCB,
HUEFS); Marcionílio Souza, L. P. Queiroz 5704 (HUEFS); Monte Santo, L. P. Queiroz &
Preta, H. C. de Lima et al. 3878 (K); Xique Xique, E. Ule 7542 (K). Ceará: Aiuaba, J. R.
Lemos 178 (HUEFS, Uva); Quixeré, E. de O. Barros et al. 136 (EAC, HUEFS). Paraíba:
Camalau, J. E. R. Collare et al. 201 (HRB, HUEFS); São José dos Cordeiros, M. R.
Barbosa et al. 2351 (HUEFS). Pernambuco: Betânia, E. L. Araújo et al. 434 (PEUFR);
Pombos, L. Coradin et al. 2449 (CEN, HUEFS); Serra Talhada, R. M. Harley & A. M.
Giulietti 54118 (HUEFS); Sertânia, R. M. Harley & A. M. Giulietti 54176 (HUEFS). Piauí:
Boa Esperança, G. Gardner 2i55 (K); Picada Grande, Ph. von Luetzelburg 362A (K); São
Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1105 (K). Sergipe: Canindé do São
papirácea, 6-14 x 3,2-8 cm, inteira, oval, ca. 2x mais longa do que larga,
94
retos, na pré-antese ca. 70 mm compr. Flores com hipanto curto-cilíndrico,
antese; pétalas brancas, ca. 20 x 1 mm, lineares; estames férteis 10, 34-40
Fruto ca. 14 x 1,2 cm, linear, elasticamente deiscente; estípite ca. 3,5 cm;
Material selecionado: Bahia: Formosa do Rio Preto, M. L. S. Guedes et al. 6796 (ALCB,
HUEFS). Ceará: Crateús, F. S. Araújo 1397 (EAC, HUEFS). Piauí: Piracuruca, A. Carvalho
& C. G. Lopes 101 (HUEFS, TEPB).
var. dumosa
95
divergentes (ângulo ca. 30°), base cordada, nervuras 7-9, salientes
Material selecionado: Bahia: Juazeiro, K. F. P. von Martius s. n., s. d. (“in sylvis ad fl. S.
Franc. prope Juazeiro in Prov. Bahia, inundatis”; foto do síntipo de M: K); Queimadas, K. F.
P. von Martius s. n., s. d. (“Habitat in sylvis catingas interiores Prov. Bahia ad Queimadas”
foto do síntipo de M: K); Piritiba, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3469 (HUEFS, K);
96
espinho infranodal conspícuo, cônico, ligeiramente recurvado; gemas
7,8 cm, contorno elíptico, 1,5-1,8x mais longa do que larga, dividida no
ápice até 1/4 do seu comprimento, lobos agudos, paralelos, base truncada
4,5 cm, linear; estípite 3-4,5 cm; valvas lenhosas, nigrescentes, glabras.
Lewis el al. 984 (CEPEC, K). Piauí: Esperantina, E. A. Franco 170 (HUEFS, TEPB).
97
Bauhinia pentandra (Bong.) Vogel ex Steud., Nom. Bot. ed. 2, 1: 992. 1840.
Pauletia pentandra Bong., Mem. Acad. Imp. Sci. Estame. Petersb., ser. 6, Sci. Math.
4 (2): 126. 1836.
Bauhinia heterandra Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (2): 196. 1870.
elípticos, ca. 1,5-2x mais longos do que largos, dividida por ca. 2/3-3/4
ápice, curvados para cima e medindo ca. 6,5 cm compr. Flores pareadas,
98
Distribuída principalmente no nordeste do Brasil, dos estados do Piauí a
Ceará até a Bahia e norte de Minas Gerais, no Brasil central (Mato Grosso
e Goiás) até o estado de São Paulo. É uma planta encontrada associada a
vegetação sujeita a secas sazonais, como é o caso da caatinga e de florestas
estacionais, mas comumente ocorre em áreas alagáveis dentro destes
ambientes. No domínio da caatinga, ocorre em diferentes fisionomias tanto
sobre solo arenoso quanto argiloso, a altitudes de 220 a 45o m. Floração:
i-ii. Frutificação: i-iv.
Esta planta é referida como boa forrageira para caprinos e bovinos que
pastam suas folhas e frutos jovens (fide Nascimento 425 in sched.).
Material selecionado: Alagoas: Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6710 (HUEFS, MAC).
Harley et al. 21548 (CEPEC, K); Casa Nova, K. R. B. Leite et al. 395 (HUEFS); Ibiraba, L.
P. Queiroz 4892 (HUEFS, SPF); Ipupiara, M. L. S. Guedes et al. 7942 (ALCB, HUEFS);
Morpará, M. L. S. Guedes et al. 7775 (ALCB, HUEFS); Pilão Arcado, L. P. Queiroz et al.
Jardim et al. 3446 (CEPEC, HUEFS); Sobradinho, L. Coradin et al. 5984 (CEN, HUEFS,
K). Ceará: Crateús, F. S. Araújo 1411 (EAC, HUEFS); Icó, G. Gardner 1565 (lectótipo
de Bauhinia heterandra Benth.: K); Quixadá, A. Gentry et al. 50211 (K). Minas Gerais:
Inácio et al. 48 (K, PEUFR). Piauí: Oeiras, g. Gardner 2156 (K); Picos, G. Eiten & L. T.
99
Eiten 10837 (K); São João do Piauí, M. S. B. Nascimento 425 (K); São Raimundo Nonato,
G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1158 (CEPEC, K). Sergipe: Canindé do São Francisco, R.
do que longa, dividida no ápice por 1/4 a 1/2 do seu comprimento, lobos
100
Floração: ii-viii. Frutificação: iii-vi.
Planta referida como pastejada por asininos, caprinos, bovinos e ovinos que
comem as folhas e frutos jovens tanto na estação seca quanto na chuvosa
(fide Nascimento 1080 in sched.).
Material selecionado: Bahia: Abaíra, W. Ganev 3087 (HUEFS, K, SPF); Campo Alegre de
Lourdes, L. P. Queiroz et al. 6178 (HUEFS); Campo Formoso, L. Coradin et al. 6064 (CEN,
HUEFS); Lagoinha, R. M. Harley et al. 16858 (CEPEC, K); Morpará, M. L. S. Guedes & D.
P. Filho 7864 (ALCB, HUEFS); Remanso, L. Coradin et al. 5942 (CEN, K); Rio de Contas,
A. M. Giulietti et al. 2020 (HUEFS); Santo Inácio, E. Ule 7209 (K); Serra do Açuruá, S. J.
Blanchet 2897 (K); Umburanas, L. P. Queiroz et al. 5243 (HUEFS); Urandi, T. Ribeiro et al.
416 (HRB, HUEFS). Ceará: Aiuaba, L. W. Lima-Verde et al. 220 (EAC, HUEFS); Crateús,
F. S. Araújo 1563 (EAC, HUEFS); Serra da Meruoca, A. Fenandes s.n. (EAC, HUEFS
80711). Piauí: Correntes, L. Coradin et al. 5813 (CEN, HUEFS, K); Oeiras, G. Gardner
2150 (K).
20-33 mm; lâmina cartácea, 8-13 x 7-10 cm, suborbicular, ± tão ou larga
quanto longa, dividida no ápice por ca. 1/4 do seu comprimento até quase
101
30°), base truncada e ligeiramente cordada, nervuras 9, salientes na face
até 5-alados. Flores com hipanto cilíndrico, ca. 11 mm compr.; sépalas ca.
25 x 2 mm, lineares, na antese espiraladas e torcidas; pétalas brancas, ca.
castanhas.
102
Figura 13 A: Bauhinia pulchella (1 - hábito; 2 - flor; 3 - corte longitudinal
103
um táxon ainda inédito.
Planta referida como boa forrageira para diferentes tipos de animais (fide
M. S. B. Nascimento in sched.).
Material selecionado: Bahia: Ibotirama, L. Coradin et al. 6594 (CEN, HUEFS, K); Itatim,
E. Melo et al. 1560 (HUEFS); Pilão Arcado, L. Passos et al. 400 (ALCB, HUEFS);
Senhor do Bonfim, K. R. B. Leite et al. 410 (HUEFS); Tucano, D. Cardoso 158 (HUEFS).
1089 (K); Colônia do Piauí, F. G. Alcoforado f. (K); Corrente, M. S. B. Nascimento 528 (K);
Gilbués, L. Coradin et al. 5854 (CEN, K); Oeiras, G. Gardner 2154 (tipo de B. subclavata:
K, foto HUEFS); Padre Marcos, M. E. Alencar 244 (HUEFS, TEPB); São Braz do Piauí, L.
Phanera Lour.
104
tratadas como Bauhinia. É possível que estudos filogenéticos que incluam
uma maior representatividade de táxons do Novo Mundo revelem que as
espécies de Phanera deste hemisfério devam ser classificadas no gênero
Schnella, atualmente considerado como sinônimo de Phanera (Lewis et al.
2005).
105
Phanera flexuosa (Moric.) L.P.Queiroz, Neodiversity 1 (1): 6. 2006.
Bauhinia flexuosa Moric., Pl. nouv. Amér. 6: 80, tab. 53. 1840.
Schnella flexuosa (Moric.) Walp.,
����� Repert. Bot. Syst. (Walpers) 5: 572. 1846.
�����
Botões ovóides, obtusos. Flores com cálice campanulado, tubo ca. 1,5
mm, lacínias 1,5-3,5 mm compr; pétalas brancas, 3-5 x 3-4 mm, obovais;
106
As flores são referidas como fortemente perfumadas e visitadas por abelhas
e borboletas (fide Lewis 1148 in sched.).
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21551 (CEPEC,
al. 2645 (CEPEC, K); Caetité, B.L.Stannard et al. PCD 5313 (ALCB, HUEFS, K); Don
Basílio, L.P.Queiroz et al. 7070 (HUEFS); Formosa do Rio Preto, E.B.Miranda et al. 329
K); Morpará, M.L.S.Guedes & D.P.Filho 7843 (ALCB, HUEFS); Remanso, T.S.Nunes et
al. 676 (HUEFS); Serra do Açuruá, S. J. Blanchet 2853 (síntipo de Bauhinia flexuosa: K,
foto HUEFS). Piauí: s.l., entre Boa Esperança e Santana das Mercês, G. Gardner 2157
(síntipo de Bauhinia flexuosa: K, foto HUEFS); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H.
107
Liana, ramos jovens longitudinalmente estriados, densamente velutinos,
oval, ca. 2x mais longo do que largo, até sub-retangular, ca. 1,5x mais longo
Flores com cálice campanulado, tubo ca. 2 mm, lacínias ca. 3 mm compr;
108
Material selecionado: Bahia: s.l., S. J. Blanchet 1721 (K); Encruzilhada, A. M. de Carvalho
et al. 6962 (CEPEC, HUEFS); Itiruçu, J. A. de Jesus & T. S. dos Santos 438 (CEPEC, K);
Lajedo do Tabocal, L. C. Sena et al. 14 (HUEFS); Maracás, S. A. Mori & T. S. dos Santos
11787 (CEPEC, K); Seabra, H. S. Irwin et al. 31164 (K). Paraíba: Itapororoca, L. P. Félix
reniformes, 6-8 x 7-10 mm. Pecíolo 25-42 mm; lâmina coriácea, largamente
oval, um pouco mais longa do que larga, dividida por mais da metade de seu
109
de condições mais úmidas, especialmente nos estados do Ceará e Paraíba,
em altitudes de ca. 600 m. Floração: ix-x. Frutificação: ix.
Material selecionado: Bahia: Brotas de Macaúbas, L. Coradin et al. 8545 (CEN, HUEFS).
Ceará: Crato, G. Gardner 1566 (K); Mulungu, A. S. F. Castro s.n. (EAC, HUEFS 80692).
Serra do Baturité, E. Ule 9052 (K). Paraíba: Areias, V. P. B. Fevereiro M57 (K).
Estípulas setáceas. Pecíolo (6-) 21-26 mm; lâmina 4,4-6 x 5,4-8 cm,
cartácea, suborbicular, um pouco mais larga do que longa, dividida por 1/4
110
pétalas rosa-choque, ca. 25 x 10 mm, obovais, unguiculadas; estames
nigrescente.
Giulietti & R. M. Harley 2082 (HUEFS); Bom Jesus da Lapa, L. Coradin et al. 6353 (CEN,
K); Casa Nova, G. C. P. Pinto s.n. (ALCB, HUEFS 1506); Encruzilhada, R. P. Belém
3625 (K); Formosa do Rio Preto, R. M. Harley et al. 53782 (HUEFS); Ibotirama, T. S. dos
Santos 1592 (CEPEC, K); Iraquara, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3045 (HUEFS,
al. 19397 (CEPEC, K); Ruy Barbosa, D. Cardoso 281 (HUEFS); Santa Maria da Vitória,
L. P. Queiroz et al. 5948 (HUEFS); Santa Rita de Cássia, E. Melo et al. 2743 (HUEFS);
Santana, L. P. Queiroz et al. 5990 (HUEFS); Saúde, M. L. S. Guedes et al. PCD 2901
111
(ALCB, HUEFS); Utinga, G. P. Silva et al. 3618 (CEN, HUEFS). Minas Gerais: s.l., BR
122 próx. trevo para Coronel Enéas, G. Hatschbach et al. 61845 (HUEFS, MBM).
Goniorrhachis Taub.
Gênero monoespecífico, conhecido apenas da Bahia e norte de Minas
Gerais, em caatinga e florestas estacionais.
Árvore 9-15(-30) m alt., copada; tronco 10-50 cm DAP, com casca lisa,
os distais 49-85 x 22-35 mm, 2-2,5x mais longos que largos, falcadamente
112
glabros, nervura principal fortemente excêntrica, saliente em ambas as
às vezes com folhas reduzidas nos nós, o eixo principal fractiflexo, com 4-7
com eixo fractiflexo e 5-9 flores com disposição dística; flores sésseis com
brácteas e bractéolas persistentes na base da flor formando uma estrutura
113
e infundibuliforme com o ovário lateralmente posicionado no seu ápice
pela adnação do estípite, dando à flor um aspecto semelhante ao de muitas
Connaraceae.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, G. Hatschbach & J. M. Silva 50495
(K, MBM); Castro Alves, Scardino in Grupo Pedra do Cavalo 1129 (ALCB, K); Itatim, F.
1909 (CEPEC, K); Paratinga, G. Hatschbach et al. 61892 (K, MBM); Santa Terezinha, L.
al. 3237 (K); Monte Azul, G. Hatschbach et al. 64990 (HUEFS, MBM); Serra da Babilônia
(como “environs of Rio de Janeiro”), A. Glaziou 13726 (tipo de G. marginata; isótipo: K).
Peltogyne Vogel
114
Gênero americano com 23 espécies distribuídas do México e Antilhas até
o sudeste do Brasil, a maioria na Amazônia (Silva 1976).
par, opostos, cartáceos a coriáceos, 31-51 (-75) x 10-21 (-40) mm, 2,5-
115
compr., constituída de racemos curtos, os basais 1,5-2,5 cm; pedicelo 2-4
actinomorfas, ca. 4-5 mm diâm.; sépalas 5, ca. 3,5-4 x 2,5-3 mm, obovais,
compresso, largamente elíptico, ca. 2,5 x 1,25 mm, glabro. Legume ca.
3,2 x 3,1 cm, suborbicular, fortemente compresso, sutura não alada, ápice
Material selecionado: Bahia: s.l. (“Jacobina” ou “Villa da Barra”), J. S. Blanchet 3150 (tipo
116
de P. pauciflora; holótipo: K, foto HUEFS); Campo Formoso, L. Coradin et al. 6065 (CEN,
K); Cansanção, R. M. Harley et al. 16400 (CEPEC, K); Casa Nova, L. P. Queiroz et al.
7920 (HUEFS); Filadélfia, R. M. Harley et al. 16146 (CEPEC, K); Glória, F. P. Bandeira
132 (ALCB, HUEFS); Iaçu, L. R. Noblick 3644 (HUEFS, K); Itaberaba, G. C. P. Pinto 97-84
(HRB, HUEFS); Itatim, F. França et al. 1481 (HUEFS); Pilão Arcado, A. M. Miranda et al.
3025 (Hst, HUEFS); Rio de Contas, A. M. Giulietti et al. 2009 (HUEFS); Serra do Açuruá,
H. C. de Lima et al. 3948 (K, RB); Xique Xique, A. M. Giulietti et al. PCD 2977 (ALCB,
Buíque, K. Andrade et al. 49 (K, PEUFR). Segipe: Canindé do São Francisco, R. Silva &
Hymenaea L.
117
do México ao norte da Argentina, e uma espécie na costa oriental da África
(Lee & Langenheim 1975).
Hymenaea maranhensis Y.-T. Lee & Langenheim não foi incluída neste
trabalho. Ela é conhecida do sudeste do Maranhão, em área de cerrado,
sobre solo arenoso. Uma coleta feita sobre afloramentos rochosos em
Serra Branca (provavelmente sul do Piauí, Ule 7149) pode pertencer a esta
espécie, apresentando o mesmo tipo de indumento do ovário descrito por
Lee & Langenheim (1975), viloso na base e ao longo de uma das margens,
mas não apresenta os demais caracteres diagnósticos referidos por estes
autores. Estranhamente, este espécime não foi referido na monografia do
gênero, apesar de ter sido visto pelos autores.
118
no lado externo; ápice arredondado a emarginado.......H. velutina
Árvore 8-15 m alt., tronco 25-50 cm DAP; ramos jovens glabros. Folhas
mm, ca. 1,5-2x mais longos que largos (ver variedades), falcadamente
estipitado, estípite 4-10 mm compr.; estilete ca. 25-30 mm. Fruto maduro 8-
marrom-escura, lenticelosa.
119
reconhecida pela combinação dos folíolos glabros e predominantemente
lanceolados a oblongos, com ápice agudo e obtuso.
Material selecionado: Bahia: Campo Alegre de Lurdes, L. P. Queiroz et al. 6244 (HUEFS);
120
Material selecionado: Bahia: s.l. (“Villa da Barra”), J. S. Blanchet 3135 (tipo de H. splendida
var. longifolia; holótipo: K, isótipo: R); Gentio do Ouro, R. Tourinho et al. 28 (HRB, HUEFS).
Ceará: Barra do Jardim, G. Gardner 1938 (K); Chapada do Araripe, Y.-T. Lee & D. A. Lima
110 (IPA, K). Piauí: Brasileira, M. E. Alencar et al. 812 (HUEFS, TEPB).
Árvore de 3-8 (-12) m alt., tronco com ca. 20 cm DAP, casca lisa e
2-4 mm compr.; folíolos coriáceos, 20-55 x 25-34 mm, ca. 1,5x mais
numerosas lenticelas.
121
alcançando ca. 850 m na serra do Curral Feio (centro-norte da Bahia).
Floração: ii-iv. Frutificação: vi-ix.
3096 (tipo de H. eriogyne; holótipo: K, foto HUEFS); Gentio do Ouro, E. Melo et al. 2701
(HUEFS); Juazeiro, H. S. Curran 250 (US); Lagoinha, R. M. Harley et al. 16782 (CEPEC,
K); Morpará, M. L. S. Guedes & D. P. Filho 7901 (ALCB, HUEFS); Pilão Arcado, A. M.
Miranda et al. 3019 (Hst, HUEFS); Quixaba, M. L. S. Guedes & D. P. Filho 7929 (ALCB,
HUEFS); Santo Inácio, R. M. Harley at al. 19016 (CEPEC, K); Serra do Açuruá, H. C. de
Lima et al. 3947 (K, RB); Xique Xique, H. S. Brito et al. 316 (CEPEC, K). Ceará: s.l., Ph.
von Luetzelburg 26320 (M); Crateús, F. S. Araújo 1383 (EAC, HUEFS). Pernambuco:
Araripina, D. A. Lima & M. Magalhães 52-1094 (IPA). Piauí: Bom Jesus, L. Coradin et al.
Árvore de 5-12 (-30) m alt., tronco 20-40 (-50) cm DAP, casca lisa, cinza,
122
Figura 14 A: Goniorrhachis marginata (1 - hábito; 2 - botão floral; 3 - flor
aberta; 4 - estame); B: Hymenaea courbaril (1 - hábito; 2 - estame no botão
123
41 mm, ca. 1,8-2,3x mais longos que largos, obliquamente lanceolados
no interno, margem espessa mas plana, face adaxial glabra, nítida, face
multiflora, terminal, 8-9 cm; pedicelo 4-7 mm compr. Botão elipsóide, ca.
ca. 18 mm. Fruto maduro 9-12 x 3-4,5 x 2,5-3 cm, oblongo, cilíndrico ou ±
124
Nome vernacular: jatobá.
Material selecionado: Bahia: Barro Alto, T. S. Nunes et al. 922 (HUEFS); Bom Jesus da
Lapa, R. M. Harley et al. 21570 (CEPEC, K); Campo Alegre de Lurdes, L. P. Queiroz et al.
2648 (K); Gentio do Ouro, E. R. Souza et al. 283 (HUEFS); Livramento do Brumado, L.
P. Queiroz & N. S. Nascimento 3658 (HUEFS, K); Pernambuco: Parnamirim, Y.-T. Lee
& D. A. Lima 125 (IPA, K). Piauí: Paranaguá, G. Gardner 2533 (K, foto HUEFS, material
Árvore de 2-5 m alt., tronco com casca lisa, acinzentada; ramos jovens
20-52 mm, ca. 1,5-2x mais longos que largos, obliquamente oblongos a
125
clara a escura, lenticelosa e densamente reticulada.
Ouro, A. M. de Carvalho & J. Saunders 2900 (CEPEC, K); Santa Rita de Cássia (como
“Santa Rita”), L. Zehntner 375 (R). Ceará: Crateús, F. S. Araújo 1489 (EAC, HUEFS).
Piauí: Bom Jesus da Gurguéia, L. P. Félix 7943 (Hst, HUEFS); Parnaíba, D. A. Lima 54-
2091 (IPA); Picos, Y.-T. Lee & D. A. Lima 115 (IPA, K).
Guibourtia J.J.Benn.
Pequeno gênero tropical, com cerca de 14 espécies, a maioria da África e
apenas uma espécie nas Américas.
126
Guibourtia pode ser diagnosticado pelas folhas bifolioladas com folíolos
falcados e pontuados por glândulas translúcidas, racemos axilares, flores
apétalas com as 5 sépalas formando um cálice cruciforme, fruto folículo
e sementes com arilo carnoso. O gênero é claramente afim a Copaifera,
compartilhando os folíolos pontuados e as flores apétalas com cálice
cruciforme. Os caracteres que permitem distinguir os dois gêneros estão
referidos na discussão de Copaifera.
Guibourtia hymenaeifolia (Moric.) J.Léonard, Bull. Jard. Bot. État 19: 401.
1949.
Copaifera hymenaeifolia Moric., Mém. Soc. Phys. Genéve 6: 529, tab. 1. 1833.
Copaifera confertiflora Benth. in Mart., Fl. Bras.
��������������������������������������
15 (2): 241. 1870 (erroneamente
grafado como ‘confertifolia’ por Dwyer 1951).
127
Pseudocopaiva hymenaeifolia (Moric.) Britton & Wilson, Trop. Woods. 20: 28.
1929.
Guibourtia confertiflora (Benth.) J.Léonard, Bull. Jard.
������������������������������
Bot. État 19: 401. 1949.
24-32 mm, ca. 2,3x mais longos que largos, falcadamente lanceolados,
compresso, suborbicular, ca. 1,5 x 1,2 mm, margens hirsutas. Folículo 1,7-
128
Guibourtia hymenaeifolia é uma espécie descontinuamente distribuída nas
Antilhas e América do Sul, ocorrendo em três áreas principais: Cuba e ilha
de Hispaniola, leste da Bolívia, norte do Paraguai e estado do Mato Grosso
do Sul (Brasil), e leste do Brasil, onde é conhecida por poucas coletas no
norte de Minas Gerais e sul do Piauí. Esta espécie foi incluída com alguma
hesitação pois não há indicação positiva de que ocorra no bioma caatinga.
Os materiais do norte de Minas Gerais foram coletados em áreas onde há
caatinga, cerrados e matas ciliares ( Jacinto, Januária e Pedra Azul), o mesmo
podendo ser verificado no sul do Piauí. Optei por incluí-la neste trabalho
a fim de chamar a atenção para a necessidade de novas coletas que possam
melhorar o conhecimento sobre essa planta. Floração: ?. Frutificação: ii-iv.
Material selecionado: Bahia: Senhor do Bonfim, D. Cardoso 727 (HUEFS); Minas Gerais:
Jacinto, G. Hatschbach & J. Cordeiro 52720 (K, MBM); Januária, W. R. Anderson 9115
(K). Piauí: s.l. (provavelmente próximo a Oeiras), K. F. Ph. von Martius s. n., s. d. (M).
Copaifera L.
extraflorais; folíolos (sub-) opostos até alternos, 1-5 pares, com ou sem
129
sépalas 5, 2 das quais coniventes e côncavas no ápice, resultando em um
130
ecológicas às quais diferentes populações encontram-se submetidas. Um
destes complexos inclui C. langsdorffii, caracterizado pelo porte arbóreo
robusto e folhas multijugas com folíolos pontuados e arredondados no ápice.
Um segundo envolve C. cearensis e é caracterizado pelas folhas paucijugas
(2-3 pares de folíolos) com folíolos pontuados e atenuados no ápice. Este
complexo inclui ainda espécies como C. duckei, C. guianensis e C. officinalis
cuja separação de C. cearensis é muito tênue. O terceiro complexo inclui as
espécies semelhantes a C. coriacea e C. rigida, particularmente C. martii e C.
luetzelburgii, sendo caracterizado pelas folíolos coriáceos e não pontuados.
131
fruto (legume bivalvar em Copaifera e folículo em Guibourtia.
Copaifera cearensis J.Huber ex Ducke, An. Acad. Brasil. Ci. 31: 291. 1959.
Árvore 5-7 m alt., copada, copa densa, ca. 5 m diâm., às vezes florescendo
com ca. 1,5 m alt., tronco com casca lisa e acastanhada, essencialmente
132
aréolas ± quadradas de ca. 1 mm diâm., pontuações pequenas (ca. 1/5
133
Esta espécie pode ser reconhecida pelos seus folíolos pontuados, ovais,
atenuados em ápice obtuso, em 2 a 3 pares. A forma e dimensões dos
folíolos são semelhantes aos de C. martii, espécie que, diferentemente de
C. cearensis, apresenta os folíolos desprovidos de pontuações. C. langsdorfii,
da mesma forma que C. cearensis, apresenta os folíolos pontuados mas estes
ocorrem em maior número (3 a 5 pares, em plantas de caatinga) e tem a
forma predominantemente oblonga com ápice arredondado (não atenuado).
Além disso, as pontuações em C. langsdorffii são muito mais conspícuas, ca.
0,5-1 mm compr.
Copaifera cearensis var. arenicola Ducke, An. Acad. Brasil. Ci. 31: 293. 1959.
50-60-63 x 29-35-34 mm, ca. 1,7-1,9x mais longos do que largos, margem
134
Material selecionado: Bahia: Canudos, L. P. Queiroz et al. 7186 (HUEFS); Raso da
Material selecionado: Ceará: Alcântara, A. Fernandes s.n. EAC 17048 (EAC, HUEFS);
Alto da Jibóia, A. Ducke 2446 (tipo de C. cearensis: K, foto HUEFS); Crato, P. Botelho s.
s. n. viii.1955 (K).
135
arredondado, emarginado, base arredondada a ligeiramente cordada,
ca. 1,3 x 1 mm, margens hirsutas. Legume 1,7 x 1,4 x 0,8 cm, obliquamente
Esta espécie representa a forma mais reduzida das espécies de Copaifera com
folíolos não pontuados. Pode ser reconhecida pelos seus folíolos pequenos
e geralmente sobrepostos, pubérulos na face abaxial. Dwyer (1959) indicou
para esta espécie 8-10 pares de folíolos mas, analisando o mesmo material
citado por este autor encontramos 4 a 5 pares (8 a 10 folíolos).
136
Nome vernacular: sapucaia (Ibiraba, BA), cacuricabra (Casa Nova, BA),
podói-mirim (Piracuruca, PI).
Material selecionado: Bahia: Barra, J. S. Blanchet 3091 (BR, K, W); Casa Nova, L. P.
Queiroz et al. 7419 (HUEFS); Gentio do Ouro, R. M. Harley et al. 19147 (CEPEC, K);
Ibiraba, L. P. Queiroz 4789 (HUEFS, SPF); Juazeiro, K. F. Ph. von Martius 2888 (tipo de
C. coriacea: M); Serra de Santo Inácio, E. Ule 7525 (K). Piauí: Campo Maior, C. G. Lopes
et al. 152 (HUEFS, TEPB); Oeiras, G. Gardner 2090 (K); Piaracuruca, M. E. Alencar 1261
(TEPB).
(-7) cm; segmentos interfoliolares 14-25 mm; folíolos 3-5 pares, (sub-)
distais 33-57 x 16-29 mm, 2-2,2x mais longos que largos, elípticos, ápice
137
de ca. 45°; espigas basais 1,5-1,8 cm compr., 5-10-floras; brácteas < 0,5
ca. 1-1,5 x 0,8-1 mm, margens hirsutas; estilete reto na base e recurvado
138
O conceito adotado neste trabalho de C. langsdorffii e que permite separá-
la das demais espécies de caatinga é o de plantas com 3-4 pares de folíolos,
pontuados, glabros, predominantemente oblongos a oblongo-elípticos e
com o cálice externamente glabro e internamente hirsuto. Infelizmente
esta circunscrição é insuficiente para diagnosticar essa espécie ao longo de
toda a sua área de distribuição.
Blanchet 3113 (síntipo de C. langsdorffii var. grandifolia Benth.: K, foto HUEFS); Brotas
al. 1741 (CEPEC, K); Ipupiara, E. Saar et al. 54 (ALCB); Iraquara, L. P. Queiroz & N. S.
Nascimento 3403 (HUEFS, K); Jacobina, A. M. Amorim et al. 992 (CEPEC, K); Lagoinha,
Andrade 1907 (CEPEC, K); Maracás, S. A. Mori et al. 10047 (CEPEC, K); Rio de Contas,
R. M. Harley et al. 27718 (CEPEC, K). Urandi, J. G. Jardim et al. 3340 (CEPEC, HUEFS).
Ceará: Barra do Jardim, G. Gardner 1929 (K); Crato, A. H. Gentry et al. 50032 (K); Crato,
A. M. Miranda & D. Lima 3100 (Hst, HUEFS). Minas Gerais: Januária, J. Costa 359
Brejo da Madre de Deus, L. M. Nascimento & A. G. da Silva 519 (HUEFS, PEUFR) Piauí:
139
pubérulos, tricomas amarronzados a ferrugíneos. Pecíolo 6-17 mm compr.,
nas duas faces, aréolas ± quadradas, muito densas, ca. 0,3 mm diâm.,
floras; brácteas ca. 2-3 x 1,5-2 mm, largamente ovais, obtusas, caducas.
do comprimento da semente.
140
xii).
Copaifera rigida foi considerada por Ducke (1959) como uma variedade
de C. martii Hayne, e por Dwyer (1951) como um sinônimo desta espécie.
Analisando vários espécimes destes dois táxons, verifica-se que C. rigida
distingue-se de C. martii pelos folíolos largamente elípticos com ápice
arredondado e emarginado, com margem revoluta (em C. martii os folíolos
são ovais com ápice atenuado e obtuso e margem plana). Além disso, os
morfos associados a C. martii ocorrem na região amazônica enquanto os
relacionados a C. rigida são procedentes de caatinga e, talvez, de cerrado. É
possível que após um estudo mais aprofundado deste complexo se conclua
que estes táxons são realmente co-específicos mas, até lá, prefiro manter C.
rigida como uma espécie distinta.
Por outro lado, é possível que C. rigida seja co-específica com C. luetzelburgii,
um táxon mais característico de cerrado e com morfologia muito
semelhante à de C. rugida. Harms (1924) distinguiu C. luetzelburgii de C.
rigida principalmente pelas brácteas maiores e folíolos mais pubescentes,
caracteres variáveis em C. rigida, embora populações mais típicas de
cerrado apresentem, em geral, brácteas maiores. Os espécimes-tipo de
C. luetzelburgii não foram vistos de modo que estou mantendo C. rigida
como uma espécie distinta de C. luetzelburgii, a primeira sendo encontrada
proncipalmente na caatinga e a segunda no Brasil Central em cerrado e
matas ciliares.
Material selecionado: Bahia: Barra, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4070 (HUEFS, K);
Gentio do Ouro, R. T. Pennington & H. S Britto 255 (K) Ceará: Aracati, F. J. Mattos s. n.
iii.1956 (K); Crato, P. Botelho s. n. ix.1955 (K). Piauí: Correntes, L. Coradin et al. 5825
(CEN, K); Oeiras, G. Gardner 2089 (tipo de C. rigida; holótipo: K, foto HUEFS).
141
Poeppigia C.Presl
Gênero neotropical com apenas uma espécie, distribuída em três grandes
centros (ver discussão da espécie). Poeppigia é um gênero relativamente
isolado na subfamília Caesalpinioideae, sendo caracterizado pela corola
pseudopapilionóide, com a pétala adaxial ereta, simulando um estandarte,
e as demais quatro pétalas ± encurvadas, as abaxiais ladeando o androceu
de modo semelhante às pétalas da carena. Os frutos são indeiscentes,
fortemente compressos, com uma estreita ala dorsal. Estes caracteres,
associados aos numerosos e relativamente pequenos folíolos oblongos,
podem diferenciar prontamente Poeppigia dos demais grupos de caatinga.
Árvore (3-) 4-12 m alt., copada, DAP 8-15 cm, inerme, tronco com casca
pecíolo 4-6 mm; raque 4,5-6,5 cm; segmentos interfoliolares 3-5 mm;
nas duas extremidades da raque, os medianos 10-13 x 3,5-5 mm, ca. 2,6-
3,3x mais longos que largos, oblongos, ápice arredondado a truncado, face
em dicásios axilares nas folhas distais dos ramos, com 3-4 ordens de
142
ramificação, 3,5-4 cm compr., mais curtos do que a folha sujacente e
Alguns dos nomes vernaculares sugerem que esta planta possui madeira
dura. A casca, quando cortada, apresenta odor semelhante ao de ervilha-de-
jardim, segundo alguns coletores ingleses. Provavelmente isso está associado
143
a substâncias presentes na casca que, em contato com a água, produz espuma
e, por isso, é usada como shampoo para lavagem de cabelo.
Material examinado: Bahia: Abaíra, R. M. Harley et al. 50497 (HUEFS, K, SPF); Araci, A. M.
Giulietti & R. M. Harley 1714 (HUEFS); Boninal, G. Hatschbach & J. M. Silva 50159 (KM,
et al. 301 (HUEFS); Glória, F. P. Bandeira 115 (ALCB, HUEFS); Iaçu, L. R. Noblick 3610
(HUEFS); Itatim, F. França et al. 1955 (HUEFS); Jacobina, J. S. Blanchet 2667 (síntipo
de P. procera var. conferta: K); Jequié, A. M. de Carvalho 138 (CEPEC, K); Jeremoabo,
R. P. Orlandi 428 (HRB, K); Jussiape, G. P. Lewis et al. CFCR 6940 (K, SPF); Milagres,
R. M. Harley 19414 (CEPEC, K); Paramirim, R. M. Harley & N. Taylor 27027 (CEPEC, K);
Remanso, T. S. Nunes et al. 683 (HUEFS); Santa Terezinha, L. P. Queiroz 3850 (HUEFS);
Serra do Açuruá, J. S. Blanchet 2796 (síntipo de P. procera var. conferta: K); Tucano, A. M.
de Carvalho & D. J. N. Hind 3866 (CEPEC, HUEFS). Ceará: Campos Sales, A. H. Gentry
et al. 50126 (K). Pernambuco: Araripina, A. M. Miranda et al. 2943 (Hst, HUEFS). Piauí:
Jaicós, G. P. Lewis et al. 1338 (K); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson
1125 (K);s.l., entre Boa Esperança e Santana das Mercês, G. Gardner 2142 (síntipo de P.
Apuleia Mart.
144
broquidódroma. Inflorescências dicásios com 3-4 ordens de ramificação,
145
compr.; sépalas esparsamente pubérulas; centro-sul e sudeste da
Bahia.....................................................................................A. leiocarpa
Pecíolo 8-10 mm; raque 4-4,7 cm; segmentos interfoliolares 11-14 mm;
35 x 15-19 mm, ca. 2x mais longos que largos, elípticos a oblongos, ápice
em estípite de 12-13 mm, ápice cuspidado por 10-13 mm, ala dorsal ca.
dourados.
146
se apresenta cuspidado como em A. grazielanae, sendo este o caráter
usado neste trabalho para separar estas duas espécies. Outro caráter que
pode auxiliar o reconhecimento desta espécie são as sépalas densamente
pubérulas, condição não observada em A. leiocarpa. Como foram observados
poucos espécimes desta planta de caatinga, este caráter deve ser usado com
precaução. De qualquer modo, A. grazielanae tem distribuição restrita à
Chapada do Ibiapaba, no Ceará, portanto alopátrica em relação a A.
leiocarpa.
Material examinado: Ceará: Viçosa do Ceará, A. Fernandes & Matos s. n. 14.xii.1985 (K).
Apuleia leiocarpa (Vogel) Macbride, Contr. Gray Herb. 59: 23. 1919.
Leptolobium ? leiocarpum Vogel, Linnaea 11: 393. 1837.
Apuleia praecox Mart., Herb. Fl. Bras.: 123. 1837.
distalmente, os distais 28-40 x 13-19 mm, ca. 2x mais longos que largos,
147
2,4 largamente elíptico a suborbicular, atenuado na base em estípite de
10-15 mm, ápice mucronado, ala dorsal ca. 1,5-2 mm larg.; valvas rígido-
Bautista & O. S. Salgado 846 (HRB, HUEFS); Caetité, B. B. Klitgaard & F. C. P. Garcia 66
Poções, S. A. Mori et al. 9523 (CEPEC, K); Tanque Novo, S. B. da Silva 198 (HUEFS).
Martiodendron Gleason
Pequeno gênero com quatro espécies, distribuído no norte e leste da
América do Sul, principalmente na Amazônia (Koeppen & Iltis, 1962).
Apenas uma espécie ocorre na caatinga (ver descrição abaixo).
148
apicais, dispostas formando um cone em volta do ovário, lembrando,
superficialmente, uma flor de Solanum. Além disso, apresenta fruto do tipo
sâmara e folhas imparipinadas com folíolos alternos.
149
Figura 15 A: Martiodendron mediterraneum (1 - hábito; 2 - fruto); B: Apuleia
leiocarpa (1 - hábito, ramos vegetativos e floríferos; 2 - flor); C: Poeppigia
150
mais larga; estames (3-) 4, com filetes muito curtos, ca 1,5 mm compr.,
oblongo, fortemente compresso, alado a partir das duas suturas, ala dorsal
curtamente pubérulo.
151
Material examinado: Bahia: Itiuba (como “Serra da Tiuba”), K. F. Ph. von Martius 73
256 (Cpmn, HUEFS); Oeiras, G. Gardner 2149 (tipo de Martiusia parvifolia; holótipo: K);
L.P.Queiroz et al. 10188 (HUEFS); Piracuruca, M. E. Alencar et al. 637 (HUEFS, TEPB);
Chamaecrista Moench
fendas apicais, ciliadas ao longo das suturas laterais. Fruto legume, plano-
152
(Irwin & Barneby 1982). Em muitos tratamentos florísticos, incluindo a
Flora Brasiliensis (Bentham 1870), as espécies referidas para Chamaecrista
estão incluídas em Cassia.
153
‑ ervas ou subarbustos prostrados, sem nectários extraflorais mas com
tricomas glandulosos deixando a planta viscosa;
Grupo 2
Inflorescência axilar
Grupo 1
Flores isoladas ou em fascículos
Ch. calycioides
Ch. duckeana
Ch. rotundifolia Ch. curvifolia Ch. flexuosa
Ch. desvauxii Ch. serpens
Ch. langsdorffii Ch. supplex
Ch. linearis Ch. swainsonii
Ervas ou subarbustos
Grupo 3
Inflorescência
supra-axilar
Ch. cuprea
Ch. duckeana
Ch. nictitans
Ch. pascuorum
Ch. repens
Grupo 4
Ch. absus
Ch. amiciella
Inflorescência terminal
Ch. carobinha
Ch. fagonioides
Ch. hispidula
Flores em racemo
Grupo 5
Arbustos ou árvores
Ch. acosmifolia
Ch. barbata
Ch. belemii
Ch. brevicalyx
Ch. viscosa
Ch. zygophylloides
ramiflora
Infl.
Chaves auxiliares
Grupo 1:
Este grupo corresponde à seção Xerocalyx. As espécies nele incluídas são
muito polimórficas e os limites propostos por Irwin & Barneby (1982)
154
parecem bastante artificiais. Mesmo no contexto das plantas de caatinga é
difícil estabelecer critérios naturais para diferenciá-las. Assim, duas chaves
são apresentadas, uma para as duas espécies de caatinga, usando os critérios
quantitativos de Irwin & Barneby (1982) e uma outra reunindo o conjunto
de variedades presentes na caatinga para as duas espécies que ocorrem neste
bioma.
155
1. Nectários extraflorais estipitados
Grupo 2:
1. Sépalas multiestriadas com muitas nervuras salientes e paralelas
156
3. Ramos fortemente fractiflexos; folíolos com duas nervuras
conspícuas definindo uma aréola sem nervuras
Grupo 3:
1. Sépalas multiestriadas com muitas nervuras salientes e
paralelas............................................................................. Ch. duckeana
157
1. Sépalas não estriadas, as nervuras inconspícuas e/ou reticuladas
Grupo 4:
1. Folhas dísticas apresentando na raque, entre cada par de folíolos,
um apêndice lingüiforme; flores pequenas, 6-7 mm diâm.; cuculo
não diferenciado; estames 2 a 7; estilete curto, 1,5-2 mm compr.,
dilatado e reflexo...................................................................... Ch. absus
158
nem reflexo
Grupo 5:
1. Epiderme dos ramos jovens tornando-se precocemente pálida (quase
branca em plantas secas) e exfoliante
159
3. Folíolos oval-lanceolados, 2,5-3x mais longos que largos, os
distais com pelo menos 55 mm compr.; racemos não corimbosos,
alongados, longamente exsertos da folhagem......... Ch. barbata
Chamaecrista absus (L.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 664. 1982.
Cassia absus L., Sp. Pl..: 376. 1753.
�����
var. absus
160
Erva monocárpica, prostrada, com ramos delgados e herbáceos,
ca. 1-2x o comprimento dos folíolos proximais; raque 6-11 mm; nectários
161
ou mais, androceu com 10 estames e cuculo bem diferenciado. Ch. hispidula,
por sua vez, comumente apresenta os folíolos com a região adjacente às
nervuras de maior porte discolores, verde-prateadas.
Material examinado: Bahia: Caen, L. P. Queiroz & N. S. Nascimanto 3555 (HUEFS, K).
var. acosmifolia
mm. Pecíolo 30-34 mm, um pouco mais curto ou um pouco mais longo do
22 mm, elípticos, 2-3x mais longos do que largos, ápice obtuso, curtamente
162
ocorre na caatinga, sendo registrada para os estados da Bahia e do Piauí, em
altitudes de 500-600 m. Floração: i-iii. Frutificação: i-v.
Esta espécie assemelha-se a Ch. barbata da qual pode ser diferenciada pela
epiderme dos ramos não se tornando pálida (em Ch. barbata os ramos ficam
quase brancos nas plantas secas) e pelas flores distribuídas em panículas de
racemos relativamente curtos (vs. racemo simples, terminal, muito longo
em Ch. barbata).
Gentio do Ouro, R. M. Harley et al. 18902 (CEPEC, K); Jacobina, L. P. Queiroz et al. 2444
(HUEFS); Morro do Chapéu, F. França et al. 2855 (HUEFS); Seabra, L. C. de Oliveira f. &
compr. Estípulas setáceas, 1-1,5 x 0,5 mm. Pecíolo 12-15 mm, ca. 2x mais
163
corimbosos, 2-12 cm compr.; pedicelo 14-18 mm. Botões globosos,
víscido-setosas.
& F. França 1175 (HUEFS); Jacobina, G. C. P. Pinto s.n. (ALCB, HUEFS); Queimadas,
Rose & Russell 19837 (isótipo de Cassia amicilella: NY). Pernambuco: entre Ouricuri e
164
Figura 16 A: Chamaecrista acosmifolia (hábito); B: Chamaecrista eitenorum
(1 - folha; 2 - detalhe do nectário foliar; 3 - fruto); C: Chamaecrista belemii
(1 - hábito; 2 - folíolo; 3 - inflorescência); D: Chamaecrista zygophylloides ( 1
folha; 2 - detalhe de um folíolo); E: Chamaecrista barbata (1 - folha; 2 - fruto);
165
Chamaecrista barbata (Nees & Mart.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New
York Bot. Gard. 35: 660. 1982.
Cassia barbata Nees & Mart., Nov. Act. Acad. Caes. Leop.-Carol. Nat. Cur. 12: 32.
1823.
Cassia barbata var. mollis Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 133. 1870.
166
Frutificação: x-iii.
Lagoinha, R. M. Harley et al. 16763 (CEPEC, K); Maracás, A. M. de Carvalho et al. 1996
(CEPEC, K); Morro do Chapéu, H. S. Irwin et al. 30724; Senhor do Bonfim, R. Mello-Silva
et al. CFCR 7593 (K, SPF). Pernambuco: Taquaritinga, D.Andrade-Lima 66-4452 (IPA).
Estípulas setosas, ca. 2 x 0,5 mm. Pecíolo 6-14 mm, um pouco mais curto
167
curtas; pedicelo 15-21 mm. Botões ovóides, obtusos. Flores ca. 2 cm
14-16 x 6-9 mm, cuculo hemi-oval, dobrado sobre o androceu; estames 10.
pubérulas e viscosas.
168
acima do meio; folhas com raque de 1,5-2,5 (-3)mm...... var. paludicola
Material selecionado: Bahia: s.l., BR-4 220 km S de Salvador, R. P. Belém & J. M. Mendes
316 (tipo de Cassia belemii; holótipo UB, isótipo: K, foto HUEFS); Casa Nova, L. P.
Queiroz et al. 7908 (HUEFS); Iaçu, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 3552 (HUEFS, K);
Itatim, E. Melo et al. 1880 (HUEFS); Jeremoabo, L. P. Queiroz 3725 (HUEFS); Milagres,
R. M. Harley et al. 19439 (CEPEC, K); Ruy Barbosa, F. França et al. 2666 (HUEFS); Santa
5663 (Hst, HUEFS). Sergipe: Canindé do São Francisco, D. M. Coelho & R. A. Silva 148
(HUEFS, Xingo).
Material selecionado: Bahia: s.l., “marais de Tapira”, J. S. Blanchet 3093 (tipo de Cassia
belemii var. paludicola; isótipo: K, foto HUEFS); Milagres, R. M. Harley et al. 19417
169
Bot. Gard. 35: 660. 1982.
Cassia brevicalyx Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 134. 1870.
pelo menos 1,5x maior do que os folíolos proximais; raque 4-8 mm;
dobrado sobre o androceu; estames 10. Legume 3,7-6 x 0,6-0,7 cm, linear-
170
pecíolo proporcionalmente mais longo, ca. 1,5-2x mais longo do que
o primeiro par de folíolos. Os folíolos proporcionalmente mais largos
(largamente ovais a suborbiculares, não oval-lanceolados) também podem
servir para diferenciar estas espécies exceto pela rara variedade elliptica (ver
características abaixo).
O comprimento relativo do pecíolo a aproxima de Ch. zygophylloides, da
qual pode ser diferenciada pelas flores significativamente maiores (ca. 3
cm diâm. com pétalas de 17-21 mm compr. em Ch. barbata vs. ca. 1 cm de
diâm. com pétalas de 8-15 mm compr. em Ch. zygophylloides), além da já
referida peculiaridade da epiderme dos ramos.
Hatschbach & J. M. Silva 50158 (K, MBM); Caetité, G. Hatschbach et al. 65878 (HUEFS,
Queiroz 456 (ALCB, HUEFS, K); Santa Brígida, L. P. Queiroz et al. 7290 (HUEFS). Paraíba:
J. C. Moraes 1979 (K). Pernambuco: Buíque, L. P. Félix et al. 7444 (Hst, HUEFS). Piauí:
171
Chamaecrista brevicalyx var. elliptica (H.S.Irwin & Barneby) H.S.Irwin
& Barneby, Mem. New York Bot. Gard. 35: 660. 1982.
Cassia brevicalyx var. elliptica H.S.Irwin & Barneby, Mem. New
��������������������
York Bot. Gard.
30: 252. 1978.
Material examinado: Bahia: Lagoinha, R. M. Harley et al. 16785 (tipo de Cassia brevicalyx
var. calyciodes
172
acuminadas, ± eqüilongas, ca. 9 x 1,3 mm, nervuras paralelas, salientes;
Remanso, L. Coradin et al. 5937 (CEN, K). Paraíba: Esperança, J.C.de Moraes s.n. IPA
13095 (IPA). Pernambuco: Lajedo, L. B. Oliveira & A. M. Miranda 142 (Hst, HUEFS);
Félix 7749 (Hst, HUEFS); Irati, M. S. B. Nascimento 229 (Cpmn, HUEFS); Oeiras, G.
Gardner 2130 (K); Palmas, M. S. B. Nascimento et al. 429 (Cpmn); São Sebastião, M. S.
173
Erva prostrada a procumbente, às vezes sarmentosa e ascendente até
x 0,5 mm. Pecíolo 13-32 mm, um pouco mais longo ou mais curto do
5-17 mm, oval-elípticos, ca. 2x mais longos do que largos, ápice obtuso
Material examinado: Bahia: Juazeiro, Löfgren 891 (holótipo de Cassia carobinha: RB);
Morro do Chapéu, G. Hatschbach & O. Guimarães 42346 (MBM). Piauí, Paranaguá, Ph.
174
von Luetzelburg 1490 (M).
Chamaecrista cuprea H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
35: 749. 1982.
ca. 1,5-2,5x mais longos do que largos, ápice obtuso e mucronado, face
Esta espécie é claramente afim a Ch. pascuorum, da qual difere mais por
caracteres quantitativos, mostrando-se em geral reduzida em estatura e
dimensões das estípulas e das folhas em relação a esta espécie (ver chave).
175
Ch. pascuorum, como ressaltado por Irwin & Barneby (1982), é uma espécie
muito variável mas se mostra consistentemente mais robusta, embora não
se possa descartar a possibilidade de que Ch. cuprea represente um extremo
da variação de Ch. pascuorum.
Material examinado: Bahia: Xique Xique (Lagoa Itaparica), R. M. Harley et al. 19123 (tipo
de Ch. pascuorum: holótipo: RB; isótipos: CEPEC, K [foto HUEFS]).
var. curvifolia
menos de 1/3 do internó. Pecíolo 0,5-2 mm; raque 0,5-1 mm; nectário
176
2,4-2,5 x 0,4-0,5 cm, oblongo-linear, reflexo; valvas papiráceas, castanho-
var. latifolia (Benth.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 873. 1982.
Cassia uniflora var. latifolia Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 158. 1870.
Cassia piauhiensis H.S.Irwin, Mem. New York Bot. Gard. 12: 61. 1964.
177
pubérulos. Estípulas persistentes, ovais, cordadas, 8-9 x 5 mm, recobrindo
de 2/3 a todo o internó. Pecíolo 4-5 mm; raque ca. 2 mm; nectário estipitado,
dobrado sobre as anteras; estames 10. Legume ca. 2,2 x 1 cm, oblongo-
glabras a pubérulas.
P. F. von Martius 2210 (holótipo de Cassia uniflora var. latifolia: M, foto K); Gentio do Ouro,
R. M. Harley et al. 19137 (CEPEC, K); Remanso, E. Ule 7379 (K). Piauí: Campo Grande,
Ph. von Luetzelburg 366 (holótipo de Cassia piauhiensis: NY); Irati, M. S. B. Nascimento
178
Chamaecrista duckeana (P.Bezerra & Afr.Fern.) H.S.Irwin
�������������������
& Barneby,
Mem. New York Bot. Gard. 35: 861. 1982.
Cassia duckeana P.Bezerra & Afr.Fern.., Bradaea 2 (50): 337. 1979.
�����
Esta planta foi incluída com hesitação pois é conhecida por apenas duas
amostras procedentes da serra da Meruoca (Bezerra & Fernandes 1979) e
na Chapada do Apodi, no estado do Ceará, em habitat não registrado.
179
Árvores 3-8 m alt., tronco até 20 cm DAP, casca lisa com faixas horizontais
glabras.
Irwin & Barneby (1977, 1982) reconhecem duas variedades para esta
espécie, as quais podem ser diferenciadas pelos seguintes caracteres:
180
1. Folhas com 3-4 pares de folíolos; nectário entre o primeiro par
diferenciado, discóide, séssil, mais largo do que o pecíolo..... var. regana
Material selecionado: Minas Gerais: Jacinto, G. Hatschbach & J. Cordeiro 52718 (K,
MBM). Piauí: Campo Largo, F. G. Alcoforado & J. H. de Carvalho 304 (HUEFS, TEPB);
Picos, G. Eiten & L. T. Eiten 10839 (tipo de Cassia eitenorum; isótipo: K, foto HUEFS);
São José do Piauí, M. R. A. Mendes et al. 300 (HUEFS, TEPB); Serra Branca, E. Ule 7189
Nome vernacular: sem nome registrado para área de caatinga mas conhecida
por sena na região de Lençóis (BA).
Seabra, H. S. Irwin et al. 31244 (tipo de Cassia eitenorum var. regana; holótipo: UB,
181
Chamaecrista fagonioides (Vogel) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York
Bot. Gard. 35: 661. 1982.
Cassia fagonioides Vogel, Syn. Gen. Cassiae: 50. 1837.
Cassia hispidula var. fagonioides (Vogel) Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (2): 131.
1970.
mm. Pecíolo 11-17 mm, um pouco mais curto a até ca. 1,4x mais longo do
mm, elíptico-obovados, ca. 1,5x mais longos do que largos, ápice obtuso a
híspidas e glandulosas.
182
Chamaecrista fagonioides é uma espécie invasora que, segundo Irwin &
Barneby (1978) está amplamente distribuída na costa atlântica e caribenha
da América do Sul e América Central (var. fagonioides), conhecida no
interior apenas no nordeste do Brasil até Minas Gerais e Mato Grosso
(var. macrocalyx). Na caatinga, ocorre apenas a var. macrocalyx, um táxon
mais característico de cerrados que, na área de domínio da caatinga,
encontra-se principalmente em áreas degradadas, geralmente sobre solos
arenosos periodicamente inundados, em altitudes de ca. 500 m. Floração e
frutificação: iv-v.
Rio de Contas, G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 1944 (CEPEC, K). Piauí: Oeiras, G.
Gardner 2126 (K).
var. flexuosa
Cassia flexuosa var. pubescens Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (2): 169. 1870.
183
3-5 mm, oval-lanceoladas, acuminadas. Pecíolo 4-7 mm; raque 6,5-8,1 cm;
10. Legume 4-5 x 0,4 cm, linear, ascendente; valvas cartáceas, castanhas,
glabras a pubérulas.
184
espinescente, característico de Ch. swainsonii.
Material selecionado: Bahia: Campo Formoso, L. Coradin et al. 6043 (CEN, K); Feira
7527 (K); Itatim, F. França et al. 1469 (HUEFS); Maracás, L. P. Queiroz & V. L. Fraga
3289 (HUEFS); Milagres, R. M. Harley et al. 19415 (CEPEC, K); Morro do Chapéu, R. M.
Harley et al. 19301 (CEPEC, K); Seabra, E. R. Souza et al. 318 (HUEFS). Pernambuco:
s.l., Serra da Mandioca, G. Gardner 989 (K); Buíque, A. M. Miranda et al. 2808 (Hst,
HUEFS). Piauí: Demerval Lobão, G. P. Lewis 1361 (CEPEC, K); Oeiras, G. Gardner 2131
sobre o pecíolo. Estípulas subuladas, 1-2 x 0,5 mm. Pecíolo 25-35 mm,
ca. 2x mais longo do que os folíolos proximais; raque 5-10 mm; nectários
185
emarginado, margem plana, glabros exceto por ocasionalmente pubérulos
compr.; pedicelo delgado, 14-20 mm. Botões globosos, agudos. Flores ca.
186
hispidula). Na morfologia vegetativa, especialmente nas dimensões dos
folíolos, assemelha-se a Ch. fagonioides, embora uma análise cuidadosa
permita diferenciá-las com certa facilidade (ver caracteres diferenciais na
discussão de Ch. fagonioides var. macrocalyx).
HUEFS); Feira de Santana, L. P. Queiroz 4333 (HUEFS); Ipirá, B. C. Bastos 526 (BAH,
HUEFS); Jacobina, H. P. Bautista et al. 3084 (HRB); Monte Santo, R. M. Harley et al.
16405 (CEPEC, K); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz et al. 7641 (HUEFS). Paraíba: s.l.
(Hst, HUEFS); Itacuruca, R. P. Orlandi 849 (HRB, HUEFS); Piauí: Campo Maior, R. R.
Farias & M. R. A. Mendes 492 (HUEFS, TEPB); Lagoa Comprida, G. Gardner 2121 (K).
internó. Pecíolo 4-5 mm; raque ca. 2 mm; nectário séssil, localizado logo
distalmente, folíolos distais 21-22 x 6-7 mm, 3-3,5x mais longos do que
187
largos, esparsamente pubérulos na face abaxial, nervação palmi-peninérvia
ápice. Botões ovóides, acuminados. Flores ca. ca. 1,5 cm diâm.; sépalas
Material examinado: Ceará: s.l., entre Crato e Brejo Grande, G. Gardner 2412 (K).
var. linearis
Cassia tetraphylla var. linearis H.S.Irwin, Mem. New York Bot. Gard. 12: 194.
188
1964.
Chamaecrista desvauxii var. linearis (H.S.Irwin) H.S.Irwin & Barneby, Mem.
New York Bot. Gard. 35: 878. 1982.
internó. Pecíolo 2-4 mm; raque ca. 2 mm; nectário séssil; folíolos em 2
mm, ca. 10x mais longos do que largos, lineares, agudos a acuminados,
Material examinado: Bahia: s.l., banks of the Rio Preto (citado como de Pernambuco), G.
189
Gardner 2828 (K, foto HUEFS).
pubérulos e com tricomas hirsutos de 1-2 mm. Estípulas 6-7 x 1,5-2 mm,
interfoliolares ca. 2,5 mm; nectário peciolar 1-2, estipitado, localizado logo
x 2-3 mm, linear-oblongos, ca. 5-5,5x mais longos do que largos, ápice
7-9 mm compr.), uma abaxial obovada, maior (ca. 9-10 mm) e o cuculo
reniforme; estames 10, com 2-3 maiores do que o restante. Legume 4,2-
190
basicamente pelo comprimento do estilete (ver chave abaixo).
191
Material selecionado: Alagoas: Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6674 (HUEFS). Bahia:
Caen, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3554 (HUEFS); Caetité, T. Ribeiro et al. 230 (HRB,
HUEFS); Delfino, L. P. Queiroz et al. 5228 (HUEFS); Iaçu, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos
3659 (CEPEC, HUEFS); Juazeiro, A. L. Costa 1496 (ALCB, HUEFS); Santa Brígida,
2163 (HUEFS). Ceará: Crateús, F. S. Araújo 1368 (EAC). Minas Gerais: Januária, W. R.
Planta invasora, monocárpica mas de ciclo mais longo que a var. disadena,
tornando-se então subarbustiva, com padrão de distribuição semelhante
ao da variedade precedente (Irwin & Barneby 1982). Na caatinga, foi
observado material apenas do estado da Bahia mas é provável que tenha
uma maior distribuição na área deste bioma. Floração e frutificação ao
longo do ano, provavelmente em seguida ao período chuvoso.
Material selecionado: Bahia: Don Macedo Costa, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 3966
& C. G. Lobo 4300 (HUEFS, K); Ipirá, E. L. P. G. Oliveira et al. 706 (BAH, HUEFS); Serra
192
1-2 mm. Estípulas 6-10 x ca. 1 mm, linear-lanceoladas, acuminadas.
Pecíolo 3-7 mm; raque 2-2,8 cm; segmentos interfoliolares 5-7 mm;
10, com filetes alternadamente mais longos e mais curtos. Legume 5,5-6 x
193
o diâmetro da cebeça. Também se relaciona com Ch. cuprea e os caracteres
diferencias entre elas encontram-se referidos na discussão de Ch. cuprea.
Material selecionado: Alagoas: Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6840 (HUEFS). Bahia:
Brumado, A. M. de Carvalho et al. 2621 (CEPEC, K); Caetité, N. Roque et al. 629 (HRB,
HUEFS); Delfino, L. P. Queiroz et al. 5142 (HUEFS); Feira de Santana, L. P. Queiroz 4437
(HUEFS); Livramento do Brumado, G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 1883 (CEPEC,
K); Monte Santo, C. M. L. Aguiar 24 (HUEFS); Morro do Chapéu, H. S. Irwin et al. 30666
(K); Poções, S. A. Mori et al. 9513 (CEPEC, K); Remanso, G. Cavalcanti et al. 16 (ALCB);
Santa Terezinha, A. A. Ribeiro-Filho 176 (HUEFS); Santo Inácio, E. Ule 7526 (parátipo
de Cassia aristulifera Harms: K). Ceará: Aiuaba, M. I. Bezerra-Loiola et al. 180 (EAC).
Miranda et al. 2972 (Hst, HUEFS). Piauí: Floriano, L. P. Félix et al. 7871 (Hst).
Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 884. 1982.
Cassia ramosa Vogel, Syn. Gen. Cassiae: 55. 1837.
var. ramosa
Cassia uniflora var. ramosa Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (2): 158. 1870.
Cassia ramosa var. maritma H.S.Irwin, Mem. New York Bot. Gard. 12: 77. 1964.
menos de 1/3 do internó. Pecíolo 0,5-2 mm; raque 0,5-1 mm; nectário
1,5-4 mm, folíolos distais 5-7 x 2,5-4 mm, obovais, retos; nervura principal
194
e faces e nervura principal mediana, reta a encurvada, ramificada (ver
Material selecionado: Bahia: Barra, L. P. Queiroz 4783 (HUEFS, SPF); Gentio do Ouro, R.
M. Harley et al. 18997 (CEPEC, K); Morro do Chapéu, W. N. Fonseca 334 (HRB, HUEFS);
(HUEFS).
Chamaecrista repens (Vogel) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 742. 1982.
Cassia repens Vogel, Syn. Gen. Casses: 60. 1837.
var. multijuga (Benth.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
195
Figura 17 A: Chamaecrista rotundifolia (1 - hábito; 2 - folha); B: Chamaecrista
supplex (1 - hábito; 2 - folha; 3 - fruto); C: Chamaecrista swainsonii (1 - folío-
196
Gard. 35: 745. 1982.
Cassia brachypoda (?) var. multijuga Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (2): 172. 1870.
Cassia drepanophylla Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 170. 1870.
Cassia subtriflora Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (2): 176. 1870.
Pecíolo 5-8 mm; raque 45-40 cm; segmentos interfoliolares 7-9 mm;
197
do Brasil até Minas Gerais. Apenas esta variedade ocorre na caatinga,
sobre diferentes tipos de solos e em altitudes de 500 a 1000 m. Floração e
frutificação: x-iii.
Material selecionado: Bahia: Caetité, R. M. Harley et al. 21111 (CEPEC, K); Canudos,
L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 3596 (HUEFS, K); Itaberaba, L. R. Noblick et al. 3136
et al. 5 (HUEFS); Morpará, H. P. Bautista & O. A. Salgado 900 (HRB, HUEFS); Morro do
Chapéu, L. P. Queiroz 3538 (HUEFS); Poções, S. A. Mori et al. 9514 (CEPEC, K); Rio de
Contas, R. M. Harley et al. 27716 (CEPEC, K); Vitória da Conquista, D. A. Lima 58-2927
(K); Xique Xique, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3948 (HUEFS). Ceará: Crateús, F.
S. Araújo 1484 (EAC, HUEFS); Serra do Araripe, G. Gardner 1572 (lectótipo de Cassia
drepanophylla: K, foto HUEFS). Paraíba: Teixeira, M. F. Agra et al. 5924 (HUEFS). Piauí:
198
ovais a lanceoladas, adpressas aos ramos. Pecíolo 3-6 mm; nectário
199
Subarbustos ascendentes, formando touceiras, lenhosos na base, 30-70
Lagoinha, R. M. Harley et al. 16945 (CEPEC, K); Maracás, L. A. Mattos-Silva et al. 252
(CEPEC, K); Monte Santo, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4591 (HUEFS); Ruy Barbosa,
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21580 (CEPEC, K);
200
Caetité, L. R. Noblick 3795 (HUEFS); Delfino, L. P. Queiroz et al. 5265 (HUEFS); Feira
de Santana, L. R. Noblick & K. B. Britto 2070 (HUEFS); Ipirá, B. C. Bastos 523 (BAH);
561 (HUEFS); Vitória da Conquista, L. P. Queiroz & I. C. Crepaldi 2165 (HUEFS). Ceará:
Crateús, F. S. Araújo 1410 (EAC, HUEFS); Tianguá, L. Coradin et al. 7878 (CEN, HUEFS)
Paraíba: Areia, V. P. B. Fevereiro et al. MJ 52 (K). Pernambuco: s.l., G. Gardner 967 (K);
Arcoverde, L. B. Oliveira et al. 101 (Hst, HUEFS); Buíque, L. B. Oliveira et al. 148 (Hst,
HUEFS); Serra Talhada, L. P. Félix et al. 9340 (Hst, HUEFS). Piauí: Itacuruca, M. S. B.
var. serpens
os medianos 7-13 x 2-5 mm, oblongos, 2,6-4x mais longos do que largos,
201
Chamaecrista serpens é uma planta monocárpica invasora, distribuída desde
o sul do México até a Argentina, geralmente ocorrendo em ambientes
degradados. Irwin & Barneby (1982) reconhecem sete variedades das
quais apenas a variedade serpens ocorre na caatinga, geralmente em áreas
degradadas e sazonalmente inundadas, de 300 a 600 m alt. Floração e
frutificação: ao longo do ano, provavelmente após as chuvas.
Material selecionado: Alagoas: Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6814 (HUEFS); Piranhas,
R. A. Silva et al. 276 (HUEFS, Xingo). Bahia: Feira de Santana, L. P. Queiroz 4444
(HUEFS); Jaguarari, L. M. C. Gonçalves 200 (HRB, K); Nova Soure, L. P. Queiroz & N.
(HUEFS, K); Piauí: Campo Maior, M. S. B. Nascimento & M. E. Alencar 1037 (Cpmn,
HUEFS); Canabrava, G. Gardner 2128 (K). Rio Grande do Norte: Currais Novos, B.
Pickersgill et al. RU 72-462 (K). Sergipe: Canindé do São Francisco, R. A. Silva & D.
Chamaecrista supplex (Benth.) Britton & Rose ex Britton & Killip, Ann.
New York Acad. Sci. 35: 185. 1936.
202
Cassia supplex Mart. ex Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 164. 1870.
1,5-2 mm, ovais, acuminadas, base fortemente cordada. Pecíolo 3-4 mm;
os medianos 7-9 x 2,5-3 mm, oblongos, ca. 3x mais longos do que largos,
quando secas, obovadas, 3-4 x 1-2 mm; estames 3-5, os 5 do ciclo interno
pilosas.
203
espécies compartilham, ainda, o nectário sobre um estípite delgado. Ch.
supplex pode ser diferenciada pelos folíolos, flores e frutos mais reduzidos
e, principalmente, pela estípula com base fortemente cordada.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21490 (CEPEC,
K); Ibotirama, G. C. P. Pinto s.n. (ALCB, HUEFS); Juazeiro, A. L. Costa 1021 (ALCB,
Pilão Arcado, L. P. Queiroz et al. 6578 (HUEFS); Remanso, L. Coradin et al. 5932 (CEN,
K); Xique Xique (Lagoa Itaparica), R. M. Harley et al. 19403 (CEPEC, K). Ceará: Aiuaba,
M. A. Figueiredo et al. 589 (EAC); Crateús, F. S. Araújo 1526 (EAC, HUEFS); Morada
204
eqüilongas, 10-11 x 2,5-3 mm; pétalas amarelas, irregulares, obovadas, 12
x 5-7 mm, o cuculo abaxial, reniforme; estames 10. Legume 4-5 x 0,4-0,5
Esta espécie apresenta maior afinidade a Ch. flexuosa mas pode ser facilmente
diferenciada pelo menor número de folíolos, pelo hábito mais robusto, além
de folhas e estípulas maiores (ver comentários em Ch. flexuosa).
Material selecionado: Bahia: Campo Formoso, L. Coradin et al. 6040 (CEN, K); Castro
Alves, Scardino in G° Pedra do Cavalo 285 (ALCB, HUEFS); Castro Alves, L. P. Queiroz
et al. 5269 (HUEFS); Jacobina, G. P. Lewis et al. CFCR 7495 (K, SPF); Morro do Chapéu,
Pecíolo 1,5-3 mm; raque 0,5-1,2 cm; segmentos interfoliolares ca. 2-3
205
excêntrica. Pedicelo axilar, isolado, 20-22 mm; bractéolas localizadas
Esta espécie parece representar uma forma mais robusta e perene de Ch.
serpens, apresentando maiores dimensões em caracteres vegetativos e florais
(ver discussão em Ch. serpens).
Material examinado: Ceará: Crateús, F. S. Araújo 1390 (EAC, HUEFS); Paraíba: Princesa
Isabel, J. E. R. Collares & J. A. da Silva 197 (HRB, K). Pernambuco: Santa Maria da Boa
Vista, E.P.Heringer 408 (IPA); Taquritinga do Norte, D.Andrade-Lima et al. 66-4470 (IPA).
Piauí: Oeiras, G. Gardner 2125 (lectótipo de Cassia tenuisepala: K); Serra Branca, E. Ule
var. major (Benth.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
35: 661. 1982.
Cassia viscosa var. major Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 132. 1870.
206
estriados. Estípulas subuladas, 1-1,5 x 0,5 mm. Folhas patentes; pecíolo
6-20 mm, mais curto a até um pouco mais longo do que os folíolos
pedicelo 11-14 mm. Botões ovóides a elipsóides, obtusos. Flores ca. 1,5
12-15 x 6-7 mm, cuculo hemi-oval, dobrado sobre o androceu; estames 10.
207
Material examinado: Ceará: Barbalha, A. Duarte & A. Castellanos 471 (K); Barra do Jardim,
maioria das folhas; raque 2-7 mm; nectários extraflorais ausentes; folíolos
208
leste do Brasil, do Ceará a Minas Gerais (Irwin & Barneby 1978).
Irwin & Barneby (1978, 1982) reconhecem quatro variedades para Ch.
zygophylloides, duas das quais ocorrem na caatinga e são diferenciadas pelos
caracteres abaixo.
209
flores em antese..........................................................var. zygophylloides
Pecíolo 3-8 mm; raque 2-7 mm; folíolos 7-22 x 6-15 mm. Racemo
Queiroz et al. 5283 (HUEFS); Gentio do Ouro, R. M. Harley et al. 18952 (CEPEC, K);
Lagoinha, R. M. Harley et al. 16772 (CEPEC, K); Milagres, R. M. Harley et al. 20520
(CEPEC, K); Mirangaba, R. P. Orlandi 353 (HRB, HUEFS); Morro do Chapéu, H. S. Irwin
et al. 30731 (isótipo de Cassia zygophylloides var. colligans: K, foto HUEFS); Santa
Pecíolo 13-21 mm; raque 2-6 mm; folíolos 12-20 x 9-15 mm. Racemo com
raque alongada, 7-12 cm compr. Ovário viloso. Fruto com valvas vilosas
e víscido-setosas.
210
à Cadeia do Espinhaço. Na área de domínio da caatinga, distribui-se
principalmente ao sul da Chapada Diamantina e no planalto de Maracás,
em altitudes de 580 a 900 m. Floração: xii-iv. Frutificação: ii-iv.
211
Senna Mill.
212
estável, pelo menos para os táxons do Novo Mundo, e estudos recentes
de filogenia das Leguminosae (embora com uma amostragem limitada
para as Cassiinae) tem apoiado a segregação de Senna como um gênero
monofilético.
213
de disco ou de cálice e, quando ausentes, a planta é revestida por tricomas
glandulares. Em Senna, as únicas espécies de caatinga que apresentam
tricomas glandulares também possuem nectários extrflorais e estes são
sempre convexos, claviformes a piramidais.
cilíndrico compresso
Grupo 2
Folíolos em 2 pares
plano-
S. harleyi
S. gardneri
carnoso,
S. macranthera
Fruto
S. rizzinii
S. splendida
Grupo 1
petalóides,
amarelas
Brácteas
S. alata
Sem tricomas glandulares
S. martiana
S. reticulata
Mais de dois pares de folíolos
S. spectabilis S. cana
S. obtusifolia
S. occidentalis S. pendula S. cearensis
S. uniflora
S. lechriosperma
bifloros
Grupo 6
S. aversiflora
glandulares
S. acuruensis
no pecíolo
Tricomas
S. aristiguietae
S. catingae
S. trachypus
Chaves auxiliares:
Grupo 1:
1. Folhas com 17-23 pares de folíolos, cada folíolo oblíquo, oblongo,
agudo, com 11-18 mm larg.................................................. S. martiana
214
Grupo 2:
1. Frutos plano compressos, secos; óvulos 30-42; flores relativamente
pequenas, as pétalas medindo 10-15 mm compr.; brácteas linear-
lanceoladas............................................................................... S. harleyi
215
anteras ficam posicionadas mais altas em 1/3 ou mais do que
a dos estames centrais............................................ S. macranthera
Grupo 3:
1. Nectário faltando entre o par de folíolos basal; folíolos em 5 a 7
pares, os distais medindo 3,1 a 4,6 cm compr., 2,5-3 x mais longos
do que largos; estípulas de até 10 mm compr.; flores menores, ca. 3
cm diâm., com pétalas de 16 a 20 mm compr...............................S. cana
Grupo 4:
1. Nectário localizado na base do pecíolo, próximo ao pulvino;
inflorescência muito mais curta do que a folha subjacente; fruto
seco, plano compresso......................................................S. occidentalis
Grupo 5:
1. Ramos e folhas revestidos por tricomas setosos, de 1-2 mm compr.,
amarelos a avermelhados; estilete curto, 1,5-2 mm; fruto curto
(até 4 cm compr.), reto, ereto, com valvas tranversalmente sulcadas
216
simulando um lomento...........................................................S. uniflora
Grupo 6:
1. Cada racemo com exatamente duas flores; ramos e estípulas
híspidos, revestidos por tricomas longos (3-7 mm) e eretos; tricomas
glandulares ausentes; nectário 1, séssil, obpiriforme; pedicelo
apresentando na base uma glândula fusiforme................... S. aversiflora
217
Senna acuruensis (Benth.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 506. 1982.
Cassia acuruensis Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 122. 1870.
1,6 mm; raque 9-13.5 cm; segmentos interfoliolares 4-5 mm; nectários
da raque, 10-18 x 4-8 mm, 1,8-3x mais longos que largos, oblongos a
Racemos 3-5 cm, patentes, axilares nas folhas distais, às vezes tornando-
218
catingae. Além disso, dados moleculares indicam que S. acuruensis pode ser
mais relacionada a S. multijuga do que a C. catingae (Marazzi et al. 2006) a
qual é, aqui, excluída da circusncrição de S. acuruensis.
Material selecionado: Bahia: Abaíra, L. P. Queiroz 2609 (HUEFS); Bom Jesus da Lapa,
R. M. Harley et al. 21538 ICEPEC, K); Boninal, L. Coradin et al. 6559 (CEN, K); Brumado,
A. M. de Carvalho et al. 2647 (CEPEC, K); Cetité, G. Hatschbach et al. 65841 (MBM);
Campo Alegre de Lurdes, A. M. Miranda et al. 3968 (Hst, HUEFS); Canudos, L. P. Queiroz
et al. 7168 (HUEFS); Filadélfia, R. M. Harley et al. 16144 (CEPEC, K); Gentio do Ouro,
R. M. Harley 18933 (CEPEC, K); Glória, H. P. Bautista 473 (HRB, K); Iaçu, L. R. Noblick
3625 (HUEFS); Ipupiara, E. Saar et al. 59 (ALCB, HUEFS); Jequié, S. A. Mori & T. S. dos
Santos 11830 (CEPEC, K); Jeremoabo, L. P. Queiroz et al. 3724 (HUEFS); Livramento
Fonseca 409 (HRB, K); Morro do Chapéu, F. França et al. 4679 (HUEFS); Serra do Açuruá,
M. de Carvalho et al. 3864 (CEPEC, HUEFS); Urandi, R. Mello-Silva et al. 1414 (HUEFS,
219
obliquamente lanceoladas, acuminadas, dilatadas e auriculadas no lado
distalmente, os distais 8,2-8,8 x 5-5,5 cm, ca. 1,8x mais longos que
para cima, axilares; pedicelos 0,7-0,9 cm; brácteas 1,7-2,5 x 0,9-1,2 cm,
tetragonal.
220
vegetativos e florais com S. reticulata, embora o fruto permita uma rápida
distinção pois os de S. alata apresentam uma ala conspícua ± no meio da
valva, a qual está ausente nos frutos de S. reticulata. Além disso, as folhas
de S. alata apresentam o pecíolo muito curto, quase obsoleto, medindo
apenas 1 ou 2 mm além do pulvino, característica não apresentada por S.
reticulata.
Material selecionado: Bahia: Campo Alegre de Lurdes, L. P. Queiroz et al. 7374 (HUEFS);
Itaberaba, F. França et al. 1216 (HUEFS, K); Santo Inácio, T. S. Nunes et al. 976 (HUEFS)..
curtos. Estípulas 6-7 x ca. 0,3 mm, setosas, subuladas. Pecíolo ca. 11 mm;
raque 7,3-7,5 cm; segmentos interfoliolares 7-9 mm; nectários oblongo-
0,9 cm, 2,4-3x mais longos que largos, oblongos, tornando-se oblongo-
cm, subumbeliformes (eixo florífero < 2mm), patentes, axilares nas folhas
221
distais; pedicelos ca. 2 cm. Botões globosos. Flores ca. 5 cm diâm.;
Senna aversiflora (Herbert) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 529. 1982.
Cassia aversiflora Herbert, Bot. Mag. 53, t. 2638. 1826.
�����
ca. 0,3 mm, setosas. Pecíolo 15-22 mm; raque 2,7-4,5 cm; segmentos
222
concolores, fortemente acrescentes distalmente, os distais 1,7-2,8 x 0,5-
1,2 cm, 2,2-3x mais longos que largos, obovais a oblanceolados, ápice
223
de sementes levadas do Brasil e nenhum tipo foi preservado. O epíteto
aversiflora foi dado a esta planta pelo deão Herbert em alusão à forma
singular com que as flores de cada par parecem se afastar pela curvatura das
pétalas, sendo esta, talvez, a primeira alusão a enantiostilia em Senna (Irwin
& Barneby 1982).
Harley et al. 16481 (CEPEC, K); Conceição de Feira, L. R. Noblick 1976 (HUEFS); Don
Basílio, H. S. Brito & G. P. Lewis 301 (CEPEC, K); Ipirá, B. C. Bastos 527 (BAH, HUEFS);
Ituaçu, G. Hatschbach & J. M. Silva 50166 (K, MBM); Jequié, A. Duarte & A. Castellanos
351 (K); Livramento do Brumado, G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 1934 (CEPEC, K);
Miguel Calmon, L. R. Noblick 3927 (HUEFS, K); Monte Santo, E. Saar et al. 22 (ALCB,
HUEFS); Morro do Chapéu, H. S. Irwin et al. 30712 (K); Riachão do Jacuípe, L. R. Noblick
& M. J. S Lemos 4104 (HUEFS, K); Serra Preta, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 4221
(HUEFS, K). Pernambuco: Bezerros, A. M. Miranda et al. 2570 (Hst, HUEFS); Brejão, A.
M. Miranda et al. 2559 (Hst, HUEFS); Pesqueira, E. A. Shimabukuro et al. 278 (HUEFS).
Senna cana (Nees & Mart.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 226. 1982.
Cassia cana Nees & Mart., Nova Acta Phys.-Med. Acad. Caes. Leop.-Carol. Nat.
Cur. 12: 34. 1825.
�����
var. cana
224
caudado. Pecíolo 5-10 mm; raque 4,9-7 cm; segmentos interfoliolares 10-
amarronzadas, cartáceas.
225
na chave para as espécies desse grupo. Além disso, nas plantas de caatinga
de S. cana var. cana, não há nectário entre o primeiro par de folíolos e,
freqüentemente, também entre o par distal, enquanto em S. lechriosperma
un nectário está sempre presente entre o par proximal.
Irwin & Barneby (1982) não referem esta espécie para o estado de
Pernambuco mas pelo menos três espécimes coletados em Buíque e Rio
Branco apresentam os caracteres acima referidos para essa espécie, não
deixando dúvida de que se tratam de espécimes de S. cana.
Hatschbach & J. M. Silva 50467 (K, MBM); Campo Formoso, L. Coradin et al. 6071 (CEN,
K); Ibotirama, L. Coradin et al. 6616 (CEN, K); Iraquara, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
3374 (HUEFS, K); Lagoinha, R. M. Harley et al. 16713 (CEPEC, K); Mirangaba, W. N. da
Fonseca 395 (HRB, K); Morro do Chapéu, L. R. Noblick 3492 (HUEFS); Urandi, T. Jost et
al. 507 (HRB, HUEFS). Pernambuco: Buíque, Vasconcellos Sobrinho s. n. i.1940 (K); Rio
226
pares basais de folíolos e, freqüentemente, entre todos os pares; folíolos
nervura principal mediana. Racemos 3-5 cm, patentes, axilares nas folhas
pedicelos 2,5-4,5 cm. Botões globosos. Flores ca. 4,5 cm diâm.; sépalas
nigrescentes.
Hatschbach & F. J. Zelma 50432 (K, MBM); Aracatu, R. M. Harley et al. 15022 (CEPEC,
K); Boa Vista do Tupim, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3875 (HUEFS); “Caldeirão”,
E. Ule 7250 (isótipo de Cassia catingae Harms: K, foto HUEFS); Ipirá, B. C. Bastos 521
(BAH, HUEFS); Itaberaba, R. M. Harley et al. 20525 (CEPEC, K); Jacobina, B. C. Bastos
227
429 (BAH, HUEFS); Jequié, A. M. de Carvalho & T. Plowman 1587 (CEPEC, K); Maracás,
L. P. Queiroz & V. L. Fraga (HUEFS); Nova Itarana, F. França et al. 3491 (HUEFS); Piritiba,
L. R. Noblick 1836 (HUEFS); Santa Inês, D. A. Lima 58-2914 (K); Tremandal, L. P. Queiroz
& N. S. Nascimento 3699 (HUEFS, K); Vitória da Conquista, E. Pereira & G. Pabst 9752
(K).
nas folhas distais; pedicelos 1,5-2,2 cm, ladeados na base por uma
glândula fusiforme. Botões obovóides. Flores ca. 5 cm diâm.; sépalas
mesmo tamanho, ca. 27-31 x 11-23 mm, a vexilar ligeiramente mais larga.
Legume 10,5-14 x ca. 0,5 cm, linear, encurvado, cada valva apresentando
228
solos arenosos. Floração: ii-iv. Frutificação: iii-vi.
Material selecionado: Ceará: Barabalha, F.R.Costa s.n. EAC 32765 (EAC); Novo Oriente,
F.S.Araújo et al. s.n. EAC 16253 (EAC); Pindoré, F.S.Cavalcanti s.n. EAC 18515 (EAC);
Senna gardneri (Benth.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 192. 1982.
Cassia gardneri Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 120. 1870.
18-23 mm; raque 4-6 mm; nectário robusto, piriforme, localizado entre
229
uma nervura marginal conspícua. Racemos 1-5,5 cm, axilares em poucas
diâm.; sépalas verdes com dorso acastanhado, as maiores internas ca. 10-
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21537 (CEPEC,
K); Casa Nova, L. M. C. Gonçalves 210 (HRB, K); Gentio do Ouro, R. M. Harley et al.
18906 (CEPEC, K); Ibiraba, L. P. Queiroz 4803 (HUEFS); Ibotirama, L. Coradin et al. 6315
(CEN, K); Pilão Arcado, L. P. Queiroz et al. 6599 (HUEFS); Remanso, L. P. Queiroz et al.
7866 (HUEFS); Serra do Açuruá, J. S. Blanchet 2890 (K); Uibaí, B. Stannard et al. PCD
2498 (ALCB, HUEFS, K); Xique Xique, H. S. Brito et al. 317 (CEPEC, K). Piauí: Cristiano
Castro, L. Coradin et al. 5911 (CEN, K); Oeiras, G. Gardner 2123 (lectótipo de S. gardneri:
230
K, foto HUEFS).
eretas. Pecíolo 12-16 mm; raque 6-7 mm; nectário fusiforme, estipitado,
231
Figura 18 A: Senna aversiflora (1 - hábito; 2 - estípulas; 3 - nectário foliar);
B: Senna acuruensis (1 - folha; 2 - folíolo; 3 - fruto); C: Senna pendula var.
glabrata (1 - hábito; 2 - folha; 3 - fruto); D: Senna alata (1 - folha; 2 - fruto);
E: Senna cana var. cana (1 - hábito; 2 - detalhe do nectário foliar; 3 - flor; 4
- fruto); F: Senna macranthera var. micans (1 - flor; 2 - fruto); G: Senna oc-
232
Senna harleyi é uma espécie taxonomicamente isolada, combinando as folhas
bijugas, o perianto relativamente pouco especializado e o tipo de androceu
da série Bacillares (que, adicionalmente, apresenta frutos cilíndricos) com
um fruto plano-compresso. Por esta razão, Irwin & Barneby (1982) a
colocaram em um grupo monoespecífico (série Harleyanae). No entanto,
vegetativamente ela apresenta forte paralelismo com S. rizzinii e S.
macranthera var. pudibunda, todas elas possuindo folhas assimétricas com
indumento denso e acinzentado na face abaxial dos folíolos. S. harleyi possui
um menor número de óvulos (30-42 em S. harleyi, 92-120 em S. macranthera
var. pudibunda e 44-58 em S. rizzinii) e apresenta flores menores do que as
destas espécies. Apesar disso, algumas formas depauperadas de S. rizzinii
podem apresentar flores com tamanho semelhante ao de S. harleyi (flores
com ca. 1,8-2,2 cm diâm. e pétalas 10-15 mm compr.) mas S. rizzinii
possui brácteas suborbiculares e ± persistentes até a maturação dos frutos
cuja presença permite separá-la de S. harleyi.
Material selecionado: Bahia: Aracatu, R. M. Harley et al. 15020 (tipo de S. harleyi: holótipo
CEPEC, isótipo K, foto HUEFS); Jequié, D. A. Lima 58-2915 (K); Manoel Vitorino, S. A.
Mori 13446 (CEPEC, K); Monte Alto, A. Castellanos 26601 (K); Poções, S. A. Mori et al.
Senna lechriosperma H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard. 35:
236. 1982.
Senna barnebyana Afr.Fern., Bradea 6: 282. 1994 (non Senna barnebyana Lass.,
Brittonia 33: 513. 1981), syn. nov.
Senna cearensis Afr.Fern., Albertoa n. s. 7: 6. 2000, pro Senna barnebyana Afr.Fern.,
syn. nov.
233
longamente caudado. Pecíolo 8-20 mm; raque 2,5-6 cm; segmentos
na face abaxial. Racemos 8,5-9 cm, patentes, axilares nas folhas distais;
10-22 mm, a vexilar ligeiramente mais larga. Legume 10-15 x 0,9-1 cm,
exceto por uma discreta nervura); estípite 3-4 mm; valvas castanhas,
cartáceas.
Material selecionado: s. l., BR-020, entre a divisa Ceará/Piauí e a BR-230, P. Martins & E.
Nunes s. n. EAC 5988 (EAC, K). Bahia: Casa Nova, L. P. Queiroz et al. 9630 (HUEFS);
234
Remanso, L. P. Queiroz et al. 10061 (HUEFS). Ceará: Crateús, F. S. Araújo 1382 (EAC,
HUEFS). Pernambuco: Bezerros, L. P. Félix & M. de Paula 6733 (Hst, HUEFS); Brejo da
Gomes 1247 (holótipo de S. lechriosperma: NY). Piauí: s.l., entre Santana das Mercês
e Santo Antônio, G. Gardner 2124 (BM, K); Bom Jesus, L. Coradin et al. 5871 (CEN, K);
Eliseu Martins, L. P. Félix 7823 (Hst, HUEFS); Floriano, L. P. Félix 7867 (Hst, HUEFS); São
Bráz do Piauí, L. P. Queiroz et al. 10092 (HUEFS); São João do Piauí, F. G. Alcoforado
f. 441 (K).
Senna macranthera (Collad.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 181. 1982.
Cassia macranthera DC. ex Collad., Hist. Nat. Méd. Casses
����������������������
99, t. 8. 1816.
pubérulos. Estípulas ca. 4-6 mm, setiformes. Pecíolo 10-35 mm; raque 4-
nas variedades).
235
Senna macranthera é uma espécie polimórfica distribuída na América do
Sul, desde a Venezuela e Andes peruanos e equatorianos até o sul do Brasil
(estados de São Paulo e Paraná). Ocorre em diferentes tipos de habitats,
desde borda de florestas pluviais até campos abertos.
Irwin & Barneby (1982) reconheceram oito variedades para esta espécie
das quais três ocorrem na caatinga e podem ser diferenciadas pela chave
abaixo.
236
Senna macranthera var. micans (Nees) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New
York Bot. Gard. 35: 185. 1982.
Cassia micans Nees, Flora (Regensb.) 4: 303. 1821.
Cassia speciosa Schrad., Götting. Gelehrt. Anz.
������������������
1: 718. 1821.
Arbusto a arvoreta 1,8-3,5 m alt. Pecíolo 20-25 mm; raque 8-12 mm;
folíolos distais 5,2-7,7 x 2,1-3,4 cm, face adaxial glabrescente, face abaxial
Feira de Santana, L. R. Noblick 2660 (HUEFS, NY); Lagoinha, R. M. Harley et al. 16822
(CEPEC, K); Maracás, S. A. Mori et al. 10043 (CEPEC, K); Santa Inês, A. M. de Carvalho
& W. W. Thomas 3100 (CEPEC, K); Santa Terezinha, L. P. Queiroz et al. 1534 (HUEFS).
et al. 2554 (Hst, HUEFS); Pesqueira, M. Correia 433 (HUEFS). Piauí: Brasileira, M. E.
Arbusto 1,5-2 m alt. Pecíolo 8-14 mm; raque 2-5 mm; folíolos distais
237
tomentosa, raramente pubérula. Sépalas maiores (internas) 7-10 x 5-8
Material selecionado: Bahia: Brumado, A. M. de Carvalho et al. 2649 (CEPEC, K); Casa
Nova, R. M. Harley et al. 54327 (HUEFS); Contendas do Sincorá, M. M. Silva et al. 339
(HUEFS); Ibitiara, G. Hatschbach & F. J. Zelma 50447 (K, MBM); Itaberaba, M. M. Silva et
al. 244 (HUEFS); Juazeiro, W. W. Thomas et al. 9629 (CEPEC, K, HUEFS); Livramento
et al. 9999 (CEPEC, K); Miguel Calmon, L. R. Noblick 3897 (HUEFS); Morro do Chapéu,
(ALCB, HUEFS); Senhor do Bonfim, R. M. Harley et al. 16306 (CEPEC, K); Serra Preta,
L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 4154 (HUEFS). Ceará: Aiuaba, L. W. Lima-Verde et al. 523
(EAC, HUEFS); Quixeré, L. de M. R. Melo & O. M. Gomes 77 (EAC, HUEFS). Piauí: Boa
Senna macranthera var. striata (Vogel) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New
����
York Bot. Gard. 35: 185. 1982.
Cassia striata Vogel, Syn. Gen. Cassiae: 39, 1837.
Cassia splendida var. striata (Vogel) Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (2): 105. 1870.
Arbusto 1,5-2,5 m alt. Pecíolo 10-35 mm; raque 6-20 mm; folíolos distais
5,5-8,7 x 1,8-3,5 cm, face adaxial glabrescente, face abaxial esparsamente
pilosa. Sépalas maiores (internas) 8-14 x 5-8 mm. Fruto 15-18 cm.
238
1982). Floração: xii-ii, vii. Frutificação: xii, vii.
Cansansão, R. M. Harley et al. 16493 (CEPEC, K); Encruzilhada, R. P. Belém 3658 (K);
Iaçu, A. L. Costa s. n. (ALCB, HUEFS 2341); Ipecaetá, L. R. Noblick & C. G. Lobo 4294
(HUEFS); Jequié, G. P. Lewis et al. 976 (CEPEC, K); Santa Terezinha, L. P. Queiroz & T.
Senna martiana (Benth.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 465. 1982.
Cassia martiana Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 127. 1870.
alt. e folhas congetas no ápice dos ramos devido aos internós muito
239
ligeiramente diferenciada, flabelada. Frutos 8-11 x 1,3-2 cm, patentes,
Material selecionado: Bahia: Campo Alegre de Lurdes, T. S. Nunes et al. 451 (HUEFS);
Harley et al. 16323 (CEPEC, K); Sento Sé, F. França et al. 2915 (HUEFS); Uauá, N. G.
Jesus et al. 907 (HUEFS). Paraíba: Esperança, V. P. B. Fevereiro & S. J. Mayo 718 (K).
Pernambuco: Petrolina, L. Coradin et al. 5952 (CEN, K); Saloá, A. M. Miranda et al. 2516
(Hst, HUEFS); Santa Maria da Boa Vista, G. Eiten & L. T. Eiten 10866 (K); Serra Branca,
240
M. R. Barbosa et al. 2210 (HUEFS); Venturosa, K. C. Costa 181 (K, PEUFR). Piauí:
Dirceu Arcoverde, M. M. Silva et al. 453 (HUEFS); São Lourenço, G. P. Silva et al. 2455
(CEN, HUEFS); São Raimundo Nonato, L. Coradin et al. 5919 (CEN, K).
Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
35: 252. 1982.
Cassia obtusifolia L., Sp. Pl.: 377. 1753.
Cassia tora sensu Benth. in Mart., Fl. Brasil.
�������������������������
15(2): 115. 1870.
Pecíolo 25-35 mm; raque 2-2,6 cm; segmentos interfoliolares 14-18 mm;
base cuneada, face adaxial glabra, face abaxial glabra ou com tricomas
241
em ambientes degradados em margens de rios e lagos, em altitudes de até
1000 m. Floração e frutificação ± concomitantes: iv-viii (mas provavelmente
dependente da chuva).
Esta planta é referida como Cassia tora L. [= Senna tora (L.) Roxb.] em
muitos estudos florísticos, inclusive na Flora Brasiliensis (Bentham 1870).
Brenam (1967) discutiu a taxonomia destas duas espécies que são separadas
por caracteres crípticos, Senna tora podendo ser diagnosticada pelos pedicelo
menores (apenas 5-10 mm), anteras não caudadas no ápice e sementes com
pleurograma não linear. Além disso, S. tora é conhecida apenas para a Ásia
tropical (Índia à China) e por poucas localidades na África.
Material selecionado: Bahia: Anagé, G. Hatschbach 46345 (K, MBM); Angüera, F. França
242
et al. 1768 (HUEFS); Barro Alto, T. S. Nunes et al. 912 (HUEFS); Brotas de Macaúbas,
T. S. Nunes et al. 271 (HUEFS); Caetité, R. M. Harley et al. 21095 (CEPEC, K); Campo
Alegre de Lurdes, L. P. Queiroz et al. 6189 (HUEFS); Castro Alves, Farias in Grupo Pedra
do Cavalo 87 (ALCB, K); Contendas do Sincorá, M. M. Silva et al. 322 (HUEFS); Feira de
Santana, L. P. Queiroz et al. 1710 (HUEFS, K); Ichu, A. S. Carneiro 12 (HUEFS); Ipirá,
E. L. P. G. Oliveira et al. 762 (BAH, HUEFS); Ituaçu, L. P. Queiroz et al. 1612 (HUEFS);
26002 (K); Riachão do Jacuípe, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 4078 (HUEFS); Serra
al. 568 (EAC, HUEFS). Minas Gerais: Itaobim, T. Jost et al. 446 (HRB). Pernambuco:
Serra Talhada, V. Lima et al. IMSEAR 42 (HUEFS, IPA). Piauí: Campo Largo, F. G.
ca. 10 x 3 mm, lanceoladas, caducas. Pecíolo 28-37 mm; raque 5-13,5 cm;
ca. 1,5 x 1 cm, obovadas, a vexilar ligeiramente mais larga. Fruto 10-12
243
x 0,8-0,9 cm, séssil, ascendente, linear, ligeiramente encurvado, plano-
244
a infusão não contenha cafeína ou outro alcalóide relacionado (Irwin &
Barneby 1982).
Material selecionado: Bahia: Brotas de Macaúbas, T. S. Nunes et al. 272 (HUEFS); Caetité,
R. M. Harley et al. 21105 (CEPEC, K); Campo Alegre de Lurdes, L. P. Queiroz et al. 6190
(HUEFS); Casa Nova, G. P. Silva et al. 2444 (CEN, HUEFS, K); Feira de Santana, L. R.
Noblick 1799 (HUEFS); Glória, F. P. Bandeira 207 (HUEFS); Ibiraba, L. P. Queiroz 4861
al. RU 72-83 (K); Miguel Calmon, L. R. Noblick 3918 (HUEFS); Retirolândia, R. P. Oliveira
et al. 302 (HUEFS); Serra Preta, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 4127 (HUEFS); Tucano,
Barros et al. 42 (EAC, HUEFS). Paraíba: Areia, V. P. B. Fevereiro et al. 11496 (K); Catolé
Miranda et al. 2546 (Hst, HUEFS); Tapera, B. D. Pickel 259 (K). Piauí: Altos, S. B. Silva &
F. M. D. Hora 319 (K); Gilbués, L. Coradin et al. 5835 (CEN, K); São Raimundo Nonato,
139 (Cpmn, HUEFS). Rio Grande do Norte: Portalegre, J. A. de Assis & A. C. Sarmento
Senna pendula (Willd.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
35: 378. 1982.
Cassia pendula Humb. &
������������������
Bonpl. ex Willd., Enum. Pl. (Willdenow): 440. 1809.
245
(5-) 6 pares, membranáceos, acrescentes distalmente, os distais 3-3,7 x
1-1,3 cm, ca. 2,5-3x mais longos que largos, oblanceolados a obovais,
ápice dos ramos; pedicelos 1,5-2,5 cm. Botões obovóides. Flores ca. 3-4
ligeiramente mais larga. Fruto ca. 19,5 x 1,2 cm, estípite 4 mm compr.,
Como definida por Irwin & Barneby (1982), S. pendula distribui-se mais
ou menos continuamente do México à Argentina, exceto em áreas de
montanhas elevadas e florestas muito fechadas. Abarca uma grande variação
morfológica em caracteres vegetativos e florais, mas, no contexto das plantas
de caatinga, pode ser diagnosticada pela combinação dos seguintes caracteres:
folhas com mais de dois pares de folíolos apresentando um nectário entre o
par basal, folíolos predominantemente obovados, membranáceos, e frutos
cilíndricos, carnosos. As espécies do grupo 2 são semelhantes na forma
do fruto e na presença e posição do nectário mas possuem folhas com
exatamente dois pares de folíolos. S. spectabilis assemelha-se a S. pendula
pelas folhas com mais de dois pares de folíolos (embora em maior número)
e fruto cilíndrico mas possuem folhas desprovidas de nectário além de
possuir a corola assimétrica (zigomorfa em S. pendula) pela modificação de
uma das pétalas abaxias em associação com a enantiostilia.
246
1. Anteras dos estames abaxiais (os mais longos) 13-14 mm compr., tão
ou mais longos do que seus filetes; nervação secundária e terciária
inconspícua, os folíolos não reticulados.......................... var. dolichandra
1. Anteras dos dois estames abaxiais com 7-10 mm compr., mais curtos
do que seus filetes; folíolos adultos reticulados pelo menos na face
abaxial................................................................................. var. glabrata
Esta variedade foi proposta para acomodar as plantas com anteras mais
longas do que as demais variedades de S. pendula.
(HUEFS, K); Xique Xique, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3914 (HUEFS). Minas Gerais:
Pedra Azul, Z. A. Trinta & E. Fromm 801 (holótipo da var. dolichandra: NY).
Senna pendula var. glabrata (Vogel) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New
York Bot. Gard. 35: 383. 1982.
Cassia indecora var. [δ] glabrata Vogel, Syn. Gen. Cassiae: 19. 1837.
Cassia bicapsularis sensu Benth. in Mart., Fl. Brasil.
�������������������������
15(2): 107. 1870.
247
tratamento de Bentham (1870) para a Flora Brasiliensis (Irwin & Barneby
1982).
Material selecionado: Bahia: Caetité, R. M. Harley et al. 21168 (CEPEC, K); Conceição
de Feira, L. R. Noblick 1979 (HUEFS); Iraquara, S. A. Mori et al. 14423 (CEPEC, K);
Maracás, S. A. Mori et al. 9964 (CEPEC, K); Riachão do Jacuípe, L. R. Noblick & M. J. S.
Lemos 4045 (HUEFS); Serra Preta, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 4136 (HUEFS).
Senna reticulata (Willd.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 458. 1982.
Cassia reticulata Willd., Enum. Pl. (Willdenow) 1: 443. 1809.
Cassia strobilacea Kunth, Nov. Gen.
������������������������
& Sp. 6: 347. 1824.
cm, robustos, eretos ou curvados para cima, axilares; pedicelos 0,7-1 cm;
248
brácteas 1,3-1,7 x 0,9-1,5 cm, petalóides, amarelas, côncavas, recobrindo
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21467 (CEPEC, K);
Xique Xique, S. Smith et al. PCD 2935 (ALCB, HUEFS). Piauí: Teresina, F. C. e Silva 54
(K).
Senna rizzinii H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard. 35: 174.
1982.
Cassia granulata Rizzini, Leandra 4-5: 16. 1974.
Cassia chrysocarpa var. (?) psilocarpa Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 101. 1870.
249
Arbusto 0,8-1,5(-3) m alt.; ramos jovens vilosos, tricomas acinzentados,
longos que largos, elípticos, agudos a obtusos, face adaxial pubérula, face
6,5 cm, axilares em poucas folhas distais; pedicelos 1-2,5 cm; brácteas
biporoso. Fruto ca. 4-8 x 1,2-1,8 cm, cilíndrico, carnoso, base contraída
250
Nomes vernaculares: são-joão, sajoieiro (Canudos, BA), pau-de-besouro-
de-rama (Glória, BA), cipó-de-besouro (Serra Talhada, PE).
Material selecionado: Bahia: Araci, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3104 (HUEFS); Filadélfia,
R. M. Harley et al. 16170 (CEPEC, K); Canudos, L. P. Queiroz et al. 7163 (HUEFS); Glória,
3721 (HUEFS) Lagoinha, R. M. Harley 16745 (CEPEC, K); Monte Santo, L. P. Queiroz
3443 (HUEFS); Piritiba, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3462 (HUEFS); Paulo Afonso,
S. A. Mori & B. M. Boom 14236 (CEPEC, K); Raso da Catarina, L. P. Queiroz 740 (ALCB,
K); Santa Brígida, L. P. Queiroz 740 (ALCB, HUEFS); Seabra, E. R. Souza et al. 314
(HUEFS); Senhor do Bonfim, T. S. Nunes et al. 563 (HUEFS); Uauá, L. P. Queiroz & N.
Aracati, G. Gardner 1568 (holótipo de Cassia chrysocarpa var. psilocarpa Benth.: K, foto
HUEFS); Crato, A. H. Gentry et al. 50159 (K). Paraíba: Teixeira, M. F. Agra et al. 5905
Senna spectabilis (DC.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
35: 600. 1982.
Cassia spectabilis DC., Cat. Pl. Hort. Monsp.: 90. 1813.
var. excelsa (Schrad.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 604. 1982.
Cassia excelsa Schrad., Gött. Gel. Anz. 1 (72): 717. 1821.
�����
4-10 x 0,3-0,8 mm, setosas, subuladas. Pecíolo 15-35 mm; raque 12-35
251
cm; segmentos interfoliolares 10-25 mm; nectários ausentes; folíolos 14-
medianos 2,2-4 x 1,1-1,5 cm, 2-3,2x mais longos que largos, elípticos, ápice
22-38 mm compr. Fruto 19-36 x 0,9-1,2 cm, pêndulo, cilíndrico; estípite 3-7
Senna spectabilis, como definida por Irwin & Barneby (1982) é uma espécie
com distribuição bicêntrica, uma variedade (var. spectabilis) ocorrendo no
México, América Central, norte da América do Sul e, pelos Andes, até
Argentina, Bolívia e Paraguai, enquanto a outra variedade (var. excelsa) ocorre
principalmente no nordeste do Brasil e no Brasil central. É relativamente
isolada taxonomicamente, tendo sido colocada por estes autores em uma
série monoespecífica (ser. Excelsae), definida pela combinação de folhas
sem nectários, corola assimétrica e frutos cilíndricos. Esta combinação
de caracteres facilmente separa S. spectabilis de qualquer outra espécie de
Senna da caatinga.
252
Ocorre sobre diferentes tipos de solos em altitudes que variam de 200 a
1000 m. Floração: xi-iv(vi-vii). Frutificação: xii-vii.
Material selecionado: Bahia: Araci, V. de Souza 333 (CVRD, K); Barra do Choça, R.
M. Harley et al. 20202 (CEPEC, K); Barro Alto, T. S. Nunes 291 (HUEFS); Bom Jesus
da Lapa, R. M. Harley et al. 21383 (CEPEC, K); Caculé, A. M. de Carvalho et al. 1707
(CEPEC, K); Campo Alegre de Lurdes, L. P. Queiroz et al. 6179 (HUEFS); Castro Alves,
L. P. Queiroz et al. 3075 (HUEFS); Euclides da Cunha, G. Eiten & L. T. Eiten 5008 (K);
Filadélfia, R. M. Harley et al. 16151 (CEPEC, K); Gentio do Ouro, R. M. Harley et al.
19051 (CEPEC, K); Iaçu, G. P. Lewis et al. 843 (CEPEC, K); Ipirá, L. P. Queiroz et al.
3127 (HUEFS); Iraquara, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3409 (HUEFS, K); Irecê, T.
S. Nunes & J. Costa 903 (HUEFS); Itatim, F. França et al. 1423 (HUEFS); Ituaçu, E. P.
L. Coradin et al. 6034 (CEN, K); Jequié, G. P. Lewis et al. 979 (CEPEC, K); Jussiape,
R. M. Harley et al. 20013 (CEPEC, K); Lagoinha, R. M. Harley et al. 16886 (CEPEC, K);
Maracás, S. A. Mori et al. 9963 (CEPEC, K); Milagres, M. M. Silva et al. 361 (HUEFS);
Rio de Contas, A. M. Giulietti & R. M. Harley 2077 (HUEFS); Serra Preta, L. R. Noblick &
M. J. S. Lemos 4153 (HUEFS); Vitória da Conquista, S. A. Mori et al. 9428 (CEPEC, K);
Xique Xique, R. M. Harley et al. 19172 (CEPEC, K). Ceará: Aiuaba, E. de O. Barros et al.
57 (EAC, HUEFS); Crato, G. Gardner 1912 (K). Minas Gerais: Itaobim, G. Hatschbach &
J. M. Silva 50396 (K, MBM); Januária, W. R. Anderson 9123 (K); Medina, G. Hatschbach
& J. Monteiro 52698 (K, MBM); Monte Azul, G. Hatschbach et al. 65769 (HUEFS, MBM).
253
Paraíba: Araruna, R. Lima et al. 1666 (HUEFS); Esperança, V. P. B. Fevereiro & S. J. Mayo
710 (K); São José dos Cordeiros, Z. G. Quirino & J. R. Lima 23 (HUEFS). Pernambuco:
Belo Jardim, F. Guimarães et al. 3 (Hst, HUEFS); Bezerros, A. M. Miranda et al. 2572 (Hst,
HUEFS); Garanhuns, A. M. Miranda et al. 2561 (Hst, HUEFS); Pesqueira, M. Correia 182
(HUEFS); Serra Talhada, V. Lima et al. IMSEAR 22 (HUEFS, IPA). Piauí: Amarante, S. B.
Silva & F. M. D. Horta 332 (HRB, K); Floriano, G. Eiten & L. T. Eiten 10828 (K); Jaicós, G.
Eiten & L. T. Eiten 10850 (K); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1113
(CEPEC,K); São João do Piauí, M. R. A. Mendes et al. 394 (HUEFS, TEPB). Sergipe:
Senna splendida (Vogel) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 190. 1982.
Cassia splendida Vogel, Syn. Gen. Cassiae: 17. 1837.
Pecíolo 29-30 mm; raque 5-17 mm; nectário clavado, curtamente estipitado,
biporoso. Fruto ca. 17-22 x 0,5-0,8 cm, cilíndrico, carnoso, base contraída
254
em estípite de ca. 7 mm; pericarpo glabro, verde-escuro na maturação.
As duas variedades reconhecidas por Irwin & Barneby (1982) para esta
espécie ocorrem na caatinga e pode ser diferenciadas pelos seguintes
caracteres:
Senna splendida var. gloriosa H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 192. 1982.
255
Material selecionado: Alagoas: Piranhas, R. Lemos et al. 6894 (HUEFS, MAC). Bahia:
Abaíra, W. Ganev 3 (HUEFS, K, SPF); Barra, A. L. Costa s.n. (ALCB 2297); Caculé, A. M.
de Carvalho et al. 1714 (CEPEC, K); Caetité, R. M. Harley et al. 21179 (CEPEC, K); Bom
Jesus da Lapa, G. Hatschbach & F. J. Zelma 50485 (K, MBM); Ibotirama, G. Hatschbach
44155 (K, MBM); Ipirá, E. L. P. G. Oliveira et al. 775 (BAH, HUEFS); Ituaçu, L. P. Queiroz
1658 (HUEFS); Jaguarari, L. Coradin et al. 6015 (CEN, K); Morro do Chapéu, A. M. de
Carvalho et al. 2406 (CEPEC, K); Seabra, E. R. Souza et al. 315 (HUEFS); Senhor do
Bonfim, T. S. Nunes et al. 559 (HUEFS); Xique Xique, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
3908 (HUEFS). Ceará: Aracati, G. Gardner 1571 (K). Pernambuco: Buíque, A. A. Frazão
et al. s.n. (Hst, HUEFS); Goiana, Vasconcelos Sobrinho s. n., 14.iv.1937 (K); Tapera, B.
Pickel 3057 (K); Saloá, A. M. Miranda et al. 2517 (Hst, HUEFS); Triunfo, A. M. Miranda
et al. 2506 (Hst, HUEFS). Rio Grande do Norte: s. l., estrada para Natal, M. J. Dove 24
(K).
Senna trachypus (Benth.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
256
Gard. 35: 509. 1982.
Cassia trachypus Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 122. 1870.
Estípulas 4-10 x ca. 0,3 mm, setosas. Pecíolo 20-45 mm; raque 5-8,5
distalmente, os distais 2-3,8 x 1-1,8 cm, 1,6-2,5x mais longos que largos,
nas folhas distais; pedicelos 2,2-2,7 cm. Botões obovóides. Flores 3,5-4
257
distribuídos nos ramos e pedúnculos (as demais variedades de S. acuruensis
possuem folíolos menores, mais numerosos e não fortemente discolores).
Material selecionado: Bahia: Cansansão, R. M. Harley et al. 16481 (CEPEC, K); Don
Basílio, H. S. Brito & G. P. Lewis 301 (CEPEC, K); Ituaçu, G. Hatschbach & J. M. Silva
50166 (K, MBM); Jequié, A. Duarte & A. Castellanos 351 (K); Livramento do Brumado,
G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 1934 (CEPEC, K); Miguel Calmon, L. R. Noblick 3927
(HUEFS, K); Morro do Chapéu, H. S. Irwin et al. 30712 (K); Riachão do Jacuípe, L. R.
Noblick & M. J. S Lemos 4104 (HUEFS, K); Serra Preta, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos
4221 (HUEFS, K). Ceará: Aiuaba, E. de O. Barros et al. 96 (EAC, HUEFS); Crateús, F.
S. Araújo 1438 (EAC, HUEFS); Jucás, J. E. R. Collares & L. Dutra 195 (HRB, HUEFS).
Paraíba: Junco do Seridó, A. M. Miranda & L. P. Félix 1905 (Hst). Piauí: Itavera, L. P. Félix
7864 (Hst, HUEFS); Oeiras, G. Gardner 2119 (Lectótipo de Cassia trachypus Benth.: K,
foto HUEFS); Padre Marcos, M. E. Alencar 249 (HUEFS, TEPB); Piripiri, L. P. Félix & M.
Senna uniflora (Mill.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
35: 258. 1982.
Cassia uniflora Mill., Gard. Dict.,
��������������
ed. 8, Cassia n° 5. 1768.
Cassia sericea Sw., Prodr. (Swartz): 66. 1788.
22 x 1-2 mm, lineares. Pecíolo 19-35 mm; raque 2,4-5 cm; segmentos
x 1,5-2,6 cm, 1,9-2x mais longos que largos, largamente obovais, ápice
258
adaxial esparsamente pilosa, face abaxial rufo-setosa; nervura principal
Flores ca. 0,9 cm diâm.; sépalas internas 3-4 mm compr., obovais, pouco
Material selecionado: Alagoas: Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6418 (HUEFS, MAC).
Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21356 (CEPEC, K); Barro Alto, T. S. Nunes
et al. 293 (HUEFS); Brotas de Macaúbas, T. S. Nunes et al. 279 (HUEFS); Brumado,
A. M. de Carvalho et al. 1677 (CEPEC, K); Don Basílio, H. S. Brito & G. P. Lewis 297
259
(CEPEC, K); Euclides da Cunha, G. Eiten & L. T. Eiten 5006 (K); iuiu, F. França et al.
3797 (HUEFS); Irecê, T. S. Nunes & J. Costa 901 (HUEFS); Jacobina, L. P. Queiroz et al.
5478 (HUEFS); Jequié, D. A. Lima 58-2916 (K); Juazeiro, B. Pickersgill et al. RU 72-82
(K); Manoel Vitorino, S. A. Mori 13445 (CEPEC, K). Ceará: Aiuaba, M. A. Figueiredo et al.
570 (EAC, HUEFS); Icó, G. Gardner 1570 (K); Quixeré, L. M. R. Melo et al. 102 (EAC).
Paraíba: Catolé do Rocha, J. E. R. Collares & L. Dutra 161 (HRB, K); Itabaiana, D. B.
Pickel 1754 (K). Piauí: Palmas, M. S. B. Nascimento et al. 420 (Cpmn, HUEFS).
Cassia L.
Gênero pantropical com cerca de 30 espécies, 12-13 das quais ocorrem
na América do Sul, a maioria da Amazônia, com um centro secundário
na Mata Atlântica, do sul da Bahia ao norte do Paraná. O conceito atual
de Cassia, muito mais restritivo do que o tradicional, foi apresentado II
Conferência Internacional sobre Leguminosas (Irwin & Barneby 1978)
e hoje encontra-se bem estabelecido, incluindo apenas árvores com folhas
paripinadas sem nectários extraflorais, filetes dos três estames abaxiais
sigmóides, curvados em forma de “S”, pedicelos com duas bractéolas na
base ou próximo a ela e frutos indeiscentes. Com isso, a maioria das espécies
tradicionalmente incluídas em Cassia foram transferidas para os gêneros
Senna e Chamaecrista.
260
var. ferruginea
sem nectários extraflorais; pecíolo 18-26 mm; raque 15-22 cm; segmentos
interfoliolares 9-14 mm; folíolos opostos, 17-19 pares, papiráceos,
37-40 x 9-11 mm, ca. 3,6-4,3x mais longos que largos, estreitamente
obtusos. Flores ca. 2,5-3,5 cm diâm.; sépalas 7-9 x 3-5 mm, elípticas,
10, os 3 abaxiais muito mais longos, com filetes sigmóides ca. 15-20 mm,
estames muito mais curtos com filetes retos e anteras deiscentes por poros
261
Esta planta é facilmente reconhecível, quando em floração, pelos seus
racemos pêndulos densamente revestidos por grandes flores amarelas.
Quando em frutificação, pode ser confundida com algumas espécies de
Senna, embora as dimensões esperadas para os frutos desta espécie (40-50
cm compr.) não sejam igualados pelas espécies de Senna da caatinga.
Nomes vernaculares: são-joão-preto (Formosa do Rio Preto, BA).
Material examinado: Bahia: Andaraí, R. M. Harley et al. 20670 (CEPEC, K); Caetité, L. P.
Queiroz & N. S. Nascimento 3645 (HUEFS); Formosa do Rio Preto, L. P. Queiroz & N. S.
Nascimento 4140; Licínio do Almeida, L. P. Queiroz et al. 7472 (HUEFS). Ceará: Crato, G.
Pterogyne Tul.
Gênero neotropical com apenas uma espécie, distribuída em duas grandes
áreas (ver discussão da espécie). Pterogyne é um gênero relativamente isolado,
caracterizado pelas inflorescências amentiformes com flores regulares muito
pequenas e congestamente dispostas em racemos curtos e axilares, pelo
estilete assimetricamente disposto em posição subterminal e pelos frutos
sâmaras com núcleo seminífero basal com margem nerviforme.
Pterogyne nitens Tul., Ann. Sc. Nat., Sér. 2, 20: 140. 1843.
�����
Árvore 5-15 m alt., copada, DAP alcançando 20-45 cm, inerme, tronco
262
extraflorais; pecíolo 26-45 mm; raque 12-17 cm; segmentos interfoliolares
estilete formando um pequeno mucro dorsal, ala distal 2-2,5 x 1,4-1,6 cm,
papirácea, paleácea.
263
congestas, flores numerosas e muito pequenas (ca. 4 mm diâm.) e pelas
sâmaras com núcleo seminífero basal e margem nerviforme.
Bom Jesus da Lapa, L. P. Queiroz et al. 5813 (HUEFS); Boquira, H. P. Bautista & O. A.
Salgado 849 (HRB, HUEFS); Cabrália (estrada Piatã – Boninal), G. P. Lewis et al. CFCR
7399 (K, SPF); Caetité, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3633 (HUEFS); Cristópolis, S.
B. da Silva & R. Viegas 351 (HRB, HUEFS); Iraquara, S. A. Mori et al. 14433 (CEPEC, K);
Itaberaba, L. A. Mattos-Silva et al. 2736 (CEPEC, K); Ituaçu, L. P. Queiroz 1622 (HUEFS);
& N. S. Nascimento 3465 (HUEFS, K); Saúde, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3568
(HUEFS, K); Souto Soares, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3411 (HUEFS, K); Vitória
da Conquista, W. W. Thomas et al. 11108 (K). Ceará: Barra do Jardim, G. Gardner 1939
(K); Crato, A. H. Gentry et al. 50107 (K). Minas Gerais: Monte Azul, G. Hatschbach & J.
Erythrostemon Klotsch
Gênero segregado de Caesalpinia por Lewis et al. (2005), inclui 12-13
264
espécies com distribuição restrita às Américas, a maioria na América do
Sul. Na caatinga, apenas uma espécie é registrada.
Arbusto 2-4 m alt., inerme, geralmente com copa aberta; tronco com
25-46 mm; pinas opostas, 6,5-7,5 cm; folíolos opostos, papiráceos, semi-
265
mm compr.; pétalas amarelo-ouro, pétala vexilar com ou sem manchas
Material selecionado: Bahia: Brumado, G. Hatschbach & V. Nicolack 53353 (K, MBM);
Contendas do Sincorá, G. Hatschbach & R. Kummrow 47873 (K, MBM); Don Basílio, H.
S. Brito & G. P. Lewis 300 (CEPEC, K); Itaetê, L. P. Queiroz 5702 (HUEFS); Livramento
de Caesalpinia calycina: BR). Pernambuco: s.l., (‘rio São Francisco”), D. A. Lima 52-1146
266
glandulares pedunculados. Folhas bipinadas, espiraladas, sem nectários
lenhosas.
1. Flores em racemos
267
maiores), glabros................................................................ P. laxiflora
1. Flores em panículas
268
Poincianella bracteosa (Tul.) L.P.Queiroz, comb. nov.
Caesalpinia bracteosa Tul., Arch. Mus. Hist. Nat., Paris 4: 141. 1844.
terminal presente ou ausente) / 5-13; pecíolo 10-45 mm; raque 2,7-4,8 cm;
segmentos interpinais 22-36 mm; pinas opostas a alternas, 5-9 cm; folíolos
ápice; brácteas ca. 8-12 x 5-7 mm, largamente ovais, agudas, côncavas;
pedicelo 8-12 mm, articulado logo abaixo do hipanto. Flores ca. 2,5 cm
diâm.; sépala abaxial 9-11 mm compr.; pétalas amarelo-ouro, pétala vexilar
269
litorâneas (Lewis 1998). Na caatinga, ocorre principalmente em caatinga
arbórea mas também em formas mais abertas sobre solo arenoso, de 100-
600 m alt. Floração: ix-vii. Frutificação: i-viii.
Material selecionado: Bahia: Barro Alto, T. S. Nunes et al. 281 (HUEFS); Brotas de
900 (HUEFS); Formosa do Rio Preto, E. B. Miranda et al. 366 (HUEFS); Pilão Arcado, G.
Cavalcanti et al. 28 (ALCB, HUEFS); Riachão das Neves, L. Coradin et al. 5738 (CEN, K);
Santa Rita de Cássia, H. P. Bautista 1514 (HRB, HUEFS); Xique Xique, G. Hatschbach
et al. 67744 (HUEFS, MBM). Ceará: Aiuaba, M. A. Figueiredo et al. 613 (EAC, HUEFS);
Aracati, G. Gardner 1577 (K); Pacatuba, E. de Paula 1288 (K); Potenji, A. H. Gentry et
al. 50130 (K). Piauí: Boa Esperança, G. Gardner 2144 (tipo de C. bracteosa; isótipo: K);
Buriti dos Lopes, F. A. R. Soares et al. PELD 51 (HUEFS, TEPB); Campo Largo, F. G.
270
(Cpmn, HUEFS); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1095 (K); São
Folhas i-ii (+ pina terminal) / 6-10; pecíolo 18-23 mm; raque 1,7-2,7 cm;
logo abaixo do hipanto. Flores ca. 1,5 cm diâm.; sépala abaxial 7-8 mm
esparsamente pubérulas.
271
Poincianella gardneriana é uma espécie da caatinga setentrional, ocorrendo
do estado do Piauí, para leste até o Rio Grande do Norte e para o sul
até Pernambuco. Aparentemente é uma espécie endêmica da caatinga,
principalmente nas formas mais abertas, tanto sobre areia como em
latossolos, em altitudes de 150 a 600 m. Floração: ix-vii. Frutificação: i-ix.
Esta espécie é muito semelhante a P. bracteosa, da qual parece ser uma
forma mais reduzida (Lewis 1998), apresentando folhas com geralmente
menor número de pinas e folíolos menores e menos numerosos, flores e,
especialmente, brácteas também menores.
Material selecionado: Ceará: Irauçaba, L. Coradin et al. 1946 (CEN, K). Pernambuco:
Betânia, E. L. Araújo et al. 438 (HUEFS, PEUFR); Bodocó, G. Eiten & L. T. Eiten 10860
(K); Parnamirim, R. Souto et al. 8 (Hst, HUEFS); Venturosa, K. C. Costa et al. 119 (K,
Grande, M. F. Agra 1135 (K); Esperança, V. P. B. Fevereiro & S. J. Mayo 714 (K); São
Gonçalo, Ph. von Luetzelburg 26827 (K). Piauí: Boa Esperança, G. Gardner 2148 (tipo de
Rio Grande do Norte: Caraúbas, J. E. R. Collares & L. Dutra 144 (HRB, K); Pau dos
Arbusto ou arvoreta 0,7-6 m alt., inerme, com copa aberta, tronco 2-12 cm
272
Estípulas ca. 5 x 0,8 mm, lineares, precocemente caducas durante a
9(-11); pecíolo 28-48 mm; raque 3,5-4(-10) cm; segmentos interpinais 12-
medianos 15-60 x 16-10 mm, 1-1,4x mais longos que largos, largamente
abaixo do hipanto. Flores ca. 1,5 cm diâm.; sépala abaxial 6-7 mm compr.;
pubérulas a glabras.
273
laxiflora pelas inflorescências racemosas simples (não paniculada) mas
possuem folhas com maior número de pinas e de folíolos por pinas, além de
folíolos menores e proporcionalmente mais estreitos. Por outro lado, Lewis
(1998) chama a atenção para alguns espécimes que podem representar
híbridos naturais de P. laxiflora com P. microphylla e com P. pluviosa, com
folíolos ligeiramente menores e mais numerosos do que o encontrado nas
formas típicas desta espécie.
Material selecionado: Bahia: Anajé, E. Pereira & G. Pabst 9673 (K); Barra, J. S. Blanchet
3146 (tipo de Caesalpinia laxiflora: isótipos: BR, K); Bom Jesus da Lapa, G. Hatschbach
et al. 55159 (K. MBM); Brumado, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3654 (HUEFS, K);
Hatschbach & J. M. Silva 50081 (K, MBM); Don Basílio, H. S. Brito & G. P. Lewis 300
(CEPEC, K); Gentio do Ouro, H. C. de Lima et al. 3924 (K, RB); Jacobina, J. S. Blanchet
3146 (tipo de C. laxiflora; isótipo: K, foto HUEFS); Jussiape, L. Coradin et al. 8624 (CEN,
K); Licínio do Almeida, T. Ribeiro et al. 434 (HRB, HUEFS); Livramento do Brumado,
G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 1885 (CEPEC, K); Remanso, T. S. Nunes et al. 667
(HUEFS); Senhor do Bonfim, R. M. Harley et al. 16308 (CEPEC, K); Serra Preta, H. C.
de Lima et al. 3879 (K, RB); Tanhaçu, M. Barros 14 (HRB, HUEFS); Xique Xique, L. P.
Queiroz & N. S. Nascimento 3945 (HUEFS, K). Pernambuco: Cabrobró, E. P. Heringer et
274
tricomas glandulares pedunculados densos. Estípulas não vistas. Folhas
iii-x (+ pina terminal) / 11-21; pecíolo 10-15 mm; raque 3-9 cm; segmentos
interpinais 4-8 mm; pinas alternas ou opostas, 1,5-3 cm; folíolos alternos
e densamente glandulares.
275
opostos com nervura principal simétrica. Os folíolos numerosos, glandulares
e relativamente pequenos a diferencia das espécies mais relacionadas como
P. laxiflora, P. bracteosa e P. gardneriana. Folíolos em número e dimensões
comparáveis são encontrados, também, em P. pluviosa, uma espécie que
também tem inflorescências em racemos, mas esta espécie apresenta porte
arbóreo e indumento constituído por tricomas plumosos na face abaxial
dos folíolos, especialmente próximo à nervura principal.
As folhas desta espécie são relatadas como uma boa fonte de alimento para
o gado (Pearson 37 in sched.) e a casca é usada para preparação de um chá
medicinal contra febre e problemas estomacais (Lewis 1072 in sched.).
H. P. N. Pearson 1072 (K); Gentio do Ouro, H. C. de Lima 3927 (K); Glória, F. P. Bandeira
101 (ALCB, HUEFS); Jacobina, J. S. Blanchet 2684 (K); Jaguarari, N. P. Taylor et al. 1373
(BR, K); Juazeiro, W. W. Thomas et al. 9617 (CEPEC, K); Paulo Afonso, L. P. Queiroz et
al. 6564 (HUEFS); Pilão Arcado, B. S. Andrade et al. 6 (HUEFS); Raso da Catarina, L.
P. Queiroz 551 (det como provável híbrido tendo C. microphylla como um dos parentais;
ALCB, HUEFS, K); Remanso, E. Ule 7196 (K); Rodelas, M. C. Ferreira 595 (HRB,
HUEFS); Santo Inácio, R. M. Harley et al. 19163 (CEPEC, K); Senhor do Bonfim, R. M.
Harley et al. 16301 (CEPEC, K); Sento Sé, F. França et al. 2919 (HUEFS); Sobradinho, K.
R. B. Leite et al. 370 (HUEFS); Uauá, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4631 (HUEFS).
276
Pernambuco: Buíque, A. Laurênio 55 (K, PEUFR); Ibimirim, A. Laurênio & E. Ferraz 113
(K, PEUFR); Petrolina, L. Coradin et al. 7742 (CEN, K); Tacaratu, A. M. Miranda et al.
Arbusto ou arvoreta 3-7 m alt., inerme, copa densa, tronco com DAP 10-
vistas. Folhas ii-vi (+ pina terminal) / 9-20 (ver número e dimensões das
estruturas foliares nas variedades); pecíolo 18-23 mm; raque 1,5-7 cm;
2-4 ou 4-7 cm; folíolos alternos, coriáceos, distantes entre si 4-5 ou 12-15
20-31 x 10-17 mm, 1,8-2x mais longos que largos, oblongos, ± romboidais,
277
obovais, suborbiculares até subretangulares; estames 7-10 ou 15-17 mm
glandulares na maturação.
1. Folhas com 2-4 pares pinas, cada pina com 9-13(-17) folíolos;
folíolos com 20-33 mm compr.; flores em panículas var. sanfranciscana
1. Folhas com 4-6 pares pinas, cada pina com 13-20 folíolos; folíolos
com 6-8 mm compr.; flores em racemos......................... var. intermedia
278
interfoliolares 4-6 mm compr.; folíolos 13-20 por pina, 6-7 x 3,5-4 mm. Flores
Material selecionado: Bahia: Abaíra, R. M. Harley et al. 24326 (tipo da variedade; isótipos:
273 (CEPEC, HRB, K, RB). Minas Gerais: Salto da Divisa, G. Hatschbach & J. Cordeiro
279
pinas em 2-4 pares (mais a pina terminal), 4-7 cm compr., com segmentos
Pode ser confundida com P. pyramidalis, da qual pode ser diferenciada pela
inflorescência racemos simples, raramente agregados em panículas (vs.
panículas mutirramosas) e pedicelos articulados logo abaixo do cálice (vs.
aproximadamente no meio do pedicelo).
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, A. M. de Carvalho et al. 1806 (CEPEC,
K); Brotas de Macaúbas, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3420 (HUEFS, K); Caetitá,
Nascimento 3427 (HUEFS, K); Guanambi, G. Hatschbach et al. 61901 (K, MBM); Jussiape,
M. de Andrade 1862 (CEPEC, K); Paratinga, L. Coradin et al. 6331 (CEN, K); Santana, L.
P. Queiroz et al. 5987 (HUEFS); Urandi, T. Ribeiro et al. 398 (HRB, HUEFS); Xique Xique,
H. S. Brito & T. Pennington 309 (CEPEC, K). Minas Gerais: Janaúba, G. Hatschbach et
var. pyramidalis
Caesalpinia pyramidalis Tul., Arch. Mus. Hist.
������������������������������
Nat. Paris 4: 139. 1844.
Caesalpinia pyramildalis var. alagoensis Tul., Arch. Mus. Hist. Nat. Paris
��������������
4: 140.
280
1844.
Arbusto ou arvoreta com troncos múltiplos, 1-6 m alt., inerme, copa densa
Folhas i-iii (+ pina terminal presente ou ausente) / 3-11; pecíolo 15-24 mm;
raque 0-5,8 cm; pinas (sub)opostas 3-7,5 cm; folíolos alternos, cartáceos
281
a variedade típica ocorre na caatinga, distribuída principalmente na Bahia
e áreas adjacentes de Pernambuco e Alagoas, onde ocorre em diferentes
formas de caatinga mas, principalmente, em caatinga arbórea. Floração e
frutificação: xi-vii (ix-x).
Esta é uma das espécies mais comuns nas caatingas do leste da Bahia, e
uma das que mais contribuem para a fisionomia característica desse bioma.
É uma planta de crescimento rápido e com boa capacidade de rebrota, às
vezes se comportando como uma espécie colonizadora em áreas de recém
cortadas. Estas características podem indicar que é uma planta com grande
potencial para colonização de áreas degradadas e para produção de lenha.
M. Lemos et al. 6683 (MAC, HUEFS). Bahia: Anguera, L. P. Queiroz 2518 (HUEFS, K);
Boa Vista do Tupim, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3884 (HUEFS); Bom Jesus da
Lapa, A. M. de Carvalho et al. 3952 (CEPEC, K); Feira de Santana, L. R. Noblick & M. J.
S. Lemos 3545 (HUEFS, K); Glória, F. P. Bandeira 61 (ALCB, HUEFS); Iaçu, L. R. Noblick
282
3631 (HUEFS); Ipirá, L. P. Queiroz et al. 3122 (HUEFS, K); Itaetê, L. A. Mattos-Silva et
al. 2847 (CEPEC, K); Itatim, F. França et al. 1427 (HUEFS); Itiúba, R. M. Harley et al.
16188 (CEPEC, K); Ituaçu, E. P. Gouveia 66-83 (ALCB, K); Jacobina, L. P. Queiroz & N.
S Nascimento 3508 (HUEFS, K); Jaguarari, L. Coradin et al. 6016 (CEN, K); Juazeiro, L.
Coradin et al. 5990 (CEN, K); Milagres, G. P. Lewis et al. 837 (CEPEC, K); Monte Santo,
R. M. Harley et al. 16466 (CEPEC, K); Paulo Afonso, S. A. Mori & B. M. Boom 14207
Queiroz et al. 3084 (HUEFS, K); Saúde, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3562 (HUEFS,
K); Serrinha, J. A. Ratter et al. 2708 (K); Tucano, A. M. de Carvalho & D. J. N. Hind 3879
(CEPEC, K); Uauá, N. P. Taylor et al. 1361 (BR, K); Valente, L. P. Queiroz et al. 3040
(HUEFS, K). Ceará: Igatu, M. Barros 24-84 (HRB, HUEFS); Irauçuba, L. Coradin et al.
1946 (CEN, HUEFS). Paraíba: São João do Cariri, M. R. Barbosa et al. 2339 (HUFES);
São José dos Cordeiros, M. R. Barbosa et al. 2654 (HUEFS). Pernambuco: Limoeiro,
M. V. B. Carvalho 116 (Hst, HUEFS); Serra Talhada, R. M. Harley & A. M. Giulietti 54133
S. Júnior 398 (HUEFS, TEPB). Rio Grande do Norte: Caraúbas, J. E. R. Collares &
(HUEFS, Xingo); Propriá (como de Alagoas), G. Gardner 1278 (tipo de C. pyramidalis var.
Cenostigma Tul.
Pequeno gênero com cerca de 3 espécies, distribuído da Amazônia até
o Paraguai (Lewis 1987, Lewis et al. 2005). Este gênero mostra grande
afinidade com Caesalpinia, diferenciando-se basicamente pelas folhas
paripinadas (vs. bipinadas), pelos tricomas arborescentes plumosos (ausentes
em espécies de Caesalpinia de caatinga, exceto C. pluviosa) e pelo fruto com
uma crista basal na margem superior.
283
muito semelhante e difícil de ser separada de C. macrophyllum Tul., uma
planta mais característica dos cerrados do Brasil Central mas que ocorre
simpatricamente com C. gardnerianum no oeste da Bahia e leste de
Goiás. Há uma coleta de C. macrophyllum do noroeste da Bahia (região de
Formosa do Rio Preto) sem detalhes do habitat (G. Gardner 2827, ix.1839,
como ‘Pernambuco, Rio Preto, Serra da Batalha’). Nesta região ocorrem
tanto cerrados quanto caatingas arbóreas; como todo o restante material
examinado de C. macrophyllum era inequivocamente de cerrado, esta espécie
não foi incluída neste trabalho.
Cenostigma gardnerianum Tul., Ann. Sc. Nat. 2 Sér. 20: 141. 1843.
Cenostigma angustifolium Tul., Ann. Sc. Nat. 2 Sér. 20: 141. 1843.
pecíolo 12-32 mm; raque 1,5-6,5 cm; segmentos interfoliolares 10-26 mm;
folíolos 2-4(-5) pares, opostos, coriáceos, eqüilongos ou discretamente
284
3 cm diâm., zigomorfas; hipanto amplamente campanulado, ca. 3 x 6
no ápice, 7-12 x 3-4 mm; pétala vexilar menor, ereta, amarelo-limão com
285
Figura 19 A: Poincianella bracteosa (1 - folha; 2 - flor; 3 - fruto); B: Libidibia
ferrea var. ferrea (hábito); C: Erythrostemon calycina (1 - folha; 2 - detalhe de
286
As flores são descritas como perfumadas e visitadas por grandes abelhas
pretas (Lewis 1342 in sched.), provavelmente do gênero Xylocopa.
Campo Alegre de Lurdes, T. S. Nunes et al. 645 (HUEFS); Casa Nova, L. P. Queiroz et
al. 7426 (HUEFS); Gentio do Ouro, R. T. Pennington & H. S. Brito 260 (K); Ibotirama,
L. Coradin et al. 8523 (CEN, HUEFS); Morpará, H. P. Bautista & O. A. Salgado 885
(HRB, HUEFS); Remanso, E. Ule 7155 (K); Riachão das Neves, L. P. Queiroz & N. S.
Nascimento 4130 (HUEFS); Santo Inácio, R. M. Harley et al. 19005 (CEPEC, K); Serra
et al. 5348 (HUEFS, SPF). Minas Gerais: Manga, S. B. da Silva 120 (HRB, HUEFS).
Pernambuco: Petrolina, M. M. Silva et al. 26 (HUEFS). Piauí: s.l., G. Gardner 2523 (tipo
de C. gardnerianum; isótipo: K); Bom Jesus, L. Coradin et al. 5872 (CEN, K, HUEFS);
Cristiano Castro, L. Coradin et al. 5902 (CEN, K); Jaicós, G. P. Lewis et al. 1342 (K);
Nazaré do Piauí, G. Eiten & L. T. Eiten 10829 (K); Oeiras, G. Gardner 2145 (K); São
287
(cujos representantes de caatinga têm os folíolos alternos) e a inflorescência
em panícula o diferencia de Erythrostemon (já que nesse gênero as flores
ocorrem em racemos simples).
Árvore 4-15 m alt., inerme, copada, copa densa, tronco com DAP 10-40
estruturas. Estípulas não vistas. Folhas iii-iv (+ pina terminal) / 4-15 pares
288
se distribui principalmente em florestas secas do Neotrópico. L. ferrea,
particularmente, apresenta uma variação extremamente complexa e difícil
de interpretar, com muitos intermediários entre ela e outras espécies afins.
O conceito atual é, praticamente, o mesmo apresentado por Bentham
(1870) que incluiu em L. ferrea os espécimes do leste do Brasil, com quatro
variedades (Ford 1995, como Caesalpinia). Três destas variedades ocorrem
na caatinga e a quarta (Caesalpinia ferrea var. leiostachya Benth.) é mais
característica da mata atlântica.
segmentos interfoliolares 5-7 mm compr.; folíolos 5-10 pares por pina, (10-
289
)15-31 x (5-)7-14 mm, oblongos a oblongo-oblanceolados, esparsamente
ovário velutino.
Material selecionado: Alagoas: s.l. (“Ilha de St. Pedro, Rio St. Francisco), G. Gardner
1777 (síntipo de C. ferrea: K); Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6376 (HUEFS, Mac). Bahia:
290
s.l. (“Bahia, in catingas”), K. F. Ph. von Martius s. n. (Obsv. 2241) (síntipo de C. ferrea:
Harley et al. 16495 (CEPEC, K); Feira de Santana, L. P. Queiroz 3180 (HUEFS); Juazeiro,
W. W. Thomas et al. 9639 (CEPEC, K); Palmas de Monte Alto, S. B. da Silva 214 (HRB,
HUEFS); Muquém, B. A. S. Pereira et al. 1641 (K); Paulo Afonso, S. A. Mori & B. M. Boom
14244 (CEPEC, K); Remanso, E. Ule 7197 (K); Rodelas, L. B. Silva & G. O. M. Silva 49
Ceará: Aracati, G. Gardner 1576 (K); Aiuaba, L. W. Lima-Verde et al. 234 (EAC, HUEFS);
Crato, G. Gardner 1934 (tipo de C. ferrea var. megaphylla; isótipo: K); Crateús, F. S.
Araújo 1555 (EAC, HUEFS); Irauçubá, L. Coradin et al. 1947 (CEN, K). Paraíba: São
José dos Cordeiros, M. R. Barbosa et al. 2683 (HUEFS). Pernambuco: Águas Belas,
V. Lima et al. 23 (HUEFS, IPA); Arcoverde, A. M. Miranda & M. F. O Pires 2444 (Hst,
HUEFS); Buíque, L. S. Figueirêdo & K. Andrade 119 (K, PEUFR); Serra Talhada, V. Lima
et al. 25 (HUEFS, IPA). Piauí: Oeiras, G. Gardner 2147 (tipo de C. ferrea var. petiolulata;
isótipo: K); Paranaguá, G. Gardner 2524 (K); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P.
pinas em 3-4 pares (mais a pina terminal), 3,5-6 cm compr., com segmentos
291
Libidibia ferrea var. glabrescens apresenta-se intermediária entre as
variedades ferrea, que tem folíolos em tamanho e número comparáveis mas
pubescentes, e parvifolia, que tem folíolos igualmente glabros mas menores
e mais numerosos. Alguns espécimes (e.g. Mori & Benton 13236) parecem
intermediários entre as variedades glabrescens e parvifolia.
Material selecionado: Alagoas: s.l. (“banks of the Rio St. Francisco, about 70 miles up),
G. Gardner 1274 (tipo de C. ferrea var. glabrescens; isótipo: K). Bahia: Cícero Dantas,
L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3716 (HUEFS); Iaçu, S. A. Mori & F. P. Benton 13236
(CEPEC, K); Itiúba, R. M. Harley et al. 16192 (CEPEC, K); Jeremoabo, L. P. Queiroz &
interfoliolares 2,5-3 mm compr.; folíolos 12-15 pares por pina, 6-7 x 3 mm,
Bahia: Castro Alves, L. P. Queiroz et al. 3072 (HUEFS, K); Ipirá, L. P. Queiroz et al. 3124
292
(HUEFS, K); Feira de Santana, Scardino in Grupo Pedra do Cavalo 1102 (ALCB, K); Iaçu,
RB 132224 (K); Valente, L. P. Queiroz et al. 3027 (HUEFS, K); Vitória da Conquista, E.
Melanoxylon Schott
Gênero sul-americano com 1 espécie do leste do Brasil (Lewis et al. 2005).
As flores assemelham-se às de Peltoporum, com hipanto curto e campanulado
e grandes pétalas amarelas, ungüiculadas, com margem ± franjada. No
entanto, Melanoxylon tem, caracteristicamente, filetes tomentosos e um
tipo particular de fruto, denominado de criptolomento. Neste fruto, as duas
valvas separam-se inteiras mas o endocarpo é fragmentado em artículos,
cada um dos quais contendo uma semente, que funcionam como a unidade
de dispersão.
Melanoxylon brauna Schott in Spreng., Syst. Veg. ed. 16, 4, Cur. Post.: 406.
1827.
Recordoxylon irwinii R.S.Cowan, Proc. Biol. Soc. Wash. 86(39): 453. 1973.
�����
Árvore de 5-12 m alt., copada, DAP 15-35 cm, inerme, tronco com casca
sem nectários extraflorais; pecíolo 25-45 mm; raque 8-12 cm; segmentos
interfoliolares 25-34 mm; folíolos (sub-)opostos, 6-8 pares (folhas 13-
293
revoluta, essencialmente glabros na maturação exceto por esparsamente
294
Nome vernacular: braúna (Bahia), pau-ferro (local em Serra Dourada,
BA).
R. P. Belém 3629 (K); Iraquara, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3394 (HUEFS, K);
Itiruçu, R. S. Pinheiro 1869 (CEPEC, K); Maracás, S. A. Mori et al. 10051 (CEPEC, K);
Seabra, H. S. Irwin et al. 31179 (tipo de Recordoxylon irwinii; isótipo: K); Serra Dourada,
295
Pflanzenfam. 3 (3): 176. 1892.
Caesalpinia dubia Spreng., Syst. Veg. 2: 343. 1825.
�����
Peltophorum vogelianum Benth., J. Bot. (Hooker) 2: 75. 1840.
�����
var. dubium
Árvore de 8-10 m alt., copada, DAP 30-60 cm, inermes, tronco com
com vestígios de folíolos, ca. 7-8 x 0,5 mm. Folhas bipinadas, xvii-xviii /
x 3-4 mm, 2,8-3,3x mais longos que largos, oblongos, ápice arredondado,
296
Peltophorum dubium é uma espécie descontinuamente distribuída na América
tropical; os táxons correspondentes a cada uma destas áreas tendo sido
reconhecidos como três variedades distintas por Barneby (1996). Apenas a
variedade dubium ocorre na caatinga. Esta não é uma espécie característica
da caatinga, ocorrendo principalmente em matas ciliares e bancos de rios
ao longo da área de domínio da caatinga mas, principalmente, na bacia do
rio São Francisco e na Bahia a leste do vale deste rio, em altitudes de 500-
600 m. Floração: xi-i. Frutificação: iii-iv, vi-viii.
Material examinado: s.l., “banks of the Rio St. Francisco about 80 miles up”, G. Gardner
1279 (K). Bahia: Andaraí, S. A. Mori & F. P. Benton 13206 (CEPEC, K); Barra, L. P. Queiroz
4856 (HUEFS); Bom Jesus da Lapa, F. França et al. 3524 (HUEFS); Brumado, A. M. de
Carvalho et al. 2656 (CEPEC, K); Caldeirão Grande, L. P. Queiroz et al. 1167 (HUEFS, K);
Iaçu, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3866 (HUEFS); Ibotirama, L. Coradin et al. 6593
(CEN, K); Igaorã, S. B. da Silva 88 (HRB, HUEFS); Itiúba, J. G. Nascimento & T. S. Nunes
32 (HUEFS); Jacobina, J. S. Blanchet 2659 (K); Jaguarari, L. Coradin et al. 5996 (CEN,
K); Livramento do Brumado, G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 1868 (CEPEC, K); Mairi,
E. L. P. G. Oliveira et al. 668 (BAH, HUEFS); Miguel Calmon, H. P. Bautista et al. 3040
Filho & J. C. A. Lima 110 (HRB, HUEFS); Morro do Chapéu, R. M. Harley et al. PCD 5999
297
(ALCB, HUEFS); Poções, L. A. Mattos-Silva et al. 2342 (CEPEC, K); Saúde, L. P. Queiroz
& N. S. Nascimento 3560 (HUEFS, K); Vitória da Conquista, E. Pereira & G. Pabst 9751
(K); Xique Xique, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3916 (HUEFS). Paraíba: Areia, V. P. B.
Fevereiro et al. MI-40 (K). Pernambuco: Caruaru, M. Borjes et al. 21 (K, PEUFR).
Parkinsonia L.
Pequeno gênero com 11-12 espécies, a maioria de áreas secas da América do
Norte e 4 na África (Polhill & Vidal 1981, Lewis et al. 2005). No contexto
dos grupos de caatinga, o gênero Parkinsonia pode ser diagnosticado pela
presença de espinhos (nenhum outro gênero de Caesalpinioideae tem
plantas com espinhos) e pelas folhas bipinadas algo bizarras, com as pinas
filodiais inseridas em fascículos diretamente da parte superior do espinho.
Essa disposição das pinas nos leva a sugerir que o espinho em Parkinsonia
deve representar uma continuação da raque foliar.
298
raque foliar) e por um par de espinhos laterais (provavelmente estípulas
299
Figura 20 A: Pterogyne nitens (1 - hábito; 2 - flor; 3 - flor dissecada ressal-
tando o estilete subterminal; 4 - fruto); B: Parkinsonia aculeata (1 - hábito; 2
Comumente cultivada como ornamental em cidades do semi-árido. Lewis
(in sched., Lewis & Pearson 1120) descrevem um uso peculiar no Piauí, onde
as sementes são usadas para alimentar galinha e são comidas pelo homem.
Material selecionado: Bahia: Brumado, G. Hatschbach et al. 53355 (K, MBM); Camaleão,
R. M. Harley et al. 16453 (CEPEC, K); Glória, F. P. Bandeira 259 (HUEFS, K); Jaguarari, L.
300
Coradin et al. 5994 (CEN, K); Miguel Calmon, T. Ribeiro et al. 141 (HRB, HUEFS); Paulo
Afonso, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3728 (HUEFS); Remanso, T. S. Nunes et al. 497
HUEFS); Santa Luz, M. M. Arbo et al. 5500 (CTES, HUEFS, K, SPF); Santo Inácio, R.
M. Harley et al. 19095 (CEPEC, K); Tucano, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3113 (HUEFS,
K); Xique Xique, H. C. de Lima et al. 3955 (K, RB). Ceará: Aquiraz, F. Drouet 2614 (K).
(Hst, HUEFS). Piauí: São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1120 (K).
Diptychandra Tul.
Gênero sul-americano com uma espécie distribuída principalmente em
florestas estacionais e cerradões do Brasil Central até a Bolívia e Paraguai.
Este gênero pode ser diagnosticado pelas folhas paripinadas e folíolos
com pontuações translúcidas (nem sempre muito fáceis de serem vistas),
flores pequenas, regulares, agrupadas em racemos curtos terminais, com
hipanto curto e campanulado e ovário com estípite assentada no fundo do
hipanto (ou seja, não adnado a ele lateralmente). Estes caracteres podem
ser encontrados, também, no gênero Sclerolobium (sem representação nas
caatingas), do qual pode ser diferenciado pelo fruto deiscente, bivalvar, e
sementes aladas (em Sclerolobium o fruto é indeiscente).
Apenas uma das subespécies reconhecidas por Lima et al. (1990) ocorre
nas caatingas.
Diptychandra aurantiaca Tul., Ann. Sc. Nat. Sér. 2, 20: 139. 1843.
�����
Diptychandra glabra Benth. in Mart., Fl. Brasil.
������������������������
15(2): 52. 1870.
301
An. xxxv Congr. Nac. Bot. (Brasil): 180. 1984 (publ. 1990).
Diptychandra epunctata Tul., Ann. Sc. Nat. Sér. 2, 20: 139. 1843.
Árvore de até 7 m alt., copada, ou arbusto 1-3 m alt., inerme; ramos jovens
nectários extraflorais; pecíolo 15-27 mm; raque 1,2-2,9 cm, ausente nas
menores do que o registrado aqui), ca. 1,2-1,8x mais longos que largos,
glabra, face abaxial glabra a, raramente, pilosa, mas sempre pilosa sobre
302
trasnversalmente oblongas, ca. 21-23 x 54-57 mm, núcleo tranversalmente
Harley et al. 27137 (K, SPF); Morpará, H. P. Bautista & O. A. Salgado 905 (CEPEC, HRB);
Garcia 70 (K, RB); Serra do Açuruá, J. S. Blanchet 2784 (tipo de Diptychandra epunctata;
isótipo: K). Piauí: Jupaguá, A. C. Sarmento 464 (HRB); Oeiras, G. Gardner 2143 (K); São
Fernandes et al. s. n. 18.xii.1978 (EAC); Serra das Capivaras, L. Emperaire 433 (IPA);
Serra das Confusões, A. Fernandes & E. Nunes s. n. 18.xi.1981 (EAC, RB); Simplício
303
Subfamília Mimosoideae
1. Folhas bipinadas
304
5. Flores em espigas ou racemos
6. Flores polistêmones....................................................Senegalia
6. Flores diplostêmones
9. Plantas inermes
305
retas ou irregularmente contritas entre as
sementes; sementes compressas, cartáceas,
estreitamente aladas
306
18. Estípulas modificadas em espinhos pareados nodais;
acúleos internodais ausentes; flores amarelas; fruto
cilíndrico, indeiscente...................................... Vachellia
307
flores sésseis com estames brancos...................
Enterolobium
308
Matriz para identificação dos gêneros e chaves auxiliares:
Grupo 1: Grupo 2:
Grupo 3:
Fruto não
Anadenanthera Parapiptadenia
Craspédio Plathymenia
Desmanthus Piptadenia
Prosopis
Neptunia Pseudopiptadenia
Grupo 5:
Grupo 4:
Albizia Grupo 6:
Estames Blanchetiodendron
Calliandra Inga
concrescidos em Enterolobium
tubo Chloroleucon
Inga Inga
Leucochloron
Chloroleucon Pithecellobium
Pithecellobium
Samanea
Zapoteca
Zygia
Chaves auxiliares:
Grupo 1:
1. Árvores; glomérulos homomórficos; fruto com margens
onduladas; sementes compressas com margem estreitamente
alada.............................................................................Anadenanthera
1. Subarbustos ou pequenos arbustos; glomérulos heteromórficos com
flores periféricas neutras; fruto com margens retas; sementes não aladas
309
Grupo 2:
1. Fruto folículo, abrindo-se apenas pela sutura inferior.. Pseudopiptadenia
Grupo 3:
1. Folhas com 1 par de pinas e 2 a 3 pares de folíolos por pina; plantas
armadas com espinhos robustos de 7 a 30 cm compr...............Prosopis
Grupo 4:
1. Folhas paripinadas com um nectário discóide na base de cada par de
folíolos...........................................................................................Inga
1. Folhas bipinadas
2. Plantas inermes
310
3. Fruto auriculiforme, curvo por ca. 180°, com até 10 cm
compr.; inflorescência globosa; flores sésseis com estames
brancos.................................................................. Enterolobium
Grupo 5:
1. Plantas armadas
1. Plantas inermes
311
7. Folhas com um par de pinas; inflorescências caulifloras... Zygia
Grupo 6:
1. Folhas paripinadas com um nectário discóide entre cada par de folíolos;
corola 12-22 mm compr.; fruto reto, carnoso, indeiscente.............Inga
Plathymenia Benth.
O gênero Plathymenia é caracterizado por uma combinação de caracteres
que inclui a inflorescência em racemo, apresentando flores com pedicelo
articulado e os fruto do tipo criptolomento apresentando o pericarpo
deiscente em duas valvas mas o endocarpo destaca-se separadamente e
segmenta-se em envelopes monospérmicos.
Arbusto ca. 2-3 m alt. até arvoreta ca. 5-8 m alt.; ramos escuros, castanhos,
com lenticelas oblongas mais claras. Folhas bipinadas, v-x / 11-16, nectário
312
Figura 21 - A: Plathymenia reticulata (1 - hábito; 2 - detalhe de um folíolo; 3 - flor; 4 - estame; 5 - pistilo; 6 - fruto).
313
crateriforme, oblongo, localizado na axila da folha e próximo ao pulvino,
das flores. Flores pentâmeras, ca. 6-7 mm compr.; perianto verde; pétalas
(HUEFS, K); Campo Alegre de Lourdes, L. P. Queiroz et al. 6182 (HUEFS); Canudos, F. H.
314
3665 (HUEFS, K); Monte Santo, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4565 (HUEFS); Mundo
Novo, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3450 (HUEFS, K). Ceará: Crato, G. Gardner
1589 (holótipo de P. foliolosa: K). Pernambuco: Granjeiro, Ph. von Luetzelburg 25870 (K).
Prosopis L.
Gênero tropical com cerca de 45 espécies distribuídas na África (2 espécies)
e no Novo Mundo (43 espécies), a maioria destas do porção austal da
América do Sul (Chaco e Patagônia) e dos Andes (Burkart 1976).
Árvore armada com espinhos robustos de ca. 7-30 x 0,5-1 cm. Folhas
distais 55-70 x 13-17 mm, 3,2-4x mais longos que largos, lanceolados,
315
abaxial. Racemos espiciformes e amentiformes (inflorescência, flores
corola cilíndrica; estames 10, ca. 6 mm; anteras oblongas com glândula
apical; ovário curtamente estipitado, viloso. Fruto um lomento drupáceo,
Prosopis ruscifolia foi incluída neste trabalho com hesitação. É uma espécie
característica do Chaco, sendo registrada para a Bolívia, Paraguai e Argentina
(Burkart 1976). Há, no entanto, uma coleta feita por Luetzelburg em área
de caatinga no extremo oeste do estado de Pernambuco (Cachoeira do
Roberto).
316
indígenas em um passado remoto.
Nomes vernaculares: pau-de-espinho, juncumarim.
Material examinado: Pernambuco: Cachoeira do Roberto, Ph. von Luetzelburg 1418 (K,
RB).
Neptunia Lour.
O gênero teve sua taxonomia revisada por Windler (1966), que reconheceu
317
N. plena e N. oleracea como duas espécies distintas. Estas plantas apresentam
padrões e limites de variação morfológica semelhantes e simpatria na maior
parte de suas áreas de distribuição (exceto na África e sudeste asiático
onde ocorre apenas N. oleracea), diferenciando-se principalmente (talvez
exclusivamente) pela presença ou não de nectário extrafloral no pecíolo.
É possível que se tratem da mesma espécie com variação também neste
caráter pois a presença de nectário no pecíolo parece variar localmente.
Estípulas 6-10 x 3-5 mm, ovais, acuminadas. Folhas (i-) ii-iv / (10-)17-27
6-7 mm compr. Folículo 15-25 x 7-9 mm, plano, oblongo, reto, margens
318
testa marrom.
Esta planta é notável pelo variação observada no seu caule pois, quando
submerso, apresenta córtex esponjosa, aparentemente representando uma
adaptação para sua flutuação. Os ramos aéreos são rígidos e semi-lenhosos.
Como afirmado anteriormente, o único caráter usado para separar esta
espécie de N. oleracea é a presença de nectário no pecíolo em N. plena.
Windler (1966) utiliza ainda como caracteres diagnósticos destas espécies
o número de sementes (8 a 20 em N. plena e 4 a 8 em N. oleracea) e o
número de folíolos por pina (mais de 20 pares em N. plena e menos de 20
pares em N. oleracea). Nas plantas de caatinga estes caracteres mostram-se
muito instáveis pois existem espécimes com nectário no pecíolo (portanto
N. plena) com 4 a 7 sementes por fruto (p. ex. L. Coradin et al. 5866) e
com menos de 20 pares de folíolos nas pinas maiores das folhas mais
desenvolvidas (p. ex. R. M. Harley et al. 19075).
Material selecionado: Alagoas: Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6399 (HUEFS, MAC).
Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21415 (CEPEC, K); Caetité, M. C. Ferreira
et al. 1245 (HRB, HUEFS); Feira de Santana, K. B. Britto 51 (HUEFS, K); Iaçu, L. R. Noblick
3651 (HUEFS, K); Ibiraba, L. P. Queiroz 4831 (HUEFS, SPF); Jacobina, J. S. Blanchet
K); Parnamirim, E. Saar et al. PCD 5187 (ALCB, HUEFS); Remanso, L. P. Queiroz et al.
7877 (HUEFS); Riacho de Santana, L. P. Queiroz et al. 5913 (HUEFS); Xique Xique, R.
M. Harley et al. 19075 (CEPEC, K); Rio das Fêmeas, Ph. von Lützelburg 787 (K). Piauí:
319
Boa Esperança, L. Coradin et al. 5866 (CEN, K).
Desmanthus Willd.
Gênero com cerca de 24 espécies distribuídas no Novo Mundo com maior
diversidade no México e sul dos Estados Unidos (Lucow 1993). O gênero
inclui principalmente ervas e subarbustos perenes e pode ser caracterizado
pelos glomérulos fortemente heteromórficos, com as flores periféricas
(basais) estéreis.
320
com Neptunia, com quem compartilha os glomérulos heteromórficos com
flores periféricas estéreis. Estes dois gêneros podem ser diferenciados
pelos frutos, lineares e sésseis em Desmanthus e oblongos e estipitados
em Neptunia, além da cor predominante das flores, brancas e amarelas,
respectivamente.
basais; pinas opostas; folíolos opostos, folíolos medianos 5-8 x 1-2 mm,
lobos curtos, pétalas livres, glabras; estames 10, brancos, anteras sem
pleurograma em forma de U.
321
com capacidade de colonizar áreas antropizadas. Na caatinga, é geralmente
coletada em áreas limítrofes com formações vegetais características de clima
mais úmido, especialmente com a mata atlântica e florestas estacionais,
ocorrendo comumente em beira de estrada e plntações abandonadas. É
tida como uma planta potencialmente forrageira. Floração ao longo do ano,
principalmente x-iii. Frutificação: x-iv.
Material selecionado: Alagoas; Piranhas, R. Lemos et al. 6891 (HUEFS, MAC). Bahia:
Bom Jesus da Lapa, L. P. Queiroz et al. 5874 (HUEFS); Don Basílio, H. S. Brito & G. P.
Lewis 296 (CEPEC, K); Feira de Santana, L. P. Queiroz 3309 (HUEFS, K); Ibotirama,
Oliveira et al. 690 (BAH, HUEFS); Irecê, E. L. P. G. Oliveira 210 (BAH, K); Itaberaba, E. A.
Dutra 6 (HUEFS); Itiúba, L. P. Queiroz et al. 7336 (HUEFS); Jequié, G. P. Lewis et al. 981
(CEPEC, K); Juazeiro, N. G. Jesus 897 (ALCB, HUEFS); Miguel Calmon, L. R. Noblick
Lemos 4140 (HUEFS); Tucano, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3109 (HUEFS, K); Valente,
L. P. Queiroz et al. 3031 (HUEFS, K); Xique Xique, G. Hatschbach et al. 67738 (HUEFS,
MBM). Ceará: Crateús, L. Coradin et al. 2002 (CEN, HUEFS); Pacatuba, J. E. de Paula
& R. C. Mendonça 1286 (K); Quixeré, M. I. Bezerra-Loiola et al. 223 (EAC, HUEFS).
Minas Gerais: Espinosa, R. Mello-Silva et al. 778 (HUEFS, K, SPF); Januária, G. P. Silva
et al. 1037 (CEN, HUEFS); Salinas, T. Jost et al. 453 (HRB, HUEFS). Paraíba: Areias,
322
Vasconcellos 270 (NY). Pernambuco: Ibimirim, A. M. Miranda et al. 370 (Hst, HUEFS);
Tapera, B. Pickel s. n. (SP). Piauí: Faz. Olho d’Água, Carvalho s.n. (RB).
Anadenanthera Speg.
Árvores inermes mas com tronco às vezes revestido por projeções cônicas
323
As espécies desse gênero têm uma longa tradição de uso na fonte de
substâncias alucinógenas em rituais indígenas, especialmente na forma de
rapé, especialmente pela presença de triptaminas (DMT e bufotenina) e
B-carbolinas. Além disso, a casca das árvores é muito usada na curtição de
couro devido ao elevado teor de tanino.
324
às só visível em glomérulos muito jovens pois fica encoberta pelas flores
1,8-2,2 cm, estípite 2-4,5 cm, plano, linear, reto ou ligeiramente arqueado,
325
estas geralmente não visíveis; inflorescência em panícula terminal,
exserta da folhagem; margens do fruto regularmente contraídas
entre as sementes...............................................................var. colubrina
326
Figura 23 – A: Anadenanthera colubrina var. cebil (1 - hábito; 2 - detalhe de um folíolo; 3 - flor; 4-5 - detalhes
da antera evidenciando a glândula; 6 - pistilo; 7 - fruto; 8 - semente); B: Anadenanthera colubrina var. colubrina
(detalhe de um folíolo); C: Anadenanthera peregrina var. falcata (1 - folha; 2 - detalhe do nectário foliar; 3 - detalhe
de um folíolo; 4 - flor; 5 - detalhe da antera; 6 - fruto; 7 - semente); D: Piptadenia adiantoides (1 - folha; 2 - flor); E:
Piptadenia moniliformis (1 - flor; 2 - fruto); F: Piptadenia irwinii var. irwinii (1 - folha; 2 - flor); G: Piptadenia
obliqua subsp. brasiliensis (folha); H: Piptadenia paniculata (folha); I: Piptadenia viridiflora (1 - hábito; 2 - folha); J:
Piptadenia stipulacea (1 - hábito; 2 - flor; 3 - fruto).
327
Arcado, BA), angico-vermelho (Rio Grande do Norte).
Material selecionado: Bahia: Araci, V. C. Souza 338 (K); Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley
et al. 21593 (HUEFS, K); Bom Jesus da Lapa, M. C. Ferreira et al. 1251 (HRB, HUEFS);
Harley et al. 21283 (CEPEC, K); Canudos, L. P. Queiroz et al. 7233 (HUEFS); Casa Nova,
L. P. Queiroz et al. 7913 (HUEFS); Feira de Santana, L. P. Queiroz et al. 3085 (HUEFS,
K); Itiúba, L. P. Queiroz et al. 7316 (HUEFS); Jacobina, R. M. Harley et al. 16626 (CEPEC,
K); Jequié, S. A. Mori et al. 11215 (CEPEC, K); Juazeiro, W. W. Thomas et al. 9640
K); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz et al. 7706 (HUEFS); Paratinga, L. Coradin et al.
6330 (CEN, K); Raso da Catarina, M. L. S. Guedes 552 (ALCB, K); Santa Rita de Cássia,
L. Coradin et al. 5767 (CEN, K); Santa Terezinha, L. P. Queiroz et al. 3080 (HUEFS, K);
Senhor do Bonfim, J. Döbenreiner & Tokarnia 1467 (CEPEC, K); Uauá, E. Saar et al. 7
(ALCB, HUEFS); Valente, L. P. Queiroz et al. 3017 (HUEFS, K); Xique Xique, H. S. Brito
& T. Pennington 308 (CEPEC, K). Ceará: Crato, G. Gardner 1584 (K); Itó, A. Gentry et
al. 50084 (K). Paraíba: Arara: J. C. Moraes 1982 (K); Areia, V. P. B. Fevereiro et al.137
(K); São José dos Cordeiros, M. R. Barbosa et al. 2678 (HUEFS, JPB). Pernambuco:
Petrolina, L. Coradin et al. 5962 (CEN, K). Piauí: Canto do Buriti, L. Coradin et al. 5915
(CEN, K); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1081 (K); Vitorino, H. P.
328
(São Paulo e norte do Paraná) e cerradões do Brasil Central. Floração: x.
Frutificação: xi- iv.
Brumado, G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 1898 (CEPEC, K); Maracás, E. Ule 6955 (K);
Utinga, J. S. Blanchet 2761 (K); Vitória da Conquista, S. A. Mori et al. 9411 (CEPEC, K).
pecíolo; folíolos medianos 4-6 x 0,8-1,2 mm, lineares, ápice agudo, base
de material de Minas Gerais] 16-21 x 1,4-2,5 cm, estípite 1,8-2 cm, plano,
329
9-10 mm, alas ca. 1 mm; testa castanho-escura.
Material selecionado: Bahia: Formosa do Rio Preto, E. B. Miranda et al. 365 (HUEFS);
Jequié, Hage 111 (CEPEC). Minas Gerais, Januária, P. E. Nogueira et al. 197 (K, UB).
Pseudopiptadenia Rausch.
distais e/ou no ápice das pinas, entre os pares de folíolos distais; pinas
sésseis; cálice campanulado com lacínias curtas; corola com pétalas livres
330
ou concrescidas e então corola campanulada ou com com tubo curto e
incluso no cálice; estames 10, anteras com glândula apical caduca; ovário
lineares < 1
mm larg.
15 pares
Folíolos
P. contorta
oblongos de 1,5
a 6 mm larg.
Folíolos
pares
P. bahiana P. brenanii
1. Folhas com até 5 pares de pinas, cada pina com até 20 pares de
folíolos; folíolos oblongos com mais de 1,5 mm larg.; frutos oblongos,
331
proporcionalmente mais largos (relação comprimento/largura 5-8:1)
larg.
332
Bahia, ocorrendo em caatinga e florestas estacionais do Reconcavo até
Jequié e Baixa Grande. Floração: ix. Frutificação: xii-ii, vii.
Material selecionado: Bahia: Baixa Grande: E. Pereira 2001 (K, RB); Conceição de Feira,
A.M.de Carvalho et al. 564 (CEPEC, K); Dom Macedo Costa, L.R.Noblick & M.J.S.Lemos
3980 (HUEFS, K); Jacobina, A. M. Amorim et al. 1009 (CEPEC, HUEFS); Jequié, S. A.
333
axilares, pedunculadas; raque pubescente. Flores ca. 3,5 mm compr.;
larg.
Material selecionado: Bahia: Abaíra, F. França et al. 1247 (HUEFS); Bom Jesus da Lapa,
CEPEC, K); Ibiquara, A. P. de Araújo 36 (CEPEC, HRB, K); Iraquara, L. P. Queiroz & N. S.
(CEPEC, K); Maracás, E. Pereira & G. Pabst 9652 (HB, K, NY); Morro do Chapéu, L. P.
Queiroz et al. 7632 (HUEFS); Seabra, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3327 (HUEFS).
334
Rio de Janeiro 30: 57. 1991.
Acacia contorta DC., Prodr. 2: 470. 1825.
Piptadenia contorta (DC.) Benth., Trans. Linn. Soc. London
���������������������
30: 368. 1875.
Newtonia contorta (DC.) Burkart, Fl. Ilust.
���������������������������������
Catarinense (Leguminosae:
Mimosoideae): 289. 1979.
Árvore 6-8 m alt., ramos castanhos. Folhas x-xv / 26-40; nectário discóide,
corola pubérula, com tubo curto, incluso no cálice, lacínias eretas; estames
335
frutos são também diferentes, apresentando-se longamente lineares com
margens retas.
Material selecionado: Bahia: Abaíra, W. Ganev 1671 (HUEFS, K, SPF); Barra do Choça,
S. A. Mori et al. 11264 (CEPEC, K); Boninal, G. Hatschbach & J. M. Silva 50149 (K, MBM,
NY); Campo Formoso, G. C. P. Pinto 321/81 (HRB, K); Encruzilhada, R. P. Belém 3645 (K,
NY); Iraquara, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3393 (HUEFS) Jacobina, L. P. Queiroz &
N. S. Nascimento 3502 (HUEFS, K, NY); Maracás, S. A. Mori & R. M. King 12171 (CEPEC,
K); Miguel Calmon, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3528 (HUEFS); Morro do Chapéu, L.
Piptadenia Benth.
pinas distais e/ou entre os pares de folíolos distais; pinas opostas; setas
inerpinais ausentes; parafilídios ausentes; folíolos opostos, sésseis ou
336
subséssil ou estipitado, o comprimento do estípite às vezes superando o
337
Árvores ou arbustos Lianas
Piptadenia
Folíolos até 6 Folíolos mais de 6 Pinas em 2 Pinas em 4-5
pares por pina* pares por pina* pares pares
Espigas em
panículas
terminais
P. paniculata
Plantas inermes
Espigas
axilares
P. obliqua P. moniliformis
Ramos com
internodais
acúleos
Ramos com
espinhos
nodais
P. viridiflora
338
4. Árvores; folhas com 6 a 13 pares de pinas; folíolos em mais de 20
pares por pina, lineares
Piptadenia adiantoides (Spreng.) Macbr., Contr. Gray Herb., n.s., 59: 17.
1919.
Acacia adiantoides Spreng., Syst. 3: 146. 1826.
Mimosa fruticosa Vell., Fl. Flum. 11, t. 6. 1835.
Piptadenia laxa Benth., J. Bot. (Hooker)
����������������������
4: 335. 1842.
Piptadenia laxa var. pubescens Benth. in Mart., Fl. Brasil.
��������������������������
15 (2): 274. 1876.
Pityrocarpa adiantoides (Spreng.) Brenan, Kew Bull. 10: 176. 1955.
bipinadas, v-vi / 4-5; nectário discóide, séssil, oblongo, localizado até ca. ½
339
x 7-9 mm, elípticos a ligeiramente obovais, ápice arredondado. Espigas
(HUEFS, K); Encruzilhada, R. P. Belém 3595 (NY, UB); Jequié, L. P. Queiroz & I. C.
340
próximo à base do pecíolo e nectários adicionais presentes na raque das
pinas, entre os pares de folíolos distais; folíolos 20-23 x 8-9 mm, oblongos,
K, NY); Maracás, L. P. Queiroz & V. L. F. Fraga 3256 (HUEFS, K); Seabra, H. S. Irwin et
Árvore 4-8 m alt., às vezes florescendo como arbusto ca. 1,5-3 m alt.,
341
densamente pubescente. Flores pentâmeras, perfumadas, 6-9 mm compr.;
Material selecionado: Alagoas: Olho d’Água do Casado, D. Moura & R. A. Silva 1281
(HUEFS, Xingo). Bahia: Araci, J. A. Ratter et al. R-2708A (K); Barra, L. P. Queiroz 4878
(HUEFS, SPF); Bom Jesus da Lapa, G. Hatschbach et al. 56601 (HUEFS, K, MBM);
et al. 7364 (HUEFS); Canudos, A. M. Giulietti & R. M. Harley 1732 (HUEFS); Casa Nova,
342
T. S. Nunes et al. 722 (HUEFS); Feira de Santana, L. P. Queiroz 2589 (HUEFS); Filadélfia,
R. M. Harley et al. 16147 (CEPEC, K); Gentio do Ouro, J. S. Blanchet 2899 (K); Glória,
NY); Ibotirama, L. Coradin et al. 6313 (CEN, K); Itiúba, L. P. Queiroz et al. 7323 (HUEFS);
1350 (ALCB, HUEFS); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz et al. 7634 (HUEFS); Paratinga, G.
Hatschbach et al. 61967 (HUEFS, MBM); Paulo Afonso, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
3732 (HUEFS, NY); Pilão Arcado, L. P. Queiroz et al. 6592 (HUEFS); Remanso, M. L. S.
Guedes et al. 6996 (ALCB, HUEFS); Ribeira do Pombal, L. R. Noblick 2963 (HUEFS);
Rodelas, M. C. Ferreira et al. 593 (HRB, HUEFS); Santa Rita de Cássia, L. Coradin et
al. 5756 (CEN, K); Serrinha, A. L. Costa 1355 (ALCB, HUEFS); Tucano, L. P. Queiroz &
N. S. Nascimento 3705 (HUEFS, NY). Ceará: Crateús, F. S. Araújo 1298 (EAC, HUEFS);
Missão Velha, A. H. Gentry et al. 50071 (EAC, K, NY). Minas Gerais: Jaíba, E. Tameirão-
Neto 2278 (BHCB, NY); Pedras de Maria da Cruz, L. P. Queiroz et al. 7513 (HUEFS).
al. 190 (HUEFS, PEUFR); Petrolina, R. F. Monteito et al. UEC 10180 (NY); Trindade, L.
G. Santana et al. 10 (Hst, HUEFS). Piauí: Boa Esperança, G. Gardner 2139 (tipo de P.
moniliformis: K); Caracol, R. Barros s. n. TEPB 17524 (HUEFS, TEPB); Colônia do Piauí,
F. G. Alcoforado-Filho 361 (K); Cristiano Castro, L. Coradin et al. 5907 (CEN, K); Jaicós,
G. Eiten 4921 (K, UB); Palmas, W. W. Thomas et al. 9611 (CEPEC, HUEFS, NY); Picos,
G. Eiten 10840 (K, UB); São José do Piauí, M. R. A. Mendes et al. 221 (HUEFS, TEPB);
São Raimundo Nonato, G. P. Lewis et al. 1104 (K). Rio Grande do Norte: Mossoró, P.
343
Arbusto até arvoreta 1,5-4 m alt., inerme. Folhas bipinadas, ii(-iii) / 4-6;
Piptadenia obliqua é uma espécie disjunta entre uma área que vai do México
a El Salvador (subsp. obliqua) e a Bahia (subsp. brasiliensis) (Lewis 1991).
Na Bahia, ocorre é conhecida da caatinga da região de Jequié e das matas
de cipó do planalto de Vitória da Conquista, em altitudes de ca. 750 m.
Floração: i, iv-ix. Frutificação: iii-v
Material selecionado: Bahia: Jequié, S. A. Mori et al. 11224 (CEPEC, K, NY); Poções,
S. A. Mori et al. 9519 (tipo de P. obliqua subsp. brasiliensis: CEPEC, HUEFS, K, NY);
344
Piptadenia paniculata Benth., J. Bot. (Hooker)
����������������������
4: 338. 1842.
Pityrocarpa paniculata (Benth.) Brenan, Kew Bull. 10: 177. 1955.
����
Flores pentâmeras, ca. 3,5 mm compr.; corola com tubo curto, incluso no
345
Piptadenia communis var. stipulacea Benth. in Mart., Fl. Brasi. 15 (2): 279. 1876.
Pityrocarpa stipulacea (Benth.) Brenan, Kew Bull. 10: 177. 1955.
Arbusto ca. 3 m alt. até árvore ca. 6 m alt.; ramos claros, acinzentados,
346
estames (10), pela presença de glândulas nas anteras e pelo ovário exserto
do perianto por um estípite alongado.
Olho d’Água do Casado, R. Silva 1660 (HUEFS, Xingo); Pão de Açúcar, R. Lemos 6728
Nunes et al. 920 (HUEFS); Boa Vista do Tupim, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3883
(HUEFS, K, NY); Bom Jesus da Lapa, R.M.Harley et al. 21420 (CEPEC, K, NY); Brotas
de Macaúbas, L. Coradin et al. 8525 (CEN, HUEFS, K); Campo Alegre de Lourdes, R. M.
Harley et al. 54378 (HUEFS); Campo Formoso, L.Coradin 6037 (CEN, K); Canudos, L. P.
677 (BAH, HUEFS); Irecê, B. C. Bastos 76 (BAH, K); Itaberaba, G. C. P. Pinto 1331 (HRB,
HUEFS); Jacobina, L. Coradin et al. 8689 (CEN, HUEFS, K); Jaguarari, L.Coradin 6012
(CEN, K); Jeremoabo, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4642 (HUEFS, K); Maracás, A. M.
de Carvalho et al. 1863 (CEPEC, K); Marcionílio Souza, L. P. Queiroz et al. 5703 (HUEFS);
Morro do Chapéu, L. P. Queiroz et al. 7636 (HUEFS); Pilão Arcado, L. P. Queiroz et al.
6595 (HUEFS); Raso da Catarina, L. P. Queiroz 310 (ALCB, HUEFS, K); Remanso, L. P.
Queiroz et al. 7864 (HUEFS); Seabra, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3370 (HUEFS, K);
al. 5257 (HUEFS). Ceará: Aiuaba, L. W. Lima-Verde et al. 658 (EAC, HUEFS); Crateús, F.
S. Araújo et al. 1426 (EAC, HUEFS); Mundo Novo, G. Gardner 1943 (tipo de P. communis
var. stipulacea: K); Quixeré, L. M. R. Melo et al. 125 (EAC, HUEFS, K). Pernambuco:
Arcoverde, L. P. Félix et al. (Hst, HUEFS); Alagoinha, P. Silva 14M (HUEFS, UFP); Buíque,
M.J.N.Rodal 306 (K, PEUFR); Caruaru, M.R.C.de Melo 45 (K, PEUFR); Cupira, M. V. B.
Carvalho 105 (Hst, HUEFS); Ibimirim, M.J.N.Rodal et al. 648 (HUEFS, PEUFR); Inajá, M.
C. Tschá et al. 126 (K, NY); Salgueiro, G. P. Silva et al. 2460 (CEN, K); Serra Talhada, V.
347
Lima et al. 24 (HUEFS, IPA). Piauí: Palmas, J. H. de Carvalho & F. G. Alcoforado-Filho
486 (HUEFS, PEUFR); Padre Marcos, M. E. Alencar 265 (HUEFS, TEPB); São João do
Piauí, J. H. Carvalho 453 (K). Rio Grande do Norte: Baraúna, J. E. Collares et al. 140
(HRB, K); Mossoró, G. P. Silva et al. 2473 (CEN, K). Sergipe: Canindé do São Francisco,
348
(Prado & Gibbs, 1993). Na área da caatinga, ocorre principalmente em
caatinga arbórea sobre solos mais ricos, em altitudes de 200 a 980 m.
Floração: vi-vii. Frutificação: iii-vii, xii
Material selecionado: Bahia: Abaíra, W. Ganev 2969 (HUEFS, K, NY, SPF); Aracatu, A. M.
de Carvalho et al. 2720 (CEPEC, HUEFS); Barra, A. L. Costa 1381 (ALCB, HUEFS); Barra
da Estiva, R. M. Harley et al. 16515 (CEPEC, K, NY); Barro Alto, T. S. Nunes et al. 283
(HUEFS); Bom Jesus da Lapa, A. M. de Carvalho et al. 3953 (CEPEC, HUEFS, K, NY);
3612 (HUEFS); Campo Alegre de Lourdes, L. P. Queiroz et al. 7828 (HUEFS); Irecê,
Nascimento 3655 (HUEFS, K); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3534
(HUEFS, K, NY); Remanso, T. S. Nunes et al. 685 (HUEFS); Riachão das Neves, L. P.
Queiroz & N. S. Nascimento 4116 (HUEFS, K, NY); Rio de Contas, R. M. Harley & A. M.
Giulietti 54033 (HUEFS); Senhor do Bonfim, R. Mello-Siva CFCR 7573 (K, SPF); Vitória
349
al. 258 (EAC, HUEFS). Minas Gerais: Januária, A. Salino & J. R. Stehmann 3306 (BHCB,
HUEFS). Paraíba: s.l., J. C. Moraes 1999 (K, NY); Areia, J. C. M. Vasconcelos 1158 (NY).
Pernambuco: Salgueiro, J. E. Paula 1476 (K, PEUFR); Santa Maria da Boa Vista, G. P.
Silva & M. Way 3098 (CEN, HUEFS, NY). Piauí: Parnaguá, G. Gardner 2558 (tipo de
Parapiptadenia Brenan
350
Figura 24 – A: Parapiptadenia blanchetii (1 - hábito; 2 - flor); B: Parapiptadenia zehntneri (1 - folha; 2 - detalhe
do nectário foliar; 3 - detalhe de um folíolo; 4 - flor; 5 - pistilo; 6 - fruto); C: Pseudopiptadenia brenanii (1 - folha; 2
- detalhe do nectário foliar; 3 - inflorescência; 4 - fruto); D: Pseudopiptadenia bahiana (folha); E: Pseudopiptadenia
contorta (1 - folha; detalhe do nectário foliar; 3 - fruto).
351
1. Folhas com 1 ou 2 pares de pinas, cada pina com 2 a 3 pares
de folíolos; folíolos da porção mediana da raque com 1,3 a 2 cm
larg....................................................................................... P. blanchetii
Árvore 5-10 m alt. Folhas i-ii / 2-3; nectário discóide, séssil, oblongo,
352
por pina (2-3 pares vs. 5-9 pares), além dos folíolos maiores.
Material selecionado: Bahia: Amargosa, A. P. Araújo 123 (HRB, K, RB); Dom Macedo
(CEPEC, K); Jacobina, J. L. Hage et al. 2275 (CEPEC, HUEFS, K); Milagres, J. M.
353
do Ceará. Floração: x-ii. Frutificação: v, viii-x.
Barro Alto, T. S. Nunes et al. 632 (HUEFS); Caetité, L. Zehntner 579 (tipo de Piptadenia
zehntneri Benth., foto de M: K); Itiúba, R. M. Harley et al. 16198 (CEPEC, K); Itiúba, L. P.
Queiroz et al. 7356 (HUEFS); Jacobina, R. P. Orlando 453 (HRB, K); Paulo Afonso, L. P.
P. S. Gomes & A. Laurênio 80 (NY, PEUFR); Inajá, A. P. S. Gomes et al. 155 (NY, PEUFR);
Ouricuri, G. P. Silva & M. Way 3102 (CEN, HUEFS, NY); Venturosa, K. C. Costa et al. 115
(NY, PEUFR).
Mimosa L.
354
rígidos e híspidos. Folhas bipinadas; nectário extrafloral geralmente
persistente (lomento).
355
Pseudopiptadenia). Além disso, ao contrário destes gêneros, as espécies de
Mimosa não apresentam nectários foliares, exceto por três espécies da seção
Mimadenia – ver grupo 1, a seguir).
356
– presença de espículas interpinais: apêndice subulado ocasionalmente
presente na raque foliar, entre as pinas
– presença de parafilídios: o primeiro par de folíolos bastante reduzido em
relação aos demais folíolos
– inflorescência: espiga vs. glomérulo
– meria: trímera, tetrâmera ou pentâmera
– cor predominante da flor: branca ou rosa (flores amarelas não são
conhecidas nas espécies de caatinga, embora ocorram no gênero)
– forma da corola: geralmente cilíndrica ou campanulada mas podendo ter
seção quadrangular
– lobos da corola eretos, patentes (curvados para fora), encurvados (curvados
para dentro) ou reflexos (fortemente curvados para fora)
– número de estames: flores isostêmones ou diplostêmones
– fruto: valvas se destacando inteiras do replo ou como artículos
monospérmicos ou ainda (em M. hexandra) replo ausente (neste caso, o
fruto tecnicamente é um lomento).
M. acutistipula
M. adenophylla
M. arenosa
M. gemmulata
M. M. caesalpiniifolia
M. pithecolobioides M. invisa
xiquexiquensis M.
M. nothopteris
ophthalmocentra
M. verrucosa
M. tenuiflora
M. campicola
M. glaucula
M. hortensis M. exalbescens
M. irrigua M. modesta M. paraibana
M. misera M. hexandra
Flores em glomérulos
M. sensitiva M. pigra
M. pudica M. lewisii
M. ursina M. somnians
M. somnians M. pseudosepiaria
M. borboremae
Plantas inermes
M. cordistipula
M. misera
M. irrigua M. filipes
M. morroënsis
M. lepidophora M. modesta
M. hirsuticaulis
M. setuligera
M. ulbrichiana
357
Chaves auxiliares
Grupo 1:
Árbustos ou lianas com nectários extraflorais no pecíolo ou entre
o primeiro par de pinas; flores pentâmeras, diplostêmones; anteras
oblongas com conectivo prolongado e apiculado.
Grupo 2:
Árvores ou arbustos armados com acúleos, ocasionalmente inermes,
folhas sem nectários extraflorais, flores brancas em espigas.
358
de até 1,5 mm larg. ..................................................... M. arenosa
3. Nervuras laterais presentes, os folíolos ± reticulados na face
abaxial e com mais de 2 mm larg.
4. Corola 4-costada com lacínias eretas ou infletidas; fruto
séssil.......................................................... M. ophthalmocentra
4. Corola cilíndrica com lacínias patentes; fruto
estipitado........................................................... M. acutistipula
1. Folíolos obovais, significativamente maiores, com pelo menos 25 x
15 mm............................................................................M. caesalpiniifolia
Grupo 3:
Árvores ou arbustos inermes ou armados com acúleos internodais;
folhas sem nectários extraflorais; flores rosa em espigas; folíolos com ou
sem pontuções glandulares resinosas na face abaxial
2. Folíolos planos
359
4. Ramos armados com acúleos infranodais e
internodais......................................................... M. nothopteris
Grupo 4:
Árvores ou arbustos com ramos armados com acúleos internodais;
folhas sem nectários extraflorais; flores brancas em glomérulos; folíolos
sem pontuções glandulares resinosas na face abaxial
Grupo 5:
Árvores ou arbustos com ramos armados com acúleos internodais;
folhas sem nectários extraflorais; flores rosa em glomérulos; folíolos
sem pontuções glandulares resinosas na face abaxial.
360
1. Ramos e folhas revestidos por tricomas glandulares
pedunculados; lacínias da corola estriadas; artículos do craspédio
± quadrados . .....................................................................M. somnians
Grupo 6:
Ervas ou subarbustos, inermes ou armados; folhas sem nectários
extraflorais com apenas um par de pinas; flores rosa em glomérulos.
361
pinas com 3 a 5 apres de folíolos
Grupo 7:
Ervas ou subarbustos, inermes ou armados; folhas sem nectários
extraflorais com apenas dois ou mais pares de pinas; flores rosa em
espigas ou glomérulos
362
4. Folhas sem espículas interpinais e sem parafilídios na base
das pinas; flores trímeras; tricomas glandulares pedunculados
presentes no caule e nas folhas; tricomas setosos longos e rígidos
ausentes
5. Flores em glomérulos
363
12. Pecíolo relativamente curto, ca. 1,5x
o comprimento dos segmentos
interpinais......................................... M. ulbrichiana
364
15. Lobos da corola não estriados, 1-nervados; flores
isostêmones.................................................................... M. pudica
var. acutistipula
firmes, persistentes após a queda das folhas. Folhas iv-vi / 20-30 (pinas
10 x 9 mm.
365
ferrea) que ocorre em solos ricos em minério de ferro na serra dos Carajás
(estado do Pará), norte do Mato Grosso e leste do Maranhão. Na caatinga,
ocorre principalmente nas formas mais abertas que se desenvolvem sobre
solo arenoso ou, mais raramente, ao longo dos principais rios. Floração: i-ii.
Frutificação: iv-vii.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, A. M. de Carvalho et al. 3957 (CEPEC,
K); Campo Alegre de Lourdes, L. P. Queiroz et al. 6223 (HUEFS); Campo Formoso, A.
M. Giulietti & R. M. Harley 1803 (HUEFS); Canudos, L. P. Queiroz et al. 7266 (HUEFS);
Formosa do Rio Preto, S. B. Silva & R. A. Viegas 367 (HRB, HUEFS); Gentio do Ouro, R.
366
M. Harley et al. 18967 (CEPEC, K); Ibotirama, L. Coradin et al. 6314 (CEN, K); Igaporã, R.
M. Harley et al. 21358 (CEPEC, K); Itiúba, J. G. A. Nascimento & T. S. Nunes 92 (HUEFS);
Monte Santo, A. M. Giulietti & R. M. Harley 1862 (HUEFS); Paulo Afonso, L. P. Queiroz &
N. S. Nascimento 6561 (HUEFS, K); Remanso, A. Nascimento et al. 243 (ALCB, HUEFS);
Urandi, G. Hatschbach et al. 56540 (K, MBM); Xique Xique, G. Hatschbach et al. 67747
(HUEFS, MBM, NY). Ceará: Aiuaba, L. W. Lima-Verde et al. 638 (EAC, HUEFS); Crateús,
F. S. Araújo et al. 1476 (EAC, HUEFS). Piauí: Oeiras, G. Gardner 2135 (K); Padre Marcos,
M. E. Alencar 258 (HUEFS, TEPB); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis et al. 1145 (K).
367
Mimosa adenophylla ocorre em caatinga e cerrado, distribuindo-se do Ceará
a Minas Gerais.
Material selecionado: Bahia: Barra, R. M. Harley et al. 21605 (CEPEC, K); Don Basílio,
L. P. Queiroz & N. S.Nascimento 3694 (HUEFS, K); Encruzilhada, R. P. Belém 3666 (K);
368
Livramento do Brumado, G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 1886 (CEPEC, K). Minas
K [foto HUEFS], isótipo HRB); mesma localidade, R. P. Orlandi 389 (HRB, K, HUEFS).
var. arenosa
folhas. Folhas maiores de cada ramo vi-x / 15-30 (pinas distais); nectários
369
Figura 25 – A: Mimosa acutistipula var. acutistipula (1- hábito; 2 - estípulas; 3 - detalhe de um folíolo; 4 - flor);
B: Mimosa adenophylla var. mitis (1 - hábito; 2-3 - detalhe de um folíolo, faces adaxial e abaxial, respectivamente;
4 - fruto); C: Mimosa caesalpiniifolia (1 - hábito; 2 - detalhe de um folíolo; 3 - flor); D: Mimosa borboremae (1
- hábito; 2 - detalhe do ramo evidenciando os tricomas glandulares; 3 - estípula; 4 - detalhe de um folíolo); E: Mimosa
campicola var. planipes (1 - hábito; 2 - folha; detalhe de um folíolo; 4 - flor); F: Mimosa exalbescens (1 - folíolo; 2 -
flor aberta longitudinalmente); G: Mimosa cordistipula (1 - folha; 2 - estípula; 3 - detalhe de um folíolo); H: Mimosa
mensicola (1 - folíolo; 2 - flor; 3 - flor com corola aberta longitudinalmente); I: Mimosa misera (1 - folha; 2 - detalhe
de um folíolo).
370
medianos ligeiramente maiores, 3-6 x 1-1,5 mm, lineares, ápice agudo,
axilares nas folhas distais dos ramos. Flores tetrâmeras, brancas; cálice
campanulado; corola campanulada, cilíndrica em seção tranversal,
371
Nomes vernaculares: calumbí (geral), jurema (ocasinal na Bahia), jurema-
branca, espinheiro-branco (ambos em Glória, BA), calumbí-branco,
calumbí-d’égua (ambos em Iaçu, BA), calumbí-roxo (Itaberaba, BA),
calumbí-preto (Serra Preta, BA).
Material selecionado: Bahia: Anagé, L. P. Félix HST 5173 (Hst, HUEFS); Aporá, L. P.
Queiroz & N. S. Nascimento 4663 (HUEFS); Euclides da Cunha, G. Eiten 5011 (K); Feira
de Santana, L.. P. Queiroz et al. 1737 (HUEFS, K); Glória, F. P. Bandeira 230 (HUEFS);
Iaçu, S. A. Mori 13272 (CEPEC, K); Ipecaetá, L. R. Noblick & C. Lobo 4279 (HUEFS);
Ipirá, L. P. Queiroz et al. 3123 (HUEFS, K); Itaberaba, L. R. Noblick et al. 3151 (HUEFS);
Itatim, E. Melo et al. 1596 (HUEFS); Itiúba, L. P. Queiroz et al. 7322 (HUEFS); Jacobina,
L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3478 (HUEFS); Jaguarai, L. Coradin et al. 6019 (CEN,
K); Marcionílio Souza, L. P. Queiroz et al. 5706 (HUEFS); Monte Santo, C. M. L. Aguiar
M. Harley et al. 23006 (CEPEC, K); Santa Inês, A. M. de Carvalho & W. W. Thomas
3111 (CEPEC, K); Santa Terezinha, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3247 (HUEFS, K);
25139 (K); Sobradinho, L. P. Queiroz et al. 7924 (HUEFS). Minas Gerais, Janaúba, G.
Hatschbach et al. 55102 (K, MBM); Monte Azul, G. Hatschbach et al. 65742 (HUEFS,
Carvalho 17 (Hst, HUEFS); Petrolina, L. Coradin et al. 1350 (CEN, HUEFS). Piauí: Serra
372
para o ápice; folíolos ± eqüilongos, os medianos 2-5 x 1-2 mm, oblongos,
Material selecionado: Paraiba: Serra Branca, M. F. Agra et al. 5942 (HUEFS, JPB);
Pernambuco: local não indicado, Houllet s.n. (P); Pesqueira, M. Correia 275 (HUEFS,
UFP); Rio Grande do Norte: Jardim-Parelhas, Ph. von Luetzelburg 12455 (M).
Mimosa brevipinna Benth., Trans. Linn. Soc. London 30: 432. 1875.
�����
373
persistentes. Folhas ix-x / 7-10, divaricadas; nectários extraflorais ausentes;
Esta espécie pode ser reconhecida pelas folhas com muitos pares de pinas
(9 a 10), raque foliar longa e pinas relativamente curtas. O reconhecimento
desta espécie para a Bahia, em área disjunta do que era conhecido como seu
limite sul de distribuição (região de Oeiras, Piauí) pode indicar a necessidade
de uma reavaliação dos limites taxonômicos na série Cordistipulae, já que
estas espécies são diagnosticadas por caracteres que parecem relativamente
instáveis como número e tamanho das pinas, número de folíolos por pina e
grau de cobertura do indumento.
Material examinado: Bahia: Itaberaba, L. R. Noblick et al. 3142 (HUEFS, K).
374
Estípulas linear-lanceoladas, persistentes. Folhas ii-iv / 3-4 (pinas distais);
375
quanto os rebrotos são consumidos pelo gado. Além disso, é uma planta
com grande potencial de uso para recuperação de áreas degradadas. Em
alguns locais é cultivada como planta ornamental, na arborização urbana,
tanto no Brasil quanto na África (Costa do Marfim, Barneby 1991).
Material selecionado: Piauí: Altos, S. B. Silva & F. M. D. Hora 320 (HRB, K); Colônia do
quadrados.
376
Barneby (1991) reconhece duas variedades para esta espécie, as quais podem
ser diferenciadas pelos seguintes caracteres:
Esta variedade é caracterizada pelo eixo foliar não achatado, com pecíolo
geralmente mais curto (até 7-12 mm compr.) e pedúnculos também mais
curtos (5-10 mm compr.).
HUEFS).
377
ii-iii.
Material selecionado: Bahia: Delfino, R. M. Harley et al. 16779 (CEPEC, K); Iraquara, L.
P. Queiroz & N. S. Nascimento 3384 (HUEFS, K, NY); Morro do Chapéu, H. S. Irwin et al.
32652 (K); Seabra, H. S. Irwin et al. 30880 (tipo de M. campicola var. planipes; holótipo:
Mimosa cordistipula foi incluída neste trabalho após alguma hesitação pois
é uma espécie mais característica de regiões de altitude elevada, acima de
1000 m alt. Existem alguns registros de coletores de que esta planta teria
sido coletada em caatinga sobre solo arenoso, a oeste de Morro de Chapéu,
embora sem localização muito precisa. Nesta região ocorre realmente
caatinga em altitudes mais elevada, mas também campos rupestres, “gerais”
(campos cerrados) e “carrascos” (vegetação arbustiva densa com espécies
378
de caatinga e de cerrado). Assim, é possível que trabalhos de campo nessa
região indiquem que esta espécie não ocorre na caatinga. Floração e
frutificação concomitantes: ii.
379
Espécie predominantemente da caatinga, crescendo principalmente em
várzeas do rio São Francisco. Populações disjuntas ocorrem na estado do
Maranhão. M. exalbescens geralmente forma populações muito densas,
especialmente em áreas degradadas que são ocasionalmente inundadas, em
altitudes de 350 a 500 m. Floração: ii-iv. Frutificação: ?
380
folíolos decrescentes proximal e distalmente, os medianos 4-9 x 2-4 mm,
Material selecionado: Bahia: Caetité, G. Hatschbach et al. 65859 (HUEFS, MBM); Canudos,
L. P. Queiroz et al. 7189 (HUEFS); Remanso, M. L. S. Guedes et al. 6999 (ALCB, HUEFS).
381
interpinais curtas, subuladas; pinas ligeiramente acrescentes para o ápice;
1. Raque das pinas mais longas 1,2-2,5 cm; folíolos de até 1,8 x 0,7
mm.............................................................................var. gemmulata
1. Raque das pinas mais longas 2,5-6 cm; folíolos 2,5-5 x 0.7-1
382
mm........................................................................... var. adamantina
Material selecionado: Bahia: Guanambi, G. Hatschbach & O. S. Ribas 55177 (K, MBM,
Lanna 706 (K); Livramento do Brumado, G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 1913 (CEPEC,
K, NY); Milagres, R. S. Santos 28009 (NY); Mirangaba, W. N. da Fonseca 392 (HRB, K);
Pernambuco: Buíque, M. Sales & M. C. Tschá 567 (PEUFR); Ibimirim, M. C. Tschá et al.
383
comprimento das pinas, que alcançam no máximo 2,5 cm, quanto no
tamanho dos folíolos que geralmente são menores do que 2 x 1 mm.
Material selecionado: Bahia: Jequié, G. P. Lewis et al. 977 (CEPEC, K, NY); Manoel
Vitorino, L. A. Mattos-Silva et al. 276 (CEPEC, K); Milagres, A. L. Costa 1332 (ALCB,
HUEFS); Piripá, J. E. M. Brazão 143 (HRB, HUEFS). Minas Gerais: Cândido Sales, G.
não visto.
384
folhas com 3 a 5 pares de pinas, embora plantas desta espécie de outras
regiões possam ter folhas bijugas.
Material examinado: Bahia: Xique Xique, R. M. Harley et al. 19117 (tipo de M. glaucula, K,
foto HUEFS).
Mimosa hexandra M.Micheli, Mém. Soc. Phys. Genéve 30: 91. 1889.
Mimosa acanthophora Harms, Bot. Jahrb. Syst. 42: 206. 1908.
Mimosa fascifolia Rizzini, Leandra, 3-4(4-5): 9. 1974.
6-8 x 12 mm.
385
(Paraguai, Argentina e Mato Grosso do Sul), do sul do México ao norte da
Venezuela e no nordeste do Brasil, do sul do Piauí e oeste de Pernambuco
à região do baixo-médio São Francisco (próximo a Xique Xique), no estado
da Bahia (Barneby, 1991), em altitudes de 350 a 400 m. Floração: xii-i.
Frutificação: i.
Material selecionado: Bahia: Barra, A. L. Costa 292 (ALCB, HUEFS); Casa Nova, F. B.
Ramalho 186 (RB); Juazeiro, D. A. Lima 13157 (tipo de M. fascifolia Rizz., RB); Remanso,
E. Ule 7384 (tipo de M. acanthophora Harms, foto de HBG: K); Sobradinho, L. P. Queiroz
et al. 7923 (HUEFS); Xique Xique, H. P. Bautista & O. A. Salgado 908 (HRB, HUEFS).
Pernambuco: Salgueiro, A. Fernandes & Matos s.n. (EAC, NY). Piauí: Paes Candim, A.
386
glandulares longamente pedunculados distribuídos nos ramos e na raque
387
oblanceolados, ápice obtuso, 1(-2)-nérvios, nervuras principal subcêntrica,
var. invisa
388
Figura 26 – A: Mimosa filipes (1 - hábito; 2 - ápice da raque foliar mostrando a espícula interpinal e os parafilídios
na base das pinas; 3 - detalhe de um folíolo; 4 - flor); B: Mimosa gemmulata var. adamantina (1-2 - detalhes de
um folíolo, faces adaxial e abaxial, respectivamente; 3 - flor; 4 - fruto); C: Mimosa gemmulata var. gemmulata (1-2
- detalhes de um folíolo, faces adaxial e abaxial, respectivamente); D: Mimosa hexandra (1 - hábito; detalhe da raque
foliar mostrando a espícula interpinal e os parafilídios na base das pinas; detalhe de um folíolo; 4 - flor; 5 - pistilo);
E: Mimosa invisa var. invisa (1 - hábito; 2 - detalhe do ramo evidenciando os acúleos seriados sobre as costelas; 3
- detalhe da raque foliar; 4 - detalhe de um folíolo; 5 - flor; 6 - fruto); F: Mimosa irrigua (1 - hábito; 2 - detalhe do
nectário foliar; 3 - flor aberta longitudinalmente); G: Mimosa lewisii (1 - detalhe da raque foliar mostrando a espícula
interpinal e os parafilídios na base das pinas; 2 - flor; 3 - fruto); H: Mimosa ophthalmocentra (1 - detalhe de um
folíolo; 2 - flor; 3 - fruto); I: Mimosa modesta var. ursinoides (1 - hábito; 2 - ápice da raque foliar mostrando a es-
pícula interpinal e os parafilídios na base das pinas; 3 - detalhe de um folíolo; 4 - flor; 5 - pistilo); J: Mimosa tenuiflora
(1 - folha; detalhe de um folíolo, face abaxial).
389
longos e terminais, curtamente pedunculadas, 38-50 x 3-4 mm. Flores (tetrâ-
Material selecionado: Bahia: Barra, R. M. Harley et al. 21604 (CEPEC, K); Bom Jesus da
Lapa, L. P. Queiroz et al. 5818 (HUEFS); Boquira, A. Castellanos 25956 (K); Caetité, R. M.
Harley et al. 21288 (CEPEC, K); Iaçu, G. Hatschbach & O. Guimarães 45126 (MBM, NY);
390
Ibititá, J. E. M. Brazão & C. G. de Oliveira 331 (HRB, HUEFS); Itaberaba, E. L. P. G. de
Oliveira 290 (BAH, K); Livramento do Brumado, G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 2009
(CEPEC, K, NY); Rio de Contas, L. P. Queiroz et al. 7818 (HUEFS); Santa Rita de Cássia,
L. Coradin et al. 5765 (CEN, K, NY); Utinga, J. S. Blanchet 2912 (lectótipo de Schrankia
dos folíolos, glabro ou com ramos e face abaxial dos folíolos esparsamente
391
em caatinga e áreas transicionais entre caatinga e cerrado (localmente
conhecidas como carrasco), em altitudes que variam de 600 a 1000 m.
Em geral, é encontrada crescendo sobre solo arenoso. Floração: xii-ii, vi.
Frutificação: iv, ix.
É uma planta que cresce como arbusto com copa aberta e ramos longos
e virgados, algumas vezes estes ramos tornam-se apoiantes sobre plantas
vizinhas. Dentre as espécies de Mimosa da caatinga, M. irrigua, M.
lepidophora e M. pithecolobioides são as únicas espécies que apresentam
nectários foliares. Com a primeira M. irrigua compartilha as inflorescências
em glomérulos e nectário posicionado da base até o meio do pecíolo e dela
pode ser distinguida pelos folíolos glabros ou quase glabros, com tricomas
simples, já que M. lepidophora apresenta indumento de tricomas estrelados.
Além disso, apresenta glomérulos ligeiramente menores do que os de M.
lepidophora (4-5 mm vs. 6 mm de diâmetro) e ocorre apenas na Chapada
Diamantina, em altitudes de 600-1000m, enquanto M. lepidophora é
conhecida apenas de terras baixas (300-400m) próximo à fronteira entre
os estados da Bahia e Piauí.
Material selecionado: Bahia: Abaíra, R. M. Harley et al. 27856 (HUEFS, K, NY, SPF);
al. 7861 (ALCB, HUEFS); Iraquara, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3388 (HUEFS, K,
NY); Morro do Chapéu, A. M. de Carvalho et al. 2429 (CEPEC, K); Seabra, H. S. Irwin
et al. 31194 (tipo de M. irrigua: holótipo: NY, isótipo K, foto HUEFS); Sento Sé, K. R. B.
Leite et al. 172 (HUEFS); Tanque Novo, G. Hatschbach et al. 66015 (HUEFS, MBM, NY);
Umburanas, L. P. Queiroz et al. 5280 (HUEFS); Xique Xique, R. C. Forzza et al. 1404
392
Arbusto até arvoreta, 2-5 m alt., ramos amarronzados, densamente
dos folíolos que é glabra. Folhas ii-ix / 6-9 (pinas distais); pecíolo 1-2,5
da folhagem por ca. 10 cm. Flores tetrâmeras, ca. 4 mm compr.; corola ca.
393
coletadas no Piauí. No âmbito das espécies de caatinga, aproxima-se de M.
irrigua pela combinação da presença e posição dos nectários foliares com
a inflorescência em glomérulo. Caracteres que distinguem estas espécies
estão referidos nos comentários sobre M. irrigua.
Piauí: Canto do Buriti, M. R. del’Arco s.n. (TEPB 706); Caracol, M. R. del’Arco & A. J.
Castro s.n. (TEPB 1114; Itaueira, F. B. Ramalho 313 (lectótipo de M. lepidophora: RB); São
João do Piauí, D. P .Lima 13243 (síntipo de M. lepidophora: RB); Serra das Confusões,
394
a irregularmente sinuosas; valvas nigrescentes com parede cartáceas;
Esta espécie é bem diferenciada das demais espécies deste grupo por uma
série de caracteres vegetativos e reprodutivos, especialmente pela presença
de tricomas glandulares que conferem aos ramos e folhas jovens uma textura
glutinosa, pelos capítulos hemisféricos e pelo fruto significativamente
maior.
Material selecionado: Bahia: Andaraí, G. P. Lewis et al. CFCR 7099 (K, SPF); Canudos,
L. P. Queiroz et al. 7044 (HUEFS); Nova Olinda, D. A. Lima 58-2896 (IPA, K); Seabra, H.
S. Irwin et al. 30988 (K); Raso da Catarina, L. P. Queiroz 764 (ALCB, HUEFS, K); Ribeira
do Pombal, L. R. Noblick 2964 (HUEFS, K); Seabra, H. S. Irwin et al. 30988 (K, NY);
395
pedunculados presentes pelo menos na raque foliar. Estípulas ovais,
396
Material selecionado: Bahia: Campo Formoso, L. Coradin et al. 6060 (CEN, K); Canudos,
Queiroz et al. 6456 (HUEFS, SPF); Ibiquara, G. Hatschbach et al. 48351 (K, MBM, NY;
var. subinermis); Itaberaba, L. R. Noblick et al. 3142 (HUEFS, K; forma com número
Xique Xique, R. M. Harley et al. 19112 (CEPEC, K). Ceará: Barra do Cocó, A. Ducke 2397
(K). Pernambuco: Buíque, M. J. N. Rodal & K. Andrade 530 (NY, PEUFR). Piauí: Lagoa
397
e frutificação: ii (vii).
398
conhecida apenas de áreas alagadas na margem do rio São Francisco, em
Juazeiro (Bahia). Floração: ? Frutificação: ?
Material selecionado: Bahia: Jacobina, J. S. Blanchet 2697 (K); Juazeiro, K. Martius 2316
(tipo de Mimosa modesta, K [foto HUEFS], M); Morro do Chapéu, A. Oliveira et al. 78
(HUEFS).
Mimosa modesta var. ursinoides (Harms) Barneby, Brittonia 37: 153. 1985.
Mimosa ursinoides Harms, Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 8: 711. 1924.
Material selecionado: Bahia: Gentio do Ouro, R. M. Harley at al. 18900 (CEPEC, K, NY);
Pilão Arcado, Ph. von Luetzelburg 371 (M); Remanso, E. Ule 7387 (K); Xique Xique, E.
399
longamente pedunculados densamente distribuídos nos ramos e na
Material selecionado: Bahia: Brumado, M. M. Arbo et al. 7617 (CEPEC, NY); Morro do
Arbusto ca. 2,5 m alt.; ramos armados com 3 acúleos infranodais, além de
400
extraflorais ausentes; espículas interpinais curtas, subuladas; pinas
Material examinado: Bahia: localidade não estabelecida, caminho da BR 235 para Curral
Novo e Sudeste do Piauí, G. P. Lewis et al. 1074 (tipo de M. nothopteris, isótipo K, foto
Arvoreta ou arbusto 2,5-8 (-12) m alt., com copa aberta; ramos cinza a
401
de base larga, raramente inermes. Estípulas subuladas, eretas, firmes,
402
M. ophthalmocentra. Outra espécie que ocorre simpatricamente com M.
ophthalmocentra é M. acutistipula e as duas são freqüentemente confundidas,
embora M. acutistipula não apresente as características da corola acima
descritas e possua fruto estipitado.
Material selecionado: Bahia: Anajé, G. Hatschbach 46347 (K, MBM, NY); Antas, L. P.
Queiroz & N. S. Nascimento 3745 (HUEFS, NY); Aracatu, G. P. Lewis et al. CFCR 6727
(K, SPF); Barro Alto, T. S. Nunes et al. 626 (HUEFS); Bendengó, A. M. Giulietti & R. M.
Harley 1773 (HUEFS); Brotas de Macaúbas, T. S. Nunes et al. 276 (HUEFS); Brumado,
G. P. Lewis et al. CFCR 6719 (K, SPF, NY); Cafarnaum, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
3424 (HUEFS, K, NY); Campo Formoso, W. N. da Fonseca 385 (HRB, K); Cansansão,
R. M. Harley et al. 16451 (CEPEC, K, NY); Canudos, L. P. Queiroz et al. 7256 (HUEFS);
(HRB, HUEFS); Iraquara, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3389 (HUEFS, K, NY); Irecê,
E. L. P. G. de Oliveira 217 (BAH, K); Itiúba, R. M. Harley et al. 16466 (CEPEC, K); Jequié,
G. P. Lewis et al. 978 (CEPEC, K); Juazeiro, W. W. Thomas et al. 9633 (CEPEC, HUEFS,
NY); Mairí, E. L. P. G. Oliveira 662 (BAH, HUEFS); Paulo Afonso, S. A. Mori & B. M. Boom
14225 (CEPEC, K, NY); Pindobaçu, M. L. S. Guedes et al. 7175 (ALCB, HUEFS); Poções,
S. A. Mori et al. 9533 (CEPEC, K); Remanso, L. Passos et al. 390 (ALCB, HUEFS);
Nascimento 3333 (HUEFS, K); Senhor do Bonfim, R. M. Harley et al. 16304 (CEPEC,
403
al. 3923 (CEPEC, HUEFS, K, NY); Xique Xique, R. M. Harley et al. 19176 (CEPEC, K).
Ceará: Quixeré, E. O. Barros et al. 143 (EAC, HUEFS). Minas Gerais: Monte Azul, G.
Hatschbach et al. 65772 (MBM, NY); Paraíba: Campina Grande, M. F. Agra 1131 (K);
Ouro Velho, M. A. Figueiredo s.n. (EAC, NY); Santa Terezinha, M. F. Agra & M. C. Silva
1613 (JPB, NY); Serra Branca, M. F. Agra et al. 5692 (HUEFS, JPB). Pernambuco:
Brejo da Madre de Deus, L. Figueiredo et al. 383 (PEUFR); Flores, J. E. de Paula 1484
(K); Petrolina, G. P. Silva 2434 (CEN, K); Serra Talhada, F. Gallindo IPA 60347 (HUEFS,
IPA); Venturosa, K. C. Costa 189 (NY, PEUFR). Piauí: Campo Largo, F. G. Alcoforado et
al. 330 (HUEFS); Campo Maior, C. G. Lopes et al. 154 (HUEFS, TEPB); Paulistana, A.
Fernandes s.n. (EAC, NY); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1101
404
reto; margens espessadas, retas; valvas nigrescentes (dadas como
x 18-19 mm.
n. (EAC, K). Paraíba: local não indicado, J. C. de Moraes 2135 (K, NY); Areia, D.A.Lima
s.n. IPA 25169 (IPA) Junco do Seridó, L. P. Félix & A. M. Miranda 6631 (Hst, HUEFS);
Picuí, M. F. Agra et al. 5830 (HUEFS, JPB); Serra Branca, M. R. Barbosa et al. 2234
(HUEFS, JPB). Pernambuco: Caruaru, D.A.Lima 70-6203 (IPA). Rio Grande do Norte:
var. pigra
405
Arbusto 1-3 m alt., com copa aberta e obcônica, às vezes escandente;
x 11-12 mm.
Mimosa pigra é uma das espécies de Mimosa com mais ampla distribuição,
ocorrendo no Neotrópico e África tropical, além de ter sido naturalizada
na Malásia e na Austrália. Barneby (1991) tratou essa planta como Mimosa
pellita Humb. & Bonpl. ex Willd., já que o nome M. pigra deveria ser aplicado
a uma planta com distribuição mais restrita à porção austral da América do
Sul. Pelo fato do nome M. pigra já estar bem estabelecido para o táxon com
distribuição mais ampla e este conceito ter sido usado em muitas floras, o
mesmo foi conservado no sentido apresentado neste trabalho (Verdcourt
1989, Glazier & Mackinder 1997). Três variedades foram reconhecidas
para esta espécie (Barneby 1991). Apenas a var. pigra pode ser encontrada
ocasionalmente na caatinga, embora seja caracteristicamente uma planta
406
invasora em localidades onde há maior disponibilidade de água. Floração:
vi-xii. Frutificação: xii-vi.
R. A. Silva 1199 (HUEFS, Xingo). Bahia: Antas, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3717
(HUEFS); Barra, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4053 (HUEFS); Bom Jesus da Lapa,
G. Hatschbach et al. 55183 (MBM, NY); Casa Nova, T. S. Nunes et al. 549 (HUEFS);
Feira de Santana, M. V. O. Moraes 454 (HUEFS); Formosa do Rio Preto, F. França et al.
3267 (HUEFS); Ibotirama, H. P. Bautista & O. A. Salgado 875 (HRB, HUEFS); Jacobina,
3656 (HUEFS, K); Rodelas, L. B. Silva & G. O. Mattos-Silva 33 (HRB, HUEFS); Senhor
do Bonfim, R. M. Harley et al. 16501 (CEPEC, K). Pernambuco: Tapera, B. J. Pickel 890
Mimosa pithecolobioides Benth., Trans. Linn. Soc. London 30: 413. 1875.
�����
407
Figura 27 – A: Mimosa pigra var. pigra (1 - hábito; 2 - flor aberta longitudinalmente); B: Mimosa pseudosepiaria (1
- folha; 2 - detalhe de um folíolo; 3 - inflorescência; 4 - flor; 5 - fruto); C: Mimosa pudica var. tetrandra (1 - hábito;
2 - detalhe de um folíolo; 3 - flor); D: Mimosa sensitiva var. sensitiva (1 - hábito; 2 - flor aberta longitudinalmente);
E: Mimosa pithecolobioides (1 - hábito; 2 - flor); F: Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa (1 - hábito; 2 - flor aberta
longitudinalmente); G: Mimosa somnians var. somnians (1 - hábito; 2 - detalhe do ramo evidenciando um acúleo; 3
- tricomas glandulares da epiderme; 4 - detalhe de um folíolo; 5 - flor aberta longitudinalmente); H: Mimosa ursina
(1 - folha; 2 - detalhe de um folíolo; 3 - bráctea; 4 - flor aberta longitudinalmente; 5-6 - fruto, visões frontal e lateral,
respectivamente); I: Mimosa verrucosa (1 - hábito; 2 - detalhe da raque foliar mostrando a espícula interpinal e os
parafilídios na base das pinas; 3 - detalhe de um folíolo; 4 - flor; 5 - pistilo).
408
em panículas amplas, terminais, 2-3-fasciculadas na axila de folhas
Hatschbach 39487 (K, MBM, NY); Encruzilhada, J. C. de Lima & M. M. Santos 164 (HRB,
HUEFS, NY). Minas Gerais: Salinas, T. Jost et al. 468 (HER, HUEFS).
409
Arbusto até árvore, 5-6 m alt.; ramos castanho-escuros com lenticelas
x 5 mm.
410
das citadas espécies pelas flores tetrâmeras (M. exalbescens e M. hexandra
têm flores trímeras).
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, G. Hatschbach et al. 56596 (K, MBM);
Malhada, T. R. S. Silva et al. 146 (HUEFS); Pilão Arcado, L. Passos 26 (ALCB, HUEFS);
Remanso, E. Ule 7383 (tipo de M. pseudosepiaria, K, foto HUEFS).
var. tetrandra (Humb. & Bonpl. ex Willd.) DC., Prodr. 2: 426. 1825.
Mimosa tetrandra Humb. & Bonpl. ex Willd., Sp. Pl. ed. 4: 1032. 1806.
�����
Mimosa pudica é uma das espécies mais bem distribuídas do gênero. Sua
área de ocorrência natural foi tentativamente estabelecida por Barneby
(1991) desde o golfo do México e Caribe até a costa sul do Brasil. No
411
entanto, esta espécie encontra-se naturalizada nos trópicos do África,
Ásia e Oceania. É uma espécie invasora, que ocorre com muita freqüência
colonizando áreas degradadas e em beira de estradas. Na caatinga, M.
pudica var. tetrandra ocorre em ambientes degradados, de 120 a 600 m alt.
Floração e frutificação concomitantes ao longo do ano, provavelmente após
as chuvas, mais freqüentemente iv-xii.
Barneby (1991) reconhece 5 variedades para esta espécie das quais apenas
a var. tetrandra ocorre na caatinga. No contexto das espécies de Mimosa
da caatinga, esta planta pode ser reconhecida pela seguinte combinação
de caracteres: hábito prostrado, ramos com acúleos infranodais retos de
base larga, folhas bijugas e flores tetrâmeras, isostêmones. É uma planta
bem conhecida pela rápida reação de fechamento de suas folhas ao toque,
embora essa não seja um caráter exclusivo dentre as espécies de Mimosa da
caatinga.
Material selecionado: Bahia: Angüera, E. Melo et al. 1717 (HUEFS); Castro Alves, C. A. L.
Carvalho 49 (HUEFS); Don Macedo Costa, L. R. Noblick & M. J. Lemos 3977 (HUEFS);
Feira de Santana, L. P. Queiroz & E. Barbosa 4427 (HUEFS); Ituaçu, L. P. Queiroz et al.
1681 (ALCB, HUEFS); Jacobina, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3497 (HUEFS, K);
Maracás, L. P. Queiroz & V. L. F. Fraga 3291 (HUEFS); Mundo Novo, L. P. Queiroz & N. S.
Nascimento 3448 (HUEFS, K); Seabra, H. S. Irwin et al. 31115 (K); Urandi, G. Hatschbach
et al. 56543 (K. MBM). Paraiba: Santa Rita, V. P. B. Fevereiro et al. 594 (K).
412
Erva a subarbusto, prostrado a decumbente, algumas vezes escandente;
conectivo não apiculado. Fruto 70-150 x 3-5 mm, longamente linear, séssil,
413
quatro valvas. Esse tipo de fruto era o principal caráter diagnóstico do
gênero Schrankia e esta espécie é referida na maioria dos levantamentos
florísticos anteriores a 1991 como Schrankia leptocarpa DC.
K, NY); Campo Alegre de Loudes, T. S. Nunes et al. 376 (HUEFS); Cândido Sales, G.
Hatschbach 47349 (K, MBM); Contendas do Sincorá, M. M. da Silva et al. 325 (HUEFS);
Feira de Santana, L. P. Queiroz et al. 4432 (HUEFS); Iaçu, L. R. Noblick 3721 (HUEFS);
Itiúba, M. M. Arbo et al. 5462 (CEPEC, HUEFS, NY); Miguel Calmon, L. R. Noblick 3843
NY); Riachão do Jacuípe, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 4111 (ALCB); Santa Terezinha,
al. 562 (HUEFS). Ceará: Jucas, B. Pickersgill et al. 72-261 (K); Sobral, M. C. H. Mamede
33 (EAC, HUEFS). Piauí: São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1161 (K).
Minas Gerais: Montes Claros, G. P. Lewis et al. CFCR 6736 (K, SPF).
414
globosos, 6-8 mm diâm, pedunculados, 1-2-fasciculados, axilares nas
415
Material selecionado: Bahia: Abaíra, L. P. Queiroz 2612 (HUEFS, K, NY); Baixa Grande,
L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3318 (HUEFS, K); Bom Jesus da Lapa, L. Coradin et al.
6341 (CEN, K, NY); Caetité, C. Correia et al. 59 (HUEFS); Campo Formoso, L. Coradin et
al. 6048 (CEN, K, NY); Feira de Santana, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 2622 (HUEFS,
S. Irwin et al. 31107 (K, NY); Tucano, L. M. C Gonçalves 90 (NY). Ceará: Aiuaba, L. W.
Lima-Verde et al.648 (EAC, HUEFS); Crateús, F. S. Araújo 1441 (EAC, HUEFS). Minas
Gerais: Januária, A. Salino 3067 (BHCB, NY). Pernambuco: Buíque, K. Andrade et al.
239 (NY, PEUFR); Floresta, M. Oliveira et al. 325 (HUEFS). Piauí: Caracol, R. Barros
TEPB 17517 (HUEFS, .TEPB); Castelo do Piauí, M. S. B. Nascimento 1059 (K); Irati,
setoso.
416
Trata-se de uma planta relativamente rara e conhecida por apenas poucas
coletas. Floração e frutificação: i-v.
Material selecionado: Bahia: Pilão Arcado, L. P. Queiroz 6611 (HUEFS); Remanso, E. Ule
s. n. (EAC, NY).
Mimosa somnians Humb. & Bonpl. ex Willd., Sp. Pl. ed. 4: 1036. 1806.
var. somnians
417
artículos retangulares, dilatados no meio, 4-6 x 2-4 mm.
Seabra, H. S. Irwin et al. 31115 (K); Urandi, G. Hatschbach et al. 56543 (K. MBM). Minas
Gerais: Montes Claros, G. P. Silva et al. 533 (CEN, HUEFS). Paraiba: Santa Rita, V. P. B.
Fevereiro et al. 594 (K). Piauí: Piracuruca, A. Carvalho et al. 160 (HUEFS, TEPB).
418
resinosos, quando jovens, armados nos internós com acúleos subulados,
Esta espécie pode ser reconhecida em campo pelos ramos e folhas novas
resinosos, deixando uma substância viscosa nos dedos ao manipular essas
partes da planta. Em geral, os ramos são castanhos quando frescos mas
419
se tornam escuros, quase negros, quando secos. Outras características que
auxiliam a diferenciar esta planta das demais espécies com flores brancas
em espigas são a presença de pontuações glandulares escuras na face inferior
dos folíolos e a forma peculiar do cálice, que apresenta os lobos fortemente
incurvados.
Um fato interessante em relação a esta espécie e que merece ser investigado
é a permanência de espigas jovens durante muito tempo, provavelmente
em estado dormente. É possível que elas possam se expandir rapidamente
quando as condições ambientais forem mais favoráveis, provavelmente
no início da estação chuvosa. Este fato, se confirmado, ilustraria uma
ineteressante ajuste fenológico desta espécie à distribuição estocástica de
chuvas na região da caatinga.
Material selecionado: Alagoas: Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6846 (HUEFS, MAC).
Bahia: Barra, A. L. Costa 1325 (ALCB, HUEFS); Barro Alto, T. S. Nunes et al. 305
(HUEFS); Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21402 (CEPEC, K, NY); Brotas de
3642 (HUEFS); Campo Alegre de Lourdes, L. P. Queiroz et al. 7841 (HUEFS); Feira de
Santana, L. R. Noblick 2082 (HUEFS, K, NY); Formosa do Rio Preto, L. P. Queiroz & N.
S. Nascimento 4188 (HUEFS); Gentio do Ouro, R. M. Harley et al. 18971 (CEPEC, K);
420
Glória, F. P. Bandeira 88 (ALCB, HUEFS); Ibitiara, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3415
(HUEFS, K, NY); Itatim, F. França et al. 1810 (HUEFS); Itiúba, J. G. A. Nascimento & C.
al. CFCR 7491 (K, SPF); Jequié, A. M. de Carvalho 1919 (CEPEC, HUEFS, K); Juazeiro,
Andrade 1871 (CEPEC, K, NY); Maracás, L. P. Queiroz & V. L. F. Fraga 3266 (HUEFS,
K); Milagres, G. P. Lewis et al. 841 (CEPEC, K); Morpará, M. L. S. Guedes & D. P. Filho
7862 (ALCB, HUEFS); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3322 (HUEFS,
K, NY); Pilão Arcado, A. Nascimento et al. 250 (ALCB, HUEFS); Raso da Catarina, L. P.
Queiroz 436 (ALCB, K, NY); Remanso, L. P. Queiroz et al. 7874 (HUEFS); Retirolândia, R.
P. Oliveira 269 (HUEFS); Senhor do Bonfim, D. A. Lima 13147 (RB, tipo de Mimosa limana
Rizzini); Xique Xique, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3944 (HUEFS, K). Ceará: Aiuaba,
M. I. Bezerra-Loiola et al. 218 (EAC, HUEFS); Crateús, F. S. Araújo et al. 1544 (EAC,
HUEFS); Quixadá, F. Drouet 2434 (K). Paraíba: Piancó, P. von Luetzelburg 12739 (NY);
São José dos Cordeiros, I. B. Lima et al. 20 (JPB, HUEFS); Solânea, J. C. de Moraes 1980
(NY). Pernambuco: Cabrobró, G. Eiten & L. T. Eiten 4953 (K, NY); Flores, J. E. de Paula
& H. Alves 1483 (K, NY); Gravatá, M. V. B. Carvalho 2 (Hst, HUEFS); Ibimirim, A. Laurênio
et al. 85 (NY, PEUFR); Inajá, A. P. S. Gomes et al. 153 (HUEFS, NY, PEUFR); Petrolina,
j. Jangoux 1143 (NY); Serra Talhada, F. Gallindo & R. Pereira IPA 60348 (HUEFS, IPA).
Piauí: Arcoverde, M. M. da Silva et al. 455 (HUEFS); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis &
H. P. N. Pearson 1127 (K). Rio Grande do Norte: Riachelo, S. Tsaguru & Y. Sano B1267
421
ápice; folíolos medianos ligeiramente maiores, 3-4 x 1-1,5 mm, oblongos,
422
parafilídios subulados; pinas articuladas abaixo de cada par de folíolos
acúleos subulados.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, A. L. Costa 282 (ALCB, HUEFS); Feira
423
de Santana, K. Martius s. n. 1819 (tipo de M. ursina, M); Ibotirama, G. Hatschbach 39513
NY); Urandi, G. Hatschbach et al. 56573 (K, MBM, NY). Ceará: Crateús, F. S. Araújo 1369
(EAC, HUEFS); Serra da Merucoa, A. Fernandes s. n. (EAC, NY). Minas Gerais: Januária,
W. R. Anderson 9204 (K, NY). Piauí: Oeiras, G. Gardner 2132 (K); São Sebastião, M. S.
ca. 6 x 7 mm.
424
frutificação concomitantes: vii-ii.
A cor das flores o a coloração atípica das flores dão a esta espécie um grande
potencial ornamental. Relatada como uma boa forrageira.
Material selecionado: Bahia: Campo Alegre de Lurdes, L. P. Queiroz et al. 6248 (HUEFS);
Casa Nova, K. R. B. Leite et al. 397 (HUEFS); Gentio do Ouro, H. C. de Lima et al. 3942
(K, RB); Ibotirama, T. Jost et al. 541 (HRB, HUEFS); “Itapira”, J. S. Blanchet 2869 (síntipo
Pilão Arcado, L. P. Queiroz et al. 7387 (HUEFS); Remanso, E. Ule 7382 (K); Santa Rita
de Cássia, L. Coradin et al. 6307 (CEN, K, NY); Sobradinho, K. R. B. Leite et al. 376
(HUEFS). Ceará: Chapada do Araripe, A. Castellanos & L. Duarte 533 (RB); Crateús, F.
Nascimento 201 (Cpmn, HUEFS); Jaicós, F. M. T. Freire et al. s.n. (TEPB 3684); Oeiras,
425
eretas, caducas. Folhas x-xix / 12-16, divaricadas; nectários extraflorais
Material selecionado: Bahia: Barra, L. P. Queiroz 4784 (HUEFS, SPF); Casa Nova, L. P.
426
pareados, flores amarelas agrupadas em glomérulos axilares e frutos
cilíndricos e indeiscentes. Representado na caatinga por apenas uma
espécie.
com lacínias eretas mais curtas do que o tubo, glabros; estames amarelos.
427
às caatingas de areia, especialmente aquelas com fisionomia arbustiva e
mais aberta. Floração: xi, v, viii---. Frutificação: xi, iv, v.
Material selecionado: Bahia: Barra, A. L. Costa 1310 (ALCB, HUEFS); Brumado, M. Barros
et al. 20 (HRB, HUEFS); Caetité, G. P. Silva & M. Way (CEN, HUEFS); Canudos, F. H.
M. Silva & L. C. M. Lima 436 (HUEFS); Ibiraba, L. P. Queiroz 4776 (HUEFS); Ipirá, E. de
A. Dutra 47 (HUEFS); Itaberaba, J. C. de Lima et al. 240 (HRB, HUEFS); João Dourado,
R. M. Harley & A. M. Giulietti 53945 (HUEFS); Milagres, M. A. Mayworm 22 (HUEFS);
Saúde, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3564 (HUEFS, K); Tabocas do Brejo Velho, R. M.
Harley et al. 21973 (K); Tucano, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3117 (HUEFS, K). Paraíba:
Solânea, V. P. B. Fevereiro 565 (K). Pernambuco: Alagoinha, P. Silva 80M (HUEFS). Rio
Grande do Norte: Pau dos Ferros, A. C. Sarmento & J. S. de Assis 758 (HRB, K, NY).
Senegalia Raf.
428
escandente; ramos raramente inermes, geralmente armados com acúleos
forma de “U”.
429
1. Ramos costados armados com séries longitudinais de acúleos sobre
as costelas, os acúleos continuando na superfície inferior da raque foliar
3. Flores em espigas
3. Flores em glomérulos
430
pubescente........................................................ S. polyphylla
431
Armamento de acúleos dispersos (não seriados) ou
Armamento de
plantas inermes
Senegalia acúleos em séries
longitudinais Folhas 12+
Folhas 2-5-jugas Folhas 6-10-jugas
jugas
Grupo 1
brancas amarelas
Flores em espigas
Flores
S. monacantha
Flores
S. piauhiensis S. velutina
amarelas
Flores
Flores em glomérulos
Grupo 2
> 6 mm diâm.*. 6 mm diâm.*
Glomérulos
S. kallunkiae
S. martiusiana S. langsdorffii S. tenuifolia
S. santosii
Flores brancas
Glomérulos
S. bahiensis S. polyphylla
S. riparia S. riparia
Chaves auxiliaries
Grupo 1:
1. Ramos 4-costados, armados com acúleos seriados sobre as costelas;
lado inferior da raque foliar aculeado.....................................S. velutina
432
amarelas....................................................................... S. monacantha
Grupo 2:
1. Folíolos em 4 a 5 pares por pina, relativamente grandes, os distais
com 42 a 50 mm compr. e 21 a 22 mm larg. ......................S. kallunkiae
433
4. Folhas com 6 ou mais pares de pinas e pinas com mais de 20
pares de folíolos (se ocasionalmente folhas com 5 pares de
pinas então folíolos em mais de pares)
resultando em copa aberta; tronco e ramos basais com casca lisa, cinza-
vezes com nectário adicional entre o último par de pinas; pecíolo 5-13 mm
434
os medianos 8-10(-13) x 3-3,5(-4,5) mm, oblongos, planos, obtusos, base
435
(gerais), pau-de-fuso (Ipirá, Feira de Santana e Santa Terezinha, BA),
calumbí-preto (Serra Preta, BA), calumbí-de-fuso (Tanquinho, BA),
arrebenta-foice (ambos em Maracás, BA), espinheiro-branco-de-âmago-
vermelho (Glória, BA), rompe-gibão ( Januária, MG), unha-de-gato-do-
miolo-vermelho (Barro Alto, BA), espinheiro (Tanquinho, PE).
Xingo); Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6704 (HUEFS, MAC); Piranhas, R. Silva 1540
(HUEFS, Xingo). Bahia: América Dourada, F. França et al. 4706 (HUEFS); Anagé, G.
Hatschbach 46365 (K); Barro Alto, T. S. Numes et al. 622 (HUEFS); Boa Vista do Tupim,
Lima 13152 (tipo de Acacia tavaressorum Rizzini: K [foto HUEFS], RB); Feira de Santana,
L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3101 (HUEFS, K); Glória, F. P. Bandeira 229 (HUEFS); Iaçu,
R. M. Harley et al. 20535 (CEPEC, K); Ichu, A. S. Carneiro 14 (HUEFS); Ipirá, L. P. Queiroz
et al. 3120 (HUEFS, K); Irecê, T. S. Nunes et al. 614a (HUEFS); Iraquara, L. P. Queiroz
& N. S. Nascimento 3410 (HUEFS, K); Itatim, F. França et al. 1820 (HUEFS); Itiúba, L.
P. Queiroz et al. 7302 (HUEFS); Ituaçu, E. P. Gouveia 61/83 (ALCB, K); Jacobina, A. M.
de Carvalho & J. Saunders 2784 (CEPEC, K); Jaguarari, L. Coradin et al. 6017 (CEN, K,
NY); Jequié, G. P. Lewis et al. 974 (CEPEC, K); Jussiape, G. Hatschbach et al. 56830
(K, MBM); Lafaiete Coutinho, E. Melo & F. França 1186 (HUEFS); Manoel Vitorino, S. A.
Mori et al. 11238 (CEPEC, K); Maracás, L. P. Queiroz & V. L. F. Fraga 3269 (HUEFS, K);
Silva et al. 362 (HUEFS); Monte Santo, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4624 (HUEFS);
Morro do Chapéu, H. C. de Lima et al. 3922 (K, RB); Paulo Afonso, S. A. Mori & B. M.
Boom 14237 (CEPEC, K); Retirolândia, R. P. Oliveira et al. 311 (HUEFS); Riachão do
Jacuípe, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 4093 (HUEFS); Santa Brígida, L. P. Queiroz &
N. S. Nascimento 3743 (HUEFS, NY); Santa Inês, T. S.dos Santos et al. 3072 (CEPEC,
NY); Santa Terezinha, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3521 (HUEFS, K); Senhor do Bonfim,
R. M. Harley et al. 16383 (CEPEC, K, NY); Serra Preta, H. C. de Lima et al. 3873 (K,
436
RB); Tanquinho, I. C. Crepaldi & M. V. O. Moraes 9 (HUEFS); Uauá, N. G. Jesus et al. 6
(ALCB, HUEFS); Valente, L. P. Queiroz et al. 3016 (HUEFS, K). Minas Gerais: Januária,
J. A. Lombardi 2092 (BHCB, HUEFS); Missões, R. F. Vieira et al. 1046 (CEN, HUEFS).
Pernambuco: Alagoinha, R.Pereira ET al. 363 (IPA); Belo Jardim, L. P. Félix et al. HST
5269 (Hst, HUEFS); Buíque, A.P.S.Gomes et al. 316 (PEUFR); Caruaru, M. V. B. Carvalho
15 (Hst, HUEFS); Floresta, M. J. N. Rodal et al. 615 (K, PEUFR); Inajá, D.A.Lima 948
(IPA); São Caetano, J. E. G. Lima 3 (Hst, HUEFS); Tanquinho, V. Lima et al. 28 (HUEFS,
IPA); Toritama, M. V. B. Carvalho 139 (Hst, HUEFS); Venturosa, K. C. Costa et al. 144
(NY, PEUFR). Piauí: São Raimundo Nonato, coletor não identificado, s.n. (RB 351230).
Rio Grande do Norte: Apodi, A.Castellanos 22855 (R); Mossoró, E.Nunes et al. s.n. (EAC
Folhas ii(-iii) / 4-5 (pinas distais); nectário discóide, séssil, elíptico, localizado
437
flores, subésseis, pedúnculo ca. 3 mm compr., 2-3-fasciculados, fascículos
Material examinado: Bahia: Caatiba, S. A. Mori et al. 9373 (tipo de A. kallunkiae, CEPEC,
(HRB, HUEFS).
438
caducas, não vistas. Folhas iii-iv / 16-18 (pinas distais); nectário discóide,
curtos e esbranquiçados.
439
arbóreas ou em florestas estacionais, ela assume um aspecto escandente
apresentando ramos longos e densamente aculeados que servem para
ancoragem da planta, formando, então, densas moitas.
de Carvalho & W. W. Thomas 3023 (CEPEC, K); Barra, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
4065 (HUEFS, K); Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21576 (CEPEC, K); Caetité,
Nascimento 3422 (HUEFS, K); Campo Alegre de Lourdes, R. M. Harley et al. 54375
(HUEFS); Campo Formoso, A. M. Giulietti & R. M. Harley 1796 (HUEFS); Castro Alves, L.
P. Queiroz et al. 3081 (HUEFS); Cristópolis, L. Coradin et al. 8518 (CEN, HUEFS); Feira de
K); Glória, L. P. Queiroz 756 (ALCB, HUEFS); Iaçu, G. P. Lewis et al. 845 (CEPEC, K);
Ibitiara, L. Coradin et al. 6569 (CEN, K); Ipupiara, E. Saar et al. 49 (ALCB, HUEFS);
Iraquara, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3398 (HUEFS, K); Itiúba, R. M. Harley et al.
16149 (CEPEC, K); Jacobina, J. G. Jardim et al. 30 (CEPEC, K); Jussiape, G. P. Lewis
et al. CFCR 6941 (K, SPF); Livramento do Brumado, G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade
1902 (CEPEC, K); Maracás, S. A. Mori & T. S. dos Santos 11780 (CEPEC, K); Morro
et al. 404 (ALCB, HUEFS); Ribeira do Pombal, L. R. Noblick 2970 (HUEFS); Seabra,
3928 (CEPEC, NY); Valente, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3021 (HUEFS, K). Ceará:
440
Aiuaba, L. W. Lima-Verde et al. 823 (EAC, HUEFS, K); Jaburuna, F. A. Araújo s.n. (EAC,
K); Tianguá, A. Fernandes 3057 (EAC, NY). Minas Gerais: Serra da Lapa: L. Riedel 1027
(K). Pernambuco: Araripina, D.A.Lima & M.Magalhães 1089 (IPA); Belo Jardim, V.C.Lima
33 (IPA); Exu, E.Ferraz et al. 39 (IPA). Piauí: Bom Jesus, L. Coradin et al. 5874 (CEN,
K); Picos, G. Eiten & L. T. Eiten 10843 (K, NY); São João do Piauí, F. G. Alcoforado-Filho
10) mm; parafilídios subulados logo acima dos pulvinos das pinas; folíolos
441
glabros a ciliados. Glomérulos globosos, 4-6 mm diâm., pedúnculo 5-10
amarronzadas.
Material selecionado: Bahia: Barra do Choça, S. A. Mori et al. 9407 (CEPEC, NY);
Cândido Sales, G. Hatschbach 47351 (K, MBM); Divisópolis, M. Groppo Jr. 1062 (K, SPF);
442
Ibiquara, F. França et al. 4320 (HUEFS); Jussiape, L. P. Queiroz 7118 (HUEFS); Maracás,
S. A. Mori & T. S. dos Santos 11805 (CEPEC, K); Morro do Chapéu, H. C. de Lima et al.
3884 (K); Piatã, G. P. Lewis et al. CFCR 7402 (K, SPF); Santa Terezinha, L.P.Queiroz
6326 (HUEFS).
443
oblongo, arredondado e apiculado no ápice, base atenuada em estípite
Material selecionado: Bahia: Abaíra, W. Ganev 1168 (HUEFS, K, NY, SPF); Barra [como
Utinga], J. S. Blanchet 2772 (K); Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21520 (CEPEC,
K, NY); Jacobina, A. M. de Carvalho et al. 2798 (CEPEC, K); Remanso, L. Passos et al.
393 (HUEFS); Souto Soares, M. M. Arbo et al. 5317 (K, SPF). Minas Gerais: Januária,
J. A. Ratter et al. 2657 (K). Piauí: São Raimundo Nonato, E.P.Heringer et al. 1200 (IPA,
UB).
444
Arvoreta 4-8 m, às vezes florescendo como arbusto 1,5-2 m alt., copa ±
445
Nomes vernaculares: jurema-branca, calumbí-branco (gerais), banha-de-
capão (Barro Alto, BA), surucucu (Morpará, BA, talvez confusão com
Piptadenia viridiflora), jurema (São José do Piauí, PI).
Xingo). Bahia: Antas, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3748 (HUEFS); Araci, L. P. Queiroz
& T. S. N. Sena 3107 (HUEFS, K); Barra do Mendes, M. V. O. Moraes 201 (HUEFS);
Barra, L. P. Queiroz 4858 (HUEFS, SPF); Barro Alto, T. S. Nunes et al. 916 (HUEFS); Bom
Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21522A (CEPEC, K); Brotas de Macaúbas, T. S. Nunes
et al. 275 (HUEFS); Campo Alegre de Lourdes, T. S. Nunes et al. 390 (HUEFS); Iaçu, S. A.
Mori 13275 (CEPEC, K); Juazeiro, M. L. S. Guedes et al. 7318 (ALCB, HUEFS); Jussiape,
G. P. Lewis et al. CFCR 6939 (K, SPF); Livramento do Brumado, R. M. Harley et al. 19881
(CEPEC, K); Marcionílio Souza, L. P. Queiroz et al. 5705 (HUEFS); Paulo Afonso, L. M.
Mori et al. 9505 (CEPEC, K); Rio de Contas, R. M. Harley et al. 54032 (HUEFS); Santa
Brígida, L. P. Queiroz et al. 7293 (HUEFS); Senhor do Bonfim, R. M. Harley et al. 16350
(CEPEC, K); Umburanas, L. P. Queiroz et al. 5292 (HUEFS). Ceará: Aiuaba, L. W. Lima-
Verde et al. 226 (EAC, HUEFS) Pernambuco: Buíque, R. Cisneiros et al. 2 (K, PEUFR).
Piauí: São José do Piauí, M. R. A. Mendes 393 (HUEFS); Serra Branca, E. Ule 7442 (K).
Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose ex Britton & Killip, Ann.
New York Acad. Sci. 35: 142. 1936.
Acacia polyphylla DC., Cat. Hort. Monsp.: 74. 1813.
�����
Acacia glomerosa Benth., J. Bot. (Hooker)
����������������������
1: 521. 1842.
Senegalia glomerosa (Benth.) Britton & Rose, N. Amer. Fl. 23: 116. 1928.
�����
446
Estípulas caducas, não vistas. Folhas (vi) ix-x / (19-) 28-32 (pinas distais),
mm; parafilídios subulados logo acima dos pulvinos das pinas; folíolos
447
na variação de S. polyphylla, sinonimizando estas duas espécies. As plantas
de caatinga apresentam tanto as formas paucijugas (tradicionalmente S.
glomerosa) quanto as multijugas (S. polyphylla s.s.) com poucos indivíduos
intermediários.
Material selecionado: Bahia: Antônio Cardoso, L. P. Queiroz & T. S. N.Sena 3200 (HUEFS,
K); Baixa Grande, M. C. Ferreita et al. 1296 (HRB, HUEFS); Barra, L. P. Queiroz & N. S.
Nascimento 4059 (HUEFS, K); Bom Jesus da Lapa, L. P. Queiroz et al. 5734 (HUEFS);
Campo Alegre de Lourdes, T. S. Nunes et al. 639 (HUEFS); Feira de Santana, L. P. Queiroz
& T. S. Nunes 3102 (HUEFS); Irecê, T. S. Nunes et al. 614 (HUEFS); Gentio do Ouro, R. M.
Harley et al. 18965 (CEPEC, K); Jacobina, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3503 (HUEFS,
Harley et al. 19879 (CEPEC, K); Piritiba, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3464 (HUEFS,
K); Rio de Contas, L. P. Queiroz et al. 7809 (HUEFS); Santa Rita de Cássia, L. Coradin et
al. 5758 (CEN, K). Ceará: Aiuaba, L. W. Lima-Verde et al. 394 (EAC, HUEFS); Crateús, F.
448
S. Araújo 1328 (EAC, HUEFS); Crato, G. Gardner 1940 (síntipo de A. glomerosa: K, foto
HUEFS). Minas Gerais: Porteirinha, T. Ribeiro et al. 394 (HRB, HUEFS). Pernambuco:
Águas Belas, V. Lima et al. 27 (HUEFS, IPA); Araripina, G. Eiten & L. T. Eiten 10854 (K);
Brejo da Madre de Deus, D. C. Silva et al. 63 (K, PEUFR); Pesqueira, M. Correia 154
(HUEFS, UFP). Piauí: São José do Piauí, M. R. A. Mendes et al. 520 (HUEFS, TEPB).
Senegalia riparia (Kunth) Britton & Rose ex Britton & Killip, Ann.
New York Acad. Sci. 35: 144. 1936.
Acacia riparia Kunth, Nov. Gen. & Sp. 6: 276. 1824.
�����
e raque foliar. Estípulas caducas, lineares, ca. 4 x 1,5 mm. Folhas vi-xi /
entre as pinas 5-11 mm; parafilídios subulados logo acima dos pulvinos das
449
Figura 28 – A: Senegalia bahiensis (1 - hábito; 2 - folha; 3 - folíolo); B: Senegalia langsdorffii (1 - folha; 2-3 - folíolo,
faces adaxial e abaxial, respectivamente); C: Senegalia piauhiensis (1 - hábito; 2 - folha; 3-4 - folíolo, faces adaxial
e abaxial, respectivamente; 5 - fruto); D: Senegalia martiusiana (1 - folha; 2-3 - folíolo, faces adaxial e abaxial,
respectivamente); E: Senegalia riparia (1 - folha; 2-3 - folíolo, faces adaxial e abaxial, respectivamente); F: Senegalia
polyphylla (1 - folha; 2-3 - folíolo, faces adaxial e abaxial, respectivamente; 4 - fruto); G: Senegalia tenuifolia (1
- folha; 2-3 - folíolo, faces adaxial e abaxial, respectivamente); H: Senegalia monacantha (1 - folha; 2-3 - folíolo, faces
adaxial e abaxial, respectivamente).
450
fascículos agrupados em panículas ou pseudoracemos terminais. Flores
Legume 8,5-11 (21) x 2-2,5 (3,7) cm, plano, oblongo a oblongo-linear, ápice
451
A presença do tufo de tricomas na base do folíolo permite diferenciar S.
riparia de S. bahiensis e S. langsdorffii, que apresentam glomérulos de diâmetro
semelhante. No entanto, este caráter não parece ser muito constante em S.
riparia e algumas formas sem este tufo de tricomas podem ser confundidas
com as citadas espécies. De S. bahiensis pode ser diferenciada pelas estípulas
menores e lineares (nunca ovais e foliáceas), pelos folíolos mais numerosos
(22-27 vs 9-11 pares) e pela posição do nectário que em S. bahiensis localiza-
se próximo ao primeiro par de pinas e em S. riparia abaixo ou próximo ao
meio do pecíolo. De S. lagsdorffii pode ser diferenciada pelos folíolos mais
estreitos e planos (não côncavos) e pela forma do nectário.
Material selecionado: Bahia: Abaíra, R. M. Harley et al. 27823 (HUEFS, K, SPF); Barra
(HUEFS); Barro Alto, T. S. Nunes et al. 621 (HUEFS); Caetité, L. P. Queiroz & N. S.
Nascimento 3643 (HUEFS, K); Gentio do Ouro, M. M. Arbo et al. 5331 (K, SPF); Iaçu, S.
A. Mori 13274 (CEPEC, K); Iraquara, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3392 (HUEFS,
K); Iuiu, F. França et al. 3794 (HUEFS); Jussiape, R. M. Harley et al. 20014 (CEPEC,
K); Milagres, R. M. Harley et al. 22020 (CEPEC, K); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz et
al. 7718 (HUEFS); Presidente Jânio Quadros, S. C. de Sant’Ana et al. 231 (CEPEC, K);
4121 (HUEFS, NY); Santa Maria da Vitória, G. P. Silva & M. Way 3611 (CEN, HUEFS);
Santa Terezinha, L. P. Queiroz et al. 1543 (HUEFS, K); Tucano, A. M. de Carvalho 3928
(CEPEC, K); Urandi, T. Ribeiro et al. 429 (HRB, HUEFS). Ceará: Aiuaba, L. W. Lima-
Verde 661 (EAC, HUEFS); Crato, G. Gardner s. n., 1839 (K); Mineirolândia, J. E. R.
Collares et al. 186 (HRB, K). Minas Gerais: Janaúba, L. P. Queiroz et al. 7479 (HUEFS);
al. 353 (HUEFS, K); Pesqueira, M. Correia 261 (HUEFS, UFP). Piauí: Jaicós, G. P. Lewis
452
1340 (K); Oeiras, G. Eiten 10832 (K); Padre Marcos, M. E. Alencar et al. 247 (HUEFS,
TEPB); São João do Piauí, J. H. Carvalho 459 (K). Rio Grande do Norte: Portalegre, A.
De acordo com Lewis (1996), esta espécie tem maior afinidade com Acacia
ambigua Vogel, uma espécie do Caribe (ilha de Hispaniola). Das espécies de
453
caatinga com inflorescências em glomérulos, S. santosii pode ser diferenciada
pelos folíolos significativamente maiores, glabros, com nervação peninérvia
reticulada. Outro caráter particular desta espécie é a presença de brácteas
no pedúnculo, logo abaixo do glomérulo.
Material examinado: Bahia: entre Vitória da Conquista e Anagé: T. S. dos Santos 2488 (tipo
de A. santosii, holótipo: CEPEC, isótipo: K [foto HUEFS]).
Senegalia tenuifolia (L.) Britton & Rose, N. Amer. Fl. 23: 118. 128. 1928.
Mimosa tenuifolia L., Sp. Pl.: 523. 1753.
�����
Acacia tenuifolia (L.) Willd., Sp. Pl. ed. 5, 4: 1091. 1806.
Acacia paniculata Willd., Sp. Pl., ed. 5, 4: 1074. 1806.
�����
Arbusto de ca. 3 m alt. até árvore alta de ca. 12 m alt., às vezes com ramos
pecíolo e raque foliar. Estípulas caducas, não vistas. Folhas x-xviii / 20-
foliar, geralmente agrupadas (distância entre as pinas de ca. 3-6 mm; folíolos
454
4-5 mm diâm., pedúnculo 5-10 mm compr., 1-2-fasciculados, fascículos
M. V. O. Moraes 194 (HUEFS); Barro Alto, T. S. Nunes 289 (HUEFS); Caen, R. P. Orlandi
501 (HRB, K); Castro Alves, L. P. Queiroz et al. 3079 (HUEFS); Ipirá, B.C.Bastos 553
(CEPEC, HUEFS, K, NY); Monte Santo, M.L.S.Guedes et al. 7345 (ALCB); Seabra, J. R.
Pirani 2013A (K, SPF). Ceará: Aiuaba, A.Gomes s.n. (EAC 8237); Baixa Fria, F.S.Araújo
455
s.n. (EAC 19442); Baturité, A.S.F.Castri s.n. (EAC 30760); Crato, A. Gentry et al. 50110
(K); Ibiapaba, F.S.Araújo 492 (EAC, IPA). Minas Gerais: Januária, M.Magalhães 6091
(RB); Salinas, T. Jost et al. 458 (HRB, HUEFS). Paraíba: Areia, V.P.B.Fevereiro 541 (RB);
Itaporanga, M. F. Agra et al. 1724 (IPA, JPB, NY); Sousa, P.C.Gadelha-Neto 120 (JPB).
Pernambuco: Araripina, E.Ferraz et al. 53 (IPA); Brejo da Madre de Deus, A.M.Silva et al.
37 (CEPEC); Caruaru, M. Borges 7 (K); Inajá, K. Andrade et al. 12 (K, NY); Parnamirim,
R.Pererira et al. 752 (IPA). Piauí: Curimatá, H.A.Resende s.n. (TEPB 2248). Rio Grande
do Norte: Luiz Gomes, G.C.P.Pinto et al. 305 (ALCB, HRB); Portalegre, A.C.Sarmento &
456
ca. 5 mm compr.; cálice campanulado, densamente pubérulo, corola
Material examinado: Bahia: Andaraí, A.M.Giulietti & R.M.Harley 2078 (HUEFS); Saúde,
(Hst, HUEFS).
Notas adicionais
457
Bocage (2005) propôs quatro novas espécies para o semi-árido (como
Acacia), mas ainda não validamente publicadas. É possível que alguns desses
espécimes pertençam a essas novas espécies, o que representaria novas
adições à flora da caatinga. As espécies propostas por essa autora são: (1)
Acacia lewisii, afim a S. martiusiana mas apresentando folhas com número
menor de pinas (8-10 pares vs. 10-15 pares) e menor número de folíolos
por pina (21-34 pares vs. 42-51 pares); (2) Acacia ricoae, diferenciada de
S. monacantha mas apresentando folhas com maior número de pinas (6-11
pares vs. 5-7 pares), maior número de folíolos por pina (33-41 pares vs.
27-32 pares), pecíolo com uma glândula alongada, elíptica (vs. pateliforme)
e inflorescência glomeruliforme (vs. espiga); (3) Acacia globosa, afim a S.
riparia mas diferindo pela glândula peciolar globosa (vs. elíptico-globosa),
folhas com número menor de pinas (5-7 pares vs. 7-11 pares) e folíolos
seríceos (vs. glabros); (4) Acacia limae, também considerada próxima de S.
riparia mas diferenciada pelas glândulas do pecíolo clavadas e estipitadas
(vs. elíptico-globosas e sésseis).
Zapoteca H.M.Hern.
458
ápice. Fruto legume, linear, reto, plano-compresso, margens espessadas;
de “U”.
459
branca............................................................................. Z. portoricensis
Zapoteca filipes (Benth.) H.M.Hern., Ann. Missouri Bot. Gard. 76: 818.
1989.
Calliandra filipes Benth., J. Bot. (Hooker)
����������������������
2: 139. 1840.
Feuilleea dimidiata Kuntze, Revis. Gen. Pl.: 185. 1891.
Arbusto ca. 2 m alt., glabrescente. Estípulas ovais, 4-5 x 2 mm. Folhas ii-
não vistas.
460
restringir ao seu limite sul, enquanto Z. portoricensis é conhecida da caatinga
setentrional.
Material examinado: Bahia: Anagé, T. S. dos Santos 2492 (CEPEC, K). Minas Gerais:
461
caatinga. A distribuição da subsp. flavida é praticamente coincidente com
a da espécie exceto pelo fato de não ocorrer nas grandes Antilhas. Dentro
da área do domínio da caatinga foi coletada no Ceará e em Pernambuco,
geralmente associada a serras, em altitudes superiores a 800 m. Floração: iv.
Frutificação: vi-viii.
Material examinado: Ceará: Serra do Pacoti, M. Guedes 378 (US). Paraíba: Pico do Jabre,
M.F.Agra & M.R.Barbosa 1636 (JPB). Pernambuco: Pesqueira, M. Correia 300 (HUEFS,
UFP); Tapera, D. B. Pickel 2430 (F, US); Vicência, Tavares 754 (NY); Triunfo, A. M.
Calliandra Benth.
462
por (7-) muitos estames; tubo estaminal mais curto e incluso na corola
Calliandra Zapoteca
Folíolos Cartáceos a coriáceos Membranáceos
Forma da inflorescência Obcônica Esférica
Consistência dos frutos Coriácea a lenhosa Cartácea
Políades 8 grãos e com apêndice viscoso 16 grãos e sem apêndice viscoso
463
ser diferenciada pelos caracteres listados na tabela acima, as espécies de
Mimosa diferem das de Calliandra pela presença de espículas interpinais e
parafilídios (com algumas exceções), estames menos numerosos, em número
igual ou o dobro dos lobos da corola, e pelo fruto do tipo craspédio que
deixa um replo persistente após a deiscência ou a liberação dos artículos,
nunca abrindo-se elastica e longitudinalmente como o das espécies de
Calliandra.
464
1. Estípulas lineares a lanceoladas; folíolos menores
465
3. Folhas com mais de um par de pinas
9. Estames brancos
466
13. Lacínias do cálice lineares, ca. 4x mais longos do que o
tubo.......................................................................C. imperialis
Grupo 1:
ápice
C. duckei *
C. spinosa C. squarrosa
C. squarrosa
vermelhos
Estames
C. aeschynomenoides C. depauperata
C. leptopoda
C. depauperata C. fernandesii
Estames brancos
Grupo 2: Grupo 3:
C. imperiallis
C. macrocalyx * C. ulei
C. subspicata C. umbellifera
Chaves auxiliares
Grupo 1:
1. Flores sésseis ou subsésseis, o pedicelo, se presente, menor do que
2,5 mm compr.
467
3. Pinas, folíolos e flores muito reduzidos, as pinas com
no máximo 8 mm compr., folíolos de até 3 mm compr. e
flores com até 12 mm compr.; cálice e corola tubulosos, 5-
angulados............................................................... C. depauperata
468
7. Pinas, folíolos e flores significativamente maiores
7
depauperata
Comprimento da pina (mm)
11
15 aeschyno-
spinosa duckei squarrosa
19 menoides
23
27
31
35
39 fernandesii
43
47
51
Grupo 2:
1. Cálice robusto, 9-12 mm de diâmetro; cálice e corola revestidos por
indumento denso, lanoso, canescente a amarelado.......... C. macrocalyx
469
Grupo 3:
1. Perianto e pedicelo revestidos por tricomas glandulares
pedunculados....................................................................C. umbellifera
470
variam de 400 a 800 m, em solos arenosos distróficos. É registrada também
em áreas de areia próximo a Morro do Chapéu e em Livramento de Nossa
Senhora (Bahia). Floração: vi-viii-x. Frutificação: ?
Queiroz et al. 7055 (HUEFS); Raso da Catarina, L. P. Queiroz 348 (ALCB, HUEFS, K).
Pernambuco: Buíque, M. J. N Rodal 436 (K, PEUFR); Ibimirim, M. Ataíde 587 (IPA).
Calliandra depauperata Benth., Trans. Linn. Soc. London 30: 546. 1875.
�����
pecíolo muito curto, ca. 1 mm compr.; pinas 3-8 mm compr.; folíolos muito
471
Figura 29 – A: Zapoteca portoricencis subsp. flavida (1 - hábito; 2 - detalhe de um folíolo; 3 - flor; 4 - fruto); B: Calli-
andra leptopoda (1 - hábito; 2 - flor); C: Calliandra depauperata (hábito); D: Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
(1 - hábito; 2 - flor); E: Calliandra aeschynomenoides (1 - hábito; 2 - flor; 3 - fruto).
472
presente. Legume 30-47 x 5-6 mm, ereto; valvas coriáceas, amarronzadas,
Material selecionado: Bahia: Barro Alto, T. S. Nunes et al. 315 (HUEFS); Bom Jesus da
Lapa, L. P. Queiroz et al. 5875 (HUEFS); Brotas de Macaúbas, T. S. Nunes et al. 273
(HUEFS); Brumado, A. M. de Carvalho et al. 2675 (CEPEC, K); Casa Nova, T. S. Nunes
et al. 694 (HUEFS); Contendas do Sincorá, G. Hatschbach & J. M. Silva 50078 (K, MBM,
NY); Don Basílio, H. S. Brito & G. P. Lewis 295 (CEPEC, K); Itaberaba, L. R. Noblick et
al. 3146 (HUEFS); Jacobina, W. N. da Fonseca 366 (HRB, K); Juazeiro, W. W. Thomas
MBM, NY); Remanso, T. S. Nunes et al. 674 (HUEFS); Senhor do Bonfim, R. M. Harley
et al. 16321 (CEPEC, K, NY); Sento Sé, R. P. Orlandi 390 (HRB, HUEFS, K, NY). Ceará:
Boa Vista, G. Eiten & L. T. Eiten 10863 (NY). Piauí: São Raimundo Nonato, G. P. Lewis &
473
Arbusto a arvoreta, ramificado. Estípulas lanceoladas, estriadas. Folhas
pedúnculo delgado, 5-18 mm compr., com uma flor central séssil, maior em
474
conhece a extensão de sua variação.
Material examinado: Pernambuco: Russinha, D. B. Pickel 3213 (SP).
Arbusto ca. 1,5 m alt., ramos virgados, geralmente com restos de catáfilos
imbricados na base de cada ramo. Estípulas lanceoladas, não estriadas.
Material examinado: Ceará: Chapada da Ibiapaba, A. Fernandes s. n. EAC 2310 (EAC, K).
Piauí: Altos, A. Fernandes & P. Martins s. n. EAC 6839 (tipo de C. fernandesii, holótipo:
EAC); Campo Maior, M. S. B. Nascimento & M. E. Alencar 1035 (HUEFS, K); Sete Cidades,
475
M. E. Alencar et al. 291 (HUEFS, TEPB).
ca. 20, tubo incluso na corola [medidas do androceu fide Barneby 1998].
476
Calliandra leptopoda Benth., London J. Bot. 3: 101. 1844.
�����
477
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21518 (CEPEC, K,
NY); Casa Nova, R, S, Rodrigues et al. 1519 (TEPB); Don Basílio, G. P. Lewis & S. M.
M. de Andrade 1884 (CEPEC, K); Gentio do Ouro, R. M. Harley et al. 18973 (CEPEC,
Macaúbas, H. P. Bautista et al. 856 (HRB, HUEFS); Oliveira dos Brejinhos, G. Hatschbach
et al. 67788 (MBM, NY); Paramirim, B. L. Stannard et al. 5152 (CEPEC, K); Pilão Arcado,
L. P. Queiroz et al. 6583 (HUEFS); Remanso, E. Ule 7385 (K); Seabra, G. Hatschbach
et al. 39533 MBM, NY); Serra do Açuruá, J. S. Blanchet 2839 (Lectótipo de Calliandra
leptopoda, K). Minas Gerais: Itaobim, G. Hatschbach et al. 49994 (MBM). Pernambuco:
entre Terra Nova e Bom Jesus, K. P. von Martius s. n. (K); Bom Jardim, K. von Martius s.
n. (K); Piauí: Jaicós, G. Gardner 2138 (síntipo de Calliandra leptopoda, K); Piracuruca, M.
478
mm compr., tubo estaminal curto, ca. 6-9 mm compr., incluso na corola;
acinzentados.
Calliandra macrocalyx var. aucta Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
������
74(3): 66. 1998.
479
baixo-médio São Francisco, próximo à cidade de Casa Nova. Floração: ix-
x, iv. Frutificação: iv-ix.
NY); Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21654 (CEPEC, K); Boninal, W. Ganev
Ibotirama, L. Coradin et al. 6622 (CEN, K, NY); Licínio do Almeida, J. G. Jardim et al. 3269
(HUEFS); Remanso, E. Ule 7386 (tipo de Calliandra villosiflora Harms, isótipo: K); Seabra,
L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3323 (HUEFS, K); Tanque Novo, G. Hatschbach et
al. 66010 (MBM, NY); Vanderlei, G. Hatschbach & J. M. Silva 50503 (K, MBM). Minas
Calliandra spinosa Ducke, Anais Acad. Brasil. Ci. 31: 289. 1959.
480
Calliandra suberifera Rizzini, Rodriguesia, 28(41): 175. 1976.
pecíolo muito curto, ca. 1-2 mm compr.; pinas curvadas para cima, 15-
Esta espécie pode ser reconhecida pela combinação dos ramos rígidos,
terminando em espinho e flores com cálice estriado e estames bicolores,
brancos na base e vermelhos no ápice. C. depauperata também apresenta
ramos espinescentes mas possui folhas e flores significativamente menores.
Apresenta maior semelhança com C. squarrosa da qual difere pelas folhas
ligeiramente deflexas (patentes) e pelo menor número de folíolos por pina
481
(14 a 20 pares em C. spinosa vs. 24 a 35 pares em C. squarrosa), além dos já
citados ramos espinescentes.
Material selecionado: Bahia: Delfino, A. M. Giulietti et al. PCD 6129 (ALCB, CEPEC, HRB,
SPF); Santa Terezinha, L. P. Queiroz et al. 6519 (HUEFS); Sento Sé, E. R. Souza et al. 138
(HUEFS). Ceará: Aiuaba, L. W. Lima-Verde et al. 190 (EAC, HUEFS); Canindé, A. Ducke
MG 2117 (tipo de Calliandra spinosa: MG), V. C. França s. n. ii. 1957 (K); Ubajara, A.
Rizzini: RB).
corola, dilatado no ápice. Legume 50-60 x 7-9 mm, ereto; valvas lenhosas,
482
Calliandra squarrosa é conhecida apenas do vale do rio São Francisco, de
Remanso até próximo à Cachoeira de Paulo Afonso, sendo referida como
ocorrendo sobre areias inundáveis. No entanto, o tipo desta espécie foi
coletado em 1817, provavelmente pelo Príncipe Maximilian, entre Vitória
e Salvador (Barneby 1998). As coletas mais recentes desta planta datam da
década de 1950, sendo necessários novas coletas, principalmente na região
de Paulo Afonso, a fim de se investigar o status de conservação da espécie.
Floração: i-v. Frutificação: iii-v.
Material selecionado: Bahia: Paulo Afonso, D. A. Lima 50-542 (IPA, K); Remanso, E. Ule
Calliandra subspicata Benth., Trans. Linn. Soc. London 30: 556. 1875.
483
tubo curto, incluso na corola. Fruto não visto.
Esta espécie pode ser diagnosticada pelas estípulas decurrentes sobre a região
do nó e pela inflorescência elipsóide com flores curtamente pediceladas,
formando curtos racemos axilares. Apresenta flores com androceu branco
e muito longo, como encontrado também em C. macrocalyx, da qual difere
pelo cálice mais estreito e perianto não revestido por tricomas lanosos.
Material selecionado: Bahia: Jequié, M. Magalhães 39283 (NY, RB). Pernambuco:
Arcoverde [Serra das Varas], D. B. Pickel 3758 (SP); Tapera, D. B. Pickel 3726 (NY, SP).
Arbusto 1-3 m alt. [fide Harms, 1908], ramos longos, virgados, revestidos
delgado, estames ca. 20, brancos, ca. 53 mm compr., tubo curto, incluso na
corola; flor central com pedicelo curto e robusto, ca. 2 mm compr., estames
484
Calliandra ulei é conhecida apenas de uma coleta de Serra Branca, sudeste
do Piauí, região descrita como de caatinga. Floração: i. Frutificação: ?
glandulares esparsos.
485
Esta espécie pode ser diagnosticada pela presença de tricomas glandulares
pedunculados sobre o pedicelo e o perianto. A morfologia geral é semelhante
à de C. ulei, incluindo os folíolos relativamente largos e oblongos destas
duas espécies. Os principais caracteres diferenciais entre estas espécies
estão referidos na discussão de C. ulei.
Material examinado: Ceará: Crato, G. Gardner 1581 (holótipo de Calliandra umbellifera: K
[foto HUEFS], isótipo NY). Piauí: Eliseu Martins, L. P. Félix 7825 (Hst, HUEFS); Parnaguá,
Inga Mill.
Inga é um gênero exclusivamente neotropical com cerca de 300 espécies
(Pennington 1997). É facilmente diagnosticável dentre as Mimosoideae
por apresentar folhas paripinadas (os demais gêneros desta subfamília
apresentam folhas bipinadas). As folhas apresentam, ainda, nectários
conspícuos entre os pares de folíolos. Na circuscrição atual, Inga inclui o
gênero Affonsea o qual era diferenciado pelo gineceu apocárpico.
486
Estípulas lanceoladas a ovais, 1,5-5 mm compr. Folhas paripinadas;
pedúnculo 1-5 cm compr.; pedicelo 0-1 (-5) mm; raque 1,5-5 cm compr.
487
et al. 243 (HUEFS). Pernambuco: s. l., G. Gardner 985 (tipo de Inga acutifolia: K, foto
HUEFS).
Zygia P.Browne
Gênero neotropical com 45-50 espécies (Lewis et al. 2005). Apenas uma
espécie ocorre na caatinga.
var. communis Barneby & Grimes, Mem. New York Bot. Gard.
74(2): 119. 1997.
Inga cauliflora Willd., Sp. Pl., ed. 4: 1021. 1806.
Zygia cauliflora (Willd.) Killip ex Record, Trop. Woods 63: 6. 1940.
Mimosa cauliflora (Willd.) Poir., Encycl. (Lamarck),
������������������������������
Suppl. 1: 45. 1811.
488
sementes; valvas coriáceas, ± carnosas, pubescentes ou glabrescentes.
Zygia latifolia var. cauliflora pode ser reconhecida pelos folíolos com
apenas um par de pinas, folíolos em 3 a 5 pares, relativamente grandes
e inflorescências caulifloras. Estes caracteres, aliados aos frutos carnosos,
a distinguem de todas as outras espécies da subfamília Mimosoideae da
caatinga.
Material examinado: Bahia: Barra, L. P. Queiroz 4840 (HUEFS); Ibiraba, L. P. Queiroz et al.
489
folhas, não abaixo como nos citados gêneros.
Árvore de 5-15 m alt., às vezes florescendo com 3-3,5 m alt.; tronco com
490
branca com lacínias avermelhadas, ca. 4-5 mm compr., infundibuliforme,
revestida por tricomas seríceos; estames ca. 26-38 (fide Barneby &
que os das flores periféricas, estames 30-46 (fide Barneby & Grimes 1996)
Material selecionado: Bahia: Abaíra, R. M. Harley et al. 27855 (HUEFS, K, NY); América
Dourada, H. C. de Lima et al. 3912 (CEPEC, K); Caen, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
3550 (HUEFS, K); Campo Formoso, L. Coradin et al. 6054 (CEN, K); Iraquara, L. P.
Queiroz & N. S. Nascimento 3406 (HUEFS, K); Livramento do Brumado, S. A. Mori et al.
491
12247 (CEPEC, K); Maracás, L. A. Mattos-Silva et al. 249 (CEPEC, K); Mirangaba, J. D.
A. Ferreira 64 (HRB, K); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz et al. 7670 (HUEFS); Piritiba,
L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3467 (HUEFS, K); Seabra, H. S. Irwin et al. 31218
(K); Senhor do Bonfim, R. Mello-Silva et al. CFCR 7594 (K, SPF); Serra do Açuruá, J.
S. Blanchet 2776 (tipo de Enterolobium [?] blanchetii Benth.; holótipo K, foto HUEFS);
Wagner, A. C. Sarmento 872 (HRB, HUEFS). Minas Gerais: Itinga, G. Hatschbach & O.
Guimarães 45024 (K, MBM); Jequitinhonha, G. Hatschbach et al. 52185 (K, MBM).
492
Figura 30 – A: Blanchetiodendron blanchetii (1 - hábito; 2 - detalhe de um folíolo; 3 - flor); B: Chloroleucon dumosum
(1 - folha; 2 - detalhe do nectário foliar; 3 - detalhe de um folíolo; 4 - fruto); C: Chloroleucon extortum (1 - hábito; 2 -
detalhe do nectário foliar; 3 - detalhe de um folíolo; 4 - semente); D: Chloroleucon foliolosum (1 - hábito; 2 - detalhe do
nectário foliar; 3 - detalhe de um folíolo; 4 - flor; 5 - fruto; 6 - semente); E: Leucochloron limae (1 - folha; 2 - detalhe
do nectário foliar; 3 - detalhe de um folíolo).
493
Árvore 5-8 m alt., às vezes florescendo como arbusto de 1-3 m alt.; tronco
estames ca. 36 (fide Barneby & Grimes 1996), 10-12 mm compr., brancos,
corola; ovário séssil, glabro. Fruto folículo, 7,5-12 x 1,5-2 cm, linear, plano
compresso, reto, quando deiscente tornando-se torcido ao longo de seu
494
Espécie endêmica da Bahia, ocorrendo apenas em caatinga arbórea e
florestas estacionais (‘matas de cipó’) da região centro-sul do estado,
especialmente nas bacias dos rios de Contas e Paraguaçu. É uma árvore
com folhagem decídua, geralmente florescendo antes que as folhas estejam
totalmente expandidas, os ramos florais geralmente se posicionando abaixo
do eixo vegetativo. Floração: ix-x. Frutificação: ix
E. Ule 7275 (K); Senhor do Bonfim, J. D. C. A. Ferreira 103 (HRB, K); Serra Preta, H. C.
495
pareados, axilares, às vezes os ramos erraticamente armados em apenas
496
jovens e, muitas vezes, não tem espinhos. É importante estar atento para,
ao coletar espécimes deste gênero, tentar amostrar ramos basais, onde os
espinhos podem estar presentes, e folhas mais desenvolvidas que às vezes
podem ser encontradas em plantas vizinhas com flores já murchas.
Nas descrições abaixo, as medidas das folhas foram tomadas nas plantas em
frutificação a fim de evitar variação devida ao estágio de desenvolvimento
da folha. Quando pertinente, as medidas das folhas de espécimes em
floração são apresentados entre colchetes.
497
Pithecellobium vinhatico Record, Timbers Trop. Amer.: 211. 1924.
Chloroleucon vinhatico (Record) Record, Trop. Woods 63: 6. 1940.
Chloroleucon glazioui (Benth.) G.P.Lewis, Legumes Bahia: 166. 1987.
�����
tronco ca. 20-40 cm DAP, casca lisa e lenticelosa; espinhos nodais retos,
homomórficos (às vezes uma duas flores centrais com tubo estaminal
ou apenas ciliado nas lacínias; corola 6-8 mm, com tubo longo, exserto do
exserto da corola. Fruto indeiscente (?), 10-14 x 1-1,3 cm, linear, séssil,
498
compresso, falcado e espiralado; margens espessadas, não onduladas;
A madeira desta planta é usada para construção e, na Bahia, seu chá tem
uso medicinal. Os frutos adocicados são consumidos por crianças na região
de Januária (MG).
S. S. Farias et al. in G° Pedra do Cavalo 763 (ALCB, HUEFS, K); Contendas do Sincorá,
G. Hatschbach 48368 (K, MBM); Gentio do Ouro, H. C. de Lima et al. 3933 (K, NY, RB);
Irecê, E. L. P. G. de Oliveira 269 (BAH, K); Jacobina, G. P. Silva et al. 3631 (CEN, NY);
499
Marcionílio Souza, J. N. Rose & P. G. Russel 19964 (NY); Palmeiras, G. P. Silva & M. Way
foto HUEFS). Ceará: Aiuaba, L. W. Lima-Verde, 352 (EAC, HUEFS, K); Barra do Jardim,
Heringer 14047 (K); Sagarana, J. A. Ratter et al. 504V (K). Rio Grande do Norte: Pau dos
distais com raque de 2,8-3 cm compr., distância entre as pinas 5-6 mm;
glabras.
500
e cartáceas, bastante distinto dos de qualquer outra espécie do gênero
Chloroleucon. As flores são, até então, desconhecidas. A variação observada na
folhagem se enquadra na faixa de variação descrita por Barneby & Grimes
(1996) para Ch. foliolosum embora as plantas desta espécie provenientes da
caatinga tenham um número menor de folíolos por pina (13 a 19 pares),
enquanto em Ch. extortum tenham sido encontrados 22 a 25 pares de folíolos
por pina. No entanto, é necessária alguma cautela no uso desse caráter pois
esta planta é conhecida de poucas coletas e é possível que ele apresente
maior variação. De qualquer modo, na ausência dos frutos é muito difícil o
reconhecimento dessa espécie e é possível que amostras desta espécie sem
frutos estejam identificados em herbários como Ch. foliolosum.
82 (tipo de Ch. extortum; holótipo: K, isótipos: HRB, NY); Santa Brígida, L. P. Queiroz et
Arbusto ou arvoreta 3-4 m alt., tronco ca. 7-8 cm DAP, ± retorcido e com
501
pecíolo 8-15 mm; pinas opostas, decrescentes na base, as distais com
flor central séssil, com perianto ca. 1,5x mais longo do que o das flores
Fruto indeiscente, 9-13 x 1,3-2 cm, linear, séssil, compresso, curvo ca.
Barneby & Grimes (1996) relatam que o fruto tem deiscência inerte
mas o material de caatinga tem fruto indeiscente e ± carnoso. O fruto
diferencia facilmente esta espécie de Ch. extortum mas é semelhante ao de
Ch. dumosum. Pode ser diferenciada desta espécie por caracteres das folhas
502
(ver discussão de Ch. dumosum).
Material selecionado: Alagoas: Olho d’Água do Casado, D. Moura & R. A. Silva 1280
(HUEFS, Xingo). Bahia: Abaíra, W. Ganev 1165 (HUEFS, K, NY, SPF); Barra, J. S.
& J. M. Silva 50439 (K, MBM); Caculé, A. M. de Carvalho et al. 1700 (CEPEC, HUEFS,
K); Caculé, A. M. de Carvalho et al. 1700 (CEPEC, K); Caetité, L. P. Queiroz & N. S.
(HUEFS, K, NY); Canudos, L. P. Queiroz et al. 7205 (HUEFS); Casa Nova, F. B. Ramalho
1187 (holótipo de Pithecellobium oligandrum Rizzini: RB); Iramaia, S. Ginzbarg 856 (NY);
Fraga 3253 (HUEFS); Marcolino Moura [como Tamburi], E. Ule 7276 (K); Monte Santo,
R. M. Harley et al. 16440 (CEPEC, HUEFS, K); Pilão Arcado, T. Ribeiro et al. 75 (ALCB,
HUEFS); Remanso, T. S. Nunes et al. 480 (HUEFS); Santa Maria da Vitória, L. P. Queiroz
et al. 6118 (HUEFS); Teofilândia, V. de Souza 328 (K). Ceará: Aiuaba, J. E. R. Collares
& L. Dutra 193 (HRB, K, NY). Paraíba: Campina Grande, M.F.Agra et al. 3332 (JPB).
Inajá, M. J. N. Rodal et al. 574 (K, NY, PEUFR). Piauí: Elesbão Veloso, F. M. T. Freire s. n.
(TEPB 3665); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1087 (K). Sergipe:
Pithecellobium Mart.
Gênero relativamente pequeno, com cerca de 18 espécies nas Américas
(Barneby & Grimes 1997), a maioria das quais distribuídas na América
Central, norte da América do Sul e Antilhas. Apenas uma espécie ocorre
503
na caatinga, a qual é descrita abaixo.
vezes com porte arborescente, 3-5 m alt.; troncos com casca lisa, cinza,
cada par de pina e no ápice da raque de cada pina; pinas com raque de
504
semicordada, glabrescentes ou esparsamente pubérulos, às vezes com
505
pequenos macacos.
Esta espécie ilustra bem as ligações florísticas das caatingas de areia com as
áreas secas do Caribe e noroeste da América do Sul, pois apresenta grande
afinidade com P. excelsum (Kunth) Benth. e P. unguis-cati (L.) Mart., plantas
que se distribuem, respectivamente, nos vales interandinos secos do Peru e
Equador e em florestas secas do sul do México, Antilhas, América Central
e norte da América do Sul (Barneby & Grimes 1997).
Material selecionado: Alagoas: Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6914 (HUEFS, MAC).
al. 309 (HRB, NY); Glória, F. P. Bandeira 239 (HUEFS); Irecê, R. M. Harley & A. M. Giulietti
NY); Paulo Afonso, S. A. Mori & B. M. Boom 14229 (CEPEC, K, NY); Riachão do Jacuípe,
N. G. Jesus et al. 870 (HUEFS); Santa Brígida, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3740
(HUEFS, NY); Tucano, A. M. de Carvalho & D. J. N. Hind 3877 (CEPEC, HUEFS, K, NY);
A. Laurênio et al. 71 (K, PEUFR, NY). Piauí: rio Parnaíba, G. Gardner 2554 (síntipo de P.
diversifolium: K [foto HUEFS], NY). Sergipe: L. M. Cordeiro et al. 144 (HUEFS, Xingo).
506
e fruto indeiscente, reto, com pericarpo muito espessado e lenhoso. Os
caracteres que permitem diferenciar este gênero das demais Mimosoideae
de caatinga estão referidos da discussão de sua única espécie.
diâm.; tronco com DAP 10-50 cm, casca acinzentada, suberosa, fissurada
localizados nas pinas entre ou logo abaixo dos pares de folíolos; pecíolo
(30-) 55-75 mm compr.; pinas opostas, distalmente acrescentes, as distais
507
11-12 cm compr. Flores pentâmeras; flores periféricas pediceladas,
seríceo; flor central séssil, cálice cilíndrico ca. 13 mm compr., ca. 2x mais
largo e corola ca. 1,5x mais longa do que os das flores periféricas; estames
ca. 60. Fruto 20-22 x 2-3 x 1,6-2 cm, indeiscente, oblongo-linear, com
Nas áreas onde ocorre, é geralmente uma planta preservada pelas populações
locais, sendo comum encontrar indivíduos isolados no meio da pastagem.
508
Nomes vernaculares: casqueiro (geral), bordão-de-velho (Campo Maior,
PI).
Queiroz & N. S. Nascimento 3454 (HUEFS, K); Caen, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
3557 (HUEFS, K); Encruzilhada, M. M. Santos & J. C. A. de Lima 148 (HRB, HUEFS);
Jacobina, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3505 (HUEFS, K); Jequié, A. M. de Carvalho et
al. 1922 (CEPEC, HUEFS, K); Maracás, S. A. Mori et al. 11138 (CEPEC, K, NY); Poções,
L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3701 (HUEFS, K). Pernambuco: Tapera, B. Pickel 581
Albizia Durazz.
509
Barneby & Grimes (1996) redefiniram os limites do gênero Albizia,
restringido-o às espécies com crescimento simpodial, inermes, folíolos
com venação palmada ou pinado-palmada (nunca simplesmente pinada),
inflorescências heteromórficas e fruto reto nunca com deiscência elástica.
Dentro destes limites existe grande variação no fruto, especialmente na
textura e no modo de dispersão das sementes, variando desde legumes com
deiscência passiva até criptolomentos.
Albizia inundata (Mart.) Barneby & J.W.Grimes, Mem. New York Bot.
Gard. 74(1): 238. 1996.
510
Acacia inundata Mart., Reise Bras. 1: 555. 1823.
Acacia polyantha Spreng.f., Syst. Veg. 5: 3. 1828.
Albizia polyantha (Spreng.f.) G.P.Lewis, Leg. Bahia:
�����������������
164. 1987.
511
se na América do Sul principalmente nos vales dos rios São Francisco,
Paraná-Paraguai-Uruguai (Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai), Beni
(Bolívia), e na Amazônia brasileira, especialmente nos vales dos rios
Araguaia e Trombetas (Barneby & Grimes 1996). Ocasionalmente pode
ser encontrada em matas ciliares dentro da área do domínio da caatinga,
especialmente na Bahia e norte de Minas Gerais, ao longo do rio São
Francisco, e no Ceará, nas margens do rio Jaguaribe. Fenologia mal
estabelecida para as plantas na caatinga: floração: x; frutificação: viii.
Albizia inundata tem uma história taxonômica complexa e este nome foi
fixado apenas recentemente por Barneby & Grimes (1996). Em alguns
trabalhos florísticos este táxon encontra-se referido com outros nomes,
512
como é o caso da Flora Brasiliensis, onde aparece como Pithecolobium
multiflorum Benth. (Bentham 1876) ou de ‘Legumes of Bahia’, onde aparece
como Albizia polyantha (Spreng.f.) G. P. Lewis (Lewis 1987).
Material selecionado: Alagoas: Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6555s (HUEFS, MAC);
Bahia: Barra, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4055 (HUEFS, K); Castro Alves, C. A.
L. de Carvalho 97 (HUEFS); Malhada, G. P. Silva & M. Way 3688 (CEN, HUEFS); Xique
Xique ? [como Utinga, ad rio S. Francisco], J. S. Blanchet 2756 (K). Ceará: Aiuaba, M. I.
Bezerra-Loiola et al. 215 (EAC, HUEFS). Minas Gerais: Salgado, K. P. von Martius s. n.
(tipo de Acacia inundata Mart.: M). Piauí: local não indicado, G. Gardner 2557 (K).
de ca. 1,5 m alt.; ramos inermes, pubérulos. Folhas v-viii / 19-22 (pinas
513
Figura 31 – A: Pithecellobium diversifolium (1 - folha; 2 - detalhe do nectário foliar; 3 - detalhe de um ramo eviden-
ciando os espinhos pareados; 4 - fruto); B: Samanea inopinata (1 - folha; 2 - detalhe do nectário foliar; 3 - fruto); C:
Albizia inundata (1 - hábito; 2 - flor; 3 - fruto; 4 - semente); D: Albizia polycephala (1 - folha; 2 - detalhe de um
folíolo; 3 - fruto); E: Enterolobium contortisiliquum (1 - pina; 2 - detalhe de um folíolo; 3 - fruto); F: Enterolobium
timboüva (1 - hábito; 2 - detalhe de um folíolo; 3 - flor; 4 - fruto; 5 - semente).
514
em pseudoracemos axilares, geralmente formando panículas terminais;
Barro Alto, T. S. Nunes et al. 915 (HUEFS); Caetité, G. Hatschbach et al. 65846 (MBM,
NY); Castro Alves, L. P. Queiroz et al. 3074 (HUEFS, K); Feira de Santana, M. J. S. Lemos
515
40 (HUEFS); Ipirá, L. P. Queiroz et al. 3119 (HUEFS, K); Iraquara, L. P. Queiroz & N.
S. Nascimento 3407 (HUEFS, K); Jacobina, A. M. Amorim et al. 991 (CEPEC, HUEFS,
Lewis & S. M. M. de Andrade 1910 (CEPEC, K, NY); Mairí, E. L. P. G. Oliveira 650 (BAH,
HUEFS); Piritiba, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3466 (HUEFS, K); Santa Terezinha, L.
P. Queiroz & T. S. N. Sena 3194 (HUEFS, K); Senhor do Bonfim, G. P. Lewis et al. CFCR
�����
7596 (K, SPF); Souto Soares, H. S. Irwin et al. 31255 (K, NY). Minas Gerais: Janaúba,
L. P. Queiroz et al. 7483 (HUEFS). Pernambuco: Bezerros, M. C. Tschá et al. 520 (NY);
Brejo da Madre de Deus, L. F. Silva 179 (NY, PEUFR); Floresta, M. J. N. Rodal 483 (K,
PEUFR); Inajá, M. J. N. Rodal 613 (K, PEUFR); São Lourenço da Mata, K. Almeida et al.
123 (K, NY, PEUFR); São Vicente Férrer, E. M. N. Ferraz et al. 686 (HUEFS, PEUFR).
Enterolobium Mart.
Fruto indeiscente, auriculiforme, com corpo oblongo curvo por ca. 180°,
516
do México e Grandes Antilhas até o leste da Bolívia e Paraguai, norte
da Argentina e Uruguai. A maioria de suas espécies ocorre em florestas
pluviais, seis delas restritas à região Amazônica (Mesquita 1990). Apenas
duas espécies ocorrem na caatinga.
517
7: 102. �����
1893.
Mimosa contortisiliqua Vell., Fl. Flum. 11, t. 25. 1835.
Árvore copada ca. 15 m alt., copa ampla, geralmente com ramos distais
518
domínio da caatinga, ocorre principalmente em matas ciliares. Floração:
x-xi. Frutificação: x-vii.
É uma planta com crescimento relativamente rápido e por isso tem sido
sugerida como uma espécie útil em programas de reflorestamento (Inove
et al. 1984).
R. M. Harley et al. 25612 (K, NY, SPF); Serra Dourada, M. M. Santos 83 (HUEFS). Ceará:
Árvore copada de 8-20 m alt., copa ampla, tronco 20-60 cm DAP, casca
logo abaixo do primeiro par de pinas e entre o último par de pinas; pinas
519
(sub)opostas, ligeiramente decrescentes na base, as distais com raque de
tubo estaminal exserto da corola. Fruto 6-9 x 3-4 cm; valvas glabras,
520
Nomes vernaculares: tamburi (geral), timbaúba (Ceará).
NY); Bom Jesus da Lapa, L. Coradin et al. 6343 (CEN, K, NY); Brotas de Macaúbas, L. P.
Queiroz & N. S. Nascimento 3417 (HUEFS, K); Brumado, A. Miranda 28 (PEUFR); Don
S. Blanchet 2762 (K); Ibipeba, A. L. Brochado & P. E. N. da Silva 174 (K); Jacobina, L.
P. Queiroz & N. S. Nascimento 3507 (HUEFS, K); Oliveira dos Brejinhos, G. Hatschbach
44166 (K, MBM); Remanso, A. C. S. Rocha et al. 1 (HUEFS); Riachão das Neves, L. P.
Queiroz & N. S. Nascimento 4123 (HUEFS) Ceará: Crato, G. Gardner 1579 (K). Paraíba:
Arara, J. C. de Moraes 1974 (NY); Areia, V. P. B. Fevereiro et al. M143 (K). Pernambuco:
Ibimirim, L. Gouveia et al. 26 (PEUFR); Cariris, M. Sales et al. 21 (PEUFR). Piauí: Floriano,
521
Subfamília Papilionoideae
522
5. Folhas bifolioladas...............................................................Zornia
5. Folhas trifolioladas
8. Fruto legume
9. Árvores ou arbustos
523
posição inferior em relação às demais pétalas
524
16. Pontuações glandulares ausentes; flores
com um par de bractéolas na base
do cálice; fruto com mais de duas
sementes........................................... Vigna
525
externamente sulcado transver-
salmente e internamente com
septos entre as semen-
tes............................... Calopogonium
526
curto, oblongo................Cratylia
527
estípulas livres, caducas; flores em racemos
compactos; fruto lomento............................ Poiretia
528
35. Cálice globoso; pétala branca, glabra; estames
numerosos; fruto globoso, inflado; semente 1,
livre do endocarpo.................................Trischidium
529
mais sementes
530
secundárias paralelas entre si;
fruto drupa ou sâmara com núcleo
seminífero distal
531
marginal...................................... Dalbergia
Cratylia
Folhas
Rhynchosia Dioclea
trifolioladas Macroptilium
Mysanthus
Periandra
Vigna
GRUPO 7:
Folíolos 4 ou
+ Chaetocalyx
Poiretia
Folíolos 2 Zornia
GRUPO 6:
Ervas ou subarbustos
Galactia
Folíolos 3 Stylosanthes Crotalaria Desmodium
Centrosema
Periandra
Macroptilium
Arachis
Folíolos 4 Zornia
GRUPO 8:
Folíolos 5 ou Aeschynomene
Centrosema
+ Discolobium
Indigofera
Tephrosia
532
Chaves auxiliares
Grupo 1:
Grupo 2:
533
1. Flores actinomorfas com pétalas indiferenciadas; fruto sâmara
reniforme ou orbicular......................................................... Riedeliella
Grupo 3:
Árvores, folhas pinadas, pétalas liás a roxas (ou variações destas cores)
ou brancas, estames conados, fruto deiscente
534
longo da inflorescência (pseudoracemos)................... Lonchocarpus
Grupo 4:
Árvores ou arbustos, folhas imparipinadas, pétalas lilás a roxas (ou
variações dessas cores), brancas ou vináceas, estames livres, frutos
deiscentes ou indeiscentes
Grupo 5:
Trepadeiras volúveis, árvores ou arbustos, folhas trifolioladas, pétalas
lilás a roxas (ou variações dessas cores), brancas ou vermelhas, estames
conados, frutos deiscentes
535
1. Árvores com tronco e ramos aculeados; indumento de tricomas
estrelados; pétalas vermelhas, alas e carena reduzidas expondo os
estames.................................................................................Erythrina
536
linear circundando ca. 1/2 de sua circunferência.... Dioclea
Grupo 6:
Ervas ou subarbustos, folhas trifolioladas, pétalas lilás a roxas (ou
variações dessas cores), brancas ou vermelhas, estames conados, frutos
deiscentes ou indeiscentes (lomentos)
537
2. Flores não ressupinadas, estandarte em posição superior em
relação às demais pétalas
Grupo 7:
Ervas, subarbustos, arbustos ou trepadeiras volúveis, folhas
imparipinadas, paripinadas ou palmadas com 2 ou 4 folíolos, pétalas
amarelas, estames conados, frutos indeiscentes, lomento ou geocárpico
538
indeiscente, geocárpico........................................... Arachis
Grupo 8:
Ervas ou subarbustos, folhas imparipinadas 5 ou mais folíolos, estames
conados, frutos deiscentes
539
Trischidium Tul.
Pequeno gênero da América do Sul, com cerca de 5 espécies, a maioria no
nordeste do Brasil.
540
Trischidium vestitum Tul., Ann. Sci. Nat. Ser. 2, 20: 141, t. 4. 1843.
Swartzia cearensis Ducke, An. Acad. Brasil. Ci. 31: 295. 1959.
Bocoa mollis (Benth.) R.S.Cowan, Proceed. Biol. Soc. Washington 87: 123. 1974.
5-11 mm compr.; raque (2-) 2,5-5 cm; segmentos interfoliolares 10-20 mm;
terminal 25-55 x 15-30 mm, 1,5-2,5x mais longos que largos, lanceolados
2 mm, glabro; estípite ca. 1 mm compr. Legume 1-1,5 x 0,8-1 cm, elipsóide,
541
permanecem muito tempo na planta, mesmo após a dispersão das sementes.
É, então, facilmente reconhecida pela combinação de folhas imparipinadas
com 5 a 9 folíolos e frutos elipsóides congestamente agrupados nos ramos
abaixo das folhas. A forma característica dos frutos e sua disposição ±
pêndula lhe valeu o nome vernacular de brinquinho.
Material selecionado: Bahia: s.l. (como “Utinga” mas provavelmente entre Xique Xique
e Santo Inácio), J. S. Blanchet 2774 (tipo de Swartzia mollis; holótipo: K); Casa Nova,
J. D. C. A. Ferreira 120 (HRB, K); Gentio do Ouro, R. M. Harley et al. 18922 (CEPEC,
K); Ibotirama, L. Coradin et al. 8521 (CEN, K); Morro do Chapéu, A. M. de Carvalho et
al. 2425 (CEPEC, K); Paramirim, R. M. Harley & N. Taylor 27038 (CEPEC, K); Raso da
Catarina, L. P. Queiroz 735 (ALCB, K); Santo Inácio, R. M. Harley et al. 19149 (CEPEC,
K); Serra do Açuruá, H. C. de Lima et al. 3939 (K, RB); Tucano, S. C. de Sant’Ana et al.
509 (CEPEC, K); Xique Xique, H. S. Brito & R. T. Pennington 318 (K). Ceará: Pacatuba,
A. Ducke 2467 (tipo de Swartzia cearensis; holótipo: MG; isótipos: K, NY). Minas Gerais:
Januária, M. Magalhães 6082 (RB). Pernambuco: Buíque, M. J. N. Rodal et al. 541 (K,
PEUFR); Ibimirim, M. F. Sales 634 (K, PEUFR); Maniçobal, D. A. Lima 52-1050 (IPA). Rio
Este gênero foi inicialmente proposto por Freire Allemão com o nome de
Torresea. Infelizmente, este é um homônimo posterior para Torresia Ruiz
& Pav. (Graminae) de modo que o nome Amburana deve ser usado para
suas espécies (Smith 1940).
542
com hipanto longo e tubular com apenas uma pétala (estandarte), estames
livres e fruto com apenas uma semente distal dispersa envolvida em um
envoltório formado pelo endocarpo paleáceo.
mm, 1,3-1,9x mais longos que largos, elípticos a ovais, ápice obtuso e
543
estípite lateralmente aderida ao hipanto, livre por ca. 3 mm compr. Legume
que forma uma ala membranácea basal; testa lisa, vinácea a nigrescente
544
Algumas plantas do centro-sul da Bahia apresentam sementes vermelhas
sem o envelope alar e podem representar uma nova espécie.
Material selecionado: Bahia: Abaíra, B. B. Klitgaard & F. C. P. Garcia 79 (K); Bom Jesus
da Lapa, R. M. Harley et al. 21516 (CEPEC, K); Livramento do Brumado, G. P. Lewis &
(CEPEC). Ceará: Campos Sales, A. H. Gentry et al. 50127 (K); Quixadá, A. Ducke 1965
(K). Piauí: São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1080 (K). Rio Grande
545
coriácea, ca. 2,5x mais longa do que larga, elíptica a oboval, ápice obtuso,
10, livres, ca. 7 mm compr., filetes curtos, ca. 1 mm compr., anteras linear
Material selecionado: Bahia: Castro Alves, L. P. Queiroz & C. A. Vidal 4316 (CEPEC,
M. Tschá 444 (UFP); Brejo da Madre de Deus, L. M. Nascimento et al. 194 (HUEFS,
PEUFR).
Luetzelburgia Harms
546
Árvores ou arbustos, inermes, geralmente sem folhas na floração e/
547
1. Flores pequenas, com menos de 10 mm compr.; pétalas escuras, vináceas;
fruto sem alas basais ao lado do núcleo seminífero......L. andrade-limae
Árvore 4-8 m alt., copada; tronco com casca lisa, cinza-amarelada; ramos
terminal 30-45 x 20-23 mm, 1,3-1,9x mais longos que largos, ovais, ápice
548
da carena pouco diferenciadas, oblongo-oblanceoladas, ca. 5 x 2,5 mm,
ungüículo ca. 1,5 mm. Sâmara 6-9 x 2-2,5 cm, núcleo seminífero sem ala
lateral.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, D. A. Lima 75-6966 (tipo de L. andrade-
limae: holótipo: IPA; isótipo: RB); Maracás, L. P. Queiroz & V. L. F. Paganucci 3252
(HUEFS, K); Oliveira dos Brejinhos, H. P. Bautista & O. A. Salgado 881 (HRB); Riacho de
Santana, S. B. da Silva 219 (HRB, RB); Xique Xique, F. B. Ramalho 215 (RB).
549
interfoliolares 16-25 mm; folíolos 5-9, subopostos a alternos, coriáceos, em
550
em L. bahiensis os folíolos são suborbiculares com aproximadamente
o comprimento igual à largura), e flores menores (o estandarte em L.
auriculata tem ca. 10 mm compr. enquanto em L. bahiensis ele tem no
mínimo 17 mm compr.).
Material selecionado: Bahia: s.l., Ph. von Luetzelburg 206 (M). Ceará: s.l., F. F. Allemão &
M. de Cysneiros 425 (provavelmente tipo de Tipuana auriculata: R); Guriuba (Bela Vista),
A. Ducke 2491 (K, R, RB). Piauí: Bom Jesus, L. Coradin et al. 5896 (CEN, K); Campo
Maior, M. S. B. Nascimento 1086 (K); Oeiras, A. J. Castro 3020 (K); São Raimundo
Arbusto ou arvoreta 1-3 m alt., ramificado desde a base, casca lisa, cinza-
mm; raque (0) 1,5-4 cm; segmentos interfoliolares 14-18 mm; folíolos (1-)
551
Figura 32 – A: Acosmium fallax (1 - hábito; 2 - flor; 3 - pétala); B: Zollernia ilicifolia (1 - hábito; 2 - botão floral; 3
- estandarte; 4 - androceu e gineceu; 5 - flor com pétalas e estames removidos evidenciando o pistilo); C: Luetzelburgia
bahiensis (1 - hábito; 2 - cálice; 3 - estandarte; 4 - ala; 5 - pétala da carena; 6 - pistilo; 7 - fruto).
552
curtamente pubérulo externamente, lacínias curtas, deltóides, 2,5-3 mm
Pinto & S. B. da Silva 250/83 (HRB, K); Jacobina, L. Coradin et al. 6033 (CEN, K); Gentio
do Ouro, L. Coradin et al. 6295 (CEN, K); Serra do Açuruá, H. C. de Lima et al. 3926 (K,
Acosmium Schott
553
estípitelas reduzidas ou ausentes; folíolos (sub)opostos a alternos,
axilares nas folhas distais dos ramos. Flores pentâmeras, pequenas, sub-
554
Chave para as espécies de Acosmium da caatinga:
Acosmium fallax (Taub.) Yakovlev, Not. Roy. Bot. Gard. Edinb. 29: 350.
1969.
Sweetia fallax Taub., Flora 75: 82. 1892.
10-11 x 6 mm, os medianos 12-19 x 7-8 mm, 1,7-2x mais longos que
555
iii-iv.
Material selecionado: Bahia: Boquira, H. P. Bautista & O. A. Salgado 846 (HRB); Livramento
Santos 2573 (CEPEC, K). Minas Gerais: Januária, M. Magalhães 6040 (K).
Acosmium parvifolium (Harms) Yakovlev, Not. Roy. Bot. Gard. Edinb. 29:
353. 1969.
Sweetia parvifolia Harms, Bot. Jahrb. 42: 211. 1909.
Árvore; ramos jovens pubérulos. Pecíolo 8-9 mm compr.; raque 1,4-2 cm;
medianos 10-14 x 11-12 mm, 0,9-1,1x mais longos que largos, suborbiculares,
expansão das folhas em alguns ramos, 3,5-5 cm. Flores ca. 4-5 mm compr.
556
mm compr., lacínias deltóides aproximadamente do mesmo comprimento
Esta espécie foi incluída neste trabalho com alguma hesitação. Apenas
dois espécimes foram observados, ambos do Piauí e sem informação do
habitat. Um destes espécimes (o tipo), foi coletado em Serra Branca,
sul do Piauí, região que Ule (1908) descreve como um tipo de caatinga
sobre afloramentos rochosos mas que contém muitos elementos típicos de
cerrado. Floração: i-iii. Frutificação: ?
Material examinado: Piauí: s.l. (entre Santo Antônio de Dentro e rio Parafuso), A. Fernandes
& M. del’Arco s. n., 01.iii.1980 (EAC, K); Serra Branca, E. Ule 7156 (tipo de Sweetia
Poecilanthe Benth.
557
ungüiculadas; estandarte suborbicular; alas aproximadamente do mesmo
558
2. Flores 14-17 mm compr., dispostas em racemos laxos, com 4-7
cm compr., ou em panículas amplas; gemas ovóides com ápice
acuminado e encurvado, os profilos não imbricados; folíolos
papiráceos, peciolulados, peciólulo 2-4 mm compr........P. grandiflora
Poecilanthe grandiflora Benth., J. Proc. Linn. Soc., Bot. Suppl. 4: 80. 1860.
559
disponíveis, do Ceará e da Bahia, não tinham indicação do habitat e,
embora tivessem sido coletados dentro do domínio da caatinga, provem de
áreas onde é possível se encontrar florestas ciliares ou estacionais.
Material examinado: Bahia: Abaíra, W. Ganev 2223 (HUEFS, K); Iraquara, E. Pereira 2159
(K, RB). Ceará: Aiuaba, J. R. Lemos 131 (HUEFS); Granjeiro, A. Fernandes et al. s. n.
EAC 13766 (EAC, K). Paraíba: São José dos Cordeiros, I. B. Lima et al. 113 (HUEFS,
Poecilanthe subcordata Benth., J. Proc. Linn. Soc., Bot. Suppl. 4: 80. 1860.
cordada, face adaxial pilosa, face abaxial velutina até esparsamente pilosa,
560
compr.; pedicelo 3-4 mm compr. Flores ca. 8 mm compr.; cálice ca. 5 mm
Esta planta pode ser diferenciada das demais espécies de caatinga pelos
folíolos mais numerosos (7 a 9) e menores (até 38 x 20 mm). Ao contrário
das outras espécies, aparentemente não possui gemas dormentes ou estas
são inconspícuas.
Poecilanthe ulei (Harms) Arroyo & Rudd, Phytologia 25: 398. 1973.
Machaerium ? ulei Harms, Bot. Jahrb. 42: 214. 1908.
Árvore ou arbusto 1,5-7 m alt., geralmente com vários troncos basais 4-7
cm DAP, casca fissurada, áspera; indumento dos ramos, eixo foliar e eixos
561
Figura 33 – A: Poecilanthe ulei (1 - hábito; 2 - ramo florífero; 3 - flor; 4 - androceu; 5 - pistilo; 6 - semente); B: Cro-
talaria holosericea (1 - hábito; 2 - flor; 3 - estandarte; 4 - ala; 5 - pétala da carena; 6 - androceu e gineceu; 7 - pistilo;
8 - fruto).
562
as folhas mais distantes da inflorescência com folíolos muito maiores do
que os descritos aqui; pecíolo 20-32 mm; raque quando presente 2,2-4,9
563
aparecem rapida e maciçamente. Talvez este seja um dos motivos pela qual
ela é dificilmente coletada em flor (de todo o material examinado, apenas 3
espécimes estavam floridos). Isto introduz um problema para sua distinção
de P. grandiflora. Estas espécies são facilmente distintas quando em floração
pois P. ulei apresenta racemos muito curtos (até 2,5 cm em P. ulei vs. 7-9 cm
em P. grandiflora) com flores congestas e subsésseis (laxas e pediceladas em
P. grandiflora) e flores menores (8-10 mm compr. em P. ulei vs. 14-17 mm
em P. grandiflora). No entanto, quando em frutificação, há poucos caracteres
que podem ser usados para diferenciá-las. A textura dos folíolos adultos é
distinta (coriácea em P. ulei e papirácea em P. grandiflora) mas difícil de
ser usada com objetividade. Um outro caráter, já referido por Lewis (1987),
é a forma das gemas, globosa com ápice arredondado em P. ulei e ovalada
com ápice acuminado em P. grandiflora. Além disso, conseguimos observar
que em P. ulei a gema é constituída de várias séries de profilos imbricados e
progressivamente maiores, aparentando uma estrutura estrobiliforme. Em
P. grandiflora, se há várias séries de catáfilos/profilos estas não visíveis pois
os externos recobrem toda a gema.
Material selecionado: Bahia: s. l. (“Catinga bei Caldeirão), E. Ule 7248 (tipo de M. ulei;
isótipos: H, K); Angüera, L. P. Queiroz 2508 (HUEFS); Boa Vista do Tupim, L. P. Queiroz &
N. S. Nascimento 3877 (HUEFS, K); Feira de Santana, L. P. Queiroz et al. 3066 (HUEFS,
K); Gentio do Ouro, H. C. de Lima et al. 3932 (K, RB); Iacú, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos
3577 (HUEFS, K); Ibitiara, M. M. Santos 99 (HUEFS); Itatim, E. Melo et al. 1476 (HUEFS);
Itiúba, R. M. Harley et al. 16206 (CEPEC, K); Jacobina, A. M. de Carvalho & J. Saunders
2789 (CEPEC, K); Jaguarari, L. Coradin et al. 6013 (CEN, K); Jequié, S. A. Mori & R. M.
King 12205 (CEPEC, K); Milagres, G. P. Lewis et al. 835 (CEPEC, K); Monte Santo, L.
564
P. Queiroz & N. S. Nascimento 4616 (HUEFS); Muritiba, G. C. P. Pinto 50-96 (K); Santa
Terezinha, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3248 (HUEFS, K); Saúde, L. P. Queiroz & N. S.
Nascimento 3563 (HUEFS, K); Serra Preta, H. C. de Lima et al. 3874 (K, RB); Tucano, L.
Crotalaria L.
565
pétalas azuis mas não as de caatinga), carena rostrada, anteras dimórficas
e, principalmente, pelo fruto oblongo e inflado. Quando próximo à
deiscência, o fruto apresenta as sementes livres no seu interior e, quando
agitado, produz som semelhante ao de um chocalho. Disso deriva os nomes
vernaculares da maioria de suas espécies, em diferentes línguas.
566
pecíolo, indumento lanoso com tricomas longos, densos e
ferrugíneos a dourados......................................... C. bahiaensis
mm. Legume 12-15 x 7 mm, oblongos, ca. 2x mais longos do que largos;
Material selecionado: Bahia: Delfino, R. M. Harley et al. 16777 (CEPEC, K); Gentio do
567
Ouro, T. Jost et al. 580 (HRB, HUEFS); Xique Xique, M. L. S. Guedes et al. 3032 (ALCB,
HUEFS). Ceará: Quixadá, A. Löfgren 915 (K). Pernambuco: Buíque, A. M. Miranda et al.
568
Crotalaria holosericea Nees & Mart., Nova Acta Phys.-Med. Acad. Caes.
Leop.-Carol. Nat. Cur. 12: 26. 1824.
Crolataria holosericea var. grisea Benth. in Mart., Fl. Bras. 15 (1): 28. 1859.
30-35 x 17-23 mm, elípticos, ápice obtuso, base cuneada, face adaxial
orbicular, 11-16 x 7-12 mm. Legume 15-20 x 11-13 mm, ca. 4-5x mais
Macaúbas, L. Coradin et al. 8538 (CEN, HUEFS, K); Campo Formoso, L. Coradin et al.
6050 (CEN, HUEFS, K); Canudos, L. P. Queiroz et al. 7218 (HUEFS); Feira de Santana,
L. R. Noblick 2016 (HUEFS); Iaçu, L. R. Noblick 3675 (HUEFS, K); Ibiquara, R. M. Harley
et al. 26448 (CEPEC, HUEFS, K); Ipirá, B. C. Bastos 486 (BAH, HUEFS); Iraquara, L.
P. Queiroz & N. S. Nascimento 3378 (HUEFS, K); Itatim, F. França et al. 1475 (HUEFS);
569
Ituaçu, L. P. Queiroz et al. 1613 (HUEFS); Jacobina, H. P. Bautista et al. 3054 (HRB,
HUEFS, K); Livramento do Brumado, R. M. Harley et al. 19855 (CEPEC, K); Maracás,
L. P. Queiroz & V. L. Fraga 3265 (HUEFS, K); Milagres, M. M. Silva et al. 355 (HUEFS);
Monte Santo, A. M. Giulietti & R. M. Harley 1864 (HUEFS); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz
et al. 7742 (HUEFS); Remanso, M. M. Silva et al. 442 (HUEFS); Ruy Barbosa, D. Cardoso
et al. 322 (HUEFS); Santa Terezinha, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3812 (HUEFS,
K); Serra do Açuruá, J. S. Blanchet 2827 (K); Tucano, D. Cardoso & J. Vasconcelos-
Neto 108 (HUEFS). Paraíba: São José dos Cordeiros, I. B. Lima et al. 96 (HUEFS, JPB).
Pernambuco: Buíque, A. Araújo et al. 11 (K, PEUFR); Ibimirim, A. Laurênio et al. 89 (K,
PEUFR); Triunfo, L. P. Félix et al. 5343 (Hst, HUEFS). Piauí: Oeiras, G. Gardner 2105
var. incana
11, oblongos, ca. 3 x mais longos do que largos, patentes; valvas pilosas,
570
Ocaenia e ilhas dos ocaenos Pacífico e Índico. No bioma caatinga ocorre
do Ceará à Bahia, em áreas antropizadas entre 220 e 600 m alt. Floração e
frutificação ± concomitantes: iv-vii (i – espécime de Itiúba).
Material selecionado: Bahia: Campo Alegre de Lurdes, T. S. Nunes et al. 377 (HUEFS);
L. Coradin et al. 7721 (CEN, HUEFS, K); Riachão do Jacuípe, L. R. Noblick & M. J. S.
Lemos 4115 (HUEFS, K); Santa Terezinha, L. R. Noblick et al. 3333 (HUEFS); Senhor
Souza 83 (EAC, HUEFS). Paraíba: Araruna, M. R. Barbosa et al. 2399 (HUEFS, JPB).
571
Subarbusto ereto, anual, até 1 m alt.; ramos, folhas e eixo da inflorescência
B. Pickersgill RU-72 (K); Ribeira do Pombal, L. R. Noblick 2958 (HUEFS). Ceará: Crato,
G. Rolland 10 (K).
572
Erva anual, 0,4-0,7 m alt.; ramos, pecíolo e eixo da inflorescência adpresso-
compr. Folhas simples, subsésseis, pecíolo ca. 0-2 mm, lâmina 3-5 x 0,3-
mm compr. com lacínias unidas até mais da metade, lábio inferior ca. 9 mm
Material examinado: Bahia: Barra da Estiva, L. P. Queiroz et al. 9195 (HUEFS); Senhor do
Bonfim, R. Mello-Silva et al. in CFCR 7591 (K, SPF). Piauí: Gilbués, L. Coradin et al. 5849
(CEN, HUEFS, K).
Andira A.L.Juss.
573
cálice cilíndrico-campanulado com 5 lacínias mais curtos do que o tubo;
574
Andira fraxinifolia Benth., Comm. Legum. Gen.: 44. 1837.
Andira parvifolia Mart. ex Benth., Comm. Legum. Gen.: 44. 1837.
Andira anthelminthica Benth., Comm. Legum. Gen.: 44. 1837.
Andira pisonis Mart. ex Benth., Comm. Legum. Gen.: 44. 1837.
Andira handroana N.F.Matos, Loefgrenia 40: 1. 1970.
Andira bahiensis N.F.Matos, Loefgrenia 40: 2. 1970.
Andira pernambucensis N.F.Matos, Loefgrenia 53: 1. 1971.
medianos 50-70 x 28-34 mm, ca. (1,3-) 1,7-2,2x mais longos do que largos,
575
em áreas de contato com florestas estacionais, em altitudes de ca. 500 m.
Floração: x-xi. Frutificação: iv-vii.
Material selecionado: Bahia: Contendas do Sincorá, H. C. de Lima 1981 (K, RB); Iaçu,
G. Hatschbach & O. Guimarães 45124 (K, MBM); Ituaçu, L. P. Queiroz 1610 (HUEFS,
K); Jacobina, J. S. Blanchet 3672 (K); Juazeiro, A. P. Duarte 10555 (K, RB); Morro do
576
mm; raque 8,5-14,2 cm; segmentos interfoliolares 16-32 mm; estípitelas
58-78 x 30-34 mm, ca. 1,7-2,3x mais longos do que largos, oblongos a
Flores 14-16 mm compr.; cálice ca. 6 mm compr. com dentes curtos, ca.
577
Nome vernacular: angelim.
Material selecionado: Bahia: Gentio do Ouro, R. T. Pennington & H. S. Brito 256 (CEPEC,
K); Ibotirama, R. T. Pennington & H. S. Brito 270 (CEPEC, K); Santo Inácio, R. M. Harley
et al. 19138 (CEPEC, K). Ceará, s. l., G. Gardner 1538 (K). Piauí: Oeiras, G. Gardner
Zornia J.F.Gmel.
retrorsas.
578
necessários para estabelecer limites mais naturais.
Dez espécies ocorrem na caatinga. A distinção entre elas requer uma boa
observação dos frutos, especialmente de caracteres como presença de
pontuações glandulares, de cerdas e de tricomas na sua superfície. Além
disso, deve-se observar também a ocorrência de pontuações translúcidas
nos folíolos e nas brácteas.
2. Flores em espigas
1. Folíolos 2
579
6. Folíolos glabros ou esparsamente pubescentes na face abaxial
isoladas
Flores
Z. echinocarpa Z. myriadena
Grupo 2 Grupo 3
Z. afranioi
Flores em espigas
Z. harmsiana
Z. gemella Z. sericea
Z. ulei
Z. latifólia
pontuados
Folíolos
Z. brasiliensis Z. leptophylla
580
Chave para as espécies do grupo 1
581
Figura 34 – A: Aeschynomene viscidula (1 - hábito; 2 - folíolo; 3 - flor em antese; 4 - fruto); B: Andira vermifuga (1
- hábito; 2 - botão floral; 3 - flor em antese; 4 - estandarte; 5 - ala; 6 - pétala da carena; 7 - androceu; 8 - pistilo; 9 -
fruto); C: Andira fraxinifolia (1 - hábito; 2 - flor em antese; 3 - estandarte; 4 - ala; 5 - pétala da carena; 6 - androceu;
7 - detalhe de uma antera; 8 - pistilo; 9 - fruto); D: Machaerium hirtum (1 - hábito; 2 - folíolo; 3 - flor; 4 - cálice; 5
- estandarte; 6 - ala; 7 - pétala da carena; 8 - androceu; 9 - pistilo; 10 - fruto).
582
3. Brácteas imbricadas, com 5-7 mm larg.; lomento com 1-2
artículos exsertos das brácteas....................................... Z. afranioi
Zornia afranioi Vanni, Bol. Soc. Argent. Bot. 29: 207. 1993.
ovais, 9-12 x 5-7 mm, incluindo a porção proximal de 1-2,5 mm. Flores ca.
583
setentrional, no leste do Piauí e oeste do Ceará. Floração e frutificação: iv.
Material examinadao: Ceará: Parambu, A. Fernandes & E. A. Nunes s. n. EAC 8407 (tipo
var. brasiliensis
distais 14-28 x 6-10 mm, 2,3-3x mais longos do que largos, obovais, ápice
das folhas distais, 3,5-8 cm compr., não congestas, brácteas remotas (as
pubérulas, peltadas, ovais, 5-7 x 3-4 mm, porção proximal muito reduzida,
dorso côncavo, 1,5-2 x 1,5-2 mm, pubérulo, não reticulado, não glandular,
584
equinado, cerdas pubescentes até 1 mm compr.
Material selecionado: Alagoas: Olho d’Água do Casado, D. Moura & R. A. Silva 1211
(HUEFS, Xingo); Pão de Açúcar, R. Lemos & C. Santana 6246 (HUEFS, MAC); Piassabussu,
G. Gardner 1273 (K). Bahia: Araci, A. M. Giulietti & R. M. Harley 1711 (HUEFS); Boa Vista
al. 776 (HUEFS); Campo Alegre de Lurdes, T. S. Nunes et al. 1036a (HUEFS); Canudos,
L. P. Queiroz et al. 7232 (HUEFS); Curaçá, G. C. P. Pinto & S. B. da Silva 251-83 (HRB,
K); Glória, F. P. Bandeira 172 (HUEFS); Iaçu, G. Hatschbach & O. Guimarães 45023 (K,
MBM); Ipirá, B. C. Bastos 485 (BAH, HUEFS); Itiuba, J. G. Nascimento & T. S. Nunes 46
32645 (K); Paramirim, V. C. Souza et al. 5300 (HUEFS); Tucano, A. M. de Carvalho & D. J.
N. Hind 3832 (CEPEC, K); Xique Xique, B. Stannard et al. in PCD 2515 (ALCB, HUEFS).
Pernambuco: Triunfo, L. P. Félix et al. 5377 (Hst, HUEFS). Piauí: Castelo do Piauí, M.
585
Zornia echinocarpa (Moric.) Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (1): 85. 1859.
Myriadenus echinocarpus Moric. ex Meissn., Gen. Comm.: 64. 1844.
e glabras.
586
(IPA, K); Canudos, L. P. Queiroz et al. 7265 (HUEFS); Feira de Santana, L. P. Queiroz
& I. C. Crepaldi 1474 (HUEFS); Nova Soure, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4549
(HUEFS); Raso da Catarina, L. P. Queiroz 357 (ALCB, HUEFS, K); Tucano, L. P. Queiroz
ca. 3 mm, distal ca. 5 mm. Folhas 2-folioladas; pecíolo 12-30 mm; folíolos
15-18 x 2-5 mm, 3-9x mais longos do que largos, elípticos a lanceolados,
pontuados nas duas faces, folhas basais com folíolos ovais e mais curtos.
2-6 mm, incluindo porção proximal de 2-3 mm. Flores 7-10 mm compr.;
istmo marginal estreito, em forma de “Υ”, exserto da bráctea por 2-7 artículos;
587
principalmente pelas folhas hommórficas, as basais e distais com folíolos
lanceolados, embora as basais sejam ligeiramente mais curtas. Z. latifolia
tem as folhas heteromórficas, as basais com folíolos ovais a lanceoladas e as
distais lanceolados.
P. Queiroz & N. S. Nascimento 3476 (HUEFS, K); Tucano, D. Cardoso 94 (HUEFS). Piauí:
Zornia harmsiana Standl., Publ. Field Mus. Nat. Hist. Chicago, Bot. Ser. 9:
161. 1936.
Zornia harmisii Herter, Rev. Sudamer. Bot. 6: 154. 1946.
ovais, porção proximal 1-1,5 mm, a distal 2-3 mm. Folhas 4-folioladas, não
plantas mais velhas) com pecíolo 4-7 mm, folíolos distais 4-6 x 1-2 mm,
com pecíolo 5-7 mm, folíolos distais 15-20 x 0,5 mm, lineares, cilíndrico-
588
pela bráctea, 2-3-articulado, istmo marginal, estreito, linear; artículos ±
quadrados, ca. 1,5 x 1,5 mm, glabros, não reticulados, não glandulares,
não equinados.
É uma planta diminuta com ramos muito finos e relativamente com poucas
folhas o que já a diferencia das demais espécies tetrafolioladas de Zornia
da caatinga. Apresenta, também, forte heterofilia com as folhas basais
com folíolos largamente ovais e as apicais com folíolos muito estreitos e
funcionalmente aciculares devido às margens fortemente revolutas.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21512 (CEPEC, K);
Casa Nova, L. P. Queiroz et al. 9654 (HUEFS); Pilão Arcado, L. P. Queiroz et al. 6615
(HUEFS); Remanso, E. Ule 7374 (tipo de Z. gracilis e Z. harmsiana; isótipo: K). Piauí: São
var. latifolia
Zornia pubescens Kunth, Nov. Gen. Sp. 6: 515. 1823.
Zornia diphylla var. pubescens (Kunth) Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (1): 82.
1859.
Erva ereta até 50 cm alt., toda a planta glabra. Estípulas peltadas, linear-
lanceoladas, porção proximal ca. 1,5 mm, a distal ca. 4 mm. Folhas 2-
589
ápice acuminado, base assimétrica, face adaxial glabra, face abaxial
Material selecionado: Bahia: Lagoinha, R. M. Harley et al. 16927 (CEPEC, K); Rio de
590
Contas, R. M. Harley et al. 20113 (CEPEC, K). Ceará: Carnaubal, F. Drouet 2316A (F).
Zornia leptophylla (Benth.) Pittier, Bol. Soc. Venez. Cienc. Nat. 6: 196.
1940.
Zornia diphylla var. leptophylla Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (1): 83. 1859.
peltadas, lineares, porção proximal ca. 1,5 mm, a distal ca. 4 mm. Folhas
2-folioladas; pecíolo 24-25 mm; folíolos das folhas superiores 25-37 x 3-5
mm, ca. 20x mais longos do que largos, lineares, ápice acuminado, glabro
Pode ser facilmente diagnosticada pelos seu hábito anual e seus folíolos
filiformes com pontuações conspícuas.
591
espécime coletado por Martius no Piauí.
Material selecionado: Bahia: Iaçu, G. Hatschbach et al. 56979 (K, MBM). Piauí: s.l., G.
Gardner 2094 (K); s.l., K. F. Ph. von Martius s.n. (tipo de Z. leptophylla; holótipo: M, isótipo:
K).
proximal ca. 1 mm, distal ca. 3 mm. Folhas 4-folioladas, patentes; pecíolo 2-
6 mm; folíolos acrescentes, os distais 8-22 x 4-6 mm, 2-3,7x mais longos do
592
Floração e frutificação: xii-vi (-ix).
Material selecionado: Bahia: Feira de Santana, L. P. Queiroz et al. 3313 (HUEFS, K); Ichu,
P. Pinto 178-84 (HRB, HUEFS); Maracás, S. A. Mori et al. 10004 (CEPEC, K); Milagres,
R. M. Harley et al. 19419 (CEPEC, K); Monte Santo, R. M. Harley et al. 16424 (CEPEC,
K); Santa Terezinha, L. R. Noblick et al. 3242 (HUEFS). Pernambuco: Buíque, D. A. Lima
Ferreira 128 (HRB, HUEFS, K); Serra Talhada, A. M. Miranda et al. 2447 (Hst, HUEFS).
folioladas; pecíolo 12-25 mm; folíolos 15-35 x 7-15 mm, 2-2,3x mais
593
não pontuados, uninérvios, nervura principal central; folhas basais com
base, não pontuadas, seríceas, peltadas, ovais, 14-17 x 6-9 mm, a porção
proximal muito reduzida, quase nula. Flores 9-10 mm compr.; cálice com
Material selecionado: Bahia: Aracatu, A. M. de Carvalho et al. 2713 (CEPEC, K); Bom
Jesus da Lapa, G. Hatschbach et al. 55176 (K, HUEFS, MBM); Canudos, L. P. Queiroz
et al. 7033 (HUEFS); Casa Nova, L. P. Queiroz et al. 9157 (HUEFS); Don Basílio, A. M.
de Carvalho et al. 2690 (CEPEC, HUEFS, K); Gentio do Ouro, R. M. Harley et al. 18978
(CEPEC, K); Glória, F. P. Bandeira 202 (HUEFS); Ibiraba, L. P. Queiroz 4792 (HUEFS,
K); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz et al. 7734 (HUEFS); Pilão Arcado, T. S. Nunes et al.
1073 (HUEFS); Remanso, E. Ule 7373 (K); Sobradinho, L. Coradin et al. 5976 (CEN, K);
Urandi, G. Hatschbach et al. 56553 (K, MBM); Xique Xique, L. Coradin et al. 6281 (CEN,
K). Pernambuco: Buíque, A. M. Miranda et al. 1732 (Hst, HUEFS); Petrolina, G. Eiten & L.
T. Eiten 10870 (K, UB). Piauí: Castelo do Piauí, M. S. B. Nascimento 146 (Cpmn, HUEFS,
594
Zornia ulei Harms, Bot. Jahrb. 42: 212. 1908.
mm, a distal ca. 10 mm. Folhas 4-folioladas; pecíolo 15-25 mm; folíolos
Zornia ulei pode ser diagnosticada pelos folíolos vilosos e não pontuados,
além dos lomentos inclusos nas brácteas com artículos não equinados.
Material examinado: Bahia: Remanso, E. Ule 7201 (tipo de Z. ulei; isótipo: K).
Poiretia Vent.
595
conspícuas que secretam substâncias aromáticas.
nas duas faces. Racemo axilar 4-9 cm compr., flores muito congestas;
596
antropizados, geralmente em encostas de serras, de 500 a 1000 m alt.
Floração e frutificação concomitantes ao longo do ano (possivelmente após
as chuvas).
Material selecionado: Bahia: Abaíra, W. Ganev 2805 (HUEFS, K, SPF); Barra do Mendes,
M. V. O. Moraes 205 (HUEFS); Brumado, A. M. Carvalho et al. 1685 (CEPEC, K); Campo
Formoso, G. P. P. Pinto 329-81 (HRB, HUEFS, K); Ipupiara, M. L. S. Guedes et al. 7953
(ALCB, HUEFS); Ituaçu, L. Coradin et al. 4535 (CEN, HUEFS); Maracás, S. A. Mori et al.
9968 (CEPEC, K); Miguel Calmon, L. R. Noblick 3878 (HUEFS); Piritiba, L. R. Noblick 1884
(HUEFS, K); Ruy Barbosa, L. P. Queiroz et al. 10650 (HUEFS); Umburanas, L. P. Queiroz
et al. 5285 (HUEFS, K). Ceará: Araripe, L. Coradin et al. 1200 (CEN, K). Pernambuco:
Inajá, A. Laurênio et al. 106 (PEUFR); Pesqueira, M. Correia 354 (HUEFS, UFP).
Chaetocalyx DC.
597
indeiscentes com extremidades retas, retangulares a quadrados.
598
Bahia e Minas Gerais (fide Rudd 1972), em altitudes de 250 a 700 m alt.
Floração e frutificação concomitantes: iv-vii.
Material selecionado: Bahia: Caetité, G. P. Silva et al. 9079 (CEN, HUEFS); Gentio do
Ouro, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3971 (HUEFS); Ibotirama, L. Coradin et al. 6585
(CEN, K, NY); Jacobina, R. P. Orlandi & H. P. Bautista 679 (HRB, HUEFS); Macaúbas,
var. pubescens (DC.) Rudd, U.S. Nat. Herb. 32: 236. 1958.
tubo 3-5 mm compr., não giboso na base, pubescente, com ou sem tricomas
599
glandulares, 5-laciniado, lacínias lanceoladas, a inferior maior, 6-10 mm
filetes pubescentes. Lomento 4,5-12 x ca. 0,2 cm, não compresso; artículos
Material selecionado: Bahia: Abaíra, A. M. Giulietti et al. in CFCR 14644 (HUEFS, SPF);
Boa Vista do Tupim, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3869 (HUEFS); Caetité, G. P. Silva
et al. 9090 (CEN, HUEFS); Feira de Santana, L. P. Queiroz et al. 1736 (HUEFS, K); Glória,
M. V. M. Oliveira 747 (HUEFS); Iaçu, L. R. Noblick 3626 (HUEFS, K); Ibiraba, L. P. Queiroz
4869 (HUEFS, SPF); Ipirá, E. L. P. G. Oliveira 769 (BAH); Itatim, F. França et al. 1422
(HUEFS); Jaguarari, L. Coradin et al. 6009 (CEN, K); Macajuba, L. P. Queiroz et al. 9419
Santa Brígida, L. P. Queiroz 392 (ALCB, HUEFS, K); Santa Terezinha, L. P. Queiroz & N.
Cardoso 11 (HUEFS); Umburanas, L. P. Queiroz et al. 5290 (HUEFS, K). Ceará: Crato, G.
Gardner 1560 (síntipo de Chaetocalyx parviflora: K); Novo Oriente, L. Coradin et al. 2048
et al. 7902 (CEN, HUEFS). Paraíba: Araruna, M. R. Barbosa et al. 2392 (HUEFS, JPB);
Santa Luzia, M. F. Agra et al. 5842 (HUEFS, JPB); Teixeira, M. F. Agra et al. 5907 (HUEFS,
600
JPB). Pernambuco: Arcoverde, J. E. G. Lima 29 (Hst, HUEFS); Buíque, E. R. Souza et
al. 403 (HUEFS); Gravatá, J. E. G. Lima & E. B. Souza 79 (Hst, HUEFS); Inajá, E. Ferraz
et al. 272 (K, PEUFR); Pesqueira, M. Correia 232 (HUEFS); Triunfo, L. P. Félix et al. s. n.
(Hst, HUEFS).
Riedeliella Harms
601
seriam muito interessantes para uma melhor compreensão da evolução no
grupo.
Riedeliella graciliflora Harms, Bot. Jahrb. 33, Beibl. 72: 25. 1903.
52 x 18-30 mm, ca. 1,8x mais longos que largos, elípticos, ápice obtuso
ca. 4 x 1 mm. Fruto ca. 2,5 cm diâm., reticulado, seríceo; ala papirácea,
ca. 8 mm larg.
602
de uma coleta na região de Bom Jesus da Lapa, no médio São Francisco.
Floração e frutificação: viii.
Material examinado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, M. Ataíde & D. A. Lima 75-6516 (IPA, K,
RB).
603
ungüículo adnado ao tubo estaminal. Fruto 2,5-3,5 cm diâm., reticulado,
Esta espécie pode ser diagnosticada pela combinação das folhas com
proporcionalmente muitos folíolos (9-13), estes oblongo-lanceolados e
nítidos na face adaxial, com as inflorescências muito longas, alcançando 1
m de comprimento, e os frutos glabros com ala relativamente estreita (7-10
mm larg.).
Material selecionado: Minas Gerais: Itaobim, G. Hatschbach & J. M. Silva 49987 (K,
Discolobium Benth.
Pequeno gênero sul-americano com 8 espécies, distribuído na Brasil,
Argentina e Paraguai. Discolobium foi classificado na tribo Aeschynomenae
mas estudos de filogenia resolveram seu posicionamento como grupo irmão
do gênero Riedeliella (Lavin et al. 2001) classificado na tribo Dalbergieae.
É interessante que ambos os gêneros possuem um fruto discóide. No caso
de Discolobium, o fruto é interpretado como um lomento espiraladamente
torcido com apenas o artículo mediano fértil.
Arbusto até 1,5 m alt.; ramos jovens, pecíolo, raque e eixo da inflorescência
604
Figura 35 - A: Centrolobium sclerophyllum (hábito); B: Geoffroea spinosa (1 - hábito; 2 - folíolo distal; 3 - flor; 4
- estandarte; 5 - ala; 6 - pétala da carena; 7 - androceu; 8 - pistilo; 9 - fruto); C: Riedeliella graciliflora (1 - hábito; 2
- flor; 3 - estandarte; 4 - pétala lateral [“ala”]; 5 - pétala abaxial [“da carena”]; 6 - androceu e gineceu); D: Discolo-
bium hirtum (1 - hábito; 2 - estípula; 3 - folíolo; 4 - cálice; 5 - estandarte; 6 - ala; 7 - pétala da carena; 8 - pistilo; 9
- fruto).
605
ligeiramente viscosos, pubescentes, tricomas esbranquiçados. Estípulas
Material examinado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, L. P. Queiroz et al. 5757 (HUEFS);
Guanambi, J. S. Silva 478 (K); Iaçu, L. R. Noblick 3662 (HUEFS, K); Jacobina, J. S.
Blanchet 2692 (K); Morpará, M. L. S. Guedes & D. Paulo f. 7853 (ALCB, HUEFS); Riacho
Carvalho 483 (HUEFS, TEPB); São João do Piauí, F. G. Alcoforado f. 483 (K, TEPB).
606
Platymiscium Vogel
base do cálice; cálice com tubo cilíndrico e 5 lacínias mais curtas do que
607
1. Folíolos glabros; flores com 10 a 18 mm compr................P. floribundum
Árvore 8-12 m alt., copada; tronco 10-30 cm DAP com casca lisa,
distalmente, o terminal maior, 54-74 x 18-36 mm, ca. 1,7-3x mais longos
monadelfo; ovário glabro exceto pela margem inferior ciliada. Sâmara 4,5-
608
de Goiás (Klitgaard 1995). Esta autora reconheceu 4 variedades das quais
apenas a var. obtusifolium ocorre na caatinga. P. floribundum var. nitens
(Vogel) Klitgaard é também encontrada na área de domínio da caatinga
mas quase sempre em florestas pluviais, mais raramente em estacionais, do
litoral ou de serras.
Platymiscium floribundum var. obtusifolium é conhecida apenas do
nordeste do Brasil, nos estados do Ceará, Piauí e Bahia, e por uma coleta
em Rondônia (Klitgaard 1995). Ocorre em caatinga, carrasco e florestas
plúvio-nebulares. Na caatinga, ocorre em diferentes fisionomias e sobre
diferentes solos, em altitudes de 400 a 700 m. Floração: x-xi. Frutificação:
ao longo do ano.
Material selecionado: Bahia: Abaíra, B. B. Klitgaard, & F. C. P. Garcia 71 (K, RB); Bom
Jesus da Lapa, A. M. de Carvalho et al. 1808 (CEPEC, K); Brotas de Macaúbas, H. P.
Bautista & O. A. Salgado 871 (CEPEC, HRB, RB); Campo Alegre de Lurdes, H. P. Bautista
& R. P. Orlandi 971 (HRB, MBM); Jequié, A. M. de Carvalho 1921 (CEPEC, HRB, HUEFS,
K); Manoel Vitorino, S. A. Mori et al. 11237 (CEPEC, K); Santa Rita de Cássia, L. Coradin
et al. 5754 (CEN, CEPEC, K). Ceará: Aiuaba, F. de A. Viana s. n. EAC 11940 (EAC, K);
Farias de Brito, E. A. Nunes s. n. EAC 16562 (EAC, K); Pacatuba, A. Ducke 2614 (RB).
Pernambuco: Triunfo, E. Ferraz s. n. EAC 18521 (EAC, K). Piauí: Miguel Alves, A. S.
Lopes et al. s.n. (TEPB 8456); Serra das Confusões, A. Fernandes et al. s. n. EAC 9084
(EAC, K).
609
Platymiscium pubescens Micheli, Copenh. Videsk. Medd. 27: 101. 1875.
x 10-45 mm, ca. 1,5-1,7x mais longos do que largos, elípticos a ovais,
610
Platymiscium pubescens subsp. zehntneri pode ser diferenciada de P.
pubescens pelas menores dimensões das flores e do fruto e pelo indumento
(ver comentários em P. pubescens). Além disso, a madeira exala um forte
odor de pepino quando cortada (Klitgaard 1995).
Carvalho 2432 (CEPEC, HUEFS, K, MBM, SP, SPF); Ibipeba, H. P. Bautista & O. A.
Salgado 929 (HRB, HUEFS, IPA, K, MBM, RB); Riachão das Neves, L. Zehntner 470/4011
Platypodium Vogel
Gênero neotropical com 1-2 espécies, distribuído do Panamá até o Paraguai
e Bolívia.
Pode ser diagnosticado pela combinação das folhas pinadas com folíols
alternos, flores amarelas e frutos sâmaras com núcleo seminífero distal e
ala basal.
611
glabra, face abaxial glabra a pubérula, peninérvios, nervação secundária
612
Nomes vernaculares: chorão (Bahia), sucupira (Gentio do Ouro, BA), pau-
de-veado (Padre Marcos, PI)
Material examinado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, L. P. Queiroz et al. 5825 (HUEFS);
Caculé, A. M. Carvalho et al. 1712 (CEPEC, K); Caetité, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
3602 (HUEFS, K); Campo Alegre de Lurdes, R. M. Harley et al. 54373 (HUEFS); Gentio
do Ouro, R. Tourinho et al. 21 (HRB, HUEFS); Pilão Arcado, L. Passos et al. 399 (ALCB,
HUEFS); Ruy Barbosa, L. P. Queiroz et al. 10017 (HUEFS); Serra do Açuruá, J. S. Blanchet
2790 (K); Urandi, T. Jost et al. 506 (HRB). Minas Gerais: Manga, S. B. Silva 121 (HRB,
HUEFS). Piauí: Floresta, L. P. Queiroz et al. 10142 (HUEFS); Jaicós, G. P. Lewis & H. P.
N. Pearson 1345 (CEPEC, K); Padre Marcos, M. E. Alencar 246 (HUEFS, TEPB).
Árvore 7-12 m alt.; tronco com ca. 15 cm DAP, casca sulcada, acinzentada;
613
45-55 mm compr.; raque 9,5-12,5 cm; segmentos interfoliolares 28-35 mm;
maior, 68-98 x 38-54 mm, oval, ca. 1,8x mais longo do que largo, os laterais
80-95 x 38-57 mm, 1,7-2,1x mais longos que largos, oblongos, ápice
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, L. Coradin et al. 6358 (CEN, K); Boninal,
Brazão 187 (HRB, RB); Itaberaba, L. Coradin et al. 8587 (CEN, K); Seabra, H. S. Irwin et
al. 31238 (K, UB). Minas Gerais: Itaobim, C. T. Rizzini & A. Mattos f. 1557 (RB).
614
Pterocarpus Jacq.
615
amarelas. Pterocarpus pode ser diferenciado destes gêneros por não possuir
pontuações glandulares alaranjadas (presentes em Centrolobium), espinhos
e fruto drupa (presentes em Geoffroea), folhas opostas e sâmaras oblongas
(presentes em Platymiscium). Além disso, as espécies de Pterocarpus
apresentam, quando secas, padrões de coloração acastanhada nas folhas que
representam depósitos de tanino (G. P. Lewis, com. pess.).
616
1. Folhas simples, glabras ou glabrescentes, subsésseis (pecíolo < 2 mm
compr.); fruto inflado (não compresso) com ala vestigial P. monophyllus
16-52 x 9-29 mm, ca. 1,3-1,7x mais longa do que larga, elíptica a oval,
617
deltóides com margem tomentosa, tricomas brancos; pétalas amarelas ou
livre até quase a base; ovário densamente pubescente. Fruto 2,6-3,5 x 2,6-
Material selecionado: Bahia: s.l. (entre Lagoa do Padre e Brejo do Sal), A. C. Sarmento
606/80 (ALCB, HRB, RB); Barra: L. P. Queiroz 4825 (tipo de P. monophyllus; holótipo:
Pterocarpus villosus (Mart. ex Benth.) Benth., Journ. Proc. Linn. Soc. Suppl.
4 Bot.: 79. 1860.
Amphymenium villosum Mart. ex Benth., Comm. leg. gener.: 31. 1837.
Pterocarpus ternatus Rizzini, Leandra 3-4 (4-5): 14. 1974, non Poiret, Encycl.
(Lamarck) v. 5: 727. 1804, syn. nov.
congestas no ápice destes ramos; ramos muito jovens, eixo foliar e eixos
618
da inflorescência densamente pubérulos, tricomas amarelados. Folha
(sub)opostos a alternos, o terminal maior, 30-55 x 22-28 mm, ca. 1,3-2x mais
cálice. Flores ca. 9-10 mm compr.; cálice 4-5 mm compr., tubo cilíndrico-
619
P. ternatus foi considerada como co-específica com P. villosus.
Alguns espécimes (e.g., Harley 27138) têm ramos fistulosos, muitas vezes
associados com a presença de formigas, um caráter obervado em outras
espécies de Pterocarpus (G. P. Lewis, com. pess.) e Platymiscium (Klitgaard
1999). Seria importante estar atento para observar este caráter ao se coletar
espécimes de Pterocarpus pois o mesmo poderá provar ser de importância
taxonômica.
(tipo de Amphymenium villosum; holótipo: M, foto K); Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley
et al. 21569 (CEPEC, K); Livramento do Brumado, R. M. Harley et al. 27138 (CEPEC,
K); Maracás, G. Hatschbach & F. J. Zelma 50066 (K, MBM); Mirangaba, R. M. Harley &
N. Taylor 27031 (CEPEC, K); Mirangaba, D. A. Lima 73-138 (tipo de P. ternatus; holótipo:
Árvore 4-12 m alt.; tronco com até 30 cm DAP, casca lisa, cinza-
45-60 (-98) x 26-28 (-47) mm, ca. (1,6-)2x mais longos do que largos,
620
Figura 36 – A: Platymiscium floribundum var. obtusifolium (1 - hábito; 2 - flor; 3 - cálice; 4 - estandarte; 5 - ala; 6
- pétala da carena; 7 - androceu; 8 - pistilo; 9 - fruto); B: Pterocarpus villosus (1 - hábito; 2 - fruto); C: Platypodium
elegans (1 - hábito; flor; 3 - cálice; 4 - androceu; 5 - pistilo; 6 - fruto).
do que o pedicelo, 5-7 x 1-1,2 mm; pedicelo ca. 3-5 mm compr; bractéolas
621
setiformes, 4,5-8 x 0,5 mm, mais longas ou do mesmo comprimento do
622
Material selecionado: Bahia: s. l. (“Pedreiras, WestBahia”), L. Zehntner 3071 (lectótipo de
P. zehntneri: M, foto K); s. l. (“Lagoa dos Patos, WestBahia”), L. Zehntner 4094 (síntipo
A. M. de Carvalho & S. J. Mayo 510 (CEPEC, K); Piripiri, A. Krapovickas & C. L. Cristóbal
37205 (K); Teresina, W. W. Thomas et al. 9613 (CEPEC, K); Valença do Piauí, G. P. Lewis
Geoffroea Jacq.
Gênero sul-americano com 2 espécies, ambas ocorrendo em florestas secas
(Ireland & Pennington 1999).
Árvore 7-15 m alt., copada; tronco 15-30 cm DAP, casca estriada, cinza-
623
interfoliolares 7-8 mm; folíolos 15-19, subopostos, papiráceos, acrescentes
10 mm, ca. 1,8-2x mais longos do que largos, obovais, ápice arredondado,
624
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa; Curaçá, Interaminense s.n. (IPA);
Ibiraba, L. P. Queiroz 4836 (HUEFS). Ceará: Pacatuba, F. Drouet 2718 (NY); Quixadá, A.
Ducke 2158 (RB). Pernambuco: s.l., G. Gardner 964 (K); Passira, M. V. B. M. A. Carvalho
Stylosanthes Sw.
625
O gênero pode ser diagnosticado pela combinação do hábito herbáceo
com as folhas trifolioladas, inflorescências congestas com flores pequenas e
amarelas e frutos lomento com rostro formado pelo resquíscio do estilete.
A taxonomia de Stylosanthes baseia-se em caracteres crípticos, sendo
necessária uma atenção especial detalhes do fruto para reconhecimento de
suas espécies.
626
pelo menos nas margens
x 4 mm, base bicalosa, não auriculada; alas e carena ca. 2-3 mm compr.;
627
ovário pubérulo, estilete ca. 2 mm compr. Lomento com artículo terminal
arredondado.
Esta espécie pode ser diagnosticada pelos folíolos muito finos, até 2 mm
larg., espigas alongadas, e frutos com rostro significativamente mais longo
do que o artículo distal.
Itaparica, R. M. Harley et al. 19116 (CEPEC, K); Pilão Arcado, L. P. Queiroz et al. 6620
(HUEFS); Remanso, T.S Nunes et al. 465 (HUEFS). Ceará: Crateús, F. S. Araújo et al.
1512 (EAC, HUEFS); Piauí: Campo Maior, M. S. B. Nascimento 123 (Cpmn, HUEFS);
(Cpmn, HUEFS, K); Nazaré do Piauí, C. A. Miranda 433 (HRB, HUEFS); Oeiras, L. P.
Queiroz et al. 10144 (HUEFS); São Sebastião, M. S. B. Nascimento et al. 162 (Cpmn,
HUEFS). Rio Grande do Norte: Mossoró, G. P. Silva et al. 2474 (CEN, HUEFS, K).
4-10 mm, oblongos a elípticos, ápice agudo, nervuras laterais 8-11 pares,
628
cm compr.; brácteas obovais, 8-20 mm compr., brancas a verde-claras,
ovário hirsuto. Lomento com artículo terminal ca. 3,5 x 2,5 mm, glabro,
Material selecionado: Bahia: Campo Alegre de Lurdes, L. P. Queiroz et al. 6188 (HUEFS);
Feira de Santana, L. P. Queiroz 2865 (HUEFS, K); Formosa do Rio Preto, L. Coradin et al.
5777 (CEN, K); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz et al. 7647 (HUEFS); Senhor do Bonfim,
629
L. Coradin et al. 6024 (K); Umburanas, L. P. Queiroz 5251 (HUEFS). Ceará. Aiuaba, E. O.
Barros et al. 99 (EAC, HUEFS, K). Pernambuco: Santa Filomena, G. P. Silva & M. Way
3104 (CEN, HUEFS, K). Piauí: Bom Jesus, L. Coradin et al. 5868 (CEN, K); Cristiano
Castro, L. Coradin et al. 5909 (CEN, K); Irati, M. S. B. Nascimento 202 (Cpmn, HUEFS,
K); Palmas, M. S. B. Nascimento 428 (Cpmn, HUEFS); Piracuruca, A. Carvalho et al. 148
(HUEFS, TEPB).
pilosos. Estípulas 3-7 x 2-3 mm, cobertas por longas cerdas. Pecíolo
terminal 6-28 x 2-4 mm, ápice acuminado, glabrescentes exceto por cerdas
mais longo do que o artículo terminal. Sementes ca. 2 x 1 mm, hilo circular,
diminuto.
630
caracteres do fruto a aproximam de S. angustifolia da qual se diferencia pela
espiga mais curtas, folíolos mais largos e pela ramificação mais intensa.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21489 (CEPEC, K).
2391 (Hst, HUEFS). Piauí: Irati, M. S. B. Nascimento 207 (Cpmn, HUEFS); Palmas, M.
S. B. Nascimento & J. H. Carvalho 464 (Cpmn, HUEFS, K). Rio Grande do Norte: Luis
631
380 m alt. Floração e frutificação concomitantes: iii-x.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21489a (K); Boninal,
L. Coradin et al. 4351 (CEN, HUEFS, K); Feira de Santana, A. Oliveira et al. 18 HUEFS);
Iaçu, L. R. Noblick 3641 (HUEFS); Ipirá, B. C. Bastos 452 (BAH, HUEFS); Irecê, B. C.
Bastos 75 (BAH, K); Jequié, G. P. Lewis et al. 983 (CEPEC, K), Macajuba, L. P. Queiroz
et al. 9230 (HUEFS); Santa Terezinha, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3108 (HUEFS, K);
Senhor do Bonfim, L. Coradin et al. 6024a (CEN, K); Tucano, D. Cardoso 83 (HUEFS).
216 (K).
terminal ca. 15 x 4 mm, ápice acuminado, face adaxial glabra, face abaxial
632
com artículo terminal 3-4 x 3 mm, pubescente, margens hirsutas, sem
Material selecionado: Bahia: Boninal, L. Coradin et al. 4351 (Parátipo: CEN, HUEFS, K);
Canudos, L. P. Queiroz et al. 7221 (HUEFS); Irecê, L. Coradin et al. 6261 (Tipo de S.
seabrana: holótipo CEN, isótipo: K); Seabra, L. Coradin et al. 1234 (CEN).
633
Erva ou subarbusto prostrado, ereto ou decumbente, ramificado, 50-150
artículo terminal ca. 2,5 x 2 mm, giboso, pubescente ou glabro mas com
K); Feira de Santana, L. P. Queiroz 4049 (HUEFS); Iaçu, L. R. Noblick 3642 (HUEFS);
Ichu, M. M. Arbo et al. 3869 (CEPEC, K); Itatim, F. França et al. 1602 (HUEFS); Jaguarari,
634
L. Coradin net al. 5993 (CEN, K); Livramento do Brumado, G. P. Lewis & S. M. M. Andrade
1912 (CEPEC, K); Maracás, L. P. Queiroz & V. L. F. Fraga 3286 (HUEFS, K); Morro do
Noblick & M. J. S. Lemos 4071 (HUEFS); Seabra, G. Hatschbach 39529 (HUEFS, MBM).
342 (K); São José dos Cordeiros, I. B. Lima et al. 47 (HUEFS, JPB). Pernambuco: Buíque,
L. Figueiredo 124 (K, PEUFR); Petrolina, L. Coradin et al. 5949 (CEN, K). Rio Grande do
Norte: Mossoró, G. P. Silva et al. 2475 (CEN, HUEFS, K). Sergipe: Itabaiana, M. Landim
Arachis L.
cálice bilabiado, lábio superior mais largo e 4-dentado, lábio inferior falcado;
635
O gênero compartilha com Stylosanthes as estípulas adnadas ao pecíolo
e o hipanto alongado e filiforme mas se diferencia com facilidade pelas
folhas tetrafolioladas (em Stylosanthes as folhas são trifolioladas). Algumas
espécies de Zornia também possuem folhas tetrafolioladas mas, neste
gênero, os folíolos têm disposição palmada e nervação broquidódroma
ou inconspícua enquanto em Arachis os folíolos tem disposição pinada e
nervação secundária saliente e craspedódroma. Diferentemente de outras
gêneros de Aeschynomenae, Arachis apresenta frutos indeiscentes não
articulados, ou seja não sâo lomentos. Além disso, os frutos são geocárpicos
pelo desenvolvimento do clavo após a polinização.
636
apenas na face externa.......................................................... A. sylvestris
Erva anual; ramos dimórficos, eixo central ereto ca. 15 cm alt., ramos
eretos, densos, ca. 1,5 mm compr., nos ramos jovens, estípulas, pecíolo
e margem dos folíolos. Estípulas com porção soldada de 10 (5-6) mm,
porção livre 15-20 (10-13) mm, linear, acuminada. Folhas com pecíolo
1-1,2 (0,8) cm; folíolos ligeiramente acrescentes, o par distal 3-3,6 (2-2,5)
x 1,8-2,2 (1,5-1,9) cm, ca. 1,6x mais longos do que largos, largamente
obovados, ápice obtuso, base obtusa, margem ciliada, face adaxial glabra,
637
cleistógamas presentes; flores casmógamas: hipanto 2-7 cm compr.;
cálice com tricomas hirsutos esparsos, lábio superior 4-5 mm compr., lábio
Fruto 2-articulado, clavo 10-14(-30) cm, istmo entre artículos 6-9 cm;
Arachis dardani pode ser diferenciada das demais espécies de caatinga pelo
canal contínuo entre o pecíolo e a raque. Compartilha com A. pusilla o
estandarte com linhas vermelhas em ambas as faces e os folíolos glabros
na face adaxial, diferenciando-se pela ausência de setas na face abaxial dos
folíolos e de flores no eixo central.
Riachão das Neves, J. F. M. Valls et al. 7062 (CEN). Ceará: Aiuaba, L. W. Lima-Verde et
al. 647 (EAC, HUEFS); Baturité, A. Ducke 1970 (RB); Campos Sales, B. Pickersgill et al.
RU 72-186 (CEN); Jucás, B. Pickersgill et al. RU 72-259 (CEN, K); Senador Pompeu, B.
Pickersgill et al. RU 72-282 (CEN, IPA, K); Sobral, W. C. Gregory et al. 12939 (CEN, EAC).
Paraíba: Pombal, J. F. M. Valls et al. 10953 (CEN); Sousa, Ph. von Luetzelburg 26889
(CEN, IPA, M). Penambuco: São Lourenço da Mata, W. C. Gregory & A. Krapovickas
12946 (tipo de A. dardani, holótipo IPA, isótipos CEN, EAC, K, RB, SP); Serra Talhada,
E. P Heringer et al. 638 (CEN, IPA, UB). Piauí: Floriano, J. F. M. Valls et al. 8509 (CEN);
Oeiras, G. Gardner 2091 (K); Picos, J. F. M. Valls et al. 7215 (CEN). Rio Grande do
638
Norte: Acari, B. Pickersgill et al. RU 72-374 (CEN, IPA, K); Currais Novos, B. Pickersgill et
al. RU 72-363 (CEN, IPA); Santa Cruz, L. Coradin et al. 3224 (CEN, HUEFS).
Arachis pusilla Benth., Trans. Linn. Soc. London 18: 159. 1841.
Erva anual; ramos dimórficos, eixo central ereto 7-20 cm alt., ramos laterais
7-10 (5-8) mm, porção distal livre 11-17 (10-12) mm, linear, acuminada.
pecíolo 5-9 (1,5-3,5) cm; raque 1,1-1,5 (0,5-0,9) cm; folíolos ligeiramente
acrescentes, o par distal 2,5-3,6 (1,5-2) x 0,9-1,5 (0,8-1,1) cm, ca. 2,5x
mais longos do que largos, elípticos a ovais, ápice obtuso, base obtusa,
margem ciliada, face adaxial glabra, face abaxial pubérula, com tricomas
2-articulado, clavo 4-20 cm, istmo entre artículos 0,5-4 cm; artículos 10-13
x 6-8 mm, velutinos quando jovens, depois liso.
639
Esta espécie apresenta uma afinidade evidente com A. dardani. A. pusilla
parece ser uma forma menos robusta de A. dardani, substituindo-a mais para
a região meridional da caatinga. Além dos caracteres diferenciais citados
nos comentários de A. dardani, A. pusilla pode também ser reconhecida por
uma maior diferenciação de tamanho do pecíolo e da raque entre as folhas
do eixo central e laterais, a qual não é tão pronunciada em A. dardani.
Material selecionado: Bahia: s.l., Serra da Jacobina, J. S. Blanchet 2669 (tipo de A. pusilla;
holótipo K); Barra, J. F. M. Valls et al. 6655 (CEN, K); Bom Jesus da Lapa, J. F. M. Valls et
al. 6781 (CEN); Ibotirama, J. F. M. Valls et al. 10837 (CEN); Muquém do São Francisco,
G. P. Silva et al. 8426 (CEN, HUEFS): Paratinga, J. F. M. Valls et al. 6110 (CEN). Ceará:
Missão Velha, J. F. M. Valls et al. 10921 (CEN). Minas Gerais: Coronel Murta, J. F. M.
Valls et al. 6709 (CEN). Piauí: Piracuruca, J. F. M. Valls et al. 11022 (CEN).
Arachis sylvestris (A.Chev.) A.Chev., Rev. Int. Bot. Appl. Agric. Trop. 9: 486,
pl. 13. 1929.
Arachis hypogaea subsp. sylvestris A.Chev., Compt. Rend. Hebd. Séances Acad. Sci.
188: 1511. 1929.
Erva anual; ramos dimórficos, eixo central ereto 8-15 cm alt., ramos laterais
folíolos. Estípulas livres na base, com porção adnada de 8-10 (6-7) mm,
porção distal livre 9-14 (10-11) mm, acuminada. Folhas com pecíolo e
folíolos por uma linha transversal de tricomas longos; pecíolo 1,5-3 (1-2)
cm; raque 0,7-1 (0,5-0,8) cm; folíolos ligeiramente acrescentes, o par distal
640
3-3,6 (2-2,4) x 1,3-1,7 (1,1-1,5) cm, ca. 2x mais longos do que largos,
hipanto 4-5 cm compr.; cálice viloso e com tricomas setosos longos, lábio
Material selecionado: Bahia: Formosa do Rio Preto, J. F. M. Valls et al. 7076 (CEN);
Pindobaçu, J. F. M. Valls et al. 10891 (CEN); Riachão das Neves, J. F. M. Valls et al. 7060
(CEN); Santa Rita de Cássia, J. F. M. Valls et al. 7071 (CEN). Ceará: s.l., Fr.-Allemão 364
(R); Barbalha, J. F. M. Valls et al. 10922 (CEN); Ibiapaba, J. F. M. Valls et al. 11020 (CEN).
Paraíba: s.l., C. de Moraes 2127 (NY). Pernambuco: Serra Talhada, E. P. Heringer et al.
11996 (IPA). Piauí: Amarante, L. Coradin et al. 2605 (CEN); Campo Maior, D. Andrade-
Lima 68-5329 (IPA); Gilbués, J. F. M. Valls et al. 7130 (CEN); Oeiras, J. F. M. Valls et al.
7180 (CEN). Rio Grande do Norte: Açu, J. F. M. Valls et al. 10980 (CEN); Caicós, J. F.
641
M. Valls et al. 10969 (CEN).
formando um tubo, com porção adnada ao pecíolo de 8-10 (7) mm, porção
distal livre 20-23 (10-17) mm, acuminada. Folhas com pecíolo e raque
uma linha transversal de tricomas longos; pecíolo 4-6 (2,7-4) cm; raque
2,9 (1,7-2,5) x 1,4-1,7 (1,3-1,6) cm, ca. 1,7x mais longos do que largos,
face adaxial glabra, face abaxial vilosa; nervuras secundárias 10-12 pares.
30 cm, istmo entre artículos 20-37 cm; artículos 10-12 x 6-7 mm, velutinos
642
pusilla. A coloração uniformemente amarela das alas, os frutos com istmo
muito longo e a ausência de flores cleistógamas a diferenciam desta espécie
mas são caracteres geralmente não preservados em exsicatas, tornando a
distinção entre elas problemática na ausência de material adequado.
Valls et al. 7292 (CEN); Juazeiro, W. C. Gregory & A. Krapovickas 12881 (tipo de A.
triseminata, holótipo CEN, isótipo MBM); Xique Xique, G. C. P. Pinto 61/86 (HRB). Minas
Dalbergia L.f.
643
No contexto das plantas de caatinga, o gênero Dalbergia pode ser
diagnosticado pela combinação de folhas imparipinadas com folíolos
alternos, inflorescências cimosas e frutos sâmaras com núcleo seminífero
central. As espécies de caatinga de Acosmium também apresentam folíolos
alternos e frutos superficialmente semelhantes aos de Dalbergia mas a
inflorescência é evidentemente racemosa e as flores são regulares, com a
corola não papilionóide.
644
matas ciliares dentro do bioma cerrado. Uma coleta da região de Caetité,
provavelmente provem de ambientes semelhantes. D. miscolobium Benth.
é uma das espécies mais características do cerrado, ocorrendo ainda em
campos rupestres. Coletas recentes referidas como de caatinga provem de
áreas fora do domínio da caatinga (Cristópolis e Barreiras, oeste da Bahia)
e estão sendo aqui consideradas como erros dos coletores.
Liana, escandendo a ca. 3 m alt. até árvore de ca. 10 m alt. com tronco
terminal 26-40 x 15-20 mm, ca. 1,7-2x mais longos do que largos, elípticos,
ápice obtuso a agudo, base obtusa, glabros exceto por tricomas esparsos
645
panícula 7-7,5 cm compr.; pedicelo ca. 0,5 mm compr. Flores ca. 5,5
exceto pela margem ciliada, estipitado. Sâmara 3,5-4,7 x 1-1,3 cm, linear-
oblonga, glabra, reticulada; núcleo seminífero central, 10-13 x 7-9 mm; ala
0-2 mm.
Material selecionado: Bahia: Marcionílio Souza (como ‘Tamburil’), E. Ule 7280 (tipo de D.
catinguicola; isótipo: K); Brotas de Macaúbas, B. B. Klitgaard & F. C. P. Garcia 73 (K, RB);
Dalbergia cearensis Ducke, Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 4: 73. 1925.
Dalbergia variabilis var. bahiensis Hoehne, Fl. Brasílica 25 (3): 9. 1941.
646
freqüentemente com ca. 8 cm DAP; ramos jovens e eixos da inflorescência
o terminal 44-56 x 22-35 mm, ca. 1,5-2,2x mais longos do que largos,
Flores ca. 4,5 mm compr.; cálice ca. 2,5 mm compr., tubo campanulado,
margem inferior ciliada, estipitado. Sâmara 3,5-4 (-6,5) x 1-1,2 (-1,7) cm,
central, 9-11 x 7-8 mm; ala papirácea, ca. 12-15 (-22) mm nos segmentos
647
fabricação de pequenos objetos de decoração (Emperaire 1983).
Material selecionado: Bahia: Marcionílio Souza (como ‘Tamburil’), E. Ule 7280 (tipo de D.
catinguicola; isótipo: K); Brotas de Macaúbas, B. B. Klitgaard & F. C. P. Garcia 73 (K, RB);
Machaerium Pers.
papirácea a coriácea.
648
Este é um dos gêneros que necessita de uma urgente revisão taxonômica.
Os limites atuais entre as espécies, a maioria derivada dos trabalhos de
Hoehne (1941b) e Rudd (1973, 1987a,b,c), delimitam táxons que,
por um lado, apresentam uma circunscrição muito ampla e, por outro,
mostram sobreposição em muitos dos caracteres diagnósticos. Um estudo
mais cuidadoso da variação morfológica dentro de alguns complexos de
espécies deve mostrar um número de espécies maior do que o atualmente
estimado.
649
3. Inflorescência axilar; folíolos rígidos, coriáceos, com
nervação fortemente reticulada, definindo aréolas de ca.
0,3 mm diâm............................. M. acutifolium var. enneandrum
650
a obtuso, base arredondada, face adaxial com tricomas adpressos e
compr., com flores congestas; pedicelo ca. 1,5 mm compr. Flores ca. 9 mm
mm.
1. Folhas maiores com até 5(-6) folíolos, estes com nervuras de menor
651
porte salientes e fortemente reticuladas na face abaxial, com aréolas
de ca. 0,3 mm............................................................... var. enneandrum
interfoliolares 18-23 mm; folíolos das folhas maiores 9-13, o terminal 47-56
comprimento do cálice.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21528 (CEPEC, K);
Caetité, G. Hatschbach & F. J. Zelma 50456 (K, MBM); Lafaiete Coutinho, S. A. Mori & T.
S. dos Santos 11825 (CEPEC, K); Seabra, H. S. Irwin et al. 30829 (K); Senhor do Bonfim,
R. M. Harley et al. 16517 (CEPEC, K). Ceará: Crato, G. Gardner 1933 (K). Minas Gerais:
Januária, W. R. Anderson 9164 (K). Piauí: Valença do Piauí, G. P. Lewis et al. 1346 (K).
652
Machaerium enneandrum Hoehne, Arq. Bot. Est. São Paulo, ser. nov. 1: 32. 1938.
K); Lagoinha, R. M. Harley et al. 16903 (CEPEC, K); Morro do Chapéu, A. M. de Carvalho
et al. 2408 (CEPEC, K); Mucugê, G. P. Lewis et al. CFCR 7009 (K, SPF); Rio de Contas,
R. M. Harley et al. 27000 (CEPEC, K); Seabra, H. S. Irwin et al. 30774 (K); Vitória da
Árvore 4,5-10 m alt., copada; tronco 10-40 cm DAP, com casca marrom
653
eixo foliar e eixos da inflorescência. Pecíolo 3-8 mm; raque 7-8,9 cm;
654
a 49 por folha) com nervação craspedódroma, as nervuras secundárias
paralelas entre si, estendendo-se até a margem onde se anastomosam com
uma nervura marginal conspícua.
773 (K). Bahia: Caen, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3559 (HUEFS, K); Castro Alves,
L. P. Queiroz et al. 3073 (HUEFS, K); Feira de Santana, L. P. Queiroz et al. 3043 (HUEFS,
K); Jequié, A. M. de Carvalho & F. A. Carvalho 2363 (CEPEC, K); Livramento do Brumado,
al. 3909 (K, RB). Paraíba: Areia, M. F. Agra & M. R. V. Barbosa 1336 (K).
Árvore ca. 5 m alt., tronco ca. 10 cm DAP; ramos armados com espinhos
da axila foliar, mais curtas do que a folha adjacente, ca. 4,5 cm compr.;
655
bractéolas persistentes até a frutificação, estriadas, ca. ¼ do comprimento
dos vestígios do cálice. Flores não vistas, sésseis (pela posição de restos
na base; núcleo seminífero oblongo, escuro, 8-10 x 6-8 mm; ala cultriforme,
Esta espécie foi incluída neste trabalho com alguma hesitação. O único
espécime visto, assinalado como de caatinga arbórea, foi coletado em uma
região (Maracás) onde também ocorrem florestas estacionais e cerrado.
Nenhum espécime com flor foi observado.
656
inval. (sem diagnose latina).
os medianos maiores 32-49 x 15-22 mm, ca. 2,1x mais longos do que
657
oblongos a obovais e unidades inflorescências curtas e estrobiliformes, com
flores sésseis congestas no ápice e quase que totalmente recobertas por
brácteas amplas e imbricadas. Os materiais de caatinga (abaixo citados)
diferem do tipo (A. Glaziou 13710) pelas folhas quase glabras (vs. seríceas
na face abaxial) mas são muito semelhantes nos demais caracteres. Alguns
espécimes de mata atlântica do sul da Bahia são árvores robustas, com ca.
20 m alt.
Material examinado: Minas Gerais: Almenara, G. Hatschbach et al. 52204 (K, MBM);
38-45 x 12-21 mm, 2,1-2,5x mais longos do que largos, elípticos, ovais
658
Figura 37 – A: Poiretia punctata (1 - hábito; 2 - flor; 3 - estandarte; 4 - ala; 5 - pétala da carena; 6 - fruto); B:
Stylosanthes scabra (1 - hábito; 2 - estípulas; 3 - folíolo distal; 4 - flor); C: Zonia latifolia var. latifolia (1 - hábito;
2-3 - detalhe da inflorescência mostrando as brácteas imbricadas e uma das brácteas retiradas revelando o botão floral;
4 - botão floral; 5 - fruto).
659
2,5 mm compr., tubo campanulado, com indumento denso e nigrescente,
Material examinado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley 21553 (CEPEC, K); Caetité,
1908 (CEPEC, K); Maracás, L. P. Queiroz & V. L. F. Fraga 3276 (HUEFS, K); Presidente
Jânio Quadros, S. C. de Sant’Ana et al. 240 (CEPEC, K); Riachão das Neves, L. P. Queiroz
& N. S. Nascimento 4127 (HUEFS, K); Seabra, H. S Irwin et al. 31262 (K); Senhor do
Bonfim, G. P. Lewis et al. CFCR 5772 (K, SPF); Vitória da Conquista, A. M. de Carvalho et
al. 3797 (CEPEC, K). Ceará: Novo Oriente, F. S. Araújo 287 (EAC, K).
Aeschynomene L.
660
folíolos alternos ou opostos, nervura principal simétrica ou assimétrica
formado pela conação de duas lacínias e o inferior pela conação das duas
equinados.
661
1. Ervas ou subarbustos prostrados
662
flores com até 5 mm compr.............................. Ae. monteiroi
Grupo 1
inteiro
septo
com
Ae. evenia
Lomento
central
istmo
com
Ae. filosa
Grupo 2
ramos e folhas
Grupo 3
presentes nos
glandulares
Tricomas
Ae. benthamii
Ae. viscidula Ae. histrix
Ae. monteiroi
Lomento com istmo marginal
Ae. Soniae
Sem tricomas glandulares
Lomento
artículos
com 3-6
Ae. mollicula
Lomento
artículos
com 1-3
Ae. Martii
663
Chaves auxiliares
Grupo 1:
Grupo 2:
Grupo 3:
664
3. Planta glabra ou pubescente mas sem tricomas glandulares;
flores com 12-16 mm compr.
665
glabrescente, 5-laciniado, tubo campanulado, ca. 2 mm compr., lacínias
Esta espécie possui maior semelhança com Ae. mollicula, ambas podendo
apresentar hábito subarbustivo (embora mais robusto, com até 4 m alt.,
em Ae. banthamii) e frutos com artículos relativamente pequenos e semi-
orbiculares. Rudd (1955) considerou Ae. benthamii como uma variedade
de Ae. mollicula mas Fernandes (1996) a tratou como espécie distinta,
baseado na presença de tricomas glandulares (ausentes em Ae. mollicula),
inflorescências mais longas (± do mesmo comprimento ou mais longas do
que a folha adjacente), flores menores (6-9 mm compr. em Ae. benthamii
vs. ca. 12 mm compr. em Ae. mollicula) e artículos do fruto glabros ou com
tricomas curtos e esparsos (vs. tomentosos em Ae. mollicula).
K); Santa Rita de Cássia, L. Coradin et al. 5763 (CEN, K); Senhor do Bonfim, L. Coradin
et al. 6021 (CEN, K). Ceará: Farias Brito, A. Fernandes et al. s. n. EAC 13283 (EAC, K);
n. EAC 8784 (EAC, K). Paraíba: Pico do Jabre, A. Fernandes & F. J. A. Matos s. n. EAC
Aeschynomene evenia Wright in Sauv., Anal. Acad. Ci. Habana 5: 334. 1868.
var. evenia
666
Subarbusto ereto, virgado, até ca. 1 m alt., glabro exceto por alguns
pecíolo 3-5 mm; raque 18-27 mm; segmentos interfoliolares 1,5-2,5 mm;
da raque, os maiores (medianos) 6-8 x 1,5-2 mm, ca. 4x mais longos do que
do que a folha adjacente, laxos, 2-4-floros, com eixo delgado; pedicelo ca.
2,5-3 mm diâm.
667
cerrado como, por exemplo, Ae. scabra G.Don e Ae. sensitiva Sw.
Material selecionado: Bahia: Casa Nova, L. P. Queiroz et al. 9661 (HUEFS); Feira de
Santana, E. Melo & M. G. Bezerra 2248 (HUEFS); Ipirá, E. L. P. G. Oliveira 774 (BAH,
HUEFS); Itaberaba, E. L. P. G. de Oliveira 339 (BAH, K); Juazeiro, L. Zehntner 141 (R);
Pilão Arcado, T. S. Nunes et al. 1028 (HUEFS); Remanso, L. P. Queiroz et al. 7876
(HUEFS); Riachão do Jacuípe, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 4039 (HUEFS, K); Serra
Preta, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 4135 (HUEFS, K). Ceará: Canindé, L. Coradin et
al. 1969 (CEN, HUEFS); Quixadá, A. Löfgren 856 (R). Pernambuco: Belo Jardim, A. M.
Miranda et al. 2760 (Hst, HUEFS); Ouricuri, L. Coradin et al. 2495 (CEN, K). Piauí: Campo
& M. E. Alencar 1060 (Cpnm, HUEFS); São Sebastião, M. S. B. Nascimento et al. 163
(Cpmn, HUEFS). Rio Grande do Norte: s. l. (“Rio Diamante”), A. Löfgren 397 (R).
Aeschynomene filosa Mart. ex Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (1): 61. 1859.
Subarbusto ereto, virgado, até ca. 1 m alt., glabro, muito ramificado, ramos
pecíolo 3-5 mm; raque 50-70 mm; segmentos interfoliolares ca. 2 mm; folíolos
para a frente, ± eqüilongos, ca. 3 x 0,8 mm, ca. 3,8x mais longos do que
668
axilares, geralmente mais longos do que a folha adjacente, 4-6-floros, com
mm diâm.
Nunes et al. 491 (HUEFS). Paraíba: s. l. (“Lagoa dos Patos”), Ph. von Luetzelburg 12526
669
ca. 2-3x mais longos do que largos, oblongos a largamente oblongos, ápice
670
Esta variedade distribui-se do México ao Paraguai, geralmente em habitats
campestres. Na caatinga, ocorre em solo arenoso de 400 a 700 m alt.
Floração e frutificação concomitantes: vi, x.
Material examinado: Bahia: Caen, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3552 (HUEFS, K); Ruy
Barbosa, L. P. Queiroz et al. 9293 (HUEFS). Ceará: Juazeiro do Norte, L. Coradin et al.
Material examinado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, L. Coradin et al. 5886 (CEN, K); Gentio
et al. 6237 (CEN, K); Santo Inácio, R. M. Harley et al. 18989 (CEPEC, K); Senhor do
Bonfim, R. Mello-Silva et al. in CFCR 7592 (SPF). Piauí: Bom Jesus, L. Coradin et al.
Arbusto 2-4 m alt., ramos longos e virgados; “tronco” ca. 1 cm DAP com
671
casca rugosa, exfoliando em placas, marrom-acinzentadas; ramos jovens,
Estípulas não peltadas, 3-4 x ca. 1,5 mm. Folhas imparipinadas; pecíolo
2-4 mm; raque 17-35 mm; segmentos interfoliolares 2-4 mm; folíolos 16-
da raque, os maiores (medianos) 7-9 x 2-3 mm, ca. 2,3-3x mais longos
estípite 5-10 mm, dobrada ca. 90° logo abaixo do artículo basal; artículos
672
Fernandes (1996) considerou Ae. rizzini como uma espécie distinta de Ae.
martii. Elas são simpátricas e os caracteres diagnósticos de Ae. rizzini podem
ser encontrados dentro da variação de Ae. martii. Assim, da mesma forma
que Lewis (1985), estou considerando estes táxons como co-específicos.
Material selecionado: Bahia: Camaleão, R. M. Harley et al. 16470 (CEPEC, K); Campo
Formoso, D. P. Lima 13109 (holótipo de Ae. arbuscula Rizzini: RB); Canudos, L. P. Queiroz
et al. 7285 (HUEFS); Contendas do Sincorá, G. Hatschbach 48369 (K, MBM); Casa Nova,
L. P. Queiroz et al. 9143 (HUEFS); Curaçá, G. C. P. Pinto & S. B. Silva 240-83 (HRB,
HUEFS); Iaçu, L. R. Noblick et al. 3164 (HUEFS, K); Ibiraba, L. P. Queiroz 4892a (HUEFS,
SPF); Juazeiro, K. F .Ph. von Martius 2322 (síntipo de Ae. martii: M); Livramento do
& O. A. Salgado 857 (HRB, HUEFS); Maracás, M. M. Silva-Castro et al. 650 (HUEFS);
Marcionílio Souza (como Tamburi), E. Ule 7278 (K); Raso da Catarina, L. P. Queiroz 300
(ALCB, K); Rio de Contas, A. M. Giulietti & R. M. Harley 1616 (HUEFS). Minas Gerais:
Mato Verde, V. C. Souza et al. 5455 (HUEFS). Pernambuco: Inajá, A. M. Miranda 1235
(Hst, HUEFS).
var. mollicula
Aeschynomene pauciflora Vogel, Linnaea 12: 93. 1838.
Subarbusto ereto, virgado, ca. 0,7-1,5 m alt.; ramos jovens, eixo foliar e
não peltadas, lanceoladas, estriadas, 5-7 x ca. 2,5 mm. Folhas paripinadas;
pecíolo 4-7 mm; raque 21-45 mm; segmentos interfoliolares ca. 3 mm;
673
em cada extremidade da raque, os maiores (medianos) 11-19 x 3-5 mm,
Material selecionado: Bahia: Feira de Santana, H. P. Bautista & G. C. P. Pinto 1026 (HRB);
674
Ichu, A. S. Carneiro 4 (HUEFS); Ipecaetá, L. R. Noblick & C. G. Lobo 4315 (HUEFS,
K); Itaberaba, M. S. G. Ferreira 274 (BAH, K); Jacobina, A. Fernandes & F. J. A. Matos
s. n. EAC 3354 (EAC, K); Riachão do Jacuípe, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 4083
(HUEFS, K); Sapeaçu, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3811 (HUEFS, K); Serra Preta,
L. P. Queiroz et al. 2924 (HUEFS, K); Tucano, D. Cardoso & W. J. Lima 466 (HUEFS).
Pernambuco: Iati, A. Fernandes & F. J. A. Matos s. n. EAC 3347 (EAC, K). Rio Grande
8-12 x 4-8 mm, cordadas. Folhas paripinadas; pecíolo 9-22 mm; raque
5-24 x 2-9 mm, 2,7-3x mais longos do que largos, oblongos a oblongo-
elíptico, 5,5-6 x 7-8 mm; alas creme na base e purpúreas no ápice; carena
675
esverdeada com ápice amarelo. Lomento 1-3-articulado, istmo marginal
em forma de “⋎”;estípite 5-9 mm, dobrado ca. 90° logo abaixo do artículo
Lewis (1985) chamou a atenção para a possível relação entre Ae. monteiroi
com Ae. palmeri Rose e Ae. paucifoliolata Micheli. Ambas são espécies
endêmicas do estado de Guerrero, no México e, juntamente com Ae. soniae
676
(ver também observação sobre esta espécie) podem indicar uma relação
florística entre estas áreas.
Esta planta é relatada como tendo uso forrageiro no sul do Piauí (Lewis &
Pearson 1135 in sched.).
Material selecionado: Bahia: Curaçá, G. C. P. Pinto & S. B. da Silva 235-83 (HRB, K);
Itiúba, L. P. Queiroz et al. 7352 (HUEFS). Ceará: Itapagé, A. Fernandes s. n. EAC 16013
(EAC, K); Pereiro, G. C. P. Pinto et al. 263-84 (HRB, HUEFS). Piauí: São Raimundo
Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson 1135 (tipo de Ae. monteiroi var. psilantha; holótipo:
CEPEC; isótipo: K, RB). Rio Grande do Norte: s. l., M. A. Figueiredo s. n. EAC 18295
(EAC, K).
cartáceos, o terminal 22-34 x 15-30 mm, ca. 1,2-1,5x mais longos do que
677
lacínias lanceoladas, 1,5-2 mm compr.; pétalas amarelo-alaranjadas,
em forma de “⋎”;estípite ca. 15 mm, dobrada ca. 90° logo abaixo do artículo
(tipo de Ae. soniae: holótipo: CEPEC; isótipos: HUEFS, K); Paramirim, G. Hatschbach et
al. 67599 (HUEFS, MBM); Rio de Contas, S. Atkins et al. in PCD 5088 (ALCB, HUEFS).
678
mais longos do que largos, obovais, ápice arredondado, mucronulado,
diâm.
679
Material selecionado: Alagoas: Piranhas, R. A. Silva & D. Moura 678 (HUEFS, Xingo).
Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21586 (CEPEC, K); Boninal, L. Coradin et
al. 4349 (CEN, K); Casa Nova, L. P. Queiroz et al. 7902 (HUEFS); Feira de Santana, D. A.
Lima 58-2910 (IPA, K); Jacobina, L. Coradin et al. 6159 (CEN, K); Juazeiro, L. Zehntner
807 (R); Livramento do Brumado, G. P. Lewis & S. M. M. de Andrade 1975 (CEPEC, K);
Santa Rita de Cássia, L. Coradin et al. 5763 (CEN, K); Senhor do Bonfim, L. Coradin et
al. 6021 (CEN, K). Ceará: Juazeiro do Norte, L. Coradin et al. 7765 (CEN, K) Quixadá,
F. Drouet 2428 (US). Pernambuco: Petrolina, L. Coradin et al. 1296 (CEN, K). Sergipe:
Indigofera L.
680
Indigofera é um gênero com ca. de 700 espécies (Schrire et al. 2003),
distribuído nos trópicos e subtrópicos de todo o mundo. Nas Américas,
o gênero é representado por ca. 50 espécies (Lievens 1992), 14 das quais
foram registradas para o Brasil (Duré 1990).
681
Figura 38 – A: Indigofera suffruticosa (1 - hábito; 2 - folíolo; 3 - flor; 4 - cálice; 5 - estandarte; 6 - ala; 7 - pétala da
carena; 8 - fruto); B: Desmodium glabum (1 - hábito; 2 - estípula; 3 - folíolo distal; 4 - fruto; 5 - semente).
hípidos. Pecíolo 7-9 mm; raque 4-4,8 cm; segmentos interfoliolares 9-11
12-15 x 9-10 mm, 1,2-1,6x mais longos do que largos, largamente obovais,
682
que a folha adjacente; pedicelo ca. 1 mm compr. Flores 7-10 mm compr.;
coriáceas, híspidas.
Material selecionado: Bahia: Cafarnaum, G. Hatschbach 39553 (K, MBM); Campo Alegre
de Lurdes, T. S. Nunes et al. 636 (HUEFS); Formosa do Rio Preto, R. M. Harley et al.
P. Pinto 337-81 (HRB, K); Jeremoabo, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4650 (HUEFS);
Juazeiro, G. Eiten & L. T. Eiten 10875 (K); Lagoinha, R. M. Harley et al. 16922 (CEPEC,
K); Senhor do Bonfim, R. M. Harley et al. 16349 (CEPEC, K); Morro do Chapéu, L. P.
Queiroz et al. 7767 (HUEFS); Sento Sé, B. Pickersgill Erva al. RU72-107 (K). Ceará:
Baturité, A. Ducke s. n. (RB). Piauí: Campo Maior, R. R. Farias & M. R. A.Mendes 502
(HUEFS, TEPB).
683
Erva prostrada com ramos irradiando de um xilopódio; ramos jovens, eixo
Flores ca. 4-5 mm compr.; cálice com comprimento total de ca. 3 mm,
externo. Legume 0,5-0,8 x 0,2 cm, reto, reflexo, com estilete persistente e
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, G. Hatschbach et al. 56609 (K, MBM);
Paratinga, L. Coradin et al. 6327 (CEN, K); Remanso, E. Ule 7198 (K); Tucano, A. M.
684
de Carvalho & D. J. N. Hind 3881 (CEPEC, K); Xique Xique, G. Hatschbach et al. 67760
(HUEFS). Ceará: Icó, Bogner 1218 (K). Piauí: São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H.
P. N. Pearson 1107 (K). Sergipe: Canindé do São Francisco, R. A. Silva & D. Moura 865
(HUEFS, Xingo).
o terminal 17-26 x 8-11 mm, 2,1-2,4x mais longos do que largos, elípticos,
685
blanchetiana).
Material selecionado: Alagoas: Arapiraca, J. H. Kirkbride Jr. 4607 (UB). Bahia: Lagoinha,
R. M. Harley et a;. 16937 (CEPEC, K); Oliveira dos Brejinhos, O. A. Salgado & H. P.
Bautista 297 (HRB, RB); Paulo Afonso, O. P. Travassos 135 (RB); Glória, H. Monteiro 96
(RB); Serrinha, A. Duarte & A. Castellanos 416 (RB). Ceará: Quixadá, A. Löfgren 31 (R).
Paraíba: Esperança, V. P. Barbosa 485 (RB). Pernambuco: Afrânio, E. P. Heringer et al.
794 (RB, UB). Rio Grande do Norte: Chapada do Apodi, A. Castellanos 22833 (R).
Lonchocarpus Kunth
686
margem superior prolongada em ala estreita.
Lonchocarpus é um gênero neotropical com ca. 150 espécies, uma das quais
ocorrendo disjunta entre a América tropical e a África (Geesink 1984).
Para o Brasil, Azevedo-Tozzi (1989) reconheceu 23 espécies.
687
3. Flores isolados ao longo do racemo, estes secundariamente
agrupados em panículas; folíolos quando jovens com
pontuações pelúcidas............................................... L. araripensis
Lonchocarpus araripensis Benth., J. Proc. Linn. Soc., Bot. Suppl. 4: 96. 1860.
Derris araripensis (Benth.) Afr.Fern., Bol. Soc. Cear. Agron. 5: 53. 1964.
Árvore 3-15 m alt., copada; tronco até 40 cm DAP, casca lisa, cinza-clara;
glabros ou com tricomas curtos muito esparsos. Pecíolo 30-40 mm; raque
tornando-se rugosos com a idade, face abaxial com tricomas muito curtos,
688
6-ovulado, glabro exceto pela margem serícea, séssil. Legume 4,5-9 x
1,7-2,4 cm, quando com 1 semente quase elíptico, quando com 2 ou mais
glabro.
854 (ALCB, K). Ceará: Aiuaba, M. A. Figueiredo et al. 5657 (EAC, HUEFS); Crato, G.
(K, PEUFR); Inajá, D. A. Lima 74-1939 (IPA, K). Piauí: Bocaína, M. R. A. Mendes et al.
144 (TEPB); Bom Jesus, L. Coradin et al. 5888 (CEN, K); Campo Largo, F. G. Alcoforado
et al. 373 (HUEFS, TEPB); Castelo do Piauí, M. E. Alencar 1090 (HUEFS, TEPB); São
689
Pecíolo 24-35 mm; raque 3,3-5,2 cm; segmentos interfoliolares 9-13 mm;
maior, 35-67 x 14-24 mm, 2,4-2,8x mais longos do que largos, estreitamente
elípticos, ápice agudo a acuminado (às vezes alguns folíolos com ápice
amarronzados,
690
mm em L. campestris vs. 10 a 12 mm em L. obtusus) podem diferenciá-las.
Material selecionado: Bahia: Jequié, J. L. Hage 110 (CEPEC, K); Manoel Vitorino, S.
A. Mori et al. 11229 (CEPEC, K); Marcionílio Souza (como “Tamburi”), E. Ule 7279 (K);
Senhor do Bonfim, R. M. Harley et al. 16337 (CEPEC, K). Ceará: Meruoca, Fr. Allemão &
M. Cyneiros 422 (R). Minas Gerais: s.l. (“in catingas ad Rio São Francisco”), K. F. Ph. von
Martius 13797 (lectótipo de L. campestris: M).
Lonchocarpus obtusus Benth., J. Proc. Linn. Soc., Bot. Suppl. 4: 95. 1860.
compr., surgindo da axila das folhas distais dos ramos longos ou de ramos
691
vestigiais; pétalas rosa a lilás; estandarte com base branca, externamente
Lonchocarpus obtusus pode ser diagnosticada pelo número e forma dos folíolos,
apresentando 7 a 9 folíolos com ápice arredondado. Pode, ocasionalmente,
ser confundida com alguns indivíduos atípicos de L. campestre mas as flores
maiores com pétalas rosa a lilás servem para diferenciá-las (ver discussão
em L. campestre).
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, B. B. Klitgaard & F. C. P. Garcia 69 (K,
RB); Marcionílio Souza, S. Ginzbarg et al. 807 (CEPEC, K); Santa Inês, R. S. Pinheiro
1856 (CEPEC, K); Serra do Açuruá, J. S. Blanchet 2830 (tipo de L. obtusus; holótipo:
K). Ceará: Serra da Meruoca, A. Fernades s. n. 22.iii. 1955 (EAC, UB). Minas Gerais:
Árvore 10-15 m alt., copada, copa ca. 7 m diâm.; tronco ca. 20 cm DAP,
casca ligeiramente rugosa, cinza-clara; ramos ± plagiotrópicos, ficando
Pecíolo 20-35 mm; raque 3,8-5,7 cm; segmentos interfoliolares 15-19 mm;
692
folíolos 7-9, opostos, coriáceos, acrescentes distalmente, o terminal maior,
65-77 x 36-47 mm, 1,5-1,8x mais longos do que largos, elípticos a elíptico-
693
Material selecionado: Alagoas: s. l. (“banks of the Rio St. Francisco”). G. Gardner 1275
(K); Bahia: Cansansão, R. M. Harley et al. 16921 (CEPEC, K); Itiuba, A. M. Giulietti & R.
Casa Nova, J. D. C. A. Ferreira 109 (HRB, K). Ceará: Aiuaba, J. E. R. Collares & L. Dutra
192 (HRB, K); Icó, A. Löefgren 779 (R); Mundo Novo, E. Nunes & P. Martins s. n. EAC
8940 (EAC). Pernambuco: Custódia, D. A. Lima 49-151 (IPA, SP); Ouricuri, E. P. Heringer
et al. 536 (UB); Tapera, B. Pickel 164 (BM). Piauí: Piripiri, D. Sucre & J. F. Silva 9339 (RB);
694
1,7-2,5 cm, linear-oblongo, às vezes quase elíptico quando com apenas 1
Material selecionado: Bahia: Ipirá, L. P. Queiroz et al. 3125 (HUEFS, K); Jequié, S. A.
Mori et al. 11226 (CEPEC, K); Miguel Calmon, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3257
(HUEFS, K).
Tephrosia Pers.
695
Figura 39 – A: Lonchocarpus araripensis (1 - hábito; 2 - folha; 3 - flor; 4 - estandarte; 5 - ala; 6 - pétala da carena; 7
- androceu; 8 - pistilo); B: Tephrosia purpurea subsb. purpurea (hábito).
696
Fruto legume, elasticamente deiscente, linear, compresso, margem
1. Indumento dos ramos jovens e face abaxial dos folíolos viloso, com
tricomas longos e acinzentados, as plantas quando secas ficando ±
canescentes; flores pareadas, axilares, com 9-10 mm compr......T. cinerea
697
Tephrosia cinerea (L.) Pers., Syn. Pl. 2: 328. 1807.
Galega cinerea L., Syst. Nat. ed. 10. 2: 1172. 1759.
o distal 12-17 x 4-6 mm, 2,8-3x mais longos do que largos, linear-
pedicelo 4-6 mm compr. Flores 9-10 mm compr.; cálice com tubo curto,
tricomas esbranquiçados.
Bentham (1859) reconheceu três variedades para esta espécie. Wood (1949:
378) considerou-as como sinônimos de T. cinerea, o que está sendo aceito
698
neste trabalho.
Material selecionado: Bahia: s.l. (“Villa Nova”), Ph. von Luetzelburg 722 (M); Jacobina,
J. S. Blanchet 2694 (K); Juazeiro, K. F. Ph. von Martius Obsv. n° 2357 (M). Paraíba:
São Gonçalo, Ph. von Luetzelburg 722 (K, M). Piauí: s.l. (“dry hilly places at Retiro”), G.
pubérulas.
699
todo o trópico (Brummit 1968). Na caatinga, ocorre em áreas degradadas
sobre solo arenoso e, freqüentemente, em beira de estrada, onde é uma das
principais espécies colonizadoras.
Tephrosia purpurea subsp. leptostachya (DC.) Brummit, Bol. Soc. Brot., ser.
2, 41: 245. 1968.
Tephrosia leptostachya DC., Prodr. 2: 251. 1825.
Erva prostrada. Folíolos 9-15, o distal ca. 25 x 4 mm, ca. 6,5x mais longos
700
rochosos.
Material selecionado: Bahia: s.l. J. S. Blanchet s. n., s. d. (K). Piauí: Oeiras, G. Gardner
2112 (K).
Material selecionado: Bahia: Castro Alves, L. P. Queiroz & C. A. Vidal 4314 (HUEFS, K);
Don Basílio, H. S. Brito & G. P. Lewis 299 (CEPEC, K); Ipirá, L. P. Queiroz et al. 3126
(HUEFS, K); Nova Soure, G. C. P. Pinto 89-81 (CEPEC, HRB); Raso da Catarina, M. L.
S. Guedes 559 (ALCB, K). Paraíba: São João do Rio do Peixe, G. P. da Silva et al. 2463
(CEN, K).
Dioclea Kunth
701
cálice campanulado, às vezes giboso, 4-laciniado, lacínias mais curtas
ou carena mais curta do que as alas; carena com margem superior aberta
702
1. Flores com estandarte não caloso e pétalas da carena retas, com
margem superior serreada; frutos com deiscência elástica, cada valva
com uma ala submarginal; sementes elípticas, marmoradas, de até
1cm compr.; hilo ca. 1/2 da circunferência.........................D. lasiophylla
Liana, caule ca. 5 cm diâm; ramos jovens, pecíolo, raque, face abaxial
703
pedunculados, secundifloros, pedicelo 3-5 mm compr. Flores 25-28 mm
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, G. Hatschbach & E. Barbosa 56622
(HUEFS, MBM); Brumado, A. M. Miranda & F. Esteves 139 (HST, HUEFS, IPA);
704
& N. S. Nascimento 3749 (HUEFS); Encruzilhada, E. P. Heringer 10260 (UB); Feira de
Santana, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3100 (HUEFS, MBM); Formosa do Rio Preto,
A. H. Sales 1586 (HEPH); Gentio do Ouro, R. M. Harley et al. 19054 (CEPEC, IPA, K,
RB, UEC, US); Iaçu, L. R. Noblick & M. J. S. Lemos 3553 (HUEFS); Irecê, G. Davidse &
W. G. d’Arcy 11976 (MO, SP); Itatim, F. França et al. 1425 (HUEFS); Jaguaquara, L. P.
3722 (HUEFS, MBM); Juazeiro, K. F. P. von Martius 2406 (tipo de D. grandiflora: foto G,
IPA, US); Maracás, A. M. de Carvalho & T. Plowman 1548 (CEPEC, F); Morro do Chapéu,
H. S. Irwin et al. 32630 (UB, UEC); Paulo Afonso, A. P. Duarte 14123 (HB, RB); Raso da
Catarina, L. P. Queiroz & M. L. S. Guedes 349 (ALCB, HUEFS); Santa Maria da Vitória,
al. CFCR 7595 (SPF); Sento Sé, R. M. Harley et al. 17003 (CEPEC, IPA, K, RB, UEC);
Uauá, R. P. Lyra-Lemos & G. L. Esteves 1817 (HUEFS, SPF). Ceará: Canindé, T. Guedes
s. n. (RB); Humaitá, A. Ducke s. n. (INPA); Quixadá, A. Ducke 2109 (U, US). Paraíba:
Barra de Santa Rosa, J. E. Souto 64 (RB); Taperoá, M. F. Agra & B. R. Magut 523 (IPA).
Pernambuco: Caruaru, F. Guedes 94 (IPA); Floresta, R. Pereira et al. 546 (IPA); Inajá,
A. Lima et al. 82 (IPA); Ouricuri, G. C. Lima 78 (IPA); Parnamirim, F. Araújo 189 (IPA);
Petrolina, E. P. Heringer et al. 140 (IPA, RB, UB); Pombas, D. B. Pickel 3204 (IPA); Santa
Liana, caule até 1,5 cm diâm; ramos jovens, pecíolo, raque, face abaxial
35-50 mm; raque 2-3 mm; estípitelas setiformes, 1-2 mm; folíolos cartáceos,
705
a emarginado, base truncada, ligairamente cordada, os laterais obovais,
compr., laterais ca. 6 mm compr. e inferior ca. 9 mm; pétalas lilás a roxas,
ovulado; nectário cônico com margem inteira. Legume ca. 10 x 2 cm, linear,
oblongas, testa óssea, marmorada com tons de cinza e marrom; hilo linear
Esta espécie pode ser reconhecida pelos folíolos vilosos com ápice
arredondado e emarginado. Entre as espécies de Dioclea de caatinga, estes
caracteres são compartilhados com D. grandiflora e D. marginata, das quais
pode ser diferenciada pelo estandarte seríceo, carena reta, frutos menores
(até 2 cm larg.) e deiscentes e pelas sementes menores (até 10 mm compr.)
e marmoradas. Pode ser confundida, também, com Cratylia mollis da qual
pode ser diferenciada pelos caracteres das sementes já citados e pelo hábito,
já que C. mollis ocorre como arbusto e D. lasiophylla sempre como uma
liana volúvel.
706
Material selecionado: Bahia: Alagoinhas, L. Coradin et al. 3022 (CEN, HUEFS); Feira
de Sanatana, L. P. Queiroz 4726 (HUEFS, K); Gentio do Ouro, R. M. Harley et al. 19151
(CEPEC, IPA, K, RB, U, UEC); Ibotirama, L. Coradin et al. 7632 (CEN, HUEFS); Jacobina,
J. G. Jardim et al. 704 (CEPEC, K); Raso da Catarina, M. L. S.Guedes 269 (ALCB,
HUEFS); Santa Rita de Cássia, L. Coradin et al. 5743 (CEN). Pernambuco: Brejo da
Liana, caule ca. 5 cm diâm; ramos jovens, pecíolo, raque, face abaxial
Pecíolo ca. 50 mm; raque ca. 10 mm; estípitelas setiformes, ca. 2 mm;
707
envoltório fêltreo do endocarpo ausene; hilo linear circundando ca. 2/3 da
circunferência da semente.
Material examinado: Bahia: Barra, J. S. Blanchet 3085 (tipo de D. marginata: BM, G, K, LE,
MO); Casa Nova, L. P. Queiroz 9828 (HUEFS); Ibiraba, L. P. Queiroz 4790 (HUEFS).
708
florido mais de 2/3 do seu comprimento; braquiblastos pedunculados,
inferior 6-9 x 3-4 mm; pétalas roxas, ungüículo 4-7 mm compr., estandarte
circunferência da semente.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, L. P. Queiroz et al. 5860 (HUEFS);
Caetité, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3646 (HUEFS, MBM); Campo Alegre de Lurdes,
709
L. P. Queiroz et al. 7848 (HUEFS); Gentio do Ouro, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3992
(HUEFS, MBM); Irecê, E. L. P. G. de Oliveira 207 (ALCB, CEPEC, IPA); Santa Terezinha,
L. P. Queiroz et al. 6410 (HUEFS); Souto Soares, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3408
P. Queiroz & I. C. Crepaldi 2167 (HUEFS). Ceará: Crato, G. Gardner 1559 (K). Minas
Gerais: Janaúba, L. P. Queiroz et al. 7485 (HUEFS). Paraíba: Areia, V. P. B. Fevereiro 636
(K). Pernambuco: Araripina, V. C. Lima 399 (IPA); Brejo da Madre de Deus, A. Perrucci
& M. A. Maia f. 24 (IPA); Pesqueira, M. Correia 158 (HUEFS, UFP). Piauí: Floresta, L. P.
Queiroz et al. 10135 (HUEFS); São José do Belmonte, A. Perrucci 3 (IPA); Tapera, D. B.
Canavalia DC.
710
em seção tranversal), margens retas; valvas lenhosas apresentando uma
O cálice bilabiado com o lábio superior muito maior do que o inferior, este
apresentando-se sempre tridentado, é o principal caráter diagnóstico de
Canavalia. Além disso, apresenta frutos com valvas aladas e sementes com
hilo linear. Estes caracteres podem ser encontrados, também, em espécies
de Dioclea as quais, no entanto, apresentam sementes orbiculares (não
elipsóides com em Canavalia) e cálice 4-5-dentado (não bilabiado).
O gênero foi revisado por Sauer (1964) mas os limites taxonômicos são
imprecisos entre muitas espécies, como é o caso das duas espécies da
caatinga tratadas a seguir.
711
Trepadeira volúvel. Ramos jovens, pecíolo, raque e eixo da inflorescência
nas duas faces, o terminal 4,5-10 x 3,5-6 cm, elíptico a oval, ápice agudo a
obtuso, lábio inferior tridentado, lacínia inferior mais longa do que as duas
712
Nomes vernaculares: feijão-de-porco, feijão-bravo (ambos gerais), fava-
brava (Canudos, BA), fava-de-boi (Piauí), erva-de-boi (Ceará)
Nascimento 3461 (HUEFS, K); Itaberaba. R. Schultze-Kraft et al. in CIAT 7648 (CEN,
CIAT, HUEFS); Itatim, F. França et al. 1959 (HUEFS); Ituaçú, L. P. Queiroz 1648 (HUEFS);
Maracás, L. P. Queiroz & V. L. F. Fraga 3264 (HUEFS); Miguel Calmon, L. R. Noblick 3923
(HUEFS); Ruy Barbosa, R. Schultze-Kraft et al. in CIAT 17012 (CIAT, HUEFS); Saúde,
L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3565 (HUEFS); Santa Terezinha, G. P. Silva & M. Way
3679 (CEN, HUEFS); Senhor do Bonfim, T. S. Nunes et al. 586 (HUEFS). Pernambuco:
duas faces, o terminal 6-11,5 x 4-7,5 cm, elípticos a obovais, ápice agudo
a obtuso, mucronado, base obtusa, os laterais ligeiramente assimétricos.
lobo inferior tridentado, a lacínia inferior mais curta do que as duas laterais;
do que ½ da circunferência.
713
Figura 40 – A: Cratylia bahiensis (1 - hábito; 2 - flor em antese; 3 - cálice; 4 - androceu; 5 - pistilo; 6 - fruto); B:
Dioclea grandiflora (1 - hábito; 2 - cálice; 3 - androceu; 4 - pistilo; 5 - fruto); C: Canavalia brasiliensis (1 - hábito; 2
- cálice; 3 - estandarte; 4 - ala; 5 - pétala da carena; 6 - pistilo; 7 - fruto; 8 - sementes); D: Calopogonium caeruleum
(1 - hábito; 2 - flor; 3 - androceu; 4 - pistilo; 5 - fruto); E: Erythrina velutina (1 - hábito; 2 - flor em antese; 3
- estandarte; 4 - ala; 5 - pétala da carena; 6 - androceu; 7 - pistilo).
714
Espécie amplamente distribuída na América do Sul, desde a Colômbia até
o leste do Brasil, ocorrendo também no Panamá, geralmente como uma
planta pioneira em borda de mata. Na caatinga ocorre principalmente em
áreas de caatinga arbórea antropizadas, de 340 a 530 m alt. Floração: ii-vii.
Frutificação: iii-ix.
O principal caracter diagnóstico usado para este táxon no contexto das
espécies da caatinga foi o indumento quase glabro dos folíolos. Os demais
caracteres propostos por Sauer (1964) relativos ao cálice e à semente
mostraram-se instáveis quando comparados a C. brasiliensis (ver discussão
da espécie precedente).
Material selecionado: Bahia: Campo Alegre de Lourdes, T. S. Nunes et al. 429 (HUEFS);
Feira de Santana, M. Bezerra et al. 011 (HUEFS); Irecê, T. S. Nunes & J. Costa 906
& M. J. S. Lemos 4041 (HUEFS). Ceará: Aiuaba, M. A. Figueiredo 604 (EAC, HUEFS). Rio
Grande do Norte: Currais Novos, R. Schultze-Kraft et al. in CIAT 8384 (CIAT, HUEFS).
715
margem superior aberta; androceu pseudomonadelfo, anteras uniformes;
716
esbranquiçadas; ramos jovens, pecíolo, raque, folíolos e eixo da
glabro exceto por área serícea próxima ao ápice, 20-25 x 20-22 mm, alas
x 2,5 mm.
Esta espécie pode ser diferenciada de C. mollis pelos folíolos glabros, com
formato elíptico a elíptico-oblongo e pelo estandarte glabro na face externa,
exceto pelo ápice seríceo.
Carvalho et al. 1673 (CEPEC, HUEFS, K, RB); Caetité, G. Hatschbach 46560 (HUEFS,
K, MBM); Lagoa Real, L. Zehntner 641 (R, RB); Maracás, S. A. Mori et al. 9991 (CEPEC,
717
K, US); Urandi, G. Hatschbach & E. Barbosa 56522 (K, MBM). Minas Gerais: Manga, M.
lacínia superior obtusa, 5-6 x 6-9 mm, laterais 4-5 x 3-4 mm, inferior 6-8 x
718
bahiensis.
Canudos, A. M. Giulietti & R. M. Harley 1748 (HUEFS); Casa Nova, L. P. Queiroz et al.
9094 (HUEFS); Gentio do Ouro, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3993 (HUEFS); Glória,
N. da Fonseca 365 (HRB, K); Jacobina, R. P. Orlandi 677 (HRB, HUEFS, ICN, MBM, RB);
(ALCB, ICN); Morro do Chapéu, F. França et al. 4725 (HUEFS); Paulo Afonso, S. A. Mori &
B. M. Boom 14231 (CEPEC, NY); Raso da Catarina, L. P. Queiroz 741 (ALCB, HUEFS, K);
Remanso, L. P. Queiroz et al. 6569 (HUEFS); Sento Sé, E. R. Souza et al. 123 (HUEFS);
Sobradinho, L. Coradin et al. 5982 (CEN, K); Uauá, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
4639 (HUEFS). Ceará: Crateús, L. Coradin et al. 2040 (CEN, HUEFS); Novo Oriente, L.
Coradin et al. 2054 (CEN); Sobral, L. Coradin et al. 7861 (HUEFS). Pernambuco: Buíque,
L. S. Figueiredo et al. 95 (K, PEUFR); Ibimirim, A. Laurênio et al. 88 (K, PEUFR). Piauí:
Altos, L. P. Félix & M. F. O. Pires 8294 (Hst, HUEFS); Jaicós, G. P. Lewis et al. 1341 (K);
Padre Marcos, M. E. Alencar 257 (HUEFS, TEPB); Picos, G.Eiten & L. T. Eiten 4918A (K);
Serra Branca, E. Ule 7184 (K); São Raimundo Nonato, G. P. Lewis & H. P. N. Pearson
1162 (K).
Galactia P.Browne
719
com maior número de folíolos), estípiteladas; folíolos peninérvios,
720
androceu pseudomonadelfo.
Galactia jussiaeana Kunth, Nov. Gen. Sp. [H. B. K.] 6: 336. 1823.
Galactia camporum Sprague, Trans. & Proc. Bot. Soc. Edinburgh 31: 430. 1905.
var. jussiaeana
721
mm compr., lacínias 4-5 mm compr.; pétalas lilás a roxas; estandarte oval,
patente, séssil, valvas pubescentes. Sementes 5-6, ca. 4,5 x 3,5 mm,
Material selecionado: Bahia: Caetité, A. M. Carvalho et al. 1835 (CEPEC, K); Delfino, R.
M. Harley et al. 16865 (CEPEC, K); Feira de Santana, L. P. Queiroz & C. C. Santos 4970
(HUEFS); Ipirá. E. Dutra 4 (HUEFS, K); Lafaiete Coutinho, L. Senra et al. s.n. (HUEFS).
Ceará: Crato, G. Gardnar 1555 (K); Crateús, F. S. Araújo & L. C. Girão 1586 (EAC,
HUEFS); Missão Velha, L. Coradin et al. 7831 (CEN, HUEFS). Piauí: Castelo do Piauí, M.
S. B. Nascimento & M. E. Alencar 1062 (Cpmn, HUEFS, K); Oeiras, G. Gardner 2110 (K);
722
mm; estípitelas subuladas, caducas; folíolos papiráceos, o terminal 3,5-4,5
pétalas lilás a roxas; estandarte oval, ca. 13-15 x 10-15 mm; androceu
marrons, marmoradas.
Material selecionado: Bahia: Canudos, E. B. Miranda et al. 632 (HUEFS); Casa Nova,
T. S. Nunes et al. 1076 (HUEFS); Gentio do Ouro, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3957
(HUEFS, K); Glória, M. V. O. Moraes 721 (HUEFS); Juazeiro, M. E. Fonseca et al. 1344
(ALCB, HUEFS); Lagoinha, R. M. Harley et al. 16178 (K); Morpará, H. P. Bautista & O. A.
Salgado 901 (HRB, HUEFS); Pilão Arcado, L. P. Queiroz et al. 6579 (HUEFS); Remanso,
L. P. Queiroz et al. 10072 (HUEFS); Xique Xique, A. M. Giulietti et al. in PCD 2968 (ALCB,
723
Glycine striata Jacq., Hort. Bot. Vindob. 1: 32, pl. 76. 1770.
oboval, 8-9 x 4-5 mm; androceu diadelfo. Legume 4,5-5 x 0,5-0,6 cm,
marrons, marmoradas.
Material selecionado: Alagoas: Olho D’Água do Casado, R.A. Silva & D. Moura 1314
(HUEFS, Xingo); Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6776 (HUEFS, MAC). Bahia: Boa Vista
724
do Tupim, E. A. Dutra 11 (HUEFS); Brotas de Macaúbas, L. Coradin et al. 8544 (CEN,
HUEFS); Livramento do Brumado, G. P. Lewis 1917 (CEPEC, K). Ceará: Crato, L. Coradin
et al. 7800 (CEN, HUEFS); Juazeiro do Norte, L. Coradin et al. 7794 (CEN, HUEFS);
Missão Velha, L. Coradin et al. 7830 (CEN, HUEFS). Minas Gerais: Jaíba, L. P. Queiroz
et al. 7489 (HUEFS); Pedra Azul, V. C. Souza et al. 5156 (HUEFS). Paraíba: São José
dos Cordeiros, I. B. Lima et al. 108 (JPB, HUEFS). Rio Grande do Norte: Luis Gomes, G.
P. Silva et al. 2466 (CEN, HUEFS, K). Sergipe: Canindé do São Francisco, R. A. Silva &
725
valvas coriáceas, geralmente com margens discolores. Sementes 4-8,
oblongo a cricular.
726
ápice arredondado a truncado; ramos pubescentes; frutos
falcados...........................................................C. rotundifolium
viloso a tomentoso. Folhas trifolioladas; pecíolo 9-17 mm; raque 4-7 mm;
laterais 8-10 pares. Racemo mais curto do que a folha adjacente, 2-2,8
(-5) cm compr., 1-2-floro; pedicelo 6-8 mm; bractéolas 11-12 x 4-5 mm,
727
principalmente em campos e áreas de cerrado, raramente em restinga. Na
caatinga, ocorre do sul do Ceará ao sul da Bahia, geralmente em solos
arenosos, de 200 a 700 m alt. Floração x-iii. Frutificação xi-iii.
Pinto 313-81 (HRB, HUEFS, K); Feira de Santana, T. S. N. Sena 6 (HUEFS, K); Filadélfia,
A. M. Giulietti & R. M. Harley 1877 (HUEFS); Igaporã, G. Hatschbach 56635 (K); Jacobina,
L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 5484 (HUEFS, K); Monte Santo, R. M. Harley et al.
16414 (CEPEC, K); Oliveira dos Brejinhos, G. Hatschbach et al. 67787 (HUEFS, MBM);
Saúde, L. Coradin et al. 7734 (CEN, HUEFS, K). Ceará: Crato, A. H. Gentry et al. 50173
(EAC, NY); Serra do Araripe, G. Gardner 1558 (tipo de C. arenarium: K, foto HUEFS).
30.X.1996.
728
papiráceos a cartáceos, glabrescentes exceto pelos tricomas uncinados
presentes sobre as nervuras nas duas faces, o terminal 25-70 x 10-38 mm,
729
Centrosema brasilianum var. angustifolim Amshoff, Meded. Bot. Mus. Herb.
Rijks Univ. Utrecht 52: 62. 1939.
Material selecionado: Bahia: Rio de Contas, L. Coradin et al. 3062 (CEN, HUEFS).
Ceará: Sobral, L. Coradin et al. 1931 (CEN, HUEFS); Tabuleiro do Norte, L. Coradin et al
7837 (CEN, HUEFS). Paraíba: Junco do Seridó, L. Coradin et al. 3264 (CEN, HUEFS);
al. 3313 (CEN, HUEFS). Piauí: Oeiras, C. A. Miranda 438 (HUEFS, TEPB).
Folíolos ovais, ca. 2x mais longos do que largos, o terminal 25-70 x 10-38
mm.
730
Material selecionado: Bahia: Campo Alegre de Lourdes, T. S. Nunes et al. 428 (HUEFS);
Casa Nova, G. C. P. Pinto 342/81 (HRB, HUEFS); Ibotirama, L. Coradin et al. 7628 (CEN,
Lima-verde et al. 251 (EAC, HUEFS); Juazeiro do Norte, L. Coradinn et al. 7796 (CEN,
HUEFS, K); Sobral, L. Coradin et al. 1932 (CEN, K); Milagres, L. Coradin et al. 7834 (CEN,
K); Missão Velha, L. Coradin et al. 7825 (CEN, HUEFS, K); Tianguá, L. Coradin et al.
7894 (CEN, HUEFS, K). Paraíba: Campina Grande, M. F. Agra et al. 1163 (K); Patos, L.
Coradin et al. 3256 (CEN, HUEFS, K). Pernambuco: Cupira, L. Coradin et al. 3315 (CEN,
HUEFS, K); Petrolina, L. Coradin et al. 7736 (CEN, HUEFS, K). Piauí: Campo Maior, M.
(HUEFS, TEPB).
10x mais longo do que largo, ápice acuminado, base obtusa, os laterais
suborbicular, ca. 12 x 20-22 mm. Legume 37-54 x 4-5 mm, reto, rostro 0,6-
731
1,0 cm.
A. Löfgren 918 (RB); Santa Terezinha, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3192 (HUEFS).
Ceará: Crateús, F. S. Araújo 1518 (EAC, HUEFS); Itapagi, L. Coradin et al. 1912 (CEN,
HUEFS); Juazeiro do Norte, A. M. Giulietti et al. 2233 (CEN, HUEFS); São Luiz do Caru,
L. Coradin et al. 7856 (CEN, HUEFS); Tabuleiro do Norte, L. Coradin et al. 7837 (CEN,
K). Pernambuco: Arcoverde, A. M. Miranda et al. 2406 (HST, HUEFS); Cupira, L. Coradin
et al. 3313 (CEN, HUEFS, K); Gravatá, J. E. G. de Lima 85 (HST, HUEFS). Paraíba:
Brejo da Cruz, J. E. R. Collares 154 (HRB, K); Junco do Seridó, L. Coradin et al. 3264
(CEN, HUEFS, K); Quemadas, L. Coradin et al. 3282 (CEN, HUEFS, K). Piauí: Oeiras,
G. Gardner 2108 (tipo de C. pascuorum: K, foto HUEFS). Rio Grande do Norte: Luís
Gomes, G. P. Silva et al. 2472 (CEN, K); Mossoró, G. P. Silva et al. 2477 (CEN, K).
Sergipe: Canindé do São Francisco, R. A. Silva & D. Moura 611 (HUEFS, Xingó).
732
Centrosema rotundifolium var. angustifolium Benth. in Matrius, Fl. Brasil. 15 (1): 130.
1859.
Bradburya rotundifolia (Benth.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 1: 164. 1891.
laterais 4-5 pares. Racemo mais curto do que a folha adjacente, 2,5-4 cm,
ca. 39 x 38 mm. Legume 2,4-3,5 x 0,5-0,7 cm, falcado, rostro 0,3-1 cm;
733
revelar que se tratam de duas espécies distintas.
heptaphyllum: K, foto HUEFS); Juazeiro, A. Löfgren 913 (RB); Formosa do Rio Preto, R.
M. Harley et al. 53778 (HUEFS); Pilão Arcado, L. P. Queiroz et al. 6609 (HUEFS). Ceará:
Juazeiro do Norte, L. Coradin et al. 7761 (CEN, HUEFS, K). Piauí: s.l., G. Gardner 2109
(K); Piripiri, L. Coradin et al. 7920 (CEN, K). Rio Grande do Norte: São José do Mipibu,
ca. 6 pares. Racemo mais curto do que a folha adjacente, 2-4 cm, 1-4-
734
Figura 41 – A: Periandra coccinea (1 - hábito; 2 - estípulas; 3 - botão floral; 4 - estandarte; 5 - ala; 6 - pétala da
carena; 7 - androceu; 8 - pistilo; 9 - fruto); B: Rhynchosia minima (1 - hábito; 2 - folíolo terminal; 3 - flor; 4 - fruto;
5 - fruto aberto); C: Centrosema arenarium (hábito); D: Centrosema brasilianum var. brasilianum (1 - folha; 2
- flor); E: Centrosema brasilianum var angustifolium (folha); F: Centrosema rotundifolium (folha); G: Centrosema
pascuorum (folha): H: Centrosema rotundifolium (folha); I: Centrosema virginianum (1 - folha; 2 - flor).
735
reto, rostro 0,7-2 cm.
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21451 (CEPEC, K);
Caen, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3551 (HUEFS, K); Iaçú, L. R. Noblick & M. J. S.
Lemos 3590 (HUEFS, K); Ichu, A. S. Carneiro 21 (HUEFS); Ipirá, L. Coradin et al. 4857
(CEN, K); Itiuba, J. G. Nascimento & T. S. Nunes 77 (HUEFS); Jacobina, L. Coradin et al.
7702 (CEN, HUEFS, K); Jaguarari, L. Coradin et al. 6000 (CEN, K); Jequié, G. P. Lewis
et al. 986 (CEPEC, K); Maracás, M. M. da Silva et al. 266 (HUEFS); Saúde, L. Coradin
et al. 7732 (CEN, HUEFS); Tucano, L. P. de Queroz et al. 9023 (HUEFS). Pernambuco:
Arcoverde, L. Coradin et al. 2470 (CEN, K); Cupira, L. Coradin et al. 3314 (CEN, K). Piauí:
Gilbués, L. Coradin et al. 5852 (CEN, K); Sussuapara, M. R. A. Mendes & R. S. Albino s.n.
12.iv.2000, (HUEFS).
736
tubo. Diferencia-se deste gênero pela ausência de tricomas uncinados e
pelo estandarte não calcarado no dorso.
Legume 9,2-12 X 0,5-0,6 cm, linear, reto, ápice rostrado, margens retas,
737
Goiás, Tocantins e Mato Grosso (Funch & Barroso 1999). No bioma
caatinga, ocorre ocasionalmente em áreas degradadas de florestas estacionais
ou sobre afloramentos rochosos e em transição para cerrado, em altitudes
de 500 a 900 m. Floração e frutificação concomitantes iii-xi.
Material selecionado: Bahia: Abaíra, B. L. Stannard et al. in H 51973 (HUEFS, K); Campo
Formoso, W. W. Thomas et al. s.n. (K); Delfino, A. Oliveira et al. 135 (HUEFS); Formosa
do Rio Preto, F. França et al. 3285 (HUEFS); Iaçu, E. Melo et al. 2201 (HUEFS); Ituaçu,
3477 (HUEFS, K); Maracás, A. M. Carvalho et al. 1961 (CEPEC, HUEFS, K); Miguel
Calmon, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3521 (HUEFS, K); Ruy Barbosa, D. Cardoso
10 (K); Floresta, K. Andrade 11 (K); Pesqueira, M. Correia 369 (HUEFS, UFP); Cupira,
L. Coradin et al. 3314 (CEN, K). Piauí: Bom Jesus, L. Coradin et al. 5867 (CEN, K);
Gilbués, L. Coradin et al. 5852 (CEN, K); Sussuapara, M. R. A. Mendes & R. S. Albino s.n.
12.iv.2000, (HUEFS).
Rhynchosia Lour.
738
longas do que o tubo; corola papilionóide; pétalas amarelas, ungüiculadas;
uniforme ou bicolores.
Rhynchosia edulis Griseb., Abh. Bohm. Ges. Wiss. Goet. 19: 123. 1874.
Eriosema edule (Griseb.) Burkart, Darwiniana 6: 261. 1943.
739
oval rombóide, ápice obtuso, base obtusa, os laterais assimétricos, face
10 x 6 mm, externamente rosado, oval. Legume ca. 2-2,4 x 0,8 cm, oblongo-
K).
var. minima
740
orbicular a oval. Legume 1,5-2 x 0,4-0,5 cm, linear, falcado; valvas
Material selecionado: Alagoas: Pão de Açúcar, R. Lemos et al. 6900 (HUEFS, Xingo).
Bahia: Barro Alto, T. S. Nunes et al. 918 (HUEFS); Bom Jesus da Lapa, L. P. Queiroz
et al. 5803 (HUEFS); Euclides da Cunha, L. P. Queiroz et al. 9039 (HUEFS); Feira de
Santana, F. França et al. 1882 (HUEFS); Irecê, T. S Nunes et al. 316 (HUEFS); Itiúba,
Gardner 1540 (K). Paraíba: Areia, V. P. Fevereiro 642 (K). Pernambuco: Caruaru, M.
Sales 445 (K, PEUFR). Rio Grande do Norte: Luis Gomes, G. P. Silva et al. 2465 (CEN,
HUEFS, K). Sergipe: Canindé do São Francisco, R. A. Silva & D. Moura 552 (HUEFS,
Xingo).
Erythrina L.
Gênero pantropical com cerca de 110 espécies. Apenas uma espécie ocorre
na caatinga.
741
flores com pétalas vermelhas e sementes vermelho-alaranjadas.
Erythrina velutina Willd., Ges. Nat. Freunde Berlin Neue Schr. 3: 426.
1801.
742
vermelho-alaranjadas, ungüículo 5-8 mm compr., estandarte largamente
vermelhas.
Material selecionado: Bahia: Araci, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3105 (HUEFS, K);
Campo Alegre de Lurdes, T. S. Nunes et al. 372 (HUEFS); Castro Alves, C. A. L. Carvalho
do Ouro, H. C. de Lima et al. 3931 (K, RB); Irecê, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 4000
(HUEFS, K); Ipupiara, E. Saar et al. 46 (ALCB); Itatim, E. Melo et al. 2206 (HUEFS);
Jacobina, G. P. Lewis et al. CFCR 7511 (K, SPF); Juazeiro, L. Coradin et al. 5971 (CEN,
(HUEFS); Queimadas, M. M. Arbo et al. 5490 (CTES, HUEFS, K). Ceará: Aiuaba, E. L.
743
Paula et al. 272 (EAC, HUEFS). Minas Gerais: Itinga, G. Hatschbach & O. Guimarães
45020 (K, MBM). Paraíba: Areia, V. P. B. Fevereiro M51 (K); São João do Cariri, J. Mattos
s. n. (JPB). Pernambuco: Salgueiro, Walmsley 9211 (NY). Piauí: São Raimundo Nonato,
Calopogonium Desv.
Pequeno gênero neotropical com cerca de 6 espécies (Carvalho-Okano
& Leitão f. 1985). Pode ser diagnosticado pelos frutos internamente
septados cujos septos pode ser reconhecidos externamente como sulcos
tranversais nas valvas. As flores são relativamente pequenas e agrupadas em
pseudoracemos não nodosos, como em algumas espécies de Galactia, mas
apresentam pétalas azuis.
pecíolo 3-4,5 cm; raque 1,1-1,5 cm; estípitelas subuladas, caducas; folíolos
base do cálice; cálice 3-5 mm, piloso, tubo cilíndrico, lac;inias lanceoladas;
pétalas azuladas, glabras; estandarte 8-10 x 6-8 mm, glabro, alas obovais,
744
estames 10, diadelfos (9 + 1); ovário séssil, ca. 10-ovulado. Legume 5-5,5
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, F. França et al. 3563 (HUEFS);
S. Nascimento 1993 (HUEFS). Ceará: Crato, L. Coradin et al. 7801 (CEN, HUEFS, K).
Paraíba: Areia, V. P. B. Fevereiro 643 (K). Piauí: s.l., G. Gardner 2545 (tipo de Stenolobium
Vigna Savi
745
peninérvios, broquidódromos, os laterais assimétricos. Inflorescências
Na caatinga está representado por três espécies, uma delas com carena
não torcida e pétalas amarelas (V. luteola), as demais com pétalas lilás a
esbranquiçadas e carena espiraladamente torcida.
746
Vigna adenantha (G. Mey.) Maréchal, Mascherpa & Stainier, Taxon 27:
202. 1978.
Phaseolus adenanthus G. Mey., Prim. Fl. Esseq.: 329. 1818.
Phaseolus truxillensis Kunth, Nov. Gen. Sp. 6: 29. 1824.
Phaseolus latifolius Benth., Comm. Leg. Gen.: 75. 1837.
Phaseolus radicans Benth., Comm. Leg. Gen.: 74. 1837.
747
nas demais espécies, com ca. 1 cm larg.
Material selecionado: Alagoas: Piranhas, R. A. Silva & D. Moura 847 (HUEFS, Xingo).
Bahia: Jaguarari, L. Coradin et al. 6007 (CEN, K); Santa Maria da Vitória, l. p. Queiroz et
al 6126 (HUEFS). Minas Gerais: Januária, L. P. Queiroz et al. 7501 (HUEFS). Paraíba:
Areia, V. P. B. Fevereiro 663 (K). Sergipe: Canindé do São Francisco, D. Moura & R. A.
Silva 629 (HUEFS, Xingo).
Vigna luteola ( Jacq.) Benth. in Mart., Fl. Bras. 15 (1): 194. 1859.
Dolichos luteolus Jacq., Hort. Vindob. 1: 39. 1770.
Phaseolus luteolus ( Jacq.) Gagnepain in Lecomte, Fl. Indo-Chine, 2: 229. 1916.
9-12 x 8-10 mm, carena não torcida, ligeiramente curva. Legume 3-4 x
748
as flores amarelas densamente congestas no ápice do racemo.
Vigna peduncularis (Kunth.) Fawc. & Rendle, Fl. Jamaica [Fawcett &
Rendle] 4: 68. 1920.
var. peduncularis
Phaseolus peduncularis Kunth, Nov. Gen. Sp. 6: 447. 1823.
Phaseolus pascuorum Mart. ex Benth., Comm. Leg. Gen.: 73. 1837.
Phaseolus spixianus Mart. ex Benth., Comm. Leg. Gen.: 73. 1837.
escuras ou pretas.
749
de 200 a 650 m alt. Floração e frutificação ± concomitantes: iii-x.
Material selecionado: Alagoas: Olho d’Água do Casado, R. A. Silva & D. Moura 1093
(HUEFS, Xingo); Piranhas, D. Moura & R. A. Silva 616 (HUEFS, Xingo). Bahia: Campo
698 (BAH, HUEFS); Itatim, E. Melo et al. 1540 (HUEFS); Mairí, G. P. Silva et al. 3642
Faria & M. R. A. Mendes 535 (HUEFS, TEPB); São José do Piauí, M. R. A. Mendes & R.
S. Albino 377 (HUEFS, TEPB). Sergipe: Canindé do São Francisco, D. Moura & R. A.
750
encurvado. Flores pediceladas; cálice cilíndrico a campanulado, 5-
dobrada para trás ca. 180°, com pétalas soldadas no ápice nas margens
751
(possivelmente X. grisescens) parece ser um dos principais polinizadores
das espécies de Macroptilium com flores grandes, particularmente M.
bracteatum e M. lathyroides. Seria interessante investigar, nestas plantas,
a possível existência de padrões de ultra-violeta pois, no espectro visível,
as flores apresentam flores muito escuras e aparentemente pouco atrativas
para abelhas.
752
2. Algumas brácteas da base do pedúnculo lanceoladas, 2-4
mm larg.; flores com alas atropurpúreas; frutos até 6,5-8 cm
compr...........................................................................M. bracteatum
753
Dentes do cálice < tubo Dentes do cálice t tubo
Macroptilium Tufo de brácteas Sem tufo de Margem dos folíolos Margem dos folíolos
persistente no ápice brácteas no ápice inteira crenada
fascículo
brácteas
Fruto com 5 cm ou +
basal
Sem
M. lathyroides M. gracile
de
Sementes 9 +
M. bracteatum
pedúnculo
próximo à
Fascículo
brácteas
base do
[alas atropurpúreas]
de
M. erythroloma
[alas creme a brancas]
glabrescente
Fruto até 3 cm compr.
Cálice
M. sabaraense
Sementes até 5
Cálice viloso
M. martii M. panduratum
Macroptilium bracteatum (Nees & Mart.) Maréchal & Baudet, Bull. Jard.
Bot. Natl. Belg. 44: 443. 1974.
Phaseolus bracteatus Nees & Mart., Nova Acta Phys.-Med. Acad. Caes. Leop.-Carol.
Nat. Cur. 12: 27. 1824.
Phaseolus decipiens Salzm. ex Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15(1): 191. 1859.
18-45 mm; raque 5-10 mm; folíolos papiráceos a cartáceos, o terminal 25-
754
Figura 42 – A: Mysanthus uleanus var. uleanus (1 - hábito; 2 - flor; 3 - cálice; 4 - estandarte; 5 - ala; 6 - pétala
da carena; 7 - androceu e gineceu; 8 - pistilo; 9 - fruto); B: E: Vigna peduncularis (1 - hábito; 2 - flor; 3 - cálice; 4
- bractéola; 5 - estandarte; 6 - ala; 7 - pétala da carena; 8 - androceu; 9 - pistilo; 10 - semente); C: Macroptilium
gracile (1 - hábito; 2 - cálice; 3 - estandarte; 4 - ala. 5 - carena; 6 - androceu; 7 - pistilo; 8 - fruto); D: Macroptilium
bracteatum (folíolo distal); E: Macroptilium martii (1 - hábito; 2 - flor; 3 - cálice; 4 - androceu; 5 - pistilo; 6 - fruto; 7
- semente); F: Macroptilium panduratum (folíolo distal); G: Macroptilium sabaraense (folíolo distal); H: Macrop-
tilium lathyroides (1 - folíolo distal; 2 - folíolo lateral).
755
compr., lacínias triangulares, mais curtas do que o tubo, 1,5-2 mm compr.;
pretas, 20-25 x 11-13 mm. Legume 6,5-8 x 0,5-0,6 cm, linear, ligeiramente
Material selecionado: Bahia: Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21381 (CEPEC, K);
et al. 16169 (CEPEC, K); Ituaçu, E. P. Gouveia 15-83 (ALCB, K); Jaguarari, L. Coradin et
al. 6004 (CEN, K); Jequié, G. P. Lewis et al. 987 (CEPEC, K); Livramento do Brumado,
L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3320 (HUEFS, K); Nova Itarana, G. Hatschbach & O.
Guimarães 45047 (K, MBM); Piritiba, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento 3463 (HUEFS,
K); Riachão das Neves, L. Coradin et al. 5740 (CEN, K); Santa Terezinha, L. P. Queiroz
& T. S. N. Sena 3184 (HUEFS, K). Ceará: Crato, A. P. Duarte & i. Duarte 1368 (IPA).
756
Paraíba: Areia, V. P. B. Fevereiro 645 (K). Minas Gerais: Pedra Azul, E. Trinta 758 (IPA,
R). Pernambuco: Arcoverde, D. A. Lima 55-2133 (IPA, K); Gravatá, D. A. Lima 4468
(IPA).
raque 7-9 mm; folíolos papiráceos, o terminal 40-50 x 28-30 mm, ovais a
mm, carena branca com tons rosados na base. Legume 2,5-4 x 0,2-0,3
4-8.
757
menores (até 4 cm compr. vs 6,5-8 cm compr. em M. bracteatum), além do
indumento mais esparso.
Material selecionado: Bahia: Gentio do Ouro, E. R. Souza et al. 310 (HUEFS); Ipecaetá,
L. R. Noblick & C. G. Lobo 4303 (HUEFS); Ituaçu, L. P. Queiroz et al. 1695 (HUEFS);
Jacobina, R. M. Harley & A. M. Giulietti 53711 (HUEFS); Ruy Barbosa, L. P. Queiroz et al.
10640 (HUEFS).
Erva prostrada, às vezes com ramos volúveis; ramos jovens, pecíolo e eixo
758
tropical, ocorrendo principalmente em ambientes alterados. Na área
de caatinga, ocorre principalmente sobre solo arenoso em leitos de rios
temporários, de 200 a 800 m alt. Floração e frutificação concomitantes ao
longo do ano.
Material selecionado: Bahia: Feira de Santana, L. P. Queiroz & D. Cardoso 10033 (HUEFS);
Juazeiro, K. F. Ph. von Martius s. n. (tipo de Ph. campestris: M). Ceará: Icó, G. Gardner
1541 (K). Paraíba: Remígio, V. P. B. Fevereiro 481 (RB). Pernambuco: Bom Nome, E. P.
Heringer et al. 759 (IPA); Buíque, M. F. Sales 415 (K, PEUFR). Piauí: Campo Maior, M. S.
759
brácteas basais mas terminando por um conjunto de brácteas persistentes
1,5-2 mm compr.; estandarte creme com ápice róseo, 13-19 x 8-10 mm;
Material selecionado: Alagoas: Piranhas, R. A. Silva et al. 285 (HUEFS, Xingo). Bahia:
Andrade 1965 (CEPEC, K); Milagres, R. M. Harley et al. 19470 (CEPEC, K); Remanso, E.
Ule 7150 (K); Riacho de Santana, L. P. Queiroz et al. 5905 (HUEFS); Ribeira do Pombal,
H. P. Bautista 476 (HRB, K); Santa Terezinha, L. P. Queiroz & T. S. N. Sena 3190 (HUEFS,
760
K). Ceará: Aiuaba, E. de O. Barros & M. M. Souza 67 (EAC, HUEFS); Quixadá, A. Ducke
1153 (RB); Serra do Baturité, J. E. Leite 666 (RB); Quixeré, L. W. Lima-Verde et al. 822
M. Miranda et al. 2408 (Hst, HUEFS). Sergipe: Canindé do São Francisco, R. A. Silva
& D. Moura 332 (HUEFS, Xingo); Poço Redondo, D. Moura & R. A. Silva 1152 (HUEFS,
Xingo).
Macroptilium martii (Benth.) Maréchal & Baudet, Bull. Jard. Bot. Natl.
Belg. 47: 257. 1977.
Phaseolus martii Benth., Comm. Leg. Gen.: 77. 1837.
mm; raque 5-14 mm; folíolos papiráceos, o terminal 32-60 x 33-68 mm, ca.
761
é uma planta relativamente comum em solo arenoso, em altitudes de 250 a
450 m. Floração e frutificação: iii-ix.
Material selecionado: Alagoas: Olho d’Água do Casado, D. Moura & R. A. Silva 773
(HUEFS, Xingo). Bahia: Casa Nova, L. P. Queiroz et al. 9120 (HUEFS); Curaçá, G. C.
P. Pinto & S. B. da Silva 193-83 (HRB, K, RB); Ibotirama, G. Hatschbach & J. M. Silva
(CEPEC, K); Remanso, B. Pickersgill et al. RU72-113 (K); Xique Xique, L. Zehntner 920
(R). Ceará: Novo Oriente, L. Coradin et al. 2050 (CEN, HUEFS). Paraíba: Remígio, V. P.
B. Fevereiro 259 (RB); Santa Luzia, M. F. Agra et al. 5847 (HUEFS, JPB); São José dos
Cordeiros, I. B. Lima et al. 168 (HUEFS, JPB). Pernambuco: Bom Nome, E. P. Heringer
et al. 757 (IPA); Petrolina, J. D. C. A. Ferreira 106 (HRB, K); Serra Talhada, D. A. Lima
4166 (IPA); Sertânia, A. M. Niranda et al. 1937 (Hst, HUEFS). Piauí: São João do Piauí,
M. S. B. Nascimento & J. H. Carvalho 452 (Cpmn, HUEFS). Rio Grande do Norte: Caicó,
762
L. Coradin et al. 3247 (CEN, HUEFS); Mossoró, D. A. Lima 3496 (IPA); Serra Negra do
5-9 cm compr., sem fascículo de brácteas basais nem apicais; pedicelo ca.
atropurpúreas, ca. 12 x 7 mm. Legume ca. 2,5 x 0,3 cm, linear, compresso,
encurvado, patente; valvas papiráceas, densamente pubérula. Sementes
3-4.
763
curta e delgada e fruto relativamente pequeno com até 4 sementes.
al. RU72-285 (IPA, K). Pernambuco: Afrânio, D. A. Lima et al. 273 (IPA, RB); Petrolina,
L. Coradin et al. 1375 (CEN, HUEFS); Santa Maria da Boa Vista, G. C. P. Pinto 173-84
(HRB, HUEFS). Piauí: s. l. (“Banks of Gurgéia”), G. Gardner 2538 (K); Oeiras, G. Gardner
2116 (K). Rio Grande do Norte: Apodi, A. Löfgren 17 (R); Mossoró, A. Castellanos 22792
(R).
brácteas basais nem apicais; pedicelo ca. 1,5 mm compr. Flores ca. 10
764
compr.; lacínias muito curtas, < 1 mm compr.; estandarte esverdeado, ca.
Material selecionado: Bahia: Maracás, S. A. Mori et al. 10013 (CEPEC, K); Manoel
Vitorino, L. A. Mattos-Silva et al. 266 (CEPEC, K); Santa Terezinha, G. C. P. Pinto 7-91
(HRB, HUEFS). Minas Gerais: Itaobim, G. P. Lewis et al. s.n. [in Lewis field notebook
1335] (K, SPF); Pedra Azul, G. P. Lewis et al. CFCR 6710 (K, HUEFS, SPF).
765
Mysanthus uleanus (Harms) G. P. Lewis & A. Delgado-Salinas, Kew Bull.
49: 345. 1994.
var. uleanus
Phaseolus uleanus Harms, Bot. Jahrb. Syst. 42: 216-217. 1908.
766
nigrescente a marrom.
Hatschbach et al. 39554 (K, MBM); Campo Formoso, L. Coradin 6047 (CEN, K); Delfino,
R. M. Harley et al. 16875 (CEPEC, K); Gentio do Ouro, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
3966 (HUEFS, K); Ibotirama, L. Coradin et al. 6573 (CEN, CEPEC, K); Ipupiara, M. L.
S. Guedes et al. 7966 (ALCB, HUEFS); Juazeiro, A. Löfgren 989 (RB); Livramento do
Brumado, G. P. Lewis & S. M. Andrade 1923 (CEPEC, K); Morro do Chapéu, L. P. Queiroz
& N. S. Nascimento 3536 (HUEFS, K); Oliveira dos Brejinhos, G. Hatschbach et al. 67803
(HUEFS, MBM); Rio de Contas, A. M. Giulietti & R. M. Harley 1619 (HUEFS, K); Santo
Inácio, E. Ule 7215 (isótipo de Phaseolus uleanus: K, foto HUEFS); Seabra, G. Hatschbach
et al. 44222 (MBM); Várzea Nova, N. Roque et al. in PCD 2318 (ALCB, HUEFS); Sento
Sé, J. D. A. Ferreira 117 (HRB, HUEFS, K); Xique Xique, M. L. S. Guedes et al. in PCD
Desmodium Desv.
767
folioladas (sempre 3-folioladas nas espécies de caatinga), estípiteladas;
tortuosos.
O gênero pode ser pela combinação das folhas trifolioladas com o indumento
constituído por tricomas uncinados e flores com coloração rosa a roxa
(nunca amarela) e frutos do tipo lomento, aderentes graças ao revestimento
de tricomas uncinados. Além disso, observando-se flores mais velhas pode-
se ver que as pétalas inferiores (alas + carena) ficam desorganizadas e o tubo
estamonal fica completamente exposto devido ao mecanismo explosivo de
exposição de pólen que ocorre nas espécies de Desmodium.
768
Na caatinga, o gênero é representado por espécies invasoras de ampla
distribuição. Espécies ruderais, coletadas apenas em áreas urbanas não
foram consideradas nesse trabalho.
769
eixo da inflorescência pubescentes com tricomas curtos, esbranquiçados,
estriadas. Pecíolo 12-51 mm; raque 7-13 mm; estípitelas rígidas; folíolos
34-42 x 22-30 mm. Lomento com 2-3 artículos separados, istmo central,
Material selecionado: Alagoas: Piranhas, D. Moura & R. A. Silva 594 (HUEFS, Xingo).
Bahia: Abaíra, W. Ganev 5 (HUEFS); Bom Jesus da Lapa, R. M. Harley et al. 21384
(CEPEC, K); Iaçu, E. Melo et al. 2201 (HUEFS); Ituaçu, L. P. Queiroz et al. 1689
770
Carvalho et al. 1961 (CEPEC, HUEFS); Miguel Calmon, L. P. Queiroz & N. S. Nascimento
Sena et al. 37 (HUEFS); Tanhaçu, L. Coradin et al. 4545 (CEN, HUEFS). Ceará: Crato, L.
Coradin et al. 2528 (CEN, HUEFS, K); Itapajé, L. Coradin et al. 1818 (CEN, HUEFS, K);
Quixeré, M. I. Bezerra-Loiola 221 (EAC, HUEFS). Paraíba: Araruna, R. Lima et al. 1661
(JPB); Santa Luzia, M. F. Agra et al. 5851 (HUEFS, JPB); Serra Negra, L. Coradin et al.
3253 (CEN, K). Pernambuco. Caruaru, M. Sales 242 (K, PEUFR). Piauí: Coronel José
Dias, G. P. Silva et al. 2453 (CEN, HUEFS, K); Piracuruca, M. E. Alencar 677 (HUEFS,
TEPB); São João do Piauí, M. S. B. Nascimento 465 (K); São Paulo, M. S. B. Nascimento
51 (HUEFS).
Pecíolo 8-25 mm; raque 3-7 mm; estípitelas lineares, 1-4 mm; folíolos
ereto; pedicelo 5-10 mm; brácteas 2-4 mm compr., lanceoladas; flores 1-3-
771
róseas a roxas; estandarte 3-6 mm compr. Lomento 18-22 x 4-5 mm,
Material selecionado: Bahia: Juazeiro, L. Coradin et al. 1422 (CEN, HUEFS, K). Piauí:
772
amplamente campanulalo, membranáceo, piloso, lábios 2-3 mm compr.,
lábio superior bífido, lábio inferior com lacínia mediana mais curta que
Material selecionado: Ceará: Tianguá, L. Coradin et al. 7868 (CEN, K). Piauí: Bom Jesus,
assimétricas, ovais, acuminadas. Pecíolo 8-25 mm; raque 3-7 mm; folíolos
773
Sesbania virgata (1 - hábito; 2 - flor; 3 - estandarte [metade da pétala representada]; 4 - ala; 5 - pétala da carena; 6
- androceu; 7 - pistilo; 8 - fruto); B: Coursetia rostrata (1 - hábito; 2 - folíolo; 3 - semente).
lábio superior bífido, lábio inferior com lacínia mediana mais longa do que
as laterais; pétalas lilás a roxas; estandarte 3-6 mm compr.; androceu
774
em ambientes degradados. Floração e frutificação concomitantes: vi-x.
Material selecionado: Bahia: Andaraí, L. P. Queiroz et al. 7049 (HUEFS); Boa Vista do
Tupim, E. Dutra 23 (HUEFS); Feira de Santana, F. França & E. Melo 1887 (HUEFS);
Itaberaba, L. Coradin et al. 1227 (CEN, K); Pindobaçu, E. Miranda et al. 124 (HUEFS).
Ceará: Canindé, L. Coradin et al. 1967 (CEN, K, HUEFS); Novo Oriente, J. P. Coelho et
al. 2063 (CEN). Paraíba: Serra Negra do Norte, L. Coradin et al. 3253 (CEN, HUEFS).
Pernambuco: Pesqueira, M. Correa 139 (HUEFS, UFP); Petrolina, L. Coradin et al. 1376
Sesbania Adans.
775
retas ou fortemente encurvadas, conadas próximo ao ápice na margem
não reniformes.
Sesbania pode ser diferenciado dos demais gêneros de caatinga pelo hábito
robusto mas fracamente lenhoso, estípulas excurrentes no ramo, folhas
paripinadas com muitos (geralmente mais de 20 pares) folíolos, estandarte
com 2 calos proeminentes na base e fruto muito longo, linear, com muitas
sementes. Além disso, os folíolos apresentam movimentos nictinásticos
particulares, dobrando-se para diante de modo que a face abaxial dos
folíolos fica voltada para fora (Lavin & Sousa 1995).
776
as espécies de caatinga tem pétalas totalmente amarelas.
777
inerte; valvas rígido-coriáceas, glabras, ligeiramente constritas entre as
Essa espécie pode ser difernciada de S. virgata pelas flores maiores (22-25
mm compr.) e frutos mais longos e mais estreitos (25-30 x 0,4-0,6 cm).
França et al. 3113 (HUEFS); Juazeiro, L. Zehntner s. n., vii.1912 (M); Riachão do Jacuípe,
E. A. Dutra 19 (HUEFS). Ceará: Quixadá, A. Ducke 1075 (RB). Paraíba: São Gonçalo, P.
von Luetzelburg s.n. 1936 (K). Pernambuco: s. l. (entre Serra Talhada e Petrolina), E. P.
Heringer et al. 5 (RB); s. l., K. F. Ph. von Martius s. n. (K). Piauí: Bom Jesus, L. Coradin et
12-21 mm; raque 17-37 cm; segmentos interfoliolares 10-17 mm; folíolos
778
36-50, papiráceos, ligeiramente decrescentes nas duas extremidades da
raque, os medianos maiores 25-42 x 7-13 mm, 3,2-3,7x mais longos do que
(HUEFS).
779
Coursetia DC.
glandulares.
780
1. Flores com 30-33 mm compr.; indumento dos ramos jovens e face
abaxial dos folíolos viloso, com tricomas longos e patentes; fruto
com 6-7 mm larg.................................................................... C. rostrata
dos ramos jovens e eixo foliar vilosos, com tricomas longos, eretos e macios,
pecíolo 5-8 mm; raque 7-8,5 cm; segmentos interfoliolares 4-6 mm; folíolos
raque, os terminais 8-10 x ca. 3 mm, 2,8-3,2x mais longos do que largos,
cm compr., laxos, patentes, isolados na axila das folhas basais dos ramos
estandarte creme com centro verde com uma área circundante lilás-clara,
781
e estreito; androceu diadelfo ou pseudomonadelfo; ovário 17-20-ovulado,
Esta espécie pode ser diferenciada de C. vicioides pelo indumento mais denso
e viloso dos ramos e folhas (vs. quase glabros em C. vicioides), inflorescência
densamente glanduloso-viscosa, flores maiores (30-33 mm compr. em C.
rostrata vs. ca. 12 mm em C. vicioides) e pendentes, pétalas da carena com
margem superior com lobo pronunciado e frutos mais largos (6-7 mm em
C. rostrata vs. ca. 4 mm em C. vicioides).
Material selecionado: Bahia: s.l., J. S. Blanchet 3157 (lectótipo de C. rostrata: NY); s.l.
(“catinga bei Caldeirão), E. Ule 7249 (K); Aracatu, C. B. A. Bohrer 14 (HRB, HUEFS);
Barro Alto, T. S. Nunes et al. 914 (HUEFS); Brumado, L. Coradin et al. 6381 (CEN, K);
53520 (HUEFS, K); Curaçá, G. C. P. Pinto 188-83 (HRB, HUEFS); Iaçu, L. A. Mattos-
Silva et al. 2735 (CEPEC, K); Ibipitanga, D. S. Carneiro-Torres et al. 118 (HUEFS); Irecê,
Gonçalves 236 (HRB, NY); Juazeiro, K. F. Ph. von Martius s. n. (M); Jussiape, A. M.
782
de Almeida 1879 (CEPEC, K); Manoel Vitorino, A. M. de Carvalho et al. 1845 (CEPEC,
K, HUEFS); Milagres, G. P. Lewis et al. 840 (CEPEC, K); Morro do Chapéu, E. Melo et al.
3107 (HUEFS); Paramirim, T. R. S. Silva 71 (HUEFS); Sento Sé, E. R. Souza et al. 127
(HUEFS); Sobradinho, L. Coradin et al. 5975 (CEN, K). Minas Gerais: Espinosa, V. C.
Coursetia vicioides (Nees & Mart.) Benth. in Mart., Fl. Brasil. 15 (1): 44.
1859.
Clitoria vicioides Nees & Mart., Nova Acta Phys.-Med. Acad. Caes. Leop.-Carol.
Nat. Cur. 12: 28. 1824.
Arbusto ou arvoreta de 1-2 m alt.; folhas ao longo dos ramos (não congestas
esparsos. Pecíolo 4-7 mm; raque 5-7 cm; segmentos interfoliolares 5-8
ápice e base arredondados, face adaxial glabra, face abaxial quase glabra,
Racemos 7-30 cm compr., laxos, isolados, axilares nas folhas distais dos
castanhas, glabras.
783
Coursetia vicioides é uma espécie endêmica da caatinga do centro-sul do
estado da Bahia, onde ocorre especialmente sobre solo arenoso em margens
de rios temporários, a ca. 700 m alt. Floração: x, iv. Frutificação: iii.
Material selecionado: Bahia: s.l. (“in via Felisbertia ad Barra da Vereda”), Pr. Wied-
al. 177 (CEPEC); Rio de Contas, R. M. Harley et al. 20004 (CEPEC, K, NY).
784
REFERÊNCIAS
Angiosperm Phylogeny Group – APG (1998) An ordinal classification for the families of
flowering plants. Ann. Missouri Bot. Gard. 85: 531-543.
Altschul, S von R (1964) A taxonomic study of the genus Anadenanthera. Contribs. Gray
Herb. Univ. Harvard 193: 1-65.
785
Andrade-Lima, D (1981) The caatingas dominium. Revta. brasil. Bot. 4: 149-153.
Araújo, FS, MJN Rodal, MRV Barbosa & FR Martins (2005). Repartição da flora lenhosa
no domínio da Caatinga. Pp 16-33 in FS Araújo, MJN Rodal & MRV Barbosa
(eds.), Análise das variações da biodiversidade do bioma Caatinga. Suporte a estratégias
regionais de conservação. Ministério do Meio Ambiente, Brasília.
Barneby, RC (1996) Neotropical Fabales at NY: asides and oversights. Brittonia 48: 174-
187.
Barneby, RC (1998) Silky Tree, Guanacaste, Monkey’s Earring – A generic system for
the synandrous Mimosaceae of the Americas. Mem. New York Bot. Gard. 74 (3):
1-223.
Barneby, RC & JW Grimes (1996) Silky Tree, Guanacaste, Monkey’s Earring – A generic
system for the synandrous Mimosaceae of the Americas. Part I. Abarema, Albizia,
and allies. Mem. New York Bot. Gard. 74 (1): 1-292.
Barneby, RC & JW Grimes (1997) Silky Tree, Guanacaste, Monkey’s Earring – A generic
system for the synandrous Mimosaceae of the Americas. Part II. Pithecellobium,
Cojoba, and Zygia. Mem. New York Bot. Gard. 74 (2): 1-149.
786
Bentham, G (1859-1862) Leguminosae, Papilionaceae. In K. F. Ph. von Martius (ed.),
Flora Brasiliensis, vol. 15, part 1.
Bentham, G 1865. Leguminosae. In Bentham, G. & Hooker, J.D. (eds.) Genera Plantarum
vol 1, pp. 434-600. London, Lovell Reeve & Co.
Bezerra, P & A Fernandes (1979) Uma nova espécie do gênero Cassia. Bradea 2: 335-
337.
Britton, N & P Wilson. 1929. Trop. Woods 20: 28. 1929. copaifera
Brummit, RK (1968) New and little know species from the Flora Zambesiaca area. XX.
Tephrosia. Bol. Soc. Broter. ser 2, 41: 219-392.
787
Burkart, A (1976) A monograph of the genus Prosopis (Leguminosae subfam.
Mimosoideae). J. Arn. Arb. 57: 219-249.
Carvalho, AMde (1985) Systematics studies of the genus Dalbergia L. f. in Brazil. PhD
thesis, Univ. Reading.
��������
Cole, MM (1960) Cerrado, caatinga and pantanal: the distribution and origin of the
savanna vegetation of Brazil. Geographical Journal 126: 168-179.
Crisp, MD, S Gilmore & B-E van Wyk (2000) Molecular phylogeny of the genistoid
tribes of papilionoid legumes. Pp 249-276 in PS Herendeen & A Bruneau (eds.),
Advances in Legume Systematics, part 9. Royal Botanic Gardens, Kew.
788
Dickison, WC (1981) The evolutionary relantioships of the Leguminosae. Pp 35-54 in
RM Polhill & PH Raven (eds.), Advances in Legume Systematics, part. 1, Royal
Botanic Gardens Kew.
Doyle, JJ, JA Chappill, D Bailey & T Kajita (2000) Towards a comprehensive phylogeny
of legumes: evidence from rbcL sequences and non-molecular data. Pp 1-20 in PS
Herendeen and A Bruneau (eds), Advances in Legume Systematics. Royal
��������������
Botanic
Gardens, Kew.
Ducke, A (1959) Estudos Botânicos no Ceará. Anais Acad. Brasil. Ci. 31 (2): 211-308.
Dwyer, JD (1951) The Central American, West Indian, and South American Species of
Copaifera (Caesalpiniaceae). Brittonia 7: 143-172.
Fernandes & Bezerra (1982) –> parapitadenia zehntneri no sertão dos Inhamuns
789
Ferreira, MB & NMS Costa (1979) O gênero Stylosanthes no Brasil. Belo Horizonte,
EPAMIG.
Ford, C (1995) A preliminary revision of the Libidibia group of the genus Caesalpinia
(Caesalpinioideae: Leguminosae). Univ. Bradford, final diss.
Gardner, G (1846) Travels in the Interior of Brazil, Principally Through the Northern
Provinces and the Gold and Diamond Districts During the Years 1836-1841. Reeve
Brothers, London.
Gillet, JB (1963) Sesbania in Africa (excluding Madagascar) and southern Arabia. Kew
Bull. 17: 91-159.
790
Harley, RM (1995) Introduction. Pp 1-42 in B.L.Stannard (ed.), Flora of the Pico das
Almas. Royal Botanic Gardens, Kew.
Harms, H (1921a) Neue Arten der Gattungen Calliandra und Pithecellobium. Repert. Spec.
Nov. Regni Veg. 17: 87-90.
Harms, H (1921b) Leguminosae americanae novae. I. Repert. sp. nov. Reg. Veg. 17: 442-
444.
Heringer, E.P. (1952) Reabilitação de uma espécie de Fr. Velloso. Arquiv. Serv. Florestal
6: 197-200.
791
Hieronymus, J. (1886) Icones et descriptiones plantarum quae sponte in Republica Argentina
crescunt. Primera parte. Actas de la Academia Nacional de la República Argentina en
Córdoba. Tomo
��������
II.
Inove, M.T., C.V.Roderjan & S.K.Yoshiko (1984) Projeto Madeira do Paraná. Curitiba,
Fundação de Pesquisa do Paraná.
Ireland, H.E. (2001) The taxonomy and systematics of Ateleia and Cyathostegia (Leguminosae
– Swartzieae). PhD thesis, University of Reading, Reading.
Ireland, H., R.T.Pennington & J.Preston (2000) Molecular systematics of the Swartzieae.
Pp 217-231 in P.S. Herendeen and A. Bruneau (eds.). Advances in Legume
Systematics, part 9. Royal Botanic Gardens, Kew.
792
Irwin, H.S. & R.C. Barneby (1982) The American Cassiinae. A synoptical revision of
Leguminosae tribe Cassieae subtribe Cassiinae in the New World. Mem. New York
Bot. Gard. 35 (parts 1-2): 1-918.
Jansen, P.I. & L.A.Edye (1996) Variation within Stylosanthes sp. aff. scabra and comparision
with its closest allies, S. scabra and S. hamata. Austral. J. Agric. Res. 47: 985-996.
Kajita, T., H.Ohashi, Y.Tateishi, C.D.Bailey & J.J.Doyle (2001) rbcL and legume
phylogeny, with particular reference to Phaseoleae, Millettieae, and Allies. Syst.
Bot. 26: 515–536
Klitgaard, B.B., L.P.de Queiroz & G.P.Lewis (2000) A remarkable new species of
Pterocarpus (Leguminosae: Papilionoideae: Dalbergieae) from Bahia, Brazil. Kew
Bull. 55: 989-992.
793
Bonplandia 8: 1-186.
Krukoff, B.A. & R.C. Barneby (1974) Conspectus of species of the genus Erythrina.
Lloydia 37: 332-459.
Lavin, M., J.J.Doyle & J.D.Palmer (1990) Evolutionary significance of the loss of the
chloroplast-DNA inverted repeat in the Leguminosae subfamily Papilionoideae.
Evolution 44: 390–402.
Lavin, M., R.T.Pennington, B.B.Klitgaard, J.I.Sprent, H.C.de Lima & P.E.Gasson (2001)
The dalbergioid legumes (Fabaceae): delimitation of a monophyletic pantropical
clade. Am. J. Bot. 88: 503–533.
Lavin, M. & M.Sousa S. (1995) Phylogenetic Systematics and Biogeography of the tribe
Robinieae (Leguminosae). Syst. Bot. Monogr. 45: 1-165.
Lee, Y.-T. & J.H.Langenhein (1975) Systemetics of the genus Hymenaea L. (Leg.
Caesalpinioideae, Detarieae). Univ. California Publ. Bot. 69: 1-109.
Lewis, G.P. (1985) Two new taxa and one little-known species of Aeschynomene (Leg.-
Pap.) from Brazil. Kew Bull. 40: 599-605.
Lewis, G.P. (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens Kew, 369 pp.
Lewis, G.P. (1991) Five new taxa of Piptadenia (Leguminosae: Mimosoideae) from Brazil.
Kew Bull. 46: 159-168.
794
Lewis, G.P. (1994a) Systematics studies in neotropical Caesalpinia L. (Leguminosae:
Caesalpinioideae). PhD thesis, Univ. Saint Andrews.
Lewis, G.P. (1994b) Two new taxa of Aeschynomene (Leguminosae: Papilionoideae) from
Brazil. Kew Bull. 49: 93-97.
Lewis, G.P. (1996) Two new species of Acacia (Leguminosae: Mimosoideae) from Brazil.
Kew Bull. 51(2): 371-375.
Lewis, G.P. & A.Delgado S. (1994) Mysanthus, a new genus in tribe Phaseoleae
(Leguminosae: Papilionoideae). Kew Bull. 49: 343-351.
Lewis, G.P., B.Schrire, B.MacKinder & M.Lock (2005) Legumes of the World. Royal
Botanic Gardens Kew.
795
Lima, H.C.de & A.M.S.F.Vaz (1984) Revisão taxonômica do gênero Riedeliella Harms
(Leguminosae – Faboideae). Rodriguésia 36: 9-16.
Lima, M.P.M. & H.C.de Lima (1984) Parapiptadenia Brenan (Leg. Mim.) - Estudo
taxonômico das espécies brasileiras. Rodriguésia 36(60): 23-30.
Liu, C.J. & J.M.Musial (1997) Stylosanthes sp. aff. scabra: a diploid putative progenitor of
Stylosanthes scabra. Pl. Syst. Evol. 208: 99-105.
Luckow, M., J.T.Miller, D.J.Murphy & T.Livshultz (2003) A phylogenetic analysis of the
Mimosoideae (Leguminosae) based on chloroplast DNA sequence data. Pp. 197-
220 in B.B. Klitgaard & A. Bruneau (eds.), Advances in Legume Systematics, part 10,
Higher Level Systematics, Royal Botanic Gardens, Kew.
Luetzelburg, P. von (1922-23) Estudo Botânico do Nordeste, vols 1-2. Inspetoria federal
de obras contra as secas, Rio de Janeiro.
Maas, B.L. & L.‘t Mannetje (2002) Stylosanthes seabrana (Leguminosae: Papilionoideae),
a new species from Bahia, Brazil. Novon 12: 497-500.
Mansano, V.de F., A.M.G.Azevedo-Tozzi & G.P.Lewis (2004) A revision of the South
American genus Zollernia Wied-Neuw. & Nees (Leguminosae, Papilionoideae,
Swartzieae). Kew Bull. 59: 497-520.
Marazzi, B.M., P.K.Endress, L.P.de Queiroz & E.Conti (2006) Phylogenetic relationships
within Senna (Leguminosae, Cassinae) based on three chloroplast DNA regions:
patterns in the evolution of floral symmetry and extrafloral nectaries. Am. J. Bot.
93: 288-303. 2006.
Maréchal, R., J.M.Mascherpa & F.Stainier (1978) Étude taxonomique d’un groupe
796
complex d’éspeces des genres Phaseolus et Vigna (Papilionaceae) sur la base de
données morphologiques et polliniques, traités par l’analyse informatique. Boissiera
28: 1-273.
Mattos f., A. & C.T.Rizzini (1978) A área de distribuição de Dalbergia decipularis Rizz. &
��
Matt. (Leg. Lotoideae). Rodriguésia 30 (47): 11-31.
Maxwell, R.H. (1969) The genus Dioclea (Fabaceae) in the New World. PhD diss., Southern
Illinois university, Carbondale.
Miller, J.T. & R.J.Bayer (2001) Molecular phylogenetics of Acacia (Fabaceae: Mimosoideae)
based on the chloroplast matK coding sequence and flanking trnK intron spacer
regions. Am. J. Bot. 88: 697–705.
Mohlenbrock, R.H. (1957) A revision of the genus Stylosanthes. Ann. Missouri Bot. Gard.
44: 299-354.
Mohlenbrock, R.H. (1961) A monograph of the leguminous genus Zornia. Webbia 16:
1-141.
Mohlenbrock, R.H. (1963) A revision of the leguminous genus Sweetia. Webbia 17: 223-
263.
Monteiro, R. (1994) The species of Sesbania Scop. (Leguminosae) in Brazil. Arq. Biol.
Tecnol. 37: 309-331.
Müller, C. (1986) Espécies novas do do gênero Poiretia Vent. – Leguminosae. Rev. Brasil.
Bot. 9: 23-30.
797
Nielsen, I. (1981) Ingeae. Pp
����������������������������������������������
173-190 in R.M.Polhill & P.H.Raven (eds.), Advances in
Legume Systematics, part. 1.
�����������������������������
Royal Botanic Gardens Kew.
Orchard, A.E. & B.R.Maslin. 2003. Proposal to conserve the name Acacia (Leguminosae:
Mimosoideae) with a conserved type. Taxon 52: 362-363.
Pennington, R.T. (1994) The taxonomy and molecular systematics of Andira (Leguminosae,
Papilionoideae, tribe Dalbergieae). PhD thesis, Univ. Oxford.
Pennington, T.D. (1997) The genus Inga – Botany. Royal Botanic Gardens, Kew.
Polhill, R.M. (1981) Papilionoideae. Pp 191-208 in: R.M.Polhill & P.H.Raven (eds.),
Advances in Legume Systematics, part 1. Royal Botanic Gardens, Kew.
Polhill, R.M. (1994) Classification of Leguminosae & Complete synopsis of legume genera.
Pp xxxv-lvii in F.A.Bisby, J.Buckingham & J.B.Harborne (eds.), Phytochemical
Dictionary of the Leguminosae, vol. 1, Plants and their constituents. Chapman & Hall,
London.
Polhill, R.M. & J.E.Vidal (1981) Caesalpinieae. Pp 81-96 in: R.M.Polhill & P.H.Raven
(eds.), Advances in Legume Systematics, part 1. Royal Botanic Gardens, Kew.
Prado, D.E. (1991) A critical evaluation of the floristic links between Chaco and Caatinga
vegetation in South America. PhD thesis, University of Saint Andrews, St.
798
Andrews.
Prado, D.E. (1993) What is the Gran Chaco vegetation in South America? I. A review.
Contribution to the study of flora and vegetation of the Chaco. V.
��� Candollea 48:
145-172.
Prado, D.E. & P.E. Gibbs (1993) Patterns of species distributions in the dry seasonal
forest of South America, Ann. Missouri
�������������������
Bot. Gard., 80: 902-927.
Queiroz, L.P.de (2006) The Brazilian caatinga: phytogeographical patterns inferred from
distribution data of the Leguminosae. Pp 113-149 in R.T.Pennington, G.P.Lewis
& J.A.Ratter (eds.), Neotropical Savannas and Dry Forests: Plant Diversity,
Biogeography, and Conservation. Boca Raton, FL, Taylor & Francis CRC-Press.
Queiroz, L.P.de (2006) New species and new combinations in Phanera Lour.
(Caesalpinioideae: Cercideae) from the Caatinga Biome. Neodiversity 1: 6-10.
799
R.M.Harley, R.R.Funch & T.S.Silva (2005) Caatinga. Pp
������������������������
95-120 in F.A.Juncá,
L.S.Funch & W.Rocha (eds.), Biodiversidade e Conservação da Chapada Diamantina.
Ministário do Meio Ambiente, Brasília.
Reis, A.C.S. (1976) Clima da caatinga. An. Acad. Brasil. Ciênc. 48: 325-335.
Rizzini, C.T. (1974) Plantas novas da Bahia. Leandra 3-4 (4-5): 5-30.
Rocha, P.L.B., L.P.de Queiroz & J.R.Pirani (2004) Plant species and habitat structure in
a sand dune field in the Brazilian Caatinga: a homogeneous habitat harbouring an
endemic biota. Rev. Brasi. Bot. 27: 739-755.
Rojo, J.R. (1972) Pterocarpus (Leguminosae – Papilionaceae) revised for the world.
Phanerogamarum Monographiæ, V. Lehre, Verlag von Cramer.
Rudd, V.E. (1955) The American species of Aeschynomene. Contrib. U. S. Nat. Herb. 32:
207-245.
Rudd, V.E. (1958) A revision of the genus Chaetocalyx. Contr. U. S. Natl. Herb. 32: 207-
245.
Rudd, V.E. (1973) New taxa and combinations in Machaerium (Leguminosae). III.
800
Phytologia 25: 398-403.
Rudd, V.E. (1987b) Studies in Machaerium (Leguminosae) VI. Phytologia 62: 282-302.
Rudd, V.E. (1987c) Studies in Machaerium (Leguminosae) VII. Section II Lineata, Part
I. Phytologia 64: 1-12.
Santos, A.M.M. (2002) Distribuição de plantas lenhosas e relações históricas entre a Amazônia,
a Floresta Atlântica Costeira e os Brejos de altitude do Nordeste Brasileiro. MSc diss.,
Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Schrire, B.D., M.Lavin, N.P.Baker, H.Cortes-Bruns, I.von Senger & J.-H.Kim (2003)
Towards a phylogeny of Indigofera (Leguminosae-Papilionoideae): identification
of major clades and relative ages. Pp 269-302 in B. B. Klitgaard & A. Bruneau
(eds.) Advances in Legume Systematics, part 10, Higher Level Systematics. Royal
Botanic Gardens, Kew.
Silva, A.S.L.da (1990) Contribuição ao estudo sistemático das espécies do gênero Acacia
801
Mill. (Legumninosae-Mimosoideae) ocurrentes na Amazônia brasileira. Bol. Mus.
Para. Emílio Goeldi, sér. Bot. 6: 159-226.
Smith, A.C. (1940) Notes on the genus Amburana Schwacke & Taub. (Torresea Fr. Allem.).
Trop. Woods 62: 28-31.
Steele, K.P., E.Tizon, R.C. Evan, C.S.Campbell & M.F.Wojciechowski (2000) Sister
group relationships of Fabaceae and Rosaceae: phylogenetic relationships of
Eurosids I. Am. J. Bot. 87: S160.
Taylor, N. & D.Zappi (2004). Cacti of Eastern Brazil. Royal Botanic Gardens, Kew.
Thorne, R.F. (1992) Classification and geography of plants. Bot. Rev. 58: 255-348.
802
3: 17-25.
Tricart (1972) The land forms of the humid tropics, forests and savannas. Geographies for
Advanced Study . Longmann, London.
Tucker, S.C. (2001) The ontogenetic basis for missing petals in Crudia (Leguminosae:
Caesalpinioideae: Detarieae). Int. J. Plant Sci. 162: 83-89.
Ule, E. (1908) Catinga und Felsenformationen in Bahia. Bot. Jahrb. 40, Beibl. 93: 39-48.
Vaz, A.M.S.F. (1979) Considerações sobre a taxonomia do gênero Bauhinia L. sect. Tylotea
Vogel (Leguminosae – Caesalpinioideae) no Brasil. Rodriguésia 31 (51): 127-234.
803
do Brasil, Recife.
�������
Verdcourt, B. (1989) (958) proposal to conserve the name Mimosa pigra L. with a
conserved type (Spermatophyta: Leguminosae - Mimosoideae). Taxon 38(3): 522-
523.
Windler, D.R. (1966) A revision of the genus Neptunia (Leguminosae). Austr. J. Bot. 14:
379-420.
Wood, C.E., Jr. (1949) The American barbistyled species of Tephrosia (Leguminosae).
Contr. Gray Herb. Harvard Univ. 170: 193-384.
Wunderlin, R., K.Larsen & S.S.Larsen (1987) Reorganization of the Cercideae (Fabaceae:
Caesalpinioideae). Biol. Skr. 28: 1-40.
Yakovlev, G.P. (1969) A review of Sweetia and Acosmium. Not. Roy. Bot. Gard. Edinb. 29:
347-355.
Yakovlev, G.P. (1976) Review of the genus Luetzelburgia Harms (Fabaceae). Naucn. Dokl.
Vysshei Shkoly Biol. Nauki 9: 74-77.
804
APÊNDICE 1 – HERBÁRIOS CONSULTADOS
Herbários cadastrados no Index Herbariorum (ver Holmgren & Holmgren
1998):
ALCB – Herbário Alexandre Leal Costa, UFBA, Salvador, BA
BM – Department of Botany, The Natural History Museum, London, UK
BR – Jardin Botanique National de Belgique, Meise, Bélgica
CEN – Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília, DF
CEPEC – Herbário André Maurício de Carvalho, CEPEC-CEPLAC, Ilhéus, BA
EAC – Herbário Prisco Bezerra, UFC, Fortaleza, CE
HRB – Herbário RadamBrasil, Salvador, BA
HUEFS – Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de
Santana, BA
IPA – Herbário Dárdano de Andrade Lima, IPA, Recife, PE
JPB – Herbário Lauro Pires Xavier, UFPB, João Pessoa, PB
K – Royal Botanic Gardens, Kew, UK
MAC – Instituto do Meio Ambiente, Maceió, AL
MBM – Museu Botânico Municipal, Curitiba, PR
PEUFR – Departamento de Biologia, UFRPE, Recife, PE
R – Departamento de Botânica, Museu Nacional, Rio de Janeiro, RJ
RB – Instituto de Pesquisas, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
SP – Instituto de Botânica de São Paulo, São Paulo, SP
SPF – Departamento de Botânica, USP, São Paulo, SP
TEPB – Herbário Graziela Barroso, UFPI, Teresina, PI
UB – Departamento de Botânica, UnB, Brasília, DF
UEC – Departamento de Botânica, Unicamp, Campinas, SP
W – Naturhistorisches Museum Wien, Viena, Áustria
805
APÊNDICE 2 – ESPÉCIMES
Lista de exsicatas examinadas, extraída e corrigida dos bancos de dados do herbário
da UEFS e do projeto “Instituto do Milênio do Semi-árido” (IMSEAR).
806
375 Chamaecrista eitenorum var. eitenorum 7 Senna martiana
411 Plathymenia reticulata 9 Mimosa acutistipula var. acutistipula
507 Piptadenia moniliformis 10 Anadenanthera colubrina var. cebil
536 Hymenaea courbaril var. courbaril 18 Aeschynomene filosa
555 Martiodendron mediterraneum 20 Mimosa pudica var. tetrandra
566 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
Andrade, I.M.
567 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
645 Stylosanthes viscosa
572 Hymenaea courbaril var. courbaril
578 Martiodendron mediterraneum Andrade, W.M.
579 Mimosa caesalpiniifolia 184 Dioclea grandiflora
581 Platypodium elegans
583 Mimosa verrucosa Araújo, A.P.de
585 Mimosa acutistipula var. acutistipula 180 Goniorrhachis marginata
587 Libidibia ferrea 314 Senegalia kallunkiae
599 Senna acuruensis Araújo, E.L.
601 Senna acuruensis 434 Bauhinia cheilantha
606 Aeschynomene histrix 438 Poincianella gardneriana
633 Chamaecrista repens var. multijuga
637 Martiodendron mediterraneum Araújo, F.S.
664 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 13 Hymenaea martiana
665 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 19 Stylosanthes capitata
678 Libidibia ferrea 20 Piptadenia stipulacea
679 Mimosa acutistipula var. acutistipula 109 Hymenaea courbaril var. courbaril
709 Mimosa somnians 139 Senna trachypus
711 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 141 Senna macranthera
713 Stylosanthes angustifolia 157 Hymenaea velutina
722 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 254 Machaerium acutifolium
726 Andira fraxinifolia 270 Hymenaea velutina
789 Hymenaea courbaril var. courbaril 320 Piptadenia moniliformis
794 Lonchocarpus araripensis 366 Mimosa ursina
812 Hymenaea courbaril var. courbaril 390 Lonchocarpus araripensis
1090 Lonchocarpus araripensis 407 Anadenanthera colubrina var. cebil
1261 Copaifera coriacea 437 Cratylia mollis
1382 Senna macranthera var. micans 452 Mimosa sensitiva var. sensitiva
470 Indigofera suffruticosa
Almeida, D.G. de 479 Calliandra umbellifera
5 Piptadenia moniliformis 494 Enterolobium contortisiliquum
Almeida, E.B. 580 Crotalaria holosericea
338 Andira fraxinifolia 984 Luetzelburgia auriculata
364 Stylosanthes viscosa 1253 Poincianella gardneriana
1298 Piptadenia moniliformis
Alves, L.J. 1328 Senegalia polyphylla
22 Macroptilium martii 1337 Mimosa caesalpiniifolia
1338 Poincianella gardneriana
Ambrósio, A.B.
1353 Poincianella gardneriana
5 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
1368 Chamaecrista nictitans var. disadena
Amorim, A.M. 1369 Mimosa ursina
991 Albizia polycephala 1382 Senna lechriosperma
992 Copaifera langsdorffii 1383 Hymenaea eriogyne
1009 Pseudopiptadenia bahiana 1390 Chamaecrista tenuisepala
3505 Indigofera microcarpa 1410 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
3506 Chamaecrista ramosa var. ramosa 1411 Bauhinia pentandra
1413 Chamaecrista nictitans var. disadena
Andrade, B.S.
1419 Periandra coccinea
6 Poincianella microphylla
1426 Piptadenia stipulacea
807
1433 Senna lechriosperma 82 Chloroleucon extortum
1438 Senna trachypus 106 Macroptilium martii
1441 Mimosa sensitiva var. sensitiva 112 Anadenanthera colubrina var. cebil
1465 Chamaecrista nictitans var. disadena 128 Zornia myriadena
1473 Senna lechriosperma 237 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
1474 Senna lechriosperma 239 Tephrosia cinerea
1476 Mimosa acutistipula var. acutistipula 245 Mimosa ophthalmocentra
1484 Chamaecrista repens var. multijuga
Assis, J.A.
1489 Hymenaea velutina
1 Chamaecrista nictitans var. pilosa
1496 Hymenaea velutina
1511 Bauhinia pentandra Atkins, S.
1512 Stylosanthes humilis in CFCR:
1512 Stylosanthes angustifolia 14817 Canavalia dictyota
1518 Centrosema pascuorum in PCD:
1526 Chamaecrista supplex �����������������������������������
4652 Peltophorum dubium var. dubium
1534 Piptadenia stipulacea 4653 Senna pendula
1535 Dioclea grandiflora 5087 Bauhinia cheilantha
1538 Poincianella gardneriana 5088 Aeschynomene soniae
1544 Mimosa tenuiflora 5092 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana
1555 Libidibia ferrea var. ferrea 5685 Senna macranthera var. micans
1563 Bauhinia pulchella 5826 Copaifera langsdorffii
1564 Machaerium acutifolium
1566 Senna splendida var. gloriosa Atkinson, R.
1567 Mimosa verrucosa 2362 Bauhinia acuruana
1573 Chamaecrista barbata 2378 Senna macranthera
1581 Senegalia polyphylla 2456 Senna macranthera
1586 Galactia jussiaeana var. jussiaeana Azevedo-Brito, I.M.
1589 Cratylia mollis 4 Aeschynomene histrix
����������������������
1596 Hymenaea velutina
s.n. EAC: Bandeira, F.P.
16253 Senna cearensis 61 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
65 Luetzelburgia bahiensis
82 Parapiptadenia zehntneri
Araújo, F.T. 86 Piptadenia moniliformis
2 Senna macranthera var. micans 88 Mimosa tenuiflora
Arbo, M.M. 90 Anadenanthera colubrina var. cebil
5320 Mimosa ulbrichiana 96 Cratylia mollis
5369 Senna cana var. cana 101 Poincianella microphylla
5387 Mimosa modesta 111 Copaifera rigida
5399 Mimosa cordistipula 115 Poeppigia procera
5414 Bauhinia acuruana 132 Peltogyne pauciflora
5457 Senna rizzinii 133 Trischidium molle
5462 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa 162 Libidibia ferrea
5490 Erythrina velutina 172 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
5500 Parkinsonia aculeata 180 Crotalaria incana var. incana
5632 Mimosa filipes 194 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
5659 Poeppigia procera 196 Senna acuruensis
5737 Mimosa modesta 202 Zornia sericea
5796 Stylosanthes viscosa 207 Senna occidentalis
220 Indigofera suffruticosa
Arco, M.D. 225 Senna rizzinii
6700 Chamaecrista serpens var. serpens 229 Senegalia bahiensis
230 Mimosa arenosa var. arenosa
Arouck-Ferreira, J.D.
233 Trischidium molle
79 Mimosa adenophylla var. mitis
237 Mimosa arenosa var. arenosa
808
238 Senna acuruensis 12 Mimosa caesalpiniifolia
239 Pithecellobium diversifolium 14 Poincianella laxiflora
240 Mimosa misera 20 Vachellia farnesiana
246 Cratylia mollis 24 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
259 Parkinsonia aculeata 27 Indigofera suffruticosa
Barbosa, M.R. Barros, R.
2208 Peltogyne pauciflora 1412 Bauhinia acuruana
2210 Senna martiana 1438 Senna spectabilis var. excelsa
2228 Poincianella gardneriana 1475 Senna trachypus
2234 Mimosa paraibana 1482 Senna gardneri
2235 Zornia brasiliensis var. brasiliensis 1541 Anadenanthera colubrina var. cebil
2242 Peltogyne pauciflora 1542 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata
2338 Indigofera suffruticosa s.n. TEPB:
2339 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 17506 Poincianella bracteosa
2340 Mimosa tenuiflora 17525 Bauhinia acuruana
2345 Centrosema brasilianum var. brasilianum 17528 Senna lechriosperma
2351 Bauhinia cheilantha 17559 Stylosanthes scabra
2354 Chamaecrista nictitans var. disadena 17576 Poincianella bracteosa
2378 Poincianella gardneriana 17754 Parkinsonia aculeata
2392 Chaetocalyx scandens var. pubescens 17953 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata
2397 Senna spectabilis var. excelsa 17517 Mimosa sensitiva var. sensitiva
2399 Crotalaria incana var. incana 17524 Piptadenia moniliformis
2400 Tephrosia purpurea subsp. purpurea 17577 Mimosa acutistipula var. acutistipula
2414 Dioclea grandiflora 17583 Piptadenia moniliformis
2575 Stylosanthes viscosa 17746 Amburana cearensis
2587 Amburana cearensis 17749 Anadenanthera colubrina var. cebil
2654 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 17752 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
2665 Stylosanthes viscosa 17957 Cratylia mollis
2667 Dioclea grandiflora
Bastos, B.C.
2668 Mimosa paraibana
422 Anadenanthera colubrina var. cebil
2669 Mimosa borboremae
425 Bauhinia aculeata
2672 Chamaecrista nictitans
429 Senna catingae
2678 Anadenanthera colubrina var. cebil
430 Mimosa ophthalmocentra
2683 Libidibia ferrea
438 Dioclea grandiflora
2691 Chamaecrista hispidula
452 Stylosanthes scabra
2717 Hymenaea courbaril var. courbaril
485 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
2891 Mimosa ophthalmocentra
486 Crotalaria holosericea
4665 Stylosanthes viscosa
521 Senna catingae
Barros, E.de O. 523 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
41 Canavalia dictyota 526 Chamaecrista hispidula
42 Senna occidentalis 527 Senna aversiflora
51 Indigofera suffruticosa 539 Mimosa arenosa var. arenosa
57 Senna spectabilis var. excelsa
Bautista, H.P.
67 Macroptilium lathyroides
26 Stylosanthes viscosa
83 Crotalaria incana var. incana
33 Andira fraxinifolia
96 Senna trachypus
428 Bauhinia acuruana
99 Stylosanthes capitata
724 Indigofera suffruticosa
113 Senna macranthera var. pudibunda
842 Senegalia langsdorffii
128 Bauhinia pulchella
843 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
136 Bauhinia cheilantha
846 Apuleia leiocarpa
138 Mimosa ophthalmocentra
848 Anadenanthera colubrina var. cebil
143 Mimosa ophthalmocentra
849 Pterogyne nitens
Barros, M. 851 Libidibia ferrea var. ferrea
809
856 Calliandra leptopoda 115 Albizia inundata
857 Aeschynomene martii 216 Macroptilium lathyroides
859 Pterocarpus zehntneri 339 Albizia polycephala
861 Phanera flexuosa 341 Hymenaea courbaril var. courbaril
866 Amburana cearensis 418 Senna spectabilis var. excelsa
870 Dalbergia cearensis 455 Zornia afranioi
875 Mimosa pigra var. pigra 510 Desmodium glabrum
880 Anadenanthera colubrina var. colubrina 526 Vigna peduncularis var. peduncularis
881 Luetzelburgia auriculata 527 Centrosema pascuorum
885 Cenostigma gardnerianum 546 Bauhinia cheilantha
890 Trischidium molle 557 Galactia jussiaeana var. jussiaeana
900 Chamaecrista repens var. multijuga
Bezerra-Loiola, M.I.
901 Galactia remansoana
173 Stylosanthes capitata
903 Aeschynomene martii
176 Mimosa filipes
907 Poincianella bracteosa
178 Galactia remansoana
908 Mimosa hexandra
180 Chamaecrista pascuorum
910 Pithecellobium diversifolium
190 Calliandra spinosa
923 Bauhinia aculeata
208 Anadenanthera colubrina var. cebil
929 Platymiscium pubescens subsp. zehntneri
215 Albizia inundata
932 Senna cana var. cana
218 Mimosa tenuiflora
1025 Crotalaria incana var. incana
220 Desmodium glabrum
1026 Aeschynomene mollicula var. mollicula
221 Desmodium glabrum
1064 Pseudopiptadenia contorta
223 Desmanthus pernambucanus
1101 Platymiscium floribundum var.
256 Inga vera subsp. affinis
obtusifolium
257 Lonchocarpus sericeus
1103 Parapiptadenia zehntneri
262 Senegalia polyphylla
1436 Luetzelburgia bahiensis
1449 Amburana cearensis Bianchetti, L.de A.
1459 Chamaecrista ramosa var. ramosa �������������������
725 Cratylia mollis
1514 Poincianella bracteosa
1515 Indigofera microcarpa Bitencourt, A.M.S.
1518 Copaifera rigida ������������������
22 Arachis dardani
3006 Plathymenia reticulata 26 Stylosanthes humilis
3034 Senna macranthera 33 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa
3040 Peltophorum dubium var. dubium Blanchet, J.S.
3041 Poecilanthe ulei 2597 Mimosa cordistipula
3044 Senegalia bahiensis 2670 Pithecellobium diversifolium
3054 Crotalaria holosericea 2701 Piptadenia moniliformis
3084 Chamaecrista hispidula 2776 Blanchetiodendron blanchetii
3229 Chaetocalyx scandens var. pubescens 2784 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata
3236 Senna cana var. cana 2798 Cenostigma gardnerianum
3257 Libidibia ferrea 2825 Bauhinia acuruana
3287 Bauhinia brevipes 2833 Calliandra leptopoda
3453 Senna aversiflora 2850 Mimosa gemmulata var. adamantina
3635 Stylosanthes scabra 2851 Senna acuruensis
Belém, R.P. 2853 Phanera flexuosa
316 Chamaecrista belemii 2869 Mimosa verrucosa
2881 Copaifera coriacea
Bezerra, M. 2899 Piptadenia moniliformis
5 Mimosa arenosa var. arenosa 2912 Mimosa invisa var. invisa
11 Canavalia dictyota 3085 Dioclea marginata
3091 Copaifera coriacea
Bezerra, P.
3093 Chamaecrista belemii
82 Desmodium glabrum
3096 Hymenaea eriogyne
109 Sesbania exasperata
810
3099 Poeppigia procera 6 Poeppigia procera
3113 Copaifera langsdorffii 11 Chaetocalyx scandens var. pubescens
3136 Chloroleucon foliolosum 14 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
3144 Cenostigma gardnerianum 20 Bauhinia subclavata
3146 Poincianella laxiflora 32 Senna splendida
3150 Peltogyne pauciflora 33 Poeppigia procera
37 Trischidium molle
Bohrer, C.B.de A.
38 Centrosema virginianum
2 Senegalia bahiensis
39 Anadenanthera colubrina var. cebil
14 Coursetia rostrata
44 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
21 Mimosa cordistipula
46 Dioclea grandiflora
Borba, B. 54 Bauhinia aculeata
2036 Macroptilium martii 61 Senna uniflora
71 Desmanthus pernambucanus
Borba, E.L. 72 Senna macranthera
1826 Chamaecrista ramosa var. ramosa 79 Mimosa acutistipula var. acutistipula
1892 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 82 Parkinsonia aculeata
1903 Stylosanthes scabra 83 Stylosanthes scabra
1936 Periandra coccinea 89 Vigna peduncularis var. peduncularis
1998 Erythrina velutina 90 Mimosa tenuiflora
2181 Mimosa borboremae 91 Aeschynomene mollicula var. mollicula
2198 Centrosema brasilianum var. brasilianum 98 Bauhinia aculeata
Brazão, J.E.M. 101 Bauhinia aculeata
142 Piptadenia viridiflora 107 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
143 Mimosa gemmulata var. gemmulata 108 Crotalaria holosericea
226 Mimosa adenophylla 116 Canavalia brasiliensis
317 Senna splendida var. gloriosa 118 Senna rizzinii
331 Mimosa invisa var. invisa 120 Senna acuruensis
121 Piptadenia moniliformis
Bridgewater, S. 128 Mimosa arenosa var. arenosa
1027 Luetzelburgia auriculata 130 Mimosa sensitiva var. sensitiva
131 Senegalia bahiensis
Brito, H.S.
134 Chloroleucon foliolosum
288 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
141 Chamaecrista belemii
292 Amburana cearensis
157 Mimosa acutistipula var. acutistipula
Britto, K.B. 158 Bauhinia subclavata
50 Senna obtusifolia 165 Senna macranthera var. micans
51 Neptunia plena 175 Libidibia ferrea
194 Mimosa misera
Campelo, C.R. 225 Copaifera cearensis
1916 Poiretia punctata 226 Poincianella microphylla
1917 Rhynchosia minima var. minima 230 Albizia polycephala
1938 Chamaecrista rotundifolia 236 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
1944 Stylosanthes scabra 243 Peltophorum dubium var. dubium
2000 Tephrosia cinerea 249 Periandra coccinea
2070 Zollernia ilicifolia 253 Albizia polycephala
2138 Geoffroea spinosa 257 Poeppigia procera
2333 Desmodium glabrum 274 Albizia polycephala
Campos, G.L. 281 Phanera trichosepala
203 Albizia polycephala 306 Peltophorum dubium var. dubium
311 Goniorrhachis marginata
Cardoso, D. 322 Crotalaria holosericea
1 Dioclea grandiflora 351 Senegalia riparia
2 Senegalia bahiensis 360 Senna spectabilis var. excelsa
4 Senna rizzinii 371 Macroptilium erythroloma
811
382 Senegalia martiusiana 1746 Mimosa gemmulata var. adamantina
453 Senna cana var. cana 1784 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
462 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 1806 Poincianella pluviosa
466 Aeschynomene mollicula var. mollicula 1811 Piptadenia moniliformis
478 Poecilanthe ulei 1828 Bauhinia brevipes
492 Dioclea grandiflora 1845 Coursetia rostrata
510 Goniorrhachis marginata 1871 Bauhinia cacovia
527 Chamaecrista belemii 1918 Bauhinia forficata
550 Senegalia langsdorffii 1919 Mimosa tenuiflora
555 Indigofera suffruticosa 1921 Platymiscium floribundum var.
582 Senegalia riparia obtusifolium
�������������������������������������
590 Hymenaea courbaril var. courbaril 1922 Samanea inopinata
727 Guibourtia hymenaeifolia 1939 Chloroleucon foliolosum
1961 Periandra coccinea
Carneiro, A.S.
2363 Machaerium hirtum
1 Macroptilium lathyroides
2405 Senegalia langsdorffii
3 Centrosema virginianum
2432 Platymiscium pubescens subsp. zehntneri
4 Aeschynomene mollicula var. mollicula
2720 Piptadenia viridiflora
8 Senna macranthera
2886 Mimosa campicola var. campicola
9 Senna macranthera
2897 Bauhinia pulchella
11 Bauhinia aculeata
2915 Periandra coccinea
12 Senna obtusifolia
2937 Senna cana var. cana
13 Desmanthus pernambucanus
3825 Libidibia ferrea var. ferrea
14 Senegalia bahiensis
3857 Vachellia farnesiana
21 Centrosema virginianum
3858 Desmanthus pernambucanus
22 Zornia myriadena
3864 Senna acuruensis
Carneiro-Torres, D. 3866 Poeppigia procera
21 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora 3869 Senna occidentalis
64 Periandra coccinea 3877 Pithecellobium diversifolium
89 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 3882 Pithecellobium diversifolium
118 Coursetia rostrata 3923 Mimosa ophthalmocentra
242 Chaetocalyx scandens var. pubescens 3951 Piptadenia moniliformis
529 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora 3953 Piptadenia viridiflora
4582 Bauhinia forficata
Carvalho, A. 6245 Mimosa gemmulata var. adamantina
1 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 6422 Stylosanthes viscosa
5 Mimosa modesta 6925 Peltophorum dubium var. dubium
101 Bauhinia dubia 6957 Senna macranthera
109 Centrosema brasilianum var. brasilianum 6962 Phanera microstachya
118 Chamaecrista brevicalyx 6969 Senna macranthera
125 Libidibia ferrea 6993 Centrosema virginianum
145 Zornia brasiliensis var. brasiliensis 7029 Chamaecrista rotundifolia
148 Stylosanthes capitata
160 Mimosa somnians Carvalho, C.A.L.
1 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
Carvalho, A.M. 4 Copaifera rigida
1040 Mimosa lewisii 20 Senna spectabilis var. excelsa
1058 Andira fraxinifolia 76 Senegalia langsdorffii
1064 Stylosanthes viscosa 91 Erythrina velutina
1585 Senegalia bahiensis 101 Lonchocarpus campestris
1673 Cratylia bahiensis
1696 Poincianella laxiflora Carvalho, J.H.
1700 Chloroleucon foliolosum 486 Piptadenia stipulacea
1741 Copaifera langsdorffii 487 Mimosa acutistipula var. acutistipula
1745 Senna cana var. cana 627 Stylosanthes angustifolia
812
Carvalho, M.V.B.M.A 890 Piptadenia viridiflora
2 Mimosa tenuiflora 904 Dalbergia cearensis
15 Senegalia bahiensis 917 Phanera outimouta
17 Mimosa arenosa var. arenosa 927 Poeppigia procera
21 Parkinsonia aculeata 963 Senegalia riparia
35 Mimosa tenuiflora
Castro, I.F.
37 Libidibia ferrea
16 Galactia jussiaeana var. jussiaeana
39 Mimosa arenosa var. arenosa
61 Anadenanthera colubrina var. cebil Castro, R.M.
62 Geoffroea spinosa 114 Senegalia polyphylla
105 Piptadenia stipulacea 947 Hymenaea courbaril var. courbaril
116 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 950 Anadenanthera colubrina var. colubrina
131 Amburana cearensis 957 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
139 Senegalia bahiensis 964 Senna cana var. cana
178 Hymenaea martiana 974 Chamaecrista pascuorum
976 Mimosa gemmulata var. adamantina
Carvalho,P.D.
1030 Plathymenia reticulata
24 Plathymenia reticulata
1151 Phanera trichosepala
39 Periandra coccinea
1178 Anadenanthera colubrina var. cebil
Carvalho-Sobrinho, J.G.
Cavalcanti, F.S.
153 Zornia myriadena
35 Stylosanthes scabra
180 Senegalia bahiensis
503 Piptadenia stipulacea
211 Bauhinia cheilantha
617 Dioclea grandiflora
218 Poincianella bracteosa
621 Macroptilium panduratum
221 Anadenanthera colubrina var. cebil
625 Macroptilium bracteatum
224 Piptadenia stipulacea
640 Chamaecrista rotundifolia
226 Senna spectabilis var. excelsa
654 Chaetocalyx scandens var. pubescens
227 Senna macranthera var. pudibunda
658 Macroptilium lathyroides
230 Vigna peduncularis var. peduncularis
659 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa
241 Senegalia langsdorffii
660 Poeppigia procera
317 Mimosa filipes
665 Peltophorum dubium var. dubium
495 Pterogyne nitens
668 Galactia striata
498 Senna uniflora
712 Platypodium elegans
499 Macroptilium bracteatum
715 Peltophorum dubium var. dubium
500 Anadenanthera colubrina var. colubrina
717 Dioclea grandiflora
503 Senna spectabilis var. excelsa
725 Mimosa verrucosa
515 Desmodium glabrum
729 Bauhinia cheilantha
Castro, A.J. 800 Calliandra umbellifera
83 Copaifera rigida s.n. EAC
3554 Copaifera langsdorffii
Castro, A.S.F
18515 Senna cearensis
727 Macroptilium martii
23172 Copaifera langsdorffii
736 Aeschynomene histrix
737 Bauhinia pulchella Cavalcanti, G.
744 Crotalaria holosericea 5 Calliandra leptopoda
747 Luetzelburgia auriculata 10 Dioclea grandiflora
751 Mimosa somnians 28 Poincianella bracteosa
819 Stylosanthes capitata 42 Calliandra depauperata
856 Amburana cearensis 59 Calliandra depauperata
861 Mimosa acutistipula var. acutistipula 62 Senegalia langsdorffii
866 Poecilanthe ulei 65 Cratylia mollis
870 Parapiptadenia zehntneri
Cavalcanti, T.B.
875 Piptadenia stipulacea
740 Centrosema brasilianum var. angustifolium
886 Chloroleucon dumosum
813
Celeste, B.C. 1160 Cenostigma gardnerianum
470 Indigofera suffruticosa 1161 Copaifera coriacea
1163 Piptadenia moniliformis
Cerqueira, J.
2213 Senna cana var. cana
10 Zornia sericea
2432 Senna cana var. cana
Chaves, E.M.F. 2520 Mimosa ulbrichiana
142 Senna lechriosperma
Conceição, A.S.
286 Senna trachypus
97 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
361 Senna lechriosperma
148 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
365 Bauhinia forficata
166 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
398 Poincianella bracteosa
243 Senegalia martiusiana
456 Senna macranthera var. pudibunda
260 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
498 Hymenaea courbaril var. courbaril
280 Chamaecrista pascuorum
Coelho, D.M. 281 Stylosanthes scabra
145 Dioclea grandiflora 284 Senna splendida
148 Chamaecrista belemii 286 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
257 Canavalia brasiliensis 291 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
269 Zornia brasiliensis var. brasiliensis 292 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
302 Macroptilium lathyroides 293 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
334 Centrosema brasilianum var. brasilianum 294 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
297 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
Coelho, J.P. 300 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
2063 Desmodium tortuosum 304 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
7890 Aeschynomene histrix 305 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
Colaço, M. 306 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
17 Poincianella microphylla 307 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
308 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
Collares, J.E.R. 315 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
144 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 317 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
168 Chamaecrista supplex 323 Chamaecrista nictitans var. disadena
195 Senna trachypus 327 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
200 Anadenanthera colubrina var. cebil 337 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
201 Bauhinia cheilantha 354 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
203 Parkinsonia aculeata 360 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
361 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
Conceição, A.A.
370 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
379 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
372 Chamaecrista pascuorum
960 Chamaecrista ramosa var. ramosa
373 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
1123 Senna spectabilis var. excelsa
387 Chamaecrista nictitans var. disadena
1124 Senna macranthera var. micans
406 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
1125 Senna acuruensis
407 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
1126 Senna rizzinii
408 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx
1127 Senna macranthera var. pudibunda
414 Senna acuruensis
1128 Poeppigia procera
415 Chamaecrista brevicalyx
1129 Chamaecrista acosmifolia var. acosmifolia
426 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx
1130 Senna uniflora
446 Chamaecrista zygophylloides var. colligans
1133 Chamaecrista eitenorum var. regana
473 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx
1134 Senna catingae
474 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
1135 Senna cana var. cana
475 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
1136 Senna catingae
476 Senna splendida var. splendida
1151 Bauhinia cheilantha
482 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
1152 Poincianella bracteosa
491 Aeschynomene martii
1156 Piptadenia moniliformis
495 Poiretia punctata
1157 Anadenanthera colubrina var. cebil
498 Stylosanthes scabra
814
500 Chamaecrista zygophylloides var. colligans 2054 Cratylia mollis
534 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 2449 Bauhinia cheilantha
536 Chamaecrista nictitans 2480 Macroptilium martii
543 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 2496 Macroptilium bracteatum
545 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 2527 Macroptilium bracteatum
577 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 2566 Aeschynomene filosa
602 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 2597 Aeschynomene histrix
606 Chamaecrista desvauxii var. latifolia var. 2598 Centrosema brasilianum var. brasilianum
linearis 2922 Centrosema brasilianum var. brasilianum
663 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 2927 Centrosema virginianum
668 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia 2975 Aeschynomene histrix
674 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 3022 Dioclea lasiophylla
695 Chamaecrista hispidula 3059 Macroptilium lathyroides
702 Chamaecrista swainsonii 3062 Centrosema pascuorum
703 Senna splendida var. splendida 3079 Aeschynomene histrix
3112 Centrosema brasilianum var. brasilianum
Conceição, S.F.
3188 Centrosema rotundifolium
1 Mimosa arenosa var. arenosa
3224 Arachis dardani
2 Senegalia bahiensis
3247 Macroptilium martii
3 Parapiptadenia blanchetii
3253 Desmodium tortuosum
5 Bauhinia cheilantha
3256 Centrosema brasilianum var. brasilianum
36 Senna pendula
3264 Centrosema pascuorum
41 Canavalia dictyota
3282 Centrosema pascuorum
54 Senna aversiflora
3313 Centrosema pascuorum
71 Mimosa arenosa var. arenosa
3315 Centrosema brasilianum var. brasilianum
78 Mimosa arenosa var. arenosa
3344 Centrosema pascuorum
Coradin, L. 4447 Stylosanthes scabra
1156 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 4459 Centrosema virginianum
1173 Chaetocalyx scandens var. pubescens 4535 Poiretia punctata
1182 Aeschynomene histrix 4545 Desmodium glabrum
1195 Periandra coccinea 4547 Macroptilium bracteatum
1215 Desmodium incanum 5813 Bauhinia pulchella
1219 Macroptilium lathyroides 5816 Bauhinia pulchella
1233 Chaetocalyx scandens var. pubescens 5871 Senna lechriosperma
1261 Macroptilium martii 5886 Aeschynomene histrix
1340 Chamaecrista hispidula 5890 Desmodium triflorum
1350 Mimosa arenosa var. arenosa 5984 Bauhinia pentandra
1370 Calliandra depauperata 6000 Centrosema virginianum
1375 Macroptilium panduratum 6064 Bauhinia pulchella
1422 Desmodium incanum 6237 Aeschynomene histrix
1428 Macroptilium lathyroides 6351 Bauhinia brevipes
1429 Macroptilium bracteatum 6594 Bauhinia subclavata
1431 Macroptilium bracteatum 6622 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
1444 Aeschynomene viscidula 7597 Bauhinia brevipes
1895 Macroptilium lathyroides 7622 Centrosema brasilianum var. brasilianum
1912 Centrosema pascuorum 7628 Centrosema brasilianum var. brasilianum
1931 Centrosema pascuorum 7631 Desmanthus pernambucanus
1946 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 7632 Dioclea lasiophylla
1967 Desmodium tortuosum 7650 Desmanthus pernambucanus
1969 Aeschynomene evenia var. evenia 7700 Macroptilium bracteatum
2002 Desmodium tortuosum 7702 Canavalia brasiliensis
2040 Cratylia mollis 7702 Centrosema virginianum
2048 Chaetocalyx scandens var. pubescens 7715 Desmodium incanum
2050 Macroptilium martii 7732 Centrosema virginianum
7734 Centrosema arenarium
815
7736 Centrosema brasilianum var. brasilianum 22 Piptadenia stipulacea
7738 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 23 Senegalia bahiensis
7761 Centrosema rotundifolium 28 Chloroleucon foliolosum
7768 Aeschynomene histrix 33 Piptadenia moniliformis
7786 Desmanthus pernambucanus 35 Anadenanthera colubrina var. cebil
7794 Galactia striata 40 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
7796 Centrosema brasilianum var. brasilianum 45 Bauhinia aculeata
7798 Centrosema brasilianum var. brasilianum 58 Senegalia piauhiensis
7800 Galactia striata 76 Senegalia bahiensis
7801 Calopogonium caeruleum 91 Senegalia piauhiensis
7803 Centrosema brasilianum var. brasilianum 92 Senna acuruensis
7825 Centrosema brasilianum var. brasilianum 105 Bauhinia cheilantha
7830 Galactia striata 123 Canavalia brasiliensis
7831 Galactia jussiaeana var. jussiaeana 126 Indigofera suffruticosa
7834 Centrosema brasilianum var. brasilianum 129 Chloroleucon foliolosum
7840 Centrosema brasilianum var. brasilianum 144 Pithecellobium diversifolium
7841 Centrosema brasilianum var. brasilianum 167 Mimosa tenuiflora
7845 Centrosema pascuorum 285 Mimosa tenuiflora
7846 Centrosema brasilianum var. brasilianum 294 Erythrina velutina
7852 Centrosema pascuorum 295 Bauhinia pentandra
7854 Centrosema brasilianum var. brasilianum
Correia, C.
7856 Centrosema pascuorum
12 Stylosanthes viscosa
7861 Cratylia mollis
22 Bauhinia brevipes
7875 Centrosema brasilianum var. brasilianum
59 Mimosa sensitiva var. sensitiva
7878 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
65 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
7886 Centrosema brasilianum var. brasilianum
68 Senna cana var. cana
7894 Centrosema brasilianum var. brasilianum
75 Mimosa pithecolobioides
7902 Chaetocalyx scandens var. pubescens
153 Senna macranthera
7904 Centrosema brasilianum var. brasilianum
156 Libidibia ferrea
8431 Chaetocalyx scandens var. pubescens
164 Trischidium molle
8513 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
170 Copaifera cearensis
8515 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
185 Senna rizzinii
8518 Senegalia langsdorffii
244 Bauhinia aculeata
8521 Trischidium molle
257 Pterogyne nitens
8534 Aeschynomene histrix
270 Senna cana var. cana
8544 Galactia striata
274 Cenostigma gardnerianum
8545 Phanera outimouta
8579 Machaerium acutifolium Correia, M.
8587 Centrolobium sclerophyllum 154 Senegalia polyphylla
8615 Aeschynomene martii 158 Dioclea violacea
8628 Bauhinia pulchella 182 Senna spectabilis var. excelsa
8636 Senegalia polyphylla 231 Senegalia martiusiana
8689 Piptadenia stipulacea 232 Chaetocalyx scandens var. pubescens
8690 Senegalia bahiensis 234 Senna macranthera var. micans
8691 Poecilanthe ulei 261 Senegalia riparia
8692 Canavalia brasiliensis 265 Senna rizzinii
275 Mimosa borboremae
Cordeiro, I.
288 Senegalia polyphylla
965 Mimosa filipes
300 Zapoteca portoricensis subsp. flavida
2235 Mimosa irrigua
354 Poiretia punctata
2236 Mysanthus uleanus var. uleanus
359 Desmodium tortuosum
Cordeiro, L.M. 367 Senna rizzinii
7 Piptadenia stipulacea 368 Chaetocalyx scandens var. pubescens
21 Parapiptadenia zehntneri 369 Periandra coccinea
816
433 Senna macranthera var. micans 427 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
436 Bauhinia subclavata 429 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
451 Senegalia polyphylla 436 Copaifera langsdorffii
439 Copaifera langsdorffii
Correia, S.J.
470 Peltogyne pauciflora
6 Senna macranthera var. micans
471 Goniorrhachis marginata
Costa, A.L. 831 Copaifera langsdorffii
214 Senna splendida var. gloriosa 832 Copaifera langsdorffii
225 Chamaecrista ramosa var. ramosa 853 Copaifera langsdorffii
282 Mimosa ursina 854 Copaifera langsdorffii
292 Mimosa hexandra 882 Copaifera rigida
594 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 905 Copaifera coriacea
997 Poincianella microphylla 1280 Copaifera langsdorffii
1021 Chamaecrista supplex 1281 Copaifera langsdorffii
1022 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 1282 Copaifera langsdorffii
1047 Senna uniflora 1819 Chamaecrista repens var. multijuga
1052 Mimosa ophthalmocentra
Costa, J.M.
1139 Piptadenia moniliformis
8 Chamaecrista serpens var. serpens
1310 Vachellia farnesiana
9 Stylosanthes viscosa
1325 Mimosa tenuiflora
28 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
1326 Mimosa tenuiflora
30 Mimosa verrucosa
1328 Mimosa arenosa var. arenosa
40 Senna trachypus
1332 Mimosa gemmulata var. gemmulata
42 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
1333 Mimosa ophthalmocentra
44 Senna trachypus
1340 Anadenanthera colubrina var. cebil
54 Chamaecrista serpens var. serpens
1342 Anadenanthera colubrina var. cebil
67 Luetzelburgia auriculata
1343 Anadenanthera colubrina var. cebil
75 Mimosa sensitiva var. sensitiva
1346 Anadenanthera colubrina var. cebil
83 Centrosema brasilianum var. brasilianum
1349 Piptadenia moniliformis
84 Mimosa verrucosa
1350 Piptadenia moniliformis
87 Plathymenia reticulata
1354 Piptadenia moniliformis
101 Senna reticulata
1355 Piptadenia moniliformis
105 Senna trachypus
1357 Piptadenia moniliformis
110 Plathymenia reticulata
1381 Piptadenia viridiflora
127 Piptadenia moniliformis
1496 Chamaecrista nictitans var. disadena
128 Piptadenia stipulacea
Costa, C.B.N. 170 Aeschynomene histrix
109 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 184 Stylosanthes angustifolia
112 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 190 Periandra coccinea
117 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 207 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
120 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora 293 Stylosanthes angustifolia
124 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
Costa, T.A.B
125 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
1 Senna macranthera
Costa, F.R. 2 Senna aversiflora
s.n. EAC: 18 Stylosanthes capitata
32765 Senna cearensis
Couto, A.P.L.
Costa, J. 77 Senna macranthera
359 Copaifera langsdorffii 81 Senegalia bahiensis
360 Copaifera langsdorffii
Crepaldi, I.C.
374 Copaifera langsdorffii
2 Erythrina velutina
395 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
3 Albizia polycephala
396 Poincianella microphylla
9 Senegalia bahiensis
408 Copaifera cearensis
420 Goniorrhachis marginata Cruz, D.T.
817
15 Senna spectabilis var. excelsa 143 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
203 Senna obtusifolia
Cruz, N.R.S.
285 Chamaecrista swainsonii
1 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata
296 Senna aversiflora
3 Poincianella bracteosa
346 Calopogonium caeruleum
5 Piptadenia moniliformis
348 Calopogonium caeruleum
6 Piptadenia viridiflora
356 Bauhinia cheilantha
8 Plathymenia reticulata
439 Senna aversiflora
Curran, H.M. 506 Senna aversiflora
28 Chloroleucon dumosum 556 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
700 Senna alata
Dornelas, N.F. 763 Chloroleucon dumosum
31 Senna macranthera 843 Erythrina velutina
Duarte, A.P. 1102 Libidibia ferrea
14129 Cratylia mollis 1129 Goniorrhachis marginata
818
7828 Bauhinia pulchella 520 Trischidium molle
7863 Bauhinia dubia 521 Piptadenia moniliformis
7864 Senna trachypus 592 Cratylia mollis
7867 Senna lechriosperma 593 Piptadenia moniliformis
7871 Chamaecrista pascuorum 595 Poincianella microphylla
7904 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 606 Anadenanthera colubrina var. cebil
7928 Bauhinia brevipes 1121 Chamaecrista ramosa var. ramosa
7943 Hymenaea velutina 1181 Anadenanthera colubrina var. cebil
8184 Aeschynomene evenia var. evenia 1245 Neptunia plena
8191 Mimosa caesalpiniifolia 1251 Anadenanthera colubrina var. cebil
8294 Cratylia mollis 1253 Pterocarpus zehntneri
9340 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia 1261 Copaifera coriacea
1268 Mimosa ulbrichiana
Fernandes, A.
1269 Chamaecrista ramosa var. ramosa
s.n. EAC:
1277 Bauhinia pulchella
2806 Chamaecrista pascuorum
1280 Copaifera langsdorffii
3030 Cenostigma gardnerianum
1288 Mimosa irrigua
6099 Chamaecrista serpens var. serpens
1290 Apuleia leiocarpa
11800 Copaifera rigida
1296 Senegalia polyphylla
12007 Senna rizzinii
1885 Anadenanthera colubrina var. colubrina
12127 Chamaecrista ramosa var. ramosa
13766 Poecilanthe grandiflora Figueiredo, M.A.
14151 Senna macranthera var. micans 24 Anadenanthera colubrina var. cebil
15266 Poincianella bracteosa 29 Indigofera blanchetiana
16109 Poincianella gardneriana 37 Chamaecrista belemii
17048 Copaifera cearensis var. cearensis 43 Tephrosia cinerea
17589 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 59 Bauhinia cheilantha
18443 Chamaecrista calycioides var. calycioides 63 Poincianella bracteosa
20295 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia 65 Mimosa caesalpiniifolia
30930 Lonchocarpus sericeus 78 Chamaecrista supplex
134 Dalbergia cearensis
Fernandes, I.M.
138 Poeppigia procera
1 Chamaecrista nictitans
148 Senna gardneri
Ferraz, E.M.N. 181 Parapiptadenia zehntneri
310 Plathymenia reticulata 219 Chamaecrista hispidula
420 Albizia polycephala 235 Chaetocalyx scandens var. pubescens
460 Senna aversiflora 250 Galactia jussiaeana var. jussiaeana
604 Albizia polycephala 252 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
671 Libidibia ferrea var. ferrea 258 Chamaecrista hispidula
675 Cassia ferruginea var. ferruginea 271 Peltogyne pauciflora
686 Albizia polycephala 286 Piptadenia stipulacea
289 Bauhinia cheilantha
Ferraz, J. 293 Trischidium molle
1 Anadenanthera colubrina var. cebil 306 Bauhinia cheilantha
5 Erythrina velutina 312 Copaifera langsdorffii
7 Parapiptadenia zehntneri 321 Piptadenia stipulacea
12 Lonchocarpus sericeus 325 Poincianella bracteosa
19 Anadenanthera colubrina var. cebil 327 Senna macranthera
22 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 329 Lonchocarpus araripensis
23 Parkinsonia aculeata 338 Senna macranthera
26 Mimosa tenuiflora 341 Macroptilium lathyroides
33 Geoffroea spinosa 346 Senna rizzinii
34 Lonchocarpus sericeus 347 Galactia striata
Ferreira, M.C. 349 Bauhinia pentandra
62 Platypodium elegans 351 Luetzelburgia auriculata
819
356 Mimosa tenuiflora 320 Senna spectabilis var. excelsa
360 Chloroleucon dumosum 334 Chamaecrista ramosa var. ramosa
362 Libidibia ferrea 394 Piptadenia moniliformis
370 Senna trachypus
Forzza, R.C.
371 Amburana cearensis
1245 Piptadenia moniliformis
373 Aeschynomene monteiroi
1404 Mimosa irrigua
383 Senna trachypus
399 Mimosa tenuiflora França, A.R.
402 Bauhinia pulchella 115 Chamaecrista eitenorum
407 Lonchocarpus araripensis
423 Albizia polycephala França, F.
430 Mimosa invisa var. invisa 966 Bauhinia pulchella
440 Amburana cearensis 1059 Senna macranthera
459 Mimosa tenuiflora 1060 Canavalia brasiliensis
460 Libidibia ferrea 1069 Zornia myriadena
461 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 1071 Senegalia bahiensis
568 Senna obtusifolia 1107 Chamaecrista zygophylloides var. colligans
570 Senna uniflora 1195 Senna cana var. cana
589 Chamaecrista supplex 1216 Senna alata
594 Senna macranthera var. pudibunda 1247 Pseudopiptadenia brenanii
598 Platymiscium floribundum var. 1276 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
obtusifolium 1307 Bauhinia pulchella
604 Canavalia dictyota 1421 Centrosema brasilianum var. angustifolium
609 Libidibia ferrea var. ferrea 1422 Chaetocalyx scandens var. pubescens
613 Poincianella bracteosa 1423 Senna spectabilis var. excelsa
631 Bauhinia cheilantha 1425 Dioclea grandiflora
684 Bauhinia cheilantha 1426 Anadenanthera colubrina var. cebil
925 Parapiptadenia zehntneri 1427 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
926 Senegalia polyphylla 1430 Senna macranthera
5657 Lonchocarpus araripensis 1469 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
1473 Centrosema brasilianum var. brasilianum
Figueroa, L.E. 1475 Crotalaria holosericea
15 Desmodium incanum 1481 Peltogyne pauciflora
85 Senna macranthera 1495 Anadenanthera colubrina var. cebil
1531 Centrosema brasilianum var. angustifolium
Fonseca, M.L.
1598a Senna macranthera var. micans
967 Senegalia langsdorffii
1602 Stylosanthes viscosa
3661 Samanea inopinata
1606 Indigofera suffruticosa
Fonseca, M.R. 1613 Stylosanthes viscosa
1266 Chamaecrista nictitans 1628 Mimosa arenosa var. arenosa
1278 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 1629 Bauhinia subclavata
1280 Bauhinia cheilantha 1723 Poecilanthe ulei
1282 Zornia sericea 1731 Aeschynomene evenia var. evenia
1285 Zornia harmsiana 1735 Mimosa pudica var. tetrandra
1302 Anadenanthera colubrina var. cebil 1775 Macroptilium lathyroides
1316 Anadenanthera colubrina var. cebil 1780 Luetzelburgia andrade-limae
1333 Libidibia ferrea 1810 Mimosa tenuiflora
1334 Bauhinia cheilantha 1820 Senegalia bahiensis
1344 Galactia remansoana 1834 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
1351 Zornia latifolia var. latifolia 1855 Goniorrhachis marginata
1362 Bauhinia aculeata 1862 Bauhinia subclavata
1363 Anadenanthera colubrina var. cebil 1882 Rhynchosia minima var. minima
1372 Amburana cearensis 1887 Desmodium tortuosum
1922 Bauhinia subclavata
Fonseca, W.N.da
1955 Poeppigia procera
820
1959 Canavalia brasiliensis 3779 Luetzelburgia andrade-limae
1972 Neptunia plena 3794 Senegalia riparia
1981 Mimosa pudica var. tetrandra 3797 Senna uniflora
2014 Mimosa pudica var. tetrandra 3799 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
2120 Crotalaria holosericea 3804 Cenostigma gardnerianum
2124 Chamaecrista belemii 3810 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
2152 Dioclea grandiflora 3830 Piptadenia moniliformis
2157 Bauhinia subclavata 3844 Poecilanthe subcordata
2164 Rhynchosia minima var. minima 3846 Bauhinia acuruana
2181 Mimosa gemmulata var. adamantina 3848 Platypodium elegans
2184 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 3857 Desmodium glabrum
2262 Mimosa acutistipula var. acutistipula 3865 Mimosa exalbescens
2318 Chaetocalyx scandens var. pubescens 3889 Inga vera subsp. affinis
2321 Vigna peduncularis var. peduncularis 3900 Mimosa pigra var. pigra
2352 Vigna peduncularis var. peduncularis 4005 Senegalia martiusiana
2398 Chamaecrista belemii 4095 Bauhinia acuruana
2411 Zornia myriadena 4162 Senegalia riparia
2429 Mimosa gemmulata var. adamantina 4193 Erythrostemon calycina
2444 Chamaecrista acosmifolia var. acosmifolia 4195 Senna aversiflora
2461 Mimosa pigra var. pigra 4320 Senegalia martiusiana
2666 Chamaecrista belemii 4670 Senna acuruensis
2746 Poecilanthe ulei 4674 Copaifera langsdorffii
2778 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 4679 Senna acuruensis
2787 Stylosanthes viscosa 4680 Senegalia langsdorffii
2838 Bauhinia acuruana 4683 Senegalia langsdorffii
2853 Mimosa gemmulata var. adamantina 4701 Senegalia riparia
2855 Chamaecrista acosmifolia var. acosmifolia 4706 Senegalia bahiensis
2857 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 4718 Coursetia rostrata
2903 Cratylia mollis 4725 Cratylia mollis
2908 Coursetia rostrata 4775 Senna catingae
2915 Senna martiana 5146 Dioclea grandiflora
2919 Poincianella microphylla
Franco, E.A.
2921 Luetzelburgia auriculata
64 Senna alata
3098 Chamaecrista ramosa var. ramosa
66 Libidibia ferrea
3113 Sesbania exasperata
159 Phanera flexuosa
3152 Senna macranthera
164 Senna occidentalis
3267 Mimosa pigra var. pigra
188 Phanera trichosepala
3279 Cenostigma gardnerianum
3283 Senna cana var. cana Freire-Fierro, A.
3284 Cenostigma gardnerianum 1991 Peltogyne pauciflora
3285 Periandra coccinea 1993 Senna martiana
3331 Senegalia polyphylla
3485 Peltogyne pauciflora Funch, L.S.
3491 Senna catingae 136 Senna cana var. cana
3524 Peltophorum dubium var. dubium 138 Senna cana var. cana
3525 Desmodium glabrum 143 Chamaecrista eitenorum var. regana
3563 Calopogonium caeruleum 149 Stylosanthes viscosa
3564 Tephrosia purpurea subsp. purpurea 154 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
3566 Bauhinia pentandra 161 Anadenanthera colubrina var. colubrina
3570 Copaifera rigida 165 Mimosa arenosa var. arenosa
3605 Senna cana var. cana 166 Dioclea grandiflora
3749 Anadenanthera colubrina var. cebil 169 Macroptilium bracteatum
3752 Mimosa gemmulata var. adamantina 432 Andira fraxinifolia
3756 Mimosa gemmulata var. adamantina 742 Copaifera langsdorffii
3769 Cratylia bahiensis 1112 Piptadenia irwinii var. irwinii
821
1601 Mimosa lewisii 407 Mimosa irrigua
507 Mimosa irrigua
Funch, R.
689 Cratylia bahiensis
1 Plathymenia reticulata
696 Senna spectabilis var. excelsa
6 Senna macranthera
718 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
16 Chamaecrista repens var. multijuga
747 Mimosa irrigua
26 Zornia gemella
825 Mimosa cordistipula
44 Aeschynomene evenia var. evenia
833 Chamaecrista desvauxii var. latifolia var.
45 Chamaecrista barbata
linearis
46 Senna spectabilis var. excelsa
865 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
60 Periandra coccinea
952 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
70 Senna spectabilis var. excelsa
983 Senegalia riparia
75 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
984 Chaetocalyx scandens var. pubescens
82 Mimosa acutistipula var. acutistipula
1067 Pseudopiptadenia contorta
84 Machaerium hirtum
1069 Platymiscium floribundum var.
90 Senna rizzinii
obtusifolium
93 Stylosanthes viscosa
1120 Platymiscium floribundum var.
95 Senegalia riparia
obtusifolium
96 Senna acuruensis
1123 Chloroleucon foliolosum
109 Crotalaria holosericea
1165 Chloroleucon foliolosum
121 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
1168 Senegalia monacantha
Furlan, A. 1171 Senna catingae
690 Mimosa pithecolobioides 1172 Platymiscium floribundum var.
obtusifolium
Gadelha-Neto, P.C. 1173 Coursetia rostrata
336 Neptunia plena 1176 Poincianella pluviosa var. intermedia
581 Vigna peduncularis var. peduncularis 1177 Bauhinia aculeata
730 Centrosema virginianum 1178 Apuleia leiocarpa
914 Neptunia plena 1231 Apuleia leiocarpa
938 Neptunia plena 1316 Lonchocarpus araripensis
967 Stylosanthes viscosa 1381 Plathymenia reticulata
1080 Desmodium glabrum 1536 Poiretia punctata
1178 Chamaecrista serpens var. serpens 1552 Centrosema arenarium
1182 Vigna peduncularis var. peduncularis 1556 Chamaecrista zygophylloides var. colligans
Galeotti, H. 1585 Copaifera langsdorffii
184 Copaifera langsdorffii 1601 Anadenanthera colubrina var. cebil
1643 Chamaecrista ramosa var. ramosa
Gallindo, F. 1671 Pseudopiptadenia contorta
s.n. IPA: 1746 Zornia gemella
60347 Mimosa ophthalmocentra 1754 Phanera trichosepala
60348 Mimosa tenuiflora 1845 Copaifera langsdorffii
1904 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
Ganev, W.
1959 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
2 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx
2041 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
3 Senna splendida var. gloriosa
2128 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
5 Periandra coccinea
2191 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
92 Bauhinia pulchella
2223 Poecilanthe grandiflora
106 Chamaecrista ramosa var. ramosa
2236 Plathymenia reticulata
137 Centrosema brasilianum var. brasilianum
2346 Zornia sericea
219 Cratylia bahiensis
2428 Anadenanthera colubrina var. colubrina
237 Mysanthus uleanus var. uleanus
2506 Anadenanthera colubrina var. colubrina
238 Chamaecrista ramosa var. ramosa
2536 Centrosema brasilianum var. brasilianum
308 Mimosa irrigua
2557 Copaifera langsdorffii
318 Cratylia bahiensis
2666 Anadenanthera colubrina var. colubrina
401 Coursetia rostrata
2702 Chamaecrista zygophylloides var. colligans
822
2802 Senna macranthera var. micans 2124 Senna lechriosperma
2805 Poiretia punctata 2125 Chamaecrista tenuisepala
2808 Senna cana var. cana 2127 Chamaecrista repens var. multijuga
2809 Senegalia polyphylla 2131 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
2818 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx 2134 Mimosa misera
2843 Mimosa irrigua 2136 Mimosa verrucosa
2864 Copaifera langsdorffii 2137 Mimosa caesalpiniifolia
2867 Chamaecrista zygophylloides var. colligans 2139 Piptadenia moniliformis
2878 Senna macranthera var. micans 2144 Poincianella bracteosa
2881 Senegalia polyphylla 2146 Poincianella bracteosa
2914 Copaifera langsdorffii 2147 Libidibia ferrea var. ferrea
2962 Anadenanthera colubrina var. colubrina 2148 Poincianella gardneriana
2969 Piptadenia viridiflora 2149 Martiodendron mediterraneum
2979 Peltophorum dubium var. dubium 2154 Bauhinia subclavata
2982 Apuleia leiocarpa 2156 Bauhinia pentandra
3086 Stylosanthes capitata 2157 Phanera flexuosa
3087 Bauhinia pulchella 2523 Cenostigma gardnerianum
3120 Senna cana var. cana 2533 Hymenaea martiana
3121 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 2554 Pithecellobium diversifolium
3149 Chamaecrista ramosa var. ramosa 2558 Piptadenia viridiflora
3155 Copaifera langsdorffii 2828 Chamaecrista desvauxii var. latifolia var.
3206 Chamaecrista ramosa var. ramosa linearis
3250 Mimosa irrigua
Gasson, P.
3260 Mimosa gemmulata var. adamantina
6024 Bauhinia aculeata
3272 Plathymenia reticulata
6209 Chamaecrista eitenorum var. eitenorum
3285 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
3312 Macroptilium erythroloma Gentry, A.
3353 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 50032 Copaifera langsdorffii
3359 Bauhinia pulchella 50042 Machaerium acutifolium
3426 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 50071 Piptadenia moniliformis
3452 Senna macranthera var. micans 50084 Anadenanthera colubrina var. cebil
3462 Centrolobium sclerophyllum 50107 Pterogyne nitens
3482 Mimosa irrigua 50126 Poeppigia procera
3499 Senegalia riparia 50165 Cassia ferruginea var. ferruginea
3587 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 50173 Centrosema arenarium
Gardner, G. Giulietti, A.M.
978 Piptadenia stipulacea 4 Senegalia bahiensis
985 Inga vera subsp. affinis 8 Erythrina velutina
1276 Libidibia ferrea 1301 Coursetia rostrata
1277 Libidibia ferrea var. ferrea 1459 Apuleia leiocarpa
1565 Bauhinia pentandra 1516 Periandra coccinea
1568 Senna rizzinii 1574 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
1572 Chamaecrista repens var. multijuga 1584 Chamaecrista zygophylloides
1581 Calliandra umbellifera 1612 Senegalia piauhiensis
1589 Plathymenia reticulata 1616 Aeschynomene martii
1929 Copaifera langsdorffii 1619 Mysanthus uleanus var. uleanus
1934 Libidibia ferrea var. ferrea 1622 Chamaecrista fagonioides var. macrocalyx
1939 Pterogyne nitens 1711 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
1940 Senegalia polyphylla 1714 Poeppigia procera
1943 Piptadenia stipulacea 1724 Pithecellobium diversifolium
1946 Chloroleucon dumosum 1732 Piptadenia moniliformis
2119 Senna trachypus 1739 Copaifera rigida
2122 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx 1745 Poincianella microphylla
2123 Senna gardneri 1748 Cratylia mollis
823
1773 Mimosa ophthalmocentra 2970 Senna macranthera var. pudibunda
1776 Bauhinia cheilantha 2971 Senna gardneri
1782 Senna martiana 2977 Peltogyne pauciflora
1796 Senegalia langsdorffii 2984 Mimosa xiquexiquensis
1803 Mimosa acutistipula var. acutistipula 5101 Poeppigia procera
1825 Lonchocarpus sericeus 5508 Goniorrhachis marginata
1828 Poecilanthe ulei 6074 Hymenaea martiana
1844 Chloroleucon foliolosum 6129 Calliandra spinosa
1862 Mimosa acutistipula var. acutistipula
Glaziou, A.
1864 Crotalaria holosericea
5924 Copaifera langsdorffii
1877 Centrosema arenarium
12619 Chamaecrista zygophylloides var.
1891 Peltogyne pauciflora
zygophylloides
1893 Mimosa gemmulata var. adamantina
21027 Copaifera langsdorffii
1894 Mimosa sensitiva var. sensitiva
21028 Copaifera langsdorffii
1898 Plathymenia reticulata
1923 Machaerium hirtum Gomes, A.P.S.
1974 Mimosa gemmulata var. adamantina 140 Chloroleucon foliolosum
1978 Senegalia martiusiana 153 Mimosa tenuiflora
1979 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana 657 Anadenanthera colubrina var. cebil
1982 Mimosa gemmulata var. adamantina
1984 Senna acuruensis Gomes, D.J.
1985 Mimosa gemmulata var. adamantina 10 Neptunia plena
2003 Senna cana var. cana 11 Indigofera microcarpa
2009 Peltogyne pauciflora 41 Senna alata
2014 Senegalia riparia 46 Neptunia plena
2019 Copaifera langsdorffii 48 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa
2020 Bauhinia pulchella Gomes, J.C.
2022 Mimosa invisa var. invisa 1247 Senna lechriosperma
2024 Mimosa gemmulata var. adamantina
2028 Senna acuruensis Gonçalves, L.M.C.
2030 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx 209 Calliandra macrocalyx var. aucta
2045 Erythrostemon calycina
Gonzaga, L.P.
2048 Chamaecrista brevicalyx
7 Cratylia mollis
2054 Bauhinia forficata
2056 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa Groppo Jr., M.
2059 Mimosa arenosa var. arenosa 709 Anadenanthera colubrina var. cebil
2060 Senegalia tenuifolia 711 Senna spectabilis var. excelsa
2061 Senegalia riparia 716 Senegalia langsdorffii
2062 Senna acuruensis 737 Bauhinia pulchella
2066 Canavalia dictyota 738 Mimosa gemmulata var. adamantina
2075 Mimosa adenophylla 757 Senna cana var. cana
2077 Senna spectabilis var. excelsa 789 Senegalia riparia
2078 Senegalia velutina 1062 Senegalia martiusiana
2080 Chamaecrista acosmifolia var. acosmifolia
2082 Phanera trichosepala Gross, E.
2233 Centrosema pascuorum 12 Mimosa cordistipula
2286 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 15 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
2344 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 17 Centrosema brasilianum var. brasilianum
2433 Coursetia rostrata 29 Mimosa acutistipula var. acutistipula
in CFCR: 30 Mimosa tenuiflora
14644 Chaetocalyx scandens var. pubescens 47 Desmanthus pernambucanus
in PCD: 48 Rhynchosia minima var. minima
2273 Mimosa gemmulata var. adamantina 49 Macroptilium lathyroides
2286 Bauhinia acuruana Guedes, M.L.S.
2687 Senna macranthera
824
260 Dioclea lasiophylla 7929 Hymenaea eriogyne
552 Anadenanthera colubrina var. cebil 7934 Mimosa gemmulata var. adamantina
662 Mimosa lewisii 7935 Piptadenia stipulacea
854 Lonchocarpus araripensis 7939 Bauhinia acuruana
2034 Plathymenia reticulata 7942 Bauhinia pentandra
2725 Mimosa gemmulata var. adamantina 7953 Poiretia punctata
3236 Chamaecrista swainsonii 7956 Senegalia riparia
5080 Macroptilium martii 7957 Trischidium molle
5081 Poecilanthe ulei 7961 Mimosa irrigua
5156 Andira vermifuga 7966 Mysanthus uleanus var. uleanus
6796 Bauhinia dubia 8167 Blanchetiodendron blanchetii
6990 Dalbergia cearensis 8181 Chamaecrista barbata
6991 Phanera flexuosa 8182 Chamaecrista belemii
6993 Senna macranthera var. pudibunda in PCD:
6995 Mimosa verrucosa 357 Canavalia brasiliensis
6996 Piptadenia moniliformis 364 Andira fraxinifolia
6997 Poeppigia procera 600 Stylosanthes viscosa
6999 Mimosa filipes 1444 Plathymenia reticulata
7000 Poincianella microphylla 2058 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
7018 Bauhinia cheilantha 2584 Senna macranthera var. striata
7021 Piptadenia viridiflora 2857 Peltophorum dubium var. dubium
7051 Acosmium fallax 2863 Plathymenia reticulata
7175 Mimosa ophthalmocentra 2869 Senna acuruensis
7296 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 2871 Hymenaea velutina
7303 Senna martiana 2901 Phanera trichosepala
7315 Mimosa ophthalmocentra 3026 Mimosa ulbrichiana
7318 Senegalia piauhiensis 3034 Mysanthus uleanus var. uleanus
7328 Chamaecrista nictitans 3042 Chamaecrista swainsonii
7345 Senegalia tenuifolia 3068 Neptunia plena
7775 Bauhinia pentandra 3079 Mimosa verrucosa
7778 Anadenanthera colubrina var. cebil 3080 Mimosa brevipinna
7779 Piptadenia moniliformis 5161 Mimosa ursina
7780 Senegalia piauhiensis 5280 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana
7783 Anadenanthera colubrina var. cebil 5298 Cratylia bahiensis
7787 Senna spectabilis var. excelsa 5330 Mimosa gemmulata var. adamantina
7794 Bauhinia acuruana 5425 Hymenaea martiana
7834 Phanera flexuosa 5589 Senna macranthera
7837 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
Guimarães, F.
7839 Senegalia piauhiensis
1 Senna macranthera
7843 Phanera flexuosa
3 Senna spectabilis var. excelsa
7847 Cenostigma gardnerianum
7849 Anadenanthera colubrina var. cebil Hage, J.L.
7853 Discolobium hirtum 2266 Anadenanthera colubrina var. cebil
7862 Mimosa tenuiflora 2275 Parapiptadenia blanchetii
7864 Bauhinia pulchella 2286 Piptadenia moniliformis
7897 Poincianella bracteosa
7898 Bauhinia subclavata Harley, R.M.
7900 Bauhinia pentandra 14109 Indigofera suffruticosa
7901 Hymenaea eriogyne 15020 Senna harleyi
7902 Senegalia piauhiensis 16785 Chamaecrista brevicalyx var. elliptica
7905 Anadenanthera colubrina var. cebil 19117 Mimosa glaucula
7908 Calliandra depauperata 19123 Chamaecrista cuprea
7909 Mimosa ophthalmocentra 21346 Pseudopiptadenia brenanii
7917 Senegalia riparia 24326 Poincianella pluviosa var. intermedia
7928 Hymenaea courbaril var. courbaril 24608 Senna macranthera var. micans
825
26289 Mimosa filipes 54183 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
26439 Senegalia monacantha 54186 Amburana cearensis
26448 Crotalaria holosericea 54278 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
27123 Acosmium fallax 54279 Senegalia bahiensis
27823 Senegalia riparia 54280 Piptadenia stipulacea
27855 Blanchetiodendron blanchetii 54281 Anadenanthera colubrina var. cebil
27856 Mimosa irrigua 54288 Bauhinia cheilantha
28252 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 54292 Tephrosia cinerea
28257 Senegalia langsdorffii 54294 Senegalia piauhiensis
28354 Senegalia langsdorffii 54299 Dioclea grandiflora
28467 Stylosanthes angustifolia 54321 Calliandra depauperata
28622 Phanera trichosepala 54327 Senna macranthera var. pudibunda
50106 Bauhinia pulchella 54330 Aeschynomene viscidula
50497 Poeppigia procera 54331 Mimosa xiquexiquensis
50529 Anadenanthera colubrina var. colubrina 54332 Aeschynomene martii
50673 Chamaecrista pascuorum 54339 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
50678 Mimosa filipes 54340 Senna gardneri
53452 Senna cana var. cana 54342 Copaifera coriacea
53465 Amburana cearensis 54343 Trischidium molle
53478 Pterogyne nitens 54344 Mimosa verrucosa
53481 Senegalia kallunkiae 54345 Cratylia mollis
53520 Coursetia rostrata 54347 Hymenaea velutina
53582 Stylosanthes scabra 54361 Bauhinia cheilantha
53606 Chamaecrista pascuorum 54364 Poincianella bracteosa
53608 Cratylia bahiensis 54368 Mimosa acutistipula var. acutistipula
53645 Chamaecrista brevicalyx 54369 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata
53676 Macroptilium martii 54371 Dioclea violacea
53711 Macroptilium erythroloma 54373 Platypodium elegans
53723 Piptadenia moniliformis 54375 Senegalia langsdorffii
53737 Bauhinia dubia 54376 Senna spectabilis var. excelsa
53751 Copaifera langsdorffii 54377 Anadenanthera colubrina var. cebil
53775 Hymenaea martiana 54378 Piptadenia stipulacea
53778 Centrosema rotundifolium 54379 Dioclea grandiflora
53780 Macroptilium lathyroides 54380 Hymenaea courbaril var. courbaril
53782 Phanera trichosepala 54381 Amburana cearensis
53790 Chaetocalyx scandens var. pubescens 54418 Calopogonium caeruleum
53796 Indigofera blanchetiana 54434 Senna splendida var. gloriosa
53800 Platymiscium floribundum var. 54435 Senna acuruensis
obtusifolium 54457 Poincianella laxiflora
53860 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 54463 Senna macranthera var. micans
53893 Bauhinia pulchella 54522 Anadenanthera colubrina var. cebil
����������������������������������
53927 Pithecellobium diversifolium 54554 Albizia polycephala
53945 Vachellia farnesiana 54597 Canavalia dictyota
53947 Erythrostemon calycina 54647 Chloroleucon foliolosum
����������������������������
53988 Senegalia langsdorffii 54670 Chloroleucon foliolosum
54031 Chamaecrista fagonioides var. macrocalyx 54686 Senegalia monacantha
54032 Senegalia piauhiensis 54689 Senna catingae
54033 Piptadenia viridiflora 54737 Poeppigia procera
54037 Luetzelburgia auriculata 54768 Pseudopiptadenia brenanii
54049 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata 54779 Goniorrhachis marginata
54118 Bauhinia cheilantha 54800 Aeschynomene martii
54133 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 54823 Poiretia punctata
54139 Mimosa caesalpiniifolia 54834 Senna aversiflora
54155 Senna lechriosperma 54835 Senegalia riparia
54176 Bauhinia cheilantha 54854 Calliandra depauperata
826
55027 Mimosa pigra var. pigra 61982 Goniorrhachis marginata
55030 Copaifera langsdorffii 61993 Dioclea grandiflora
55037 Mimosa invisa var. invisa 63196 Dioclea lasiophylla
55071 Chamaecrista brevicalyx 64990 Goniorrhachis marginata
55072 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora 65742 Mimosa arenosa var. arenosa
55073 Goniorrhachis marginata 65769 Senna spectabilis var. excelsa
55114 Vachellia farnesiana 65841 Senna acuruensis
55222 Pseudopiptadenia brenanii 65844 Chamaecrista barbata
55224 Peltogyne pauciflora 65859 Mimosa filipes
55260 Peltogyne pauciflora 65878 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx
55277 Pseudopiptadenia brenanii 65896 Calliandra depauperata
55294 Peltogyne pauciflora 65896 Calliandra depauperata
55353 Poeppigia procera 65934 Chamaecrista zygophylloides
in PCD: 65948 Chamaecrista curvifolia var. curvifolia
2742 Machaerium hirtum 65951 Mimosa ulbrichiana
2743 Pterogyne nitens 66015 Mimosa irrigua
����������������������������������
2940 Senna splendida var. gloriosa 67567 Poincianella pluviosa
3282 Chaetocalyx scandens var. pubescens 67599 Aeschynomene soniae
3357 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 67608 Lonchocarpus araripensis
3450 Chaetocalyx scandens var. pubescens 67626 Mimosa misera
3514 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 67642 Senna gardneri
5000 Copaifera langsdorffii 67661 Poecilanthe ulei
5492 Neptunia plena 67695 Copaifera langsdorffii
5868 Copaifera rigida 67738 Desmanthus pernambucanus
5870 Pseudopiptadenia brenanii 67744 Poincianella bracteosa
5871 Bauhinia cacovia 67747 Mimosa acutistipula var. acutistipula
5998 Machaerium hirtum 67749 Poincianella laxiflora
5999 Peltophorum dubium var. dubium 67760 Indigofera microcarpa
6124 Mimosa irrigua 67772 Dioclea grandiflora
67787 Centrosema arenarium
Hatschbach, G.
67803 Mysanthus uleanus var. uleanus
39529 Stylosanthes viscosa
67817 Erythrina velutina
42108 Piptadenia moniliformis
67819 Senna acuruensis
42463 Peltogyne pauciflora
67846 Macroptilium bracteatum
44145 Platymiscium pubescens subsp. zehntneri
73671 Mimosa gemmulata var. adamantina
46325 Mysanthus uleanus var. uleanus
46560 Cratylia bahiensis Heringer, E.P.
46569 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 408 Chamaecrista tenuisepala
47071 Mimosa pigra var. pigra 632 Chamaecrista amiciella
47356 Mimosa ophthalmocentra
Hind, D.J.N.
47642 Mimosa lewisii
in H:
47873 Erythrostemon calycina
�������������������������
50275 Stylosanthes scabra
47874 Coursetia rostrata
51409 Bauhinia cacovia
48001 Mimosa pudica var. tetrandra
in PCD:
48007 Chamaecrista ramosa var. ramosa
4240 Platymiscium floribundum var.
50099 Crotalaria holosericea
obtusifolium
55176 Zornia sericea
4542 Poeppigia procera
56522 Cratylia bahiensis
56601 Piptadenia moniliformis Hora, M.J.
56622 Dioclea grandiflora 110 Senegalia bahiensis
61845 Phanera trichosepala
61856 Andira fraxinifolia Inácio, E.
61883 Pterogyne nitens 169 Dioclea grandiflora
61965 Macroptilium martii Irwin, H.S.
61967 Piptadenia moniliformis 14601 Chamaecrista fagonioides var. macrocalyx
827
30731 Chamaecrista zygophylloides var. colligans 1975 Dioclea lasiophylla
30880 Mimosa campicola var. planipes
Jost, T.
31171 Piptadenia irwinii
192 Canavalia dictyota
31179 Melanoxylon brauna
439 Senna spectabilis var. excelsa
31194 Mimosa irrigua
451 Macroptilium bracteatum
31244 Chamaecrista eitenorum var. regana
453 Desmanthus pernambucanus
Jardim, J.G. 468 Mimosa pithecolobioides
80 Piptadenia moniliformis 485 Platymiscium pubescens subsp. zehntneri
3201 Senna uniflora 487 Coursetia rostrata
3205 Senegalia langsdorffii 506 Platypodium elegans
3242 Senna splendida var. gloriosa 507 Senna cana var. cana
3245 Senna acuruensis 512 Macroptilium bracteatum
3269 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 539 Macroptilium bracteatum
3283 Bauhinia acuruana 541 Mimosa verrucosa
3293 Senna macranthera var. micans ������������������
544 Senna gardneri
3295 Phanera microstachya 564 Mysanthus uleanus var. uleanus
3332 Senegalia langsdorffii ���������������������
574 Trischidium molle
3340 Copaifera langsdorffii 580 Crotalaria bahiaensis
3351 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata 581 Senna alata
3361 Senna spectabilis var. excelsa
3364 Senna aristeguietae Junqueira, M.E.R.
3446 Bauhinia pentandra 27 Chaetocalyx scandens var. pubescens
3454 Senna spectabilis var. excelsa 36 Piptadenia stipulacea
3498 Poincianella bracteosa 37 Senegalia bahiensis
3515 Senegalia bahiensis 51 Crotalaria holosericea
3582 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 66 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
3583 Senna macranthera Kinoshita, L.S.
3599 Senna splendida ���������������������
3458 Poecilanthe ulei
3583 Senna macranthera
3587 Bauhinia pentandra Laessoe, T.
3591 Peltogyne pauciflora in H:
4114 Calliandra subspicata ��������������������
52583 Zornia sericea
828
310 Bauhinia pentandra 15 Chamaecrista repens var. multijuga
331 Stylosanthes scabra 32 Parkinsonia aculeata
367 Senna martiana 40 Albizia polycephala
370 Poincianella microphylla 50 Zornia echinocarpa
373 Anadenanthera colubrina var. cebil 101 Anadenanthera colubrina var. cebil
376 Mimosa verrucosa 114 Centrosema arenarium
384 Hymenaea velutina 127 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
385 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 142 Mimosa ophthalmocentra
388 Mimosa verrucosa 149 Dioclea grandiflora
390 Hymenaea velutina 151 Macroptilium martii
395 Bauhinia pentandra 153 Macroptilium bracteatum
396 Senna gardneri 154 Chamaecrista pascuorum
397 Mimosa verrucosa 157 Mimosa cordistipula
400 Copaifera coriacea 158 Mimosa irrigua
402 Copaifera langsdorffii
Lemos, R.
406 Cenostigma gardnerianum
6246 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
410 Bauhinia subclavata
6365 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
412 Chaetocalyx scandens var. pubescens
6376 Libidibia ferrea var. ferrea
Lemos, J.R. 6399 Neptunia plena
43 Mimosa lepidophora 6418 Senna uniflora
131 Poecilanthe grandiflora 6440 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
136 Anadenanthera colubrina var. cebil 6448 Senegalia bahiensis
137 Poincianella gardneriana 6674 Chamaecrista nictitans
138 Parapiptadenia zehntneri 6679 Pithecellobium diversifolium
147 Libidibia ferrea 6683 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
166 Piptadenia moniliformis 6686 Anadenanthera colubrina var. cebil
178 Bauhinia cheilantha 6696 Bauhinia pentandra
185 Piptadenia stipulacea 6704 Senegalia bahiensis
189 Indigofera suffruticosa 6706 Centrosema brasilianum var. brasilianum
197 Amburana cearensis 6710 Bauhinia pentandra
198 Bauhinia pulchella 6728 Piptadenia stipulacea
201 Senna trachypus 6738 Amburana cearensis
204 Senna macranthera 6783 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
206 Dioclea grandiflora 6791 Chamaecrista pascuorum var. grandiflora
209 Mimosa invisa var. invisa 6814 Chamaecrista serpens var. serpens
210 Mimosa tenuiflora 6820 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
216 Calliandra umbellifera 6840 Chamaecrista pascuorum
231 Bauhinia pulchella 6846 Mimosa tenuiflora
238 Canavalia brasiliensis 6859 Senegalia bahiensis
250 Platymiscium floribundum var. 6891 Desmanthus pernambucanus
obtusifolium 6894 Senna splendida
258 Dalbergia cearensis 6900 Rhynchosia minima var. minima
259 Platymiscium floribundum var. 6914 Pithecellobium diversifolium
obtusifolium 6924 Pithecellobium diversifolium
262 Parapiptadenia zehntneri 6926 Senegalia bahiensis
266 Albizia inundata 6995 Albizia inundata
276 Senegalia langsdorffii 6998 Mimosa tenuiflora
278 Poeppigia procera
Lewis, G.P.
297 Lonchocarpus araripensis
854 Mimosa lewisii
303 Machaerium hirtum
1074 Mimosa nothopteris
Lemos, M.J.S. 1907 Copaifera langsdorffii
13 Macroptilium lathyroides in CFCR:
14 Senna alata 6793 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx
829
7393 Mimosa modesta var. ursinoides 184 Piptadenia stipulacea
7394 Aeschynomene histrix 2687 Libidibia ferrea
7400 Senna acuruensis
Lima, J.C.de
7401 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx
158 Libidibia ferrea
7402 Senegalia martiusiana
164 Mimosa pithecolobioides
7421 Chamaecrista repens var. multijuga
240 Vachellia farnesiana
7497 Crotalaria holosericea
295 Pterocarpus villosus
s.n. SPF:
36310 Macroptilium sabaraense Lima, J.E.G.de
3 Senegalia bahiensis
Lima, D.A.
29 Chaetocalyx scandens var. pubescens
294 Mimosa ulbrichiana
72 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
52-1136 Senna cearensis
79 Chaetocalyx scandens var. pubescens
61-3610 Mimosa filipes
85 Centrosema pascuorum
62-4069 Chamaecrista barbata
66-4452 Chamaecrista barbata Lima, L.C.L.
66-4470 Chamaecrista tenuisepala 3 Bauhinia pulchella
70-6203 Mimosa paraibana 169 Mimosa misera
72-6891 Mimosa paraibana 170 Mimosa filipes
171 Mimosa lewisii
Lima, D.P.
175 Mimosa adenophylla var. mitis
12736 Apuleia leiocarpa
184 Mimosa adenophylla var. mitis
Lima, I.B. 186 Mimosa adenophylla var. mitis
20 Mimosa tenuiflora 187 Mimosa adenophylla var. mitis
27 Dioclea grandiflora
Lima, R.
30 Anadenanthera colubrina var. cebil
1653 Mimosa sensitiva var. sensitiva
34 Mimosa ophthalmocentra
1661 Desmodium glabrum
35 Anadenanthera colubrina var. cebil
1666 Senna spectabilis var. excelsa
38 Dioclea grandiflora
1673 Senna spectabilis var. excelsa
46 Amburana cearensis
1678 Rhynchosia minima var. minima
47 Stylosanthes viscosa
1679 Senna macranthera
54 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
1683 Luetzelburgia auriculata
59 Anadenanthera colubrina var. cebil
1685 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
65 Mimosa tenuiflora
1692 Dioclea grandiflora
66 Mimosa ophthalmocentra
1757 Anadenanthera colubrina var. cebil
67 Mimosa ophthalmocentra
2210 Periandra coccinea
74 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
80 Chamaecrista nictitans Lima, V.
89 Libidibia ferrea 20 Macroptilium martii
96 Crotalaria holosericea 21 Rhynchosia minima var. minima
106 Chamaecrista amiciella 22 Senna spectabilis var. excelsa
108 Galactia striata 23 Libidibia ferrea var. ferrea
111 Amburana cearensis 24 Piptadenia stipulacea
112 Senna martiana 25 Libidibia ferrea var. ferrea
113 Poecilanthe grandiflora 26 Senna rizzinii
114 Anadenanthera colubrina var. cebil 27 Senegalia polyphylla
119 Senna macranthera 28 Senegalia bahiensis
129 Mimosa paraibana 42 Senna obtusifolia
135 Luetzelburgia auriculata
152 Luetzelburgia auriculata Lima-Verde, L.W.
160 Piptadenia stipulacea 220 Bauhinia pulchella
161 Mimosa ophthalmocentra 226 Senegalia piauhiensis
166 Erythrina velutina 234 Libidibia ferrea var. ferrea
168 Macroptilium martii 235 Senna spectabilis var. excelsa
177 Canavalia brasiliensis 241 Poincianella bracteosa
830
247 Amburana cearensis 6066 Bauhinia acuruana
248 Calliandra depauperata 6107 Cratylia mollis
251 Centrosema brasilianum var. brasilianum 6110 Senna spectabilis var. excelsa
287 Luetzelburgia auriculata 6157 Mimosa gemmulata var. adamantina
293 Senegalia polyphylla
Lyra-Lemos, R.P.
296 Chloroleucon foliolosum
1817 Dioclea grandiflora
315 Amburana cearensis
3873 Pithecellobium diversifolium
345 Poincianella bracteosa
3890 Centrosema pascuorum
347 Lonchocarpus sericeus
3971 Dioclea lasiophylla
352 Chloroleucon dumosum
4318 Dioclea lasiophylla
369 Senegalia langsdorffii
4479 Periandra coccinea
388 Senna lechriosperma
4850 Chamaecrista calycioides
394 Senegalia polyphylla
5098 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
523 Senna macranthera var. pudibunda
5117 Piptadenia moniliformis
533 Senegalia riparia
5598 Dioclea lasiophylla
616 Senna obtusifolia
6121 Chamaecrista serpens var. serpens
638 Mimosa acutistipula var. acutistipula
6133 Neptunia plena
647 Arachis dardani
6169 Chamaecrista pascuorum
648 Mimosa sensitiva var. sensitiva
6194 Senna uniflora
653 Chloroleucon dumosum
6219 Dioclea grandiflora
658 Piptadenia stipulacea
6246 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
660 Senna occidentalis
6365 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
661 Senegalia riparia
6376 Libidibia ferrea
822 Macroptilium lathyroides
6399 Neptunia plena
823 Senegalia langsdorffii
6418 Senna uniflora
Lôbo, C.M.B. 6448 Senegalia velutina
13 Indigofera microcarpa 6674 Chamaecrista pascuorum
6679 Pithecellobium diversifolium
Loefgren
6683 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
981 Chamaecrista barbata
6686 Anadenanthera colubrina var. cebil
Lombardi, J.A. 6696 Bauhinia pentandra
2092 Senegalia bahiensis 6706 Centrosema brasilianum var. brasilianum
2206 Bauhinia aculeata 6710 Bauhinia pentandra
6728 Piptadenia stipulacea
Lopes, C.G. 6730 Neptunia plena
63 Machaerium acutifolium 6738 Amburana cearensis
74 Chamaecrista nictitans 6776 Galactia striata
112 Libidibia ferrea 6791 Chamaecrista pascuorum
113 Senna spectabilis var. excelsa 6812 Senna splendida
114 Cenostigma gardnerianum 6813 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
129 Macroptilium gracile 6814 Chamaecrista serpens var. serpens
152 Copaifera coriacea 6840 Chamaecrista pascuorum
154 Mimosa ophthalmocentra 6846 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
Lucca, C.F. 6877 Chamaecrista pascuorum
16 Parapiptadenia blanchetii 6891 Desmanthus pernambucanus
6894 Senna splendida
Lucena, M.F. 6895 Chamaecrista pascuorum
171 Dioclea grandiflora 6900 Rhynchosia minima var. minima
6907 Senna uniflora
Lughadha, E.N.
6914 Pithecellobium diversifolium
in H:
6924 Pithecellobium diversifolium
53339
6995 Albizia inundata
53335 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
6998 Mimosa tenuiflora
in PCD:
7017 Mimosa tenuiflora
831
Macedo, A. Meireles, L.D.
5 Anadenanthera colubrina var. cebil s.n. CESJ:
31490 Cassia ferruginea var. ferruginea
Macedo, D.
34468 Senegalia polyphylla
21 Bauhinia cheilantha
Mello-Silva, R.
Macedo, G.E.L.
561 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
1 Mimosa pudica var. tetrandra
778 Desmanthus pernambucanus
17 Periandra coccinea
1414 Senna acuruensis
44 Chamaecrista nictitans
Melo, E.
Machado, M.
1070 Zornia gemella
49 Peltogyne pauciflora
1071 Chamaecrista serpens var. serpens
78 Cenostigma gardnerianum
1088 Mimosa tenuiflora
109 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
1094 Rhynchosia minima var. minima
110 Chamaecrista curvifolia var. curvifolia
1111 Vigna peduncularis var. peduncularis
142 Cenostigma gardnerianum
1114 Senegalia bahiensis
Mamede, M.C.H. 1115 Poecilanthe ulei
33 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa 1161 Senegalia bahiensis
1162 Indigofera suffruticosa
Martinelli, G. 1164 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
6653 Dioclea grandiflora 1175 Chamaecrista amiciella
Martius, C.F.P. von 1189 Senegalia bahiensis
234 Piptadenia obliqua subsp. brasiliensis 1329 Periandra coccinea
2274 Poincianella microphylla 1330 Plathymenia reticulata
2316 Mimosa modesta var. modesta 1366 Poeppigia procera
1385 Senegalia bahiensis
Matias, L.Q. 1394 Senegalia bahiensis
99 Mimosa misera 1408 Peltogyne pauciflora
1410 Parapiptadenia blanchetii
Matos, M.L.S.
1432 Poeppigia procera
5 Chamaecrista nictitans var. pilosa
1448 Bauhinia subclavata
Mattos-Silva, L.A. 1449 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
2323 Piptadenia obliqua subsp. brasiliensis 1452 Senna spectabilis var. excelsa
2330 Senna macranthera var. pudibunda 1460 Chamaecrista amiciella
2901 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 1476 Poecilanthe ulei
2929 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 1491 Indigofera suffruticosa
3256 Peltophorum dubium var. dubium 1494 Mimosa arenosa var. arenosa
1504 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
Mayworm, M.A. 1506 Senegalia bahiensis
13 Libidibia ferrea 1507 Senna spectabilis var. excelsa
14 Poecilanthe ulei 1517 Senna spectabilis var. excelsa
15 Senna macranthera 1524 Poeppigia procera
16 Peltophorum dubium var. dubium 1527 Dioclea grandiflora
17 Senna spectabilis var. excelsa 1534 Mimosa arenosa var. arenosa
18 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 1535 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
19 Senegalia bahiensis 1540 Vigna peduncularis var. peduncularis
22 Vachellia farnesiana 1550 Senna spectabilis var. excelsa
24 Mimosa arenosa var. arenosa 1552 Senna macranthera
49 Erythrina velutina 1559 Dioclea grandiflora
78 Senna spectabilis var. excelsa 1560 Bauhinia subclavata
80 Dioclea grandiflora 1585 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
93 Copaifera langsdorffii 1589 Zornia myriadena
Meiodo, M.V. 1596 Mimosa arenosa var. arenosa
5 Mimosa adenophylla var. mitis 1600 Dioclea grandiflora
832
1601 Luetzelburgia andrade-limae 3550 Chloroleucon extortum
1609 Chamaecrista amiciella 3576 Machaerium acutifolium
1614 Centrosema brasilianum var. angustifolium 3582 Pterocarpus villosus
1621 Dioclea grandiflora 3590 Chamaecrista zygophylloides
1626 Senna macranthera 3592 Aeschynomene martii
1702 Macroptilium lathyroides 3608 Senegalia langsdorffii
1712 Centrosema brasilianum var. brasilianum 3618 Pseudopiptadenia brenanii
1717 Mimosa pudica var. tetrandra 3620 Senna acuruensis
1739 Macroptilium lathyroides 3639 Chloroleucon extortum
1758 Aeschynomene evenia var. evenia 3714 Aeschynomene martii
1880 Chamaecrista belemii 3721 Desmodium glabrum
1892 Peltogyne pauciflora 3744 Senegalia bahiensis
1896 Senegalia bahiensis 3747 Anadenanthera colubrina var. cebil
1954 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 3874 Senna macranthera
1955 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 3881 Senegalia bahiensis
1965 Chamaecrista belemii 3892 Enterolobium contortisiliquum
1971 Bauhinia subclavata 3896 Mimosa arenosa var. arenosa
1975 Goniorrhachis marginata in PCD:
2047 Mimosa arenosa var. arenosa 1237 Andira fraxinifolia
2051 Chaetocalyx scandens var. pubescens 1269 Vigna peduncularis var. peduncularis
2072 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
Melo, J.I.M.
2098 Chamaecrista belemii
253 Canavalia brasiliensis
2101 Bauhinia subclavata
2154 Crotalaria holosericea Melo, L. de M.R.
2163 Vigna peduncularis var. peduncularis 46 Chaetocalyx scandens var. pubescens
2198 Machaerium acutifolium 60 Stylosanthes scabra
2201 Periandra coccinea 77 Senna macranthera var. pudibunda
2209 Stylosanthes viscosa 79 Indigofera suffruticosa
2211 Goniorrhachis marginata 102 Senna uniflora
2213 Vigna peduncularis var. peduncularis 125 Piptadenia stipulacea
2248 Aeschynomene evenia var. evenia
2255 Machaerium acutifolium Mendes, M.R.A.
2695 Copaifera langsdorffii 132 Piptadenia stipulacea
2698 Mimosa cordistipula 136 Anadenanthera colubrina var. cebil
2700 Cenostigma gardnerianum 144 Lonchocarpus araripensis
2701 Hymenaea eriogyne 148 Crotalaria holosericea
2733 Bauhinia brevipes 221 Piptadenia moniliformis
2743 Phanera trichosepala 227 Albizia polycephala
2825 Chamaecrista curvifolia var. curvifolia 298 Dioclea grandiflora
2891 Piptadenia viridiflora 300 Chamaecrista eitenorum
3107 Coursetia rostrata 309 Senna acuruensis
3118 Anadenanthera colubrina var. cebil 352 Centrosema virginianum
3122 Bauhinia cacovia 373 Senna macranthera
3163 Trischidium molle 376 Chamaecrista eitenorum
3164 Pterocarpus villosus 377 Vigna peduncularis var. peduncularis
�����������������������������������
3167 Mysanthus uleanus var. uleanus 393 Senegalia piauhiensis
3173 Pterocarpus villosus 394 Senna spectabilis var. excelsa
����������������������
3179 Poeppigia procera 395 Poincianella bracteosa
3186 Stylosanthes scabra 408 Macroptilium martii
3234 Cenostigma gardnerianum 430 Mimosa sensitiva var. sensitiva
3318 Senna cana var. cana 465 Poincianella bracteosa
3332 Bauhinia acuruana 520 Senegalia polyphylla
3401 Mimosa cordistipula Mesquita, M.R.
3537 Senegalia langsdorffii 17 Amburana cearensis
3549 Albizia polycephala
833
Miranda, A.M. 2972 Chamaecrista pascuorum
148 Mimosa somnians 3019 Hymenaea eriogyne
149 Poincianella gardneriana 3025 Peltogyne pauciflora
278 Calliandra depauperata 3100 Copaifera langsdorffii
370 Desmanthus pernambucanus 3101 Cassia ferruginea var. ferruginea
378 Parapiptadenia zehntneri 3291 Senna macranthera
383 Anadenanthera colubrina var. cebil 3751 Copaifera langsdorffii
437 Chamaecrista nictitans var. pilosa 3779 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
658 Anadenanthera colubrina var. cebil 3789 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
1061 Rhynchosia minima var. minima 3797 Bauhinia acuruana
1215 Trischidium molle 3806 Cenostigma gardnerianum
1233 Bauhinia aculeata 3817 Poincianella bracteosa
1235 Aeschynomene martii 3820 Senegalia polyphylla
1236 Chamaecrista hispidula 3830 Poincianella bracteosa
1283 Rhynchosia minima var. minima 3858 Lonchocarpus obtusus
1375 Senegalia velutina 3970 Calliandra leptopoda
1388 Inga vera subsp. affinis 3972 Senna martiana
1723 Mimosa lewisii 3976 Senna occidentalis
1732 Zornia sericea 3985 Senna spectabilis var. excelsa
1738 Chamaecrista swainsonii 3986 Senna acuruensis
1745 Stylosanthes scabra 4334 Senna acuruensis
1750 Bauhinia acuruana 5041 Neptunia plena
1831 Crotalaria bahiaensis 5274 Chamaecrista pascuorum
1863 Chamaecrista nictitans
Miranda, C.A.
1905 Senna trachypus
433 Stylosanthes angustifolia
1937 Macroptilium martii
438 Centrosema pascuorum
1969 Anadenanthera colubrina var. cebil
2148 Desmanthus pernambucanus Miranda, E.B.
2360 Zornia myriadena 43 Mimosa irrigua
2379 Zapoteca portoricensis subsp. flavida 85 Bauhinia acuruana
2390 Indigofera suffruticosa 124 Desmodium tortuosum
2406 Centrosema pascuorum 128 Periandra coccinea
2408 Macroptilium lathyroides 323 Hymenaea courbaril var. courbaril
2438 Cratylia mollis 325 Senegalia polyphylla
2444 Libidibia ferrea 329 Phanera flexuosa
2447 Zornia myriadena 333 Phanera trichosepala
2506 Senna splendida 343 Mimosa acutistipula var. acutistipula
2516 Senna martiana 365 Anadenanthera peregrina var. falcata
2517 Senna splendida 366 Poincianella bracteosa
2537 Poincianella microphylla 460 Bauhinia pulchella
2546 Senna occidentalis 579 Trischidium molle
2554 Senna macranthera var. micans 619 Mimosa lewisii
2559 Senna aversiflora 620 Chamaecrista swainsonii
2561 Senna spectabilis var. excelsa 623 Mimosa filipes
2570 Senna aversiflora 632 Galactia remansoana
2572 Senna spectabilis var. excelsa 704 Poecilanthe ulei
2607 Aeschynomene viscidula 717 Anadenanthera colubrina var. cebil
2616 Chamaecrista calycioides var. calycioides 735 Aeschynomene histrix var. histrix
2656 Senna aversiflora 768 Anadenanthera colubrina var. cebil
2753 Senna macranthera var. micans 776 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
2760 Aeschynomene evenia var. evenia
2772 Macroptilium lathyroides Miranda, L.A.P. de
2796 Chamaecrista ramosa var. ramosa 28 Platypodium elegans
2808 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa Monteiro, V.de M.
2943 Poeppigia procera
834
8 Erythrina velutina 41 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
23 Peltogyne pauciflora 203 Dioclea grandiflora
24 Chamaecrista belemii 228 Centrosema brasilianum var. brasilianum
26 Poeppigia procera 380 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
31 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 479 Indigofera microcarpa
33 Chaetocalyx scandens var. pubescens 594 Desmodium glabrum
38 Mimosa arenosa var. arenosa 616 Vigna peduncularis var. peduncularis
40 Senna spectabilis var. excelsa 627 Indigofera suffruticosa
629 Vigna adenantha
Montouchet, P.
646 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
2212 Chamaecrista ramosa var. ramosa
663 Vigna peduncularis var. peduncularis
Moraes, A. 712 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
44 Mimosa lewisii 773 Macroptilium martii
786 Vigna peduncularis var. peduncularis
Moraes, J.C. 852 Chamaecrista serpens var. serpens
s.n. IPA: 948 Centrosema brasilianum var. brasilianum
13095 Chamaecrista tenuisepala 1064 Senegalia bahiensis
Moraes, M.V. 1067 Senegalia bahiensis
105 Senna occidentalis 1116 Dioclea grandiflora
132 Poeppigia procera 1152 Macroptilium lathyroides
172 Bauhinia pentandra 1156 Canavalia brasiliensis
174 Senna spectabilis var. excelsa 1157 Vigna peduncularis var. peduncularis
188 Bauhinia acuruana 1170 Indigofera suffruticosa
194 Senegalia tenuifolia 1203 Chamaecrista nictitans
201 Senegalia piauhiensis 1209 Anadenanthera colubrina var. cebil
203 Bauhinia acuruana 1211 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
204 Senna cana var. cana 1229 Canavalia brasiliensis
205 Poiretia punctata 1276 Senegalia bahiensis
209 Mimosa gemmulata var. adamantina 1280 Chloroleucon foliolosum
211 Senegalia riparia 1281 Piptadenia moniliformis
212 Lonchocarpus obtusus 1326 Indigofera suffruticosa
213 Enterolobium timboüva 1335 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
454 Mimosa pigra var. pigra Mourão, L.
525 Trischidium molle 16262 Libidibia ferrea
530 Cratylia mollis
630 Cratylia mollis Nascimento, A.
631 Poincianella microphylla 243 Mimosa acutistipula var. acutistipula
665 Poincianella microphylla 247 Mimosa modesta var. ursinoides
250 Mimosa tenuiflora
Moreira, T. 260 Machaerium acutifolium
2 Cratylia mollis
Nascimento, F.H.F.
Mori, S.A. 153 Senna macranthera
9373 Senegalia kallunkiae 374 Senna macranthera var. micans
9501 Piptadenia irwinii
9519 Piptadenia obliqua subsp. brasiliensis Nascimento, J.G.
9575 Senegalia polyphylla 19 Canavalia brasiliensis
12223 Pseudopiptadenia bahiana 23 Mimosa tenuiflora
12564 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 25 Bauhinia aculeata
28 Poecilanthe ulei
Moricand, M.E. 32 Peltophorum dubium var. dubium
2536 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 40 Senegalia bahiensis
2701 Piptadenia moniliformis 41 Crotalaria incana var. incana
2881 Copaifera coriacea ���������������������������
44 Macroptilium lathyroides
Moura, D. 45 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
835
����������������������������������������
46 Zornia brasiliensis var. brasiliensis 20 Desmodium tortuosum
47 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 38 Desmodium glabrum
48 Dioclea grandiflora 51 Desmodium glabrum
49 Senegalia bahiensis 55 Aeschynomene histrix var. histrix
50 Indigofera blanchetiana 83 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa
51 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 90 Stylosanthes angustifolia
58 Chamaecrista serpens var. serpens 93 Mimosa ursina
59 Zornia gemella 123 Stylosanthes angustifolia
61 Chamaecrista serpens var. serpens 131 Mimosa caesalpiniifolia
62 Senna occidentalis 133 Canavalia brasiliensis
63 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia 134 Zornia gemella
66 Mimosa ophthalmocentra 138 Senna obtusifolia
67 Anadenanthera colubrina var. cebil 139 Senna occidentalis
73 Anadenanthera colubrina var. cebil 146 Zornia sericea
77 Centrosema virginianum 147 Chamaecrista calycioides var. calycioides
78 Rhynchosia minima var. minima 150 Mimosa ursina
79 Senegalia bahiensis 152 Andira fraxinifolia
84 Senegalia bahiensis 153 Luetzelburgia auriculata
85 Canavalia brasiliensis 156 Samanea inopinata
86 Bauhinia cheilantha 158 Poincianella gardneriana
88 Senna macranthera 162 Stylosanthes angustifolia
89 Poecilanthe ulei 163 Aeschynomene evenia var. evenia
91 Senna macranthera var. micans 201 Mimosa verrucosa
92 Mimosa acutistipula var. acutistipula 202 Stylosanthes capitata
99 Senna spectabilis var. excelsa 204 Zornia sericea
100 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 205 Stylosanthes angustifolia
108 Mimosa setuligera 206 Zornia latifolia var. latifolia
110 Mimosa setuligera 217 Mimosa sensitiva var. sensitiva
144 Mimosa cordistipula 221 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
179 Mimosa modesta 229 Chamaecrista calycioides var. calycioides
188 Periandra coccinea 242 Chamaecrista desvauxii var. latifolia var.
199 Mimosa modesta latifolia
202 Mimosa misera 256 Martiodendron mediterraneum
203 Mimosa misera 420 Senna uniflora
241 Senegalia piauhiensis 428 Stylosanthes capitata
253 Mimosa cordistipula 429 Chamaecrista calycioides var. calycioides
258 Mimosa cordistipula 444 Poincianella bracteosa
264 Mimosa morroënsis 452 Macroptilium martii
267 Crotalaria holosericea 465 Desmodium glabrum
269 Chamaecrista belemii 515 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
273 Mimosa cordistipula 538 Desmodium incanum
331 Anadenanthera peregrina var. falcata 540 Galactia jussiaeana var. jussiaeana
338 Mimosa setuligera 626 Stylosanthes capitata
380 Mimosa setuligera x misera 638 Desmodium incanum
381 Mimosa brevipinna 1024 Macroptilium lathyroides
1028 Chamaecrista nictitans var. pilosa
Nascimento, L.M.
1031 Zornia latifolia var. latifolia
194 Zollernia ilicifolia
1033 Chamaecrista calycioides var. calycioides
411 Machaerium hirtum
1034 Centrosema brasilianum var. brasilianum
412 Copaifera langsdorffii
1037 Chamaecrista serpens var. serpens
499 Albizia polycephala
1042 Centrosema brasilianum var. brasilianum
506 Copaifera langsdorffii
1057 Centrosema brasilianum var. brasilianum
519 Copaifera langsdorffii
1060 Aeschynomene evenia var. evenia
Nascimento, M.S.B. 1062 Galactia jussiaeana var. jussiaeana
1070 Plathymenia reticulata
836
Noblick, L.R. 3139 Chamaecrista belemii
305 Zornia latifolia var. latifolia 3142 Mimosa misera
1649 Chamaecrista hispidula 3146 Calliandra depauperata
1655 Zollernia ilicifolia 3151 Mimosa arenosa var. arenosa
1722 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 3157 Stylosanthes scabra
1799 Senna occidentalis 3158 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
1836 Senna catingae 3162 Senegalia riparia
1865 Chaetocalyx scandens var. pubescens 3164 Aeschynomene martii
1884 Poiretia punctata 3165 Senna spectabilis var. excelsa
1901 Senna macranthera var. micans 3217 Senna gardneri
1948 Bauhinia cheilantha 3226 Chamaecrista belemii
1976 Senna aversiflora 3242 Zornia myriadena
1979 Senna pendula var. glabrata 3244 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
2016 Crotalaria holosericea 3333 Crotalaria incana var. incana
2042 Erythrina velutina 3366 Albizia polycephala
2067 Chamaecrista hispidula 3480 Mimosa gemmulata var. adamantina
2070 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia 3482 Mimosa modesta
2082 Mimosa tenuiflora 3492 Senna cana var. cana
2278 Mimosa sensitiva var. sensitiva 3498 Mimosa misera
2514 Senna occidentalis 3545 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
2602 Neptunia plena 3550 Mimosa ophthalmocentra
2605 Indigofera microcarpa 3550 Chamaecrista barbata
2622 Mimosa sensitiva var. sensitiva 3552 Chamaecrista belemii
2630 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 3553 Dioclea grandiflora
2634 Chamaecrista hispidula 3569 Chamaecrista nictitans var. disadena
2646 Stylosanthes capitata 3577 Poecilanthe ulei
2660 Senna macranthera var. micans 3590 Centrosema virginianum
2677 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa 3604 Senegalia piauhiensis
2680 Mimosa ursina 3610 Poeppigia procera
2685 Chamaecrista serpens var. serpens 3625 Senna acuruensis
2696 Stylosanthes capitata 3626 Chaetocalyx scandens var. pubescens
2741 Macroptilium panduratum 3628 Senegalia riparia
2762 Dioclea lasiophylla 3631 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
2847 Periandra coccinea 3633 Zornia gemella
2849 Mimosa lewisii 3641 Stylosanthes scabra
2853 Vigna peduncularis var. peduncularis 3642 Stylosanthes viscosa
2891 Senna cana var. cana 3644 Peltogyne pauciflora
2919 Piptadenia moniliformis 3645 Aeschynomene filosa
2935 Albizia polycephala 3651 Neptunia plena
2938 Dioclea grandiflora 3662 Discolobium hirtum
2952 Desmanthus pernambucanus 3674 Mimosa arenosa var. arenosa
2963 Piptadenia moniliformis 3675 Crotalaria holosericea
2964 Mimosa lewisii 3693 Senegalia bahiensis
2970 Senegalia riparia 3721 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa
3024 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 3784 Mimosa gemmulata var. adamantina
3034 Chamaecrista eitenorum var. regana 3795 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
3036 Crotalaria holosericea 3822 Senegalia polyphylla
3051 Mimosa lewisii 3843 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa
3075 Senna occidentalis 3844 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
3079 Indigofera suffruticosa 3869 Stylosanthes scabra
3082 Desmodium tortuosum 3870 Macroptilium bracteatum
3087 Galactia jussiaeana var. jussiaeana 3878 Poiretia punctata
3101 Machaerium hirtum 3897 Senna macranthera var. pudibunda
3129 Chaetocalyx scandens var. pubescens 3918 Senna occidentalis
3136 Chamaecrista repens var. multijuga 3923 Canavalia brasiliensis
837
3924 Senegalia bahiensis 144 Periandra coccinea
3925 Desmanthus pernambucanus 149 Macroptilium bracteatum
3952 Senna aversiflora 211 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
3985 Galactia striata 263 Inga vera subsp. affinis
4028 Aeschynomene evenia var. evenia 264 Senegalia langsdorffii
4038 Desmanthus pernambucanus 267 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
4041 Canavalia dictyota 268 Amburana cearensis
4045 Senna pendula var. glabrata 269 Mimosa tenuiflora
4062 Macroptilium lathyroides 271 Senna obtusifolia
4066 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 272 Senna occidentalis
4071 Stylosanthes viscosa 273 Calliandra depauperata
4078 Senna obtusifolia 275 Senegalia piauhiensis
4083 Aeschynomene mollicula var. mollicula 276 Mimosa ophthalmocentra
4086 Canavalia brasiliensis 277 Piptadenia stipulacea
4093 Senegalia bahiensis 279 Senna uniflora
4101 Chamaecrista serpens var. serpens 280 Senna uniflora
4104 Senna aversiflora 281 Poincianella bracteosa
4115 Crotalaria incana var. incana 283 Piptadenia viridiflora
4121 Senegalia riparia 288 Macroptilium bracteatum
4122 Sesbania exasperata 289 Senegalia tenuifolia
4127 Senna occidentalis 290 Mimosa ophthalmocentra
4135 Aeschynomene evenia var. evenia 291 Senna spectabilis var. excelsa
4136 Senna pendula var. glabrata 293 Senna uniflora
4140 Desmanthus pernambucanus 301 Senna acuruensis
4146 Chamaecrista nictitans var. pilosa 304 Piptadenia stipulacea
4147 Chaetocalyx scandens var. pubescens 305 Mimosa tenuiflora
4153 Senna spectabilis var. excelsa 306 Canavalia dictyota
4154 Senna macranthera var. pudibunda 309 Senegalia bahiensis
4162 Senna obtusifolia 315 Calliandra depauperata
4164 Senegalia bahiensis 316 Rhynchosia minima var. minima
4165 Mimosa arenosa var. arenosa 320 Bauhinia aculeata
4213 Macroptilium lathyroides 370 Chloroleucon foliolosum
4221 Senna aversiflora 372 Erythrina velutina
4253 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora 373 Amburana cearensis
4254 Chaetocalyx scandens var. pubescens 374 Poincianella bracteosa
4268 Senegalia langsdorffii 375 Senna occidentalis
4273 Senna obtusifolia 376 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa
4294 Senna macranthera var. striata 377 Crotalaria incana var. incana
4303 Macroptilium erythroloma 378 Senna obtusifolia
4317 Centrosema virginianum 379 Senna spectabilis var. excelsa
4352 Senna aversiflora 381 Macroptilium bracteatum
4543 Mimosa lewisii 387 Anadenanthera colubrina var. cebil
388 Anadenanthera colubrina var. cebil
Nonato, F.R.
390 Senegalia piauhiensis
851 Periandra coccinea
393 Luetzelburgia auriculata
890 Chamaecrista desvauxii var. latifolia var.
395 Hymenaea eriogyne
linearis
398 Mimosa tenuiflora
977 Bauhinia acuruana
403 Senegalia langsdorffii
Nunes, T.S. 405 Dioclea grandiflora
56 Periandra coccinea 406 Piptadenia moniliformis
72 Periandra coccinea 421 Aeschynomene filosa
91 Senna cana var. cana 428 Centrosema brasilianum var. brasilianum
127 Senna splendida 429 Canavalia dictyota
134 Chamaecrista zygophylloides 430 Mimosa verrucosa
431 Mimosa tenuiflora
838
434 Bauhinia cheilantha 594 Bauhinia aculeata
448 Amburana cearensis 596 Senegalia langsdorffii
450 Poincianella microphylla 597 Piptadenia moniliformis
451 Senna martiana 598 Macroptilium bracteatum
454 Senna occidentalis 599 Senna obtusifolia
455 Piptadenia moniliformis 602 Cratylia mollis
464 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 603 Bauhinia subclavata
465 Stylosanthes angustifolia 606 Macroptilium bracteatum
468 Mimosa verrucosa 607 Centrosema brasilianum var. brasilianum
472 Mimosa verrucosa 620 Anadenanthera colubrina var. cebil
473 Mimosa misera 621 Senegalia polyphylla
474 Chamaecrista supplex 622 Senegalia bahiensis
476 Calliandra leptopoda 624 Poincianella bracteosa
479 Mimosa tenuiflora 626 Mimosa ophthalmocentra
480 Chloroleucon foliolosum 629 Albizia polycephala
482 Poincianella bracteosa 632 Parapiptadenia zehntneri
483 Piptadenia stipulacea 633 Senna catingae
485 Piptadenia moniliformis 635 Piptadenia moniliformis
486 Amburana cearensis 636 Indigofera suffruticosa
487 Luetzelburgia auriculata 637 Anadenanthera colubrina var. cebil
488 Dioclea grandiflora 639 Senegalia polyphylla
491 Aeschynomene filosa 640 Dioclea grandiflora
495 Tephrosia purpurea subsp. purpurea 645 Cenostigma gardnerianum
496 Canavalia dictyota 646 Piptadenia viridiflora
497 Parkinsonia aculeata 647 Senna martiana
498 Luetzelburgia auriculata 649 Poincianella microphylla
500 Mimosa tenuiflora 653 Calliandra depauperata
503 Senna macranthera var. pudibunda 656 Dalbergia cearensis
504 Trischidium molle 658 Piptadenia stipulacea
508 Senna gardneri 667 Poincianella laxiflora
509 Hymenaea velutina 668 Bauhinia pentandra
511 Luetzelburgia auriculata 669 Poincianella microphylla
515 Cratylia mollis 670 Piptadenia moniliformis
516 Mimosa verrucosa 671 Calliandra depauperata
518 Copaifera coriacea 672 Piptadenia moniliformis
519 Hymenaea velutina 674 Calliandra depauperata
521 Senna macranthera var. pudibunda 676 Phanera flexuosa
529 Chamaecrista belemii 677 Bauhinia dumosa var. dumosa
530 Trischidium molle 683 Poeppigia procera
531 Cenostigma gardnerianum 685 Piptadenia viridiflora
540 Indigofera microcarpa 686 Dalbergia cearensis
541 Mimosa verrucosa 694 Calliandra depauperata
544 Copaifera coriacea 695 Poincianella microphylla
547 Mimosa verrucosa 696 Senna martiana
549 Mimosa pigra var. pigra 697 Piptadenia stipulacea
550 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 708 Copaifera coriacea
551 Senna gardneri 710 Trischidium molle
559 Senna splendida var. gloriosa 711 Cenostigma gardnerianum
560 Indigofera suffruticosa 712 Copaifera coriacea
561 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia 714 Hymenaea velutina
562 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa 717 Copaifera coriacea
570 Poincianella microphylla 720 Anadenanthera colubrina var. cebil
571 Senegalia bahiensis 722 Piptadenia moniliformis
586 Canavalia brasiliensis 727 Senegalia langsdorffii
587 Crotalaria incana var. incana 856 Senna cana var. cana
839
863 Senna macranthera var. micans 1065 Mimosa setuligera
877 Machaerium hirtum 1073 Zornia sericea
885 Senegalia martiusiana 1074 Bauhinia acuruana
892 Chamaecrista repens var. multijuga 1075 Galactia remansoana
894 Chamaecrista ramosa var. ramosa 1076 Galactia remansoana
900 Poincianella bracteosa 1078 Stylosanthes scabra
901 Senna uniflora 1079 Senna gardneri
902 Anadenanthera colubrina var. cebil 1080 Mimosa setuligera
903 Senna spectabilis var. excelsa 1081 Mimosa invisa var. invisa
904 Mimosa ophthalmocentra 1082 Mimosa setuligera
905 Piptadenia viridiflora 1089 Cratylia mollis
906 Canavalia dictyota 1090 Calliandra macrocalyx var. aucta
906 Senna macranthera 1095 Cratylia mollis
907 Parapiptadenia zehntneri 1097 Bauhinia cheilantha
908 Macroptilium bracteatum 1098 Poincianella microphylla
909 Senegalia bahiensis 1099 Indigofera blanchetiana
910 Poincianella bracteosa 1101 Aeschynomene viscidula
911 Piptadenia viridiflora 1102 Mimosa tenuiflora
912 Senna obtusifolia 1103 Chamaecrista supplex
914 Coursetia rostrata 1108 Mimosa xiquexiquensis
915 Albizia polycephala 1110 Chamaecrista belemii
916 Senegalia piauhiensis 1111 Hymenaea velutina
917 Parapiptadenia zehntneri 1112 Peltogyne pauciflora
918 Rhynchosia minima var. minima 1113 Senna rizzinii
919 Parapiptadenia zehntneri 1115 Senna rizzinii
920 Piptadenia stipulacea 1116 Calliandra macrocalyx var. aucta
922 Hymenaea martiana 1119 Trischidium molle
923 Hymenaea martiana 1123 Peltogyne pauciflora
924 Amburana cearensis 1124 Copaifera coriacea
925 Parapiptadenia zehntneri 1126 Parkinsonia aculeata
927 Pterogyne nitens 1127 Senna macranthera
930 Chaetocalyx scandens var. pubescens 1128 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
936 Senna obtusifolia 1129 Senegalia bahiensis
944 Senna spectabilis var. excelsa 1155 Stylosanthes viscosa
949 Coursetia rostrata 1166 Chamaecrista ramosa var. ramosa
968 Mysanthus uleanus var. uleanus
971 Mimosa verrucosa Oliveira, A.
976 Senna alata 5 Chamaecrista serpens var. serpens
977 Luetzelburgia auriculata 13 Mimosa sensitiva var. sensitiva
978 Zornia sericea 18 Stylosanthes scabra
986 Aeschynomene histrix var. histrix 23 Senna macranthera
987 Aeschynomene histrix var. histrix 32 Dioclea lasiophylla
1025 Dioclea grandiflora 78 Mimosa modesta
1026 Chamaecrista supplex 86 Mimosa cordistipula
1027 Mimosa ursina 135 Periandra coccinea
1028 Aeschynomene evenia var. evenia 140 Bauhinia aculeata
1036 Zornia brasiliensis var. brasiliensis 1060 Indigofera suffruticosa
1047 Senna obtusifolia Oliveira, A.A.de
1048 Senna macranthera var. pudibunda 171 Hymenaea eriogyne
1050 Piptadenia viridiflora 181 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
1051 Anadenanthera colubrina var. cebil 197 Peltogyne pauciflora
1052 Mimosa acutistipula var. acutistipula
1053 Piptadenia moniliformis Oliveira, C.A.M.de
1055 Poincianella bracteosa 15 Senna macranthera
1057 Bauhinia cheilantha
840
Oliveira, E.L.P.G.de 701 Trischidium molle
650 Albizia polycephala 711 Anadenanthera colubrina var. cebil
662 Mimosa ophthalmocentra 721 Galactia remansoana
668 Peltophorum dubium var. dubium 725 Indigofera blanchetiana
677 Piptadenia stipulacea 731 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
690 Desmanthus pernambucanus 743 Pithecellobium diversifolium
698 Vigna peduncularis var. peduncularis 744 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
700 Senegalia bahiensis 747 Chaetocalyx scandens var. pubescens
706 Chamaecrista nictitans var. pilosa 753 Zollernia ilicifolia
717 Chaetocalyx scandens var. pubescens
Oliveira, P.P.
762 Senna obtusifolia
1 Pterogyne nitens
769 Chaetocalyx scandens var. pubescens
772 Aeschynomene evenia var. evenia Oliveira, R.P.
774 Aeschynomene evenia var. evenia 203 Chamaecrista nictitans var. pilosa
775 Senna splendida var. gloriosa 205 Mimosa sensitiva var. sensitiva
264 Parkinsonia aculeata
Oliveira, F.C.A.
269 Mimosa tenuiflora
965 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
270 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
Oliveira, J.O.S 274 Bauhinia aculeata
6 Mimosa acutistipula var. acutistipula 302 Senna occidentalis
311 Senegalia bahiensis
Oliveira, L.B.
333 Chamaecrista repens var. multijuga
13 Macroptilium gracile
428 Indigofera suffruticosa
53 Bauhinia acuruana
433 Senegalia bahiensis
67 Senna macranthera
434 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
77 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
438 Senna macranthera
101 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
444 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
133 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
445 Crotalaria holosericea
135 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
599 Piptadenia adiantoides
141 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
952 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
142 Chamaecrista calycioides var. calycioides
952 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
144 Chamaecrista swainsonii
145 Chamaecrista ramosa var. ramosa Oliveira, V.P.de
148 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia 144 Piptadenia viridiflora
149 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
Orlandi, R.P.
150 Chamaecrista swainsonii
238 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
166 Chamaecrista ramosa var. ramosa
261 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
167 Chamaecrista ramosa var. ramosa
285 Poecilanthe ulei
176 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
353 Chamaecrista zygophylloides var. colligans
Oliveira, M. 389 Mimosa adenophylla var. mitis
325 Mimosa sensitiva var. sensitiva 390 Calliandra depauperata
783 Chamaecrista nictitans 524 Stylosanthes viscosa
934 Mimosa pudica var. tetrandra 588 Martiodendron mediterraneum
1025 Bauhinia forficata 664 Anadenanthera colubrina var. cebil
1206 Bauhinia forficata 677 Cratylia mollis
1262 Inga vera subsp. affinis 679 Chaetocalyx blanchetiana
1361 Pterogyne nitens 835 Chamaecrista ramosa var. ramosa
849 Chamaecrista hispidula
Oliveira, M.V.M.
677 Cratylia mollis Pacheco, L.M.
678 Poincianella microphylla 2 Senegalia langsdorffii
682 Senna rizzinii 3 Senna rizzinii
684 Piptadenia moniliformis 17 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
695 Zornia gemella 18 Senna splendida var. gloriosa
696 Tephrosia purpurea subsp. purpurea 27 Dioclea grandiflora
841
Paschoaletti, L.F.G. 8436 Arachis pusilla
1 Senna spectabilis var. excelsa 8444 Dioclea violacea
2 Chamaecrista desvauxii var. latifolia ��������������������
8450 Cratylia mollis
3 Senna macranthera 8456 Dioclea grandiflora
4 Senna rizzinii 8474 Dioclea grandiflora
4 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 8475 Centrosema arenarium
6 Senna splendida 8477 Dioclea grandiflora
8485 Dioclea grandiflora
Passos, L.
9057 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana
47 Senegalia polyphylla
9059 Mimosa invisa var. invisa
283 Senna splendida
9061 Senna gardneri
389 Mimosa pseudosepiaria
9064 Anadenanthera colubrina var. cebil
390 Mimosa ophthalmocentra
9065 Anadenanthera peregrina var. falcata
393 Senegalia monacantha
9067 Bauhinia acuruana
399 Platypodium elegans
9072 Mimosa misera
400 Bauhinia subclavata
9073 Mimosa filipes
404 Senegalia langsdorffii
9077 Bauhinia pulchella
405 Mimosa ophthalmocentra
9078 Bauhinia brevipes
in PCD:
9079 Chaetocalyx blanchetiana
5107 Calliandra depauperata
9081 Cratylia bahiensis
5262 Pterogyne nitens
9083 Senegalia riparia
5270 Piptadenia viridiflora
9090 Chaetocalyx scandens var. pubescens
5271 Machaerium acutifolium
9092 Mimosa invisa var. invisa
Paula-Zárate, E.L.de 9094 Senegalia langsdorffii
235 Tephrosia cinerea 9097 Senna catingae
9116 Mimosa invisa var. invisa
Peixinho, J.D. 9118 Senegalia riparia
1 Peltophorum dubium var. dubium 9119 Chloroleucon foliolosum
2 Anadenanthera colubrina var. cebil 9123 Senegalia piauhiensis
3 Poecilanthe ulei 9124 Anadenanthera colubrina var. cebil
Pereira, A. 9125 Senegalia riparia
329 Mimosa lewisii 9128 Mimosa gemmulata var. adamantina
9129 Cratylia bahiensis
Pereira, A.C. 9135 Mimosa invisa var. invisa
20 Zornia myriadena 9139 Dioclea violacea
35 Senna acuruensis 9150 Anadenanthera colubrina var. cebil
9153 Dioclea violacea
Pereira, E.
9155 Anadenanthera colubrina var. cebil
2159 Poecilanthe grandiflora
9159 Cenostigma gardnerianum
Pereira, V. 9160 Trischidium molle
118 Senna spectabilis var. excelsa 9161 Copaifera coriacea
9164 Peltogyne pauciflora
Pereira-Silva, G. 9165 Cratylia mollis
480 Coursetia rostrata 9166 Peltogyne pauciflora
700 Dioclea grandiflora 9168 Hymenaea velutina
738 Stylosanthes scabra 9171 Senegalia langsdorffii
7965 Pseudopiptadenia contorta
7967 Anadenanthera colubrina var. cebil Piana, G.
8083 Bauhinia acuruana 1428 Chamaecrista amiciella
8366 Arachis sylvestris
Pinto, G.C.P.
8393 Bauhinia pulchella
7 Macroptilium sabaraense
8399 Anadenanthera colubrina var. cebil
23 Indigofera microcarpa
8403 Centrosema arenarium
43 Poincianella bracteosa
8414 Anadenanthera colubrina var. cebil
61 Chamaecrista supplex
�����������������������
8423 Bauhinia pulchella
842
71 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 408 Chamaecrista serpens var. serpens
76 Aeschynomene mollicula var. mollicula 436 Mimosa tenuiflora
89 Anadenanthera colubrina var. cebil 456 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx
94 Mimosa ursina 460 Senna rizzinii
97 Peltogyne pauciflora 462 Cratylia mollis
128 Anadenanthera colubrina var. cebil 630 Trischidium molle
129 Anadenanthera colubrina var. cebil 728 Periandra coccinea
173 Macroptilium panduratum 740 Senna rizzinii
178 Zornia myriadena 741 Cratylia mollis
188 Coursetia rostrata 756 Senegalia riparia
240 Aeschynomene martii 764 Mimosa lewisii
254 Luetzelburgia auriculata 1040 Erythrina velutina
262 Platymiscium floribundum var. 1091 Andira fraxinifolia
obtusifolium 1109 Bauhinia aculeata
263 Aeschynomene monteiroi 1112 Chaetocalyx scandens var. pubescens
305 Senegalia tenuifolia 1167 Peltophorum dubium var. dubium
306 Anadenanthera colubrina var. cebil 1198 Periandra coccinea
313 Centrosema arenarium 1206 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
329 Poiretia punctata 1234 Mimosa gemmulata var. adamantina
342 Centrosema brasilianum var. brasilianum 1252 Senna cana var. cana
431 Chamaecrista ramosa var. ramosa 1265 Mimosa cordistipula
438 Chaetocalyx blanchetiana 1310 Anadenanthera colubrina var. cebil
1305 Senegalia bahiensis 1317 Periandra coccinea
1330 Mimosa arenosa var. arenosa 1322 Senegalia monacantha
1331 Piptadenia stipulacea 1324 Dalbergia cearensis
1336 Senna catingae
Pinto, J.A.L.
1343 Senegalia bahiensis
4 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa
1474 Zornia echinocarpa
9 Dioclea grandiflora
1495 Galactia jussiaeana var. jussiaeana
13 Macroptilium lathyroides
1501 Galactia jussiaeana var. jussiaeana
Pirani, J.R. 1525 Mimosa sensitiva var. sensitiva
in H: 1534 Senna macranthera var. micans
51382 Pseudopiptadenia brenanii 1541 Chamaecrista pascuorum
51426 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx 1543 Senegalia riparia
1545 Chaetocalyx scandens var. pubescens
Proença, C. 1599 Senna spectabilis var. excelsa
587 Hymenaea courbaril var. courbaril 1610 Andira fraxinifolia
1767 Senna macranthera 1612 Senna Obtusifolia
Queiroz, E.P. 1613 Crotalaria holosericea
66 Canavalia dictyota 1621 Platymiscium pubescens subsp. zehntneri
7325 Dioclea grandiflora 1622 Pterogyne nitens
1629 Senegalia bahiensis
Queiroz, L.P.de 1648 Canavalia brasiliensis
64 Copaifera rigida 1652 Chamaecrista barbata
295 Chamaecrista nictitans var. disadena 1658 Senna splendida var. gloriosa
300 Aeschynomene martii 1681 Mimosa pudica var. tetrandra
302 Senegalia langsdorffii 1684 Stylosanthes viscosa
310 Piptadenia stipulacea 1685 Centrosema brasilianum var. brasilianum
313 Piptadenia moniliformis 1689 Periandra coccinea
349 Dioclea grandiflora 1695 Macroptilium erythroloma
357 Zornia echinocarpa 1696 Centrosema brasilianum var. brasilianum
362 Anadenanthera colubrina var. cebil 1702 Mimosa tenuiflora
385 Chamaecrista belemii 1710 Senna obtusifolia
392 Chaetocalyx scandens var. pubescens 1718 Desmanthus pernambucanus
401 Chaetocalyx scandens var. pubescens 1728 Mimosa arenosa var. arenosa
843
1731 Chaetocalyx scandens var. pubescens 3023 Poecilanthe ulei
1737 Mimosa arenosa var. arenosa 3027 Libidibia ferrea var. parvifolia
1739 Chaetocalyx scandens var. pubescens 3031 Desmanthus pernambucanus
1778 Erythrina velutina 3034 Bauhinia aculeata
1790 Chaetocalyx scandens var. pubescens 3040 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
1791 Senna acuruensis 3043 Machaerium hirtum
1880 Chamaecrista barbata 3058 Anadenanthera colubrina var. cebil
1927 Chamaecrista ramosa var. ramosa 3066 Poecilanthe ulei
1965 Crotalaria holosericea 3067 Senegalia bahiensis
1993 Calopogonium caeruleum 3072 Libidibia ferrea
2017 Bauhinia acuruana 3073 Machaerium hirtum
2141 Neptunia plena 3075 Senna spectabilis var. excelsa
2151 Crotalaria holosericea 3076 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
2154 Piptadenia adiantoides 3079 Senegalia tenuifolia
2159 Coursetia rostrata 3081 Senegalia riparia
2164 Stylosanthes capitata 3082 Dioclea grandiflora
2197 Senna spectabilis var. excelsa 3084 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
2198 Senegalia bahiensis 3100 Dioclea grandiflora
2199 Desmanthus pernambucanus 3101 Senegalia bahiensis
2202 Dioclea grandiflora 3102 Senegalia polyphylla
2450 Dioclea lasiophylla 3103 Senegalia bahiensis
2484 Libidibia ferrea 3104 Senna rizzinii
2487 Macroptilium martii 3105 Erythrina velutina
2508 Poecilanthe ulei 3106 Canavalia brasiliensis
2518 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 3107 Senegalia piauhiensis
2544 Enterolobium timboüva 3108 Stylosanthes scabra
2547 Chamaecrista hispidula 3109 Desmanthus pernambucanus
2583 Zornia gemella 3113 Parkinsonia aculeata
2589 Piptadenia moniliformis 3114 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
2590 Galactia jussiaeana var. jussiaeana ��������������������������
3115 Piptadenia stipulacea
2593 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 3117 Vachellia farnesiana
2609 Senna acuruensis 3118 Macroptilium lathyroides
2612 Mimosa sensitiva var. sensitiva ������������������������
3119 Albizia polycephala
2618 Cratylia bahiensis 3120 Senegalia bahiensis
2626 Senegalia langsdorffii 3122 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
2628 Mimosa gemmulata var. adamantina 3123 Mimosa arenosa var. arenosa
2630 Mysanthus uleanus var. uleanus 3124 Libidibia ferrea
2631 Crotalaria holosericea 3126 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
2635 Poiretia punctata 3127 Senna spectabilis var. excelsa
2739 Zornia myriadena 3138 Chamaecrista belemii
2740 Periandra coccinea 3180 Libidibia ferrea var. ferrea
2744 Mimosa lewisii 3184 Macroptilium bracteatum
2755 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 3189 Canavalia brasiliensis
2761 Chamaecrista repens var. multijuga 3190 Macroptilium lathyroides
2864 Cratylia mollis 3192 Centrosema brasilianum var. angustifolium
2865 Stylosanthes capitata 3194 Albizia polycephala
2866 Mimosa ursina 3195 Senegalia riparia
2867 Sesbania exasperata 3198 Dioclea grandiflora
2890 Chamaecrista swainsonii 3229 Chamaecrista belemii
2894 Chamaecrista serpens var. serpens 3245 Senna macranthera var. striata
2924 Aeschynomene mollicula var. mollicula 3246 Chamaecrista pascuorum
2945 Chamaecrista belemii 3247 Mimosa arenosa var. arenosa
3009 Poecilanthe ulei 3248 Poecilanthe ulei
3016 Senegalia bahiensis 3251 Senegalia bahiensis
3017 Anadenanthera colubrina var. cebil 3252 Luetzelburgia andrade-limae
844
3253 Chloroleucon foliolosum 3398 Senegalia langsdorffii
3263 Senna macranthera var. micans 3399 Senna cana var. cana
3264 Canavalia brasiliensis 3402 Senna rizzinii
3265 Crotalaria holosericea 3403 Copaifera langsdorffii
3266 Mimosa tenuiflora 3405 Phanera trichosepala
3267 Senna catingae 3406 Blanchetiodendron blanchetii
3268 Platymiscium floribundum var. 3407 Albizia polycephala
obtusifolium 3408 Dioclea violacea
3269 Senegalia bahiensis 3409 Senna spectabilis var. excelsa
3275 Senna catingae 3410 Senegalia bahiensis
3286 Stylosanthes viscosa 3411 Pterogyne nitens
3289 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 3413 Pterogyne nitens
3294 Periandra coccinea 3414 Chamaecrista fagonioides var. macrocalyx
3309 Desmanthus pernambucanus 3415 Mimosa tenuiflora
3312 Chamaecrista serpens var. serpens 3416 Piptadenia moniliformis
3313 Zornia myriadena 3417 Enterolobium timboüva
3314 Chamaecrista pascuorum 3418 Piptadenia viridiflora
3315 Stylosanthes viscosa 3419 Anadenanthera colubrina var. cebil
3316 Desmanthus pernambucanus 3420 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana
3317 Senna macranthera var. pudibunda 3421 Macroptilium bracteatum
3318 Mimosa sensitiva var. sensitiva 3422 Senegalia langsdorffii
3319 Piptadenia adiantoides 3423 Chloroleucon foliolosum
3320 Macroptilium bracteatum 3425 Macroptilium bracteatum
3321 Senna macranthera var. pudibunda 3426 Stylosanthes viscosa
3322 Mimosa tenuiflora 3427 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana
3323 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 3430 Mimosa cordistipula
3325 Pseudopiptadenia contorta 3431 Chamaecrista ramosa var. ramosa
3326 Senegalia langsdorffii 3433 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
3327 Pseudopiptadenia brenanii 3434 Stylosanthes viscosa
3328 Mimosa gemmulata var. adamantina 3443 Senna rizzinii
3329 Mimosa ophthalmocentra 3445 Mimosa lewisii
3330 Machaerium acutifolium 3446 Senna cana var. cana
3333 Mimosa ophthalmocentra 3448 Mimosa pudica var. tetrandra
3346 Mimosa gemmulata var. adamantina 3449 Macroptilium bracteatum
3352 Chamaecrista ramosa var. ramosa 3450 Plathymenia reticulata
3361 Senna cana var. cana 3451 Macroptilium lathyroides
3366 Pseudopiptadenia contorta 3452 Canavalia brasiliensis
3367 Melanoxylon brauna 3453 Pterogyne nitens
3370 Senegalia velutina 3454 Samanea inopinata
3374 Senna cana var. cana 3455 Anadenanthera colubrina var. cebil
3377 Mimosa gemmulata var. adamantina 3456 Senna obtusifolia
3378 Crotalaria holosericea 3457 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
3379 Machaerium acutifolium 3460 Macroptilium lathyroides
3380 Chamaecrista ramosa var. ramosa 3462 Senna rizzinii
3384 Mimosa campicola var. planipes 3463 Macroptilium bracteatum
3387 Pseudopiptadenia brenanii 3464 Senegalia polyphylla
3388 Mimosa irrigua 3465 Pterogyne nitens
3389 Mimosa ophthalmocentra 3466 Albizia polycephala
3391 Bauhinia cheilantha 3467 Blanchetiodendron blanchetii
3392 Senegalia riparia 3468 Senna catingae
3393 Pseudopiptadenia contorta 3469 Bauhinia cheilantha
3394 Melanoxylon brauna 3474 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
3395 Chamaecrista eitenorum var. regana 3476 Zornia gemella
3396 Mimosa ophthalmocentra 3477 Periandra coccinea
3397 Machaerium acutifolium 3478 Mimosa arenosa var. arenosa
845
3479 Mimosa pudica var. tetrandra 3584 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
3494 Stylosanthes viscosa 3589 Periandra coccinea
3500 Piptadenia irwinii var. irwinii 3594 Bauhinia pulchella
3502 Pseudopiptadenia contorta 3596 Copaifera langsdorffii
3503 Senegalia polyphylla 3602 Platypodium elegans
3504 Senna catingae 3609 Plathymenia reticulata
3505 Samanea inopinata 3612 Piptadenia viridiflora
3506 Senegalia polyphylla 3613 Senegalia polyphylla
3507 Enterolobium timboüva 3614 Hymenaea courbaril var. courbaril
3508 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 3615 Hymenaea martiana
3509 Platymiscium floribundum var. 3616 Enterolobium contortisiliquum
obtusifolium 3617a Senna macranthera var. striata
3510 Senegalia bahiensis 3619 Platypodium elegans
3511 Poecilanthe ulei 3620 Senegalia langsdorffii
3512 Luetzelburgia auriculata 3625 Platypodium elegans
3515 Senna aversiflora 3633 Pterogyne nitens
3516 Centrosema brasilianum var. brasilianum 3634 Enterolobium contortisiliquum
3518 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 3637 Piptadenia viridiflora
3521 Periandra coccinea 3638 Chloroleucon foliolosum
3526 Senna rizzinii 3641 Poeppigia procera
3528 Pseudopiptadenia contorta 3642 Mimosa tenuiflora
3529 Senegalia bahiensis 3643 Senegalia riparia
3530 Pterogyne nitens 3645 Cassia ferruginea var. ferruginea
3533 Mimosa tenuiflora 3646 Dioclea violacea
3534 Piptadenia viridiflora 3647 Pseudopiptadenia contorta
3535 Piptadenia moniliformis 3648 Pseudopiptadenia brenanii
3536 Mysanthus uleanus var. uleanus 3650 Apuleia leiocarpa
3537 Senegalia langsdorffii 3653 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata
3538 Chamaecrista repens var. multijuga 3654 Poincianella laxiflora
3539 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 3655 Piptadenia viridiflora
3543 Dioclea grandiflora 3656 Mimosa pigra var. pigra
3546 Mimosa cordistipula 3657 Senegalia polyphylla
3549 Senna cana var. cana 3658 Hymenaea martiana
3550 Blanchetiodendron blanchetii 3659 Inga vera subsp. affinis
3551 Centrosema virginianum 3662 Inga vera subsp. affinis
3554 Chamaecrista nictitans var. disadena 3663 Hymenaea courbaril var. courbaril
3555 Chamaecrista absus var. absus 3664 Anadenanthera colubrina var. colubrina
3556 Macroptilium bracteatum 3665 Plathymenia reticulata
3557 Samanea inopinata 3667 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
3558 Senna rizzinii 3676 Plathymenia reticulata
3559 Machaerium hirtum 3683 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx
3560 Peltophorum dubium var. dubium 3690 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa
3562 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 3693 Erythrostemon calycina
3563 Poecilanthe ulei 3694 Mimosa adenophylla var. armandiana
3564 Vachellia farnesiana 3696 Enterolobium timboüva
3565 Canavalia brasiliensis 3698 Poincianella laxiflora
3566 Mimosa somnians 3699 Senna catingae
3567 Senegalia velutina 3701 Samanea inopinata
3568 Pterogyne nitens 3703 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
3569 Senegalia polyphylla 3704 Mimosa lewisii
3574 Bauhinia brevipes 3705 Piptadenia moniliformis
3575 Mimosa gemmulata var. adamantina 3716 Libidibia ferrea var. glabrescens
3577 Senna cana var. cana 3717 Mimosa pigra var. pigra
3578 Senegalia langsdorffii 3718 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
3581 Bauhinia brevipes 3719 Sesbania virgata
846
3720 Cratylia mollis 3911 Indigofera microcarpa
3721 Senna rizzinii 3912 Anadenanthera colubrina var. cebil
3722 Dioclea grandiflora 3914 Senna pendula
3724 Senna acuruensis 3916 Peltophorum dubium var. dubium
3725 Chamaecrista belemii 3917 Bauhinia subclavata
3726 Poeppigia procera 3919 Bauhinia bauhinioides
3727 Parapiptadenia zehntneri 3922 Piptadenia moniliformis
3728 Parkinsonia aculeata 3926 Bauhinia pentandra
3729 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 3927 Senna gardneri
3732 Piptadenia moniliformis 3930 Dioclea violacea
3732a Anadenanthera colubrina var. cebil 3934 Bauhinia acuruana
3734 Mimosa lewisii 3938 Senna lechriosperma
3737 Cratylia mollis 3939 Senna splendida
3740 Pithecellobium diversifolium 3943 Anadenanthera colubrina var. cebil
3743 Senegalia bahiensis 3944 Mimosa tenuiflora
3744 Libidibia ferrea var. glabrescens 3945 Poincianella laxiflora
3745 Mimosa ophthalmocentra 3946 Bauhinia subclavata
3746 Trischidium molle 3948 Chamaecrista repens var. multijuga
3747 Copaifera rigida 3950 Galactia remansoana
3748 Senegalia piauhiensis 3953 Aeschynomene histrix var. histrix
3749 Dioclea grandiflora 3954 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
3750 Sesbania exasperata 3957 Galactia remansoana
3755 Chamaecrista serpens var. serpens 3959 Macroptilium martii
3757 Piptadenia moniliformis 3961 Bauhinia pulchella
���������������������������������������
3804 Tephrosia purpurea subsp. purpurea 3966 Mysanthus uleanus var. uleanus
3806 Macroptilium lathyroides 3968 Dioclea grandiflora
���������������������������
3812 Crotalaria holosericea 3969 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
3813 Piptadenia stipulacea 3971 Chaetocalyx blanchetiana
3816 Dioclea grandiflora 3973 Chloroleucon extortum
3818 Chaetocalyx scandens var. pubescens 3975 Bauhinia acuruana
3832 Senna gardneri 3977 Senna gardneri
3837 Chamaecrista pascuorum 3978 Piptadenia moniliformis
3842 Bauhinia subclavata 3983 Hymenaea velutina
3846 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa 3985 Mimosa irrigua
3847 Dioclea grandiflora 3986 Senegalia langsdorffii
3848 Canavalia brasiliensis 3992 Dioclea violacea
3850 Poeppigia procera 3993 Cratylia mollis
3856 Bauhinia subclavata 3995 Coursetia rostrata
3857 Goniorrhachis marginata 4000 Erythrina velutina
3858 Mimosa arenosa var. arenosa 4003 Dioclea violacea
3860 Anadenanthera colubrina var. cebil 4004 Canavalia brasiliensis
3866 Peltophorum dubium var. dubium 4008 Senna cana var. cana
3867 Libidibia ferrea var. parvifolia 4030 Centrosema brasilianum var. brasilianum
3868 Zornia brasiliensis var. brasiliensis 4044 Macroptilium bracteatum
3869 Chaetocalyx scandens var. pubescens 4047 Stylosanthes capitata
3870 Bauhinia cacovia 4049 Stylosanthes viscosa
3873 Senegalia bahiensis 4050 Stylosanthes capitata
3875 Senna catingae 4052 Stylosanthes angustifolia
3877 Poecilanthe ulei 4053 Mimosa pigra var. pigra
3883 Piptadenia stipulacea 4054 Indigofera microcarpa
3884 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 4055 Albizia inundata
3894 Bauhinia cacovia 4057 Enterolobium timboüva
3899 Trischidium molle 4059 Senegalia polyphylla
3903 Pithecellobium diversifolium 4061 Anadenanthera colubrina var. cebil
3908 Senna splendida 4062 Macroptilium bracteatum
847
4065 Senegalia langsdorffii 4592 Stylosanthes viscosa
4069 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 4607 Libidibia ferrea
4070 Copaifera langsdorffii 4613 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
4071 Machaerium acutifolium 4615 Bauhinia cheilantha
4073 Piptadenia moniliformis 4616 Poecilanthe ulei
4074 Copaifera langsdorffii 4619 Senna macranthera
4101 Cenostigma gardnerianum 4620 Bauhinia subclavata
4116 Piptadenia viridiflora 4624 Senegalia bahiensis
4117 Anadenanthera colubrina var. cebil 4625 Libidibia ferrea
4118 Dioclea violacea 4627 Plathymenia reticulata
4119 Bauhinia brevipes 4631 Poincianella microphylla
4123 Enterolobium timboüva 4632 Anadenanthera colubrina var. cebil
4130 Cenostigma gardnerianum 4633 Senna rizzinii
4134 Senegalia polyphylla 4638 Bauhinia subclavata
4140 Cassia ferruginea var. ferruginea 4639 Cratylia mollis
4141 Senegalia polyphylla 4641 Piptadenia moniliformis
4147 Chamaecrista curvifolia var. curvifolia 4642 Piptadenia stipulacea
4158 Cenostigma gardnerianum 4643 Senna acuruensis
4171 Hymenaea courbaril var. courbaril 4648 Lonchocarpus sericeus
4184 Machaerium hirtum 4650 Indigofera blanchetiana
4185 Mimosa acutistipula var. acutistipula 4656 Chaetocalyx scandens var. pubescens
4188 Mimosa tenuiflora 4658 Macroptilium gracile
4190 Anadenanthera colubrina var. cebil 4663 Mimosa arenosa var. arenosa
4199 Plathymenia reticulata 4686 Indigofera microcarpa
4203 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 4700 Aeschynomene histrix var. histrix
4204 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 4719 Stylosanthes viscosa
4205 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 4726 Dioclea lasiophylla
4234 Pseudopiptadenia contorta 4774 Albizia inundata
4310 Macroptilium bracteatum 4775 Mimosa pigra var. pigra
4316 Zollernia ilicifolia 4776 Vachellia farnesiana
4333 Chamaecrista hispidula 4777 Mimosa pseudosepiaria
4393 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 4779 Sesbania virgata
4427 Mimosa pudica var. tetrandra 4783 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
4432 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa 4784 Mimosa xiquexiquensis
4433 Chamaecrista serpens var. serpens 4789 Copaifera coriacea
4435 Chamaecrista nictitans var. pilosa 4790 Dioclea marginata
4437 Chamaecrista pascuorum 4792 Zornia sericea
4438 Mimosa ursina 4795 Galactia remansoana
4439 Chamaecrista nictitans var. disadena 4803 Senna gardneri
4442 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 4804 Hymenaea eriogyne
4443 Chamaecrista serpens var. serpens 4811 Trischidium molle
4444 Chamaecrista serpens var. serpens 4818 Chamaecrista zygophylloides var. colligans
4445 Chamaecrista swainsonii 4819 Peltogyne pauciflora
4446 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia 4823 Peltogyne pauciflora
4447 Stylosanthes angustifolia 4825 Pterocarpus monophyllus
4449 Macroptilium panduratum 4831 Neptunia plena
4453 Calopogonium caeruleum 4834 Hymenaea martiana
4457 Macroptilium gracile 4835 Mimosa hexandra
4549 Zornia echinocarpa 4836 Geoffroea spinosa
4557 Chamaecrista ramosa var. ramosa 4839 Mimosa pseudosepiaria
4561 Copaifera rigida 4840 Zygia latifolia var. communis
4562 Pithecellobium diversifolium 4843 Centrosema virginianum
4565 Plathymenia reticulata 4852 Mimosa hexandra
4577 Senna rizzinii 4853 Inga vera subsp. affinis
4591 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora 4856 Peltophorum dubium var. dubium
848
4858 Senegalia piauhiensis 5537 Machaerium hirtum
4861 Senna occidentalis 5538 Dioclea grandiflora
4867 Senna macranthera 5563 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
4869 Chaetocalyx scandens var. pubescens ���������������������
5566 Poecilanthe ulei
4870 Mimosa acutistipula var. acutistipula 5571 Senna rizzinii
4871 Centrosema brasilianum var. brasilianum 5579 Stylosanthes scabra
4872 Cratylia mollis ��������������������������
5635 Senegalia martiusiana
4878 Piptadenia moniliformis 5696 Stylosanthes scabra
4879 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 5698 Bauhinia cacovia
4882 Mimosa invisa var. invisa 5700 Senegalia bahiensis
4892 Bauhinia pentandra 5702 Erythrostemon calycina
4892a Aeschynomene martii 5703 Piptadenia stipulacea
4893 Indigofera microcarpa 5704 Bauhinia cheilantha
4908 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora 5705 Senegalia piauhiensis
4922 Chamaecrista pascuorum 5706 Mimosa arenosa var. arenosa
4936 Senegalia langsdorffii 5718 Senna spectabilis var. excelsa
4947 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx 5734 Senegalia polyphylla
4970 Galactia jussiaeana var. jussiaeana 5744 Piptadenia moniliformis
5048 Chamaecrista zygophylloides var. colligans 5757 Discolobium hirtum
5065 Pseudopiptadenia contorta 5759 Bauhinia pentandra
5081 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 5763 Senna spectabilis var. excelsa
5084 Centrosema arenarium 5764 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana
5114 Macroptilium bracteatum 5766 Mimosa exalbescens
5117 Coursetia rostrata 5767 Pterocarpus villosus
5119 Cratylia mollis 5793 Anadenanthera colubrina var. cebil
5142 Chamaecrista pascuorum 5803 Rhynchosia minima var. minima
5194 Mimosa cordistipula 5813 Pterogyne nitens
5227 Senna cana var. cana 5818 Mimosa invisa var. invisa
5228 Chamaecrista nictitans var. disadena 5820 Senna spectabilis var. excelsa
5239 Senna macranthera 5824 Bauhinia acuruana
5243 Bauhinia pulchella 5825 Platypodium elegans
5249 Bauhinia acuruana 5833 Anadenanthera colubrina var. cebil
5251 Stylosanthes capitata 5834 Calliandra leptopoda
5257 Piptadenia stipulacea 5836 Piptadenia viridiflora
5265 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia 5840 Phanera flexuosa
5269 Chamaecrista swainsonii 5845 Bauhinia acuruana
5278 Mimosa gemmulata var. adamantina 5852 Platymiscium floribundum var.
5280 Mimosa irrigua obtusifolium
5283 Chamaecrista zygophylloides var. colligans 5856 Senna gardneri
5285 Poiretia punctata 5857 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
5288 Senegalia langsdorffii 5860 Dioclea violacea
5290 Chaetocalyx scandens var. pubescens 5874 Desmanthus pernambucanus
5291 Senna acuruensis 5875 Calliandra depauperata
5292 Senegalia piauhiensis 5880 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
5398 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 5885 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana
5421 Mimosa irrigua 5890 Neptunia plena
5460 Senna rizzinii 5904 Mimosa ophthalmocentra
5467 Dioclea grandiflora 5905 Macroptilium lathyroides
5471 Dioclea violacea 5913 Neptunia plena
5480 Stylosanthes viscosa 5916 Discolobium hirtum
5484 Centrosema arenarium 5948 Phanera trichosepala
5487 Senna uniflora 5987 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana
5491 Senegalia polyphylla 5990 Phanera trichosepala
5495 Crotalaria holosericea 5991 Senegalia langsdorffii
5516 Chamaecrista acosmifolia var. acosmifolia 6015 Senegalia polyphylla
849
6030 Piptadenia moniliformis 6579 Galactia remansoana
6042 Stylosanthes capitata 6583 Calliandra leptopoda
6118 Chloroleucon foliolosum 6591 Poincianella bracteosa
6126 Vigna adenantha 6592 Piptadenia moniliformis
6129 Mimosa exalbescens 6595 Piptadenia stipulacea
6131 Chamaecrista eitenorum var. regana 6596 Bauhinia pentandra
6170 Senna martiana 6599 Senna gardneri
6178 Bauhinia pulchella 6600 Mimosa verrucosa
6179 Senna spectabilis var. excelsa 6609 Centrosema rotundifolium
6182 Plathymenia reticulata 6611 Mimosa setuligera
6183 Galactia jussiaeana var. jussiaeana 6615 Zornia harmsiana
6184 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata 6620 Stylosanthes angustifolia
6188 Stylosanthes capitata 6621 Amburana cearensis
6189 Senna obtusifolia 6633 Calliandra depauperata
6190 Senna occidentalis 7003 Copaifera rigida
6195 Senna acuruensis 7013 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
6202 Piptadenia moniliformis 7033 Zornia sericea
6204 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata 7036 Lonchocarpus araripensis
6205 Senna macranthera 7044 Mimosa lewisii
6211 Macroptilium bracteatum 7049 Desmodium tortuosum
6216 Piptadenia viridiflora 7051 Senna macranthera var. pudibunda
6217 Senna alata 7054 Aeschynomene martii
6222 Bauhinia cheilantha 7055 Calliandra aeschynomenoides
6223 Mimosa acutistipula var. acutistipula 7063 Poincianella laxiflora
6229 Senegalia langsdorffii 7068 Coursetia rostrata
6231 Bauhinia acuruana 7070 Phanera flexuosa
6240 Enterolobium contortisiliquum 7073 Calliandra depauperata
6244 Hymenaea courbaril var. courbaril 7075 Amburana cearensis
6248 Mimosa verrucosa 7084 Hymenaea martiana
6321 Senna macranthera 7085 Blanchetiodendron blanchetii
6326 Senegalia martiusiana 7086 Albizia polycephala
6328 Pseudopiptadenia contorta 7087 Canavalia dictyota
6410 Dioclea violacea 7118 Senegalia martiusiana
6411 Hymenaea martiana 7127 Pseudopiptadenia brenanii
6412 Albizia inundata 7149 Zornia sericea
6425 Sesbania virgata 7153 Mimosa misera
6429 Zygia latifolia var. communis 7159 Cratylia mollis
�������������������
6432 Senna gardneri 7163 Senna rizzinii
6438 Pterocarpus monophyllus 7168 Senna acuruensis
6439 Trischidium molle 7169 Poincianella microphylla
����������������������
6440 Dioclea marginata 7170 Piptadenia moniliformis
6454 Hymenaea martiana 7175 Piptadenia moniliformis
6456 Mimosa misera 7184 Chamaecrista repens var. multijuga
6466 Senegalia martiusiana 7186 Copaifera cearensis var. arenicola
6519 Calliandra spinosa 7189 Mimosa filipes
6520 Senna acuruensis 7190 Galactia remansoana
6551 Bauhinia cheilantha 7194 Anadenanthera colubrina var. cebil
6561 Mimosa acutistipula var. acutistipula 7196 Bauhinia cheilantha
6563 Piptadenia moniliformis 7198 Chamaecrista repens var. multijuga
6564 Poincianella microphylla 7199 Senna macranthera
6566 Luetzelburgia auriculata 7200 Lonchocarpus araripensis
6568 Senna macranthera var. pudibunda 7205 Chloroleucon foliolosum
6569 Cratylia mollis 7214 Dioclea grandiflora
6573 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 7218 Crotalaria holosericea
6578 Chamaecrista supplex 7221 Stylosanthes scabra
850
7222 Zornia sericea 7436 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
7229 Piptadenia stipulacea 7471 Copaifera langsdorffii
7232 Zornia brasiliensis var. brasiliensis 7472 Cassia ferruginea var. ferruginea
7233 Anadenanthera colubrina var. cebil 7474 Mimosa ursina
7234 Mimosa misera 7477 Zapoteca filipes
7235 Copaifera cearensis var. arenicola 7479 Senegalia riparia
7256 Mimosa ophthalmocentra 7481 Zapoteca filipes
7258 Aeschynomene martii 7482 Bauhinia cacovia
7264 Indigofera blanchetiana 7485 Dioclea violacea
7265 Zornia echinocarpa 7486 Enterolobium contortisiliquum
7266 Mimosa acutistipula var. acutistipula 7489 Galactia striata
7267 Senna acuruensis 7501 Vigna adenantha
7271 Calliandra aeschynomenoides 7509 Hymenaea martiana
7274 Bauhinia acuruana 7512 Bauhinia acuruana
7277 Senna macranthera 7513 Piptadenia moniliformis
7284 Trischidium molle 7515 Copaifera langsdorffii
7287 Chloroleucon extortum 7518 Bauhinia pentandra
7290 Chamaecrista brevicalyx 7538 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
7293 Senegalia piauhiensis 7556 Chamaecrista zygophylloides var.
7302 Senegalia bahiensis zygophylloides
7313 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 7570 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
7316 Anadenanthera colubrina var. cebil 7589 Senegalia martiusiana
7319 Macroptilium bracteatum 7625 Mimosa irrigua
7322 Mimosa arenosa var. arenosa 7626 Indigofera blanchetiana
7323 Piptadenia moniliformis 7627 Mysanthus uleanus var. uleanus
7327 Mimosa ophthalmocentra 7630 Trischidium molle
7332 Aeschynomene monteiroi 7631 Chamaecrista hispidula
7336 Desmanthus pernambucanus 7632 Pseudopiptadenia brenanii
7337 Rhynchosia minima var. minima 7634 Piptadenia moniliformis
7352 Aeschynomene monteiroi 7635 Mimosa gemmulata var. adamantina
7356 Parapiptadenia zehntneri 7636 Piptadenia stipulacea
7358 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 7638 Senna macranthera
7359 Senna martiana 7639 Bauhinia acuruana
7364 Piptadenia moniliformis 7641 Chamaecrista hispidula
7370 Hymenaea eriogyne 7642 Chamaecrista brevicalyx
7374 Senna alata 7644 Calliandra aeschynomenoides
7382 Cenostigma gardnerianum 7645 Mimosa cordistipula
7387 Mimosa verrucosa 7647 Stylosanthes capitata
7397 Luetzelburgia bahiensis 7649 Pseudopiptadenia brenanii
7400 Mimosa verrucosa 7670 Blanchetiodendron blanchetii
7402 Cenostigma gardnerianum 7706 Anadenanthera colubrina var. cebil
7404 Hymenaea velutina 7711 Hymenaea martiana
7405 Senna gardneri 7718 Senegalia riparia
7406 Copaifera coriacea 7719 Chamaecrista swainsonii
7407 Dioclea marginata 7725 Mimosa cordistipula
7410 Senna macranthera 7729 Vigna adenantha
7412 Senna occidentalis 7733 Mimosa cordistipula
7414 Luetzelburgia bahiensis �������������������
7734 Zornia sericea
7415 Calliandra macrocalyx var. aucta 7740 Mysanthus uleanus var. uleanus
7416 Senna macranthera ���������������������������
7742 Crotalaria holosericea
7418 Peltogyne pauciflora 7745 Pterocarpus villosus
7419 Copaifera coriacea 7749 Luetzelburgia bahiensis
7421 Trischidium molle 7762 Cratylia mollis
7422 Indigofera microcarpa 7764 Senegalia langsdorffii
7428 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 7767 Indigofera blanchetiana
851
7770 Senna rizzinii 7933 Poincianella microphylla
7808 Coursetia vicioides 7940 Amburana cearensis
7809 Senegalia polyphylla 7946 Anadenanthera colubrina var. cebil
7810 Pseudopiptadenia brenanii 7950 Mimosa tenuiflora
7815 Mimosa gemmulata var. adamantina 7952 Senna spectabilis var. excelsa
7817 Crotalaria holosericea 7953 Libidibia ferrea
7818 Mimosa invisa var. invisa 7957 Senna spectabilis var. excelsa
7821 Senegalia langsdorffii 7966 Piptadenia viridiflora
7822 Mysanthus uleanus var. uleanus 7970 Libidibia ferrea
7824 Senegalia polyphylla 7973 Enterolobium timboüva
7826 Bauhinia pulchella 7974 Calliandra depauperata
7828 Piptadenia viridiflora 7976 Anadenanthera colubrina var. cebil
7833 Hymenaea courbaril var. courbaril 7977 Mimosa ophthalmocentra
7841 Mimosa tenuiflora 7988 Cenostigma gardnerianum
7845 Poincianella bracteosa 7992 Trischidium molle
7847 Senna spectabilis var. excelsa 7994 Hymenaea velutina
7848 Dioclea violacea 8000 Cenostigma gardnerianum
7851 Luetzelburgia bahiensis 8001 Piptadenia moniliformis
7854 Senna gardneri 8005 Mimosa verrucosa
7857 Mimosa acutistipula var. acutistipula 8006 Copaifera coriacea
7860 Senna macranthera 8007 Trischidium molle
7863 Luetzelburgia bahiensis 8011 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
7864 Piptadenia stipulacea 8016 Poincianella laxiflora
7866 Senna gardneri 8024 Cratylia mollis
7867 Senna cana var. cana 8028 Mimosa verrucosa
7868 Poincianella microphylla 8030 Senna gardneri
7871 Cratylia mollis 8042 Hymenaea velutina
7874 Mimosa tenuiflora 8050 Peltogyne pauciflora
7876 Aeschynomene evenia var. evenia 8053 Senna macranthera
7877 Neptunia plena 8058 Chamaecrista belemii
7880 Indigofera microcarpa 8064 Trischidium molle
7884 Cratylia mollis 8065 Copaifera coriacea
7885 Mimosa verrucosa 8067 Aeschynomene martii
7886 Senna gardneri 8068 Mimosa xiquexiquensis
7887 Senna macranthera 8073 Senna macranthera
7897 Cenostigma gardnerianum 8076 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
7900 Hymenaea velutina 8077 Cenostigma gardnerianum
7901 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 8084 Mimosa verrucosa
7902 Aeschynomene viscidula 9000 Geoffroea spinosa
7908 Chamaecrista belemii 9005 Chaetocalyx scandens var. pubescens
7909 Mimosa xiquexiquensis 9019 Senna uniflora
7910 Bauhinia acuruana 9020 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
7912 Poincianella laxiflora 9023 Centrosema virginianum
7913 Anadenanthera colubrina var. cebil 9024 Bauhinia aculeata
7915 Aeschynomene martii 9029 Senegalia bahiensis
7916 Senna martiana 9033 Bauhinia aculeata
7917 Trischidium molle 9034 Senna aversiflora
7918 Copaifera coriacea 9035 Goniorrhachis marginata
7920 Peltogyne pauciflora 9038 Desmanthus pernambucanus
7922 Mimosa ophthalmocentra 9039 Rhynchosia minima var. minima
7923 Mimosa hexandra 9045 Senegalia bahiensis
7924 Mimosa arenosa var. arenosa 9046 Mimosa ophthalmocentra
7926 Mimosa tenuiflora 9048 Calliandra depauperata
7931 Senegalia monacantha 9054 Bauhinia cheilantha
7932 Senegalia monacantha 9060 Poincianella microphylla
852
9061 Bauhinia cheilantha 9195 Crotalaria pilosa
9065 Mimosa acutistipula var. acutistipula 9197 Piptadenia adiantoides
9067 Mimosa hexandra 9198 Senna acuruensis
9076 Aeschynomene histrix 9200 Senna splendida var. splendida
9078 Calliandra leptopoda 9201 Senna acuruensis
9084 Piptadenia moniliformis 9204 Senna aversiflora
9088 Poincianella laxiflora 9205 Senna catingae
9090 Senna macranthera 9207 Macroptilium martii
9092 Senna martiana 9211 Senna macranthera
9093 Dioclea violacea 9219 Piptadenia adiantoides
9094 Cratylia mollis 9228 Centrosema virginianum
9095 Poincianella laxiflora 9229 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
9097 Mimosa verrucosa 9230 Stylosanthes scabra
9108 Bauhinia acuruana 9231 Senna aversiflora
9111 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 9251 Senna catingae
9112 Trischidium molle 9258 Peltophorum dubium var. dubium
9120 Macroptilium martii 9276 Periandra coccinea
9125 Mimosa acutistipula var. acutistipula 9277 Mimosa invisa var. invisa
9134 Anadenanthera colubrina var. cebil 9278 Chamaecrista nictitans var. pilosa
9138 Mimosa verrucosa 9292 Senna macranthera var. micans
9141 Copaifera coriacea 9293 Aeschynomene histrix var. densiflora
9142 Peltogyne pauciflora 9316 Senna macranthera var. micans
9143 Aeschynomene martii 9410 Poecilanthe ulei
9144 Galactia remansoana 9413 Phanera trichosepala
9145 Mimosa xiquexiquensis 9419 Chaetocalyx scandens var. pubescens
9147 Cenostigma gardnerianum 9426 Crotalaria holosericea
9150 Cratylia mollis 9440 Periandra coccinea
9151 Chamaecrista belemii 9453 Senna pendula var. glabrata
9152 Dioclea grandiflora 9454 Chaetocalyx scandens var. pubescens
9156 Poincianella laxiflora 9462 Macroptilium erythroloma
9157 Zornia sericea 9473 Samanea inopinata
9158 Senna spectabilis var. excelsa 9568 Mimosa tenuiflora
9159 Senna rizzinii 9575 Senna aversiflora
9161 Senna macranthera 9587 Senna martiana
9162 Bauhinia aculeata 9591 Mimosa ophthalmocentra
9163 Senna macranthera 9592 Anadenanthera colubrina var. cebil
9164 Senna occidentalis 9593 Poincianella microphylla
9165 Senna macranthera 9596 Dioclea grandiflora
9167 Poecilanthe ulei 9599 Libidibia ferrea
9168 Senna macranthera var. pudibunda 9603 Poincianella laxiflora
9169 Chamaecrista pascuorum 9605 Cenostigma gardnerianum
9170 Senna macranthera var. pudibunda 9617 Senna gardneri
9171 Coursetia rostrata 9619 Peltogyne pauciflora
9172 Senna macranthera var. pudibunda 9620 Hymenaea velutina
9173 Senna acuruensis 9622 Calliandra macrocalyx var. aucta
9175 Mimosa ursina 9623 Calliandra macrocalyx var. aucta
9176 Senna macranthera var. pudibunda 9624 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
9177 Senna catingae 9628 Dioclea marginata
9178 Senna cana var. cana 9630 Senna cana var. cana
9179 Machaerium acutifolium 9631 Poincianella laxiflora
9183 Chamaecrista nictitans 9833 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
9189 Chamaecrista nictitans 9638 Peltogyne pauciflora
9190 Mimosa invisa var. invisa 9654 Zornia harmsiana
9191 Desmodium tortuosum 9661 Aeschynomene evenia var. evenia
9193 Crotalaria holosericea 9666 Mimosa lepidophora
853
9674 Mimosa acutistipula var. acutistipula 10124 Bauhinia acuruana
9676 Mimosa lepidophora 10128 Mimosa acutistipula var. acutistipula
9678 Machaerium acutifolium var. enneandrum 10135 Dioclea violacea
9681 Canavalia dictyota 10137 Hymenaea velutina
9682 Senegalia bahiensis 10139 Bauhinia acuruana
9683 Macroptilium bracteatum 10142 Platypodium elegans
9685 Goniorrhachis marginata 10144 Stylosanthes angustifolia
9687 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 10158 Mimosa ursina
9690 Lonchocarpus araripensis 10162 Martiodendron mediterraneum
9691 Erythrina velutina 10168 Centrosema pascuorum
9692 Desmanthus pernambucanus 10176 Mimosa brevipinna
9696 Senna aversiflora 10188 Martiodendron mediterraneum
9721 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 10193 Plathymenia reticulata
9755 Senna macranthera var. micans 10236 Bauhinia acuruana
9804 Lonchocarpus araripensis 10267 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
9813 Blanchetiodendron blanchetii 10594 Senna catingae
9815 Bauhinia forficata 10608 Lonchocarpus campestris
9824 Senna catingae 10609 Senegalia bahiensis
9825 Piptadenia adiantoides 10612 Goniorrhachis marginata
9913 Platypodium elegans 10637 Senna pendula var. glabrata
9914 Poeppigia procera 10640 Macroptilium erythroloma
9916 Pseudopiptadenia contorta 10649 Piptadenia adiantoides
9920 Platymiscium floribundum var. 10650 Poiretia punctata
obtusifolium 10673 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora
9966 Goniorrhachis marginata 10682 Senegalia kallunkiae
9973 Macroptilium erythroloma 10688 Aeschynomene histrix var. densiflora
9974 Centrosema virginianum 10725 Phanera trichosepala
9980 Senna pendula var. glabrata in PCD:
9983 Indigofera suffruticosa 3804 Senegalia langsdorffii
9984 Blanchetiodendron blanchetii 3857 Bauhinia pulchella
9993 Periandra coccinea 4001 Stylosanthes viscosa
10016 Pterogyne nitens
Queiroz, R.T.
10017 Platypodium elegans
11 Chamaecrista calycioides var. calycioides
10032 Centrosema brasilianum var. angustifolium
17 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
10033 Macroptilium gracile
25 Chamaecrista hispidula
10041 Chamaecrista serpens var. serpens
26 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
10045 Zornia sericea
27 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
10051 Senna macranthera
28 Chamaecrista serpens var. serpens
10058 Mimosa filipes
43 Chamaecrista supplex
10059 Calliandra leptopoda
10061 Senna lechriosperma Quirino, Z.G.
10063 Bauhinia cheilantha 20 Libidibia ferrea var. ferrea
10066 Mimosa ursina 23 Chamaecrista nictitans
10072 Galactia remansoana 23 Senna spectabilis var. excelsa
10073 Mimosa misera 27 Dioclea grandiflora
10074 Zornia leptophylla 30 Stylosanthes viscosa
10076 Mimosa setuligera 33 Chamaecrista nictitans
10085 Poincianella bracteosa
10086 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata Ratter, J.A.
10090 Bauhinia subclavata 8016 Piptadenia viridiflora
10092 Senna lechriosperma 8023 Piptadenia moniliformis
10097 Piptadenia moniliformis 8026 Luetzelburgia auriculata
10099 Mimosa lepidophora 8028 Bauhinia dumosa var. dumosa
10118 Calliandra imperialis 8046 Plathymenia reticulata
10119 Chamaecrista zygophylloides var. colligans
854
Ribeiro, P. L. 116 Cratylia mollis
61 Vigna peduncularis var. peduncularis 117 Chamaecrista ramosa var. ramosa
72 Vigna peduncularis var. peduncularis 124 Poincianella microphylla
74 Chamaecrista nictitans 129 Senna macranthera var. micans
80 Zornia myriadena 130 Chamaecrista repens var. multijuga
81 Stylosanthes viscosa 141 Anadenanthera colubrina var. cebil
82 Crotalaria holosericea 176 Chamaecrista pascuorum
240 Senna cana var. cana
Ribeiro, R. C.
28 Trischidium molle Riedel, L.
450 Copaifera langsdorffii
Ribeiro, R.C.
2 Senna martiana Rocha, A.C.S.
1 Enterolobium timboüva
Ribeiro, T.
44 Copaifera langsdorffii Rocha, P.
56 Poincianella microphylla 15 Chamaecrista ramosa var. ramosa
61 Galactia remansoana 20 Dioclea marginata
68 Indigofera microcarpa
Rodal, M.J.N.
73 Senegalia piauhiensis
648 Piptadenia stipulacea
74 Senegalia piauhiensis
75 Chloroleucon foliolosum Rodarte, A.T.A.
76 Acosmium fallax 84 Senna macranthera
80 Senna spectabilis var. excelsa 87 Senna occidentalis
81 Senna martiana 88 Indigofera microcarpa
141 Parkinsonia aculeata 92 Vachellia farnesiana
190 Parapiptadenia blanchetii 94 Senna splendida var. gloriosa
228 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora 100 Albizia inundata
229 Chamaecrista desvauxii var. latifolia 101 Centrosema brasilianum var. brasilianum
230 Chamaecrista nictitans var. disadena 103 Calopogonium caeruleum
238 Mimosa misera 104 Calopogonium caeruleum
241 Mimosa filipes 120 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
256 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana 126 Peltogyne pauciflora
264 Enterolobium contortisiliquum 127 Hymenaea eriogyne
269 Machaerium acutifolium 133 Mimosa hexandra
325 Anadenanthera colubrina var. cebil 136 Hymenaea martiana
379 Centrosema brasilianum var. brasilianum
381 Senna macranthera Rodrigues, A.C.C.
394 Senegalia polyphylla 29 Anadenanthera peregrina var. falcata
397 Bauhinia aculeata 30 Anadenanthera peregrina var. falcata
398 Poincianella pluviosa var. sanfranciscana 33 Anadenanthera colubrina var. cebil
398 Poincianella pluviosa 34 Anadenanthera colubrina var. cebil
404 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx Rodrigues, M.N.
411 Senna acuruensis 1408 Dioclea lasiophylla
413 Calliandra macrocalyx var. aucta
416 Bauhinia pulchella Rodrigues, M.O.S.
421 Bauhinia brevipes 6 Senna macranthera var. micans
426 Dioclea grandiflora 7 Senna pendula var. glabrata
427 Senna macranthera 8 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
429 Senegalia riparia
Rodrigues, S.M.
434 Poincianella laxiflora
317 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
435 Cratylia bahiensis
Roque, N.
Ribeiro-Filho, A.A.
525 Periandra coccinea
110 Piptadenia moniliformis
543 Desmodium tortuosum
113 Trischidium molle
629 Chamaecrista pascuorum
855
633 Zornia brasiliensis var. brasiliensis 11 Aeschynomene filosa
636 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
Santana, S.C.de
640 Senegalia riparia
234 Piptadenia obliqua subsp. brasiliensis
641 Mimosa gemmulata var. adamantina
509 Trischidium molle
642 Mimosa filipes
527 Piptadenia moniliformis
656 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia
662 Calliandra leptopoda Sant’Anna, W.
in PCD: 293 Mimosa tenuiflora
2318 Mysanthus uleanus var. uleanus
�������������������������
4496 Centrosema arenarium Santos, A.K.A.
4520 Periandra coccinea 50 Crotalaria holosericea
4522 Enterolobium contortisiliquum 68 Senegalia langsdorffii
4524 Centrosema arenarium Santos, F.S.
in CFCR: 444 Enterolobium contortisiliquum
14970 Mimosa cordistipula
15000 Mimosa pithecolobioides Santos, M.M.
15003 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 79 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
82 Pterocarpus villosus
Saar, E. 83 Enterolobium contortisiliquum
7 Anadenanthera colubrina var. cebil 84 Melanoxylon brauna
19 Senegalia bahiensis 99 Poecilanthe ulei
22 Senna aversiflora 148 Samanea inopinata
45 Dioclea grandiflora
46 Erythrina velutina Santos, S.
49 Senegalia langsdorffii 98 Senna occidentalis
54 Copaifera langsdorffii 115 Mimosa tenuiflora
58 Bauhinia acuruana 138 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
59 Senna acuruensis
Santos, T.S.dos
67 Bauhinia cacovia
4303 Parapiptadenia zehntneri
74 Senegalia riparia
79 Mimosa irrigua Sarmento, A.C.
in PCD: 856 Machaerium acutifolium
4736 Platypodium elegans 857 Senegalia polyphylla
4782 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa 871 Melanoxylon brauna
5101 Poeppigia procera 872 Blanchetiodendron blanchetii
5102 Senna macranthera var. pudibunda 873 Chamaecrista eitenorum var. regana
5103 Mimosa ophthalmocentra 875 Machaerium leucopterum
5187 Neptunia plena 876 Libidibia ferrea
5252 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 878 Samanea inopinata
5253 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 879 Platypodium elegans
5256 Cassia ferruginea var. ferruginea 880 Senna cana var. cana
Salino, A. Scheltnio, V.M.
3306 Piptadenia viridiflora 401 Senna macranthera
3756 Senegalia tenuifolia
Schultze-Kraft, R.
Sano, P.T. 370 Canavalia brasiliensis
in CFCR: 388 Canavalia brasiliensis
�������������������������
14491 Mimosa cordistipula 507 Canavalia brasiliensis
14532 Mimosa modesta var. ursinoides 531 Canavalia brasiliensis
14550 Mimosa irrigua 850 Canavalia brasiliensis
14656 Anadenanthera colubrina var. cebil 4318 Canavalia brasiliensis
Santana, L.G. Sena, T.S.N.
3 Senna occidentalis 6 Centrosema brasilianum var. brasilianum
10 Piptadenia moniliformis 37 Periandra coccinea
856
Senra, L.C. Silva, F.V.
5 Chamaecrista repens var. multijuga 7 Rhynchosia minima var. minima
14 Phanera microstachya
Silva, G.O.M.
18 Galactia jussiaeana var. jussiaeana
30 Piptadenia moniliformis
23 Senna alata
28 Macroptilium bracteatum Silva, G.P.
2439 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis
Serra, A.
2444 Senna occidentalis
3 Chamaecrista nictitans var. disadena
2453 Desmodium glabrum
Shepherd, G.J. 2455 Senna martiana
in UEC: 2461 Canavalia brasiliensis
�����������������������������������
4424 Senna spectabilis var. excelsa 2463 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
2465 Rhynchosia minima var. minima
Silva, A.G.
2466 Galactia striata
150 Senna lechriosperma
2467 Indigofera suffruticosa
301 Senna macranthera var. micans
2468 Stylosanthes humilis
421 Machaerium hirtum
2474 Stylosanthes angustifolia
Silva, A.M. 2475 Stylosanthes viscosa
33 Senna macranthera 2479 Stylosanthes viscosa
3064 Stylosanthes viscosa
Silva, B.M. 3072 Piptadenia adiantoides
140 Pterogyne nitens 3076 Anadenanthera colubrina var. cebil
Silva, F.C.F.da 3079 Pterogyne nitens
163 3083 Albizia polycephala
3084 Senna spectabilis var. excelsa
Silva, F.H.M. 3085 Vachellia farnesiana
297 Peltogyne pauciflora 3086 Peltophorum dubium var. dubium
301 Poeppigia procera 3087 Chloroleucon dumosum
308 Copaifera cearensis var. arenicola 3091 Luetzelburgia bahiensis
313 Cratylia mollis 3095 Anadenanthera colubrina var. cebil
315 Poincianella microphylla 3097 Piptadenia viridiflora
325 Chamaecrista nictitans var. pilosa 3098 Piptadenia viridiflora
328 Chamaecrista swainsonii 3101 Senna acuruensis
333 Piptadenia moniliformis 3102 Parapiptadenia zehntneri
335 Senna rizzinii 3104 Stylosanthes capitata
346 Hymenaea martiana 3106 Piptadenia viridiflora
356 Anadenanthera colubrina var. cebil 3107 Senegalia langsdorffii
357 Plathymenia reticulata 3611 Senegalia riparia
372 Canavalia brasiliensis 3612 Desmanthus pernambucanus
378 Galactia remansoana 3613 Anadenanthera colubrina var. colubrina
389 Stylosanthes scabra 3618 Phanera trichosepala
391 Piptadenia stipulacea 3631 Chloroleucon extortum
422 Galactia remansoana 3632 Samanea inopinata
427 Mimosa lewisii 3636 Poecilanthe ulei
428 Mimosa misera 3642 Vigna peduncularis var. peduncularis
436 Chloroleucon foliolosum 3679 Canavalia brasiliensis
447 Trischidium molle 3680 Luetzelburgia auriculata
451 Apuleia leiocarpa 3682 Poecilanthe ulei
452 Poincianella microphylla 3686 Vachellia farnesiana
460 Mimosa misera 3688 Albizia inundata
465 Copaifera cearensis var. arenicola 3691 Piptadenia moniliformis
469 Mimosa filipes
506 Senegalia piauhiensis Silva, L.A.M.
510 Bauhinia cheilantha 3494 Libidibia ferrea
857
Silva, L.B. 469 Mysanthus uleanus var. uleanus
26 Poincianella pyramidalis var. pyramidalis 477 Senna gardneri
33 Mimosa pigra var. pigra 490 Mimosa verrucosa
49 Libidibia ferrea var. ferrea 491 Cratylia mollis
90 Parkinsonia aculeata 495 Dioclea violacea
in PCD: 496 Senna gardneri
6031 Senna cana var. cana 527 Dioclea grandiflora
Silva, M.F.B.L. da Silva, P.
2 Mimosa arenosa var. arenosa 14 Piptadenia stipulacea
24 Vigna peduncularis var. peduncularis 37M Poecilanthe grandiflora
29 Anadenanthera colubrina var. cebil 39 Mimosa acutistipula var. acutistipula
37 Chaetocalyx scandens var. pubescens 80 Vachellia farnesiana
41 Senegalia bahiensis
Silva, R.
47 Macroptilium martii
1450 Senegalia bahiensis
Silva, M.M.da 1469 Bauhinia pentandra
13 Macroptilium martii 1470 Piptadenia stipulacea
15 Cratylia mollis 1540 Senegalia bahiensis
27 Poincianella microphylla 1660 Piptadenia stipulacea
81 Andira fraxinifolia 1691 Senegalia piauhiensis
178 Centrosema brasilianum var. brasilianum 1736 Peltogyne pauciflora
194 Anadenanthera colubrina var. cebil
Silva, R.A
244 Senna macranthera var. pudibunda
215 Indigofera microcarpa
249 Senna catingae
224 Centrosema brasilianum var. brasilianum
266 Centrosema virginianum
260 Chamaecrista serpens var. serpens
268 Senna macranthera
276 Chamaecrista serpens var. serpens
285 Bauhinia aculeata
285 Macroptilium lathyroides
288 Canavalia dictyota
311 Galactia striata
308 Dioclea grandiflora
332 Macroptilium lathyroides
314 Centrosema virginianum
552 Rhynchosia minima var. minima
322 Senna obtusifolia
558 Aeschynomene viscidula
325 Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa
611 Centrosema pascuorum
339 Senna macranthera var. pudibunda
678 Aeschynomene viscidula
350 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
832 Stylosanthes scabra
355 Crotalaria holosericea
847 Vigna adenantha
358 Indigofera suffruticosa
865 Indigofera microcarpa
361 Senna spectabilis var. excelsa
899 Rhynchosia minima var. minima
362 Senegalia bahiensis
996 Chamaecrista serpens var. serpens
364 Mimosa arenosa var. arenosa
1093 Vigna peduncularis var. peduncularis
407 Vigna peduncularis var. peduncularis
1173 Zornia leptophylla
428 Cenostigma gardnerianum
1314 Galactia jussiaeana var. jussiaeana
430 Piptadenia moniliformis
1437 Dioclea grandiflora
433 Cenostigma gardnerianum
1618 Centrosema brasilianum var. brasilianum
437 Luetzelburgia auriculata
1648 Vigna peduncularis var. peduncularis
442 Crotalaria holosericea
1696 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
447 Aeschynomene filosa
1773 Canavalia brasiliensis
448 Erythrina velutina
451 Amburana cearensis Silva, R.A.
453 Senna martiana 1199 Mimosa pigra var. pigra
455 Mimosa tenuiflora 1722 Chloroleucon foliolosum
460 Mimosa verrucosa
461 Mimosa ulbrichiana Silva, S.B.da
463 Senna alata 88 Peltophorum dubium var. dubium
464 Indigofera suffruticosa 100 Plathymenia reticulata
121 Platypodium elegans
858
188 Senna cana var. cana 650 Aeschynomene martii
198 Apuleia leiocarpa 656 Cratylia bahiensis
201 Pseudopiptadenia contorta 676 Senna splendida var. splendida
208 Dalbergia cearensis
Silveira, E.
209 Libidibia ferrea var. parvifolia
s.n. EAC:
214 Libidibia ferrea var. ferrea
24489 Copaifera langsdorffii
342 Senna cana var. cana
351 Pterogyne nitens Simabukuro, E.A
365 Anadenanthera colubrina var. cebil 278 Senna aversiflora
366 Piptadenia moniliformis
367 Mimosa acutistipula var. acutistipula Simon, M.F.
245 Mimosa gemmulata var. adamantina
Silva, S.C.C.C. 465 Mimosa ursina
88 Libidibia ferrea var. ferrea 479 Neptunia plena
481 Mimosa ophthalmocentra
Silva, S.N.da
505 Chamaecrista fagonioides var. macrocalyx
192 Senegalia martiusiana
517 Macroptilium martii
Silva, T.R.S. 519 Tephrosia purpurea subsp. purpurea
33 Senna macranthera 543 Mimosa tenuiflora
49 Periandra coccinea 544 Piptadenia stipulacea
71 Coursetia rostrata 546 Chloroleucon foliolosum
79 Senna macranthera
Siqueira-Filho, J.A.
95 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
818 Vigna peduncularis var. peduncularis
96 Mimosa gemmulata var. adamantina
907 Mimosa pigra var. pigra
105 Mimosa gemmulata var. adamantina
110 Senna cana var. cana Smith, S.
111 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx 2935 Senna reticulata
112 Chamaecrista brevicalyx var. brevicalyx
113 Pterogyne nitens Soares, F.A.R.
114 Machaerium hirtum 51 Poincianella bracteosa
122 Mimosa sensitiva var. sensitiva Soares, I.M.
130 Mimosa sensitiva var. sensitiva 8 Desmanthus pernambucanus
131 Senna splendida
138 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx Sobral, M.
142 Diptychandra aurantiaca subsp. epunctata 7642 Piptadenia moniliformis
146 Mimosa pseudosepiaria
Souto, R.
152 Bauhinia brevipes
8 Poincianella gardneriana
192 Chamaecrista belemii
in CFCR: Souza, E. B.
12385 Chamaecrista zygophylloides var. 3 Mimosa caesalpiniifolia
zygophylloides 9 Parkinsonia aculeata
11 Tephrosia cinerea
Silva,C.C.
175 Mimosa misera
5 Periandra coccinea
343 Zapoteca filipes
Silva-Castro, M.M. 369 Parkinsonia aculeata
546 Coursetia rostrata 386 Poincianella bracteosa
550 Senna macranthera
Souza, E.R. de
613 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
21 Chamaecrista hispidula
615 Chamaecrista barbata
56 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
634 Senna catingae
102 Mimosa arenosa var. arenosa
636 Chamaecrista barbata
123 Cratylia mollis
639 Senna macranthera var. pudibunda
125 Dioclea grandiflora
643 Coursetia rostrata
127 Coursetia rostrata
647 Senna catingae
136 Lonchocarpus campestris
649 Indigofera suffruticosa
859
138 Calliandra spinosa 26154 Senna cana var. cana
140 Bauhinia acuruana 26480 Senna cana var. cana
215 Zornia myriadena 26506 Poincianella bracteosa
283 Hymenaea martiana 26603 Zornia latifolia var. latifolia
293 Senegalia polyphylla in H:
296 Senegalia riparia 50264 Senegalia riparia
299 Mimosa acutistipula var. acutistipula 50269 Chamaecrista zygophylloides var. colligans
304 Hymenaea courbaril var. courbaril 50272 Periandra coccinea
305 Coursetia rostrata
Stannard, B.
306 Mimosa irrigua
in PCD:
����������������������������������
307 Mysanthus uleanus var. uleanus
2498 Senna gardneri
310 Macroptilium erythroloma
������������������������������������������
2515 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
�����������������������������������������
313 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
2589 Albizia polycephala
314 Senna rizzinii
2608 Senna spectabilis var. excelsa
315 Senna splendida var. gloriosa
5152 Calliandra leptopoda
318 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
5230 Senegalia piauhiensis
323 Senegalia polyphylla
5236 Dioclea grandiflora
324 Zapoteca filipes
5289 Bauhinia cacovia
339 Blanchetiodendron blanchetii
5313 Phanera flexuosa
388 Mimosa lewisii
5344 Bauhinia acuruana
390 Calliandra aeschynomenoides
5355 Hymenaea martiana
394 Zornia sericea
5368 Bauhinia pulchella
395 Mimosa cordistipula
in H:
400 Mimosa lewisii
51129 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
402 Chloroleucon foliolosum
51591 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
403 Chaetocalyx scandens var. pubescens
51868 Macroptilium bracteatum
412 Calliandra depauperata
51929 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
413 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
51973 Periandra coccinea
414 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
52700 Senna acuruensis
463 Senna splendida
52750 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
Souza, V.C.
Teixeira, A.F.R.
5156 Galactia striata
2 Senegalia polyphylla
5264 Mimosa ophthalmocentra
4 Peltophorum dubium var. dubium
5300 Zornia brasiliensis var. brasiliensis
6 Mimosa acutistipula var. acutistipula
5339 Platypodium elegans
10 Piptadenia moniliformis
5387 Neptunia plena
16 Mimosa verrucosa
5412 Anadenanthera colubrina var. cebil
17 Cratylia mollis
5455 Aeschynomene martii
5458 Coursetia rostrata Thomas, W.W.
5459 Desmanthus pernambucanus 9611 Piptadenia moniliformis
5510 Stylosanthes scabra 9615 Cenostigma gardnerianum
5582 Coursetia rostrata 9618 Mimosa ophthalmocentra
22631 Chamaecrista desvauxii var. latifolia var. 9621 Calliandra depauperata
brevipes 9628 Senna martiana
22697 Senna cana var. cana 9629 Senna macranthera var. pudibunda
22726 Chamaecrista repens var. multijuga 9633 Mimosa ophthalmocentra
22820 Chamaecrista rotundifolia var. rotundifolia 9640 Anadenanthera colubrina var. cebil
22855 Chamaecrista fagonioides var. macrocalyx 9686 Chamaecrista hispidula
22973 Bauhinia pulchella
23056 Senna cana var. cana Tourinho, R.
23092 Mimosa pithecolobioides 16 Macroptilium lathyroides
25907 Cassia ferruginea var. ferruginea 21 Platypodium elegans
25950 Senna cana var. cana 28 Hymenaea courbaril var. longifolia
26033 Chamaecrista rotundifolia var. grandiflora 30 Chamaecrista flexuosa var. flexuosa
860
37 Mimosa acutistipula var. acutistipula
41 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
43 Mimosa verrucosa
44 Mimosa ulbrichiana
Trigueiro, E.
13 Poincianella bracteosa
15 Anadenanthera colubrina var. cebil
21 Mimosa tenuiflora
33 Poincianella bracteosa
Ule, E.
7250 Senna catingae
7277 Bauhinia aculeata
7383 Mimosa pseudosepiaria
7386 Calliandra macrocalyx var. macrocalyx
7388 Mimosa setuligera
7389 Mimosa hirsuticaulis
7390 Mimosa misera
7440 Calliandra ulei
7528 Mimosa campicola var. campicola
7529 Mimosa ulbrichiana
Vaillant, P.F.M.
20 Pterogyne nitens
Vasconcellos-Neto
1 Desmanthus pernambucanus
2 Mimosa arenosa var. arenosa
Vieira, J.G.
198 Dioclea lasiophylla
Vieira, R.F.
1037 Desmanthus pernambucanus
1046 Senegalia bahiensis
Voeks, R.
609 Mimosa sensitiva var. sensitiva
612 Periandra coccinea
Woodgyer, E.
in PCD:
2231 Senna macranthera var. micans
������������������������������������������
2553 Chamaecrista desvauxii var. latifolia
Zanella, F.C.V.
92 Macroptilium martii
861
APÊNDICE 3 – MAPAS DE DISTRIBUIÇÃO
862
863
864
865
866
867
868
869
870
871
872
873
874
875
876
877
878
879
880
881
ÍNDICE PARA NOMES VERNACULARES
Acácia Amendoim-de-carcará
Albizia polycephala........................... Arachis dardani................................
Açoita-cavalo Arachis pusilla..................................
Desmodium glabrum........................ Amendoim-de-porco
Aganbira Arachis sylvestris..............................
Parapiptadenia zehntneri................. Amorosa
Alagadiço Desmodium incanum........................
Mimosa exalbescens.......................... Angambira
Mimosa hexandra............................ Plathymenia reticulata.....................
Alecrim Angelim
Calliandra depauperata.................... Andira fraxinifolia...........................
Amendoim-bravo Andira vermifuga.............................
Arachis dardani................................ Luetzelburgia auriculata...................
882
Mimosa lepidophora......................... Anadenathera colubrina var. cebil......
Angico Angico-vermelho
Anadenanthera peregrina var. falcata Anadenathera colubrina var. cebil......
Anadenathera colubrina var. cebil...... Angiquinho
Anadenathera colubrina var. Chamaecrista repens var. multijuga...
colubrina..................................... Mimosa misera.................................
Pseudopiptadenia contorta................
Anis-de-bode
Angico-branco Desmanthus pernambucanus.............
Piptadenia moniliformis...................
Arapiraca
Angico-de-bezerro Chloroleucon dumosum.....................
Piptadenia moniliformis................... Chloroleucon foliolosum.....................
Angico-de-caroço Vachellia farnesiana..........................
Anadenathera colubrina var. cebil...... Arranha-gato
Angico-de-casca Senegalia martiusiana......................
Anadenathera colubrina var. cebil...... Arrebenta-foice
Angico-jacaré Senegalia bahiensis...........................
Anadenathera colubrina var. cebil...... Avoador-branco
Angico-monjoba Piptadenia stipulacea........................
Parapiptadenia zehntneri................. Banha-de-capão
Angico-monjolo Senegalia piauhiensis........................
Pseudopiptadenia brenanii................ Banha-de-galinha
Angico-preto Luetzelburgia andrade-limae............
Anadenathera colubrina var. cebil...... Bastião-de-arruda
Mimosa misera................................. Dalbergia cearensis...........................
Angico-surucucu Machaerium acutifolium var.
Pseudopiptadenia bahiana................ acutifolium.................................
Angico-verdadeiro Machaerium acutifolium var.
enneadrum..................................
883
Besourinho Cabelouro-da-catinga
Senna macranthera var. micans......... Lonchocarpus sericeus........................
Besouro Cabo-enchó
Senna lechriosperma......................... Poeppigia procera var. conferta...........
Senna martiana............................... Cacuricabra
Birro Copaifera coriacea............................
Diptychandra aurantiaca subsp. Calumbé
epunctata.................................... Mimosa lewisii................................
Birro-preto Calumbí
Chamaecrista eitenorum var. Mimosa arenosa var. arenosa.............
eitenorum................................... Mimosa pigra var. pigra...................
Bocetinha Mimosa tenuiflora............................
Periandra coccinea............................ Vachellia farnesiana..........................
Bordão-de-velho Calumbí-branco
Samanea inopinata.......................... Mimosa arenosa var. arenosa.............
Braúna Senegalia bahiensis...........................
Melanoxylon brauna........................ Senegalia piauhiensis........................
Brinco Calumbí-d’égua
Trischidium molle............................. Mimosa arenosa var. arenosa.............
Brinco-de-galinha Calumbí-de-fuso
Pithecellobium diversifolium............. Senegalia bahiensis...........................
Brinco-de-sauim Calumbi-de-riacho
Pithecellobium diversifolium............. Piptadenia irwinii var. irwinii.........
Brinquinho Calumbi-miúdo
Trischidium molle............................. Mimosa invisa var. invisa................
Buranhê Calumbí-preto
Peltogyne pauciflora.......................... Mimosa arenosa var. arenosa.............
Mimosa ophthalmocentra..................
884
Senegalia bahiensis........................... Senna macranthera var. micans.........
Calumbí-roxo Canzil
Mimosa arenosa var. arenosa............. Blanchetiodendron blanchetii............
Calumbí-vermelho Capote
Mimosa ophthalmocentra.................. Pterocarpus monophyllus...................
Camaratuba Carcarazeiro
Cratylia mollis................................. Pithecellobium diversifolium.............
Canafista Carqueja
Peltophorum dubium var. dubium...... Calliandra depauperata....................
Senna spectabilis var. excelsa.............. Chamaecrista serpens var. serpens......
Canafistão Carquejo
Senna alata...................................... Mimosa hexandra............................
Canafístula Carrancudo
Senna spectabilis var. excelsa.............. Platymiscium floribundum var.
Candeia obtusifolium................................
Plathymenia reticulata..................... Poecilanthe ulei................................
Candieiro-preto Carrapicho
Senna cana var. cana........................ Desmodium incanum........................
Canela-de-ema Carrapicho-beiço-de-boi
Desmanthus pernambucanus............. Desmodium tortuosum......................
Canela-de-velho Casqueiro
Aeschynomene evenia var. evenia....... Samanea inopinata..........................
Cenostigma gardnerianum . ............. Catanduva
Dioclea marginata............................ Piptadenia moniliformis...................
Senna acuruensis.............................. Pseudopiptadenia brenanii................
Canjuão Catinga-de-porco
Senna catingae................................. Poincianella bracteosa.......................
885
Poincianella gardneriana.................. Catinguinha
Poincianella microphylla................... Dioclea violacea................................
Poincianella pyramidalis var. Catolé
pyramidalis................................. Diptychandra aurantiaca subsp.
Catingueira epunctata....................................
Bauhinia pulchella............................ Cedrim
Poincianella bracteosa....................... Platymiscium pubescens subsp.
Poincianella gardneriana.................. zehntneri....................................
Poincianella laxiflora........................
Cedro-bravo
Poincianella pluviosa var.
Platymiscium pubescens subsp.
sanfranciscana.............................
zehntneri....................................
Poincianella pyramidalis var.
Chocalheira
pyramidalis.................................
Crotalaria holosericea.......................
Catingueira-de-folha-miúda
Chocalho-de-cascavel
Poincianella pluviosa var. intermedia
Crotalaria holosericea.......................
Catingueira-de-mulata
Chorão
Poincianella pyramidalis var.
Platypodium elegans.........................
pyramidalis.................................
Chorona-cris
Catingueira-grande
Vachellia farnesiana..........................
Poincianella pyramidalis var.
Cipó-babão
pyramidalis.................................
Chaetocalyx scandens var. pubescens...
Catingueira-rasteira
Cipó-de-besouro
Poincianella microphylla...................
Senna rizzinii..................................
Catingueirinho
Cipó-de-escada
Poincianella microphylla ..................
Phanera outimouta...........................
Catingueiro
Cipó-de-macaco
Chamaecrista eitenorum var.
Calopogonium caeruleum..................
eitenorum...................................
886
Cipó-de-mixla mollicula.....................................
Phanera flexuosa.............................. Cumaru
Cipó-mucunã Amburana cearensis..........................
Dioclea violacea................................ Dormideira
Cipó-preto Mimosa somnians var. somnians........
Dioclea violacea................................ Embira-de-bode
Clorana Bauhinia pentandra.........................
Vachellia farnesiana.......................... Bauhinia subclavata.........................
Copaíba Engorda-magro
Copaifera langsdorffii....................... Desmodium glabrum........................
Coração-de-cágado Erva-de-boi
Bauhinia aculeata............................ Canavalia brasiliensis......................
Coração-de-mulato Erva-do-coração
Senegalia bahiensis........................... Chamaecrista rotundifolia var.
Coração-de-nego rotundifolia.................................
Aeschynomene martii........................ Escada-de-macaco
Coração-de-negro Phanera trichosepala.........................
Peltogyne pauciflora.......................... Escada-de-macaco-da-catinga
Poeppigia procera var. conferta........... Phanera flexuosa...............................
Coronha Espinheiro
Vachellia farnesiana.......................... Chloroleucon dumosum.....................
Corticeira Piptadenia viridiflora.......................
Aeschynomene evenia var. evenia....... Senegalia bahiensis...........................
Senegalia polyphylla.........................
Couvi
Leucochloron limae........................... Espinheiro-branco
Calliandra spinosa............................
Cristal-do-mato
Mimosa arenosa var. arenosa.............
Aeschynomene mollicula var.
887
Espinheiro-branco-de-âmago- Fedegoso
vermelho Senna martiana...............................
Senegalia bahiensis........................... Senna obtusifolia..............................
Espinheiro-bravo Senna occidentalis.............................
Mimosa pseudosepiaria..................... Fedegoso-branco
Espinheiro-de-avelino Senna obtusifolia..............................
Vachellia farnesiana.......................... Feijão-brabo
Espinheiro-preto Vigna peduncularis var. peduncularis
Senegalia monacantha...................... Feijão-branco
Espinho-de-jerusalém Macroptilium bracteatum.................
Parkinsonia aculeata......................... Feijão-bravo
Espinho-de-turco Canavalia brasiliensis......................
Parkinsonia aculeata......................... Galactia remansoana........................
Macroptilium bracteatum.................
Estaladeira
Macroptilium martii........................
Poincianella bracteosa.......................
Vigna peduncularis var. peduncularis
Estradeira
Feijão-de-nambu
Periandra coccinea............................
Macroptilium bracteatum.................
Estralador
Feijão-de-porco
Piptadenia moniliformis...................
Canavalia brasiliensis......................
Farinha-seca
Feijão-de-rola
Peltophorum dubium var. dubium......
Macroptilium bracteatum.................
Fava-brava
Macroptilium lathyroides..................
Canavalia brasiliensis......................
Feijão-de-rolinha
Fava-de-boi
Rhynchosia minima var. minima.......
Canavalia brasiliensis......................
Feijão-do-mato
Fava-de-cabocla
Macroptilium erythroloma................
Parapiptadenia blanchetii.................
Feijãozinho-de-rama
888
Vigna peduncularis var. peduncularis Ingarana
Figo-de-galinha Zygia latifolia var. communis............
Pterocarpus zehntneri....................... Ingazeira
Flor-de-são-joão Lonchocarpus sericeus........................
Chamaecrista belemii var. belemii...... Ingazeiro
Folha-miúda Inga vera subsp. affinis.....................
Piptadenia moniliformis................... Inhambira
Garapa Parapiptadenia zehntneri.................
Apuleia leiocarpa.............................. Ipê-falso
Gergelim-branco Senna macranthera var. striata..........
Crotalaria holosericea....................... Itapicuru
Guanambira-de-terra-firme Goniorrhachis marginata..................
Pseudopiptadenia brenanii................ Itapicuru-preto
Guanhambira Goniorrhachis marginata..................
Parapiptadenia zehntneri................. Jacarandá-bico-de-pato
Guaranhambira Machaerium hirtum.........................
Parapiptadenia zehntneri................. Jacobina
Guizo-de-cascavel Mimosa gemmulata var. adamantina
Crotalaria incana var. incana............ Jacurutu
Imbirá-puita Piptadenia viridiflora.......................
Peltophorum dubium var. dubium...... Jatobá
Imburana-de-cheiro Hymenaea courbaril var. courbaril.....
Amburana cearensis.......................... Hymenaea courbaril var. longifolia....
Hymenaea eriogyne..........................
Imburanhê
Hymenaea martiana.........................
Peltogyne pauciflora..........................
Jatobá-batinga
Ingá
Hymenaea eriogyne..........................
Inga vera subsp. affinis.....................
889
Jatobá-da-casca-fina Jurema
Hymenaea velutina.......................... Mimosa arenosa var. arenosa.............
Jatobá-da-catinga Mimosa ophthalmocentra..................
Hymenaea velutina.......................... Mimosa tenuiflora............................
Mimosa verrucosa............................
Jatobá-de-porco
Senegalia piauhiensis........................
Hymenaea courbaril var. longifolia....
Hymenaea velutina.......................... Jurema-branca
Chloroleucon dumosum.....................
Jatobá-de-véia
Mimosa arenosa var. arenosa.............
Hymenaea velutina..........................
Mimosa ophthalmocentra..................
Jiquiri-grande
Piptadenia stipulacea........................
Mimosa pigra var. pigra...................
Senegalia piauhiensis........................
Jitaí-amarelo
Senegalia riparia..............................
Apuleia leiocarpa..............................
Jurema-cor-de-rosa
Jitirana-preta
Mimosa adenophylla var. mitis..........
Galactia remansoana........................
Mimosa gemmulata var. adamantina
Jucá
Jurema-de-caboclo
Libidibia ferrea var. ferrea................
Mimosa acutistipula var. acutistipula
Libidibia ferrea var. glabrescens.........
Jurema-de-embira
Libidibia ferrea var. parvifolia..........
Mimosa ophthalmocentra..................
Junco-preto
Mimosa tenuiflora............................
Desmanthus pernambucanus.............
Jurema-de-espinho
Juncumarim
Mimosa acutistipula var. acutistipula
Prosopis ruscifolia.............................
Jurema-preta
Juquiri
Mimosa acutistipula var. acutistipula
Mimosa pigra var. pigra...................
Mimosa ophthalmocentra..................
Juquiri-carrasco Mimosa tenuiflora............................
Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa Mimosa verrucosa............................
890
Piptadenia stipulacea........................ Malícia-verdadeira
Jurema-vermelha Mimosa pudica var. tetrandra...........
Mimosa acutistipula var. acutistipula Mané-ventura
Jureminha Poincianella bracteosa.......................
Mimosa lewisii................................ Manjerioba
Mimosa ophthalmocentra.................. Senna occidentalis.............................
Mimosa verrucosa............................ Sesbania exasperata..........................
Lambe-beiço Mão-de-vaca
Mimosa sensitiva var. sensitiva......... Bauhinia cheilantha.........................
Senegalia langsdorffii........................ Mari
Lava-cabeça Geoffroea spinosa..............................
Poeppigia procera var. conferta.......... Maria-mole
Levanta-foice Senna reticulata...............................
Riedeliella magalhaesii..................... Marizeiro
Lobo-lobo Geoffroea spinosa..............................
Chaetocalyx scandens var. pubescens... Marmelada-de-cavalo
Lombo-preto Desmodium glabrum........................
Acosmium fallax............................... Mata-pastão
Madeira-nova Senna alata......................................
Pterogyne nitens............................... Mata-pasto
Malícia Chamaecrista rotundifolia var.
Mimosa modesta var. modesta............ grandiflora..................................
Mimosa pudica var. tetrandra........... Senna martiana...............................
Mimosa quadrivalvis var. leptocarpa Senna obtusifolia..............................
Mimosa sensitiva var. sensitiva......... Senna uniflora..................................
Malícia-de-mulher Mata-pasto-cabeludo
Mimosa pudica var. tetrandra........... Senna uniflora..................................
Mimosa sensitiva var. sensitiva.........
891
Mata-pasto-liso Mororó
Senna obtusifolia.............................. Bauhinia aculeata............................
Mata-pasto-verdadeiro Bauhinia acuruana...........................
Senna uniflora.................................. Bauhinia cheilantha.........................
Cratylia mollis.................................
Matineta
Phanera trichosepala.........................
Rhynchosia minima var. minima.......
Mororó-da-chapada
Mau-vizinho
Bauhinia subclavata.........................
Machaerium hirtum.........................
Mororó-da-folha-inteira
Melosa
Bauhinia dubia................................
Mimosa xiquexiquensis.....................
Mororó-de-bode
Merosa
Bauhinia pentandra.........................
Bauhinia cheilantha.........................
Bauhinia pulchella............................
Mimosa-de-vereda
Mororó-de-boi
Mimosa modesta var. ursinoides.........
Bauhinia cheilantha.........................
Miriró
Bauhinia subclavata.........................
Bauhinia aculeata............................
Mororozinho
Miroró
Bauhinia aculeata............................
Bauhinia acuruana...........................
Mucunã
Bauhinia brevipes............................
Dioclea grandiflora...........................
Bauhinia cheilantha.........................
Dioclea marginata............................
Bauhinia forficata............................
Dioclea violacea................................
Bauhinia pulchella............................
Bauhinia subclavata......................... Mucunã-peluda
Phanera flexuosa.............................. Dioclea violacea................................
Moela-de-galinha Mudubim
Luetzelburgia bahiensis.................... Aeschynomene mollicula var.
mollicula.....................................
Monzê
Albizia polycephala........................... Mulateira
892
Apuleia leiocarpa.............................. rotundifolia.................................
Mulungu Pata-de-bode
Erythrina velutina........................... Bauhinia pulchella............................
Mundubí Pata-de-cabra
Arachis sylvestris.............................. Bauhinia pulchella............................
Arachis triseminata.......................... Pata-de-vaca
Mundubim-brabo Bauhinia cheilantha.........................
Chamaecrista hispidula..................... Bauhinia subclavata.........................
Crotalaria incana var. incana............ Pau-bica
Muquém Poincianella bracteosa.......................
Albizia inundata.............................. Pau-branco
Olho-de-boi Poeppigia procera var. conferta...........
Dioclea grandiflora........................... Pau-d’óleo
Orelha-de-nego Copaifera cearensis var. arenicola.......
Enterolobium contortisiliquum.......... Copaifera cearensis var. cearensis........
Orelha-de-onça Copaifera langsdorffii.......................
Macroptilium martii........................ Pau-de-besouro
Orelha-de-rato Senna acuruensis..............................
Macroptilium lathyroides.................. Pau-de-besouro-de-rama
Oró Senna rizzinii..................................
Macroptilium panduratum............... Pau-de-birro
Paca-rosa Diptychandra aurantiaca subsp.
Macroptilium bracteatum................. epunctata....................................
Paricá Pau-de-espinho
Aeschynomene evenia var. evenia....... Prosopis ruscifolia.............................
Pasto-rasteiro Pau-de-formiga
Chamaecrista rotundifolia var. Acosmium fallax...............................
893
Pau-de-fuso Pem-pem
Senegalia bahiensis........................... Poincianella microphylla...................
Pau-de-machado Pena-de-saracura
Poeppigia procera var. conferta........... Desmanthus pernambucanus.............
Pau-de-rato Pijuí
Acosmium fallax............................... Peltophorum dubium var. dubium......
Apuleia leiocarpa.............................. Podói
Poincianella bracteosa....................... Copaifera langsdorffii.......................
Poincianella pyramidalis var.
Podói-mirim
pyramidalis.................................
Copaifera coriacea............................
Pau-de-sangue
Pucumã
Pterocarpus zehntneri.......................
Dioclea grandiflora...........................
Pau-de-veado
Putumuju
Platypodium elegans.........................
Platymiscium floribundum var.
Pau-ferro obtusifolium................................
Libidibia ferrea var. ferrea................ Platymiscium pubescens subsp.
Libidibia ferrea var. glabrescens......... zehntneri....................................
Libidibia ferrea var. parvifolia..........
Putumujú-pequeno
Melanoxylon brauna........................
Centrolobium sclerophyllum..............
Piptadenia stipulacea........................
Quebra-machado
Pau-liso
Martiodendron mediterraneum.........
Poeppigia procera var. conferta...........
Quebra-serra
Pau-mocó
Peltophorum dubium var. dubium......
Luetzelburgia auriculata...................
Quipé
Pau-sangue
Piptadenia moniliformis...................
Pterocarpus villosus..........................
Quipembe
Pé-de-bode
Piptadenia moniliformis...................
Bauhinia pentandra.........................
894
Rabo-de-veado Saboeiro
Calliandra macrocalyx var. aucta....... Poeppigia procera var. conferta...........
Rabugem Sabonete
Platymiscium floribundum var. Poeppigia procera var. conferta...........
obtusifolium................................ Sajoieiro
Rama-amarela Senna rizzinii..................................
Chaetocalyx scandens var. pubescens... São-joão
Rama-de-besta Senna acuruensis..............................
Aeschynomene monteiroi................... Senna aversiflora..............................
Rama-de-bezerro Senna cana var. cana........................
Piptadenia moniliformis................... Senna gardneri.................................
Senna macranthera var. micans.........
Ramagem-salgado
Senna macranthera var. pudibunda...
Galactia striata................................
Senna rizzinii..................................
Rapa-canela
Senna spectabilis var. excelsa..............
Chamaecrista flexuosa var. flexuosa....
Senna splendida var. gloriosa.............
Rasga-beiço
São-joão-da-caatinga
Piptadenia stipulacea........................
Senna gardneri.................................
Rigilim-brabo
São-joão-preto
Crotalaria holosericea.......................
Cassia ferruginea var. ferruginea.......
Rolha-de-garrafa
São-joãozinho
Aeschynomene evenia var. evenia.......
Senna acuruensis..............................
Rompe-gibão
Sapucaia
Senegalia bahiensis...........................
Copaifera coriacea............................
Sabão
Sena
Poeppigia procera var. conferta...........
Chamaecrista eitenorum var. regana..
Sabiá
Sensitiva
Mimosa caesalpiniifolia....................
Aeschynomene evenia var. evenia.......
895
Mimosa pudica var. tetrandra........... Timbaúba
Mimosa sensitiva var. sensitiva......... Enterolobium timboüva....................
Serra-goela Toca-d’onça
Senegalia martiusiana...................... Senegalia langsdorffii........................
Senegalia tenuifolia.......................... Turco
Sete-capotes Parkinsonia aculeata.........................
Machaerium hirtum......................... Umarí-bravo
Sucupira Calliandra spinosa............................
Calliandra macrocalyx var. Unha-de-gato
macrocalyx.................................. Mimosa caesalpiniifolia....................
Luetzelburgia andrade-limae............ Mimosa sensitiva var. sensitiva.........
Platypodium elegans......................... Mimosa tenuiflora............................
Sucupira-branca Piptadenia stipulacea........................
Pterocarpus zehntneri....................... Senegalia bahiensis...........................
Supresta Senegalia langsdorffii........................
Parkinsonia aculeata......................... Senegalia martiusiana......................
Senegalia riparia..............................
Surucucu
Senegalia tenuifolia..........................
Piptadenia viridiflora.......................
Senegalia piauhiensis........................ Unha-de-gato-branco
Senegalia riparia..............................
Sussarana
Poeppigia procera var. conferta........... Unha-de-gato-do-miolo-vermelho
Senegalia bahiensis...........................
Tamboril
Enterolobium contortisiliquum.......... Unha-de-vaca
Bauhinia aculeata............................
Tamburi
Bauhinia acuruana...........................
Enterolobium contortisiliquum..........
Bauhinia cheilantha.........................
Enterolobium timboüva....................
Vara-de-coã
Tatarema
Aeschynomene monteiroi...................
Chloroleucon foliolosum.....................
896
Vassourinha
Chamaecrista ramosa var. ramosa......
Vergalho-de-vaqueiro
Desmanthus pernambucanus.............
Vilão
Pterogyne nitens...............................
Vinhático
Plathymenia reticulata.....................
Violeta
Martiodendron mediterraneum.........
Violete
Martiodendron mediterraneum.........
897
ÍNDICE PARA NOMES CIENTÍFICOS
Nomes em negrito correspondem a táxons aceitos e nativos da caatinga.
Nomes em itálico correspondem a sinônomos. Nomes [entre colchetes]
correspondem a táxons válidos citados no texto mas não representados na
caatinga.
A langsdorffii.......................................
lewisii.............................................
Acacia.................................................. limae..............................................
acutistipula...................................... martiusiana.....................................
adhaerens......................................... malacocentra....................................
adiantoides....................................... monacantha.....................................
arenosa............................................ paniculata........................................
bahiensis.......................................... piauhiensis.......................................
cebil................................................. polyantha.........................................
contorta........................................... polyphylla........................................
farnesiana........................................ ricoae.............................................
globosa........................................... riparia.............................................
glomerosa......................................... santosii............................................
hostilis............................................. spegazziana.....................................
inundata.......................................... tavaresorum.....................................
kallunkiae........................................ tenuiflora.........................................
898
tenuifolia......................................... Albizia.................................................
velutina........................................... blanchetii.........................................
viridiflora........................................ inopinata.........................................
inundata.........................................
Acosmium...........................................
polyantha.........................................
[dasycarpum]..................................
polycephala....................................
[difusissima]...................................
fallax............................................... Amburana...........................................
parvifolium.................................... [acreana].........................................
cearensis.........................................
Aeschynomene...................................
clausii..............................................
arbuscula..........................................
benthamii....................................... Amphymenium...................................
densiflora......................................... villosum...........................................
evenia.............................................
Anadenanthera...................................
var. evenia.................................
colubrina........................................
filosa...............................................
var. cebil....................................
[hintonii]........................................
macrocarpa.......................................
histrix.............................................
peregrina........................................
var. densiflora...........................
var. falcata.................................
var. histrix.................................
var. mucronulata......................... Andira.................................................
martii............................................. anthelminthica.................................
mucronulata..................................... bahiensis..........................................
mollicula........................................ fraxinifolia.....................................
var. benthamii............................ handroana.......................................
var. mollicula............................ paniculata........................................
monteiroi....................................... parvifolia.........................................
var. psilantha.............................. pernambucensis................................
[palmeri]......................................... pisonis.............................................
pauciflora......................................... spinulosa..........................................
[paucifoliolata]............................... vermifuga.......................................
platycarpa........................................ Apuleia................................................
prostrata.......................................... grazielanae.....................................
rizzinii............................................ leiocarpa........................................
[scabra]........................................... praecox.............................................
[sensitiva].......................................
soniae............................................. Arachis................................................
virgata............................................ dardani...........................................
viscidula......................................... hypogaea..........................................
var. sylvestris..............................
899
pusilla............................................ Blanchetiodendron............................
sylvestris........................................ blanchetii.......................................
triseminata.....................................
Bocoa..................................................
mollis...............................................
B Bowdichia...........................................
freirei..............................................
Bactyrilobium.....................................
ferrugineum..................................... Bradburya...........................................
arenaria...........................................
Bauhinia.............................................
biflora..............................................
aculeata..........................................
brasiliana.........................................
acuruana........................................
decumbens........................................
var. nitida..................................
insulana...........................................
aromatica.........................................
pascuora...........................................
bauhinioides..................................
rotundifolia......................................
bahiensis..........................................
virginiana.......................................
[bonfimensis]..................................
bongardii.........................................
brevipes..........................................
cacovia...........................................
C
subsp. blanchetiana.................. Caesalpinia.........................................
catingae........................................... bracteosa..........................................
cheilantha...................................... calycina............................................
dubia.............................................. dubia...............................................
dumosa........................................... ferrea...............................................
var. dumosa............................... var. glabrescens............................
flexuosa............................................ [var. leiostachya]........................
forficata.......................................... var. parvifolia.............................
heterandra..................................... var. petiolulata............................
lamprophylla.................................... var. megaphylla...........................
langosdorffiana................................. gardneriana.....................................
var. bahiensis.............................. laxiflora...........................................
microstachya..................................... var. pubescens..............................
var. bahiensis.............................. microphylla......................................
nitida.............................................. pluviosa...........................................
outimouta........................................ var. intermedia...........................
pentandra....................................... var. sanfranciscana......................
rubiginosa........................................ pyramidalis......................................
subclavata...................................... var. alagoensis.............................
viridiflora........................................
900
Calliandra........................................... belemii.............................................
aeschynomenoides........................ var. paludicola.............................
aristulata......................................... bicapsularis......................................
catingae........................................... brachypoda.......................................
depauperata................................... var. multijuga.............................
duckei............................................ bracteata..........................................
fernandesii..................................... brevicalyx........................................
filipes............................................... var. elliptica................................
flavida............................................. brevipes...........................................
imperialis....................................... calycioides........................................
leptopoda....................................... cana.................................................
macrocalyx..................................... carobinha.........................................
var. aucta................................... catingae...........................................
var. macrocalyx......................... chrysocarpa.......................................
spinosa........................................... var. psilocarpa.............................
squarrosa........................................ curvifolia.........................................
subspicata...................................... desvauxii.........................................
suberifera......................................... var. brevipes................................
ulei................................................. disadena..........................................
umbellifera.................................... drepanophylla...................................
villosiflora........................................ duckeana..........................................
eitenorum.........................................
Calopogonium....................................
var. eitenorum.............................
caeruleum......................................
var. regana..................................
sericeum...........................................
excelsa..............................................
Camptosema....................................... fagonioides.......................................
Canavalia............................................ var. macrocalyx...........................
brasiliensis..................................... ferruginea......................................
dictyota.......................................... var. ferruginea..........................
flexuosa............................................
Cassia.................................................. var. pubescens..............................
absus................................................ gardneri...........................................
acosmifolia....................................... granulata.........................................
acuruensis........................................ hispidula..........................................
alata................................................ var. fagonoides............................
amiciella.......................................... indecora...........................................
aristulifera....................................... var. glabrata...............................
aversiflora........................................ langsdorffii.......................................
barbata............................................ macranthera.....................................
var. mollis................................... martiana.........................................
901
micans............................................. var. ramosa.................................
nictitans........................................... zygophylloides..................................
obtusifolia........................................ var. colligans...............................
occidentalis.......................................
Cenostigma........................................
pascuorum........................................
angustifolium...................................
pauciflora.........................................
gardnerianum................................
pendula............................................
[macrophyllum]..............................
piauhiensis.......................................
pudibunda....................................... Centrolobium.....................................
ramosa............................................. sclerophyllum................................
var. maritma............................... Centrosema........................................
repens.............................................. arenarium......................................
reticulata......................................... biflorum...........................................
riparia............................................. brachypodum....................................
var. pilosa................................... brasilianum....................................
rotundifolia...................................... var. angustifolium....................
var. grandiflora........................... var. brasilianum........................
var. maritma.............................. [coriaceum].....................................
sericea.............................................. decumbens........................................
serpens............................................. heptaphyllum...................................
speciosa............................................ insulanum......................................
spectabilis......................................... pascuorum.....................................
splendida......................................... rotundifolium................................
var. striata.................................. var. angustifolia..........................
stenocarpa........................................ virginianum...................................
striata..............................................
strobilacea........................................ Cercidium...........................................
subtriflora........................................ Chaetocalyx........................................
supplex............................................. blanchetiana..................................
swainsonii....................................... parviflora........................................
tenuisepala....................................... pubescens..........................................
tetraphylla....................................... scandens........................................
var. linearis................................. var. pubescens...........................
var. littoralis............................... [var. scandens]...........................
tora..................................................
trachypus.......................................... Chamaecrista......................................
viscosa............................................. absus..............................................
var. major................................... var. absus...................................
uniflora............................................ acosmifolia.....................................
var. latifolia................................ var. acosmifolia.........................
902
amiciella......................................... var. multijuga............................
barbata........................................... rotundifolia...................................
belemii........................................... var. grandiflora.........................
var. belemii............................... var. rotundifolia........................
var. paludicola........................... serpens...........................................
brevicalyx....................................... var. serpens...............................
var. brevicalyx........................... supplex...........................................
var. elliptica.............................. swainsonii......................................
calycioides...................................... tenuisepala.....................................
var. calycioides.......................... viscosa............................................
carobinha....................................... var. major..................................
[compitalis].................................... zygophylloides...............................
[coradinii]....................................... var. colligans.............................
cuprea............................................ var. zygophylloides...................
curvifolia.......................................
Chloroleucon.....................................
var. curvifolia............................
dumosum.......................................
desvauxii........................................
extortum........................................
var. latifolia...............................
foliolosum......................................
duckeana........................................
glaziouii..........................................
eitenorum......................................
vinhatico.........................................
var. eitenorum..........................
var. regana................................. Clitoria...............................................
fagonioides.................................... brasiliana.........................................
var. macrocalyx......................... coccinea............................................
flexuosa.......................................... insulana...........................................
var. flexuosa.............................. vicioides...........................................
hispidula........................................ virginiana.......................................
langsdorffii..................................... Collaea................................................
var. brevipes..............................
linearis........................................... Copaifera............................................
var. linearis............................... cearensis.........................................
nictitans......................................... var. arenicola.............................
var. disadena............................. var. cearensis.............................
var. pilosa.................................. confertiflora......................................
pascuorum..................................... cordifolia..........................................
ramosa............................................ coriacea..........................................
var. curvifolia.............................. [duckei]..........................................
var. mollissima............................ [guianensis]....................................
var. ramosa................................ hymenaeifolia...................................
repens............................................. langsdorffii.....................................
903
[officinalis]...................................... [miscolobium]................................
rigida.............................................. variabilis.........................................
var. bahiensis..............................
Coquebertia........................................
ilicifolia........................................... Derris..................................................
araripensis.......................................
Coursetia............................................
[hassleri]......................................... Desmanthus.......................................
rostrata........................................... pernambucanus.............................
vicioides......................................... [virgatus]........................................
Cracca................................................. Desmodium........................................
purpurea.......................................... canum..............................................
glabrum..........................................
Cratylia...............................................
incanum.........................................
bahiensis........................................
molle................................................
mollis.............................................
purpureum.......................................
Crotalaria............................................ triflorum........................................
bahiaensis...................................... tortuosum......................................
brachycarpa....................................
Dioclea...............................................
falcata..............................................
altissima..........................................
holosericea.....................................
grandiflora.....................................
var. grisea...................................
[guianensis]....................................
incana............................................
var. lasiophylla............................
var. incana.................................
lasiophylla......................................
[micans]..........................................
marginata.......................................
pallida............................................
paraguariensis..................................
pilosa..............................................
violacea..........................................
pterocaula........................................
striata.............................................. Diptychandra.....................................
aurantiaca......................................
Cynometra..........................................
subsp. epunctata.......................
glaziovii..........................................
epunctata.........................................
glabra..............................................
D Discolobium.......................................
hirtum............................................
Dalbergia............................................
catinguicola................................... Dolichos.............................................
cearensis......................................... altissimus.........................................
[decipularis].................................... luteolus............................................
[foliolosa]....................................... minimus..........................................
904
E vermifuga........................................
Enterolobium..................................... Glycine...............................................
blanchetii......................................... punctata...........................................
contortisiliquum........................... striata..............................................
timboüva........................................ Goniorrhachis....................................
Eriosema............................................. marginata.......................................
edule................................................ var. bahiana...............................
Guibourtia..........................................
Erythrina............................................ confertiflora......................................
velutina.......................................... hymenaeifolia................................
Erythrostemon...................................
calycina..........................................
H
Exostylis..............................................
Harleyodendron.................................
Hedysarum.........................................
F canum..............................................
Feuilleea............................................. gemellum.........................................
dimidiata......................................... glabrum...........................................
hamatum.........................................
var. viscosum...............................
G incanum..........................................
purpureum.......................................
Galactia.............................................. triflorum..........................................
camporum........................................ tortuosum.........................................
jussiana..........................................
var. jussiaeana........................... Hymenaea...........................................
remansoana.................................... courbaril........................................
striata............................................. var. courbaril.............................
var. longifolia............................
Galega................................................. eriogyne.........................................
cinerea............................................. [maranhensis].................................
purpurea.......................................... martiana.........................................
Geoffroea............................................ sellowiana........................................
spinosa........................................... splendida.........................................
striata.............................................. var. longifolia..............................
velutina..........................................
Geoffroya............................................
spinulosa...........................................
superba............................................
905
I Luetzelburgia.....................................
andrade-limae................................
Indigofera........................................... auriculata.......................................
anil................................................. bahiensis........................................
blanchetiana.................................. brasiliensis.......................................
brasiliensis....................................... freire-allemanii................................
microcarpa..................................... pterocarpoides...................................
sabulicola.........................................
suffruticosa....................................
Inga..................................................... M
acutifolia.......................................... Machaerium.......................................
affinis.............................................. acutifolium....................................
vera................................................. var. acutifolium.........................
var. affinis.................................. var. enneandrum.......................
Isodesmia............................................ angustifolium...................................
blanchetiana..................................... enneandrum.....................................
hirtum............................................
Itaobimia............................................ [incorruptibile]...............................
magalhaesii...................................... leucopterum..................................
[mucronulata].................................
[nictitans].......................................
L ovalifolium....................................
Leptolobium....................................... punctatum.....................................
leiocarpum....................................... ulei..................................................
villosulum........................................
Leucochlorum....................................
limae.............................................. Macroptilium.....................................
bracteatum.....................................
Libidibia............................................. erythroloma...................................
ferrea.............................................. gracile............................................
var. ferrea.................................. lathyroides.....................................
var. glabrescens......................... longepeduncupatum..........................
var. parvifolia............................ martii.............................................
Lonchocarpus..................................... panduratum...................................
araripensis..................................... sabaraense......................................
campestris...................................... Martia.................................................
obtusus........................................... parvifolia.........................................
sericeus..........................................
virgilioides..................................... Martiodendron...................................
mediterraneum..............................
906
parvifolium...................................... hostilis.............................................
invisa..............................................
Martiusia............................................
var. invisa..................................
parvifolia.........................................
irrigua............................................
Melanoxylon....................................... latifolia............................................
brauna............................................ lepidophora...................................
Mimosa............................................... lewisii.............................................
acanthophora.................................... limana.............................................
adhaerens......................................... malacocentra....................................
acutistipula.................................... martiusiana.....................................
var. acutistipula........................ misera............................................
adenophylla................................... modesta..........................................
var. armandiana........................ var. modesta..............................
var. mitis................................... var. ursinoides...........................
arenosa........................................... morroënsis.....................................
var. arenosa............................... nothopteris....................................
borboremae.................................... ophthalmocentra...........................
brevipinna...................................... paraibana.......................................
caesalpiniifolia.............................. pellita..............................................
campicola....................................... peregrina.........................................
var. campicola........................... pernambucana..................................
var. planipes.............................. pigra...............................................
cauliflora.......................................... var. pigra...................................
colubrina.......................................... pithecolobioides............................
contortisiliqua.................................. platycarpa........................................
cordistipula.................................... plena...............................................
exalbescens.................................... portoricensis.....................................
farnesiana........................................ pseudosepiaria...............................
fascifolia.......................................... pteridifolia.......................................
filipes............................................. var. armandiana.........................
franciscana....................................... pudica............................................
fruticosa........................................... var. tetrandra............................
gemmulata..................................... quadrivalvis...................................
var. adamantina........................ var. leptocarpa..........................
var. gemmulata......................... remansoana......................................
glaucula.......................................... rhodostachya.....................................
hexandra........................................ sensitiva.........................................
hirsuticaulis................................... [var. malitiosa]...........................
hortensis........................................ var. sensitiva.............................
setuligera.......................................
907
somnians........................................ Parapiptadenia...................................
var. somnians............................ blanchetii.......................................
tenuiflora....................................... zehntneri.......................................
tenuifolia.........................................
Parkinsonia.........................................
tetrandra.........................................
aculeata..........................................
ulbrichiana.....................................
spinosa.............................................
umbellata.........................................
ursina............................................. Pauletia...............................................
ursinoides......................................... cheilantha........................................
verrucosa....................................... pentandra........................................
xiquexiquensis............................... Peltogyne............................................
Myriadenus......................................... [confertiflora].................................
echinocarpus..................................... pauciflora.......................................
tetraphyllus...................................... glaziovii..........................................
Mysanthus.......................................... Peltophorum.......................................
uleanus........................................... dubium...........................................
var. uleanus............................... var. dubium...............................
vogelianum......................................
Periandra............................................
N acutifolia..........................................
Neptunia............................................. coccinea.........................................
oleracea.......................................... Phanera...............................................
plena.............................................. flexuosa..........................................
Newtonia............................................ microstachya..................................
contorta........................................... outimouta......................................
trichosepala...................................
Nissolia...............................................
hirta................................................ Phaseolus............................................
punctata........................................... adenanthus......................................
bracteatus.........................................
campestris........................................
O decipiens..........................................
erythroloma......................................
Ornithopus.........................................
gracilis.............................................
tetraphyllus......................................
latifolius..........................................
lathyroides.......................................
longepedunculatus.............................
P luteolus............................................
908
martii.............................................. foliolosum.........................................
panduratus....................................... glaziovii..........................................
pascuorum........................................ inopinatum......................................
peduncularis..................................... nuriense...........................................
radicans........................................... oligandrum......................................
sabaraense........................................ polycephalum....................................
semierectus....................................... vinhatico.........................................
var. angustifolia..........................
Pithecolobium....................................
var. subhastata............................
blanchetii.........................................
spixianus.........................................
diversifolium....................................
truxillensis.......................................
var. microphyllum.......................
uleanus............................................
dumosum.........................................
Piptadenia........................................... foliolosum.........................................
adiantoides.................................... glaziovii..........................................
biuncifera......................................... polycephalum....................................
blanchetii.........................................
Pityrocarpa.........................................
colubrina..........................................
adiantoides.......................................
communis.........................................
obliqua.............................................
var. stipulacea.............................
paniculata........................................
contorta...........................................
stipulacea.........................................
falcata..............................................
viridiflora........................................
irwinii............................................
var. irwinii................................. Plathymenia.......................................
laxa................................................. foliolosa............................................
var. pubescens.............................. reticulata........................................
macrocarpa....................................... Platymiscium......................................
var. cebil..................................... blanchetii.........................................
moniliformis.................................. floribundum..................................
obliqua........................................... [var. nitens]................................
subsp. brasiliensis..................... var. obtusifolium......................
paniculata...................................... obtusifolium.....................................
stipulacea....................................... praecox.............................................
viridiflora....................................... pubescens.......................................
zehntneri......................................... subsp. zehntneri.......................
Pithecellobium................................... zehntneri.........................................
blanchetii......................................... Platypodium.......................................
diversifolium................................. elegans...........................................
var. microphyllum.......................
dumosum......................................... Poecilanthe.........................................
909
[falcata].......................................... ternatus...........................................
grandiflora..................................... villosus...........................................
subcordata..................................... [violaceus].......................................
ulei................................................. [var. angustifolius].....................
zehntneri.......................................
Poeppigia............................................
procera........................................... Pterogyne...........................................
var. confertiflora....................... nitens.............................................
densiflora.........................................
Poiretia...............................................
densiflora.........................................
R
multiflora......................................... Recordoxylon......................................
pubescens.......................................... irwinii............................................
punctata.........................................
Rhynchosia.........................................
refracta............................................
edulis..............................................
scandens...........................................
minima...........................................
Poincianella........................................ var. minima...............................
bracteosa........................................ [naineckensis].................................
gardneriana.................................... [phaseoloides].................................
laxiflora..........................................
Riedeliella...........................................
microphylla....................................
graciliflora.....................................
pluviosa..........................................
magalhaesii....................................
var. intermedia..........................
[sessiliflora].....................................
var. sanfranciscana...................
pyramidalis.................................... Robinia...............................................
var. pyramidalis........................ sericea..............................................
striata..............................................
Prosopis..............................................
[juliflora]........................................
ruscifolia........................................
S
Pseudocopaiva....................................
Samanea..............................................
hymenaeifolia...................................
inopinata........................................
Pseudopiptadenia...............................
Schnella..............................................
bahiana..........................................
flexuosa............................................
brenanii..........................................
microstachya.....................................
contorta.........................................
Schrankia............................................
Pterocarpus.........................................
leptocarpa........................................
monophyllus..................................
rhodostachya.....................................
910
Senegalia............................................. rizzinii............................................
bahiensis........................................ spectabilis......................................
glomerosa......................................... var. excelsa................................
kallunkiae...................................... splendida.......................................
langsdorffii..................................... var. gloriosa..............................
martiusiana.................................... var. splendida............................
monacantha................................... trachypus.......................................
piauhiensis..................................... uniflora..........................................
polyphylla......................................
Serianthes...........................................
riparia............................................
inopinata.........................................
santosii...........................................
tenuifolia....................................... Sesbania..............................................
velutina.......................................... exasperata......................................
marginata........................................
Senna..................................................
[sesban]..........................................
acuruensis......................................
[var. bicolor]..............................
var. catingae...............................
virgata............................................
var. interjecta..............................
alata................................................ Sophora..............................................
aristeguietae.................................. obliqua.............................................
aversiflora...................................... Sphinctolobium
barnebyana...................................... virgilioides.......................................
cearensis.........................................
cana................................................ Stenolobium.......................................
var. cana.................................... caeruleum.........................................
catingae.......................................... Stylosanthes.......................................
gardneri......................................... angistifolia.....................................
harleyi............................................ [bahiensis]......................................
lechriosperma................................ capitata..........................................
macranthera................................... glutinosa..........................................
var. micans................................ [guianensis]....................................
var. pudibunda.......................... humilis...........................................
var. striata................................. [macrocephala]...............................
martiana......................................... prostrata..........................................
obtusifolia...................................... scabra.............................................
occidentalis.................................... seabrana.........................................
pendula.......................................... viscosa............................................
var. dolichandra........................
var. glabrata.............................. Swartzia..............................................
reticulata........................................ cearensis...........................................
911
mollis............................................... Z
Sweetia................................................ Zapoteca.............................................
fallax............................................... filipes.............................................
parvifolia......................................... portoricensis..................................
subsp. flavida............................
T Zollernia.............................................
houlletiana.......................................
Tephrosia............................................ ilicifolia..........................................
[adunca].......................................... latifolia............................................
cinerea............................................ securidacifolia...................................
leptostachya...................................... vogelii..............................................
[noctiflora]......................................
purpurea........................................ Zornia.................................................
subsp. leptostachya................... afranioi...........................................
var. pubescens...................... brasiliensis.....................................
subsp. purpurea........................ var. brasiliensis.........................
[diphylla]........................................
Tipuana.............................................. subsp. latifolia.............................
auriculata........................................ var. latifolia................................
Torresea.............................................. var. leptophylla............................
cearensis........................................... var. pubescens..............................
echinocarpa...................................
Trischidium........................................
gracilis.............................................
molle..............................................
[marajoara].....................................
vestitum..........................................
gemella...........................................
Turpinia.............................................. hamsiana........................................
punctata........................................... harmisii...........................................
latifolia...........................................
var. latifolia...............................
V latifolia............................................
leptophylla.....................................
Vachellia.............................................
myriadena......................................
farnesiana......................................
pubescens..........................................
Vigna.................................................. sericea............................................
adenantha...................................... tetraphylla.......................................
luteola............................................ ulei.................................................
peduncularis..................................
Zygia...................................................
var. peduncularis......................
cauliflora..........................................
912
latifolia...........................................
var. communis..........................
913