UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

CURSO DE ARQUIVOLOGIA DISCIPLINA ARQUIVOS ESPECIALIZADOS

Professora: Ana Regina Berwanger

Elder Thomas Guardiola

ARQUIVOS ECLESISTICOS

Vanessa Gomes de Campos RESUMO

Porto Alegre 2012 A autora neste trabalho faz reflexes em torno dos arquivos eclesisticos, que so uma espcie de arquivos especializados, e sobre o Arquivo Histrico da Cria Metropolitana de Porto Alegre (AHCMPA). Alude que na europa existem associaes de arquivistas eclesisticos que atuam especficamente neste tipo de arquivo criando regulamentos e parmetros. Destaca a ligao deste tipo de arquivo com a sociedade o qual custodia o patrimnio revelador de sua histria religiosa e civil. Tal relao foi muito intensa na histria do Brasil onde tivemos a unio oficial da Igreja Catlica com o Estado que se estendeu at finais do sculo XIX. Na atualidade destaca-se a Pontificia Comisso para os Bens Culturais da Igreja que definiu os arquivos eclesisticos como um bem cultural da Igreja e que a cincia arquivstica uma grande aliada na tarefa de organizao destes acervos. A autora, em ralao a situao do AHCMPA, informa que inexiste uma organizao sistemtica em termos arquivsticos, o que claramente obsta a conservao e o acesso rpido e eficiente da informao. E, pelo fato de existir uma ligao forte entre este acervo e a memria social, faz-se necessrio uma interveno urgente no sentido de organiz-lo, fazendo com que as informaes sejam vinculadas ao seu contexto de criao. O AHCMPA foi fundado em 1853 e possui documentao produzida desde 1747 at os dias atuais somando aproximadamente 1.660 volumes encadernados que esto arquivados geogrficamente e cronolgicamente. Sua tipologia documental formada de livros encadernados, folhas avulsas, formulrios, etc. O acervo possui registros de batismos, casamentos e bitos anteriores Repblica Brasileira, isto , anteriores criao dos cartrios de registros de pessoas naturais no Brasil, portanto sua importncia muito grande. Na elaborao de um Quadro de Arranjo o acervo seria dividido em trs fundos cada qual dividido internamente em Sees, que refetiriam sobre as funes do rgo produtor, as quais por sua vez seriam divididos em Subsees de acordo com as atividades. Trabalho este primordial para uma contribuio memria social sul-riograndense.