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Mundo nmero

Chuva nova Sair de cair de esquadria mltipla Simetrias que me olham silenciosas ao abandonar o pensamento por um instante Junto o hierglifo, deixo-te o recado solto quando no rdio ecoam as primeiras notcias planeio o passo, trao j o regresso Fico Repetio Inmero mundo nmero

Inteno para metrnomo

Hoje quero escrever marcando como quem corre e no tanto como quem chega Quero visitar e demorar-me desenhando pormenores efmeros na terra irrelevante Quero poder ser por diante Ter o fugaz, um que se acaba, rasto de imperfeio cuidadosamente trabalhada Quero metro de sabor humano em desenho tentado e quase refeito imperceptvel Vestir alma na e manto compacto invisvel, eu quero E anseio o parar e a desateno da ampulheta fria em corrida Se vires desenlaado e por fortuna o momento, no estou Se te vir, descoordenado de casual, o tempo, no fui Aguardada que chegada de prxima partida, quero querer falar palavra nova que a frase no contenha De viva voz, sem ritmo, no mais que ns... Quero agora apenas passo que no se detenha

Denir-te

Quis denir-te De forma precisa, de modo concreto, tentei achar discreto ecaz formular de te ser Quis denir-te e at, talvez, usar-te Jogar de mim e s palavras no mundo pintar, insano, arabescos em fundo de metfora de ver Quis denir-te e no consegui tal como no me deno e j no me consigo de forma til Por no me encontrar razo maior que os olhos negros janela da porta do carro que me espera, que o vento solto e doido que vai por a

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