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Introdução:
O golpe liderado pelos militares, que depôs o presidente João Goulart, representou a
reação dos setores conservadores da sociedade brasileira à manutenção da política
populista no país.
A situação internacional
O Governo Jango
No dia 2 de setembro foi aprovada a Emenda Constitucional, previamente discutida e
aceita por Jango, em Paris. Os ministros militares aceitavam também a situação e o
novo presidente tomou posse em Brasília no dia 7 de setembro.
De setembro de 61 a janeiro de 63 o Brasil viveu sob o sistema parlamentarista.
Adotado como medida conciliatória frente a crise provocada pela renúncia de Jânio
Quadros, esse sistema mostrou-se ineficiente naquele momento, mesmo porque, os
principais líderes políticos e sindicais haviam sido formados dentro da concepção de
uma estrutura centralizada, onde o presidente contava efetivamente com poder. No
modelo adotado cabia ao presidente a indicação do primeiro ministro e a formação do
Gabinete ( conjunto de ministros), que deveria ser aprovado por 2/3 do Congresso
Nacional. O primeiro Gabinete foi liderado por Tancredo Neves e reuniu representantes
dos principais partidos políticos. Depois desse, mais dois gabinetes foram formadaos em
meio a uma crise política que praticamente paralisava a administração pública. Ao
mesmo tempo em que procurava mostrar que o parlamentarismo não servia, Jango
procurava contornar a grande rejeição ao seu nome no meio militar. Adotou uma
política mais conciliatória, chegando a viajar aos EUA, com o intuito de melhorar as
relações com aquele país e ao mesmo tempo obter ajuda econômica. O discurso
moderado e a paralisia política abriram caminho para a campanha para a antecipação do
plebiscito, marcado para 1965. Os setores moderados do PSD, e mesmo da UDN
acabaram apoiando a antecipação, que contou ainda com a concordância dos militares.
O Governo de Jango