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Pelo fato de no se falar em vontadeno resultado, em regra, NO se admite tentativa. Disse em regra, porque tem doutrina admitindo tentativa na chamada culpa imprpria que aquela em que o sujeito, por erro ou CRIME CULPOSO fantasia, imagina situao ftica que, se real, justificaria sua conduta e, em razo disso, provocaintencionalmente um resultado ilcito (por razo de poltica criminal punvel um crime doloso como se crime culpvel fosse). Aqui h forte divergncia doutrinria. Tem quem entenda que NO cabe tentativa porque no se tem vontade no resultado causado. Por outro lado, a exemplo de Luiz Flvio Gomes, h quem entenda CRIME PRETERDOLOSO que POSSVEL tentativa quando oresultado (culposo) frustrado, mas a conduta (dolosa) alcanada. Ex. tentativa de aborto seguida de morte. Nesta figura, temos os: a) crimes omissivos prprios; b) crimes de mera conduta. Em regra, considerando que em ambas as figuras a execuo no pode ser fracionada, consumando-se com a prtica de um nico ato,NO se admite tentativa. Exceo: violao de domiclio na modalidade ENTRAR (neste caso, o crime deixa de ser unissubsistente, admitindo tentativa). Aqui, cuidado! O correto dizer que a tentativa possvel, s no sendo punvel de acordo com o art. 4. da Lei de Contravenes Penais. NO possvel, considerando que para sua tipificao necessria a reiterao de atos. Obs. Mirabete entende possvel em alguns crimes habituais, v.g, o curandeirismo. bastante polmico, mas tem doutrina NO admitindo tentativa em dolo eventual. Ateno! Crime de atentado ou de empreendimento no sinnimo de crime tentado! Fala-se em crime de atentado ou de empreendimento quando a tentativa punida com a mesma pena do crime consumado (v. art. 352, do CP). Rogrio Greco diz que aqui se admite tentativa, s no se admitindo a reduo de pena.

CRIME UNISSUBSISTENTE

CONTRAVENO PENAL

CRIME HABITUAL

DOLO EVENTUAL

CRIME DE ATENTADO OU DE EMPREENDIMENTO

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