Você está na página 1de 1

Saber que a vida ... Faz frio l fora, a flor se encolhe. O pssaro recolhe o seu cantar.

Eu, na janela, espio o vizinho E o pssaro, no ninho, volta a cantar. Faz calor agora, a flor desabrocha. O pssaro voa, procurando um par. Eu, na minha porta, vejo o movimento E o pssaro, no vento, vem sem um par. E a vida h. E a vida . Em todo lugar. Est a para quem quer. E para quem no quer, tambm est. Porque vida Esse qu de Conto de fada com canto de sereia, Encontro de lua cheia com beijo beira-mar. E falo da vida assim, Como um vivo que observa, No mais, apenas o bvio, Mas, o que soa irreal. Falo de guias, de energias. Falo do cosmos em mim. Falo de salamandras e duendes no jardim. Falo de mim, de ti, de mentir, de mentor... E h vida em outras vias. E vida o que parece inanimado. Senti medo ao entrar naquele templo... Senti dor ao calar os seus sapatos. [Velhos e sujos. Mas no estavam apertados!] Faz frio aqui, dentro de mim. O pssaro quer cantar mesmo assim. Eu, nos meus olhos, me perco em sentimentos. E o pssaro canta, canta, canta... Sem fim! Faz calor agora, eu sou uma flor rosa. O pssaro canta para a pssara. Eu, satisfeita de mim, sinto a vida pulsar. E o canto do pssaro um dia passar. Siomara Coelho 06 de novembro de 2010

Você também pode gostar