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Serpentes

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Serpentes
• Serpentes são animais vertebrados que
pertencem ao grupo dos répteis. Seu corpo
é coberto de escamas, o que Ihes confere
um aspecto às vezes brilhante, às ve- zes
opaco, ou ainda uma aspereza quando
tocadas. As serpentes como outros répteis
não conseguem contro- lar a temperatura
de seu corpo, por isso são chamados de
animais ectotérmicos ou,mais
popularmente, ani- mais de sangue frio. Isso
implica que ao tato elas pare çam frias, pois
sua temperatura é muito próxima à do
ambiente em que elas se encontram.
• As serpentes podem ser classificadas em
dois grupos básicos: as peçonhentas, isto
Serpentes Peçonhentas e Não-
Peçonhentas
Critérios para diferenciação

• Presença de um orifício entre o olho


e a nari- na da serpente, denominado
fosseta loreal.
• Utilizado para perceber a presença
de calor, o que permite à serpente
caçar no escuro presas
que tenham corpo quente
(homeotérmicas),
Fossetas labiais

Órgãos receptores
de infravermelho
em ser- pentes
não peçonhen
tas.
• Dentição
• No grupo das não peçonhentas, dois
tipos básicos são observados.
• Um com muitos dentes fixos,
pequenos e maci çosque recebe o
nome de dentição áglifa;
• Outro onde além desses dentes fixos,
peque- nos e maciços, observa-se ao
fundo da boca um par de dentes
mais longos, com sulcos, por onde a
saliva da serpente pode escorrer e
penetrar na presa quando ela a
morde, a cha- mada dentição
• Dentre as serpentes peçonhentas também
existem dois tipos distintos. Um, onde um
par de dentes que injeta o veneno é
dianteiro, fixo, pequeno, semi-canaliculado
e pouco se destaca dos demais dentes
maciços e menores. Este tipo é
denominado dentição proteróglifa, típi co
das corais verdadeiras.
• No segundo tipo os dentes fixos são
menores e em pe -queno número,
destacando-se os que injetam o vene- no,
que são longos, dianteiros,completamente
canali -culados, (semelhantes a uma agulha
de injeção), curva dos para trás quando a
serpente está com a boca fecha da e
capazes de moverem-se para frente no
momento em que ela desfere o bote.
Crânio

Possuem 8 ligações articuladas no


crânio, o que o torna o crânio mais
móvel dos tetrápodes
As peças móveis são uma adaptação
para poder engolir presas maiores
que a própria boca.
O recorde dos vertebrados é da
serpente come dora de ovos .
Reprodução
• As serpentes apresentam dois tipos
básicos de reprodução. Algumas
depositam os ovos em lu- gares
abrigados do sol e os abandonam em
se- guida. São as chamadas ovíparas.
Após um deter minado tempo os ovos
eclodem e os filhotes se dispersam
imediatamente em busca de comida,
água e abrigo. Algumas serpentes,
porém, geram seus filhotes no interior
do corpo da fêmea e após o nascimento
os filhotes também se disper- sam,
abandonando a mãe e os irmãos. São
as serpentes vivíparas. Não existe
cuidado parental, ou qualquer tipo de
relacionamento social entre serpentes.
Audição

• Embora não tenham orelhas, as


ondas de som provenientes do ar
atingem sua pele e são transferidas
dos músculos para o osso. Quando o
som atinge o osso do ouvido sob o
crânio, envia vibrações para o ouvido
interno, sendo o som processado
pelo cérebro.
Visão
• Não vêem cores, mas seus olhos
têm uma com -binação de receptores
luminosos: bastonetes que provêm uma
visão fraca porém indistinta de luz e
cones que produzem imagens claras.
• A complexidade dos olhos varia entre
as espécies devido aos seus diferentes
estilos de vida. As que vivem
primordialmente em locais
subterrâneos, têm olhos menores que
processam somente claro e escuro, as
que vivem acima do solo e usam a
Olfato
• Como os humanos, inspiram os odores
que há no ar para dentro das aberturas
nasais e os levam para uma câmara
olfatória onde é feito o proces
-samento; ainda assim, possuem  um
sistema secundário. Quando uma cobra
vibra sua língua, ela está juntando
partículas de odor, que são transferidas
para duas bolsas cheias de fluido no
céu da boca, os órgãos de Jacobson,
e depois para uma segunda câmara
olfatória menor. A lín- gua é usada
apenas para ajudar nesse processo; as
• O trato digestório percorre quase toda a
extensão do corpo e inclui a boca, esôfago,
estômago, intestino delgado, intes tino
grosso e ânus, todos podendo se distender
para digerir presas maiores do que o seu
próprio diâmetro . Quando sua boca está
cheia, ela precisa estender sua traquéia(
além da comida e para fora de modo a
continuar respirando. Não têm diafrag ma ,
portanto fazem o ar entrar e sair dos
pulmões es -treitando a caixa torácica, para
empurrar o ar para fora, e depois
alargando-a, para criar um vácuo que suga
o ar para dentro. Após cada ciclo
respiratório elas experi mentam uma
apnéia, que dura de poucos segundos até
alguns minutos. Para processar o oxigênio
A traquéia das serpentes é ventral e se abre
na parte
anterior da boca, permitindo que ela respire
Alimentação

Se alimentam desde ovos e minhocas


até ver- tebrados de médio porte
como capivaras e aligatores
(jacarés), alimentam-se de outras
serpentes também.
As serpentes demoram muito para
engolir suas presas, que podem ser
grandes.
Começam a comer sua presas pela
Revestimento
Possuem uma pele recoberta por
escamas, são porções queratinizadas
da epiderme, inseridas em uma
camada de pele fina e elástica.
Sua capacidade de distensão pode
atingir até
6 vezes o diâmetro do seu corpo.
Se apresentam com enorme variedade
de
Tipos de Escamas
• Podem ser lisas ou quilhadas.
• Placas ventrais ou escamas ventrais:
– Geralmente são mais largas que
as outras
escamas e se prendem às costelas por
ligamen tos e musculatura
• Escama da cloaca ou escudo cloacal
– Delimita o começo da cauda
Funções das escamas
Escamas auxiliam na locomoção,
camuflagem e sinalização de alerta
dispersam a luz e redu- zem a
quantidade de radiação que penetra
no corpo.
A forma, disposição e número das
escamas é ca racterística da espécie,
sendo um importante critério
taxonômico
Escamas
modificadas
Escamas
modificadas
chifres e outros
adornos.
Muda
Sofrem mudas periódicas, variando de 1
a 4 por ano
Durante a muda, a pele externa (cutícula)
é descar- tada, retendo os
cromatócitos.
Inicia pela cabeça (saudáveis), os olhos
ficam opa- cos, o corpo fica com rugas
e pregas e a serpente procura um toco
para se esfregar e tirar a pele an tiga.
Não se alimenta nesse período e fica
REINO Animal
SUBREINO Metazoa
PHYLUM Chordata
SUBPHYLUM Vertebrata
SUPERCLASSE Tetrapoda
CLASSE Reptila
ORDEM Squamatha
SUBORDEM Serpentes
(ophidia)
FAMILIAS
Anillidae
Boideae
Colubridae
Hydrophidae
Leptotyphlopidae
Elapidae GÊNERO Micrurus
Typhlopidae
CARACTERÍSTICAS
BIOQUÍMICAS DO
VENENO
Produzido em glândulas especializadas
capazes de sintetizar e secretar uma
grande quantidade de substâncias
biologicamente ativas, possuindo
funções digestivas e defensivas.
Geralmente o veneno é utilizado para
imobilizar a presa, matar e iniciar sua
digestão.
• Possui ao redor de 25% de sólidos
totais, dos quais 70 a 90% são
proteínas e polipeptídeos de alto
peso molecular, responsáveis pelos
efeitos biológicos durante o
envenenamento. A elevada
concentração de sólidos confere alta
viscosidade. No restante, 10 a 30%
dos solutos, são constituídos de um
grande número de substâncias
orgânicas de baixo peso molecular
como carboidratos, pequenos
peptídeos, aminoácidos, aminas
Veneno
• TOXINAS POLIPEPTÍDICAS SEM
ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Neurotoxinas elapídicas pós-sinápticas
e citotoxinas.
 
• PEPTÍDEOS
Potenciadores da ação das cininas,
incluindo os inibidores de enzimas
conversoras (hipotensoras) e fatores de
crescimento de células nervosas.
PATOLOGIA E
• Devemos considerar que o
FISIOPATOLOGIA
envenenamento ocorre como resultado da
interação entre uma série de princípios
tóxicos que exercem uma ação mediada
pela alteração no equilíbrio de um ou mais
órgãos e/ou sistemas. Dentre os fatores
presentes no vene no, devemos
considerar como responsáveis pela ação
tóxica as proteínas com atividade
enzimática (calicreína, enzima similar à
trombina; fosfolipase) e polipeptídeos de
baixo peso molecular (neurotoxi -nas,
cardiotoxinas). Os eutacóides como a
histamina , a serotonina e outros
Ação Proteolítica
Presentes no gênero Bothrops e
Lachesis, cau sam ao redor da picada
uma necrose da pele e do músculo,
sendo esta atribuída às enzimas
proteolíticas do veneno. A
mionecrose, que pode levar à perda
tecidual abundante, está associada a
infecções secundárias, pode tor- nar
o indivíduo incapacitado, ou até
mesmo, acarretar a perda de parte
Enzimas
Proteolíticas
Infecções
Secundárias
Outros Fatores

Liponecrose
Citólise Capilar
Edema
Intersticial

Necrose da Pele Mionecrose


Ação Coagulante
O veneno de serpentes dos gêneros
Bothrops, Crotalus e Lachesis tem
uma ação coagulante que dura
alguns minutos. Esta ação no local
da picada limita a absorção do
veneno pela coagulação local na
lesão. São três os meca- nismos
básicos da ação pró-coagulante dos
venenos: ação sobre a protrombina,
ação sobre o fibrinogênio e ativação
• O veneno liberado pelas serpentes do gênero
Bothrops possui a capacidade de ativar o Fator X,
para a degradação da pro- trombina em
fibrinogênio, semelhante à ação da trombina que
transforma o fibrinogênio em fibrina. Em outros
gêneros como Lachesis e Crotalus a ação
coagulante é semelhante ao efeito da trombina.
Qualquer que seja o mecanismo de ativa- ção da
cascata de coagulação, o efeito é um consumo
de fibri nogênio, que parece ser maior nos
acidentes com serpentes jovens do gênero
Bothrops. Raras vezes os acidentes botrópi- cos,
com ativação do fator X, provocam o consumo de
outros fatores (V, VIII e plaquetas), que poderiam
provocar um qua- dro de Coagulação
Intravascular Disseminado (CIVD), com for mação
de depósitos de microtrombos na rede capilar,
contri buindo para o desenvolvimento de uma
Sistema Intrínseco Sistema Extrínseco
Fatores XII, XI, IX, e VIII Tromboplastina Tecidual e Fator

Fator X Fator X ativado

Ativadores presentes Fator X + Fator IV


nos venenos de (Cálcio)
Bothrops, Lachesis e
Crotalus
Trombina

Protrombi
Ativadores presentes
na nos venenos de
Bothrops e Crotalus
Fibrinogênio
Fibrina

Fator V Formação de
Fibrinogênio
Fator VIII Microtrombos
Plaquetas nos Capilares

Coagulação Intravascular Síndrome Insuficiência


Diminuída Hemorrágica Renal Aguda
Ação Neurotóxica
Característica do veneno de serpentes dos
gêneros Crota lus e Micrurus, pode bloquear a
junção mioneural e com prometer o Sistema
Nervoso Central. A fração neurotóxi ca da
cascavel é, provavelmente, uma crotoxina
que atua na região pré-sináptica da junção
mioneural, impedindo a liberação de
acetilcolina. Pode-se observar uma diminui
-ção dos sintomas, através da administração
de um anti-colinesterásico. Ao contrário, a
neurotoxina de serpentes do gênero Micrurus,
apresenta uma ação mais rápida, de vidoao
seu baixo peso molecular quando comparada
com a crotoxina. Além disto, atuam sobre
regiões pós-sinápticas da junção mioneural,
capazes de ocasionar uma síndrome pela
Crotalus Micrurus
(Crotoxina) (Neurotoxina)

Ação Pré-Sináptica
Bloqueia Liberação
de Acetilcolina Ação Pré e Pós
-Sináptica

Bloqueio Mioneural Bloqueio Mioneural


Tardio Precoce
Ação
Vasculotóxica
• O veneno botrópico pode causar hemorragia
local e sistêmica, afetando pulmões, cérebro e
rins, ocasionado pela ação hemorrágica sobre
os capilares, destruindo inicialmente a
membrana basal e causando sua ruptura. Em
animais de laboratório, estes eventos podem
ocorrer em 2
ou 3 minutos. A destruição de artérias
intramusculares é evidente após 6 horas. Deve-
se ressaltar que as alterações no sistema de
coagulação podem agravar o quadro
hemorrágico. No veneno de serpentes do
gênero Crotalus, a presença de metaloproteínas
parecem explicar a sindrome hemorrágica por
destruição proteolítica da membrana basal dos
Bothrops e Lachesis Crotalus

Hemorraginas Metaloproteínas

Destruição Proteolítica da
Membrana Basal dos
Capilares Sanguíneos

Hemorragia e
Isquemia
Ação Miotóxica
• O envenenamento crotálico compromete o
funciona- mento do músculo esquelético,
provocando destruição das fibras
musculares e liberação de mioglobina e ou-
otras enzimas na circulação, que em alguns
casos pode levar a uma mionecrose
sistêmica, com elevação dos ní veis
plasmáticos das enzimas
creatinofosfoquinase, de- sidrogenase lática
e transaminase glutamico-oxalacéti ca. A
mioglobina filtrada pelos rins determina o
apareci mento de uma coloração escura na
urina. A atividade miotóxica pode ser
Enzimas
Proteolíticas

Necrose das Fibras


Musculares

Mioglobinemia Creatinfosfoquinase
Desidrogenase Láctica
Transaminase Oxalacética

Mioglobinuria
Ação Nefrotóxica
Pode ser observada na ação do veneno
das ser- pentes do gênero Bothrops e
Crotalus. O veneno crotálico apresenta,
principalmente, uma ação direta sobre
os túbulos renais. O botrópico, apesar
de ter uma ação direta sobre o
endotélio vascular dos rins, também
causa outros danos, pela ação
coagulante. Os microtrombos formados
são capazes de provocar isquemia por
Bothrops Crotalus

Formação de Fração Nefrotóxica Fração Nefrotóxica


Microtrombos
por Ação
Coagulante

Obstrução da Ação Direta Sobre o Ação Direta Sobre


Microcirculação Endotélio Renal o Endotélio Renal
Renal

Necrose Tubular
Isquemia Renal Aguda
Naja
tripudians
Naja é um gênero de
serpentes da família
elapidae natural do Sul
da Ásia e da África. São
animais peçonhentos,
agressivos e bastante
perigosos. Algumas
espécies têm a
capacidade de elevar
grande parte do corpo
e/ou de cuspir o veneno
para se defender de
predadores a distâncias
de até dois metros.
Outras espécies, como
por exemplo a Naja
tripudians, que dilata o
Mentais
** 1 Deprimido, triste, ansioso,
melancólico, pen sa constantemente
sobre erros imaginários e desgraças;
tristeza e indecisão, como se tudo
houvesse sido feito
equivocadamente, ainda que perceba
perfeitamente o que devia ter fei to e
que não pode evitar de fazer. Estes
pensa mentos, que vagam por sua
mente, o condu- zem a ter bruscos
impulsos suicidas. Tem delí -rios e
alucinações frequentes. Aversão a
falar. Não gosta que o deixem só.
2 Sensação de estupor ou confusão; está
como ausente o muito esquecido; fala
com dificulda de. Estados de semi
consciência ou coma. Incontinência de
esfíncteres.
Gerais
3 Melhor: deitado do lado direito,
caminhando ao ar livre, fumando.
Agravação: caminhando, deitado do
lado esquer do, pelo álcool ou vinho,
pelo tato, depois de dor mir, pelo uso
de estimulantes, viajando em veícu lo,
pela umidade, por comer, por esforços,
pelo movimento, pelo frio (muito
sensível ao frio) ou sentado.
* 4 Lateralidade esquerda; ou vão da
esquerda para direita.
* 5 Sensação de que os órgãos estão
caídos uns sobre os outros,
especialmente óvario e coração.
6 Tremores. Depressãomental e física.
Edemas no corpo. Movimentos
convulsivos da boca e das
extremidades. Inquietude à tarde.
Desejos e Aversões
7 Desejo de estimulantes.
* 8 Vertigem. Sensação de vazio ou
atordoamento na ca- beça. Cefaléia
congestiva, com dor na têmpora esquerda e
na região orbitária e sobre o olho esquerdo,
que irradia à região occipital, com batidas
intensas, náuseas e vômitos; pior pelo
movimento, às 15 ou às 3 horas, em uma
habitação quente;melhor ao ar livre ou após
meio-dia; com depressão. Cefaléia que
aparece ao final da mens- truação. Sensação
que o cérebro está solto na frente.
Sensibilidade do couro cabeludo. Queda de
cabelo, espe- cialmente no vertex.
* 9 Mirada fixa, olhos muito abertos e
insensíveis a luz; mi driase com arreflexia
pupilar. Pálpebras superiores incha das e
lívidas; pesadas e ptose. Dor nos olhos e
visão con-fusa ao ler, deve esfregá-los
10 Zumbidos no ouvido esquerdo. Ouve um ruído como de
um moinho ao despertar. Otorréia crônica, com secreção
enegrecida com odor de salmoura. Otalgia.
* 11 Coriza ou febre do feno; com asma; pior no Verão ou
Primavera;com obstrução nasal, pior ao ar livre; com
secreção aquosa e acre. Nariz do lorido, vermelho e
inchado. Narinas irritadas.
12Face pálida ou lívida ou amarelo esverdeada; expressão
ansiosa. Nevralgias faciais. Face vermelha e ardente,
mais nas bochechas. Trismo. Lábios secos, rachados,
escoriados, doloridos; com fuliginosidades de cor
púrpura. Dor na mandíbula do lado direito, no maxilar
superior, no côndilo maxilar esquerdo.
13 Gengivas inflamadas, inchadas, quentes e dolorosas ao
tato. Odontalgias e dor facial pior à noite.
14Boca completamente aberta, língua fria. Língua com
saburra amarela espessa; ou branca. Boca muito seca.
Úlceras no freio. Espuma bucal. Gosto insípido, amargo,
ácido ou metálico.
** 15 Secura da garganta com sensação de
estrangulamento ou constrição e sufocação,
como se afogasse. Não tolera nenhuma
constrição ou contato no colo. Calor ardente in
tenso e sensação de picadas de agulha na
amígdala esquer da; com vermelhidão e dor ao
deglutir. Garganta de cor ver melho escuro,
áspera e com mucosidades. Estreitamento do
esôfago, com deglutição difícil ou impossível.
16 Anorexia. Sede. Eructação. Ardores, acidez.
Náuseas e vô mitos, com sensação de desmaio.
Indigestão,sensação de ter pedras após comer.
17 Ventre inchado; flatulência com borborigmos.
Cólicas, com dores cortantes, sobre tudo
umbelicais.
18 Desejo urgente de defecar, com diarréia
profusa, brusca, mucosa ou biliosa, branca ou
verde, precedida de dores no ventre.
19 Mal estar na bexiga. Urina vermelha, com
sedimen- to vermelho misturado com
muco.
20Desejos sexuais aumentados, com ereção
ausente ou escassa, com depressão. Dor
ardente no lado direi to do pênis. Poluções
noturnas.
** 21 Dor como cãibra no ovário esquerdo,
estendendo se ao coração, e com a
sensação de que um fio ou
um nervo doloroso repuxa ambos órgãos
de um até o outro; pior antes e ao começo
** 22 Tosse com afogamento e sufocação,
como se o es- trangulassem, irritante e
seca, de origem cardíaco, pior
por movimentos ou esforços; as vezes com
hemóptiseque não coagula. Expectoração
mucosa esbranquiçada. Dores surdas ou
lancinantes no tórax, pior ao respirar
profundamente. Dor nos músculos peitorais
esquerdos pela manhã. Dor e opressão no
peito, como se houves- sem introduzido um
ferro quente. Dor na parte inferior do
hemitórax direito, pior deitado sobre o
esquerdo. Dor à direita do esterno. Asma,
especialmente seguin- do a uma coriza
*** 23 O coração é o campo de ação principal de Naja.
Transtornos cardíacos com muito poucos ou nenhum
sintoma que possam guiar até um medica mento; ou em
crianças. Indicado para restaurar um coração prejudicado
por uma inflamação aguda, ou para aliviar os sofrimentos
ocasionados por una hipertrofia cardíaca crônica, ou por
lesões valvulares. Palpitações que aparecem ou se agravam
ao falar (especialmente em público, lhe impedem de falar
porque o afogam), ao despertar, ao caminhar, pelo
movimento, por esforços, ao subir escadas, por mover os
braços, ao dar a volta na cama, deitado do lado esquerdo
(não pode estar), por qualquer excitação por to mar vinho;
palpitações audíveis. Insuficiência cardíaca, extrema
debilidade cardíaca, com sensação de depressão e mal
estar precordial, com pulso re gular em seu ritmo, porém
irregular em sua força, as vezes filiforme e ape- nas
perceptível. Ansiedade e peso precordial. Pulso que pode
passar de 120 a 32. Angina do peito, com severas dores
precordiais estendidas ao ombro, colo, membro superior,
mão e as costas à esquerda, com adorme- cimento do
membro superior esquerdo, com ansiedade e medo de
24 Calor e dor entre os ombros em
cardiopatas. Dor cor- tantena nuca. Golpe
doloroso desde o ângulo interno e superior
do ombro esquerdo para frente. Sensação
de cansaço nas vértebras dorsais, com
ardor. Dores reu máticasnas costas. Dores
nas costas pela manhã ao despertar, pior
ao mover os braços.
25 Perda brusca da força nos membros. Dores
reumáticas errantes, pior a esquerda; dores
pior ao despertar e pelo movimento.
Adormecimento nos membros supe-
superiores. Extremidades frias e cianóticas
com cabeça quente. Suores copiosos em
mãos e pés. Brusca debilidade nos membros
inferiores quando caminha ao anoitecer;
26 Grande sonolência; sono profundo
com respira- ção estertorosa. Sonhos
vívidos; com aconteci- mentos do
dia,com assassinos, suicídio, fogo, etc.
27Corpo frio em colapso; pés gelados.
Febre sem sede; ondas de calor na
face, pior do lado esquer do. Suores
frios e pegajosos generalizados.
28 Pele inchada, manchada e de cor
púrpura escuro . Sensação de prurido,
coceira e reptação na pele. Bolhas
pequenas e brancas, com uma base
infla madae muito prurido.
INSANIDADE SUICIDA constantemente incomodado por
problemas imaginários(Aur.).
Hipertrofia do coração.
Para restaurar um coração afetado por inflamação
aguda, ou para alívio dos sofrimentos de hipertrofia
crônica e lesões valvulares.
Tosse irritativa, seca, na fase aguda da cardite reumática,
ou lesões crô nicas orgânicas (Spon.).
Tratamento da paralisia do coração, pós-difteria.
Pulso irregular em força, mas regular no ritmo.
Inabilidade para falar com sufocação, nervoso, palpitação
crônica, especialmente após falar em público; dor <
andando de carruagem ou deitado de lado.
Dor severa em pontada na região do coração.

• Allen KN
Naja produz uma típica paralisia bulbar (L.J.Boyd). Não
causando hemorragia mas somente edema, as vítimas deste
réptil freqüentemente apresentam poucos sinais de injúria
externa. Uma pequena punção ou arranhadura podem ser a
única indicação que as presas produziram seu dano. O tecido
junto a mordida vai tornando-se púrpura escuro, e uma grande
quantidade de fluido sanguinolento e viscoso, deposita-se
junto a mordida. Uma intensa dor queimante no ponto da
mordida é o primeiro sintoma. No homem existe um intervalo
de cerca de uma hora para que os sintomas ocorram. Produz
uma sensação de intoxicação , seguida por perda da força nos
membros. O paciente tem dificuldade para falar, deglutir, e vai
perdendo o controle sobre o movimento de seus lábios. Saliva
abundantemente, a respiração gradualmente torna-se mais
lenta até cessar. Mantendo a consciência o tempo todo. Não é
um medicamento hemorrágico ou séptico como Lachesis e
Crotalus . Sua ação situa-se ao redor do coração; problemas
valvulares. Dispnéia intensa, inabilida de para deitar-se do lado
esquerdo. Hipertrofia e lesões valvulares. Os órgãos parecem
estar atados juntos. Muito sensível ao frio. Com sintomas
cardíacos, dor na nuca e nas têmporas. Doenças
primariamente dependentes de uma degeneração das células
• Mental – Constantemente incomodado
por problemas imaginários. Insanidade
suicida (Aur). Depressivo. Aversão a
falar. Fala indistinta. Melancolia. Deseja
ficar sozinho. Medo da chuva.
• Cabeça – Dor na tempora esquerda e
na região orbitária, extendendo-se ao
ociptal, com náusea e vômito. Febre do
feno com laringe seca. Acessos de
sufocação após dormir (Lach). Olhar
fixo. Ptose de ambas pálpebras.
• Orelhas – Ilusões auditivas; otalgia;
otorréia crônica, descargas negras;
• Respiratório– Segurando a garganta, com
sensação de sufocação. Tosse seca,
irritativa, dependente de lesões cardíacas
(Spong; Lauroc). Muco e saliva pegajosos.
Constrição asmática à tardinha. Asma
iniciando com coriza.
• Coração– Ansiedade precordial. Sensação
de peso sobre o coração. Dores anginosas
se extendendo para parte posterior do
pescoço, ombro e braço esquerdo com
ansiedade e medo da morte. Com sintomas
cardíacos dor frontal e nas têmporas. Pulso
irregular em sua força. Ameaça de paralisia
do coração., corpo frio, pulso lento, fraco,
irregular, trêmulo. Endocardite aguda e
crônica. Palpitação. Dor em pontada na
região cardíaca. Coração afetado por
• Órgãos sexuais femininos - Nevralgia
do ovário esquerdo; freqüentemente
útil em dores obscu ras na região
pélvica à esquerda, especialmente em
casos pós-operatórios; parece estar
atado ao coração.
• Sono – Profundo, com respiração
estertorosa, um típico estado
reptiliano
• Modalidades – Pior Pelo uso de
estimulantes Melhor Caminhando
ou andando em um veículo ao ar livre.

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