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A Natureza da Mágica: uma abordagem 

Hermética
Adapa (Twin Rivers Rising, 1995­1997)

Fonte: www.angelfire.com/me/babiloniabrasil/1hermet.html

O que é mágica? Esta é uma questão que, mesmo em círculos esotéricos, levanta muita discussão. Vários 
autores e filósofos em todas as épocas teceram variadas interpretações a respeito do assunto. Entretanto, os 
elementos­chave de todas as definições existentes parecem concordar em apenas um ponto: Mágica envolve 
o uso da mente humana para causar uma alteração: Mudança no mundo, mudança do próprio indivíduo, 
mudança para com  os outros.  Aleister  Crowley  definiu  mágica  como  "  a Arte  ou Ciência  de causar  uma 
mudança. Para que esta ocorra em conformidade com a Vontade " (1). Doreen Valiente define mágica como " 
a ciência do controle das forças secretas da natureza" (2). Scott Cunningham chama mágica de " movimento 
de energias naturais para criar uma mudança necessária" (3). Mas é Margot Adler que tem a definição que 
considero ser a mais interessante de todas. Ela diz:
"Mágica é uma palavra conveniente para toda uma coleção de técnicas, todas as quais envolvem o uso da 
mente.   Neste   caso,   veremos   que   todas   estas   técnicas   envolvem   a   mobilização   da   confiança,   vontade   e 
emoção, direcionadas a partir do reconhecimento da necessidade, do uso das faculdades da imaginação, 
principalmente   através   da   habilidade   de   visualizar,   a   fim   de   entender   como   outros   seres   funcionam   na 
natureza para que possamos usar este conhecimento de forma a atingir os fins necessitados" (4).
Mágica, portanto, é um instrumento da mente, e como tal é mental por natureza. Mágica é um meio através 
do qual a vontade, a emoção e a imaginação criam uma mudança verdadeira no mundo físico. Como, porém, 
pode um instrumento mental e não físico criar uma alteração no mendo físico e corpóreo? A resposta está na 
Verdade de que o universo em si mesmo é Mental por natureza, e que a mente é a chave para abrir os 
poderes do Cosmo.
Substância pode ser definida como aquilo que está por dentro de todas as manifestações exteriores. Atrás de 
toda aparência exterior neste mundo, e em todos os outros mundos, deve existir uma realidade substancial. 
Um   imenso   panteon   de   deuses   e   deusas   mostra­nos   como   o   homem   tentar   dar   nome   a   esta   realidade 
substancial. Como John Barnes afirmou, " O Todo é a Realidade Substancial que está escondida em todas as 
manifestações de vida. O Todo é a Grande Avó ­Avô que criou a si mesmo, que sempre existiu e que irá 
existir para sempre" (5).
Podemos   então,   agora,   deduzir   as   seguintes   verdades   com   relação   a   este   Todo/Toda   que   não   tem 
substância:
1. Ele/Ela deve incluir tudo o que existe, ou não seria o Todo/Toda;
2. Ele/Ela devem ser infinitos e sem limites. Apenas a não existência precede o ser, e aquele que não é, 
obviamente não pode existir. Este Ele/Ela não pode ser dividido, delineado ou contido, pois não pode ser 
quebrado, separado ou ser preenchido (6)
3. Ele/Ela devem ser imutáveis, pois nada está fora deste ser para causar uma mudança nele(a).
Visto que o Todo/Toda é Absoluto, Infinito, Eterno e Imutável, segue­se naturalmente que tudo o que for 
limitado,   finito,   mutável   ou   condicionado   não   pode   ser   o   Todo/Toda.   Como,   então,   podemos   conhecer   o 
Todo/Toda, pois a natureza interior do Todo/Toda deve ser passível de conhecimento, ou seja " pois nada mas 
o próprio Todo[Toda] compreende sua própria natureza" (7). Na Tábua Esmeraldina, Hermes Trismegistus 
revela esta verdade para todos nós:
" Da  forma  mais  verdadeira, sem   erros,  com   certeza  mais  absoluta:  Tudo  o  que  existe nas  Profundezas 
corresponde   ao   que   existe   nas   Alturas,   e   tudo   o   que   existe   nas   Alturas   corresponde   ao   que   existe   nas 
Profundezas, na execução do Milagre do Um/Uma. E assim como tudo e todas as coisas vieram daquele(a) 
que é Um(a) , através da Mediação daquele que é Um(a), assim todas as coisas vêm deste início, da mesma 
forma. Seu pai é o Sol, sua mãe é a Lua. O Vento o(a) carregou em seu ventre. Seu alimento é a Terra. É o 
pai [e mãe] de tudo o que existe no Mundo" (8).
Portanto,   podemos   adivinhar   a   natureza   do   Todo/Toda   se   olharmos   para   a   natureza   do   mundo   que   nos 
rodeia, incluindo a nós mesmos. A Grande Oração da Deusa não nos diz: " se aquilo que buscais, vós não 
encontrardes dentro de vós, vós jamais ireis encontrar fora de vós" (9). Se olharmos para o Cosmo que nos 
rodeia, veremos que o que chamamos de existência é composto de Matéria, Energia e Mente ou Espírito. O 
Todo/Toda não pode ser material, " pois a matéria não pode manifestar Vida ou a Mente, conforme disse o 
grande Hermes Trismegistus: " o Corpo não tem razão ou inteligência " (10). Como a vida e a Mente são 
manifestadas no Universo, o Todo/Toda não pode ser matéria, pois " nada se ergue a alturas maiores do que 
a sua própria fonte " (11). Então, o Todo/Toda é, por acaso, Energia? O que é Energia, mas matéria num 
estado mais alto de vibração? Mais ainda, Energia, como a Matéria, está destituída de Vida e Mente, portanto, 
o Todo/Toda não pode ser Energia. O que então existe que está numa escala mais alta do que a Matéria e a 
Energia que sabemos existir no mundo ao nosso redor? Mente e Espírito. Aqui está a verdadeira natureza do 
Todo/Toda,   como   sempre   falaram   todos   os   iniciados:   "   O   Todo/Toda   é   o   Infinito,   a   Mente   Viva,   que   os 
iluminados chamam de Espírito" (12).
Se o Todo/Toda for Mente, então qual é a natureza de nosso universo físico? Se o Cosmo realmente existe, 
então ele deve proceder do Todo/Toda, como efeito vem sempre de uma causa. Entretanto, algo não pode vir 
do nada. A partir do que, então, foi criado o nosso cosmo? Uma vez que o Todo/Toda é Absoluto, então não 
há nada fora de si mesmo para ser criado. Mais ainda, uma vez que o Todo/Toda é indivisível e imutável, 
nosso universo não poderia ter sido criado da substância do Todo/Toda. Novamente, devemos olhar para o 
Princípio da Correspondência citada na Tábua Esmeraldina ­ Assim na Terra, como no Céu; assim no Céu, 
como na Terra. Quais então são as forma através das quais o homem cria o que precisa? Em primeiro lugar, o 
homem cria coisas a partir da realidade que está fora dele mesmo. Mas nada existe sem estar dentro do 
Todo/Toda, portanto o Todo/Toda não pode criar nada que não esteja dentro de si. O homem também cria 
através da reprodução, mas esta reprodução envolve uma adição ao Todo/Toda por um lado, e uma divisão 
deste   Todo,   por   outro   lado,   sendo   que   nenhum   destes   dois   processos   pode   ser   executado   dentro   do 
Todo/Toda. A última forma através da qual o homem cria é através da Mente, e usando a Mente, homens e 
mulheres podem criar sem usar nada do exterior, entretanto o espírito deste mesmo homem está na criação 
mental.   O  Todo/Toda  portanto   cria  o   Universo   Mentalmente,   através  de  um   processo  semelhante,   pois   o 
Todo/Toda não pode criar de outra forma. Portanto, chegamos aqui à conclusão dos Iniciados: " A Mente 
Infinita do Todo/Toda é o Útero dos Universos" (13). Portanto, assim como disse Hermes:
"Desta forma, conhecemos Deus, pois ao termos todas as coisas dentro de nós mesmos sob a forma de 
pensamentos, temos dentro de nós o próprio Cosmo (14). Assim como a Mente do Todo/Toda deve ser Uma. 
Tal qual o Todo/Toda é um, então tudo o que existe é criado dentro da Mente do Todo/Toda é Um/Uma. , ou 
seja, " vejo o Todo/Toda, vejo­me na Mente... No céu eu estou, na terra, nas águas, no ar; estou nos animais, 
nas plantas. Estou no útero, antes do útero, após o útero ­ estou em todos os lugares " (15).
O   Universo,   portanto,   é   Mental   por   natureza.   Todas   as   possibilidades   estão   contidas   no   aforisma   "   se 
entendermos  que  tudo   está   na   nossa  mente,   veremos   que   nosso  corpo   é  o  poder   da  mente  contigo  ou 
coagulado numa determinada vibração (16). Na realidade, tudo o que vemos ao nosso redor, tudo o que 
permanece escondido, é "matéria mental" . A crença de magos e feiticeiros de que o pensamento pode ser 
projetado no universo e causar um impacto na realidade faz perfeito sentido. As projeções de penssamento 
podem se tornar realidades externas porque não há separação entre a realidade mental e a realidade externa 
(17). Com rígida auto­disciplina e através das técnicas de Magia, o iniciado/a iniciada ganha controle sobre 
sua   matéria   mental,   podendo   portanto   agir   fisicamente   através   da   mente.   Isto   é   o   que   chamamos   de 
Magia/Mágica.
De   que   maneira   ocorre   esta   Transmutação   Mental   que   chamamos   de   Mágica?   Para   uma   melhor 
compreensão   desta   pergunta,   devemos   voltar   novamente   a   Hermes   Trismegistus   e   o   Terceiro   Princípio 
Hermético,   o   Princípio   da   Vibração:   "Nada   descansa,   tudo   se   move,   tudo   vibra   "   {18}.   A   verdade   desta 
asserção pode ser vista no cosmo que nos rodeia. As luas revolvem ao redor dos planetas, que se movem ao 
redor de um sol, que se movem ao redor do núcleo galáctico, e assim por diante. Até as rochas mais sólidas e 
os corpos de nossos amigos mais amados estão em constante movimento a nível molecular. Tudo Vibra. 
Existem diferenças nas taxas de vibração entre as diversas formas da matéria, e a mais alta vibração é a do 
espírito, que ocupa o estado de vibração mais elevado em cada plano da existência. A matéria nada mais é 
do que energia num estado vibratório mais denso. Matéria e energia representam dois polos de manifestação. 
A matéria é a vibração mais densa, o espírito é a mais sutil (19). Daí, avançamos na direção do Quarto 
Grande Princípio Hermético, o Princípio da Polaridade: " Tudo [o que existe] tem natureza dupla, tudo tem o 
seu polo, todos tem o seu par de opostos; semelhante e oposto são o mesmo, opostos são idênticos em 
termos de natureza, mas diferem em grau" (20). Portanto, a física nos diz que a única diferença entre água 
quente e água fria está na taxa na qual as moléculas de uma e outra água vibram. Portanto, a verdade é que 
a natureza do quente e do frio é a mesma, e difere apenas no grau. O mesmo é válido para Felicidade e 
Desespero, pois mesmo emoções são expressas em termos de estados vibracionais. Porque a felicidade e a 
tristeza diferem apenas em polaridade, para fazer alguém feliz, quando este alguém esteve triste, o que se 
deve fazer é apenas mudar a polaridade o estado vibracional do indivíduo através da Vontade. Como Laurie 
Cabot diz:
"   Feiticeiras   usam   o   princípio   de   complementaridade,   ou   Polaridade,   que   se   manifestas   em   alterações 
positivas   e   negativas.   Sabemos   que   a   carga   de   tudo   pode   ser   alterada.   Nada   é   fixo.   Todos   os   objetos, 
humores e estados da mente têm polos positivos e negativos, semelhante a circuitos elétricos, entre os quais 
passa a energia. Muitos encantos são nada mais do que a transformação de energias positivas e negativas 
direcionadas pela consciência.
Encantos/feitiços, portanto, são um dos meios através do qual a feiticeira/maga altera estados vibracionais, ao 
longo das linhas de polaridade, para atingir uma mudança física. Encantos e feitiços fazem isto direcionando a 
Vontade   através   do   uso   de   Símbolos,   ou   seja   "  um   encanto/feitiço   é  um   ato   simbólico   feito   num   estado 
alterado de consciência a fim de se obter uma mudança desejada. Fazer um encanto/feitiço é projetar energia 
através de um símbolo (21). O  simbolismo existe  nos encantos, bem como nos rituais através dos quais 
muitos encantos são efetuados. Os símbolos são o elo principal na nossa comunicação com o Mundo Interior, 
assim como um satélite é o nosso elo principal em nossas comunicações com o mundo exterior. Ao entrarmos 
em contato com este Eu Interior e Inconsciente, nós tocamos o Alto Eu, o portal pessoal para o divino em 
cada um de nós. "O eu inconsciente é o único portal para o alto eu, e buscar o envolvimento do Inconsciente 
significa utilizar os sentidos, os símbolos, sentimentos e ritual, não racionalidade e lógica " (22).
Palavras são parte importante deste processo simbólico, pois toda forma é o véu de uma palavra, uma vez 
que a idéia é a mãe da palavra, e a única razão para a existência das formas. Toda figura é um caracter, todo 
caracter deriva e retorna a uma palavra (23). Palavras e símbolos são como sombras de realidades mais 
elevadas. Usando uma sombra, podemos adivinhar a forma da figura que cruza a luz; e através do uso da 
Vontade, direcionada pela Palavra, podemos fazer ser a forma no Mundo Físico. " As coisas que são externas 
são para nós o que a nossa Palavra Interna faz ser. Acreditar que estamos felizes é ser feliz; seja o que for 
que amamos torna­se precioso na proporção da própria estima. É neste sentido que podemos dizer que a 
Mágica muda a natureza das coisas (24). A Imaginação é a outra chave através da qual aprendemos a fazer 
Mágica.   A   Imaginação   é,   com   efeito,   "o   olhar   da   alma";   pela   Imaginação,   delineiam­se   formas   a   serem 
preservadas, e por ela, preservamos as reflexões do mundo invisível (25). A nível inconsciente, a visualização 
é  o meio através do qual damos asas às imagens que buscamos. Enquanto que palavras dão forma às 
imagens que buscamos, a nível do inconsciente, e direcionam a Vontade através do esforço consciente, a 
visualização é o vaso que carrega a Vontade na direção do fim desejado. " As imagens e objetos usados em 
encantos e feitiços são os canais, os vasos através dos quais nosso poder é derramado e através da qual 
conferimos forma ao que deve ser formado. Quando a energia é direcionada em imagens que visualizamos, 
esta gradualmente se manifesta em uma forma física e toma forma no mundo material" {26}
Qual   é   o   papel   do   Deus   e   da   Deusa   num   universo   que,   como   vimos,   é   essencialmente   Um/Uma   e 
essencialmente Mental
" Os deuses são uma realidade, nas não no sentido do que pensamos como realidade. Os ideais, ou Imagens 
Arquetípicas atrás dos deuses têm estado nas mentes dos homens por milhares de anos, e permanecerão lá 
por outros tantos milhares de anos. Os muitos deuses/deusas representam cada um aspecto do Ideal da força 
criadora do Todo/Toda que está atrás de tudo o que existe " (27).
A   Verdadeira   natureza   do   Todo/Toda   jamais   será   conhecida   por   nós.   Mas   poderemos   distinguir  algumas 
características de sua natureza através do princípio das correspondências. Portanto, devemos desenvolver de 
forma inconsciente estas Figuras Arquetípicas do Deus e da Deusa para nos ligarmos a um conceito que 
doutra forma não seríamos capazes de entender. É por esta razão que o homem primitivo criou uma grande 
variedade de arquétipos mitológicos, para que pudesse ter dentro de si os significados ocultos das esferas 
mais elevadas, que lhes eram elusivas e fugidias.
" O homem primitivo causa em nós uma profunda impressão com a sua subjetividade, e como tal deveríamos 
há muito ter­nos dado conta de que os mitos se referem a algo de conteúdo psíquico. O conhecimento do 
homem   primitivo   da   natureza   é   essencialmente   a   linguagem   da   visão   exterior   dos   processos   psíquicos 
inconscientes.  Mas o fato de que este processo é inconsciente,  dá­nos a razão pela qual o homem  tem 
pensado sobre tudo , com exceção da psique, em sua tentativa de explicar mitos, e que nosso inconsciente é 
um paciente que age e sofre dentro de um drama interior  que o homem primitivo redescobre através de 
analogia, nos processos pequenos e grandes da Natureza " (28).
" Em essência, o homem separou o que por sua natureza é inseparável, definiu o que por sua natureza está 
além de definições. Esta definição inconsciente vem até nós na forma analógica de arquétipos mitológicos. 
Analogia é a chave dos segredos da Natureza e a razão fundamental de todas as revelações. É por este 
motivo que todas as religiões parecem ser escritas nos céus e em toda Natureza " (29).
Porque   existimos   como   uma   forma   mental   dentro   da   Mente   do   Todo/Toda,   é   que   todos   nós   somos 
essencialmente a manifestação da Divindade. Dentro de cada um de nós, existe a chama do Divino. É pela 
luz desta chama que nossa Jornada para as alturas deve ser feita: o que era um brilho pequenino, deve 
transformar­se   na   Chama   Ardente.   "[Os]   deus[ses]   deram   à   parte   soberana   da   mente  do   homem   [e   das 
mulheres] a capacidade para ser a divindade umas das outras. Esta é a parte do corpo situada no topo 
[cabeça], e que também nos caracteriza como seres dotados de crescimento voltado para os céus, pois ela 
nos   eleva   da   terra   para   nossos   companheiros,   irmãos   e   irmãs   de   alma   que   estão   nos   céus   (30).   Ao 
buscarmos dentro de nossas almas, é que começamos a achar as Respostas, sob a forma de Imagens da 
Deusa e do Deusa. O fato das pessoas sucumbirem a estas imagens eternas é pura e simplesmente normal, 
pois esta é a razão de ser destas imagens. Elas são feitas para atrair, convencer, fascinar e sobrepujar. Elas 
são   criadas   do   material   primordial   da   revelação   e   refletem   a   experiência   única   da   divindade   (31). 
Experimentar o divino em nossas vidas, portanto, portanto, é tocar aquela parte de nós mesmos que está em 
verdadeira união com o divino.; e ser um/uma com o Divino é compartilhar seu poder, alinhar­se com o divino 
e portanto erguer o estado vibracional na direção do divino:
" Se, então, não vos fizerdes como Deus[a], não podereis conhecê­Lo(La). Pois semelhante é passível de ser 
conhecido   apenas   por   seu   semelhante.   Fazei­vos,   então,   crescer   na   mesma   estatura   da   grandeza   que 
transcende todas as medidas; saltai para frente de todos os corpos; transcendei todo o tempo; transformai­
vos na Eternidade; então, vós conhecereis Deus(a)" (32)
Portanto, o divino traz o poder até o ser humano, e até a Mágica:
"   Os   arquétipos   perfeitos,   apesar   de   subjetivos   e   morarem   nas   alturas,   também   são,   paradoxalmente, 
presentes em tudo o que existe em baixo, a fim de que o homem, através do poder da sua mente, possa ter o 
domínio sobre a natureza, e portanto, erguer­se acima delal" (33)

Notas

{1} Complete Book of Witchcraft , p. 157
{2} Witchcraft for Tomorrow , p.73
{3} Earth, Air, Fire & Water , p.209
{4} Drawing Down the Moon , p. 8
{5} The Secret Science , P.49
{6} The Kybalion , p. 48
{7} Ibid. , p. 45
{8} The Emerald Tablet 
{9} The Spiral Dance , p.91
{10} Thrice Greatest Hermes , Book XIX
{11} The Kybalion , p. 49
{12} Ibid. , p.51
{13} The Kybalion 
{14} Corpus Hermeticum Book XI
{15} Corpus Hermeticum , XIII
{16} The Secret Science , p.77
{17} Power of The Witch , p.148
{18} The Kybalion 
{19} The Secret Science, p.50
{20} The Kybalion 
{21} The Spiral Dance p.124
{22} Spells and How They Work , p.17
{23} Transcendental Magic , p.33
{24} Transcendental Magic , P.302
{25} Ibid.
{26} The Spiral Dance p.126
{27} Ancient and Shining Ones , p.9
{28} Archetypes of The Collective Unconscious , p.363
{29} Transcendental Magic , p.180
{30} Timaeus , 90(a)
{31} Archetypes of The Collective Unconcious , p.365
{32} Corpus Hermeticum Book XI
{33} The Divine Pymander of Hermes Trismegistus , p.12

Bibliografia

Ancient and Shining Ones, D.J. Conway, Llewellyn Publications (1993)
Archetypes of The Collective Unconcious, Carl Jung, Modern Library (1993 )
Corpus Hermeticum, Hermes Trismegistus traduzido por G.R.S. Mead, Samuel Weiser (1992)
The Divine Pymander of Hermes Trismegistus, The Shrine of Wisdom, Unwin Brothers (1955 )
The Emerald Tablet , Hermes Trismegistus, Evanescent Press (1938)
The Kybalion, Three Initiates, Tri­State Press (1988 )
Power of The Witch, Laurie Cabot, Dell Publishing (1990) 
The Secret Science, John Baines, LLewellyn Publications (1980 )
Spells and How They Work, Janet and Stewart Farrar, Phoenix Publishing (1990 )
The Spiral Dance, Starhawk, Harper­Collins (1979 )
Transcendental Magic, Eliphas Levi traduzido por A.E. Waite, Samuel Weiser (1992 )
Thrice Greatest Hermes: Studies in Hellenistic Theosophy and Gnosis, traduzido por G.R.S. Mead, Samuel 
Weiser (1992)
Timaeus, Platão traduzido por traduzido por Benjamin Jowett, Princeton University Press (1982)

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