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Vou descendo a rua que vai dar a minha casa, pensando no sentido da existncia. Qu em sou eu?

Para onde vou? A tristeza aparece, velha companheira da estrada que no sei onde me leva. Difcil o caminho. Ns, homens, no passmos de criaturas desgraadas, arautos mudos de um tempo sem chama, esquecidos no vcuo intil das nossas mundanas prises. O vento bate-me no rosto, frio como um punhal. Frio como o corao de granito . Lus Linhares

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