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Posfcio Helder Martins Leito - Advogado A prova civil no direito portugus (Outubro 2008)

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Texto

Ao longo dos nossos j longos anos de escrita sobre temas jurdicos, temos procurado, se calhar sem xito, dar redaco uma cor menos cinzenta da que promana do Direito. Naturalmente, sem qualquer desvio do rigor tcnico a que deve presidir este tipo de trabalhos. E, temos feito esse esforo, salpicando o texto com citaes provindas doutras reas, desde a literatura arte. At porque entendemos que j foi h muito o tempo da compartimentao estanque; hoje tudo transversal. Mas, mesmo assim, ainda assim, a cor predominante se no a cinzenta , pelo menos, o cinzento. Porque so assim os assuntos em que temos de tocar, porque so assim os agentes da justia, uns ortorrmbicos, frgidos, sem alma e sem corao709 que tendo-se por omniscientes e omnipotentes, no deixam que algo medre num espao de x metros sua volta. um divrcio irreversvel entre dois mundos, quando jamais o deveria ser. O que vale a msica, a arte, a literatura e a poesia. Quando estavamos a redigir o trabalho que ficou nas pginas anteriores, faleceu Mrio Cesariny.710 Pois, precisamente, deste mpar e ltimo dos ltimos surrealistas, que vos deixo, para amenizar a nossa amarga justia, o seguinte poema:
Verso gerada pelo utilizador mxcgabriel@hotmail.com 21 de Julio de 2011

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Lembra-te que todos os momentos que nos coroaram todas as estradas radiosas que abrimos iro achando sem fim seu ansioso lugar seu boto de florir o horizonte e que dessa procura extenuante e precisa no teremos sinal seno o de saber que ir por onde fomos um para o outro vividos. _____________ - E sem ereco, para rimar e permitindo-nos uma malandra liberdade de expresso. - Que, alis, no preciso dia assinalamos em p-de-pgina.

Verso gerada pelo utilizador mxcgabriel@hotmail.com 21 de Julio de 2011