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De: Jean Marconi Carvalho

Para: biabrignol@brturbo.com.br; calango@solar.com.br


Data: Sexta-feira, 3 de Fevereiro de 2006 11:52:05
Cc: jeanmarconi@yahoo.com.br
Assunto: Notícia no Yahoo! - Yahoo! Noticias - Pesquisadores descobrem nova terapia contra o câncer

Jean Marconi Carvalho (jeanmarconi@yahoo.com.br) enviou uma notícia para você

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Yahoo! Noticias - Pesquisadores descobrem nova terapia contra o câncer


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Manchetes Qua, 20 Abr - 08h11
Especiais Pesquisadores descobrem nova terapia contra o câncer
Mundo
Agência Estado
Economia
Política O câncer atualmente é a terceira causa de
Ciência & saúde morte no mundo. Mas uma nova PUBLICIDADE
Tecnologia esperança surge no combate à doença.
Esportes Pesquisadores da Universidade Federal
Entretenimento Fluminense (UFF) descobriram esse
Atualidades novo método de utilização para a
substância conhecida como álcool
Mais notícias perílico (AP), um lipídio que pode ser
Manchetes extraído de óleos essenciais de várias
plantas, como frutas cítricas e vegetais.
Mundo
Esportes O trabalho está sendo desenvolvido pela
coordenadora-geral do projeto (Instituto
de Biologia), Thereza Quírico-Santos,
pela farmacêutica responsável pela parte
aplicada (Faculdade de Farmácia e
Huap), Débora Futuro, e pelo
coordenador da parte clínica dos pacientes e neurocirurgião (Huap), Clóvis Orlando da
Fonseca.

Em sua dissertação de mestrado, Fonseca comprova a ação "in vitro" do álcool perílico
em células de tumor no cérebro. O AP inibe em menos de meia hora a proliferação destas
células por um processo chamado apoptose, tipo de morte celular que não causa necrose.
Ela ocorre pela fragmentação do DNA e, desta forma, as células cancerosas perdem a
capacidade de se multiplicar.

Quando a morte celular ocorre por necrose, há a liberação de radicais livres que
estimulam o crescimento das células cancerosas. "O processo de apoptose seria uma
morte limpa da célula", explica a professora Thereza. Em outro trabalho, "in vivo",
células tumorais foram tratadas com álcool perílico e colocadas num ovo com embrião.

Nesse caso, elas perderam a capacidade de migrar. Esse foi um ensaio que demonstrou
que as células tumorais tratadas com álcool perílico perdem a capacidade de formar
metástase porque não migram (isto é, o câncer não se aloja em outros pontos). O
tratamento convencional dos pacientes com câncer envolve cirurgia, radioterapia e
quimioterapia, procedimentos que também atingem as células saudáveis e provocam
diversos efeitos colaterais.

Segundo o professor Fonseca, a nova proposta tem como estratégia agir no tumor de
forma não-invasiva, sem afetar as células normais. Assim, os pesquisadores decidiram
adotar a inalação como forma de administração do álcool perílico. Ao ser inalado, o AP
age diretamente no sistema nervoso central e no tecido pulmonar.

O professor Clóvis Fonseca foi autorizado a fazer esse trabalho por meio da utilização do
AP em pessoas com tumor cerebral "recidivo" (pacientes que passaram por todos os
tratamentos convencionais, tinham sido operados e voltaram a apresentar a doença). O
trabalho está sendo feito na UFF com pacientes encaminhados ao Huap, onde foi criado
em 2005 um ambulatório de neurooncologia. O tratamento é totalmente gratuito e os
pacientes tratados com álcool perílico, até o momento, não apresentaram qualquer efeito
colateral indesejável.

Estão sendo tratados com o AP quatro pacientes com tumor cerebral. Um deles é N.L.S.,
que apresenta glioblastoma multiforme, um tipo de tumor bastante agressivo em que a
sobrevida é muito pequena. O paciente começou a ser tratado no dia 4 de novembro de
2004 e, segundo o médico, seu estado era terminal. Apresentava dificuldades respiratórias
e para engolir e estava paralisado em todo o lado esquerdo. Também não falava e estava
em estado de torpor.

Depois de começar o tratamento diário com AP, o paciente se alimenta, conversa e está
desperto, mas ainda continua paralisado. Os demais pacientes estão sendo monitorados e
neles o tumor não aumentou. A paciente com câncer de mama que está sendo tratada com
AP apresentava múltiplas metástases no início do tratamento. Ela ainda faz uso do AP,
porém a doença se encontra em completa remissão há quase dois anos. Mesmo sendo
preliminares, esses resultados são considerados promissores pelos cientistas.

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