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Trabalho 01 Explique quanto s possibilidades (ou impossibilidades) de os credores deliberarem pela convolao de falncia do devedor em recuperao judicial que

e esteja cumprindo devidamente o plano de recuperao devidamente aprovado. Vrias so as situaes em que o juiz poder decretar a falncia de um devedor em Recuperao Judicial. O artigo 73 da LFR traz estas hipteses e dentre elas se encontra a possibilidade de os credores mediante deliberao em assemblia solicitar a convolao. De acordo com o artigo 42 da mesma lei, para a instalao da assemblia com este fim, necessria a adeso de credores representantes de mais da metade do valor dos crditos presentes. Aos credores facultado ainda pela referida Lei (artigo 37, 2), caso no obtenham o qurum exigido para a instalao da primeira assemblia, convoc-la, em segunda chamada, com qualquer nmero, abrindo assim mais uma forma de se impor ao devedor a quebra, mesmo tendo a solicitao sido pedida por um pequeno nmero. Analisando literalmente a Lei de falncias, tem-se primeira vista, que o fato de o plano de recuperao judicial ter sido devidamente aprovado no representa bice ao pedido da converso, entretanto, h grande divergncia doutrinria a esse respeito. Defendem alguns e, ao meu entendimento, com razo, que no faz sentido a assemblia de credores aprovar, primeiramente um plano de reorganizao, atravs da recuperao judicial, e depois mesmo com o devedor cumprindo-o devidamente impor-lhe a falncia.

Trabalho 02 Um plano de recuperao judicial homologado em muito se difere do no homologado, a comear pela segurana jurdica proporcionada aos credores na primeira hiptese. Com a homologao do mencionado plano, automaticamente, todas as obrigaes sero novadas, o que d aos credores maior garantia de receb-las e ao devedor maior espao de tempo para quit-las. Ao mesmo tempo, se verificada a adeso de mais de 60% dos credores e a constituio de ttulo executivo judicial, cuja impugnao limitada, ocorrer a imposio da proposta aprovada a todos os demais, que forma contrrios aos termos da proposta. Ao contrrio, se a recuperao judicial no tiver sido homologada, aos credores signatrios devolvido o direito de exigir seus crditos nas condies primrias, deduzidos os valores j pagos. No h dvida, que nesta situao seus crditos executivos tm menor fora, j que so mantidas as mesmas condies anteriores recuperao judicial.

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