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Memória humana fica melhor a cada

geração, diz estudo


terça-feira, 11 de novembro de 2008, 08:42 | Online

Níveis mais elevados de instrução e boa nutrição seriam


causas do fenômeno observado

de Estocolmo para a BBC Brasil - Um estudo sueco desenvolvido


ao longo de vinte anos demonstrou que a memória humana vem
melhorando a cada geração, devido a fatores como níveis mais
elevados de instrução e boa nutrição.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Estocolmo, os


resultados do estudo - o maior já realizado sobre o tema - podem
conduzir à elevação da atual idade de aposentadoria para homens
e mulheres.

"Os resultados indicam que a idade de aposentadoria pode ser


ajustada para além dos limites atuais, já que estamos retendo
melhores funções cognitivas no processo de envelhecimento",
destacou Lars-Göran Nilsson, professor de Psicologia da
Universidade de Estocolmo e líder do projeto, em entrevista ao
jornal sueco Svenska Dagbladet.

A pesquisa envolveu 4,2 mil pessoas entre 25 e 80 anos de idade


durante um período de vinte anos, com intervalos de cinco anos
entre os testes. O estudo faz parte do chamado projeto Betula, que
tem como objetivo examinar o desenvolvimento da memória a fim
de identificar sinais preliminares de demência.

"Descobrimos que a memória das experiências, também conhecida


como memória episódica, melhora a cada geração", disse Lars-
Göran Nilsson.

A memória episódica se refere a lembranças de acontecimentos


específicos - como, por exemplo, lembrar-se de uma viagem feita
com a avó trinta anos atrás.

Entre outros testes, os participantes do estudo tiveram que


identificar cerca de vinte rostos, tempos depois de vê-los em
fotografias mostradas pelos pesquisadores.

Fatores determinantes

Os cientistas concluíram que os fatores determinantes para o


desenvolvimento da memória são os níveis de educação, a nutrição
e o tamanho da família.

Segundo o estudo, as pessoas com maior grau de instrução, melhor


nutrição, bons hábitos de exercícios e menor quantidade de irmãos
ou irmãs possuem memória episódica mais acentuada.

Além da quantidade de irmãos ou irmãs, a ordem de nascimento na


família também é um fator determinante, dizem os cientistas: os
primeiros filhos tendem a ter melhor memória episódica.

"A explicação é provavelmente o fato de que o primeiro filho recebe


100% da atenção, e quando a criança ganha irmãos a energia e o
tempo dos pais passam a ser divididos entre todos", esclarece o
líder do projeto.

O estudo demonstrou também que, mesmo entre as pessoas com


formação biológica semelhante, aqueles que possuem nível mais
baixo de instrução possuem uma memória episódica mais fraca.

A influência do grau de educação sobre a memória pode ser


conseqüência do maior desenvolvimento do pensamento abstrato,
ponderam os cientistas. O fluxo de informações a que as pessoas
são expostas, assim como os computadores e jogos, também
exercem papel importante para estimular o cérebro e fortalecer a
memória.

Os cientistas observam que já os efeitos da nutrição sobre a


memória episódica são mais difíceis de medir, uma vez que fatores
genéticos também são determinantes nesta área.

O objetivo dos pesquisadores suecos agora é conduzir estudos


comparativos em países em desenvolvimento:

"É importante pesquisar se estes três fatores determinantes (grau


de instrução, nutrição e menor quantidade de irmãos) também são
decisivos em um país em desenvolvimento, onde o acesso a
escolas e a alimentos não é tão evidente", disse Lars-Göran
Nilsson.

Cientistas chineses já expressaram interesse na pesquisa.

http://www.estadao.com.br/geral/not_ger275765,0.htm

Estudo liga falta de vitamina a encolhimento de


cérebro em idosos
terça-feira, 9 de setembro de 2008, 05:30 | Online

Falta da vitamina pode afetar a memória e causar demência.

Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos sugere que a


falta de vitamina B12 está ligada ao encolhimento do cérebro em
idosos.

Segundo os especialistas, idosos com baixos níveis da vitamina,


encontrada em carnes, peixes e leite, têm seis vezes mais chances
de ter seus cérebros reduzidos de tamanho, uma condição que
pode levar à demência.

Os pesquisadores analisaram durante cinco anos um grupo de


pessoas com idades entre 61 e 87 anos. Os voluntários foram
divididos em três grupos, de acordo com seus níveis de vitamina
B12.

Os especialistas perceberam que o grupo com o menor nível da


vitamina apresentou um encolhimento cerebral ao longo do tempo
em que a pesquisa foi conduzida.

O coordenador do estudo, David Smith, que dirige o Projeto Oxford


para Investigação da Memória e Envelhecimento, disse que agora a
equipe pretende tratar idosos com vitamina B12 e observar se o
suplemento poderá conter o encolhimento do cérebro.

O nível de redução cerebral que podemos


sofrer à medida que envelhecemos pode ser
influenciado em parte pelo que comemos
"Esta pesquisa acrescenta uma nova dimensão ao nosso
entendimento sobre os efeitos das vitaminas B no cérebro. O nível
de redução cerebral que podemos sofrer à medida que
envelhecemos pode ser influenciado em parte pelo que comemos",
disse Smith.

Rebecca Wood, diretora da organização britânica Alzheimer's


Research Trust, disse que novas pesquisas serão necessárias.

"Deficiência de vitamina B12 é realmente um problema comum


entre idosos e pode estar relacionada ao declínio da memória e
demência", disse Wood.

http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid238235,0.htm

Exercício 'melhora memória de idosos', diz


estudo
quarta-feira, 3 de setembro de 2008, 13:03 | Online

Pesquisa sugere que atividade física ajuda contra problemas


moderados de memória.

Exercícios físicos podem ajudar pessoas com 50 anos ou mais a


melhorar a memória, sugere um novo estudo.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Melbourne, na


Austrália, fez testes com 138 voluntários nessa faixa etária e
dificuldade de lembrar as coisas.

As pessoas desse grupo que seguiram um programa diário de


atividades físicas apresentaram melhora na função cognitiva
em comparação com os que não participaram do programa.

O foco do estudo eram pessoas com problemas moderados de


memória – deficiências que não chegam a causar grandes
problemas no dia-a-dia dos pacientes.

Cientistas acreditam que as pessoas com essa desordem têm mais


risco de desenvolver demência.
Sangue no cérebro
Parte dos voluntários fez três seções de 50 minutos por semana de
atividades moderadas, como caminhadas, ao longo de 24 semanas.
Os outros voluntários não fizeram nenhuma atividade física
específica.

No final, as pessoas que se exercitaram, além de obter resultados


melhores em testes de cognição, também tiveram notas menores
em uma prova que detecta sinais de demência.

Exames posteriores revelaram que os benefícios persistiram por


mais 12 meses depois do fim do programa de exercícios.

Os cientistas dizem que a prática de atividades físicas ajuda o


sistema cardiovascular a se manter sadio e pode melhorar
funções cognitivas ao aumentar o fornecimento de sangue ao
cérebro.

"Ao contrário de medicação – que se avaliou que não teve efeito


significativo em problemas moderados de memória em 36 meses –,
a atividade física traz benefícios de saúde que não estão restritos
apenas às funções cognitivas, como sugerem pesquisas feitas
sobre depressão, qualidade de vida, quedas, funções
cardiovasculares e deficiências", afirma o estudo.

A pesquisa foi divulgada na publicação científica Journal of the


American Medical Association.

http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid235575,0.htm

Esporte aumenta a inteligência, dizem


cientistas dos EUA
terça-feira, 2 de setembro de 2008, 05:45 | Online

Pesquisadores de Chicago afirmam que conversas sobre a


atividade estimulam cérebro.
BBC News – Cientistas nos Estados Unidos disseram que participar
ou assistir a eventos esportivos pode deixar a pessoa mais
inteligente.

Pesquisadores da Universidade de Chicago monitoraram as


funções cerebrais de jogadores e torcedores e descobriram que,
quando eles falam sobre seus esportes favoritos, ativam mais
partes de seus cérebros do que durante conversas normais.

A pesquisa, divulgada na revista americana, Proceedings of the


National Academy or Sciences, concentrou-se em hockey no gelo e
incluiu um grupo de controle que nunca havia participado do jogo ou
assistido a uma partida.

Os cientistas observaram que quando jogadores e torcedores


escutavam conversas sobre seu esporte, passavam a usar partes
de seus cérebros que costumam ser associadas ao planejamento e
controle de movimentos e a outras atividades físicas.

A incorporação dessas áreas - normalmente ligadas à prática


esportiva - ao processamento da conversa, ajudou os jogadores e
torcedores a desenvolver sua comunicação oral, possivelmente
porque ensaiar os movimentos mentalmente os ajuda a melhorar
sua linguagem.

Linguagem

"Nós demonstramos que atividades sem ligação com linguagem,


tais como jogar ou assistir a uma partida, aperfeiçoam a habilidade
de uma pessoa de entender linguagem sobre o seu esporte
precisamente porque áreas do cérebro normalmente usadas para a
ação se tornam altamente envolvidas no entendimento da
linguagem", disse Sian Beilock, à frente do estudo da Universidade
de Chicago.

"A experiência de jogar e assistir a esportes teve efeitos duradouros


sobre o entendimento da linguagem através da mudança de redes
neurológicas que apóiam a compreensão para incorporar áreas
ativas no desempenho de atividades esportivas", concluiu Beilock.

Especialistas dizem que essas conclusões podem ter implicações


para o aprendizado, pois sugerem que o cérebro de adultos pode
ser mais flexível do que se acreditava anteriormente.
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid234728,0.htm

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Livros recomendados: >

“Fique mais jovem a cada ano” Chege aos 80 anos com a saúde,
o vigor e a forma física de um cinqüentão; Chris Croeley e Henry S.
Lodge, M.D. – Editora Sextante, 2007.

“O Leite que ameaça as mulheres”, um documento explosivo: o


consumo de derivados do leite teria uma influência preponderante
sobre os cânceres de mama; Raphaël Nogier, Ícone Editora Ltda,
São Paulo, 1999.

“As Alergias Ocultas nas Doenças da Mama”, Raphaël Nogier,


Organização Andrei Editora Ltda,1998.

“Leite: Alimento ou Veneno?” do pesquisador e cientista Robert


Cohen, Editora Ground, São Paulo, 2005.

Peter Rost, "The Whistleblower: Confessions of a Healthcare


Hitman" (O Denunciante: Confissões de um Combatente do
Sistema de Saúde), lançado em 2006 nos EUA e inédito no Brasil.

“Alimentação que evita o Câncer e outras doenças”,


Dr. Sidney Federmann/ Dra. Miriam Federmann – Editora
Minuano”

“Curas Naturais “Que” Eles Não Querem Que Você Saiba”,


Kevin Trudeau, Editora Alliance Publishing Group. Inc., 576
páginas, Spain, 2007 (Edição em português publicada pela LTVM,
S.A.) (pedidos pelo tel: 012-11-3527-1008 ou
www.gigashopping.com.br/ )

“Técnicas de Controle do Estresse”, Dr. Vernon Coleman, Imago


Editora, 116 páginas (O Livro Explica Como, Porque e Quando o
Estresse Causa Problemas Alem de Mostrar Formas Eficientes de
Controlar e Minimizá-lo em sua Empresa.)

“Fazendo as Pazes com Seu Peso”, Obesidade e


Emagrecimento: entendendo um dos grandes problemas deste
século, Dr. Wilson Rondó Jr., Editora Gaia, São Paulo, 3ª Edição,
2003.

“Prevenção: A Medicina do Século XXI”, A Guerra ao


Envelhecimento e às Doenças, A terapia molecular irá diminuir a
incidência de câncer, doenças cardiovasculares, envelhecimento e
muito mais; Dr. Wilson Rondó Junior, 240 páginas, Editora Gaia,
São Paulo, 2000.

“O Atleta no Século XXI”, Dr. Wilson Rondó Junior, 158 páginas,


São Paulo, SP, Editora Gaia, 2000.

“O Elo Perdido da Medicina”O Afastamento da Noção de Vida e


Natureza, Dr. Eduardo Almeida & Luís Peazê, 250 páginas, Rio de
Janeiro, Imago, 2007.

“Apague a Luz!”, durma melhor e: perca peso, diminua a pressão


arterial e reduza o estresse; T S Wiley e Bent Formby, Ph.D. –
Editora Campus, 2000.

“Homeopatia e Medicina, Um Novo Debate”, François Choffat,


326 páginas, Edições Loyola, São Paulo, SP, 1996.

“Tratado de Homeopatia”, Pierre Cornillot; tradução Jeni Wolf. –


616 páginas, Porto Alegre: Artmed, 2005.

“Homeopatia” Medicina para o Século XXI, Dana Ullman,


Prefaciado pelo Dr Ronald W. Davey Médico de S.M. a Rainha
Elizabeth II, Editora Cultrix, São Paulo, SP.

“Medicamentos: ameaça ou apoio à saúde?”, Marilene Cabral do


Nascimento, Rio de Janeiro, Editora Vieira & Lent 2003.

“A Menopausa e os Segredos dos Hormônios Femininos”, Dr.


José Carlos Brasil Peixoto (médico homeopata), 104 páginas.
Pedidos diretamente ao autor pelo e-mail swjcbp@portoweb.com.br

No final de 2004 foi publicado o livro A Menopausa e os Segredos dos


Hormônios Femininos, do médico gaúcho José Carlos Brasil Peixoto.
O autor, que compartilha da linha clínica e filosófica do falecido Dr. John
R. Lee, apresenta "uma visão à luz da ecologia humana", como ele
próprio descreve a obra em seu subtítulo. Pedidos: diretamente ao autor
(swjcbp@portoweb.com.br). Uma leitura imperdível. O livro também se
encontra à venda na livraria Bamboletras do Shopping Guion Center e na
farmácia Amplo Espectro (amploespectro@cpovo.net), de Porto Alegre.
A Menopausa e os Segredos dos Hormônios Femininos - 104 páginas,
ISBN 85-87455-54-0 (comentário do site: www.novatrh.cjb.net)
O livro pode ser solicitado para remessa para qualquer local do Brasil,
pelo correio, pelo preço de capa de R$ 22,00, mais taxas de remessa,
R$ 5,00, com entrega como carta registrada.

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