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Para dedicarmos algumas palavras farsa moral em Qorpo-Santo, precisamos nos volt ar Potica, de Aristteles, que ao definir o drama

ma trgico nos confere as seguintes pa lavras: pois a tragdia imitao de uma ao de carter elevado, completa e de certa exten (...) [imitao que se efetua] no por narrativa, mas mediante atores e que suscitando o terror e a piedade, tem por efeito a purificao dessas emoes. (apud BENDER, 1996, p . 47) Alm disso, para Aristteles, o efeito buscado pela tragdia repousa sobre o con ceito de catarse. A ao trgica, por meio de representaes de eventos atemorizantes e do lorosos, conduz ao excitamento do medo e da simpatia pelo sofrimento do heri. Est imuladas pela representao teatral, as emoes sentidas acabam por transformar o pblico espectador/leitor atravs do temor e da compaixo pelos males acometidos ao protagon ista da tragdia.

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