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Vida e Arte (Elder Luiz de Santis) As cores da pureza, do amor, da inocncia, da ingenuidade, da compaixo e da misericrdia so sempre mais belas

s Assim escreveu o artista Lino Bertrand. Artista com palavras, artista com tintas, com formas. Pureza, amor, inocncia, ingenuidade. Creio eu que ao nascer esses sentimentos nos so dados pelo Criador em plenitude e cabe-nos sua preservao, manuteno. Algumas instituies cuidam disso, como a famlia, religio e por que no, os primeiros anos escolares. As artes todas constroem os meios para essa manuteno. Seja uma pintura, seja uma dana, um poema. Compaixo e misericrdia. Desenvolvidas a partir da relao do homem com seu meio. Eis a arte novamente como mediadora do desenvolvimento afetivo do homem. Arte como provocadora de sentimentos, arte que eterniza um momento e este momento faz a humanidade repensar sua jornada... De que Monalisa sorri? Quem capta todas as cores de Monet? D para ser racional diante das obras de Mir? E Capitu? Quem esta mulher to dissimulada? E o tal Bentinho que vive em todas as almas que ama? E Fabiano, animalizado pela seca do serto nordestino? E Rita Baiana e Jernimo, que se perdem em meio a um personagem coletivo, a um cortio? Seja l qual for a arte, sem ela no seramos humanos. Ou, sem ela, seramos menos humanos. Sem a arte, ficamos distantes de Deus. Pois a arte que nos faz refletir a e sobre a imagem do Criador.

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