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Normas regulamentadoras

NR 1 NR 12 NR 23
NR 2 NR 13 NR 24
NR 3 NR 14 NR 25
NR 4 NR 15 NR 26
NR 5 NR 16 NR 27
NR 6 ( EPIs ) NR 17 NR 28
NR 7 NR 18 NR 29
NR 8 NR 19 NR 30
NR 9 NR 20 NR 31
NR 10 NR 21 NR 32
NR 11 NR 22 NR 33

http://www.fazfacil.com.br/reforma_construcao/eletricidade_caix
as.html

Porta Contra Fogo – Porta Corta Fogo :

Equipamentos de segurança
contra incêndio muitas vezes acabam
esquecidos e sem os cuidados
necessários em condomínios.
As portas corta-fogo são pesadas
e não têm beleza, mas fazem a
separação entre a vida e a morte,
em casos de incêndio em um condomínio.
Elas são talvez os itens
que menos atenção recebem de
síndicos, zeladores e administradores
de condomínios.
O objetivo dessas portas é
impedir a passagem de fumaça,
calor e gases tóxicos para as escadas
de um prédio. Para atingir esse
objetivo, elas devem permanecer
sempre fechadas, pois se houver
um incêndio e uma porta estiver
aberta todo o edifício pode ser
comprometido. A única situação
em que uma porta corta-fogo
pode ficar aberta é em modelos
equipados com travas eletromagnéticas:
as pessoas circulam livremente
pelas escadas; se houver
um incêndio e soar o alarme, todas
as portas, que são imantadas,
se fecham ao mesmo tempo. Prédios
com apenas uma porta corta-
fogo no acesso às escadas são
dotados do modelo PCF-P90, que
resiste a 90 minutos de fogo.
Prédios com duas portas, formando
uma ante-câmera, com
duro para saída da fumaça, podem
ter dois modelos PCF-P60
(resistem a 60 minutos de fogo).
As P-90 são obrigatórias nos subsolos,
térreos, casas de máquinas,
barriletes e nas interligações de
escritórios com locais de industrialização,
comercialização e armazenamento.
As portas têm estrutura
metálica de zinco, com
recheio de lã de fibrocerâmica ou
lã de rocha, materiais não combustíveis.
Por isso, elas não podem
ser molhadas, com risco de
perder suas características. Alguns
modelos possuem cobertura
final de eucatex.
As portas corta-fogo devem
respeitar a norma ABNT 11.742,
que, entre outras coisas, exige um
dispositivo de fechamento hidráulico.
Na prática, entretanto, constata-
se que muitas portas utilizam
o fechamento mecânico com dobradiças.
A mola prolonga a vida
útil do equipamento porque evita
batidas fortes, que vão danificando
fechaduras, a própria porta e
até a estrutura do prédio. Fabricadas
em chapa de ferro e recheadas
de produto isolante, as portas
precisam receber pintura com
tratamento anti-ferrugem.
Inspeção
As portas corta-fogo fazem
parte da lista de inspeção em edificações
feita por órgãos públicos,
como o Corpo de Bombeiros. Os
principais problemas encontrados
são: instalação acima de 1 cm da
soleira da porta, permitindo que
volume maior de fumaça a atravesse;
algumas são mantidas abertas
por calços, vasos ou tijolos;
portas que não fecham automaticamente
com a passagem das
pessoas; portas corta-fogo instaladas
sem espaço correspondente
a uma largura antes e depois
no seu acesso ou saída, fazendo
com que as pessoas tenham que
pegar na maçaneta estando em
degrau acima ou abaixo da mesma;
portas corta-fogo sem placa
de marca de conformidade.
As portas corta-fogo instaladas
em saídas de emergência devem
permanecer sempre fechadas
e nunca trancadas a chave no
sentido de fuga, pois caso ocorra
incêndio, o mesmo poderá se
propagar facilmente. As portas
instaladas em locais com circulação
constante de pessoas devem
permanecer abertas apenas
quando forem equipadas com
dispositivo de detecção automática
de incêndio ou alarme de incêndio.
Não deve haver nenhum
objeto impedindo o livre fechamento
da porta, pois em caso de
incêndio o dispositivo automático
será acionado, mas não conseguirá
fechar a porta.

Para Raio – Legislação de São Paulo

LEI é 13.214 de 22.11.2001.

A Prefeita Marta Suplicy aprovou lei para o Município de


São Paulo que obriga a utilização de para-raios e locais
abertos destinados a grande concentração de pessoas
(parques, praças públicas, clubes de campo,
estacionamentos, quadras esportivas... etc).

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pela Manhattan Eletronic, com garantia no país, auxiliam
no monitoramento de grandes areas alertando as pessoas
dos riscos de acidentes com raios.

Decreto 11.258/88
16 de Setembro de 1988

Regulamento de segurança contra incêndio e pânico


Capítulo XXIII
Dos dispositivos de proteção por pára-raios

Art. 287 - O corpo de bombeiros exigirá a instalação de


pára-raios nas edificações classificadas nestas normas,
excetuando-se das exigências as residências privativas
(multifamiliar) e as comerciais (mercantil e comercial) até
3 (três) pavimentos (medidos do logradouro público ou da
via interior) e a área total construída não superior a 750m²
(setecentos e cinqüenta metros quadrados).

Parágrafo Único - A instalação será obrigatória também


em depósitos de explosivos e inflamáveis em torres e
chaminés elevadas.

Art. 288 - Nas edificações onde será exigida a instalação de


pára-raios, deverão ser observadas as seguintes
prescrições:

I - Não é permitida a permanência de explosivos ou


inflamáveis próximo das instalações.
II - Todas as extremidades expostas deverão ser
delineadas por condutores que, todos ligados entre si, e,
mais ainda as partes metálicas externas dos prédios e da
cobertura, devem ser ligadas a terra.
III - As hastes com pontas para pára-raios devem ser
colocadas nos pontos da construção mais ameaçados, tais
como, pontos de terraço, aspigões, cumeeiras, chaminés e
semelhantes.
IV - Quando a construção possuir mais de um pára-raio,
deverão as respectivas hastes ser ligadas entre si por meio
de um mesmo condutor, o qual será conectado ao
condutor de descida, que seguirá sempre que possível
como em todos os outros casos, o caminho mais curto a
terra.
V - Nas coberturas cujas cumeeiras forem de grande
extensão deverão ser dispostas várias hastes, guardando
entre si uma distância tal que os "cones de proteção"
respectivos encerram todo o prédio.
VI - As pontas dos pára-raios deverão ficar acima da
cobertura a uma altura nunca inferior a 1m (um metro).
VII - Os prédios com mais de 300m² (trezentos metros
quadrados) de área exposta, terão 2 (dois) condutores de
descida e, para cada 200m² (duzentos metros quadrados) a
mais, um condutor deverá ser acrescentado.
VIII - Os edifícios que possuírem estrutura metálica
deverão Ter as diversas partes componentes dessa
estrutura ligadas entre si a terra, de acordo com Normas
Técnicas.
IX - Em fábricas ou depósitos de explosivos ou
inflamáveis, todas as massas metálicas internas deverão
ser ligadas a terra inclusive os móveis.
X - Os canos d'água galvanizados deverão ter a própria
ligação à terra.
XI - Os condutores deverão ser de cordoalha de cobre nu
ou cabo de diâmetro não inferior à 3mm (três milímetros),
colocados o mais longe possível das massas metálicas
inferiores e dos fios de instalação elétrica, devendo-se
evitas ângulos ou curvas fechadas.
XII - Sempre que possam sofrer ações mecânicas, os
condutores devem ser protegidos, devendo no caso, esta
proteção ser metálicas e o condutor descido ser ligado pelo
menos dois pontos ao elemento de proteção.
XIII - Em locais onde possa ser atacado quimicamente,
deverá o condutor-terra ser revestido por material
apropriado resistente ao ataque.
XIV - Quando o solo for de argila ou semelhante, a ligação
a terra poderá ser feita conforme Normas Técnicas.
XV - Quando o solo for de areia, saibro ou pedra, a ligação
a terra far-se-á como no item anterior e será
complementada com fitas metálicas. Uma placa de cobre
de 0,40 m² (quarenta centímetros) enterrada à 2m (dois
metros) de profundidade, no mínimo.
XVI - Quando se verificar uma camada de rocha de
pequena profundidade se localiza no lugar da ligação a
terra, dever-se-á enterrar fitas em valor de 4m (quatro
metros) de comprimento e profundidade de 0,90cm,
distribuídos uniformemente em torno da rocha.

Art. 289 - A instalação dos pára-raios deverá obedecer ao


que determina as normas próprias vigentes, sendo da
inteira responsabilidade do instalador a obediência às
mesmas.

Código de Defesa do Consumidor


Art. 39

4.3 Para o Mercado:

- Atender aos requisitos do código de Defesa e Proteção do


Consumidor;

SEÇÃO IV
DAS PRÁTICAS ABUSIVAS
ART. 39 - È VEDADO AO FORNECEDOR DE
PRODUTOS E SERVIÇOS
§ VIII - Colocar no mercado de consumo, qualquer
produto ou serviço em desacordo com as normas
expedidas pelos órgãos oficiais competentes, ou, se normas
específicas não existirem, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT, ou outra entidade credenciada
pelo Conmetro.

Lei Municipal - São Bernardo do Campo


Lei n.º 1.691 de 18 de outubro de 1968

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO


CAMPO
Lei Municipal n.º 1691, de 18 de outubro de 1968.

Dispõe sobre a instalação obrigatória de pára-raios em


edifícios deste Município e dá outras providências

Hygino Baptista de Lima, Prefeito do Município de São


Bernardo do Campo, usando das atribuições que lhe são
conferidas por lei,

Faz saber que a Câmara Municipal de São Bernardo do


Campo decretou e ele promulga a seguinte lei:

Artigo 1º - Os edifícios que servem de local de reunião de


grande número de pessoas, tais como repartições públicas,
igrejas, escolas, teatros, cinemas, grandes lojas e outros
com as mesmas características, deverão obrigatoriamente
ser dotados de pára-raios.

Artigo 2º - Estão enquadrados nas exigências do artigo -


anterior as indústrias que possuam chaminés, torres e
outras estruturas ou construções elevadas e os edifícios
nos quais sejam fabricados ou depositados materiais
inflamáveis ou explosivos.

Artigo 3º - Aos que deixarem de observar as exigências


estabelecidas nesta lei serão aplicadas multas de 20%
(vinte por cento) do salário mínimo vigente na região,
cobradas em dobro nos casos de reincidência.

Artigo 4º - Esta lei será regulamentada pelo Executivo no


prazo máximo de 60 (sessenta) dias, após a data da sua
publicação.

Artigo 5º - Esta lei entrará em vigor na data de sua

Lei 3886/95
Ribeirão Pires

Artigo 141 - Todos os casos omissos a este código deverão


atender as regulamentações do Decreto Estadual n.º
12.242, de 27 de setembro de 1978 e suas alterações
posteriores, além das especificações estabelecidas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Código de Obras do Município de São Paulo


Transcrição do código de obras do Município de São
Paulo

Seção K
Pára-Paios

Art. 18 - É obrigatória a instalação de pára-raios com


observância das normas específicas, nos edifícios referidos
nas alíneas das Categorias II, III e IV definidas no artigo
2, assim relacionadas:

Categoria II
g) prédios de apartamentos com 4 ou mais pavimentos, ou
piso a mais de 8,00 metros acima da soleira;
h) prédios de escritórios com 4 ou mais pavimentos, ou
piso a mais de 8,00 metros acima da soleira;
i) hotéis e motéis com mais de 20 quartos para hóspedes,
com 4 ou mais pavimentos e piso a mais de 8,00 metros
acima da soleira;
k) estabelecimentos de ensino;
l) locais de reunião com lotação entre 100 e 300 pessoas.

Categorias III e IV
Incluídos todos os edifícios relacionados nas alíneas destas
categorias.

- 1º - Os edifícios isolados que se elevem a mais de 10m


acima das construções vizinhas abrangidas por um círculo
de raio 80 metros, com centro coincidindo com o da parte
mais elevada da edificação em questão, devem ser dotados
de pára-raios.
- 2º - Devem ainda ser munidos de pára-raios os edifícios
que se elevem a mais de 10m acima do terreno
circunvizinho num raio de 80 metros.
- 3º - A repartição municipal competente poderá a
qualquer tempo intimar o proprietário à observância do
disposto no corpo deste artigo e seus parágrafos

Lei Municipal - Ribeirão Pires


Lei nº 3.886 de 14 de dezembro de 1995

Prefeitura Municipal Da Estância Climática de Ribeirão


Pires

Seção XII

Pára-raios

Artigo 80 - Será obrigatória a existência de pára-raios,


instalados de acordo com as normas técnicas, nas
edificações cujo ponto mais alto:
I - Fique sobrelevado mais de 10,00m (dez metros), em
relação as outras partes da edificação ou das edificações
existentes num raio de 80,00m (oitenta metros), com o
centro no mencionado ponto mais alto.
II - Fique acima de 12,00m (doze metros) do nível do
terreno circunvizinho, num raio de 80,00m (oitenta
metros), com o centro no mencionado ponto mais alto.

Parágrafo único - Os projetos técnicos e as instalações


deverão ser de responsabilidade técnica de Engenheiro
Eletricista ou demais profissionais habilitados.

Artigo 81 - A instalação é obrigatória nas edificações


isoladas que, mesmo com altura inferior as mencionadas,
tenham:
I - Destinação para:
a) Lojas;
b) mercados particulares e supermercados;
c) escolas;
d) locais de reunião;
e) terminais rodoviários e edifícios com garagem;
f) inflamáveis, tóxicos e explosivos.

II - Qualquer destinação que ocupe área de terreno, em


projeção horizontal, superior a 3.000,00m² (três mil
metros quadrados).

Artigo 82 - A área de proteção oferecida pelo pára-raios


será a contida no cone formado por uma reta que gire em
torno do ponto mais alto do pára-raios e forme, com o eixo
oeste, um ângulo de 45º (quarenta e cinco graus), até o
solo.

Parágrafo 1º - Será considerada protegida, ficando


dispensada de instalação de pára-raios, a edificação que
estiver contida no mencionado cone ou nas superposições
de cones decorrentes de existência de mais de um pára-
raios.
Parágrafo 2º - Não será admitida a instalação de pára-
raios do tipo radioativo.

Fls. 28 - Lei nº. 3.886/95

DECRETO Nº 33132 DE 23 DE ABRIL DE 1993

"Dispõe sobre a substituição, e retirada de pára-raios


radioativos, e dá outras providências. PAULO MALUF,
Prefeito do Município de São Paulo, usando das
atribuições que lhe são conferidas por lei, e
CONSIDERANDO que é dever da Prefeitura do
Município de São Paulo não só garantir boas condições de
saúde à população, como também zelar pela segurança dos
imóveis; CONSIDERANDO que o manuseio de radio-
isotopos requer cuidados específicos para manutenção e
desgaste, a fim de evitar riscos ao meio ambiente e a
saúde; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 4, de
19 de abril de 1989, na Comissão Nacional de Energia
Nuclear CNEN, publicada no Diário Oficial da União, em
19 de maio de 1989, que suspende a concessão de
autorização para utilização de material radioativo em
pára-raios; CONSIDERANDO que não está comprovado
o aumento do raio de proteção pela presença de material
radioativo; CONSIDERANDO a explícita exclusão deste
tipo de equipamento no corpo da NBR 5419, em seu item
"campo de aplicação", CONSIDERANDO o disposto no
Anexo 17. item 17 J.5. do Decreto nº 32.329 de 23 de
setembro de 1992, que proíbe o uso de captor tönico-
radioativo.

DECRETA. ART 1º - Os proprietários de edificações que


tenham pára-raios radioativos instalados deverão efetuar
sua substituição e adequação do sistema de proteção
contra descargas elétricas atmosféricas à NBR 5419 da
ABNT, garantindo abrangência para todo o imóvel. ART.
2º - Fica estipulado o prazo de 720 (setecentos e vinte) dias
para atendimento do disposto no artigo 1º. ART. 3º - A
retirada do material radioativo e sua destinação deverão
obedecer as normas e legislação pertinentes. ART. 4º - Os
responsáveis pelas destinação dos captores tônicos
radioativos deverão providenciar sua entrega ao órgão
governamental competente (CNEN Comissão Nacional de
Energia Nuclear) com o objetivo de evitar a dispersão de
radiosotopos no meio ambiente. ART 5º - A
regulamentação complementar do disposto neste decreto
será efetuada através de Portariado Diretor do
Departamento de Controle do Uso de Imóveis, CONTRU.
ART 6º - Este decreto entrará em vigor na data desua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, AOS
23 DE ABRIL DE 1993.
440º da fundação de São Paulo.
PAULO MALUF, PREFEITO"

Resolução n.º 04
De 19 de Abril de 1989

Transcrição da resolução n.º 04, de 19.04.89, da comissão


nacional de energia nuclear - dou de 09.05.89

Controle do meio ambiente - Utilização de material


radioativo em pára-raios - Proibição

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), usando


das atribuições que lhe confere o artigo 1º, Inciso I, da Lei
n.º 6.189 de 16 de Dezembro de 1974, o artigo 141 do
Decreto n.º 51.726, de 19 de Fevereiro de 1963, e o artigo
21, inciso I e V do Decreto n.º 75.569, de 07 de Abril de
1975, por decisão de sua Comissão Deliberativa, na 534
sessão realizada em 19 de Abril de 1989.

Considerando que o comércio de substâncias radioativas


constitui monopólio da União, instituído pela Lei nº 4.118,
de 27 de agosto de 1962, artigo I, inciso II, In fine;
Considerando que esse monopólio é exercido pela CNEN
na qualidade de órgão superior de orientação,
planejamento, supervisão e fiscalização;
Considerando que compete à CNEN baixar normas gerais
sobre substâncias radioativas;
Considerando que à CNEN cabe, ainda, registrar as
pessoas que utilizam substâncias radiativas, bem como
receber e depositar rejeitos radioativos;
Considerando a proliferação do uso de substâncias
radioativas em pára-raios;
Considerando que não está tecnicamente comprovada a
maior eficácia de pára-raios radioativos em relação aos
convencionais e que portanto o "princípio da justificação"
previsto na NormaCNEN-NE-3.01 - "Diretrizes Básicas de
Radioproteção" não está demonstrado;
Considerando a necessidade de dar destino adequado ao
material radioativos do pára-raios desativados,

Resolve:
1 - Suspender, a partir da vigência desta Resolução, a
concessão de autorização para utilização de material
radioativo em pára-raios.
2 - O material radioativo remanescente dos pára-raios
desativados deve ser imediatamente recolhido à CNEN.
3 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação.

Lei 1136/70
Mauá

Artigo 4º - Para atender aos requisitos legais e


construtivos, o projeto de edificação deverá ser elaborado
em rigorosa - observância às prescrições deste Código, às
da Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, a
de zoneamento, loteamento, além das normas vigentes da
ABNT.

Artigo 14 - Os Projetos de Instalações prediais, que


obedecerão às prescrições do Código de Instalações deste
Município, compreendem:
I - projeto de instalações de abastecimento de água; II -
projeto de instalações de esgotos sanitários; III - projeto
de instalações de escoamento de águas pluviais e de
proteção contra águas de infiltração; IV - projeto de
instalações elétricas e de iluminação; V - projeto de
instalações de rádio e televisão; VI - projeto de instalação
de pára-raios; VII - projeto de instalações telefônicas; VIII
- projeto de instalações de gás; IX - projeto de instalações
de elevadores; X - projeto de instalações de coletoras ou
incineradoras de lixo; XI - projeto de instalações de
proteção contra incêndio ; XII - projeto de instalações de
refrigeração, condicionamento e renovação de ar;

Dos materiais de construção

Artigo 91 - Os materiais de construção, seu emprego e os


métodos de sua utilização, deverão satisfazer às normas,
padronizações e especificações adotadas pela ABNT.
§ 1º - A Prefeitura poderá impedir o emprego de materiais
de construção inadequados, com defeitos ou impurezas,
que possam comprometer a estabilidade da edificação ou a
segurança do público.

Das Intimações

Artigo 174 - A intimação terá lugar sempre que for


necessário promover o cumprimento de qualquer das
disposições deste Código.
§ 1º - Da intimação constarão os dispositivos deste Código
a cumprir e os prazos dentro dos quais deverão ser
cumpridos.
§ 2º - Em geral, os prazos para cumprimento de
disposições desta Código não deverão ser superiores a 8
(oito) dias.
§ 3º - Decorrido o prazo fixado na intimação e no caso do
não cumprimento da intimação, será aplicada a
penalidade cabível e expedida nova intimação por edital.
§ 4º - Mediante requerimento ao Prefeito e ouvido o órgão
competente da Prefeitura, poderá ser dilatado o prazo
fixado para cumprimento da intimação, não podendo a
prorrogação exceder de período igual ao anteriormente
fixado.
§ 5º - Se for feita a interposição de recurso contra
intimação, o mesmo deverá ser levado ao conhecimento do
órgão competente da Prefeitura, a fim de ficar sustado o
prazo de intimação. § 6º - No Caso de despacho favorável
ao recurso referido no parágrafo anterior, cessará o
expediente da intimação.
§ 7º - No caso de despacho denegatório ao recurso
requerido no parágrafo 5º do presente artigo, será
providenciado novo expediente de intimação contada a
continuação do prazo a partir da data da publicação do
referido despacho.

Lei 70448/96,br. Santo André

DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Artigo 171 - As instalações elétricas serão projetadas e


executadas segundo as NTOs, de maneira que não
apresentam riscos durante sua utilização. Parágrafo único
- Os elementos da edificação destinados à distribuição e
medição de energias, a partir da rede pública, serão
projetados segundo as normas da empresa concessionária
local.

Artigo 172 - É obrigatória a instalação de proteção contra


descargas elétricas atmosféricas, projetada e executadas
segundo as NTOs, nas edificações em que se reuna grande
número de pessoas, tais como: prédios multifamiliares,
prédios de escritórios, escolas, fábricas, hospitais, quartéis,
"shoppings centers", locais de reuniões, bem como torres
de chaminés elevadas, em construção elevada e muito
exposta, em depósitos de explosivos e inflamáveis e em
locais que contenham objetos de valor inestimável.

Caixas de água Caixas d´água Reservatório de água .

Proteção Mecânica

Após a impermeabilização, aplicar a camada separadora (filme de


polietileno ou papel kraft) sobre a superfície horizontal. Executar
argamassa de proteção de cimento e areia peneirada, traço 1:6 em
volume e espessura de 3,0 cm no mínimo. O piso final deve ser
executado de acordo com o seu projeto.
Em locais como tanques e canais onde, as mantas ficam expostas,
aplicar argamassa armada com tela galvanizada ou plástica, pois
aumenta a longevidade do produto protegendo-o do ataque dos
raios UV.

O produto deve ser aplicado em local ventilado, longe de fonte de


calor e com EPIs adequados (máscara com filtro para gases,
óculos e luvas).
O produto deve ser mantido fora do alcance de crianças e animais.
Em caso de queimadura, NÃO remover o produto da pele.
Resfriar o local com água em abundância e procurar assistência
médica, imediatamente.
Tomar cuidado com o manuseio com maçarico à gás, observando
eventuais vazamentos e instalações elétricas danificadas próximo
ao local da aplicação.

Especificação Técnica - NBR 9952

Em caso de dúvidas quanto ao tipo e espessura do produto mais


adequado à exigência da área, consultar nosso Departamento
Técnico.

Extintores , Rotas de Fuga , Porta Corta Fogo , etc

CARTILHA DE PREVENÇÃO A INCÊNDIOS

Mangueiras

Dentro da caixa de incêndio predial deve conter: uma válvula tipo


globo 2 1/2" 45 graus, um adaptador 1 1/2" tipo storz, um tampão
1 1/2" tipo storz, uma mangueira de incêndio com conexões 1
1/2" tipo storz, uma chave storz e um esguicho 1 1/2" jato sólido
tipo storz.

2. Manutenção do sistema de segurança

2.1 EXTINTORES DE INCÊNDIO

Os extintores de incêndio devem ser


apropriados para o local a ser protegido.

Verifique constantemente se:

• O acesso aos extintores não está


obstruído.
• Os manômetros indicam
pressurização (faixa verde ou
amarela).
• O aparelho não apresenta vazamento.
• Os bicos e as válvulas da tampa estão
desentupidos.

Leve qualquer irregularidade ao conhecimento de um


responsável, para que a situação seja rapidamente sanada.

• A recarga do extintor deve ser feita:


• Imediatamente após o uso.
• Caso ele esteja despressurizado (manômetro na faixa
vermelha).
• Após ele ser submetido a teste hidrostático.
• Se o material estiver empedrado.

Tais procedimentos devem ser verificados pelo zelador e


fiscalizados por todos.

Mesmo que o extintor não tenha sido usado, a recarga deve


ser feita:

• Após um ano – tipo espuma.


• Após três anos – tipo pó químico seco e água pressurizada.
• Semestralmente – se houver diferença de peso que exceda
5%, tipo pó químico seco e água pressurizada; 10%, tipo
CO2.
• Esvazie os extintores antes de enviá-los para recarga.
• Programe a recarga de forma a não deixar os locais
desprotegidos.
• A época de recarga deve ser aproveitada para o treinamento
das equipes de emergência.
• O Corpo de Bombeiros exige uma inspeção anual de todos
os extintores, além de testes hidrostáticos a cada cinco anos,
por firma habilitada. Devem ser recarregados os extintores
em que forem constatados
vazamentos, diminuição de carga
ou pressão e vencimento de carga.

2.2 HIDRANTES E MANGOTINHOS

IMPORTANTE: para recarga ou teste


hidrostático, escolha uma firma
IDÔNEA. Os hidrantes e mangotinhos
devem estar sempre bem sinalizados e desobstruídos.

A caixa de incêndio contém:

• Registro globo com adaptador, mangueira aduchada


(enrolada pelo meio ou em ziguezague), esguicho regulável
(desde que haja
condição técnica para seu uso) ou agulheta, duas chaves
para engate e cesto móvel para acondicionar a mangueira.
• Mangotinho, que deve ser enrolado em "oito" ou em
camadas nos carretéis e pode ser usado por uma pessoa
apenas. Seu abrigo deve ser de chapa metálica e dispor de
ventilação.

Verifique:

• Se a mangueira está com os acoplamentos enrolados para


fora, facilitando o engate no registro e no esguicho.
• Se a mangueira está desconectada do registro.
• Se o estado geral da mangueira é bom, desenrolando-a e
checando se ela não tem nós, furos e trechos desfiados,
ressecados ou
desgastados.
• Se o registro apresenta vazamento ou está com o volante
emperrado.
• Se há juntas amassadas.
• Se há água no interior das mangueiras ou no interior da
caixa hidrante, pois isso pode provocar o apodrecimento da
mangueira e a oxidação da caixa.

ATENÇÃO: nunca jogue água sobre instalações elétricas


energizadas.

• Nunca deixe fechado o registro geral do barrilete do


reservatório d'água (o registro geral do sistema de hidrantes
localiza-se junto à saída do reservatório d'água).
• Se for preciso fazer reparo na rede, certifique-se de que,
após o término do serviço, o registro permanece aberto.
• Se a bomba de pressurização não der partida automática, é
necessário dar partida manual no painel central, que fica
próximo à bomba de incêndio.
• Nunca utilize a mangueira dos hidrantes para lavar pisos ou
regar jardins.Mantenha sempre em ordem a instalação
hidráulica de emergência, com auxílio de profissionais
especializados.

2.3 INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIOS

As instalações fixas de combate a incêndios destinam-se a


detectar o início do fogo e resfriá-lo.

Os tipos são:

• Detector de fumaça.
• Detector de temperatura.
• Detector de chama.
• Sprinklers: redes de pequenos chuveiros no teto dos
ambientes.
• Dilúvio: gera um nevoeiro d'água.
• Cortina d'água: rede de pequenos chuveiros afixados no teto
e alinhados para, quando acionados, formar uma cortina
d'água.
• Resfriamento: rede de pequenos chuveiros instalados ao
redor e no topo de tanques de gás, petróleo, gasolina e
álcool.
• Geralmente são usados em áreas industriais.
• Halon: a partir de posições tomadas pelo Ministério da
Saúde, o Corpo de Bombeiros NÃO tem recomendado a
utilização desse sistema, uma vez que seu agente é
composto por CFC, destruidor da camada de ozônio.

2.4 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

• A iluminação de emergência, que entra em funcionamento


quando falta energia elétrica, pode ser alimentada por
gerador ou bateria e acumuladores (não-automotiva).
• Faça constantemente a revisão dos pontos de iluminação.
• A iluminação de emergência é obrigatória também nos
elevadores.

Baterias

As baterias devem ser instaladas acima do piso e afastadas da


parede, em local seco, ventilado e sinalizado. Providencie a
manutenção periódica das baterias. De acordo com as indicações
do fabricante, devem ser verificados seus terminais (pólos) e a
densidade do eletrólito.

2.5 ALARMES DE INCÊNDIO

Os alarmes de incêndio podem ser manuais ou automáticos. Os


detectores de fumaça, de calor e de temperatura acionam
automaticamente os alarmes. O alarme deve ser audível em todos
os setores da área abrangida pelo sistema de segurança. As
verificações dos alarmes precisam ser feitas periodicamente,
seguindo as instruções do fabricante.

A edificação deve contar com um plano de ação para otimizar os


procedimentos de abandono do local quando o alarme for
acionado.
Sistemas de som e interfonia.

Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de


abandono do local e devem ser verificados e mantidos em
funcionamento de acordo com as recomendações do fabricante.

2.6 PORTAS CORTA-FOGO

Elas devem resistir ao calor por 60 minutos, no mínimo (verifique


se está afixado o selo de conformidade com a ABNT). Toda porta
corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das pessoas. Seu
fechamento deve ser completo. Além disso, elas nunca devem ser
trancadas com cadeados ou fechaduras e não devem ser usados
calços, cunhas ou quaisquer outros artifícios para mantê-las
abertas.

2.7 ROTAS DE FUGA ( rota de Fuga )

Corredores, escadas, rampas, passagens


entre prédios geminados e saídas são
rotas de fuga e devem sempre ser
mantidas
desobstruídas e bem sinalizadas.

IMPORTANTE: conheça a localização


das saídas de emergência das edificações
em que você entrar. Só utilize áreas de
emergência no topo dos edifícios e
passarelas entre prédios vizinhos na
impossibilidade de a escada de incêndio ser utilizada. As
passarelas entre prédios têm de estar em paredes cegas ou isoladas
das chamas.

LEMBRE-SE: é sempre aconselhável DESCER.

2.8 LIXEIRAS

As portas dos dutos das lixeiras devem estar fechadas com


alvenaria, sem a possibilidade de abertura, para não permitir a
passagem da fumaça ou de gases para as áreas da escada ou entre
os andares do edifício.

2.9 PÁRA-RAIOS

O pára-raios deve estar no ponto mais alto do edifício. Massas


metálicas como torres, antenas, guarda-corpos e painéis de
propaganda e sinalização devem ser ligadas aos cabos de descida
do pára-raios, integrando o sistema de proteção contra descargas
elétricas atmosféricas. O pára-raios deve estar funcionando
adequadamente. Caso contrário, há inversão da descarga
para as massas metálicas que estiverem em contato com seu cabo.

Os pára-raios podem ser do tipo FRANKLIN ou GAIOLA DE


FARADAY. O tipo radioativo/iônico tem sua instalação
condenada devido à sua carga radioativa e por não ter eficiência
adequada. A manutenção dos pára-raios deve ser feita
anualmente, por empresas especializadas, conforme instrução do
fabricante. É preciso observar a resistência ôhmica do aterramento
entre eletrodos e a terra (máximo de 10 ohm) ou logo após a
queda do raio.
. Equipes de emergência

A equipe de emergência é a brigada de combate a incêndio. Ela é


formada por pessoas treinadas, com conhecimentos sobre
prevenção contra incêndios, abandono de edificações e pronto-
socorro, além de devidamente dimensionada de acordo com a
população existente na edificação.

• Cabe a essa equipe a vistoria semestral dos equipamentos de


prevenção e combate a incêndios, assim como o treinamento
de abandono de prédio com moradores e usuários.
• A relação das pessoas com dificuldade de locomoção,
permanente ou temporária, deve ser atualizada
constantemente e os procedimentos necessários para a
retirada dessas pessoas em situações de emergência devem
ser previamente definidos. A equipe de emergência deve
garantir a saída dos ocupantes do prédio de acordo com o
"Plano de Abandono", não esquecendo de verificar a
existência de retardatários em sanitários, salas e corredores.
• O sistema de alto-falantes ajuda a orientar a saída de
pessoas; o locutor recebe treinamento e precisa se empenhar
para impedir o pânico. A relação e a localização dos
membros da equipe de emergência devem ser conhecidas
por todos os usuários.

ARTILHA DE PREVENÇÃO A INCÊNDIOS

4. Combate a incêndios
4.1 PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS

Ao perceber um princípio de incêndio,


acione imediatamente o alarme e aja de
acordo com o plano de abandono. Logo
a seguir, chame o Corpo de Bombeiros
pelo TELEFONE 193.

A uma ordem da equipe de emergência,


encaminhe-se sem correria para a saída
indicada e desça (NÃO SUBA) pela
escada de segurança. NUNCA USE OS
ELEVADORES.

Se tiver de atravessar uma região em


chamas, procure envolver-se em algum
tecido molhado não-sintético. Isso dará proteção ao seu corpo e
evitará que ele se desidrate. Proteja os olhos, a boca e as narinas;
essas são as partes mais sensíveis que a fumaça provocada pelo
fogo pode atingir primeiro. Use máscara de proteção ou, no
mínimo, uma toalha molhada no rosto.

4.2 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO

Há três meios de extinguir o fogo:

Abafamento.
Consiste em eliminar o comburente (oxigênio) da queima,
fazendo com que ela enfraqueça até se apagar. Para exemplificar,
basta lembrar que, quando se está fritando um bife e o óleo
liberado entra em combustão, a
chama é eliminada pelo abafamento ao se colocar a tampa na
frigideira. Isso
reduz a quantidade de oxigênio existente na superfície da fritura.

Incêndios em cestos e lixo podem ser abafados com toalhas


molhadas de pano nãosintético. Extintores de CO2 são eficazes
para provocar o abafamento.
Retirada do material.
Retira-se o material que está próximo ao
fogo, efetuando um isolamento para que
as chamas não tomem grandes
proporções.

Resfriamento.
O resfriamento consiste em tirar o calor
do material. Para isso, usa-se um
agente extintor que reduz a temperatura
do material em chamas. O agente mais
usado para combater incêndios por
resfriamento
é a água.

4.3 CLASSES DE INCÊNDIO E


AGENTES EXTINTORES

Quase todos os materiais são combustíveis; no entanto, devido a


diferenças em sua composição, queimam de formas distintas e
exigem maneiras diversas de extinção do fogo. Convencionou-se
dividir os incêndios em quatro classes.

Veja-as na TABELA DE CLASSES (clique aqui visualizar)

4.4 O USO DOS HIDRANTES

São necessárias, no mínimo, DUAS pessoas para manusear a


mangueira de um hidrante.

A mangueira deve ser acondicionada na caixa do hidrante em


função do espaço disponível para manuseá-la, a fim de facilitar
sua montagem para o combate ao fogo.

4.5 O USO DOS EXTINTORES

IMPORTANTE:

• O extintor de água pressurizada é indicado para aplicações


em incêndios da CLASSE A.
• Por serem condutoras de eletricidade, a água e a espuma não
podem ser utilizadas em incêndios de equipamentos
elétricos energizados (ligados na tomada). A água e a
espuma podem provocar curtos-circuitos.
• O extintor de água pressurizada não é indicado para
combate a incêndios em álcool ou similares. Nesses casos, o
agente extintor indicado é o pó químico.

Extintores de espuma.

A espuma é um agente indicado para aplicação em incêndios da


CLASSE A e da CLASSE B. Os extintores têm prazo máximo de
utilização de cinco anos, dentro da validade da carga e/ou do
recipiente.

Instruções para o uso do extintor de espuma.

• Leve o aparelho até o local do fogo.


• Inverta a posição do extintor (FUNDO PARA CIMA).
• Dirija o jato para a base do fogo.
Obs.: se o jato de espuma não sair, revire o extintor uma ou
duas vezes, para reativar a mistura.

Extintores de gás carbônico.

O gás carbônico, também conhecido como dióxido de carbono ou


CO2, é mau condutor de eletricidade e, por isso, indicado para
incêndios da CLASSE C. Cria ao redor do corpo em chamas uma
atmosfera pobre em oxigênio, impedindo a continuação da
combustão.

É indicado também para combater incêndios da CLASSE B de


pequenas proporções.

Instruções para o uso do extintor de CO2.

• Retire o pino de segurança que trava o gatilho.


• Aperte o gatilho e dirija o jato para a base do fogo.

Extintores de pó químico seco (PQS).

O pó químico seco é recomendado para incêndios em líquidos


inflamáveis (CLASSE B), inclusive aqueles que se queimam
quando aquecidos acima de 120º C, e para incêndios em
equipamentos elétricos (CLASSE C).

Instruções para o uso do extintor de pó químico seco


pressurizável.

• Puxe a trava de segurança para trás ou, caso o extintor seja


de pó
químico com pressão injetável, gire o registro do cilindro
(ou garrafa)
para a esquerda.
• Aperte o gatilho.
• Dirija o jato para a base do fogo, procurando cobrir toda a
área atingida com movimentação rápida.
• 5. Roteiro de testes e verificações
• Confira no quadro abaixo a lista de equipamentos de
segurança das edificações, os testes de verificação
necessários e a periodicidade com que devem ser realizados.

EQUIPAMENTO TESTES E PERIODICIDAD


S VERIFICAÇÕES E
Rotas de fuga Desobstrução Diária
Fechamento Diária
Portas corta-fogo Lubrificação, calibragem,
Semestral
vedação e oxidação
Pressurização/Exau
Funcionamento Mensal
stão
Instalação elétrica Verificação geral Mensal
Quanto a materiais
Carga de incêndio manipulados/estocados Diária
(industrial/comercial)
Verificação geral Anual
Após reparos e reformas Semestral
Pára-raios Com sinais de corrosão e
após descargas Semestral
atmosféricas
Funcionamento,
Semanal
Iluminação de aclaramento e balizamento
emergência Funcionamento do sistema
Trimestral
por uma hora
Funcionamento de baterias Conforme indica o
Detecção
e medição fabricante
Funcionamento e
Semanal
Alarme audibilidade
Carga de bateria ou gerador Trimestral
EQUIPAMENTO TESTES E PERIODICIDAD
S VERIFICAÇÕES E
Obstrução, lacre,
manômetro, vazamentos,
Diária
bicos
e válvulas
Recarga: após o uso, se
despressurizado, com
De imediato
material empedrado e após
teste hidrostático
Extintores Mesmo se não usados:
Anual
Espuma
Pó químico e água Anual
Se houver diferença de
peso que ultrapasse: Anual
50% – Pó químico e água
10% – CO2 Anual
Teste hidrostático Quinzenal
Hidrantes Funcionamento, registro de Mensal
recalque e registro
globo
Esguicho e mangueiras
Instalações fixas e Conforme indica o
Depende do tipo
automáticas fabricante

EXTINTOR DE INCÊNDIO

Armadilhas na manutenção de extintores


Um problema que tem ocorrido com freqüência
em condomínios diz respeito ao orçamento para
manutenção e recarga de extintores.
Muitas vezes o síndico ou administrador
contratam uma empresa pelo melhor preço, e no
meio do processo há um "susto": grandes
aumentos de custo, motivados por itens não previstos
inicialmente.

Por isso, administradores profissionais recomendam que os


condomínios trabalhem com orçamentos fechados.

Confira abaixo as dicas para trabalhar assim:

1. O PROBLEMA
- O síndico verifica que está no mês de recarga e manutenção
dos extintores. Ele cota mais de três empresas e procura a que
oferece melhor preço
- A empresa recolhe os equipamentos

- Posteriormente, com os extintores já em poder da empresa,


esta verifica que existem peças não previstas que deverão ser
trocadas, e isso significa que o preço irá aumentar, muitas
vezes consideravelmente

- O Síndico fica então em uma situação desfavorável e


desconfortável. Afinal, o serviço foi aprovado anteriormente e
os equipamentos já se encontram em poder da empresa.
O processo para desfazer o negócio e começar do zero com
outro fornecedor pode ser trabalhoso, custoso, e sempre vai
ficar a dúvida se realmente as peças cobradas a parte realmente
precisariam ou não de reparos ou trocas.

- Esses imprevistos nos orçamentos abertos para manutenção


de equipamentos de incêndio são comuns, e um grande
problema para o síndico, pois podem gerar aumentos
importantes nos custos do condomínio

2. COMO EVITAR
Todos nossos entrevistados, administradores profissionais de
condomínios, já tiveram problemas no passado com os
orçamentos abertos, e hoje adotam uma política de só negociar
com empresas que concordam em realizar um orçamento
fechado.
Veja o que os especialistas recomendam:
- O primeiro passo é contratar empresas idôneas, com as
informações de registro da empresa no Inmetro e no Corpo de
Bombeiros
- Nunca escolha uma empresa apenas pelo melhor preço
- Solicitar as propostas de manutenção por escrito, com
detalhes dos serviços e produtos envolvidos
- Fazer um controle interno no condomínio sobre este tipo de
serviços, verificando o vencimento das validades de extintores,
e principalmente a quantidade de extintores e mangueiras para
manutenção anual

- O segundo passo é realmente solicitar o preço fechado, para


evitar surpresas indevidas.
- No orçamento ou proposta de manutenção, é importante que
seja mencionado o preço fechado, (peças, pinturas, teste
hidrostático).
- Com relação a peças, compete ao funcionário da empresa
verificar antes da retirada
- Uma exceção são os manômetros: podem estar visivelmente
em bom estado, e após a recarga apresentar defeito
- O terceiro passo, após a aprovação do orçamento pelo
responsável, agende a retirada dos extintores no condomínio

3 - DICAS IMPORTANTES

- Desde de março de 2001, foi criado pelo Inmetro um Selo de


Conformidade para extintores, que garante a qualidade do
equipamento e das empresas especializadas na manutenção. O
selo deve ser trocado a cada manutenção do equipamento, com
a data do próximo vencimento (como na troca de óleo de um
carro), e é válido em todo território nacional.

- Extintores de gás carbônico devem ser inspecionados


semestralmente

- Os demais extintores, anualmente

- O extintor deve sofrer teste hidrostático (reteste) a cada cinco


anos

- O teste das mangueiras requer equipamento apropriado e


NÃO deve ser feito no condomínio.

- A troca de peças fica restrita aos anéis vedadores, chamados


de "O-ring". Os extintores que passarem por manutenção
devem ter o anel amarelo de identificação instalado entre a
válvula e o cilindro.

- Os extintores normalmente utilizados nos prédios são


aparelhos com mais de dez anos de vida.

- Qual o prazo para recarga de extintores de incêndio? E para


verificação no cilindro?

Os prazos para recarga de extintores são determinados pela


Norma Brasileira - NBR 12962, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
EXTINTOR COM CARGAS DE ÁGUA OU PÓ QUÍMICO -
Devem ser inspecionados anualmente, esta inspeção é que
determinará o nível de manutenção que o extintor deverá passar.
EXTINTOR COM CO2 - Dióxido de Carbono - Deve ser
inspecionado a cada 6 meses para verificar a perda da carga. Se a
perda da carga for superior a 10% o extintor deverá ser
recarregado.
ENSAIO HIDROSTÁTICO (reteste) feito nos cilindros de
extintores - Deve ser realizado a cada 5 (cinco) anos ou em menor
intervalo se o mesmo sofrer impacto mecânico ou técnico de
grande intensidade.

- Gostaria de saber se determinada empresa está credenciada pelo


Inmetro para recarga de extintores de incêndio.

A lista das empresas certificadas para manutenção e recarga de


extintor de incêndio encontra-se disponível no endereço:
http://www.inmetro.gov.br/prodcert/
Acesse o item Empresa e digite a razão social ou o CNPJ da
empresa e selecione buscar.

Solicitamos consultar também a lista das novas empresas


registradas pelas representações do Inmetro através do endereço:
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/exti...

- O manômetro é obrigatório em extintores?

Os extintores de água e de pó químico devem ter o manômetro.


Os extintores de CO2 não necessitam de manômetro.

- Informações de extintor de incêndio CO2.

Os extintores de CO2 precisam passar por inspeção a cada seis


meses, por serem de alta pressão. Como não possuem um
indicador de pressão, a verificação é feita por pesagem. Caso o
extintor tenha perdido 10% de sua massa total, o dióxido de
carbono deve ser completado. Mais informações, favor verificar a
Norma Brasileira - NBR 12962 através da ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas - www.abnt.org.br ou pelo
telefone: (21) 3974-2300

- Como registrar uma empresa para realizar a manutenção e


recarga em extintores de incêndio?

Solicitamos entrar em contato com a representação do Inmetro no


seu estado. A lista das representações encontra-se disponível no
site do Inmetro no item Inmetro no Estados / Selecione o estado.

- O que devo fazer para certificar extintor de incêndio?

Para obter a certificação para extintor de incêndio é necessário


entrar em contato com um dos Organismos de Certificação de
Produto - OCP credenciados pelo Inmetro. A lista dos
Organismos de Certificação encontra-se disponível no seguinte
endereço: http://www.inmetro.gov.br/organismos/con...

- Informações técnicas sobre extintor de incêndio.

Consultar a Norma Brasileira NBR 12962, que pode ser adquirida


na ABNT - Associação Brasileira de Normas técnicas, através do
telefone: (21) 3974-2300 ou e-mail: abnt@abnt.org.br.

- Registro de empresa para recarga e manutenção.

Solicitamos verificar a Portaria do Inmetro nº 158 de 2006 e


posteriormente contatar a representação do nmetro no seu estado.
A lista das representações encontra-se disponível no site do
Inmetro no item Inmetro nos Estados / Selecione o estado.
Esta portaria encontra-se disponível no site do Inmetro - item
Legislação /Portarias e Regulamentos Técnicos Metrológicos e de
Avaliação da Conformidade / Consulta a base de dados. Digite o
número (sem o zero à esquerda) e o ano com 4 dígitos e clique em
pesquisa.

Recomendações

• Aprenda a usar os extintores de incêndio.


• Conheça os locais onde estão instalados os extintores e
outros equipamentos de proteção contra fogo.
• Nunca obstrua o acesso aos extintores ou hidrantes.
• Não retire lacres, etiquetas ou selos colocados no corpo dos
extintores.
• Não mexa nos extintores de incêndio e hidrantes, a menos
que seja necessária a sua utilização ou revisão periódica.
Causas mais comuns de fogo
Segundo o Corpo de Bombeiros, não são comuns grandes
incêndios em condomínios residenciais. Mesmo assim, três
fatores devem ser observados com atenção por serem causa
frequente de acidentes:

- Sobrecarga de energia em "T"s ou "benjamins"

- Uso de material em local indevido , como isqueiros e papéis

- Panelas esquecidas no fogo

Nos condomínios comerciais, as causas mais comuns de


incêndio são relacionadas a curto-circuitos na parte elétrica.
Papéis e cigarros também formam uma combinação perigosa.

Algumas medidas ajudam a evitar problemas graves em


caso de incêndio:

- Deixar as porta corta-fogo sempre desobstruídas

- Não colocar latas de lixo nas escadas


- Evitar trancar a caixa do hidrante

- Verificar sempre furos nas mangueiras

- Executar testes frequentes na rede de hidrantes

- Descarregar todo o conteúdo dos extintores antes de devolvê-


lo ao fabricante para recarga

- Isolar garagem do edifício com portas corta-fogo para evitar


que incêndios em automóveis se propagem pelo prédio

Auto de vistoria - AVCB


- O AVCB deve ser obtido pela construtora antes de
entregar o prédio e depois, deve ser renovado pelo
condomínio.

- Se o prédio desejar um auto de vistoria, precisa ter


projeto de combate a incêndio executado por profissional e
aprovado no Corpo de Bombeiros

- O próprio condomínio deve solicitar o auto de vistoria


aos Bombeiros

- Com o projeto em mãos, o bombeiro checa os dados do


projeto com o que vê no condomínio

- Se aprovado, emite-se o auto de vistoria e o alvará de


funcionamento e ocupação

- Para edifícios residenciais deve ser renovado a cada 3


anos, e para edificação e/ou áreas de risco com ocupação
mista, onde haja local de reunião de público, cuja lotação
seja superior a 100 pessoas, o prazo de validade do AVCB
é de 2 anos.

- Em caso de omissão, recai sobre o Síndico a


responsabilidade civil e criminal caso ocorra algum tipo de
sinistro, e abre-se uma brecha para que a seguradora não
pague a indenização por descumprimento da lei.
Obs: Isto é valido para o Estado de São Paulo que está sujeito ao
Decreto-Lei 46076/2001.
Mangueiras

Também as mangueiras devem ser testadas anualmente por


empresa especializada.

- Não devem estar conectadas na tubulação.

- Verificar se a mangueira dos hidrantes está enrolada


corretamente. Para dobrar, as conexões da mangueira com a
tubulação de água e com o esguicho devem ficar para fora.

- Checar se a mangueira está em bom estado, sem furos ou


desgastes.

- A mangueira não deve ter água em seu interior, nem a caixa de


hidrante. Isso ocasionaria o apodrecimento do tecido da
mangueira.

- O registro do barrilete do hidrante deve estar sempre aberto.

- As portas corta-fogo devem fechar completamente, sem estarem


com calços ou com abertura obstruída.

Elevadores
São Paulo
11.995 - Proibições Elevadores
Lei municipal Nº 11.995 de 16 de janeiro de 1996
(DO-MSP 17.01.96)
Veda qualquer forma de discriminação no acesso aos elevadores
de todos os edifícios públicos municipais ou particulares,
comerciais, industriais e residenciais multi-familiares existentes
no Município de São Paulo.
PAULO MALUF, Prefeito do Município de São Paulo, usando
das atribuições que lhe são conferidas por Lei.
Faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 19 de dezembro
de 1995, decretou e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica vedada qualquer forma de discriminação em virtude
de raça, sexo, cor, origem, condição social, idade, porte ou
presença de deficiência e doença não contagiosa por contato
social no acesso aos elevadores de todos os edifícios públicos
municipais ou particulares, comerciais, industriais e residenciais
multi-familiares existentes no Município de São Paulo.
Parágrafo único - Os responsáveis legais pela administração dos
edifícios citados no "caput" deste artigo ficam autorizados a
regulamentar o acesso a esses imóveis, assim como a circulação
dentro deles e o uso de suas áreas de uso comum e abertas ao uso
público, através de regras gerais e impessoais não
discriminatórias.
Art. 2º - Fica estabelecido que, para maior conforto, segurança e
igualdade entre os usuários, o elevador social é o meio normal de
transporte de pessoas que utilizam as dependências dos edifícios,
independentes do estatuto pelo qual o fazem e desde que não
estejam deslocando cargas, para quais podem ser utilizados os
elevadores especiais.
Art. 3º - Para garantir o disposto no artigo 1º, fica determinada a
obrigatoriedade da colocação de avisos no interior dos edifícios, a
fim de se assegurar o conhecimento da presente Lei.
§ 1º - Os avisos de que trata o "capuz" deste artigo devem
configurar-se em forma de cartaz, placa ou plaqueta com os
seguintes dizeres: "É vedada sob pena de multa, qualquer forma
de discriminação em virtude de raça, sexo, cor, origem, condição
social, idade, porte ou presença de deficiência e doença não
contagiosa por contato social no acesso aos elevadores deste
edifício."
§ 2º - Fica o responsável pelo edifício, administrador ou síndico,
conforme for o caso, obrigado no prazo de 60 (sessenta) dias a
partir da publicação desta Lei, a colocar na entrada do edifício e
de forma bem visível o aviso de que trata o "caput" deste artigo.
Art. 4º - Recomenda-se ao Poder Municipal desenvolver ases de
cunho educativo e de combate à discriminação racial, de cor,
sexo, origem, idade, condição social, doença não contagiosa por
contato social, de porte ou presença de deficiência ou qualquer
outro tipo de preconceito nos serviços públicos e demais
atividades exercidas na cidade, conforme o disposto no artigo
204, I da Constituição Federal e artigo 4º, II, III e IV da Lei
Federal nº 8.742/93.
Art. 5º - O descumprimento de qualquer dispositivo desta Lei
implicará em multa no valor de 30 (trinta) U.F.M., aumentada em
100% no caso de reincidência.
Art. 6º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no
prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar de sua publicação.
Art. 7º - As eventuais despesas municipais decorrentes da
aplicação desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias
próprias, suplementadas se necessário.
Art. 8º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO , aos 16 de
janeiro DE 1996.
PAULO MALUF, prefeito.
Decreto Municipal Nº 36.434, de 04 de Outubro de 1996
(DOM-SP 05.10.96)
Regulamenta os dispositivos da Lei nº 11.995, de 16 de janeiro de
1996, que veda qualquer forma de discriminação no acesso aos
elevadores de todos os edifícios públicos municipais ou
particulares, comerciais, industriais e residenciais multifamiliares
existentes no Município de São Paulo.
Paulo Maluf, Prefeito do Município de São Paulo, usando das
atribuições que lhe são conferidas por Lei. Considerando que a
Lei nº 11.995, de 16 de janeiro de 1996, veda qualquer
discriminação no acesso aos elevadores dos edifícios localizados
no Município de São Paulo; Considerando que referida Lei
institui a obrigatoriedade da colocação de avisos no interior dos
edifícios, a fim de assegurar o conhecimento da norma legal,
Decreta:
Art. 1º - Em todas as dependências de entrada dos edifícios de
qualquer natureza deverão ser colocados, próximo às portas de
acesso aos elevadores ou no interior destes, avisos contendo os
seguintes dizeres:
"É vedada, sob pena de multa, qualquer forma de discriminação
em virtude de raça, sexo, cor, origem, condição social, idade,
porte ou presença de deficiência e doença não contagiosa por
contato social, no acesso aos elevadores deste edifício."
Parágrafo único : O deslocamento de cargas deverá ser feito em
elevadores especiais, visando garantir a segurança e o conforto de
todos os usuários.
Art. 2º - Os avisos mencionados no artigo 1º deste decreto não
poderão ter dimensão inferior a 15 cm (quinze centímetros) de
altura e 18 cm (dezoito centímetros) de largura, devendo ser
confeccionados em material durável, com letras vermelhas em
fundo branco, para afixação permanente.
Art. 3º - O responsável legal pelo edifício, administrador ou
síndico, deverá providenciar o cumprimento das disposições dos
artigos precedentes, no prazo legal.
Art. 4º - O descumprimento de qualquer dispositivo da Lei nº
11.995, de 16 de janeiro de 1996, e deste decreto implicará
imposição de multa no valor de 30 Unidades de Valor Fiscal do
Município, (UFM), devidamente convertidas nos termos do
Decreto nº 35.854, de 1 de fevereiro de 1996, aumentada em
100% (cem por cento) no caso de reincidência.
Art. 5º - Cabe à Secretaria das Administrações Regionais - SAR,
através das Administrações Regionais - ARs, fiscalizar o
cumprimento das disposições deste decreto.
Art. 6º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 4
de outubro de 1996, 443º da fundação de São Paulo.
RIA – Relatório de Inspeção Anual

Sistema RIA
Acesse direto o sistema para emissão da RIA. Caso tenha
dúvidas consulte as Instruções de Preenchimento ou entre
em contato com a gente.
Acesse o sistema
Conheça o RIA - Relatório de Inspeção Anual
Conforme decreto nº 47334 de 31 de maio de 2006, o
Departamento de Controle do Uso de Imóveis - CONTRU - da
Secretária Municipal de Habitação - SEHAB, informa que o RIA
- Relatório de Inspeção Anual, relacionado a aparelho de
transporte vertical e horizontal, deve ser emitido pela internet,
através do portal da Prefeitura, via sistema do RIA ONLINE.
O que é RIA?
RIA é a sigla de RELATÓRIO de INSPEÇÃO ANUAL,
documento que deve ser emitido, após vistoria minuciosa em cada
um desses aparelhos, pelas empresas conservadoras de elevadores
e equipamentos similares conforme os procedimentos indicados
na legislação do RIA ON LINE.

Cabine Primária
Cabine primária é a entrada de energia elétrica ligada ao sistema
de distribuição em média tensão.

A unidade consumidora dever ser ligada ao sistema de


distribuição em média tensão, compulsoriamente, quando a
potência exigida pelo consumidor supera a potência máxima a
qual a concessionária esteja obrigada a atender aos consumidores
em baixa tensão.

Também será atendida em média tensão o consumidor que optar


por este sistema, exceto se localizado em zona de distribuição
subterrânea.

Muitos consumidores optam pela ligação em média tensão devido


às tarifas reduzidas em relação às praticadas na baixa tensão.

Corrente nominal de 1.200A, grau de proteção IP-55, com 4


cubículos, instalação ao tempo. A cabine de medição está dotada
de um disjuntor automático motorizado a vácuo, relé de proteção
de sobrecorrente microprocessado funções ANSI 50/51 e 50/51N,
relé supervisor trifásico função ANSI 27/47, 2 chaves
seccionadoras classe 15 kV de 400A sob carga, 2 chaves
seccionadoras sem carga, 2 transformadores de potencial e 3
transformadores de corrente encapsulados em epóxi.

Cabine primária, geralmente, é de média tensão e entram 3 cabos


de fases na tensão de 13.8 kV. A medida dos cabos (ou
vergalhões de cobre) dependem da potência da cabine.

O que é uma cabine primária? Quais as necessidades básicas para


se ter que colocar uma cabine primária?

Cabine primária é a entrada de energia elétrica ligada ao sistema


de distribuição em média tensão.

A unidade consumidora dever ser ligada ao sistema de


distribuição em média tensão, compulsoriamente, quando a
potência exigida pelo consumidor supera a potência máxima a
qual a concessionária esteja obrigada a atender aos consumidores
em baixa tensão.

Também será atendida em média tensão o consumidor que optar


por este sistema, exceto se localizado em zona de distribuição
subterrânea.

Muitos consumidores optam pela ligação em média tensão devido


às tarifas reduzidas em relação às praticadas na baixa tensão.

Instalações e Serviços em Eletricidade (NR-10)

O Diário Oficial da União publicou em dezembro de


2004 a Portaria No. 598 de 07/12/04, assinada pelo Ministro do
Trabalho, alterando a NR-10 Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade. A nova Norma estabelece
procedimentos regulamentares relacionados à segurança, saúde e
condições gerais para os trabalhadores que atuam com energia
elétrica em todos os ambientes de trabalho, abrangendo desde a
construção civil, atividades comerciais, industriais, rurais e até
mesmo domésticas. A seguir, transcrevemos algumas das
recomendações/exigências da Norma.

As intervenções em instalações elétricas com tensão


igual ou superior a 50 volts (em corrente alternada) ou superior a
120 volts (em corrente contínua), somente podem ser realizadas
por trabalhador qualificado, que tenha concluído curso
específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de
Ensino. As operações elementares como ligar e desligar circúitos
elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e
equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação,
adequados para operação, poder ser realizadas por qualquer
pessoa não advertida.

Nos trabalhos (de construção, montagem, operação,


reforma, ampliação, reparação e inspeção) em instalações
elétricas, devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao
controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura,
confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade,
umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a
sinalização de segurança. As áreas onde houver instalações ou
equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra
incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23 - Proteção contra
Incêndios.

Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser


adotada sinalização adequada de segurança, destinada à
advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR 26 -
Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as
situações a seguir:
a) identificação de circúitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra
e comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos
e de movimentação de cargas;
f) sinalização de impedimento de energização; e
g) identificação de equipamento ou circúito impedido.

Nos locais de trabalho só podem ser utilizados


equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis
com a instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do
fabricante e as influências externas.

Para atividades em instalações elétricas deve ser


garantida ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de
trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia, de forma a
permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a
realização das tarefas.

Para evitar o risco de contato (choque elétrico), as


instalações elétricas dever ser isoladas e aterradas, ou providas
de um contrôle à distância, manual e/ou automático.

Para evitar os riscos de incêndio e explosão, deve haver


dispositivos automáticos de proteção contra sobrecorrente e
sobretensão, além de proteção contra fogo.

Os transformadores e capacitores devem ser instalados


segundo recomendações do fabricante e normas específicas,
relacionadas à distância de isolamento e condições de operação.
Todas as edificações devem ser protegidas contra
descargas elétricas atmosféricas (raios), com ligação à terra e
pára-raios.

Os condutores e suas conexões devem prever


isolamento,dimensionamento, identificação e aterramento.

É proibida a ligação simultânea de mais de um aparelho


à mesma tomada de corrente (benjamin), salvo se a instalação foi
projetada com essa finalidade.

Todo motor elétrico deve possuir dispositivo que o


desligue automaticamente toda vez que, por funcionamento
irregular, corra o risco de acidentes.

Os equipamentos de iluminação devem ser de tipo


adequado ao local da instalação e possuir proteção externa
adequada.

As tomadas no piso devem ter caixa protetora para evitar


entrada de água e objetos estranhos.

Os sistemas de proteção coletiva (SPC) e os


equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados nos
serviços com eletricidade são:
a)isolamento físico, sinalização, aterramento provisório;
b)vara de manobra, escadas, detectores de tensão, cintos de
segurança, capacetes e luvas; e
c)ferramentas eletricamente isoladas.

Os serviços de manutenção e reparos só podem ser


executados por profissionais qualificados, treinados e com
emprego de ferramentas e equipamentos especiais.

Os serviços em locais úmidos ou encharcados devem ser


feitos com cordões elétricos alimentados por transformador de
segurança ou por tensão elétrica não superior a 24 volts.

Todo profissional de eletricidade deve estar apto a


prestarprimeiros socorros a acidentados, especialmente através
das técnicas de realimentação cardio-respiratória, bem como
equipamentos de combate a incêndio (do tipo 3).
NR 10
Comentários sobre a Norma Regulamentadora 10

Instalações e Serviços em Eletricidade: Estabelece as


condições mínimas exigíveis para garantir a segurança
dos empregados que trabalham em instalações elétricas,
em suas diversas etapas, incluindo elaboração de
projetos, execução, operação, manutenção, reforma e
ampliação, assim como a segurança de usuários e de
terceiros, em quaisquer das fases de geração,
transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica,
observando-se, para tanto, as normas técnicas oficiais
vigentes e, na falta destas, as normas técnicas
internacionais. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência
desta NR, são os artigos 179 a 181 da CLT.

10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os


requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade.

10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão,


distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto,
construção, montagem, operação, manutenção das instalações
elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos
órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis.

10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE


10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem
ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e
de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco,
de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.

10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às


demais iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da
segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.

10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares


atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos
com as especificações do sistema de aterramento e demais
equipamentos e dispositivos de proteção.

10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW


devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas,
contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:

a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e


administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas
a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;

b) documentação das inspeções e medições do sistema de


proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e


individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta
NR;

d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação,


capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos
realizados;

e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em


equipamentos de proteção individual e coletiva;

f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas


classificadas; e

g) relatório técnico das inspeções atualizadas com


recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as
alíneas de “a” a “f”.
10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos
integrantes do sistema elétrico de potência devem constituir
prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao
prontuário os documentos a seguir listados:

a) descrição dos procedimentos para emergências; e

b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e


individual;

10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do


Sistema Elétrico de Potência devem constituir prontuário
contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e
alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.

10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e


mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente
designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos
trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em
eletricidade.

10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de


Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional
legalmente habilitado.

10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas


devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de
proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às
atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança
e a saúde dos trabalhadores.

10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem,


prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece
esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de
segurança.

10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido


no subitem

10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção


coletiva, tais como:
isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização,
sistema de

seccionamento automático de alimentação, bloqueio do


religamento automático.

10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser


executado conforme

regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na


ausência desta, deve

atender às Normas Internacionais vigentes.

10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as


medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou
insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteção individual específicos e adequados às
atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.

10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às


atividades, devendo contemplar a condutibilidade,
inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com


instalações elétricas ou em suas proximidades.

10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas


especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que
possuam recursos para impedimento de reenergização, para
sinalização de advertência com indicação da condição operativa.

10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a


instalação de dispositivo de seccionamento de ação simultânea,
que permita a aplicação de impedimento de reenergização do
circuito.

10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço


seguro, quanto ao dimensionamento e a localização de seus
componentes e as influências externas, quando da operação e da
realização de serviços de construção e manutenção.

10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais


como: comunicação, sinalização, controle e tração elétrica devem
ser identificados e instalados separadamente, salvo quando o
desenvolvimento tecnológico permitir compartilhamento,
respeitadas as definições de projetos.

10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de


aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação entre o
condutor neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes
condutoras não destinadas à condução da eletricidade.

10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem


ser projetados dispositivos de seccionamento que incorporem
recursos fixos de equipotencialização e aterramento do circuito
seccionado.

10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de


aterramento temporário.

10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição


dos trabalhadores autorizados, das autoridades competentes e de
outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido
atualizado.

10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas


Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho, as
regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por
profissional legalmente habilitado.

10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo,


os seguintes itens de segurança:

a) especificação das características relativas à proteção contra


choques elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais;

b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos


elétricos: (Verde - “D”, desligado e Vermelho - “L”, ligado);

c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e


equipamentos, incluindo dispositivos de manobra, de controle, de
proteção, de intertravamento, dos condutores e os próprios
equipamentos e estruturas, definindo como tais indicações devem
ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;

d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso


de pessoas aos componentes das instalações;

e) precauções aplicáveis em face das influências externas;

f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes


do projeto, destinados à segurança das pessoas; e

g) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com


a instalação elétrica.

10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações


proporcionem aos trabalhadores iluminação adequada e uma
posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia.

10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas,


operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos
usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado,
conforme dispõe esta NR.

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser


adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos
adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos
elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e
flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.

10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados


equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis
com a instalação elétrica existente, preservando se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do
fabricante e as influências externas.

10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que


possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões
envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições


seguras de funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser
inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as
regulamentações existentes e definições de projetos.

10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e


invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos
para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los
para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.

10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida


ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho
segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia, de forma a permitir
que ele disponha dos membros superiores livres para a realização
das tarefas.

10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou


comissionamento de instalações elétricas devem atender à
regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente
podem ser realizados por trabalhadores que atendam às condições

de qualificação, habilitação, capacitação e autorização


estabelecidas nesta NR.

10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


DESENERGIZADAS

10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações


elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados, obedecida a seqüência abaixo:

a) seccionamento;

b) impedimento de reenergização;

c) constatação da ausência de tensão;

d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização


dos condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada (Anexo I);

f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até


a autorização para reenergização, devendo ser reenergizada
respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:

a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;

b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não


envolvidos no processo de reenergização;

c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e


das proteções adicionais;

d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e

e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de


seccionamento.

10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens


10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou
eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por
profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante
justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja
mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.

10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas


desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer
meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no
item 10.6.

10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


ENERGIZADAS

10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual


ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120
Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por
trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta
Norma.
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem
receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações
elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e
demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.

10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos


elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e
equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação,
adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer
pessoa não advertida.

10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada


devem ser realizados mediante procedimentos específicos
respeitando as distâncias previstas no Anexo I.

10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas


proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de
ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.

10.6.4 Sempre que inovacões tecnológicas forem implementadas


ou para a entrada em operações de novas instalações ou
equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas
análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e
respectivos procedimentos de trabalho.

10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as


atividades quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível.

10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT)

10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas


energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro
dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco,
conforme Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta
NR.

10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber


treinamento de segurança, específico em segurança no Sistema
Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com
currículo mínimo, carga horária e demais determinações
estabelecidas no Anexo II desta NR.
10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT,
bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência -
SEP, não podem ser realizados individualmente.

10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT,


bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser
realizado mediante ordem de serviço específica para data e local,
assinada por superior responsável pela área.

10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT,


o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do
serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar
as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança
em eletricidade aplicáveis ao serviço.

10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT


somente podem ser realizados quando houver procedimentos
específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.

10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT


dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, conforme
Anexo I desta NR, somente pode ser realizada mediante a
desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e
dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou
equipamento.

10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser


sinalizados com identificação da condição de desativação,
conforme procedimento de trabalho específico padronizado.

10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou


equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta
tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de
laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do
fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses,
anualmente.

10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em


AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem
dispor de equipamento que permita a comunicação permanente
com os demais membros da equipe ou com o centro de operação
durante a realização do serviço.

10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E


AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES.

10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que


comprovar conclusão de curso específico na área elétrica
reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o


trabalhador previamente qualificado e com registro no competente
conselho de classe.

10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às


seguintes condições, simultaneamente:

a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de


profissional habilitado e autorizado; e

b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e


autorizado.

10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o


capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional
habilitado e autorizado responsável pela capacitação.

10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados


ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência
formal da empresa.

10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que


permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização
de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.

10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações


elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de
registro de empregado da empresa.

10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações


elétricas devem ser submetidos à exame de saúde compatível com
as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade
com aNR 7 e registrado em seu prontuário médico.
10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações
elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos
decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais
medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de
acordo com o estabelecido noAnexo II desta NR.

10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos


trabalhadores capacitados ou qualificados e aos profissionais
habilitados que tenham participado com avaliação e
aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO
II desta NR.

10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal


e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:

a) troca de função ou mudança de empresa;

b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período


superior a três meses;

c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de


métodos, processos e organização do trabalho.

10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos


treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das alíneas
“a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da
situação que o motivou.

10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos


de treinamento especifico de acordo com risco envolvido.

10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às


instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança
da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser
instruídos formalmente com conhecimentos que permitam
identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções
cabíveis.

10.9 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO

10.9.1 As áreas onde houver instalações ou equipamentos


elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e
explosão, conforme dispõe a NR 23 - Proteção Contra Incêndios.
10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas
destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com
atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto
à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de
Certificação.

10.9.3 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou


acumular eletricidade estática devem dispor de proteção
específica e dispositivos de descarga elétrica.

10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a


risco acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados
dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de
isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
operação.

10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas


somente poderão ser realizados mediante permissão para o
trabalho com liberação formalizada, conforme estabelece o item
10.5 ou supressão do agente de risco que determina a
classificação da área.

10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser


adotada sinalização adequada de segurança, destinada à
advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR 26 -
Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as
situações a seguir:

a) identificação de circuitos elétricos;

b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra


e comandos;

c) restrições e impedimentos de acesso;

d) delimitações de áreas;

e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos


e de movimentação de cargas;
f) sinalização de impedimento de energização; e

g) identificação de equipamento ou circuito impedido.

10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados


e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho
específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada
tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que
estabelece o item 10.8 desta NR.

10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos


de ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador
autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as
referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.

10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo,


objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e
responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e
orientações finais.

10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de


segurança e saúde e a autorização de que trata o item 10.8 devem
ter a participação em todo processo de desenvolvimento do
Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT, quando houver.

10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em


conformidade com o treinamento ministrado, previsto no Anexo
IIdesta NR.

10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado


e em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos.

10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros,


em conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem
realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e
ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança
aplicáveis ao serviço.
10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de
riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos,
de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.

10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações ou


serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência
da empresa.

10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a


executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados,
especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória.

10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados


e adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para a
sua aplicação.

10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a


manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a
incêndio existentes nas instalações elétricas.

10.13 - RESPONSABILIDADES

10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR


são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.

10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os


trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos,
instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle
contra os riscos elétricos a serem adotados.

10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho


envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar
medidas preventivas e corretivas.

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que


possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;

b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das


disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do
serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e
saúde e a de outras pessoas.

10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS

10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas


exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências
de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de
outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.

10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos


originados por outrem em suas instalações elétricas e oferecer, de
imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.

10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas


constantes nesta NR, o MTE adotará as providências
estabelecidas na NR 3.

10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar


permanentemente à disposição dos trabalhadores que atuam em
serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências,
limitações e interferências nas tarefas.

10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar,


permanentemente, à disposição das autoridades competentes.

10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas


alimentadas por extrabaixa tensão.

GLOSSÁRIO

1. Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente


alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre
fase e terra.

2. Área Classificada: local com potencialidade de ocorrência de


atmosfera explosiva.

3. Aterramento Elétrico Temporário: ligação elétrica efetiva


confiável e adequada intencional à terra, destinada a garantir a
equipotencialidade e mantida continuamente durante a
intervenção na instalação elétrica.

4. Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condições


atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor,
névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição a combustão se
propaga.

5. Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente


alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a
1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.

6. Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes


energizadas das instalações elétricas.

7. Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a


interrupção de uma atividade de trabalho por considerar que ela
envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de
outras pessoas.

8. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): dispositivo, sistema,


ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a
preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores,
usuários e terceiros.

9. Equipamento Segregado: equipamento tornado inacessível por


meio de invólucro ou barreira.

10. Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em


corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases
ou entre fase e terra.

11. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na


definição e seleção de medidas de proteção para segurança das
pessoas e desempenho dos componentes da instalação.

12. Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não


elétricas associadas e com características coordenadas entre si,
que são necessárias ao funcionamento de uma parte determinada
de um sistema elétrico.
13. Instalação Liberada para Serviços (BT/AT): aquela que
garanta as condições de segurança ao trabalhador por meio de
procedimentos e equipamentos adequados desde o início até o
final dos trabalhos e liberação para uso.

14. Impedimento de Reenergização: condição que garante a não


energização do circuito através de recursos e procedimentos
apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos
serviços.

15. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a


impedir qualquer contato com partes internas.

16. Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem


de corrente elétrica, por interposição de materiais isolantes.

17. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não


impede o contato direto por ação deliberada.

18. Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de


causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência de
medidas de controle.

19. Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento


suficiente para evitar os perigos da eletricidade.

20. Procedimento: seqüência de operações a serem desenvolvidas


para realização de um determinado trabalho, com a inclusão dos
meios materiais e humanos, medidas de segurança e
circunstâncias que impossibilitem sua realização.

21. Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma


memória dinâmica de informações pertinentes às instalações e aos
trabalhadores.

22. Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar


lesões ou danos à saúde das pessoas.

23. Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco,


além dos elétricos, específicos de cada ambiente ou processos de
Trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança
e a saúde no trabalho.
24. Sinalização: procedimento padronizado destinado a orientar,
alertar, avisar e advertir.

25. Sistema Elétrico: circuito ou circuitos elétricos inter-


relacionados destinados a atingir um determinado objetivo.

26. Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto das instalações e


equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica até a medição, inclusive.

27. Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma


fonte de segurança.

28. Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o


trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com
uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras,
representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que
manipule.

29. Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos,


um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de
forma a impedir uma operação não autorizada.

30. Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não


segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação
só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de
técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.

31. Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não


segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o
nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados.
Glossário

DICIONÁRIO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

1. Acidente de Trabalho
Aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da
empresa,provocando
lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte,
perda ou redução
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Equiparam-se aos acidentes de trabalho:

o acidente que acontece quando você está prestando serviços


por ordem da empresa fora do local de trabalho
o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço
da empresa
o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do
trabalho para
casa.
doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho.
doença do trabalho (as doenças causadas pelas condiçoes do
trabalho.

2. Acidente Fatal (NR-18)


o acidente que provoca a morte do trabalhador.

3. Acidente Grave (NR-18)


quando provoca lesões incapacitantes no trabalhador.

4. Adicional de Insalubridade (NR-18)


adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em
condições de
insalubridade.
O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura
ao trabalhador a
percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da
região, equivalente
à:
40% para insalubridade de grau máximo,
20% para insalubridade de grau médio
10% para insalubridade de grau mínimo. (NR - 15.2)

5. Adicional de Penosidade (NR-18)


adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em
condições de
penosidade. O adicional de penosidade é previsto pela
Constituição Federal de
1988, Artigo 7º, XXIII.

6. Adicional de Periculosidade
adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em
condições de
periculosidade.
O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura
ao trabalhador a
percepção de 30% sobre o salário, sem acréscimos resultantes de
gratificações,
prêmios ou participação nos lucros da empresa. (NR - 16.2).

7. Acidente Grave (NR-18)


quando provoca lesões incapacitantes no trabalhador.

8. Agentes biológicos (NR-9)


Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos,
parasitas,
protozoários, vírus, entre outros

9. Agentes ergonômicos
desjustes de ritmo e frequencia de trabalho, equipamento e
instrumentos
utilizados na atividade profissional que podem gerar desgaste
físicco,
emocional, fadiga, sono, dores musculares na coluna e
articulações.

10. Agentes físicos (NR-9)


diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais
como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações
ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-
som.

11. Agentes químicos (NR-9)


substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases
ou vapores,
ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser
absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

12. Alta-Tensão (NR-18)


é a distribuição primária, em que a tensão é igual ou superior a
2.300 volts.

13. Amarras (NR-18)


cordas, correntes e cabos de aço que se destinam a amarrar ou
prender
equipamentos à estrutura.

14. Ancorada (ancorar) (NR-18)


ato de fixar por meio de cordas, cabos de aço e vergalhões,
propiciando
segurança e estabilidade.

15. Anemômetro
aparelho destinado a medir a velocidade do vento.

16. Andaime: (NR-18)


a) Geral - plataforma para trabalhos em alturas elevadas por
estrutura
provisória ou dispositivo de sustentação;
b) Simplesmente Apoiado - é aquele cujo estrado está
simplesmente poiado,
podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal;
c) Em Balanço - andaime fixo, suportado por vigamento em
balanço;
d) Suspenso Mecânico - é aquele cujo estrado de trabalho é
sustentado por
travessas suspensas por cabos de aço e movimentado por meio de
guinchos;
e) Suspenso Mecânico Leve - andaime cuja estrutura e dimensões
permitem suportar
carga total de trabalho de 300 kgf, respeitando-se os fatores de
segurança de
cada um de seus componentes;
f) Suspenso Mecânico Pesado - andaime cuja estrutura e
dimensões permitem
suportar carga de trabalho de 400 kgf/m2, respeitando-se os
fatores de segurança
de cada um de seus componentes;
g) Cadeira Suspensa (balancim) - é o equipamento cuja estrutura e
dimensões
permitem a utilização por apenas uma pessoa e o material
necessário para
realizar o serviço;
h) Fachadeiro - andaime metálico simplesmente apoiado, fixado à
estrutura na
extensão da fachada.

17. Anóxia Anêmica


Incapacidade de oxigenar os orgãos e os tecidos do corpo

18. Anteparo (NR-18)


designação genérica das peças (tabiques, biombos, guarda-corpos,
pára-lamas
etc.) que servem para proteger ou resguardar alguém ou alguma
coisa.

19. Antropometria
Ciência que estuda aos medidas das partes do corpo humanoe
suas proporções.
Geralmente a finalidade dos estudos da Antropometria é
classificatória e
comparativa.

20. Arco Elétrico ou Voltaico (NR-18)


descarga elétrica produzida pela condução de corrente elétrica por
meio do
ar ou outro gás, entre dois condutores separados.
21. Aparelho de Marsh
aparelho utilizado para identificar arsênico, mercúrio e antimônio

22. Área de Controle das Máquinas (NR-18)


- posto de trabalho do operador.

23. Áreas de Vivência (NR-18)


áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de
alimentação,
higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatória, devendo ficar
fisicamente
separadas das áreas laborais.

24. Armação de Aço (NR-18)


conjunto de barras de aço, moldadas conforme sua utilização e
parte
integrante do concreto armado.

25. ART (NR-18)


Anotação de Responsabilidade Técnica, segundo as normas
vigentes no sistema
CONFEA/CREA.

26. Asbestose
doença do pulmão causada pela inalação de partículas de amianto
(asbesto).
As fibras de amiantos nos pulmões causam irritação e inflamação.
O organismo
tenta neutralizar estas fibras de vários modos complexos, e alguns
desses
métodos causam inflamação e dano ao pulmão. Quase sempre
uma fibrose ou um
tecido cicatrizado se desenvolve nos espaços intersticiais, ao redor
dos
bronquíolos e alvéolos. Se isso ocorre o oxigênio e o gás
carbônico não mais
fluem livrementte até alvéolos e as cellulas sanguíneas. Isso faz
com que a
respiração se torne menos eficiente.

27. ASO - atestado de saúde ocupacional


atestado emitido pelo médico, em virtude da consulta clínica, quer
seja ela
feita por motivo de admissão (admissional), periódica, de
mudança de função, de
retorno ao trabalho ou demissional.

28. Aterramento Elétrico (NR-18)


ligação à terra que assegura a fuga das correntes elétricas
indesejáveis.

29. Atividade Insalubre (NR-15)


são consideradas atividades insalubres que se desenvolvem:
1. acima dos limites de tolerância previstos nos anexos 1, 2, 3, 5,
11 e 12 da
NR-15.
2. nas atividades mencionadas nos anexos 6, 13 e 14 da NR-15.
3. comprovadas através de laudo de inspeção do local do trabalho,
constante nos
anexos 7, 8, 9 e 10 da NR-15.

30. Atividade Penosa (Projeto de Lei nº 2168/89 e 1808/89)


Segundo o projeto de lei nº 2168/89 é atividade penosa aquela que
demanda
esforço físico estafante ou superior ao normal, exigindo atenção
contínua e
permanente ou resultem em desgaste mental ou stress. Segundo o
projeto de lei nº
1808/89 é atividade penosa aquela que em razão de sua natureza
ou intensidade
com que é exercida, exige do empregado esforço fatigante, capaz
de diminuir-lhe
significativamente a resistência física ou a produção intelectual.

31. Atividades Perigosas (CLT e NR-16)


aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem
o contato
permanente com inflamável ou explosivos em condições de risco
acentuado. A NR-16
ainda versa que são consideradas atividades e operações perigosas
as constantes
nos anexos numeros 1 e 2 da NR-16. Estes anexos da NR-16
referem-se a atividades
com explosivos e inflamáveis.
32. Atmosfera Perigosa (NR-18)
presença de gases tóxicos, inflamáveis e explosivos no ambiente
de trabalho.

33. Autopropelida (NR-18)


máquina ou equipamento que possui movimento próprio.

34. Bancada (NR-18)


mesa de trabalho.

35. Banguela (NR-18)


queda livre do elevador, pela liberação proposital do freio do
tambor.

36. Barômetro
aparelho destinado a medir a pressão atmosférica.

37. Bate-Estacas (NR-18)


equipamento de cravação de estacas por percussão.

38. Bequerel
unidade de atividade de uma amostra radiativa. Equivale a 27 pCi
(picocurie).

39. Biqueira
proteção metálica presente na parte da frente de alguns calçados
de
segurança. A biqueira em geral é de aço e tem por objetivo
protejer o pé do
usuário contra quedas de objetos.

40. Biruta
aparelho utilizado para indicar a direção do vento. Consiste em
um tronco de
cone, feito de pano ou material assemelhado, por onde passa o
vento. O vento,
passando pela tronco de cone, faz com que o cone aponte para o
lado que o vento
sopra, indicando sua direção.

41. Blaster (NR-18)


profissional habilitado para a atividade e operação com
explosivos.
42. Borboleta de Pressão (NR-18)
parafuso de fixação dos painéis dos elevadores.

43. Botoeira (NR-18)


dispositivo de partida e parada de máquinas.

44. Braçadeira (NR-18)


correia, faixa ou peça metálica utilizada para reforçar ou prender.

45. Bursa
pequenas bolsas de paredes finas em regiões de atrito entre os
diversos
tecidos do ombro.

46. Bursite
inflamação das bursas com manifestação de dor na realização de
certos
movimentos

47. Cabo-Guia ou de Segurança (NR-18)


cabo ancorado à estrutura, onde são fixadas as ligações dos cintos
de
segurança.

48. Cabos de Ancoragem (NR-18)


cabos de aço destinados à fixação de equipamentos, torres e
outros à
estrutura.

49. Cabos de Suspensão (NR-18)


cabo de aço destinado à elevação (içamento) de materiais e
equipamentos.

50. Cabos de Tração (NR-18)


cabos de aço destinados à movimentação de pesos.

51. Caçamba (NR-18)


recipiente metálico para conter ou transportar materiais.

52. Calha Fechada (NR-18)


duto destinado a retirar materiais por gravidade.
53. Calço (NR-18)
- acessório utilizado para nivelamento de equipamentos e
máquinas em
superfície irregular.

54. Canteiro de Obra (NR-18)


área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem
operações de apoio e
execução de uma obra.

55. Caracteres Indeléveis (NR-18)


qualquer dígito numérico, letra do alfabeto ou um símbolo
especial, que não
se dissipa, indestrutível.

56. CAT (NR-18)


- Comunicação de Acidente do Trabalho.

57. Câmara de Trabalho é o espaço ou compartimento sob


ar comprimido, no interior da qual o trabalho está sendo
realizado;

58. Câmara de Recompressão - é uma câmara que,


independentemente da câmara de trabalho, é usada para
tratamento de indivíduos
que adquirem doença descompressiva ou embolia e é diretamente
supervisionada por
médico qualificado;

59. Campânula (NR-15) - é uma câmara através da qual o


trabalhador passa do ar livre para a câmara de trabalho do tubulão
e vice-versa;

60. Capacete - equipamento de proteção individual destinado a


proteção da
cabeça.

61. Carneira
conjunto de tiras geralmente de plástico ou couro situadas no
interior de um
capacete com objetivo de ajustar o capacete a cabeça do usuário.
62. Cáusticos
Designação genérica dos ácidos e bases fortes. Os cáusticos agem
no
organismo destruindo o tecido vivo.

63. CEI (NR-18)


Cadastro Específico do Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS, referente
à obra.

64. Chuva ácida


chuva que se caracteriza por apresentar carterísticas ácidas, em
virtude de
ter em sua composição ácidos diluídos, em geral sulfúrico e ou
nítrico. A chuva
ácida se forma a partir da reação de óxidos de enxofre e ou
nitrogênio,
provinientes de poluição industrial, com a água presente na
atmosfera. A reação
dos óxidos com a água atmosférica forma ácidos diluidos que se
precipitam em
forma de chuva com pH menor que 5. Também ocorrem outros
tipos de precipitações
ácidas, como por exemplo, em forma de geada, granizo, neve ou
neblina.
Os efeitos da chuva ácida são muito nocivos ao meio ambiente.
Destroem
florestas, tornam o solo ácido, causam alteração química dos solos
e envenenam
cursos d’água. Ao atingir rios e lagos, matam peixes e outros
organismos
aquáticos. Também causam danos nas cidades, principalmente na
construção civil,
deteriorando o concreto e a estrutura dos prédios. Atacam os
automóveis,
estragando a pintura e causando corrosão de sua estrutura
metálica.

65. Cimbramento (NR-18)


escoramento e fixação das fôrmas para concreto armado.
66. Cinto de Segurança Tipo Pára-quedista (NR-18)
é o que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas; nas
costas
possui uma argola para fixação de corda de sustentação.

67. CGC (NR-18)


inscrição da empresa no Cadastro Geral de Contribuintes do
Ministério da
Fazenda.

68. Chave Blindada (NR-18)


chave elétrica protegida por uma caixa metálica, isolando as
partes
condutoras de contatos elétricos.

69. Chave Elétrica de Bloqueio (NR-18)


é a chave interruptora de corrente.

70. Chave Magnética (NR-18)


dispositivo com dois circuitos básicos, de comando e de força,
destinados a
ligar e desligar quaisquer circuitos elétricos, com comando local
ou a distância
(controle remoto).

71. Cinto de Segurança Abdominal (NR-18)


cinto de segurança com fixação apenas na cintura, utilizado para
limitar a
movimentação do trabalhador.

72. Circuito de Derivação (NR-18)


circuito secundário de distribuição.

73. Classes de Fogo


classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de material
combustível
onde ocorre.
As classes de fogo são as seguintes:

• Classe A - quando o fogo ocorre em materiais de fácil


combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e
profundidade, e que
deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;
• Classe B - quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que
queimem somente em
sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas,
vernizes, tintas,
gasolina, etc.;
• Classe C - quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos
energizados como
motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
• Classe D - quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como
magnésio,
zircônio, titânio.

74. Coifa
1. em uma serra circular, o dispositivo destinado a proteger a
região do
disco da serra.
2. tipo de chaminé usada para facilitar a exaustão de gases de um
ambiente.

75. Coletor de Serragem


dispositivo destinado a recolher e lançar em local adequado a
serragem
proveniente do corte de madeira.

76. Condutor Habilitado (NR-18)


condutor de veículos portador de carteira de habilitação expedida
pelo órgão
competente.

77. Conexão de Autofixação (NR-18)


conexão que se adapta firmemente à válvula dos pneus dos
equipamentos para a
insuflação de ar.

78. Código de Projeto o conjunto de Normas Técnicas


utilizadas no projeto e na fabricação de uma caldeira

79. Contrapino (NR-18)


pequena cavilha de ferro; de duas pernas, que se atravessa
naponta de um
eixo ou parafuso para manter no lugar porcas e arruelas.
80. Contraventamento (NR-18)
sistema de ligação entre elementos principais de uma estrutura
para aumentar
a rigidez do conjunto.

81. Contraventos (NR-18)


elemento que interliga peças estruturais das torres dos elevadores.

82. CPN (NR-18)


Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente
do Trabalho na
Indústria da Construção.

83. CPR (NR-18)


Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente
do Trabalho na
Indústria da Construção (Unidade(s) da Federação).

84. Cutelo Divisor (NR-18)


lâmina de aço que compõe o conjunto de serra circular que
mantém separadas
as partes serradas da madeira.

85. Curie
unidade de atividade de uma amostra radiativa, igual a 3,7 x 1010
desintegrações por segundo. Equivale a 37 GBq (gigabequerel).
Símbolo Ci.

86. dB (decibel)
símbolo de decibel.

87. dB (A) (dê-bê-a)


indicação do nível de intensidade sonora medida com instrumento
de nível de
pressão sonora operando no circuito de compressão "A". O dB
(A) é usadopara
definir limites de ruídos contínuos ou intermitentes.

88. dB (C) (dê-bê-cê)


indicação do nível de intensidade sonora medida com instrumento
de nível de
pressão sonora operando no circuito de compressão "C". O dB (C)
é usadopara
definir limites de ruídos de impacto.

89. Decibel
décima parte do Bel, unidade de intensidade sonora no Sistema
Internacional
de Unidades.
Símbolo dB.

90. Decibelimetro
aparelho utilizado para medir a intensidade do som.
.
91. Desmonte de Rocha a Fogo (NR-18)
processo de retirada de rochas com explosivos.
Inclui fogo e fogacho;
a) Fogo - detonação de explosivo para efetuar o desmonte;
b) Fogacho - detonação complementar ao fogo principal.

92. Dispositivo Limitador de Curso


dispositivo destinado a permitir uma sobreposição segura dos
montantes da
escada extensível.

93. Desmonte de Rocha a Frio (NR-18)


processo de retirada manual de rocha dos locais com auxílio de
equipamento
mecânico.

94. Doenças Ocupacionais ou Profissional (NR-18)


são aquelas decorrentes de exposição a substâncias ou condições
perigosas
inerentes a processos e atividades profissionais ou ocupacionais.
Exemplo:silicose

95. Doenças do Trabalho


são aquelas doenças que podem ser adquiridas ou desencadeadas
pelas
condições inadequadas em que o trabalho é realizado, expondo o
trabalhador a
agentes nocivos a saúde. Exemplo: dores de coluna em motorista
que trabalha em
condições inadequadas
96. DL-50 (Dose Letal Média)
em um ensaio com 100 cobaias, a dose, de um produto, necessária
para matar
50 cobaias.

97. DORT
Disturbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Ver LER.

98. Dutos Transportadores de Concreto (NR-18)


tubulações destinadas ao transporte de concreto sob pressão.

99. Eclusa de Pessoal (NR-15) - é uma câmara através


da qual o trabalhador passa do ar livre para a câmara de trabalho
do túnel e
vice-versa;

100. Elementos Estruturais (NR-18)


elementos componentes de estrutura (pilares, vigas, lages, etc.).

101. Elevador de Materiais (NR-18)


cabine para transporte vertical de materiais.

102. Elevador de Passageiros (NR-18)


cabine fechada para transporte vertical de pessoas, com sistema
de comando
automático.

103. Elevador de Caçamba (NR-18)


caixa metálica utilizada no transporte vertical de material a
granel.

104. Em Balanço (NR-18)


sem apoio além da prumada.

105. Empilhadeira
máquina provida de motor destinada a empilhar e arrumar cargas
em armazens,
parques ferroviarios, pátios, entre outros.

106. Empurrador (NR-18)


dispositivo de madeira utilizado pelo trabalhador na operação de
corte de
pequenos pedaços de madeira na serra circular.
107. Engastamento (NR-18)
fixação rígida da peça à estrutura.

108. Engenharia de Segurança do Trabalho


ramo da Engenharia que se dedica a planejar, elaborar programas
ea
desenvolver soluções que visam minimizar os acidentes de
trabalho, doenças
ocupacionais, como também proteger a integridade e a capacidade
de trabalho do
trabalhador.

109. Encarregado de Ar Comprimido (NR-15) - é o


profissional treinado e conhecedor das diversas técnicas
empregadas nos
trabalhos sob ar comprimido, designado pelo empregador como o
responsável
imediato pelos trabalhadores;

110. EPI (NR-18)


Equipamento de Proteção Individual - todo dispositivo de uso
individual
destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

111. Equipamento de Guindar (NR-18)


equipamentos utilizados no transporte vertical de materiais (grua,
guincho,
guindaste).

112. Ergonomia ( do Grego ergon, trabalho + nomos, lei)


Ergonomia é o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao
homem e
necessários a concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos
que possam ser
utilizados com o máximo de confôrto e eficácia (Wisner - 1972).
A ergonomia tem
por objetivo adaptar o trabalho ao homem, bem como melhorar as
condições de
trabalho e as relações homem-máquina. A Ergonomia pode ser
construtiva,
corretiva e cognitiva.
113. Escada de Abrir (NR-18)
escada de mão constituída de duas peças articuladas na parte
superior.

114. Escada de Mão (NR-18)


escada com montantes interligados por peças transversais.

115. Escada Extensível (NR-18)


escada portátil que pode ser estendida em mais de um lance com
segurança.

116. Escada Fixa (tipo marinheiro) (NR-18)


escada de mão fixada em uma estrutura dotada de gaiola de
proteção.

117. Escora (NR-18)


peça de madeira ou metálica empregada no escoramento.

118. Esfignomanômetro
aparelho destinado a medir pressão arterial.

119. Estabelecimento (NR-18)


cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares
diferentes.

120. Estabilidade Garantida (NR-18)


entende-se como sendo a característica relativa a estruturas,
taludes, valas
e escoramentos ou outros elementos que não ofereçam risco de
colapso ou
desabamento, seja por estarem garantidos por meio de estruturas
dimensionadas
para tal fim ou porque apresentem rigidez decorrente da própria
formação
(rochas). A estabilidade garantida de uma estrutura será sempre
objeto de
responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado.

121. Estanque (NR-18)


propriedade do sistema de vedação que não permita a entrada ou
saída de
líquido.
122. Estaiamento (NR-18)
utilização de tirantes sob determinado ângulo, para fixar os
montantes da
torre.

123. Estetoscópio
instrumento clínico usado para ausculta da região do tronco, em
especial o
coraço e os pulmões.

124. Estrado (NR-18)


estrutura plana, em geral de madeira, colocada sobre o andaime.

125. Estribo de Apoio (NR-18)


peça metálica, componente básico de andaime suspenso leve que
serve de apoio
para seu estrado.

126. Estronca (NR-18)


peça de esbarro ou escoramento com encosto destinado a impedir
deslocamento.

127. Estudo Geotécnico (NR-18)


são os estudos necessários à definição de parâmetros do solo ou
rocha, tais
como sondagem, ensaios de campo ou ensaios de laboratório.

128. Etapas de Execução da Obra (NR-18)


seqüência física, cronológica, que compreende uma série de
modificações na
evolução da obra.

129. Explosivo (NR-18)


produto que sob certas condições de temperatura, choque
mecânico ou ação
química se decompõe rapidamente para libertar grandes volumes
de gases ou calor
intenso.

130. Fail-safe
conjuntos de medidas que visam minimizar os efeitos de uma
falha.
O fail-safe pode ser passivo, ativou ou operacional
131. Fase de Embriaguês
Em um estado de embriaguês, as fazes que associam o
comportamento do
embriagado, em função de seu comportamento e da concentração
do alcool no
sangue.

As fases de embriaguêz são as seguintes:

• Fase do Macaco é a fase que ocorre quando há concentração de


0,6 a 1,5 mg de
álcool por litro de sangue.
Na Fase do Macaco o alcoolizado apresenta sinais de euforia e
desinibição.

• Fase do Leao é a fase que ocorre quando há concentração de 1,6


a 3,0 mg de
álcool por litro de sangue.
Na Fase do Leão o alcoolizado apresenta sinais de valentia e
agressividade.

• Fase do Porco é a fase que ocorre quando há concentração de


3,1 a 5,0 mg de
álcool por litro de sangue.
Na Fase do Porco o alcoolizado apresenta descontrole sobre si
mesmo.
Em geral ocorrem vomitos e falta de equilibrio.O alcoolizado
pode ainda evacuar
e urinar nas próprias vestes.

132. Ferramenta (NR-18)


utensílio empregado pelo trabalhador para realização de tarefas.

133. Ferramenta de Fixação a Pólvora (NR-18)


ferramenta utilizada como meio de fixação de pinos acionada a
pólvora.

134. Ferramenta Pneumática (NR-18)


ferramenta acionada por ar comprimido.

135. Flash-over
temperatura em que o calor em uma área ou região é alto o
suficiente para
inflamar simultaneamente todo o material inflamável a sua volta.
O flash-over
caracteriza-se por inflamação dos gases presentes em um
ambiente, fazendo com
que eles se incendeiem de repente, causando uma explosão em
forma de "bola" de
fogo.

136. Fogo
manifestação de combustão rápida com emissão de luz e calor.
Para que haja fogo são necessários três elementos: combustível,
combruente e
ignição (calor) .

137. Fonte fria


dispositivo portador de fonte radiativa que não contém fonte
radiativa. É
usado geralmente para fins demonstrativos e didáticos.

138. Fonte radiativa


haste que contém uma fonte radiativa em atividade.

139. Freio Automático (NR-18)


dispositivo mecânico que realiza o acionamento de parada brusca
do
equipamento.

140. Frente de Trabalho (NR-18)


área de trabalho móvel e temporária, onde se desenvolvem
operações de apoio
e execução de uma obra.

141. Fumos (NR-18)


vapores provenientes da combustão incompleta de metais.

142. Gaiola Protetora (NR-18)


estrutura de proteção usada em torno de escadas fixas para evitar
queda de
pessoas.

143. Galeria (NR-18)


corredor coberto que permite o trânsito de pedestres com
segurança.
144. Gancho de Moitão (NR-18)
acessório para equipamentos de guindar e transportar utilizados
para içar
cargas.

145. Gases Confinados (NR-18)


são gases retidos em ambiente com pouca ventilação.

146. Guia de Alinhamento (NR-18)


dispositivo fixado na bancada da serra circular, destinado a
orientar a
direção e a largura do corte na madeira.

147. Guincheiro (NR-18)


operador de guincho.

148. Guincho (NR-18)


equipamento utilizado no transporte vertical de cargas ou pessoas,
mediante
o enrolamento do cabo de tração no tambor.

149. Guincho de Coluna (tipo "Velox") (NR-18)


guincho fixado em poste ou coluna, destinado ao içamento de
pequenas cargas.

150. Guindaste (NR-18)


veículo provido de uma lança metálica de dimensão variada e
motor com
potência capaz de levantar e transportar cargas pesadas.

151. Gray
unidade de medida de dose absorvida equivalente a 100 rad.
Símbolo gy.

152. Grua (NR-18)


- equipamento pesado utilizado no transporte horizontal e vertical
de
materiais.

153. Hipertensão
- pressão arterial com valor maior ou igual a 140/90 mmHg ou 14
por 9.
Também dita pressão alta
154. Hidrargirismo
- doença causada pela contaminação por mercúrio.

155. Incombustível (NR-18)


material que não se inflama.

156. IBUTG - índice de bulbo úmido-termômetro de globo.


índice usado para avaliação da exposição ao calor.

O IBUTG é dado pelas seguintes expressões:

1. Ambientes internos ou externos sem carga solar:


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

2. Ambientes externos com carga solar:


IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco.

157. Instalações Móveis (NR-18)


contêineres, utilizados como alojamento, instalações sanitárias e
escritórios.

158. Instalação Nuclear (Portaria n.º 001, de 08/01/1982)


aquela, onde o material nuclear, nas quantidades autorizadas pela
CNEN, é
produzido, processado, reprocessado, utilizado, manuseado ou
estocado. Não se
incluem nesta definição os locais de armazenamento temporário
de material
nuclear, durante o transporte.

159. Insuflação de Ar (NR-18)


transferência de ar através de tubo de um recipiente para outro,
por
diferença de pressão.

160. Intempéries (NR-18)


os rigores das variações atmosféricas (temperatura, chuva, ventos
e
umidade).
161. Isolamento do Local/Acidente (NR-18)
delimitação física do local onde ocorreu o acidente, para evitar a
descaracterização do mesmo.

162. Isolantes (NR-18)


são materiais que não conduzem corrente elétrica, ou seja,
oferecem alta
resistência elétrica.

163. Jato de areia


equipamento capaz de que lançar, em forma de jato, grãos de
areia fina em
alta velocidade. O jato de areia é utilizado para trabalhos artísticos
em vidro,
remoção de pinturas e ou ferrugem, etc. O jato de areia foi
proibido no Paraná,
por causar silicose.

164. Lançamento de Concreto (NR-18)


colocação do concreto nas fôrmas, manualmente ou sob pressão.

165. Lançamento de Partículas (NR-18)


pequenos pedaços de material sólido lançados no ambiente em
conseqüência de
ruptura mecânica ou corte do material.

166. Lençol Freático (NR-18)


depósito natural de água no subsolo, podendo estar ou não sob
pressão.

167. Legalmente Habilitado (NR-18)


profissional que possui habilitação exigida pela lei.

168. LER - Lesão por Esforço Repetitivo


O termo LER refere-se a um conjunto de doenças que atingem
principalmente os
membros superiores, atacam músculos, nervos e tendões
provocando irritações e
inflamação dos mesmos. A LER é geralmente causada por
movimentos repetidos e
contínuos com consequente sobrecarga do sistema músculo-
esquelético. O esforço
excessivo, má postura, stress e más condições de trabalho também
contribuem para
aparecimento da LER. Em casos extremos pode causar sérios
danos aos tendões, dor
e perda de movimentos. A LER inclui várias doenças entre as
quais, tenossinovite,
tendinites, epicondilite, síndrome do tunel do carpo, bursite, dedo
em gatilho,
sindrome do desfiladeiro toracico e síndrome do pronador
redondo. Alguns
especialistas e entidades preferem, atualmente, denominar as LER
por DORT ou
LER/DORT. A LER também é conhecida por L.T.C. (Lesão por
Trauma Cumulativo).

A LER pode ser classificada em


• Nível 1 - se a doença for identificada nesta fase, caracterizada
por algumas
pontadas, pode ser curada facilmente
• Nível 2 - dor mais intensa, porém tolerável, mais localizada,
acompanhada de
calor e formigamento.
• Nível 3 - nem o repouso consegue, nesta fase, fazer com que a
dor diminua por
completo. Incapacidade para certas funções simples.
• Nível 4 - dores insuportável e só pioram tornado a parte afetada
dolorida, sem
força e deformada. Nesta fase o paciente tem depressão,
ansiedade, insônia e
angústia. A doença já não tem mais cura.

169. Limite de Tolerância (NR-15)


a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada
com a natureza e
o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador,
durante sua vida laboral.

170. Locais Confinados (NR-18)


qualquer espaço com a abertura limitada de entrada e saída da
ventilação
natural.

171. Luva
equipamento de proteção individual destinado a proteção das
mãos e ou
antebraço.

172. Luxímetro
aparelho destinado a medir a iluminação de uma superfície.

173. Maconha
Planta cujas folhas e flores se usam como narcótico e produzem
sensação
semelhante as provocadas pelo ópio. Seu nome científico é
Canabis sativa. Seu
principio ativo é o THC (tetra-hidrocanabiol)

174. Manômetro
aparelho destinado a medir pressão.

175. Mapa de Riscos


mapa que tem por objetivo indicar os riscos de um ambiente de
trabalho.
Constitui-se uma planta do ambiente de trabalho, na qual se
indicam através de
circulos coloridos os diversos tipos de riscos. Os círculos variam
de tamanho,
sendo tanto maior quanto maior a gravidade do risco indicado.
No mapa de riscos o usam-se as seguintes cores:
O verde representa risco físico, o vermelho risco químico, o
marrom risco
biológico,
o amarelo risco ergonômico e o azul risco mecânico;

176. Máscara para Poeira


equipamento de proteção individual destinado a protejer o
trabalhador contra
poeira.

177. Material Combustível (NR-18)


aquele que possui ponto de fulgor maior ou igual a 70oC e menor
ou igual a
93,3oC.

178. Material Inflamável (NR-18)


aquele que possui ponto de fulgor menor ou igual a 70oC.

179. Máquina (NR-18)


aparelho próprio para transmitir movimento ou para utilizar e pôr
em ação
uma fonte natural de energia.

180. Médico Qualificado (NR-15) - é o médico do


trabalho com conhecimentos comprovados em Medicina
Hiperbárica, responsável pela
supervisão e pelo programa médico;

181. Mitridização
capacidade que possuem certos indivíduos de absorver lenta e
gradativamente
pequenas quantidades de produto tóxico sem grandes
conseqüências.

182. Montante (NR-18)


peça estrutural vertical de andaime, torres e escadas.

183. NR
Norma Regulamentadora. As NRs são elaboradas por comissão
tri-partite
incluindo governo, empregados e empregadores e publicadas pelo
Ministerio do
Trabalho e Emprego. São em número de 29.

184. NRR (NR-18)


Norma Regulamentadora Rural.

185. OIT 174 (convenção OIT 174)


Convenção da Organização Internacional do Trabalho, editada em
1993, que tem
por objeto a prevenção de acidentes industriais maiores que
envolvam substâncias
perigosas e a limitação das conseqüências desses acidentes. A
Convenção
aplica-se a instalações sujeitas a riscos de acidentes maiores e não
se aplica:
a) a instalações nucleares e usinas que processem substâncias
radioativas, à
exceção dos setores dessas instalações nos quais se manipulam
substâncias não
radioativas;
b) a instalações militares;
c) a transporte fora da instalação distinto do transporte por
tubulações.
O Brasil ratificou a OIT 174 em 02 de agosto de 2001.

186. Operador de Eclusa ou de Campânula (NR-15)- é o


indivíduo previamente treinado nas manobras de compressão e
descompressão das
eclusas ou campânulas, responsável pelo controle da pressão no
seu interior;

187. Ópio(Do grego opion "suco de papoula")


Substância que se extrai do fruto maduro de diversas espécies de
papoulas (Papaver
sp.) e que é utilizada como narcótico.

188. Orla de Barton


Um dos sintomas que caracteriza a intoxicação causada pelo
chumbo. A Orla de
Barton conciste em uma faixa, em coloração azulada, na gengiva
e ou nos dentes.

189. OSHA - Occupational Safety and Health Administration


organização americana de segurança e saúde do trabalho. A
OSHA dedica-se a
prevenir acidentes, doenças e mortes relacionadas ao trabalho. Foi
criada em
1971, está vinculada ao U.S. Department of Labor e tem sua sede
em Washington,
DC

190. Parafuso Esticador (NR-18)


dispositivo utilizado no tensionamento do cabo de aço para o
estaiamento de
torre de elevador.
191. Pára-Raio (NR-18)
conjunto composto por um terminal aéreo, um sistema de descida
e um terminal
de aterramento, com a finalidade de captar descargas elétricas
atmosféricas e
dissipá-las com segurança.

192. Passarela (NR-18)


ligação entre dois ambientes de trabalho no mesmo nível, para
movimentação
de trabalhadores e materiais, construída solidamente, com piso
completo, rodapé
e guarda-corpo.

193. Patamar (NR-18)


plataforma entre dois lances de uma escada.

194. PCMAT (NR-18)


Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na
Indústria da
Construção.

195. Perfil Profissiográfico


descrição detalhada e individualizada de cada uma das funções
existentes em
uma empresa, levando em conta tarefas, equipamentos de
proteção individual e
coletivos, equipamentos e máquinas utilizadas, meio ambiente de
trabalho, rítmo
de trabalho, áreade trabalho, entre outros.

196. Perímetro da Obra (NR-18)


linha que delimita o contorno da obra.

197. Período de Trabalho (NR-15) - é o tempo durante o


qual o trabalhador fica submetido a pressão maior que a do ar
atmosférico
excluindo-se o período de descompressão;

198. Pressão de Trabalho (NR-15) - é a maior pressão


de ar à qual é submetido o trabalhador no tubulão ou túnel durante
o período de
trabalho;

199. Pilão (NR-18)


peça utilizada para imprimir golpes, por gravidade, força
hidráulica,
pneumática ou explosão.

200. Piso Resistente (NR-18)


piso capaz de resistir sem deformação ou ruptura aos esforços
submetidos.

201. Plataforma de Proteção (NR-18)


plataforma instalada no perímetro da edificação destinada a aparar
materiais
em queda livre.

202. Plataforma de Retenção de Entulho (NR-18)


plataforma de proteção com inclinação de 45º (quarenta e cinco
graus) com
caimento para o interior da obra, utilizada no processo de
demolição.

203. Plataforma de Trabalho (NR-18)


plataforma onde ficam os trabalhadores e materiais necessários à
execução
dos serviços.

204. Plataforma Principal de Proteção (NR-18)


plataforma de proteção instalada na primeira laje.

205. Plataforma Secundária de Proteção (NR-18)


plataforma de proteção instalada de 3 (três) em 3 (três) lajes, a
partir da
plataforma principal e acima desta.

206. Plataforma Terciária de Proteção (NR-18)


plataforma de proteção instalada de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, a
partir da
plataforma principal e abaixo desta.

207. Pneumoconiose
doença do pulmão, causada pela contaminação por algum tipo de
mineral ou
poeira. A pneumoconiose recebe diversas designações de acordo
com o tipo de
poeira causadora da doença. A asbestose, a silicose são os
exemplos de
pneumoconiose.

208. Postura
Posição ou posições que o corpo humano assume durante a
realização de uma
tarefa.

209. Prancha (NR-18)


1. peça de madeira com largura maior que 0,20m (vinte
centímetros) e
espessura entre 0,04m (quatro centímetros) e 0,07m (sete
centímetros).
2. plataforma móvel do elevador de materiais, onde são
transportadas as cargas.

210. Pranchão (NR-18)


peça de madeira com largura e espessura superiores às de uma
prancha.

211. Prisma de Iluminação e Ventilação (NR-18)


espaço livre dentro de uma edificação em toda a sua altura e que
se destina
a garantir a iluminação e a ventilação dos compartimentos.

212. Protetor auricular


equipamento de proteção individual destinado a atenuar ruídos.
Há diversos
tipos de protetores auriculares. Destacam-se os do tipo abafador e
de inserção.
Protetor Removível (NR-18)
dispositivo destinado à proteção das partes móveis e de
transmissão de força
mecânica de máquinas e equipamentos.

213. Protensão de Cabos (NR-18)


operação de aplicar tensão nos cabos ou fios de aço usados no
concreto
protendido.

214. Proxêmica
1.ciência que estuda os aspectos culturais, comportamentais e
sociológicos
das distâncias entre indivíduos. 2. conhecimentos relativos ao uso
humano do
espaço, estudando a relação entre o indivíduo e seu ambiente, as
situações de
contato ou de não contato entre as pessoas, estabelecendo
distâncias
interpessoais.

215. Prumagem (NR-18)


colocação de peças no sentido vertical (linha de prumo).

216. rad
unidade de medida de dose absorvida, igual a quantidade de
radaiação
ionizante, que provoca em um meio determinado a absorção de
100 erg de energia
por grama do meio. Um rad equivale a 0,01 gray (gy) Símbolo:
rad .

217. Rampa (NR-18)


ligação entre 2 (dois) ambientes de trabalho com diferença de
nível, para
movimentação de trabalhadores e materiais, construída
solidamente com piso
completo, rodapé e guarda-corpo. Plano Inclinado.

218. RTP (NR-18)


Regulamentos Técnicos de Procedimentos - especificam as
condições mínimas
exigíveis para a implementação das disposições da NR.

219. Rampa de Acesso (NR-18)


plano inclinado que interliga dois ambientes de trabalho. Rede de
Proteção -
rede de material resistente e elástico com a finalidade de
amortecer o choque da
queda do trabalhador.

220. Risco
possibilidade real ou potencial capaz de causar lesão e ou morte,
danos ou
perdas patrimoniais, interrupção de processo de produção ou de
afetar a
comunidade ou o meio ambiente.

221. REM
roentgen equivalent man. (radiação equivalente no homem).
unidade de medida
de eficiência biológica da radiação. è igual a dose desta radiação,
que
absorvida, tem o mesmo efeito que um rad de raios x. Equivalente
a centesima
parte do Sievert (Sv).

222. Roentgen ou Röntgen


unidade de medida de dose de exposição à radiação. Símbolo R

223. Roldana (NR-18)


disco com borda canelada que gira em torno de um eixo central.

224. Rosca de Protensão (NR-18)


dispositivo de ancoragem dos cabos de protensão.

225. RSI - repetitive strain injuri - Lesão por


Esforço Repetitivo - LER, em Ingles

226. Ruído Contínuo ou Intermitente


o ruído contínuo é o que apresenta emissão de energia acústica
com duração
superior a 1 segundo e sem intervalos em sua emissão. O ruído
Intermitente é o
que apresenta interrupções em sua emissão.
Por extensão são considerados ruídos contínuos ou intermitentes
os ruídos que
não são de impacto.

227. Ruído de Impacto


o ruído que apresenta picos de energia acústica de duração
inferior a 1
segundo, a intervalos superiores a um segundo. (NR- 15)

228. Segurança do Trabalho - conjuntos de medidas que


são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças
ocupacionais,
bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do
trabalhador.

229. Sapatilha (NR-18)


peça metálica utilizada para a proteção do olhal de cabos de aço.

230. Saturnismo
- doença causada pela contaminação por chumbo. Caracteriza-se
por diversos
sintomas e pela orla de Barton.

231. Sievert
unidade de medida equivalente de dose de radiação ionizante no
Sistema
Internacional de Unidades. O nome da Sievert foi adotado em
1979, pela
Conferência Geral de Pesos e Medidas, em homenagem ao físico
suéco Rolf Sievert
(1898-1966) . O Sievert tem a dimensão de 1J/kg. 1 Sv = 100
REM (roentgen
equivalent man)
Simbolo: Sv.

232. Silicose
doença grave causada pela inalacão de poeira de sílica (SiO2), em
geral
quartzo, mas também outros tipos de poeira como cristobalita
e/ou tridimita, que
conduz a inflamação e cicatrização do tecido pulmonar.
Quando o trabalhador inala particulas de sílica o tecido pulmonar
reage criando
nódulos ao redor da partícula. Com o evoluir da doença esses
nódulos se
aglomeram e formam placas maiores, impedindo as funções
básicas do pulmão. A
evolução da silicose pode causar cancer de pulmão, bronquite e
tuberculose e
mesmo morte.

233. Sinaleiro (NR-18)


pessoa responsável pela sinalização, emitindo ordens por meio de
sinais
visuais e/ou sonoros.

234. Sinergismo é o que ocorre quando o efeito dos


produtos é ultrapassado por outro efeito.
Exemplo: o NaCl aumenta o efeito do SO2.

235. Sobrecarga (NR-18)


excesso de carga (peso) considerada ou não no cálculo estrutural.

236. Soldagem (NR-18)


operações de unir ou remendar peças metálicas com solda.

237. Talude (NR-18)


inclinação ou declive nas paredes de uma escavação.

238. Tambor do Guincho (NR-18)


dispositivo utilizado para enrolar e desenrolar o cabo de aço de
sustentação
do elevador.

239. Tapume (NR-18)


divisória de isolamento.

240. Taquifilaxia
é a tolerância desenvolvida após poucas doses absorvidas do
produto, por
depleção do mediador disponível.

241. Temperatura Efetiva


a temperatura calculada em função da temperatura de bulbo seco,
temperatura
de bulbo úmido (umidade relativa do ar) e velocidade do ar, usada
para avaliação
do calor em ambientes de trabalho. Seu valor é obtido através de
ábacos para
trabalhadores vestidos e/ou com dorso desnudo. Também dito
Indice de Temperatura
Efetiva

242. Tendinite
(do Latin tendo, tendinis, tendão) - inflamação de um tendão.
Afecção que se
caracteriza por inflamação de um tendão, dor,formigamento,
geralmente nos
membros superiores e nas mãos e dedos. Ocorre em geral devido
a LER/DORT.

243. Termômetro
aparelho utilizado para medir a temperatura.

244. Termômetro clínico


aparelho utilizado para medir a temperatura o corpo humano.

245. Termômetro de Bulbo Úmido


termômetro composto de uma haste contendo mercúrio e um pano
úmido em sua
base. Destina-se a medir a umidade do ar.

246. Termômetro de Globo


termômetro composto de uma haste contendo mercúrio e uma
esfera metálica que
engloba o corpo da haste, sem tocá-la. Destina-se a medir a
temperatura devida
ao calor irradiado.

247. Tinta (NR-18)


produto de mistura de pigmento inorgânico com tíner, terebintina
e outros
diluentes. Inflamável e geralmente tóxica.

248. Tirante (NR-18)


cabo de aço tracionado.

249. Tolerância de espécie


é a insensibilidade de certa espécie a determinados produtos.
Exemplo: resistência do coelho à atropina, uma droga para fazer
dilatar a
pupila. Para o coelho a atropina não faz efeito.
250. Tolerância cruzada
é a tolerância que ocorre com o uso simultâneo de produtos
farmalogicamente
relacionados em particular os que atuam no mesmo sitio receptor.
Exemplo: resistência do alcoólatra a anestésicos. Para muitos
alcoólatras os
anestésicos não fazem efeito

251. Torre de Elevador (NR-18)


sistema metálico responsável pela sustentação do elevador.

252. Transbordo (NR-18)


transferência de trabalhadores de embarcação para plataforma de
trabalho,
através de equipamento de guindar.

253. Transporte Semimecanizado (NR-18)


é aquele que utiliza, em conjunto, meios mecânicos e esforços
físicos do
trabalhador.

254. Trava de Segurança (NR-18)


sistema de segurança de travamento de máquinas e elevadores.

255. Trava-Queda (NR-18)


dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto
de
segurança ao cabo de segurança.

256. Túnel Pressurizado (NR-15) - é uma escavação,


abaixo da superfície do solo, cujo maior eixo faz um ângulo não-
superior a 45º
(quarenta e cinco graus) com a horizontal, fechado nas duas
extremidades, em
cujo interior haja pressão superior a uma atmosfera;

257. Tubulão de Ar Comprimido (NR-15) - é uma


estrutura vertical que se estende abaixo da superfície da água ou
solo, através
da qual os trabalhadores devem descer, entrando pela campânula,
para uma pressão
maior que atmosférica. A atmosfera pressurizada opõe-se à
pressão da água e
permite que os homens trabalhem em seu interior.

258. Ultravioleta
radiação eletromagnética, invisível ao olho humano, com
comprimento de onda,
, situado entre 4000 Å (violeta) e aproximadamente o
comprimento de onda dosλ
entre 3200 e 4000 Å) e UVB (λraios X de baixa energia).
Subdivide-se em UVA (
entre 2900 e 3200Å) . Símbolo: Uv.λ

259. Válvula de Retenção (NR-18)


a que possui em seu interior um dispositivo de vedação que sirva
para
determinar único sentido de direção do fluxo.

260. Vaso dePressão


designação genérica dos equipamentos que contêm fluidos sob
pressão interna
ou externa

261. Veículo Precário (NR-18)


veículo automotor que apresente as condições mínimas de
segurança previstas
pelo Código Nacional de Trânsito - CONTRAN.

262. Vergalhões de Aço (NR-18)


barras de aço de diferentes diâmetros e resistências, utilizadas
como parte
integrante do concreto armado.

263. Verniz (NR-18)


revestimento translúcido, que se aplica sobre uma superfície;
solução
resinosa em álcool ou em óleos voláteis.

264. Vestimenta (NR-18)


roupa adequada para a atividade desenvolvida pelo trabalhador.
265. Vias de Circulação (NR-18)
locais destinados à movimentação de veículos, equipamentos e/ou
pedestres.

266. Vigas de Sustentação (NR-18)


vigas metálicas onde são presos os cabos de sustentação dos
andaimes móveis

Equipamentos de Segurança NR10


( EPIs ) Equipamentos de proteção individual

NR – 6 / Epi´s e ferramentas de trabalho.

• A NR 6 regulamenta os equipamentos de proteção


individual.
• Os equipamentos de proteção individual deverão possuir
certificado de aprovação.
• A empresa está obrigada a fornecer gratuitamente EPI
adequado ao risco de cada função.
• Direitos e deveres a que estão sujeitos os empregados e
empregador com relação a está NR.

Em cabine de medição:

• Luva de raspa
• Luva de borracha
• Aconselhável talco
• Tapete de borracha
• Vestimenta de contra fogo
• Capacete com protetor
• Bota

Equipamentos de proteção individual geral:

• Botas
• Vestimenta contra fogo

Tipos de equipamentos de aplicação de inseticida

 Pulverizador – é um equipamento constituído de um


tanque (onde se coloca o inseticida), um mecanismo de
pressurização do líquido, um ducto de coleta da calda no tanque e
que termina numa válvula controlável e outro ducto que vai até o
bico de pulverização. Variam de tamanho, aspectos e princípios
de funcionamento além de poderem ser divididos em dois grupos:
os compressores de ar portáteis, manuais ou elétricos, e os
pesados compressores autônomos. Pulverizadores podem ser
manuais ou motorizados.

 Atomizador – é um equipamento portátil extremamente


útil nas aplicações espaciais. Gera uma finíssima “garoa” que
satura o ambiente com gotículas de inseticida e as lançam a boas
distâncias (3 a 5 metros), sendo muito econômico quando
utilizado corretamente. Sua capacidade geralmente é de 4 a 5
litros e como os pulverizadores, também possuem um tanque, um
de ducto da coleta da calda no tanque e um motor que expele esta
calda coletada por uma mangueira que possui um bico regulável
ou não na extremidade. São elétricos e exigem constante
manutenção.

 Termonebulizador – é um equipamento que gera uma


densa neblina com calda inseticida. Esta neblina (fog) é produzida
quando uma formulação inseticida oleosa é introduzida numa
câmara aquecida a altas temperaturas, suficiente para vaporizar
imediatamente o óleo. Os termonebulizadores podem ser de
grande capacidade (75 a 150 litros por hora), geralmente
utilizados pelos serviços públicos no controle de insetos alados,
vetores de zoonoses, ou de pequena capacidade (12 a 36 litros)
portáteis. Neles, somente certas formulações inseticidas podem
ser empregadas, pois a maioria não resiste às altas temperaturas
nas quais estes equipamentos trabalham.

 Polvilhadeira – é um equipamento de aplicação de pós-


inseticidas. É constituída de um compartimento de colocação do
pó, um mecanismo de pressurização e um tubo que leva o pó do
compartimento ao meio externo. Existem em vários tamanhos,
portáteis ou não.

 Pistola de aplicação de gel – é um equipamento utilizado


na aplicação de gel inseticida. Existem vários tipos de pistolas,
variando de acordo com o fabricante do referido gel. As mais
usadas são as pistolas do gel Goliath e a do Max force, sendo que
a pistola do primeiro serve para o uso do segundo. É um
equipamento manual, de aplicação localizada e dosagem regulada,
onde a manutenção e o cuidado são de muita importância para
durabilidade do equipamento.

 Aerossol – equipamento cuja formulação do produto


químico encontra-se na forma de aerossol. Pode ser de uso único
(descartável), ou equipamento de uso repetido (recarregável). No
primeiro são feitas formulações e envasadas por empresas
especializadas, sendo de pronto uso e seu recipiente não é
aproveitado após o término da calda. O segundo pode ser
comprado no mercado, junto com uma bala de gás e compressor,
no qual podem ser feitas várias recargas de diferentes tipos de
misturas. Existem alguns tipos diferentes de aerossóis, variando
principalmente de capacidade.

 Bico aplicador – pode ser de 3 tipos básicos: cone, leque


e agulha. O bico em cone permite uma área mais uniforme de
aplicação, obtendo-se boas concentrações da calda na superfície
aplicada; quando encostado a um orifício, pode até certo ponto,
substituir os efeitos do bico em agulha. O bico em leque amplia a
área de aplicação e produz uma banda de aplicação; excelente
para tratamento de superfícies e barreiramento. O bico em agulha
destina-se a introduzir o inseticida diretamente nos orifícios,
ranhuras, pequenos espaços, etc, principais esconderijos dos
insetos.
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS

Projetar uma instalação elétrica de uma edificação consiste em:


Q  uantificar e determinar os tipos e localizar os pontos de
utilização de
energia elétrica;
D  imensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores e
condutos;
D  imensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de
proteção,
de comando, de medição de energia elétrica e demais acessórios.
Projeto de instalações elétricas para fornecimento de energia
elétrica em tensão
secundária de distribuição a unidades consumidoras residenciais
Potência instalada < 75kW
Tensão padronizada 380/220V urbano e 440/220V rural
A  rquitetos e Eng. Civis: fins residenciais
DEFINIÇÕES
Unidade consumidora: qualquer residência, apartamento,
escritório, loja, sala,
dependência comercial, depósito, indústria, galpão, etc.,
individualizado pela
respectiva medição;
Ponto de entrega de energia: É o ponto de conexão do sistema
elétrico público
(CELESC) com as instalações de utilização de energia elétrica do
consumidor;
Entrada de serviço de energia elétrica: Conjunto de equipamentos,
condutores e
acessórios instalados desde o ponto de derivação da rede de
energia elétrica
pública (CELESC) até a medição (desenhos 3 e 4 CELESC);
Potência instalada: É a soma das potências nominais dos
aparelhos,
equipamentos e dispositivos a serem utilizados na instalação
consumidora.
Inclui tomadas (previsão de cargas de eletrodomésticos, TV, som,
etc.),
lâmpadas, chuveiros elétricos, aparelhos de ar-condicionado,
motores, etc.;
Aterramento: Ligação à terra, por intermédio de condutor elétrico,
de todas as
partes metálicas não energizadas, do neutro da rede de
distribuição da
concessionária e do neutro da instalação elétrica da unidade
consumidora.
Partes componentes de um projeto elétrico: O projeto é a
representação escrita
da instalação e deve conter no mínimo:
Plantas;
Esquemas (unifilares e outros que se façam necessários);
D  etalhes de montagem, quando necessários;
Memorial descritivo;
Memória de cálculo (dimensionamento de condutores,
condutos e
proteções);
A  RT.
Normas técnicas a serem consultadas na elaboração de um projeto
elétrico
A  BNT (NBR 5410/97, NBR 5419 aterramento)
N  ormas da concessionária elétrica local (CELESC DPSC/NT-
01-BT 1995,
revisão 2000 – www.celesc.com.br)
N  ormas específicas aplicáveis
Critérios para a elaboração de projetos
A  cessibilidade;
Flexibilidade (para pequenas alterações) e reserva de carga
(para
acréscimos de cargas futuras);
Confiabilidade (obedecer normas técnicas para seu perfeito
funcionamento e segurança)
Etapas da elaboração de um projeto de instalação elétrica
Informações preliminares
plantas de situação
projeto arquitetônico
projetos complementares
informações obtidas do proprietário
Q  uantificação do sistema
levantamento da previsão de cargas (quantidade e potência
nominal dos pontos de utilização – tomadas, iluminação,
elevadores, bombas, ar-condicionado, etc)
D  esenho das plantas
desenho dos pontos de utilização
localização dos Quadros de Distribuição de Luz (QLs)
localização dos Quadros de Força (QFs)
divisão das cargas em circuitos terminais
desenho das tubulações de circuitos terminais
localização das Caixas de Passagem dos pavimentos e da
prumada
localização do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT),
Centros de
Medidores, Caixa Seccionadora, Ramal Alimentador e Ponto de
Entrega
desenho das tubulações dos circuitos alimentadores
desenho do Esquema Vertical (prumada)
traçado da fiação dos circuitos alimentadores
D  imensionamento de todos os componentes do projeto, com
base nos
dados registrados nas etapas anteriores + normas técnicas + dados
dos
fabricantes
dimensionamento dos condutores
dimensionamento das tubulações
dimensionamento dos dispositivos de proteção
dimensionamento dos quadros
Q  uadros de distribuição
quadros de distribuição de carga (tabelas)
diagramas unifilares dos QLs
diagramas de força e comando de motores (QFs)
diagrama unifilar geral
Memorial descritivo: descreve o projeto sucintamente,
incluindo dados e
documentação do projeto
Memorial de cálculo, contendo os principais cálculos e
dimensionamentos
cálculo das previsões de cargas
determinação da demanda provável
dimensionamento de condutores, eletrodutos e dispositivos de
proteção
Especificações técnicas e lista de materiais
A  RT junto ao CREA local
A  nálise e aprovação da concessionária (possíveis revisões)
Tensão, Corrente e Resistência Elétrica, Potência & Energia
Tensão Elétrica “voltagem”
Símbolo = V
Unidade = Volt, V
Diferença de potencial entre dois condutores elétricos (fase e
neutro).
Em SC, condutor fase está a 220V e condutor neutro está a 0V.
Corrente Elétrica “amperagem”
Símbolo = I
Unidade = Ampère, A
Passagem de energia elétrica por um condutor elétrico submetido
a uma
diferença de potencial.
Resistência Elétrica
Símbolo = R
Unidade = Ohm, 
Resistência à passagem de corrente elétrica em um condutor
elétrico
Energia
Símbolo = E
Unidade = Watt-hora, Wh
Capacidade de realizar trabalho; potência num intervalo de tempo
Potência
Símbolo = P
Unidade = Watt, W
Energia instantânea, o consumo em cada instante de um aparelho
elétrico
FORMULÁRIO
V=RxII=V/RR=V/I
E = V x I x t (tempo, em horas) E = R x I2 x t E = (V2 / R) x t
P = E / t P = V x I P = R x I2 P = V2 / R
I=P/V
Condutores Elétricos:
Fio elétrico: seção circular única (Cu, Al), recoberta por
isolamento
termoplástico (vermelho, azul, preto, branco, amarelo, verde,
preto)
Cabo elétrico: várias seções circulares trançadas
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM
TENSÃO SECUNDÁRIA
Limites de fornecimento: Unidades consumidoras com potência
instalada
< 75kW
Tensão padronizada: Nas redes de distribuição secundária da
CELESC,
as tensões padronizadas são de 380/220V (urbana) e 440/220V
(rural)
Classificação dos tipos de fornecimento: Em função da
potência instalada
declarada, o fornecimento de energia elétrica à unidade
consumidora será
feita de acordo com a classificação a seguir:
Tipo A (monofásico): fornecimento a 2 fios (fase e neutro)
220V
potência instalada máxima = 15kW
não pode incluir motor mono > 3CV (HP)
nem máquina de solda a transformador
Tipo B (bifásico): fornecimento a 3 fios (2 fases e neutro)
380/220V urbana e 440/220V rural
potência instalada entre 15 e 22kW
(urbana) e até 25kW (rural)
não pode incluir motor mono >3CV (HP)
@ 220V ou > 7.5 CV @ 440V nem máquina
de solda a transformador
Tipo C (trifásico): fornecimento a 4 fios (3 fases e neutro)
380/220V
potência instalada entre 22 e 75kW
não pode incluir motor mono >3CV (HP)
@ 220V ou motor tri > 25CV (HP) @ 380V
nem máquina de solda a transformador
Observação: As unidades consumidoras que não se enquadrarem
nos
tipos A, B, ou C serão atendidas em tensão primária de
distribuição
Dimensionamento da ENTRADA DE SERVIÇO para condutores,
eletrodutos e
proteção geral das unidades consumidoras dos tipos A, B e C
(tabelas 01, 02 e
03). Condições Gerais da norma CELESC:
obedecer as normas ABNT
partir do poste (ou ponto) da rede da CELESC por ela
determinado e ser
efetuada pela CELESC
não cortar terrenos de terceiros nem passar sobre área
construída
entrar preferencialmente pela frente da unidade consumidora,
ser
perfeitamente visível e livre de obstáculos (ver poste particular,
desenho
01 CELESC)
não cruzar com condutores de ligações de edificações vizinhas
respeitar distâncias horizontais (1.20m) e verticais (2.50m)
mínimas da
norma
apresentar vão livre máximo de 30m; se medição no corpo da
edificação,
então esta deverá estar no máximo a 15m da via pública
manter separação mínima de 20cm entre os condutores
obedecer distâncias mínimas na vertical entre o condutor
inferior e o
solo, dadas pelas normas respectivas para instalações urbanas
(NBR
5434) e rurais (NBR 5433)
para o condutor neutro, utilizar a cor azul-clara
em caso de uso de caixas de passagem subterrâneas, estas serão
exclusivas para os condutores de energia elétrica e aterramento,
não
podendo ser utilizadas para os condutores de telefonia, TV a cabo,
etc.
PREVISÃO DE CARGAS DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Cada aparelho ou dispositivo elétrico (lâmpadas, aparelhos de
aquecimento
d’água, eletrodomésticos, motores para máquinas diversas, etc.)
solicita da rede
uma determinada potência. O objetivo da previsão de cargas é a
determinação
de todos os pontos de utilização de energia elétrica (pontos de
consumo ou
cargas) que farão parte da instalação. Nesta etapa são definidas a
potência, a
quantidade e a localização de todos os pontos de consumo de
energia elétrica
da instalação.
PREVISÃO DE CARGAS (NBR-5410/1997)
i. Os equipamentos de utilização de uma instalação podem ser
alimentados
diretamente (elevadores, motores), através de tomadas de corrente
de
uso especifico (TUEs) ou através de tomadas de corrente de uso
não
específico (tomadas de uso geral, TUGs);
ii. A carga a considerar para um equipamento de utilização é a sua
potência
nominal absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir de V
xIx
fator de potência (quando for o caso – motores) – nos casos em
que for
dada a potência nominal fornecida pelo equipamento (potência de
saída),
e não a absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator
de
potência.
Iluminação:
Critérios para a determinação da quantidade mínima de pontos
de luz:
> 1 ponto de luz no teto para cada recinto, comandado por
interruptor de parede;
arandelas no banheiro devem ter distância mínima de 60cm do
boxe
Critérios para a determinação da potência mínima de
iluminação:
Para recintos com área < 6m2, atribuir um mínimo de 100W;
Para recintos com área > 6m2, atribuir um mínimo de 100W
para os
primeiros 6m2, acrescidos de 60W para cada aumento de 4m2
inteiros;
Para iluminação externa em residências a norma não estabelece
critérios – cabe
ao projetista e ao cliente a definição.
Tomadas:
Critérios para a determinação da quantidade mínima de TUGs:
Recintos com área < 6m2 – no mínimo 1 tomada
Recintos com área > 6m2 – no mínimo 1 tomada para cada 5m
ou
fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto
possível
Cozinhas e copas – 1 tomada para cada 3,5m ou fração de
perímetro, independente da área; acima de bancadas com largura
>
30cm prever no mínimo 1 tomada
Banheiros – no mínimo 1 tomada junto ao lavatório, a uma
distância mínima de 60cm do boxe, independentemente da área
Subsolos, varandas, garagens, sótãos – no mínimo 1 tomada,
independentemente da área
Critérios para a determinação da potência mínima de TUGs:
Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e
assemelhados – atribuir 600W por tomada, para as 3 primeiras
tomadas e 100W para cada uma das demais
Subsolos, varandas, garagens, sótãos – atribuir 1000W
D  emais recintos – atribuir 100W por tomada
Critérios para a determinação da quantidade mínima de TUEs:
A  quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o número
de
aparelhos de utilização, devendo ser instaladas a no máximo 1.5m
do local previsto para o equipamento a ser alimentado
Critérios para a determinação da potência de TUEs:
A  tribuir para cada TUE a potência nominal do equipamento a
ser
alimentado
As potências típicas de aparelhos eletrodomésticos são tabeladas
TODAS AS TOMADAS DEVERÃO ESTAR ATERRADAS!
A previsão de cargas de uma determinada instalação pode ser
resumida através
do preenchimento do QUADRO DE PREVISÃO DE CARGAS a
seguir
PREVISÃO DE CARGAS ESPECIAIS
Em edifícios será muitas vezes necessário fazer a previsão de
diversas cargas
especiais que atendem aos seus sistemas de utilidades, como
motores de
elevadores, bombas de recalque d’água, bombas para drenagem
de águas
pluviais e esgotos, bombas para combate a incêndios, sistemas de
aquecimento central, etc. Estas cargas são normalmente de uso
comum, sendo
denominadas cargas de condomínio.
A determinação da potência destas cargas depende de cada caso
específico,
sendo normalmente definida pelos fornecedores dos sistemas.
Como exemplos
típicos podemos citar:
Elevadores: 2 motores trifásicos de 7.5CV
Bombas de recalque d’água: 2 motores trifásicos de 3CV (um é
reserva)
Bombas de drenagem de águas pluviais: 2 motores de 1CV (um
é reserva)
Bombas para sistema de combate a incêndio: 2 motores de 5CV
(um é
reserva)
Portão de garagem: 1 motor de 0.5CV
PREVISÃO DE CARGAS EM ÁREAS COMERCIAIS E DE
ESCRITÓRIOS
Pavimento térreo de edifícios residenciais ou pavimentos
específicos
(sobrelojas) muitas vezes são utilizados para atividades
comerciais. NBR 5410
não especifica critérios para previsão de cargas em instalações
comerciais e
industriais. LEVAR EM CONTA A UTILIZAÇÃO DO
AMBIENTE E AS
NECESSIDADES DO CLIENTE.
Iluminação
O cálculo da iluminação para estas áreas é feito de forma distinta
do processo
utilizado para a determinação da iluminação em áreas
residenciais.
Dependendo do uso, para áreas de lojas e escritórios, vários
métodos podem
ser empregados para determinar o tipo e a potência da iluminação
adequada –
Método dos Lúmens, Método das Cavidades Zonais, Método
Ponto por Ponto,
etc.
A norma NBR-5413 – Iluminação de Interiores, define critérios
de nível de
iluminamento de acordo com a utilização do recinto.
Tomadas
Para a previsão de TUGs em áreas comerciais e de escritórios,
pode-se adotar o
seguinte critério:
Escritórios comerciais ou análogos com área < 40m2 – 1
tomada para
cada 3m ou fração de perímetro; ou 1 tomada para cada 4m2 ou
fração de
área (adotar o que resultar no maior número)
Escritórios
 comerciais ou análogos com área > 40m2 – 10
tomadas para
os primeiros 40m2 e 1 tomada para cada 10m2, ou fração, da área
restante
Em lojas – 1 tomada para cada 30m2 ou fração de área, não
computadas
as tomadas destinadas a vitrines e à demonstração de aparelhos
A  potência das TUGs em escritórios deverá ser de 200W
DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO
ELÉTRICA
Observando o funcionamento de uma instalação elétrica
residencial, comercial
ou industrial, pode-se constatar que a potência elétrica consumida
é variável a
cada instante. Isto ocorre porque nem todas as cargas instaladas
estão todas
em funcionamento simultâneo. A potência total solicitada pela
instalação da
rede a cada instante será, portanto, função das cargas em operação
e da
potência elétrica absorvida por cada uma delas a cada instante
(comentar
refrigerador e motores em geral). -> Por isso, para realizar o
dimensionamento
dos condutores elétricos que alimentam os quadros de
distribuição, os quadros
terminais e seus respectivos dispositivos de proteção, não seria
razoável nem
tecnica nem economicamente a consideração da demanda como
sendo a soma
de todas as potências instaladas.
Carga ou Potência Instalada
É a soma de todas as potências nominais de todos os aparelhos
elétricos
pertencentes a uma instalação ou sistema.
Demanda
É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado
instante por um
aparelho ou por um sistema.
Demanda Média de um Consumidor ou Sistema
É a potência elétrica média absorvida durante um intervalo de
tempo
determinado (15min, 30min)
Demanda Máxima de um Consumidor ou Sistema
É a maior de todas as demandas ocorridas em um período de
tempo
determinado; representa a maior média de todas as demandas
verificadas em
um dado período (1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 ano)
Potência de Alimentação, Potência de Demanda ou Provável
Demanda
É a demanda máxima da instalação. Este é o valor que será
utilizado para o
dimensionamento dos condutores alimentadores e dos respectivos
dispositivos
de proteção; será utilizado também para classificar o tipo de
consumidor e seu
padrão de atendimento pela concessionária local
Fator de Demanda
É a razão entre a Demanda Máxima e a Potência Instalada FD =
Dmáx / Pinst
Exemplo do cálculo de demanda de um apartamento típico com as
seguintes
cargas:
10 lâmpadas incandescentes de 100W 1000W
5 lâmpadas incandescentes de 60W 300W
1 TV de 100W 100W
1 aparelho de som de 60W 60W
1 refrigerador de 300W 300W
1 ferro elétrico de 1000W 1000W
1 lava-roupa de 600W 600W
1 chuveiro elétrico de 3700W 3700W
TOTAL 7060W
Maior demanda possível = 7060W
Admitindo que as maiores solicitações sejam:
Demanda diurna
Lâmpadas 200W
A  parelho de som 60W
Refrigerador 300W
Chuveiro elétrico 3700W
Lava-roupa 600W
TOTAL 4860W
Demanda noturna
Lâmpadas 800W
TV 100W
Refrigerador 300W
Chuveiro elétrico 3700W
Ferro elétrico 1000W
TOTAL 5900W
Fatores de demanda
Diurno -> Fd = 4860 / 7060 = 0,69 ou 69%
Noturno -> Fd = 5900 / 7060 = 0,84 ou 84%
Curva diária de demanda
As diversas demandas de uma instalação variam conforme a
utilização
instantânea de energia elétrica, de onde se pode traçar uma curva
diária de
demanda
Pinst = valor fixo
Demanda = varia a cada instante
Dmax = valor máximo de demanda -> potência de alimentação,
demanda total da
instalação -> será utilizado como base de cálculo para o
dimensionamento da
entrada de serviço da instalação
Os valores de demanda são influenciados por diversos fatores,
dentre os quais
a natureza da instalação (residencial, comercial, industrial, mista),
o número de
consumidores, a estação do ano, a região geográfica, a hora do
dia, etc.
NOTA: A demanda deverá sempre ser expressa em termos de
potência
absorvida da rede (normalmente expressa em VA ou kVA). Deve-
se estar sempre
atento ao FATOR DE POTÊNCIA das cargas, observando a
relação entre
potência aparente (VA) e potência ativa (W). Assim:
S = P / cosS2 = P2 + Q2
S = potência aparente (VA) P = potência ativa (W)
Q = potência reativa (VAR) cos= fator de potência
Em instalações de residências e apartamentos, a maioria das
cargas (iluminação
incandescente e aparelhos de aquecimento) são puramente
resistivas. Nestes
casos, podemos considerar W = VA, pois o fator de potência é
igual à unidade
Critérios para a determinação do fator de demanda para
residências individuais
Provável demanda -> PD = g . P1 + P2
PD = provável demanda = potência de alimentação (em kW)
g = fator de demanda (tabelado)
P1 = soma das potências nominais de iluminação e TUGs (em
kW)
P2 = soma das TUEs (em kW)
Tabela de fatores de demanda (g)
P1(kW) fator de demanda (g)
0 a 1 0.88
1 a 2 0.75
2 a 3 0.66
3 a 4 0.59
4 a 5 0.52
5 a 6 0.45
6 a 7 0.40
7 a 8 0.35
8 a 9 0.31
9 a 10 0.27
> 10 0.24 .
Exercício: Calcular a provável demanda de um apartamento com
as seguintes
cargas instaladas
Iluminação = 2800W
TUGs = 3700W
TUEs = 16200W
Solução:
P1 = ILUM + TUG = 2800 + 3700 = 6500W
g = 0.40
P2 = TUE = 16200W
PD = 0.40 x 6.5 + 16.2 = 18.8kW -> Pinst = 2800 + 3700 + 16200
= 22700W
DEMANDA TOTAL DE UM EDIFÍCIO DE USO COLETIVO
Em edifícios coletivos o cálculo de demanda, que resulta no
dimensionamento
da Entrada de Serviço, transformador e proteção geral, deve
obedecer critérios
mais rigorosos do que em instalações residenciais unifamiliares,
visto que as
imprecisões entre demanda estimada e real se multiplicam no caso
de edifícios
de uso coletivo.
O cálculo da demanda de um edifício de uso coletivo é um
processo de
aproximação e é, portanto, limitado visto que se baseia em
probabilidades e
estatísticas locais. É fundamental que os componentes da entrada
de serviço
estejam corretamente dimensionados para poder acomodar a
Provável
Demanda Máxima.
Cálculo da Demanda Total de um Edifício Residencial de Uso
Coletivo (CODI –
Comitê de Distribuição de Energia Elétrica)
critérios definidos pelas concessionárias locais e que muitas
vezes
diferem de uma para outra, conduzindo a resultados diferentes
para
uma mesma instalação
as recomendações da RTD 027-CODI (recomendação técnica
de
distribuição) são aplicáveis a edifícios residenciais, contendo de 4
a 300 apartamentos, independente da área útil ou padrão
Demanda total do edifício : Dedif = 1.20 (Daptos + Dcondom)
Demanda dos apartamentos: é função do número de apartamentos
e de sua área
Daptos = F1 x F2
F1 = fator de diversidade em função do número de apartamentos
(tabelado);
representa o fato de que as demandas máximas de cada unidade
tomada
individualmente ocorrem em instantes diferentes -> a demanda
máxima de um
conjunto de consumidores é menor do que a soma das demandas
máximas de
cada consumidor
F2 = Fator de demanda em função da área útil do apartamento
(tabelado);
desconsiderar áreas de garagens e outras áreas comuns dos
edifícios, algumas
vezes incluídas como pertencentes aos apartamentos
Para apartamentos com área útil > 400m2 F2 = 0.034939 x
A0.895075 sendo A a
área útil em m2
Demanda do condomínio: corresponde à soma de todas as cargas
de
iluminação, de tomadas e de motores instalados nas áreas do
condomínio. Os
seguintes critérios se aplicam:
cargas de iluminação – 100% para os primeiros 10kW e 25%
ao excedente
cargas de tomadas – 20% da carga total
motores - aplicam-se tabelas de demanda para motores mono e
trifásicos
Dcondom = I1 + 0.25 x I2 + 0.20 x T + M
I1 = parcela da carga de iluminação do condomínio até 10kW
I2 = parcela da carga de iluminação do condomínio acima de
10kW
T = carga total de tomadas do condomínio
M = demanda total de motores do condomínio (tabelas)
Demanda Individual de Unidades Consumidoras Não
Residenciais
Apresentação de tabelas com os fatores de demanda específicos
Demanda de um Edifício com Unidades Consumidoras
Residenciais e
Comerciais
Em casos de edifícios que possuam unidades residenciais e
comerciais o
procedimento é o mesmo utilizado no caso de edifícios
residenciais puros,
acrescido da parcela referente à demanda das unidades
comerciais. A demanda
total do edifício pode ser determinada por:
Dedif = 1.20 x (Daptos + Dcondom + Dun.comerc)
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS
Locação dos pontos: Após definir todos os pontos de utilização da
energia
elétrica da instalação, a sua locação em planta será feita utilizando
a simbologia
gráfica apropriada.
Setores de uma instalação elétrica
Circuito elétrico -> equipamentos e condutores ligados a um
mesmo
dispositivo de proteção
Dispositivo de proteção (disjuntor termomagnético e fusível) ->
dispositivo elétrico que atua automaticamente quando o circuito
elétrico
ao qual está conectado é submetido a condições anormais: alta
temperatura, curto-circuito.
Quadro de distribuição -> componente fundamental da instalação
elétrica,
pois recebe o RAMAL DE ALIMENTAÇÃO que vem do centro
de medição,
contém os DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO e distribui os
CIRCUITOS
TERMINAIS para as cargas.
Circuitos terminais -> alimentam diretamente os equipamentos de
utilização (lâmpadas, motores, aparelhos elétricos) e ou TUGs e
TUEs
-> os circuitos terminais partem dos quadros
terminais ou dos quadros de distribuição (alimentadores)
Circuitos alimentadores (circuito de distribuição principal,
divisionário,
circuito subalimentador) -> alimentam os quadros terminais e/ou
de
distribuição, partindo da rede pública, de um transformador ou de
um
gerador
Os quadros terminais e de distribuição deverão ser localizados
próximos ao
CENTRO DE CARGA da instalação. O CENTRO DE CARGA é
o ponto ou região
onde se concentram as maiores potências (comentar aspectos
estéticos,
facilidade de acesso, funcionalidade, visibilidade e segurança ->
ambiente de
serviço ou circulação)
Em condomínios deverá haver tantos quadros terminais quantos
forem os
sistemas de utilidades do prédio (iluminação, elevadores, bombas,
etc.)
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS TERMINAIS
A  instalação elétrica de uma residência deverá ser dividida em
circuitos
terminais
Facilidade de operação e manutenção; redução da interferência
entre
pontos de utilização e limitação das conseqüências de uma falha
Redução nas quedas de tensão e da corrente nominal ->
dimensionamento de condutores e dispositivos de proteção de
menor
seção e capacidade nominal
Facilidade de enfiação em obra e ligação dos fios aos terminais
de
equipamentos, interruptores, tomadas, etc.)
Cada circuito terminal será ligado a um dispositivo de proteção
(disjuntor
termomagnético)
Prever circuitos independentes para as tomadas de cozinhas,
copas,
áreas de serviço
Concluída
 a divisão de cargas em circuitos terminais,
identificar na
planta, ao lado de cada ponto de luz ou tomada, o no. do circuito
respectivo
Tensão dos circuitos
De acordo com o número de FASES e a tensão secundária de
fornecimento,
valem as seguintes recomendações para os circuitos terminais:
Instalação monofásica: todos os circuitos terminais terão
ligação FASENEUTRO,
na tensão de fornecimento padronizada da concessionária local
Instalação bi ou trifásica:
circuitos de iluminação e TUGs no menor valor de tensão (ou
seja,
estes circuitos serão monofásicos: ligação FASE-NEUTRO)
TUEs podem ser ligadas em FASE-FASE (circuitos bifásicos,
normalmente utilizados para chuveiros, ar-condicionado, etc.) ou
em FASE-NEUTRO (circuitos monofásicos)
Componentes do quadro de distribuição de cargas
Disjuntor geral, barramento de interligação de fases, disjuntores
de circuitos
terminais, barramento de neutro, barramento de proteção
Tabela QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS, contendo
toda a informação
sobre a divisão dos circuitos terminais de uma instalação.
RECOMENDAÇÕES PARA A REPRESENTAÇÃO DA
TUBULAÇÃO E DA FIAÇÃO
Uma vez concluída a locação dos pontos na planta baixa e
identificados os
circuitos terminais, o próximo passo consiste em interligar os
mesmos,
representando o sistema de tubulação e a fiação correspondente.
1) Locar o Quadro de Distribuição (próximo ao centro de cargas,
etc.)
2) A partir do Quadro de Distribuição iniciar o traçado dos
eletrodutos,
procurando os caminhos mais curtos e evitando o cruzamento de
tubulações (levar em conta detalhes do projeto estrutural, hidro-
sanitário,
etc.)
3) Interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações embutidas
no teto),
percorrendo e interligando todos os recintos
4) Interligar os interruptores e tomadas aos pontos de luz de cada
recinto
(tubulações embutidas nas paredes)
5) Evitar que caixas embutidas no teto (octogonais 4”x4”x4”de
fundo móvel,
octogonais 3”x3”x2” fundo fixo) estejam interligadas a mais de 6
eletrodutos, e que as caixas retangulares 4”x4”x2” e 4”x2”x2”
embutidas
nas paredes se conectem com mais de 4 eletrodutos (ocupação,
emendas)
6) Evitar que em cada trecho de eletroduto passe quantidade
elevada de
circuitos (limitar em max. 5), visando minimizar bitola de
eletrodutos
(comentar conseqüências estruturais) e de fios e cabos (comentar
Fator
de Correção de Agrupamento) -> principalmente na saída dos
quadros,
prever quantidade apropriada de saídas de eletrodutos em função
do
número de circuitos existentes no projeto
7) Avaliar a possibilidade de utilizar tubulação embutida no piso
para o
atendimento de circuitos de tomadas baixas e médias
8) Os diâmetros nominais das tubulações deverão ser indicados
9) Concluído o traçado de tubulações, passar à representação da
fiação,
indicando o circuito ao qual pertence cada condutor e as seções
nominais dos condutores, em mm2
DESENHO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE UM EDIFÍCIO
DIAGRAMAS E DETALHES
PRUMADA ELÉTRICA
DIAGRAMAS UNIFILARES DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
ELETRODUTOS
Funções
Proteção mecânica dos condutores
Proteção dos condutores contra ataques químicos da atmosfera
ou
ambientes agressivos
Proteção do meio contra os perigos de incêndio resultantes de
eventuais
superaquecimentos dos condutores ou arcos voltaicos
Proporcionar aos condutores um envoltório metálico aterrado
(no caso de
eletrodutos metálicos) para evitar perigos de choque elétrico
Tipos
N  ão-metálicos: PVC (rígido e flexível corrugado), plástico com
fibra de
vidro, polipropileno, polietileno, fibrocimento
Metálicos: Aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e
flexíveis de
cobre espiralado
Em instalações aparentes, o eletroduto de PVC rígido roscável é o
mais
utilizado, devendo as braçadeiras ser espaçadas conforme as
distâncias
mínimas estabelecidas pela NBR-5410/97
Prescrições Para Instalação
N  os eletrodutos devem ser instalados condutores isolados,
cabos
unipolares ou multipolares, admitindo-se a utilização de condutor
nu em
eletroduto isolante exclusivo quando este condutor for de
aterramento
A  s dimensões internas dos eletrodutos devem permitir instalar
e retirar
facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos
eletrodutos e
acessórios. A taxa máxima de ocupação em relação à área da
seção
transversal dos eletrodutos não deverá ser superior a:
53% no caso de um condutor ou cabo
31% no caso de dois condutores ou cabos
40% no caso de três ou mais condutores ou cabos
A taxa máxima de ocupação deve obedecer a tabela a seguir:
Quantidade de condutores em um eletroduto
_____________________________________________________
________
Condutor (mm2) Eletroduto ½” Eletroduto ¾ Eletroduto 1”
1,5 6 9 -
2,5 4 9 -
4,0 3 9 -
6,0 3 7 9
10 2 4 6
16 - 3 4
N  ão deve haver trechos contínuos (sem interposição de caixas
ou
equipamentos) retilíneos de tubulação maiores que 15m; em
trechos com
curvas essa distância deve ser reduzida a 3m para cada curva de
90o (em
casos especiais, se não for possível obedecer a este critério,
utilizar
bitola imediatamente superior à que seria utilizada
Entre 2 caixas, entre extremidades, entre extremidade e caixa,
no máximo
3 curvas de 90o (ou seu equivalente até no máximo 270o); sob
nenhuma
hipótese prever curvas com deflexão superior a 90o
A  s curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir
efetivamente seu diâmetro interno
Eletrodutos embutidos em concreto armado devem ser
colocados de
forma a evitar sua deformação durante a concretagem
(redundâncias)
Em juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser
seccionados,
devendo ser mantidas as características necessárias à sua
utilização; em
eletrodutos metálicos a continuidade elétrica deve ser sempre
mantida
Caixas de Derivação
Têm a função de abrigar equipamentos e/ou emendas de
condutores, limitar o
comprimento de trechos de tubulação, ou limitar o número de
curvas entre os
diversos trechos de uma tubulação
DISJUNTORES
Elemento de comando (acionamento manual) e proteção
(desligamento
automático) de um circuito
Intercalado exclusivamente nos condutores FASE
Pode ser mono, bi ou tripolar (para circuitos mono, bi ou
trifásicos)
Capacidades típicas: 10 A, 15 A, .... 150 A (~75kW @ 220V)
Características Fusível x Disjuntor
Fusível
O  peração simples e segura: elemento fusível
Baixo custo
N  ão permite efetuar manobras
São unipolares -> podem causar danos a motores caso o
circuito não possua proteção contra falta de fase
N  ão permite rearme do circuito após sua atuação, devendo
ser substituído
É essencialmente uma proteção contra curto-circuito
N  ão é recomendável para proteção de sobrecorrentes leves e
moderadas
D  isjuntor
A  tua pela ação de disparadores: lâmina bimetálica e bobina
Tipos mono e multipolar; os multipolares possibilitam
proteção adequada, evitando a operação monofásica de
motores trifásicos
Maior margem de escolha; alguns permitem ajuste dos
disparadores
Podem ser religados após sua atuação, sem necessidade de
substituição
Podem ser utilizados como dispositivos de manobra
Protegem contra subrecorrente e curto-circuito
Tem custo mais elevado
Circuitos de iluminação e TUGs: Icircuito < 70% da
capacidade do disjuntor
que protege o circuito
Circuitos de TUEs: Icircuito < 80% da capacidade do disjuntor
que protege o
circuito
IMPORTANTE: É fundamental verificar sempre se a capacidade
do disjuntor é
compatível com a capacidade da fiação do circuito protegido.
EXEMPLO:
Seja o circuito de iluminação e TUGs abaixo:
4 pontos de luz @ 100W.................................................400W
4 pontos de luz @ 60W...................................................240W
5 pontos de luz @ 40W...................................................200W
8 TUGs.............................................................................800W
Potência instalada 1640W
Icircuito = 1640 / 220 = 7,45 A
Utilizando disjuntor de 10 A:
10 x 0,7 = 7 7 < 7,45 -> não satisfaz !!!
Utilizando disjuntor de 15 A:
15 x 0,7 = 10,5 10,5 > 7,45 -> OK fio 1,5mm2 conduz 15 A? SIM
Então disjuntor de 15 A é compatível com fio de 1,5 mm2
EXERCÍCIOS: Em cada um dos casos a seguir, dimensionar o
disjuntor e fio
apropriados
1) Seja um circuito residencial composto por iluminação e
tomadas simples
com potência instalada de 1980W
2) Seja um circuito residencial composto por iluminação e
tomadas simples
com potência instalada de 1500W
3) Seja um circuito de alimentação de TUE = 1500W
4) Seja um circuito de alimentação de TUE = 3100W
5) Seja um circuito de alimentação de TUE = 7kW
6) Uma residência tem sua instalação elétrica dividida em 5
circuitos:
Circuito A = iluminação e TUGs, total 1320W
Circuito B = 7 TUGs de cozinha e lavanderia
Circuito C = iluminação e TUGs, total 1760W
Circuito D = chuveiro elétrico de 4400W
Circuito E = ar-condicionado de 1540 W
Determinar o quadro de distribuição com dimensionamento de
disjuntores e

fiação e o diagrama unifilar da instalação

Sistema de Segurança :

 Alarmes de incêndios
 EPI - Equip. de Prot. Individual
 Equipamentos p/ Bombeiro
 Equipamentos p/ Kit Caminhão
 Equipamentos p/ Rapel
 Extintor
 Ferramentas e Acessórios
 Galvanizado
 Hidráulica
 Iluminação de emergência
 Pára-raio

 Sinalização

Construção :
• Acessórios para Pintura
o Acessórios
o Broxas
o Kit Multi-uso para Pintura
o Pincéis
o Rolos de Espuma
o Rolos de Lã
• Aquecedores e Chuveiros
o Aquecedor de Água a Gás
o Ducha e Chuveiro Deca
o Duchas e Chuveiros Elétrico
o Duchas e Chuveiros Fabrimar
o Torneira Elétrica
• Argamassas e Rejuntes
o Argamassas de Assentamento
o Massas Especiais
o Rejuntes
• Assento Sanitário
o Assento em Poliester
o Assento Sanitário Plastico e Almofadado
• Bombas D'Agua
o Auto Aspirante
o Centrifuga
o Filtros Para Piscina
• Caixas D Agua Cisternas e Fossas Sépticas
o Acessórios
o Caixas D Agua de Polietileno
o Cisternas
o Fossas Sépticas
• Caixas Ralos e Caixas Multiplas
o Caixas Multiplas
o Caixas Sifonadaas
o Ralos e Grelhas
• Calha para Telhado e Piso
o Bela Calha
o Calha Aquapluv para telhado
o Calha Aquapluv Style para telhado
o Calha para Piso DN 130 Normal
o Calha para Piso DN 130 x 148 Reforçado
o Calha para Piso DN 130 x 75 Reforçado
o Calha para piso DN 200 Normal
o Calha Platibanda
o Grelhas e Complementos
o Rufos
• Chapa de PVC
o Chapa de PVC Trigre
o Varetas
• Cimentos
o Mauá LaFarge
o Votoran
• Deca Acessórios, Registros, Valvulas e Complementos
o Acessórios Belle Époque de Ville Classico
o Acessórios Belle Époque Light
o Acessórios Belle Époque Tradicional
o Acessórios Duna
o Acessórios Evidance
o Acessórios Flex
o Acessórios Izy
o Acessórios Master
o Acessórios Nórdica
o Acessórios Oxford
o Acessórios Quadrata
o Acessórios Revival
o Acessórios Slim
o Acessórios Targa
o Acessórios Windsor
o Complementos
o Registros e Bases
o Sifões
o Valvulas de Escoamento
o Valvulas e Acabamento de Descarga
• Deca Torneira Lavatório
o Aspem
o Axis
o Belle Epoque de Ville
o Belle Époque Light
o Belle Epoque Tradicional
o Comtemporânea
o Cubo
o Decamatic
o Drean
o Duna
o Duna Clássica
o Izy
o Izy Plus
o Link
o Max
o Nórdica
o Oxford
o Prata
o Quadratta
o Quadratta Clássica
o Revival
o Sky
o Spin
o Spot
• Deca Torneiras de Tanque e Cozinha
o Aspen
o Axis
o Belle Époque
o Belle Époque Ligjht
o Duna
o Duna Clássica
o Fast
o Izy
o Link
o Max
o Monocomando
o Prata
o Revival
o Spot
o Targa
o Torneiras de Paredes
• Escadas e Bancos para Jardins
o Banco policog
o Escadas de Aluminio
o Escadas de Fibra de Vidro
• Fabrimar Acessórios Registros e Valvulas
o Acessórios Casual
o Acessórios Innovare
o Acessórios Jolie
o Acessórios Loft
o Acessórios Oggi / Domani
o Acessórios Orion
o Acessórios Saga
o Acessórios Universal
o Complementos
o Misturadores Registros e Valvulas
o Válvulas de Descarga
• Fabrimar Torneira Tanque e Cozinha
o Adagio
o Aquarius
o Ascot
o Civic
o Concept
o Digital Line
o Domani
o Duelo
o Fatto
o Jolie
o Junior
o Lyon
o Misty
o Oggi
o Piatto
o Pratika
o Soho
o Tazza
• Fabrimar Torneiras Lavatório
o Acquapress
o Adagio
o Aquarius
o Ascot
o Biopress
o Caprice
o Civic
o Digital Line
o Domani
o Duelo
o Fato
o Image
o Innovare
o Innovare Classic
o Jolie
o Junior
o Levier
o Loft
o Loft Design
o Lyon
o Misty
o Monocomandos para Banheiro
o Oggi
o Orion
o Saga
o Saga Cross
o Sírius
o Soho
o Squadra
o Trezzo
o Vesper
o Vision
• Ferramentas Elétricas
o Esmerilhadeiras
o Furadeiras
o Lixadeiras
o Martelete
o Parafusadeira
o Plainas
o Serra Circular
o Serra Marmore
o Serras Tico Tico
• Forro PVC
o Forro PVC Tigre
• Jardinagem
o Acessórios
o Cortador e Aparador de Grama
o Lavadoras de Alta Pressão
• Louças Sanitárias Celite
o Acessórios
o Aloha
o Azálea
o Clássica
o Donna
o Lavatórios e Cubas
o Outros
o Riviera
o Saveiro
o Styllus Excellence
o Tanques
o Versato
• Louças Sanitárias Deca
o Belle Epoque
o Carrara
o Cubas
o Duna
o Duomo Plus
o Izy
o Monte Carlo
o Nuova
o Ravena
o Studio
o Tanques e Mictórios
o Targa
o Village
o Vogue Plus
• Louças Sanitárias Hervy
o Colonial
o Cubas e Tanques
o Laguna
o Valentina
• Material Elétrico
o Caixas de Passagem
o Conduite Tigreflex
o Conduite Tigreflex - Reforçado
o Condulete Top e Conexões em PVC
o Eletrodutos e Conexões em PVC
o Kanaletas Tigrefix
o Quadro de Distribuição PVC
o Ultraflex
• Registros e Valvulas PVC
o Registros de PVC
o Valvulas de PVC
• Telhas
o Telhas de Fibrocimento
o Telhas Onduline
• Tintas e Complementos
o Lukscolor
o Suvinil
• Tubos e Conexões em PVC
o Acessórios Tigre
o Agropecuário
o Aquatherm
o Esgoto
o Esgoto Série R
o Geotigre
o Irrigação EP
o Irrigação ES
o Irrigação LF
o Irrigação LF DEFoFo
o Ligação Predial
o PBA
o PBS
o Roscavel
o Soldável
o Tigrefire
o Tubos para Drenagem
o Vinilfer
o Vinilfort
• Valvulas atuadoras – Válvulas



• V álvulas Acionadas Eletricamente
• Entre os diversos tipos de válvulas existentes, as de controle
elétrico, também
• conheciadas pelo nome de SOLENÓIDES, vem ganhando
cada vez mais espaço em todo tipo de
• aplicação, por vários motivos:
• • tornam os circuito elétricos e pneumáticos mais simples;
• • não apresentam desgaste mecânico das peças;
• • podem ser controladas por computadores, facilitando o
processo de automação e
• controle das mesmas.
• PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DOS
SOLENÓIDES
• Constituem‐se num fio elétrico enrolado num carretel,
formando uma bobina. Ao
• fornecer uma corrente ao fio, o núcleo da bobina sofre a
ação de uma força eletromagnética e
• desloca‐se dentro do carretel. O carretel é uma peça
cilíndrica com várias ranhuras radiais.
• Quando se aciona a válvula, o carretel desloca‐se em
movimento linear, abrindo algumas
• passagens para o fluido e fechando outras. Assim,
dependendo da posição do carretel no
• interior da válvula, o fluido percorre um caminho ou outro.
O carretel apresenta movimento
• nos dois sentidos: para a direita ou para a esquerda.

Iluminação de Emergência
Iluminação de Emergência
Os equipamentos de iluminação de segurança emergencial são
itens obrigatórios em condomínios, assim como sua manutenção
periódica e preventiva.

Item regido pela NBR 10898/90, Decreto Lei 46076 de 31/08/01


– IT nº 18 do Corpo de Bombeiros e NBR 10898/99
5.1 As baterias utilizadas devem ser garantidas pelo instalador
para uso específico, garantindo uma vida útil de pelo menos 2
anos de uso com perda de capacidade máxima de 10 % do valor
exigido na instalação. Esta garantia deve incluir a variação da
capacidade da bateria de acumuladores elétricos com a
temperatura no local de instalação. (verificar carga das baterias a
cada 6 meses e nível dos eletrodos a cada 2 anos).
5.2 Deve-se garantir acesso controlado e desobstruído desde a
área externa da edificação até o grupo moto-gerador.
5.3 No caso de grupo moto-gerador instalado em local confinado,
para o seu perfeito funcionamento, deverá ser garantido que a
tomada de ar frio seja realizada sem o risco de se captar a fumaça
oriunda de um incêndio.

Gerador

Grupo moto-gerador

4.4.1 O grupo moto-gerador deve incorporar :

a) todos os dispositivos adicionais que garantam seu arranque


automático após a falta de energia da concessionária, no máximo,
em 12 segundos. Quando necessário, para garantir os 12 segundos
de arranque deve existir um dispositivo para pré aquecimento do
motor em estado de vigília;
b) deve ser garantido o acesso irrestrito desde a área externa do
prédio, sem passar por áreas com material combustível;

c) indicador de quantidade de combustível;

d) botão de arranque manual;

e) dispositivos de funcionamento, como escapamento sem perdas,


silenciador, e de manutenção, como duto de descarga do radiador,
etc.;

f) painéis de controle com dispositivos de proteção elétrico do


gerador contra sobrecarga;

g) base de apoio com isoladores de vibrações ou similar. A base


deve ter um dreno com filtro de cascalho para absorver a perda de
óleo de combustível e líquidos de lubrificação;

h) supervisão da temperatura da água de resfriamento do motor;

i) ventilação adequada para seu funcionamento com carga


máxima, sem limitação de tempo, em níveis de temperatura
externa passíveis de serem atingidas, na área da instalação do
gerador;

4.4.2 A quantidade de combustível armazenada deve:


a) assegurar o funcionamento no tempo de autonomia do sistema
de iluminação de emergência garantido, incluindo o consumo nos
arranques periódicos essenciais e os testes de manutenção
preventivos e corretivos;

b) estar distribuída de forma a minimizar o risco existente de


inflamação no(s) ambiente(s) onde estejam armazenados, de
acordo com as exigências dos órgãos competentes;

c) permitir a manutenção de reserva adicional para igual período


de autonomia do sistema.

4.4.3 O indicador da quantidade de combustível no tanque deve


garantir, por meio de comunicação sonora ou visual, quando é
atingido o nível crítico, a distância (por exemplo : na central de
segurança) . Entenda-se por nível crítico a quantidade de
combustível necessária para o arranque e funcionamento do
gerador no tempo pré estabelecido.
4.4.4 A(s) bateria(s) para a partida deve(m) ser dimensionada(s)
de modo a permitir no mínimo 10 partidas de 10 segundos,
intercaladas de intervalos de 30 segundos, considerando a menor
temperatura do ambiente atingível no decorrer do ano.
4.4.5 O grupo moto-gerador automático deve assegurar energia
estável na temperatura mínima prevista no local da instalação
após 12 segundos de seu acionamento.

4.4.6 Os painéis de controle, as baterias de arranque e as


instalações de armazenamento de combustível do sistema do
grupo moto-gerador devem ser compartimentados de forma a
evitar a propagação de um eventual incêndio entre as partes.
Nota : os tanques de armazenamento de combustível com volume
>= 200 litros devem ser montados dentro das bacias de contenção
com dreno e filtro de cascalho, além de corresponder as
exigências da legislação local em respeito à segurança.

4.5 Equipamentos portáteis


4.5.1 São equipamentos transportáveis manualmente, como por
exemplo lanternas, situados em local definido e podendo ser
retirados para utilização em outros locais.

4.5.2 Este tipo de equipamento não pode ser usado para indicar
saídas de emergência, aclaramento ou balizamento.

4.5.3 A(s) bateria(s) para equipamentos portáteis deve(m) ser de


Níquel Cádmio ou Chumbo-Ácidas, regulada(s) por válvula ,ou
seja, do tipo que pode(m) ser invertido(s) sem saída do eletrólito.
Também podem ser utilizados elementos primários quando for
garantido o funcionamento de 3 vezes o tempo estipulado por
norma, cobrindo assim a perda da capacidade por
envelhecimento, com o respectivo controle da data de fabricação.

Os elementos primários não podem ter data de fabricação maior


que 2 (dois) anos na data de verificação.

4.6 Localização

Para a escolha do local onde devem ser instalados os


componentes de fonte de energia centralizada de alimentação do
sistema de iluminação de emergência, bem como seus comandos,
devem ser consideradas as seguintes condições:
a) seja de uso exclusivo, não se situe em compartimento acessível
ao público e com risco de incêndio;
b) que o local seja protegido por paredes resistentes ao fogo de 2
horas;
c) seja ventilado, de forma adequada para cada tipo de fonte de
energia e dotado de dispositivo para saída do ar para o exterior da
edificação. Os gases da combustão, como da ventilação de
resfriamento, não podem passar por locais ou compartimentos
acessíveis ao público;
d) não ofereça riscos de acidentes aos usuários, como por
exemplo :
- explosão, fogo ou propagação de fumaça;

- acidentes em funcionamento, produzindo obstrução a uma saída


da edificação ou dificultando a organização de socorro, etc.;

e) tenha fácil acesso e espaço de movimentação ao pessoal


especializado para inspeção e manutenção.

f) os painéis de controle devem estar ao lado da entrada da sala


do(s) gerador(es) para facilitar a comunicação entre pessoas com
o equipamento em funcionamento.

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 18/2004 ABNT 10898


Iluminação de Emergência

1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica fi xa as condições necessárias
para o projeto e instalação do sistema de iluminação de
emergência em edifi cações e áreas de risco, atendendo ao
previsto no Decreto Estadual nº 46.076/01.

2 APLICAÇÃO
2.1 Esta Instrução Técnica se aplica às edifi cações e áreas
de risco onde o sistema de iluminação de emergência é
exigido.

2.2 Adota-se a NBR 10898:1999 – Sistema de iluminação


de emergência, naquilo que não contrariar o disposto nesta
Instrução Técnica.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS

NBR 6150 - Eletroduto de PVC rígido – Especifi cação

NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência

NBR 5410 – Instalação elétrica de baixa tensão

4 DEFINIÇÕES
4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
defi nições constantes da Instrução Técnica nº 03 - Terminologia
de segurança contra incêndio.

5 PROCEDIMENTOS

5.1 Grupo motogerador (GMG)

5.1.1 Deve-se garantir acesso controlado e desobstruído


desde a área externa da edifi cação até o grupo
motogerador.

5.1.2 No caso de grupo motogerador instalado em local


confi nado, para o seu perfeito funcionamento, deve ser
garantido que a tomada de ar seja realizada sem o risco de
se captar a fumaça oriunda de um incêndio.
5.1.3 Na condição acima descrita, o GMG deve ser instalado
em compartimento resistente ao fogo por 2 h, com
acesso protegido por PCF (P90).

5.1.4 Quando a tomada de ar externo for realizada por


meio de duto, este deve ser construído ou protegido por
material resistente ao fogo por 2 h.

5.2 Os componentes da fonte de energia centralizada de


alimentação do sistema de iluminação de emergência, bem
como seus comandos, devem ser instalados em local não
acessível ao público, sem risco de incêndio, ventilado e que
não ofereça risco de acidentes aos usuários.

5.3 No caso de instalação aparente, a tubulação e as caixas


de passagem devem ser metálicas ou em PVC rígido
antichama, conforme NBR 6150.
5.4 A distância máxima entre dois pontos de iluminação
de aclaramento deve ser de 15 m ponto a ponto.

5.4.1 Outro distanciamento entre pontos pode ser aceito,


desde que atenda à NBR 10898.

5.5 As luminárias de aclaramento (ou de ambiente), quando


instaladas a menos de 2,5 m de altura e as luminárias
de balizamento (ou de sinalização), devem ter tensão máxima
de alimentação de 30 V.

5.5.1 Na impossibilidade de reduzir a tensão de alimentação


das luminárias, pode ser utilizado um interruptor diferencial
de 30 mA com disjuntor termomagnético de 10 A.

5.6 O CBPMESP, na vistoria, pode exigir que os equipamentos


utilizados no sistema de iluminação de emergência

sejam devidamente certificados por órgão competente.

Eletrodutos, tubos que protegem nossa fiação !


fonte: gravia.ind.br

Eletrodutos ou conduites

Sua função principal é proteger os condutores elétricos contra


certas influências externas (ex. choques mecânicos, agentes
químicos, etc.) podendo também, em alguns casos, proteger o
meio ambiente contra perigos de incêndio e de explosão,
resultantes de faltas envolvendo condutores e, até mesmo, servir
como condutor de proteção.

Os eletrodutos, que, em função do material usado podem ser


metálicos ou isolantes ou ainda magnéticos ou não magnéticos,
classificam-se, segundo a IEC, em rígidos, curváveis,
transversalmente elásticos e flexíveis.

Conduite Tigre

O PVC é usado na fabricação de eletrodutos flexíveis e rígidos.


Possui propriedades de isolação térmica, elétrica e à umidade,
além de ser um material antichama quando formulado
adequadamente.
Dados importantes

1. Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados,


cabos unipolares ou cabos multipolares, admitindo-se a utilização
de condutor nu em eletroduto isolante exclusivo, quando tal
condutor destinar-se a aterramento.

2. As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios


de ligação devem permitir instalar e retirar facilmente os
condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e
acessórios. Para isso, é necessário que:

(a) a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção


transversal dos eletrodutos não seja superior a:

- 53% no caso de um condutor ou cabo;

- 31% no caso de dois condutores ou cabos;

- 40% no caso de três condutores ou cabos;

( b) não haja trechos contínuos (sem interposição de caixas ou


equipamentos) retilíneos de tubulação maiores que 15 m, sendo
que, nos trechos com curvas, essa distância deve ser reduzida de 3
m para cada curva de 90º.

3. Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre


extremidades, ou extremidade e caixa, podem ser previstas no
máximo três curvas de 90º ou seu equivalente até no máximo
270º. Em nenhuma hipótese devem ser previstas curvas com
deflexão superior a 90º.

4. As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir


efetivamente seu diâmetro interno.
5. Devem ser empregadas caixas de derivação:

(a) em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores da


tubulação, exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas
abertas para linhas em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem
ser rematados com buchas;

(b) em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores;

(c) para dividir a tubulação em trechos não maiores do que o


especificado em 2.b.

6. As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente


acessíveis e ser providas de tampas. As caixas que contiverem
interruptores, tomadas de corrente e congêneres devem ser
fechadas pelos espelhos que completam a instalação desses
dispositivos. As caixas de saída para alimentação de
equipamentos podem ser fechadas pelas placas destinadas à
fixação desses equipamentos.

7. Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas


de derivação; as emendas e derivações devem ficar colocadas
dentro das caixas. Condutores emendados ou cuja isolação tenha
sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material
não devem ser enfiados em eletroduto.

8. Os eletrodutos embutidos em concreto armado devem ser


colocados de modo a evitar deformação durante a concretagem,
devendo ainda ser fechadas as caixas e bocas dos eletrodutos com
peças apropriadas para impedir a entrada de argamassas ou nata
de concreto durante a concretagem.
9. As junções dos eletrodutos embutidos devem ser efetuadas com
auxílio de acessórios estanques em relação aos materiais de
construção.

10. Os eletrodutos só devem ser cortados perpendicularmente ao


seu eixo. Deve ser retirada toda rebarba susceptível de danificar
as isolações dos condutores.

11. Nas juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser


seccionados, devendo ser mantidas as características necessárias à
sua utilização (por exemplo, no caso de eletrodutos metálicos, a
continuidade elétrica deve ser sempre mantida).

12. Quando necessário, os eletrodutos rígidos isolantes devem ser


providos de juntas de expansão para compensar as variações
térmicas.

13. Os condutores somente devem ser enfiados depois de estar


completamente terminada a rede de eletrodutos e concluídos
todos serviços de construção que os possam danificar. A enfiação
só deve ser iniciada após a tubulação ser perfeitamente limpa.

14. Para facilitar a enfiação dos condutores, podem ser utilizados:

(a) guias de puxamento que, entretanto, só devem ser introduzidos


no momento da enfiação dos condutores e não durante a execução
das tubulações;

(b) talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem


a isolação dos condutores.
15. Só são admitidos em instalação aparente eletrodutos que não
propaguem a chama

16. Só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que


suportem os esforços de deformação característicos do tipo de
construção utilizado.

17. Em instalação embutida, os eletrodutos que possam propagar


a chama devem ser totalmente envolvidos por materiais
incombustíveis.

Eletroduto corrugado flexível reforçado

O Eletroduto Flexível Reforçado foi desenvolvido para lajes e


pisos, a serem aplicados sobre as formas e ferragens, porém exige
alguns cuidados de proteção nos pontos críticos, pois apesar de
sua resistência, pode sofrer achatamento durante a concretagem
comprometendo a passagem da fiação.

Para executar emendas no eletroduto flexível é recomendável o


uso de luvas de pressão, a fim de evitar falhas que possam
permitir a passagem de nata de cimento para o interior da
tubulação.

O manuseio de vibradores de concreto deve ser feito com cautela,


evitando contato direto do equipamento com a tubulação, e nas
áreas de tráfegos com carrinhos e giricas é aconselhável a
execução de proteções sobre o tubo, evitando desta forma o
achatamento do mesmo.
fonte:Amanco

Eletrodutos e Conexões de PVC Rígido Roscável


Aplicação

* Em instalações elétricas e de telefonia, embutidas em lajes,


paredes ou pisos.

* Em instalações enterradas, devidamente envelopados em


concreto.

Execução

* Cortar os eletrodutos perpendicularmente a seu eixo e executar


de forma a não deixar rebarbas e outros elementos capazes de
danificar a isolação dos condutores no momento da enfiação.

* Executar as junções com luvas e de maneira que as pontas dos


tubos se toquem, devendo apresentar resistência à tração pelo
menos igual à dos eletrodutos.

* Não deve haver curvas com raio inferior a 6 vezes o diâmetro


do respectivo eletroduto; somente curvar na obra eletroduto com
bitola igual ou menor a 25mm² (3/4") e desde que não apresente
redução de seção, rompimento, dobras ou achatamento do tubo;
nos demais casos, as curvas devem ser pré-fabricadas.

* Quando enterrada no solo, envolver a tubulação por uma


camada de concreto; como elemento vedante nas junções, utilizar
fita Teflon; a tubulação deve apresentar uma ligeira e contínua
declividade em direção às caixas, não sendo admitida a formação
de cotovelo na sua instalação.

* Quando embutidos em laje, instalar os eletrodutos após a


armadura estar concluída e antes da concretagem; devem ser
fixados ao madeiramento por meio de pregos e arames usados
com 3 ou mais fios, em pelo menos 2 pontos em cada trecho;
fazer as junções com zarcão ou fita Teflon.

* Nas juntas de dilatação de lajes, seccionar os eletrodutos,


mantendo intervalo igual ao da própria junta; fazer a junta dentro
da luva de diâmetro adequado.
* Quando embutidos no contrapiso, assentar sobre o lastro de
concreto e recobrir com concreto magro para sua proteção até a
execução do piso.

* Fazer a fixação dos eletrodutos às caixas de derivação e


passagem por meio de buchas na parte interna e arruelas na parte
externa.

* Durante a execução da obra, fechar as extremidades livres do


tubo e as caixas, para proteção.

* Deixar no interior dos eletrodutos, provisoriamente, arame


recozido para servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações
secas

Eletrodutos Rígidos

Os eletrodutos rígidos são tubos de aço sem costura, galvanizados


a fogo, interna e externamente próprios para nosso clima, e têm
por fim suportar e proteger os fios e cabos de circuitos elétricos.

Os tubos se destinam a instalações elétricas residenciais e


industriais, aparentes ou embutidas, que demandem segurança,
alta responsabilidade e a prova de explosão;

APLICAÇÕES: Instalações elétricas industriais tais como:


refinarias de petróleo, indústrias de explosivos, petroquímica,
papel, madeira, centrais elétricas e indústrias em geral

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