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RecursosHumanos

reas de risco recebem periculosidade integral


FURNAS estar pagando, a partir de agosto, o adicional de periculosidade integral, segundo as novas orientaes do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a todos os empregados que exeram atividades em reas de risco.
s novas regras adotadas pela Empresa atendem a um enunciado do TST, de n 361, publicado em agosto de 1998, determinando que mesmo que o empregado trabalhe de forma intermitente em reas com risco eltrico, inflamvel, explosivo e com radiao ionizante, deve receber o adicional de periculosidade integral, que corresponde a 30% do salrio. Antes desse enunciado, apenas o empregado que realizasse trabalhos contnuos nessas reas receberia pagamento integral. Os intermitentes recebiam pelo sistema pr-rata/ms, ou seja, apenas pelos dias em que estivessem sujeitos s condies de risco citadas, explicou Roberto Mendona Mansur, superintendente de Recursos Humanos (RH.G). Ele ressaltou que a lei no mudou, houve apenas um enunciado, onde, em um entendimento entre as empresas do setor, a maioria foi favorvel ao pagamento integral. Aps esta deciso, a Diretoria de Gesto Coorporativa (DG) criou um grupo de estudos, em maro ltimo, para analisar a melhor forma de recadastrar os empregados, passando aqueles que recebiam pr-rata/ms para o regime de pagamento integral. Tnhamos um prazo de 60 dias para apresentar uma soluo e em menos de 30 j tnhamos um plano de ao, ressaltou Mansur. Segundo o superintendente, foi

F OTO K ARLA M OURA A NDRADE

Crachs para identificao dos empregados que esto expostos a riscos no seu local de trabalho

Roberto Mendona Mansur, superintendente de Recursos Humanos (RH.G)

criado um crach para identificao dos trabalhadores nessa situao, indicando que o empregado est exposto a riscos no seu local de trabalho. Todos os crachs possuem um smbolo, que informa a que riscos ele est sujeito, esclareceu. Mansur revelou, ainda, que a Empresa j est em fase de negociao com os sindicatos, para o pagamento retroativo queles que recebiam pelo sistema de pr-rata/ms. To logo o recadastramento seja concludo, esses empregados recebero o adicional e o retroativo, finalizou. O pagamento do adicional de periculosidade pelas empresas obrigatrio e previsto em lei desde 1986.

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agosto 2003 Linha Direta n 299

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