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A Alegoria da Morte: Henry Louis Mencken e o fim dos tempos Henry Louis Mencken era um dos jornalistas norte-americanos

mais influentes das dcadas iniciais do sculo XX. descrito por Harry W. Stonecipher, no Biographical di ctionary of American Journalism, a partir da iconoclastia agressiva de sua poltic a editorial nas revistas em que contribua, e de uma reao violentamente satrica contr a os erros e imperfeies da democracia e da cultura norte-americana. Tido como um d os autores norte-americano mais influentes das primeiras dcadas do sculo XX, ganho u destaque como crtico literrio e editor de revistas especializadas. E foi na Smar t Set, primeiramente, e depois na American Mercury, que Mencken teve a oportunid ade de servir de servir de modelo para jovens autores como Fante, James Joyce, A ldous Huxley e outros. A extensa e inexplorada produo autoral de Mencken, entretanto, permanece fora do d ebate acerca do significado das grandes mudanas ocorridas na vida prtica do homem nesse comeo de sculo XX, to conturbado e rico em conflitos. Dessa forma, portanto, pretende-se nesse trabalho explorar a pea Death. A Philosophical Discussion e o e nsaio Os Americanos, luz das consideraes Nietzschianas acerca das vantagens e desv antagens da histria para vida (Segunda Considerao Intempestiva), e da noo de esgotame nto das energias utpicas cunhada por Reinhardt Koselleck (Crtica e Crise), para te ntar traar paralelos entre a alegoria da morte desenhada por Mencken, e uma crise dos tempos, experimentada por diversos outros autores contemporneos e personific ada, para Mencken, no vida cotidiana norte-americana. O presente trabalho insere-se no campo de estudos da Histria Intelectual, na pers pectiva de Falcon, e prope-se a discutir de forma breve, de que forma a literatur a de Mencken se relaciona com as diversas dimenses do cotidiano norte-americano.

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