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Ai que prazer Ai que prazer No cumprir um dever, Ter um livro para ler E no o fazer! Ler maada, Estudar nada.

a. O sol doira Sem literatura. O rio corre, bem ou mal, Sem edio original. E a brisa, essa, De to naturalmente matinal, Como tem tempo no tem pressa Livros so papis pintados com tinta. Estudar uma coisa em que est indistinta A distino entre nada e coisa nenhuma. Quanto melhor, quando h bruma, Esperar por D. Sebastio, Quer venha ou no! Grande a poesia, a bondade e as danas Mas o melhor do mundo so as crianas, Flores, msica, o luar, e o sol, que peca S quando, em vez de criar, seca. O mais do que isto Jesus Cristo, Que no sabia nada de finanas Nem consta que tivesse biblioteca Fernando Pessoa, Antologia Potica, R.B.A. Editores 1. O poeta defende que ler e estudar so actividades sem importncia. Retira do poema expresses que ilustrem a ideia do poeta. 2. O poeta diz-nos que livros so papis pintados com tinta. E para ti, um livro o que ? 3. Este poema est relacionado com a ideia de: Liberdade ? Preguia ? Ambas ? 3.1 Justifica a tua resposta. 4. D outro ttulo ao poema, justificando a tua escolha.

Retirado de A Pginas Tantas, 6. ano, de Aldina Ramos e Elvira Rodrigues Texto Editora

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