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O "Restart": Vivendo e aprendendo a jogar Decidi escrever sobre um tema um tanto quanto polmico para pessoas que considero

fazer parte da minha gerao (a tal da Y): a frustrao. Quem aqui nunca ficou com uma baita expectativa de saber uma nota importante no final do bimestre e quando soube o resultado ficou chateado por ter que fazer recuperao ou ficou ansioso para conversar com uma garota e quando criou coragem viu que j tinha algum chegado antes que voc? Nos ltimos tempos tive o gostinho nada doce de receber uma negativa de algo que esperava ansiosamente para que fosse diferente. Ficou evidente que no estou preparado para lidar com a adversidade (tambm conhecida como e se no der certo?) e refleti um pouco sobre o motivo de tal reao. Eis que chego a concluso de que fao parte de uma gerao "Restart" (por favor, no pensem que eu, cria de uma casa de um rockeiro nato, fosse me tornar no auge dos meus 24 anos um f da banda do momento). Nasci em uma poca onde o maior divertimento de uma pessoa era (?) passar horas e horas a frente de um televisor jogando videogame (e olha que sou um amante dos esportes) com aquela sede mortal de "zerar" o jogo, mas que sempre quando chegava na fase daquele chefo impossvel de passar e estava prestes a morrer, reiniciava o jogo para conseguir ganhar e poder no dia seguinte contar vantagem com os amigos na escola de que havia ganhado o jogo na maior tranquilidade do mundo. Diante do relato acima percebi que fui treinado a ganhar em um formato onde no se aprende o real valor da derrota. Foi muito bom poder lembrar uma frase de um professor que dizia: "O importante do bom jogo ter a liberdade de poder ir at o fim mesmo que o resultado final no seja a vitria". Sendo assim, aos "Ypsolon Restart" deste mundo fica aqui uma dica da diva Elis Regina. "Vivendo e aprendendo a jogar Vivendo e aprendendo a jogar Nem sempre ganhando Nem sempre perdendo mas, aprendendo a jogar." At a prxima, Raphael

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