Você está na página 1de 1

PRTICA FORENSE PENAL Captulo II Ao Penal

5.o) Defesa prvia1


Excelentssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ____. Vara Criminal da Comarca ____. Processo n.o ____ Y, qualificado a fls. ____, por seu advogado, nos autos da ao penal que lhe move o Ministrio Pblico do Estado de ____,2 vem, respeitosamente, presena de Vossa Excelncia, nos termos do art. 396-A do Cdigo de Processo Penal, apresentar a sua DEFESA PRVIA, sustentando que provar sua inocncia no decorrer da instruo.3 Nesta oportunidade, junta os seguintes documentos:
1 Continuamos a denominar a primeira resposta do ru acusao formulada como defesa prvia. Anal, ela ocorrer aps o recebimento da denncia ou queixa (art. 396-A, CPP). A autntica defesa preliminar diz respeito ao momento de apresentar alegaes antes do recebimento da pea acusatria. 2 Embora constitua praxe forense a utilizao da expresso Justia Pblica, em verdade, ela inexiste. Quem promove a ao penal o Ministrio Pblico. Quem aplica a lei ao caso concreto, realizando justia o Poder Judicirio. Logo, no h Justia Pblica, como sinnimo de rgo acusatrio. 3 Estrategicamente, no costuma o defensor fornecer, desde logo, a base dos seus argumentos, que sero apresentados somente por ocasio das alegaes nais. Por isso, o fundamental apresentar documentos e o rol das testemunhas. Entretanto, a partir do advento da Lei 11.719/08, permite-se ao juiz absolver sumariamente o ru, caso entenda presente qualquer das hipteses do art. 397 do CPP. Dessa forma, se o defensor tiver elementos para convencer o magistrado a absolver o ru deve ofert-los, imediatamente, na defesa prvia. 4 Descrever quais so os documentos apresentados. 5

_____4. Por outro lado, oferece, ainda, o seu rol de testemunhas: ____.5 Termos em que, Pede deferimento. Comarca, data. _______________ Advogado

No procedimento ordinrio, o mximo de oito testemunhas (art. 401, caput, CPP). No sumrio, so cinco (art. 532, CPP).

Você também pode gostar