- Estamos no fim de um ciclo de hegemonia de uma certa ordem cientfica p.

9 - s no sculo xix que o modelo de racionalidade dominante, iniciado no sculo xvi, estende-se s cincias sociais emergentes, s a partir de ento se pode falar de um modelo global de racionalidade que se defende ostensivamente do senso comum e das chamadas humanidades p. 10 Se erige como nica forma de conhecimento verdadeiro, por isso mesmo totalitrio p. 11 Ao contrrio da cincia aristotlica, a nova cincia desconfia de todo saber prtico e de nossa experincia imediata- 12 Separao radical da pessoa humana e da natureza, a quem esta deve se submeter 13 Descartes: a metafsica como fundamento da cincia p 14 Mtodo cientfico: quantificao e reduo da complexidade 14-5: o que no quantificvel cientificamente irrelevante p. 15 O que no quantificvel ou divisvel irrelevante 15 Uma natureza sem passado e sem futuro, invariante 16-17 As cincias sociais nasceram para ser empricas 18-9 Durkheim: reduzir os fatos sociais s suas dimenses externas p.20 Dois colapsos do paradigma dominante: 1) no h simultaneidade universal nem espao absoluto. As leis da fsica e da geometria se assentam em medies locais; 2)S conhecemos do real o que/com o que intervimos nele p.25 Isto posto, a distino sujeito/objeto perde seu contorno dicotmico e assume-se como um continuum p.26 Terceiro colapso: crtica do rigor matemtico como medidor paradigmtico p 26 Quarto colapso: a teoria das estruturas dissipativas, em vez da eternidade, a histria; em vez do determinismo, a imprevisibilidade p. 26 Da lei ao processo e ao declnio da hegemonia da causalidade p.31 O autor prope um novo paradigma, no s cientfico, mas social p.37 O novo paradigma: 1)Todo conhecimento cientfico-natural cientfico-social p. 37; 2) Todo conhecimento local e total p. 46; 3) todo conhecimento auto-conhecimento p. 50; 4) todo conhecimento cientfico visa constituir-se em senso comum p. 55 Superao das distines tcitas p.38

A cincia pos-moderna e assumidamente analgica p.44 Buscar conceitos quentes que derretam as fronteiras p.44 A cincia moderna erigiu o sujeito como sujeito epistemolgico, senhor do domnio de uma natureza passiva e passificada, mas o expulsou enquanto sujeito emprico p. 50