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Gabriel de Carvalho Chaves / Metodologia Cientfica / Engenharia de Materiais 1 perodo. Resenha 3 Captulo do livro: Filosofia da Cincia.

A cincia e o senso comum buscam uma ordem desconhecida, utilizando mtodos diferentes. Essa a ideia que Rubem Alves coloca em discusso logo no incio do captulo. Se analizarmos esse pensamento chegamos a concordar pois faz sentido. Diferentemente da cincia o senso comum analiza os acontecimentos de forma simples, de forma aparental. J a cincia procura formas mais elaboradas para analisar o que visto, mas tambm, o que no visto superficialmente. O cientista algum que no aceita explicaes efmeras para os fatos. Um fenmeno no acontece por acaso na viso do cientista, ao contrrio, existe um por qu, uma explicao para o fato. Para querer observar o mundo cientificamente deve-se ter muita pacincia e imaginao. Construir modelos a partir do desconhecido e test-los essencial, pois somente o teste pode validar, ou no, um modelo. A cincia, muitas vezes, vista como a verdade absoluta. Essa viso um equvoco. A cincia existe para suprir necessidades momentneas da vida humana. Quando um modelo funciona no h motivos para prov-lo e assim determinar outros modelos. Isso s ocorre quando o modelo falha. A ideia que temos de tomo pode no ser condizente com a realidade, mas por enquanto ela funciona. Quando no funcionar mais surgiram novas ideias. Ao questionar um fsico porque a fmula para clculo da energia cintica utiliza a velocidade ao quadrado e no a velocidade, ele responder que porque com a velocidade ao quadrado funciona. Rubem promove essa discusso brilhantemente dando a entender que modelos so explicaes para fatos que funcionam momentaneamente, mas no so a verdade absoluta.
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