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Medium Voltage Products

V-Contact VSC-VSC/F-VSC/P-VSC/PN-VSC/PNG
Instruções para a instalação e funcionamento
7,2/12 kV - 400 A

Índice

I. Introdução 3

II. Programa para a preservação do meio ambiente 4

III. Aplicação das normas para a emissão de raios X 4

IV. Informações sobre a segurança 4

V. Pessoal qualificado 5

VI. Operações no local 5

1. Descrição 6

2. Controle no momento do recebimento 10

3. Movimentação 11

4. Armazenamento 13

5. Instalação 14

6. Entrada em funcionamento 32

7. Manutenção 41

8. Peças de reposição e acessórios 51

9. Qualidade dos produtos e proteção do ambiente 52


Para a sua segurança!
Verifique se o local de instalação (espaços, segregações e am-
biente) é adequado para a aparelhagem elétrica.
Verifique se todas as operações de instalação, colocação em
funcionamento e manutenção foram feitas por operadores com
conhecimento adequado da aparelhagem.
Verifique se durante as fases de instalação, funcionamento e
manutenção são respeitadas as prescrições das normas e de lei
para a execução das instalações de acordo com as regras da boa
técnica e de segurança no trabalho.
Respeite à risca as informações fornecidas neste manual de ins-
truções.
Faça com que durante o serviço não sejam superados os desem-
penhos nominais do aparelho.
Verifique se os operadores que manuseiam o aparelho possuem
o presente manual de instrução à disposição e as informações
necessárias para uma intervenção correta.
Preste muita atenção nas notas indicadas no manual pelo seguinte
símbolo:

Lembre-se de que um comportamento responsável


protege a sua segurança e a dos outros!
Para qualquer exigência contate o
Serviço de Assistência da ABB.

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Índice
I. Introdução 3
II. Programa para a preservação do meio ambiente 4
III. Aplicação das normas para a emissão de raios X 4
IV. Informações sobre a segurança 4
V. Pessoal qualificado 5
VI. Operações no local 5

1. Descrição 6
1.1. Comando magnético “MAC” 6
1.2. Versões disponíveis 7
1.3. Características 8
1.4. Pesos e dimensões 8
1.5. Desempenhos 8
1.6. Contatos auxiliares do contator 9
1.7. Conformidade com as Normas 9
1.8. Proteção contra curto-circuito 9
2. Controle no momento do recebimento 10
3. Movimentação 11
3.1. Movimentação com carrinho de elevação ou empilhadeira 11
3.2. Movimentação e elevação com guindaste para contator extraível 12
4. Armazenamento 13
5. Instalação 14
5.1. Informações gerais 14
5.2. Condições de instalação e de funcionamento 14
5.3. Condições normais 14
5.4. Condições especiais 14
5.5. Dimensões gerais 15
5.6. Montagem e realização das conexões 20
5.7. Descrição das operações de fechamento e abertura 29
5.8. Manobra de abertura em situações de emergência 31
6. Entrada em funcionamento 32
6.1. Procedimentos gerais 32
6.2. Acessórios e ferramentas para as manobras 33
6.3. Inserção e extração do contator 39
6.4. Contatores com carro extraível motorizado 40
7. Manutenção 41
7.1. Informações gerais 41
7.2. Inspeção 41
7.3. Revisão 44
7.4. Revisão após a ocorrência de um curto-circuito ou de uma sobrecarga 44
7.5. Reparos 45
7.6. Instruções para a desmontagem ou substituição dos fusíveis 45
7.7. Substituição dos fusíveis do contator 47
7.8. Montagem e desmontagem da barra de curto-circuito 50
7.9. Recolocar o contator em serviço 50
8. Peças de reposição e acessórios 51
8.1. Lista das peças de reposição 51
9. Qualidade dos produtos e proteção do ambiente 52

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I. Introdução
As instruções contidas neste manual referem-se às versões fixa e extraível da série de contatores
VSC. Para a utilização correta do produto, recomendamos uma leitura atenta deste manual.
Para as características elétricas, de construção e dimensões dos contatores V-Contact VSC,
consulte também o catálogo técnico 1VCP000165.
Como acontece para todos os aparelhos de nossa fabricação, também os contatores a vácuo V-
Contact foram projetados para diferentes configurações de instalação. Estes aparelhos também
permitem variações técnico-construtivas (sob solicitação do cliente) para os adequar a exigências
especiais de instalação. Por este motivo, pode ser que este manual não forneça as informações
relacionadas com configurações especiais da aparelhagem.
Torna-se portanto necessário referir-se sempre a este manual e também à documentação téc-
nica mais atualizada (esquema do circuito, esquemas topográficos, desenhos de montagem e
instalação, eventuais estudos de coordenação das proteções, etc.), especialmente para o que se
refere às eventuais variações solicitadas relativamente às configurações padronizadas.
Para as operações de manutenção utilize exclusivamente peças de reposição originais. A uti-
lização de peças de reposição não originais pode provocar o aparecimento de problemas de
funcionamento perigosos e invalidar a garantia que cobre a aparelhagem.
Consulte as relativas folhas técnicas que acompanham os kits para efetuar a montagem correta
dos acessórios e/ou das peças de reposição. Para obter mais informações, consulte também o
catálogo técnico do contator 1VCP000165 e o catálogo de peças de reposição.
Este manual e todos os desenhos fornecidos em anexo devem ser considerados parte integrante
da aparelhagem.
Devem ser conservados em um local facilmente acessível em todos os momentos para permitir
a sua revisão e consulta.
Estas instruções não visam cobrir todos os detalhes, configurações ou variantes da aparelha-
gem, do armazenamento ou da instalação. Por este motivo, as informações fornecidas a seguir
podem não contemplar as instruções relacionadas com configurações especiais. Todavia, isso
não isenta o usuário das suas responsabilidades de adotar as regras da boa técnica na aplicação,
na instalação, na condução e na manutenção da aparelhagem adquirida. Se precisar de mais
informações, entre em contato com a ABB.

CUIDADO

Tensões perigosas. Risco de morte, ferimentos pessoais graves e danos


na aparelhagem ou em objetos.

Antes de efetuar a manutenção, corte a alimentação para a aparelhagem e faça


a sua ligação à terra. Leia e compreenda este manual de instruções antes de
proceder à instalação, condução ou manutenção da aparelhagem. A manutenção
deve ser feita exclusivamente por pessoal qualificado. O emprego de peças de
reposição não autorizadas para os reparos da aparelhagem, a modificação dela
ou o seu manuseio por pessoal não qualificado criam condições perigosas que
podem provocar a morte ou ferimentos pessoais graves e danos na aparelhagem
ou em objetos. Respeite todas as instruções relativas à segurança contidas
neste manual.

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II. Programa para a preservação do meio ambiente
Os contatores a vácuo V-Contact VSC são construídos respeitando as Normas ISO 14000 (Dire-
trizes para a gestão ambiental). Os processos produtivos são realizados respeitando as normas
para a preservação do meio ambiente no que se refere à redução do consumo de energia e de
matérias primas, como também de produção de resíduos. Tudo isso graças ao sistema de gestão
ambiental da unidade produtiva das aparelhagens de média tensão.

III. Aplicação das normas para a emissão de raios X


Uma das propriedades físicas do isolamento no vácuo é a possibilidade de emissão de raios
X quando os contatos da ampola estão abertos. Os ensaios realizados pelos laboratórios PTB
(Physikalisch-Technische Bundesanstalt, de Brunswick - Alemanha) demonstraram que a emis-
são local, à distância de 10 cm da superfície da ampola ou do pólo, não ultrapassa 1 mSv/h. As
conseqüências são que:
– à tensão nominal de funcionamento, o emprego de ampolas a vácuo é absolutamente seguro;
– a aplicação da tensão de impulso suportável à freqüência industrial, segundo a norma IEC
60694, é segura;
– a aplicação de tensão superior à tensão suportável à freqüência industrial ou de tensão de
teste em corrente contínua, especificadas nas norma IEC, não é possível;
– a contenção dos fenômenos locais acima mencionados, com ampolas com os contatos abertos,
depende da manutenção da distância específica entre os contatos. Este condição é intrinse-
camente garantida por um funcionamento correto do comando e pelas regulações do sistema
de transmissão.

IV. Informações sobre a segurança


Todas as operações relacionadas com a instalação, colocação em funcionamento, condução e
manutenção devem ser realizadas por operadores que tenham uma qualificação suficiente e um
conhecimento detalhado da aparelhagem.
Verifique se os operadores que manuseiam o aparelho possuem o presente manual de instrução
à disposição e as informações necessárias para uma intervenção correta.
Observe escrupulosamente as informações mencionadas no presente manual de instruções.
Verifique se durante as fases de instalação, funcionamento e manutenção são respeitadas as
prescrições das normas e de lei para a execução das instalações de acordo com as regras da
boa técnica e de segurança no trabalho.
Faça com que durante o serviço não sejam superados os desempenhos nominais do aparelho.

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V. Pessoal qualificado
Para os efeitos deste manual e das placas aplicadas no produto, por pessoa qualificada entende-
se uma pessoa que:
1) tenha lido atentamente todo o manual de instruções;
2) tenha um conhecimento detalhado da instalação, da construção e do funcionamento da apa-
relhagem e esteja consciente dos riscos relacionados com as intervenções;
3) seja qualificada e autorizada a fornecer e cortar a alimentação elétrica, fazer a ligação à ter-
ra e identificar os circuitos respeitando os procedimentos de segurança e as normas locais
vigentes;
4) seja qualificada e autorizada a efetuar a entrada em funcionamento, fazer a manutenção e os
reparos desta aparelhagem;
5) seja treinada na utilização correta dos equipamentos de proteção individual, tais como luvas
de borracha, capacetes, óculos de proteção, escudo facial, vestuário ignífugo etc., de acordo
com os procedimentos de segurança e normas locais em vigor;
6) seja treinada para prestar primeiros socorros.

VI. Operações no local


A ABB pode fornecer pessoal competente e bem treinado para prestar assistência no local e
fornecer instruções técnicas e consultoria para a instalação, revisão total, reparos e manutenção
de aparelhagens.

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1. Descrição 1.1. Comando magnético “MAC”
Baseando-se na experiência amadurecida no
Os contatores de média tensão V-Contact VSC
campo dos disjuntores com comando magné-
são aparelhos adequados para trabalhar em
tico, a ABB implementou esta tecnologia no
corrente alternada e, normalmente, são utiliza-
campo dos contatores.
dos para comandar cargas que requerem um
O comando magnético adapta-se perfeitamen-
elevado número de operações por hora.
te a este tipo de aparelhagem graças ao curso
Os contatores básicos são constituídos por:
preciso e linear.
• monobloco moldado em resina de poliéster
Ele permite realizar uma transmissão axial
que contém as ampolas a vácuo
simples e direta do movimento aos contatos
• comando eletromagnético biestável
móveis da ampola a vácuo, com benefícios
• alimentador de diversas tensões
tanto elétricos, como mecânicos.
• contatos auxiliares
O comando, do tipo biestável, tem uma bobina
• indicador mecânico de estado (aberto/fecha-
de abertura e uma de fechamento.
do)
As duas bobinas, excitadas separadamente,
Os contatores seccionáveis são constituídos
permitem mover o núcleo do comando de uma
por tudo o que foi acima especificado para os
das duas posições estáveis à outra.
contatores fixos e também por:
O eixo de comando está fixado a um núcleo de
• porta-fusíveis preparado para fusíveis DIN ou
ferro imerso e mantido em posição em um cam-
BS (em função da solicitação do cliente)
po gerado por dois ímãs permanentes (fig. A).
• dispositivo de abertura automática pela inter-
Excitando a bobina oposta à posição de enga-
venção de até mesmo um único fusível
tamento magnético (fig. A) do núcleo, gera-se
• carro
o campo magnético (fig. B) que atrai e desloca
• bloqueio que impede o fechamento durante a
o núcleo para a posição oposta (fig. C).
manobra de inserção/extração.
Cada operação de abertura e de fechamento
O contator V-Contact VSC introduz no panora-
cria um campo magnético concordante com
ma mundial dos contatores de média tensão o
o gerado pelos ímãs permanentes, com a
comando por ímãs permanentes já largamente
vantagem de manter a intensidade do campo
utilizado, experimentado e apreciado nos disjun-
constante com o aumento do número de ma-
tores de média tensão.
nobras efetuadas durante o funcionamento.
A experiência da ABB, adquirida no campo dos
A energia necessária para a manobra não é
disjuntores de média tensão equipados com
fornecida diretamente pela alimentação auxi-
comandos por ímãs permanentes “MABS”,
liar, mas é sempre “armazenada” no capacitor
permitiu desenvolver uma versão otimizada
que exerce a função de acumulador de energia.
de atuador (Comando biestável MAC) para os
Portanto, a manobra é sempre feita com velo-
contatores de média tensão.
cidade e tempos constantes, independente-
O comando é acionado por meio de um alimen-
mente da tensão de alimentação ser diferente
tador eletrônico que, com só três versões, é
do valor nominal.
capaz de cobrir todos os valores de tensão de
A única finalidade da alimentação auxiliar é
alimentação exigidos pelas principais normas
a de manter o capacitor carregado. Isso faz
internacionais
com que o consumo seja mínimo. A potência
necessária é inferior a 5 W. Depois de uma
manobra, para restabelecer o valor nominal

6
de energia no capacitor, tem-se um pico de 1.2. Versões disponíveis
15 W que dura poucas dezenas de milésimos Os contatores V-Contact VSC estão disponíveis
de segundo.
em uma versão fixa sem fusível e em quatro
A escolha atenta dos componentes e um pro-
versões com fusível: VSC/F versão fixa, VSC/P
jeto cuidadoso fazem do alimentador eletrônico
versão seccionável para UniGear, PowerCube,
de diversas tensões um aparelho extremamen-
CBE e PowerBloc com carro manual ou mo-
te confiável, imune às perturbações eletromag-
néticas geradas pelo ambiente circunstante e torizado e VSC/PN (versão IEC) e VSC/PNG
isento de emissões que possam afetar outras (versão GB-DL), ambas versões seccionáveis
aparelhagens instaladas nas suas vizinhanças. para UniGear MCC com carro manual. Todas
Estas características permitiram que os con- as versões estão disponíveis com tensões no-
tatores V-Contact VSC superassem os testes minais de 7,2 kV e 12 kV, exceto a VSC/PNG
de compatibilidade eletromagnética (EMC) e que, até este momento, está disponível apenas
obtivessem a marcação CE. com a tensão nominal de 7,2 kV. Indicamos a
seguir as principais características.

Fig. A Fig. B Fig. C


Circuito magnético na posição de Circuito magnético com bobina de Circuito magnético na posição de
contator fechado. abertura alimentada. contator aberto.

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1.3. Características
Contator Referência VSC7 VSC12 Referência VSC7/PNG (*)
  IEC 60470 VSC7/F (*) VSC12/F (*)
VSC7/P (*) VSC12/P (*) GB/T DL/T
VSC7/PN (*) VSC12/PN (*) 14808-2001 593-2006
Tensão nominal [kV] 4.1 7.2 12 4.1 7.2
Tensão nominal de isolamento          
Tensão suportável a 50 Hz [kV]  6.2 23 28 6.2 • 32
Tensão de impulso suportável [kVbil]  6.2 60 75 6.2 60
Freqüência nominal [Hz]  4.3 50-60 50-60 4.3 50-60
Corrente nominal de serviço [A] 4.101 400 400 4.101 400
Corrente de curta duração          
Corrente de curta duração por 1 s [A] 6.6 6.000 6.000
Corrente de curta duração por 2 s [A] 6.6 4.000
Corrente de curta duração por 4 s [A] • 4.000
Corrente de curta duração por 30 s [A] 6.6 2.500 2.500 6.6 2.500
Corrente nominal de pico [kA] 6.6 15 15 6.6 15
Valores nominais          
Manobras / hora [N.]  4.102.4 900 900 4.102.2 900
Características nominais de carga e sobrecarga
         
em categoria de utilização
(Categoria AC4) 100 operações de fechamento [kA] 6.102.4 4.000 4.000 6.102.4 4.000
(Categoria AC4) 25 operações de abertura [kA] 6.102.5 4.000 4.000 6.102.5 4.000
Tensão nominal dos dispositivos de manobra e
4.8, 4.9     4.8, 4.9  
dos circuitos auxiliares
Alimentador tipo 1 (24... 60 c.c.)     • • •
Alimentador tipo 2 (110... 130 c.a.-c.c.)     • • •
Alimentador tipo 3 (220... 250 c.a.-c.c.)     • • •
Corrente térmica [A] 6.4, 6.5 400 400 6.4, 6.5 400
Duração elétrica (categoria AC3) [N.] 6.107 100.000 100.000 6.107 100.000
Duração elétrica à corrente nominal (cat. AC1) [N.] 6.107 1.000.000 1.000.000 6.107 1.000.000
Duração mecânica [N.]  6.101 1.000.000 1.000.000 6.101 1.000.000
Capacidade de interrupção em curto-circuito
[A] 6.104 6.000 4.000 6.104 6.000
(O-3min-CO-3min-CO)
Capacidade de fechamento em curto-circuito
[A] 6.104 15.000 8.000 6.104 15.000
(O-3min-CO-3min-CO)
Tempo de abertura com engatamento elétrico [ms]   20..30 20..30 20..30
Tempo de fechamento [ms]   35..50 35..50 35..50
Tropicalização IEC 721-2-1  • • • •
(*) É possível combinar com fusíveis limitadores com capacidade de interrupção de até 50 kA (IEC 60470 - 4.107) - Damage classification “C” (IEC 60470 - 4.107.3).

1.4. Pesos e dimensões


Contator   VSC7 VSC12 VSC7/F VSC12/F VSC7/P VSC12/P VSC7/PN VSC7/PNG VSC12/PN
Peso [Kg] 23 23 35 (1)
35 (1)
52 (1)
52 (1)
45 (1)
45 (1) 45 (1)
[mm] H 371 424 494 532 636 636 653 653 653
Dimensões H
[mm] L 350 350 466 466 531 531 350 350 350
gerais P
L
[mm] P 215 215 622 702 657 657 673 673 673
(1) Sem fusíveis.

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1.5. Desempenhos
Contator VSC7 VSC12
VSC7/F VSC12/F
VSC7/P VSC12/P
VSC7/PN VSC12/PN
VSC7/PNG
Tensão nominal [kV] 2.2/2.5 3.6 3.6/7.2 6.2/7.2 12
Prestações limite para
Motores [kW] 1.000 1.500 1.500 3.000 5.000
Transformadores [kVA] 1.100 1.600 2.000 4.000 5.000
Capacitores [kVAR] 1.000 1.500 1.500 3.000 4.800 (1)

Contator VSC12
VSC12/F
VSC12/P
VSC12/PN
Tensão nominal [kV] 2.2/2.5 3.6 3.6/7.2 6.2/7.2

Prestações limite para bancos de capacitores em paralelo (back to back)

Corrente nominal [A] 250 250 250 250


Máx. corrente transitória do capacitor [kA] 8 8 8 8
Máx. freqüência transitória do capacitor [kHz] 2.5 2.5 2.5 2.5
(1) São necessários os descarregadores de sobretensão entre duas fases e entre uma fase e a terra.

1.6. Contatos auxiliares do contator


No contator estão disponíveis, para a utilização do cliente, 10 contatos auxiliares (5 normalmente
abertos e 5 normalmente fechados) com as seguintes características.

Un 24... 250 V CA-CC


Corrente nominal Ith2 = 10 A
Tensão de isolamento 2500 V 50 Hz (por 1 min)
Resistência elétrica 3 mOhm
Corrente nominal e capacidade de interrupção nas categorias CA11 e CC11
Un Cosϕ T In Icu
220 V ~ 0,7 — 2,5 A 25 A
24 V – — 15 ms 10 A 12 A
60 V – — 15 ms 6A 8A
110 V – — 15 ms 4A 5A
220 V – — 15 ms 1A 2A

1.7. Conformidade com as Normas 1.8. Proteção contra curto-circuito


Os contatores V-Contact estão em conformida- Pode acontecer que o valor da corrente de
de com as normas dos principais países indus- curto-circuito da instalação ultrapasse a capa-
trializados e, em especial, com as normas: cidade de interrupção do contator. Portanto, o
– IEC 60470 (2000) para o contator; contator deve ter uma proteção contra curto-
– IEC 60694 (2002). circuito adequada.

A substituição dos fusíveis deve ser


! feita exclusivamente por pessoal qua-
lificado.

9
2. Controle no momento do não sofreu pancadas significativas durante o
recebimento seu transporte; abra a embalagem, extraia o
contator conforme indicado a seguir, verifique o
Durante a movimentação, tome cuida- estado das aparelhagens e a correspondência
! do para não solicitar as partes isolan- dos dados da placa (ver a fig. 2) com os especi-
tes das aparelhagens e os engates do ficados na guia de transporte e na confirmação
contator. de encomenda enviada pela ABB.
Qualquer tipo de intervenção no con- Se o indicador de choque “SHOCKWATCH”
tator deve ser feita na ausência de estiver VERMELHO, siga as instruções indica-
tensão e com o dispositivo principal de das na placa.
proteção aberto: perigo de fulguração A abertura da embalagem não danifica os seus
e/ou queimaduras graves. componentes e, por este motivo, ela pode ser
Certifique-se de trabalhar na ausência recomposta utilizando o material original for-
de tensão principal e auxiliar. necido. O contator é expedido em embalagem
própria, na posição de contator aberto.
Assim que receber o aparelho, controle imedia- Cada aparelho é protegido por um invólucro em
tamente a integridade da embalagem e a cor do plástico para evitar infiltrações de água durante
indicador “SHOCKWATCH” (Fig. 1) posto nela. as fases de carregamento e descarregamento,
Se o indicador de choque “SHOCKWATCH” e para preservá-lo da poeira durante a arma-
estiver BRANCO, significa que a embalagem zenagem.
Siga estas instruções para extrair o contator da
embalagem:
– abra o saco de plástico
– extraia o contator evitando solicitações nas
partes isolantes funcionais e nos engates do
aparelho
Indicador de choque – para a versão extraível, utilize as chapas de
elevação próprias
– controle a placa de características para ve-
rificar se os desempenhos são adequados à
aplicação prevista e se são os indicados na
confirmação de encomenda.
Fig. 1
Se ao desembalar o material encontrar qualquer
dano ou irregularidade no fornecimento, avise
A a ABB (diretamente, através do representante
ou do fornecedor) o mais rapidamente possível
B CONTATOR F e, de qualquer forma, antes de passados cinco
VSC/P . . . IEC 60470
dias do recebimento do material. O aparelho
C SN 1VC1 AL . . . . . . . . . . . . . . . . PR. YEAR ...... é fornecido somente com os acessórios es-
Ur TENSÃO ... kV
pecificados no formulário de encomenda e
Up TENSÃODEIMPULSOATMOSF.SUPORTÁVEL ... kV legitimados na confirmação da encomenda
Ud TENSÃO DE IS. À FREQÜÊNCIA INDUSTRIAL ... kV
fr FREQÜÊNCIA ... Hz enviada pela ABB.
Ie CORRENTE DE EMPREGO ... A Os documentos de acompanhamento inseridos
M MASSA ... kg
D CLASSE DE ALTITUDE < 1000 m na embalagem de expedição são:
– manual de instrução (este documento)
ESQUEMA ELÉTRICO 1VCD4 . . . . . . . . . . (. . . . .) – atestado de aprovação
FIG. 01 . . . . . .
– cartão de identificação
A Marca de fábrica – cópia fiscal do aviso de expedição
B Tipo de aparelho
ALXXXXXXXXXXXXX
– esquema elétrico.
C Número de série
E D Características do
Outros documentos que antecedem o envio do
aparelho aparelho são:
Ua ALIMENTAÇÃO CIRC. AUXILIARES 220...250 V ­ ‑‑‑
220...250 50 Hz
E Características dos – confirmação de encomenda
circuitos auxiliares de
comando
– original do aviso de expedição
Made by ABB, Italy
F Normas de referência – eventuais desenhos ou documentos relativos
Fig. 2 a configurações/condições especiais.

10
3. Movimentação 5. Durante a movimentação do contator, é pre-
ciso evitar velocidades excessivas, partidas
Para elevar o contator pode-se usar um carrinho e paradas repentinas ou mudanças bruscas
de elevação ou uma empilhadeira. de direção.
É preciso adotar as seguintes precauções du- 6. Elevar o contator só da quantidade suficien-
rante a movimentação dos contatores. te para evitar os obstáculos presentes no
1. Manter o contator na posição ereta. piso.
2. Certificar-se de que a carga fique equilibrada 7. Durante a movimentação do contator, pres-
sobre a empilhadeira ou sobre a plataforma tar atenção para evitar colisões com outras
de transporte/pallet. estruturas, outros aparelhos ou com o pes-
3. Intercalar material protetor entre o contator soal.
e a empilhadeira para evitar danos ou riscos 8. Nunca elevar um contator acima de uma
no contator. zona onde estejam presentes pessoas.
4. Fixar o contator na empilhadeira ou na pla- 9. Durante a movimentação dos aparelhos,
taforma de transporte/pallet para evitar que não solicitar as partes isolantes das apare-
se desloque ou vire. lhagens e os terminais do contator.

3.1. Movimentação com carrinho de elevação ou empilhadeira (ver a Fig. 3a).

Fig. 3a

11
3.2. Movimentação e elevação com guindaste
– Colocar as chapas de elevação.
– Içar.
– Depois das operações de desempacotamento e elevação, tirar os acessórios utilizados para a
elevação.

Extração do contator da embalagem e desmontagem dos sistemas de elevação.


Fig. 3b

Contator fixo com fusíveis Contator extraível

Fig. 3c Fig. 3d

12
4. Armazenamento
Caso seja previsto um período de armazena- Se a embalagem original não estiver mais dis-
mento, será preciso restabelecer a embalagem ponível e não for possível proceder à instalação
original. imediata do aparelho, armazene-o em ambiente
Armazene o contator em uma zona seca e sem coberto, bem ventilado, com atmosfera seca,
pó. Ele não deve ser deixado ao ar livre ou em sem poeira, não corrosiva, em posição afasta-
condições microclimáticas adversas: se for dei- da de materiais facilmente inflamáveis e com
xado sem proteção, poderá haver a formação de temperatura entre – 5 °C e + 40 °C.
ferrugem e a deterioração do isolamento. Em todos os casos, evite pancadas acidentais
Introduza na embalagem pelo menos um en- ou posições que possam causar solicitações na
velope padrão de substância higroscópica para estrutura do aparelho.
cada aparelho. Substitua os envelopes de 6 em
6 meses, aproximadamente.

13
5. Instalação 5.3. Condições normais
Devem ser respeitadas as recomendações das
5.1. Informações gerais
normas IEC 60694 e 60470. Em especial:
Uma instalação correta representa um fator
essencial As instruções do fabricante devem
Temperatura ambiente
ser estudadas atentamente e respeitadas. É
Máxima + 40 °C
recomendável utilizar luvas para manipular as Máxima média em 24 horas + 35 °C
peças durante a instalação. Mínima (dependendo da classe – 5), – 5 °C
aparelho para interiores

As zonas afetadas pela passagem de


!
condutores de potência ou de conduto- Umidade
res dos circuitos auxiliares devem ser O valor médio da umidade relativa, medida
protegidas contra o eventual acesso de por um período superior a 24 horas, não deve
animais que poderiam provocar danos ultrapassar 95%.
ou problemas de funcionamento. O valor médio da pressão do vapor de água,
medido por um período superior a 24 horas,
O invólucro do contator deve ser instalado em não deve ultrapassar 2,2 kPa.
um local limpo, seco e aquecido, com uma boa O valor médio da umidade relativa, medida por
ventilação. Deve ficar facilmente acessível para um período superior a 1 mês, não deve ultra-
permitir a limpeza e inspeção, devendo também passar 90%.
ser nivelado, colocado sobre as fundações de sus- O valor médio da pressão do vapor de água,
tentação e bem fixado na posição de instalação. medido por um período superior a 1 mês, não
Quando o contator for ligado a uma carga capa- deve ultrapassar 1,8 kPa.
citiva, certifique-se de que exista um elemento
aquecedor, de tamanho adequado para o com- Altitude
partimento onde o contator está instalado, para < 1000 m acima do nível do mar.
manter o grau de umidade baixo. O contator deve
ser sempre instalado associado a um dispositivo
de proteção adequado (por exemplo: fusíveis). 5.4. Condições especiais
Instalações em altitudes superiores a 1000 m
! A versão fixa dos contatores V- a.n.m.
Contact VSC deve ser instalada pelo Possível dentro dos limites permitidos pela
cliente de maneira que seja garantido redução da rigidez dielétrica do ar.
o grau de proteção mínimo IP2X.
Clima - Aumento da temperatura
5.2. Condições de instalação e de fun- Para evitar o risco de corrosão ou de outros da-
cionamento
nos em zonas com umidade elevada e/ou com
As normas indicadas a seguir devem ser con- variações rápidas e elevadas da temperatura,
sideradas com uma atenção especial durante adote medidas adequadas (por exemplo, em-
a instalação e o funcionamento: pregando aquecedores elétricos) para impedir
– IEC60694/DIN VDE 0101 a formação de condensação.
– VDE 0105: Funcionamento de instalações
elétricas Contate a ABB para exigências especiais de
– DIN VDE 0141: Sistemas de ligação à terra instalação ou para condições operacionais
para instalações elétricas com tensão nominal diferentes.
acima de 1 kV
– Todas as normas de prevenção de acidentes
em vigor nos respectivos países.

14
5.5. Dimensões gerais
5.5.1. Contator VSC fixo
Relativamente às dimensões gerais e às distâncias entre os furos de fixação, consulte a figura
4a.
De qualquer maneira, evite solicitar a estrutura de sustentação do contator: se for necessário,
realize furos oblongos na zona de fixação para facilitar o posicionamento correto do aparelho. As
posições de montagem podem ser selecionadas entre as duas mostradas na figura 4b.

VSC7

(1) A largura do contator varia em função da presença dos


eixos de interface.
(2) Furo para a ligação à terra do contator.
(3) O esforço máximo aplicável nos eixos de interface
(direito e esquerdo) é de 2 Nm. O ângulo de rotação é
de cerca de 10°.

VSC12

(1) A largura do contator varia em função da presença dos


eixos de interface.
(2) Furo para a ligação à terra do contator.
(3) O esforço máximo aplicável nos eixos de interface
(direito e esquerdo) é de 2 Nm. O ângulo de rotação é
de cerca de 10°.

Fig. 4a

15
Instalação do contator fixo
O contator mantém seus desempenhos inalterados nas posições de instalação indicadas:
A) no piso com contatos móveis embaixo
B) em parede com contatos móveis na horizontal e terminais embaixo.

A B

Fig. 4b

5.5.2. Contator VSC/F na versão fixa com fusíveis


Relativamente às dimensões gerais e às distâncias entre os furos de fixação, consulte as figuras
5a - 5b.
De qualquer maneira, evite solicitar a estrutura de sustentação do contator: se for necessário,
realize furos oblongos na zona de fixação para facilitar o posicionamento correto do aparelho. O
contator deve ser instalado no pavimento com os contatos móveis embaixo (figura 5c).

VSC7/F

(1) A largura do contator varia em função da presença dos


eixos de interface.
(2) Furo para a ligação à terra do contator.
(3) O esforço máximo aplicável nos eixos de interface
(direito e esquerdo) é de 2 Nm. O ângulo de rotação é
de cerca de 10°.

Fig. 5a

16
VSC12/F

(1) A largura do contator varia em função da presença dos


eixos de interface.
(2) Furo para a ligação à terra do contator.
(3) O esforço máximo aplicável nos eixos de interface
(direito e esquerdo) é de 2 Nm. O ângulo de rotação é
de cerca de 10°.

Fig. 5b

Instalação do contator fixo com fusíveis VSC/F

Fig. 5c

17
5.5.3. Contator extraível com fusíveis VSC/P-VSC/PN-VSC/PNG

VSC7/P - VSC12/P

Fig. 6a

VSC7/PN

616 616
217
201
26
1:2 184 23
45 46
8 8
20
10

10
8
10
221
653,5

16
491,5

5
129

40

8
270,5

376,5
°
55

16
1:2
5 "OUT"
19
10
143 57
15 115 115
372
310
397
339 470
350
376,50
30,5

1:2
"TEST"
55,5
19

"IN"
80

45

208
8
4
57

Fig. 6b

18
VSC12/PN - VSC7/PNG

616 616
217
201
26
1:2 184
45 46
23

8 8

20
10

10
8 45

221
652,5

16

53
5

40
8
376,5

B
16
1:2
A

5
"OUT"
19 10
143 57
15
372 115 115
310
40

397
339
470
350

30,5
376,5
"TEST" 1:2
55,5

19
Tipo Fusível A B "IN"
80

45
208
VSC 12/PN Simples 108 269,5
8
VSC 7/PNG Duplo 129 270,5 4
57

Fig. 6c

19
5.6. Montagem e realização das conexões
5.6.1. Contatores fixos

CUIDADO

Tensões perigosas. Risco de morte, ferimentos pessoais graves e danos


na aparelhagem ou em objetos.

Desligue a alimentação elétrica, ligue à terra e coloque em condições de


segurança todas as fontes de potência e de tensão de controle antes de fazer
qualquer tipo de serviço neste aparelho elétrico. A instalação deve ser feita
exclusivamente por pessoal qualificado.

Introdução – Predisponha a colocação de isoladores de


Antes de efetuar qualquer atividade de insta- suporte adequados, perto dos terminais do
lação: contator, dimensionados em função dos es-
• Teste todos os terminais de potência para forços eletrodinâmicos oriundos da corrente
verificar se não estão sob tensão. Utilize só de curto-circuito da instalação, e evite solici-
tações laterais nas conexões.
aparelhos de teste de alta tensão aprovados
para controlar a tensão nos terminais de
Tratamento superficial das conexões
potência. Não tente medir a alta tensão
As conexões podem ser realizadas em cobre
(superior a 600 Volts) com um voltímetro/
descoberto ou alumínio descoberto. Em todos
ohmímetro.
os casos, é sempre aconselhável pratear as
• Controle todos os terminais dos circuitos de
superfícies de contato.
controle e os secundários com um voltímetro
O tratamento superficial deve ter uma espes-
para se certificar de que todas as fontes de
sura constante e uniforme.
tensão de comando e secundária na entrada
foram desligadas. Procedimentos de montagem para contator
• Ligue os aterramentos de segurança nos fixo
terminais de potência só depois de ter desli- – Verifique se as superfícies de contato das
gado a tensão para o sistema e antes de fazer conexões são planas, não apresentam
qualquer operação no aparelho. rebarbas, traços de oxidação nem defor-
• Faça todas as operações de desconexão da mações provocadas pela furação ou por
tensão e de ligação à terra respeitando os pancadas recebidas.
procedimentos de segurança estabelecidos. – Faça na superfície de contato do condutor
(cobre prateado) as operações indicadas:
- limpe com pano áspero e seco
Circuito de potência - só no caso de traços resistentes de oxida-
Avisos gerais ção, limpe com lixa de granulação finíssi-
– Verifique se as conexões do contator fixo ma tomando cuidado para não remover a
ou os contatos de isolamento do contator camada superficial
- se necessário, restabeleça o tratamento
seccionável estão limpos e sem nenhuma
superficial (consultar a ABB)
deformação provocada por pancadas rece-
- ponha as conexões em contato com os
bidas durante o transporte ou durante a sua
terminais do contator tendo o cuidado de
permanência em armazém.
evitar solicitações mecânicas exercidas,
– Escolha a seção dos condutores em função
por exemplo, pelas barras condutoras nos
da corrente de funcionamento e da corrente
próprios terminais.
de curto-circuito da instalação.

20
– Intercale uma arruela elástica e uma plana de controle do VSC e a terra. Efetivamente, por
entre a cabeça do parafuso e a conexão. estar o módulo de controle do contator ligado à
– Recomendamos a utilização de parafusos em base metálica do VSC mediante uma conexão
conformidade com as normas DIN classe 8.8, de cobre (fig. 7), é sempre necessário verificar
consultando também as informações indica- se a ligação está íntegra.
das na tabela. Além disso, deve ser sempre feita a ligação à
– No caso de conexões feitas em cabo, respeite terra entre a armação do VSC e o sistema de
à risca as instruções do fabricante para exe- aterramento principal da instalação.
cutar as terminações. Utilize cabos de seção adequada e com com-
primento mínimo necessário.
Parafuso Torque de aperto recomendado (1)
Sem lubrificante
M6 10,5 Nm Ligação à massa de estruturas metálicas
M8 26 Nm Se a estrutura de sustentação possuir partes
M10 50 Nm
pintadas, as mesmas deverão ser sempre ras-
M12 86 Nm
padas para remover a tinta e ligadas mediante
(1) O torque de aperto nominal baseia-se num coeficiente
de atrito da rosca de 0,14 (valor distribuído ao qual a barramentos ou tranças de cobre para garantir
rosca fica sujeita que, em alguns casos, não pode ser ligações com baixa indutância.
desconsiderado).
Considerar as diferenças em relação à tabela geral das Para realizar uma ligação de terra com baixa
Normas (por exemplo, para sistemas de contato ou ter-
indutância, utilize cabos ou barramentos de
minações) conforme previsto na documentação técnica
específica. seção adequada, de preferência retangular.
Recomenda-se que a rosca e as superfícies em contato
Raspe a tinta de uma área suficientemente am-
com as cabeças dos parafusos sejam ligeiramente
lubrificadas com óleo ou graxa para permitir um torque pla das partes metálicas, aperte os parafusos
de aperto nominal correto.
de fixação e cubra as partes conectadas com
Os torques de aperto indicados são aplicáveis apenas
a elementos metálicos. graxa de vaselina.
O comprimento dos cabos para a ligação à terra
Procedimentos de ligação à terra e cablagem deve ser o menor possível. A ligação à terra das
partes deve garantir o mesmo potencial elétrico
O VSC atende aos requisitos do nível 3 das
e baixa impedância.
normas IEC 61000-4-x EMC. Relativamente
aos quadros de média tensão, os sistemas
nos quais os contatores VSC serão instalados,
devem estar em conformidade com as normas
IEC 60694:2002-01 e IEC 62271-1 ed. 1.0,
para garantir a imunidade eletromagnética
adequada.
Preste a máxima atenção durante a execução
da ligação à terra e da cablagem dos circuitos
auxiliares. Siga os procedimentos indicados.
Para mais sugestões, contate o Serviço de
Assistência da ABB.

Ligação à terra
Uma boa ligação à terra garante o funcionamento
correto de todas as aparelhagens instaladas.
Todavia, mesmo uma ligação à terra feita cor-
retamente não constitui uma medida suficiente Ligação à terra

para garantir uma boa ligação entre o módulo Fig. 7

21
As figs. 8a - 8b mostram uma ligação à terra executada corretamente.

Fig. 8a Fig. 8b

As figs. 8c - 8d mostram uma ligação à terra não executada corretamente que, além de ser pe-
rigosa, não garante o funcionamento correto do VSC.

Fig. 8c Fig. 8d

Cablagens
No interior dos compartimentos de média tensão, faça ligações curtas (1 metro no máximo) e
evite o posicionamento perto dos barramentos de média tensão.
Todas as ligações compridas devem respeitar percursos que fiquem o mais encostados possível
à armação metálica. Além disso, as ligações compridas devem ser providas de anéis de ferrite
para suprimir as interferências de alta freqüência.
É recomendável introduzir os cabos em tubos metálicos (ligados à terra em vários pontos) se
ficarem sujeitos ou puderem provocar interferências.
Quando possível, os cabos de alimentação e dos circuitos auxiliares devem ser trançados. O
seu comprimento deve ser calculado adequadamente para evitar excessos de cabo. De qual-
quer maneira, a parte excedente de cabo deve ser envolvida separadamente e conduzida para
o compartimento das aparelhagens de baixa tensão. Evite sempre a colocação perto dos cabos
de média tensão ou perto de cabos que possam criar interferências ou perturbações tais como,
por exemplo, cabos de transformadores de corrente ou de tensão ou cabos de alimentação.
Procedimentos de cablagem e ligação à terra segundo as Normas IEC 61000-5-2: “Technical
report: Installation and mitigation guidelines”.

22
As figs. 8e - 8f mostram exemplos de cablagens executadas corretamente.

Fig. 8e Fig. 8f

Ligação dos circuitos auxiliares


Os cabos a utilizar para a ligação dos circuitos auxiliares devem ter uma tensão nominal Uo/U
de 450/750 V e ser isolados para 3 kV de teste.
Nota: antes de efetuar o teste, desconecte a ligação de aterramento do alimentador eletrônico.
Lembramos ainda que os circuitos auxiliares devem ser verificados à tensão máxima de 2 kV de acordo com o prescrito
pelas normas.

A seção dos cabos de ligação não deve ser inferior a 1,5 mm².
A ligação dos circuitos auxiliares do contator deve ser feita por intermédio do soquete com bloco
de terminais montado na parte frontal da placa eletrônica.
Na parte de fora, os fios devem ser colocados em tubos ou condutos metálicos devidamente
ligados à terra.

Ligações que devem ser feitas pelo cliente (*)


Os pinos -XB10-1 e -XB10-2 devem ser sempre alimentados tanto na versão SCO, como na
versão DCO (ver também o parágrafo 5.8.). A polaridade não é importante porque os circuitos
internos aceitam sinais tanto em c.c. como em c.a.
Para maiores detalhes, consulte o esquema elétrico que acompanha o aparelho.

Nº do pino Ligações Significado de cada pino


-XB10-1 Alimentação auxiliar Alimentação auxiliar c.a. ou c.c. (pólo 1)
-XB10-2 Alimentação auxiliar Alimentação auxiliar c.a. ou c.c. (pólo 2)
-XB10-3 Saída binária nº 1 Indicação de Unidade pronta (pólo 1)
-XB10-4 Saída binária nº 1 Indicação de Unidade pronta (pólo 2)
-XB10-5 Entrada binária nº 1 Intervenção de proteção (pólo 2)
-XB10-6 Entrada binária nº 1 Intervenção de proteção (pólo 1)
-XB10-7 Entrada binária nº 2 Fechamento (pólo 1)
-XB10-8 Entrada binária nº 2 Fechamento (pólo 2)
-XB10-9 Entrada binária nº 3 Abertura (pólo 1)
-XB10-10 Entrada binária nº 3 Abertura (pólo 2)
(*) Só para contator fixo.
-XB10-11 Entrada binária nº 3 Mínima tensão (pólo 1) Os contatores seccio-
náveis são cablados na
-XB10-12 Entrada binária nº 3 Mínima tensão (pólo 2) fábrica.

23
-XB10-1 -XB10-12
-XB10-2 -XB10-11
-XB10-3 -XB10-10
-XB10-4 -XB10-9
-XB10-5 -XB10-8
-XB10-6 -XB10-7

Fig. 9

Controles
Depois de fazer as operações citadas, realize os seguintes controles:
– verifique se as ligações não exercem nenhum esforço nos terminais;
– controle o aperto das ligações.

Fig. 10

24
5.6.2. Contatores extraíveis e caixas Aquecimento
Os contatores extraíveis são empregados Relativamente à capacidade nominal dos conta-
nos quadros UniGear tipo ZS1 e nas módulos tores, consulte o catálogo técnico 1VCP000165
PowerCube. lembrando-se de que o aquecimento dos apare-
Mediante a fixação adequada das caixas nas lhos é afetado pelas seguintes variáveis:
configurações definidas pelo cliente, obtêm- • disposição das caixas no quadro projetado
pelo cliente;
se quadros de média tensão constituídos por
• grau de proteção (fendas de ventilação);
vários compartimentos.
• densidade de corrente dos barramentos de
alimentação (conduto dos barramentos - de-
Regras para o projeto dos quadros
rivações);
Resistência ao arco interno • temperatura ambiente.
As caixas da ABB são fornecidas com porta Para qualquer exigência contate o Serviço de
reforçada e são adequadas para a realização Assistência da ABB.
de quadros resistentes ao arco interno.
Normas de referência
• Só a caixa reforçada não pode ga- As caixas e contatores estão em conformidade
! com as seguintes normas:
rantir a resistência ao arco interno
do quadro projetado pelo cliente. – CEI 17/6 (1993) (onde aplicável)
Para garantir esta condição, algu- – IEC 62271-200 (2003) (onde aplicável)
– CEI EN 60694 (1997) (onde aplicável)
mas configurações representativas,
– IEC 60694 (2002) (onde aplicável)
escolhidas pelo cliente, devem ser
– IEC 60470 (2000) (onde aplicável)
submetidas aos ensaios de acordo
com as prescrições indicadas pelas 5.6.2.1. Contator extraível VSC/P
normas IEC 62271-200.
Os contatores são utilizados para tensões nomi-
• Para os quadros UniGear tipo ZS1, nais de 7,2 a 12 kV, correntes térmicas nominais
todos os puxadores da porta devem de até 400 A e níveis de falha de até 1000 MVA
ser fechados para garantir a resis- (com fusíveis de proteção adequados ligados
tência ao arco interno. em série ao contator).
O contator VSC/P é constituído por:
Grau de proteção – um contator tripolar com função SCO ou DCO
As caixas da ABB, limitadamente à parte frontal, – sinalização mecânica de estado aberto/
fechado
garantem o seguinte grau de proteção:
– dois pares de contatos auxiliares de sinaliza-
• IP30 no invólucro externo;
ção de aberto/fechado
• IP20 dentro do quadro com a porta aberta.
– alimentador de diversas tensões (tolerância
Execuções especiais com grau de proteção de
da tensão nominal: 85% ... 110%).
até IP41.
• tipo 1: de 24 a 60 Vcc
• tipo 2: de 100 a 135 Vcc/Vca- 50-60 Hz
Só a caixa fornecida pela ABB não • tipo 3: de 220 a 250 Vcc/Vca- 50-60 Hz
! pode garantir o grau de proteção do – um carro no qual está fixada a estrutura de
quadro projetado pelo cliente; ele deve sustentação do contator constituída por dois
ser submetido aos ensaios de acordo suportes, fechada na parte frontal pela pro-
com as prescrições indicadas pelas teção com a placa de características.
normas IEC62271-200. Na parte superior da proteção situam-se os
batentes 30a e 30b (fig. 20b - pág. 46) para
o acionamento dos contatos da caixa para a
sinalização da posição de conectado/isolado.
No lado direito do carro sai o pino (34) que
impede a inserção do contator com o seccio-
nador de aterramento fechado na caixa.
25
Na parte frontal do carro é montada a travessa – contatos de isolamento em tulipa de entrada
que prende o contator na caixa para permitir e de saída;
a manobra do carro; – bloqueios referidos no parágrafo 5.6.2.1.;
– dois suportes alojam as rampas para o acio- – três fusíveis limitadores de corrente (podem
namento dos obturadores de segregação dos ser fornecidos a pedido) com alta capacidade
contatos fixos de média tensão da caixa e a de interrupção ligados em série ao contator,
rampa de bloqueio da manobra do secciona- com tamanhos segundo:
dor se o contator estiver na posição conectada • a norma DIN 43625 com comprimento má-
ou em fase de isolamento; ximo do cartucho e = 442 mm;
– o conector com tomada para os circuitos • as normas BS 2692 com distância mínima
auxiliares do contator, quando não está in- de fixação L = 553 mm;
troduzido no soquete presente na caixa, deve – um contador de impulsos (pode ser fornecido
ser preso no pino; a pedido) que indica o número de manobras
– a sinalização mecânica de estado aberto/ feitas pelo contator;
fechado; – dispositivo de abertura manual de emergência
– porta-fusíveis provido de conexões para fusí- e dispositivo de abertura por intervenção de
veis; um fusível.

Fig. 11a

80

35
43
39

44

50

42

34

Dispositivo de bloqueio no carro de extração


Fig. 11b

26
5.6.2.2. Descrição dos bloqueios para con- – Predisposição para bloqueios por cadeados
tator extraível VSC/P das persianas independentes e em posição
– Bloqueio elétrico que impede o fechamento de fechado e/ou aberto.
do contator quando o carro não está nas po- – Bloqueio elétrico de conexão e desconexão
sições de conectado e isolado. com a porta aberta (microinterruptor na por-
– Bloqueio mecânico que impede a conexão e ta) da caixa ligada em série ao eletroímã de
a desconexão do contator quando ele está bloqueio no carro do contator.
fechado e o fechamento do contator quando – Bloqueio por chave para a inserção do carro
o carro não está nas posições de conectado de aterramento: com o bloqueio ativado,
e isolado. podem ser feitas todas as operações com o
– Bloqueio elétrico que impede o fechamento contator, mas não é permitido colocar o carro
do contator quando falta um fusível ou quando de aterramento na posição de isolado partindo
houve a intervenção de fusível. da posição de extraído.
– Bloqueio que impede colocar o contator em – Bloqueio mecânico que impede a extração
serviço em uma caixa preparada para um do conector dos circuitos auxiliares quando o
disjuntor (*). contator está conectado e durante a conexão
– Eletroímã de bloqueio no carro do contator e a desconexão.
que, na ausência de tensão, impede a cone- – Bloqueio eletromecânico à desexcitação para
xão ou a desconexão. o seccionador de aterramento que, na falta de
– Bloqueio mecânico que impede a inserção tensão, impede as manobras do seccionador
do contator se a porta da caixa não estiver de aterramento.
fechada (exige a presença do intertravamento – Bloqueio eletromecânico na porta do compar-
análogo na parte fixa). timento.
– Intertravamento mecânico com o seccionador
de aterramento posto na caixa: se o seccio-
5.6.2.3. Contator extraível VSC/PN e VSC/
nador de aterramento estiver fechado, não é
PNG
possível conectar o contator e, com o contator
conectado ou nas posições intermediárias Os contatores VSC/PN são utilizados para
entre conectado e isolado, não é possível tensões nominais de 7,2 a 12 kV, correntes
fechar o seccionador de aterramento. térmicas nominais de até 400 A e níveis de fal-
– Bloqueio mecânico das persianas quando o ha de até 1000 MVA (com fusíveis de proteção
contator está extraído. adequados ligados em série ao contator); analo-
– Bloqueio por chave para a inserção do conta- gamente, o contator VSC/ PNG é utilizado para
tor: só com o contator na posição de isolado a tensão nominal de 7,2 kV e corrente térmica
é possível ativar o bloqueio e extrair a chave, nominal de 400 A.
impedindo a inserção do contator. O contator, tanto na versão VSC/PN, como na
– Bloqueio por chave com seccionador de ater- versão VSC/PNG, é constituído por:
ramento aberto. Pode ser ativado somente – um contator tripolar com função SCO ou DCO
com o seccionador de aterramento aberto. – um porta-fusíveis provido de conexões para
Somente com o bloqueio elétrico ativado se fusíveis.Na parte superior estão presentes
pode extrair a chave. os batentes 1a, 1b e 1c (fig. 17a - pág. 37)
para o acionamento dos contatos da caixa (*) Este bloqueio é consti-
– Bloqueio por chave com seccionador de ater-
tuído por alguns pinos
ramento fechado. Pode ser ativado somente para a sinalização da posição de conectado/ montados nos soquetes
teste/isolado. dos circuitos auxiliares
com o contator na posição de isolado e com que, com uma codifica-
o seccionador de aterramento fechado. So- – uma sinalização mecânica de estado aberto/ ção adequada, impedem
a conexão da tomada
mente com bloqueio ativado se pode extrair fechado
no soquete da caixa. O
a chave. – dois pares de contatos auxiliares de sinali- bloqueio também prevê
a aplicação obrigatória
zação de estado aberto/fechado do ímã de bloqueio no
carro.

27
– um alimentador de diversas tensões: dica o número de manobras executadas pelo
• tipo 1: de 24 a 60 Vcc contator;
• tipo 2: de 100 a 135 Vcc/Vca- 50-60 Hz – um dispositivo de abertura manual de emer-
• tipo 3: de 220 a 250 Vcc/Vca- 50-60 Hz gência mesmo abaixo da média tensão;
– um carro no qual está fixada a chapa de – um dispositivo de abertura por intervenção
base do contator e, por intermédio de dois de fusível, com a respectiva sinalização de
suportes, o painel de proteção dianteiro. Na intervenção do fusível.
parte traseira, nas paredes laterais do carro,
estão presentes dois pinos que impedem a 5.6.2.4. Descrição dos bloqueios para conta-
inserção do contator com o seccionador de tor extraível VSC/PN e VSC/PNG
aterramento aberto na caixa, enquanto que – Bloqueio elétrico que impede o fechamento
as rampas a 45° acionam os obturadores do contator quando o carro não está nas po-
de segregação dos contatos fixos de média sições de “inserido” (200 mm), “teste” (47,5
tensão da caixa. Na parte frontal do carro está mm) e “extraído”(0 mm) (-BT3) (fig. 11d).
montada a travessa que prende o contator – Bloqueio mecânico que impede a inserção e
na caixa para permitir a manobra do próprio a extração do contator quando está fechado
carro. e o fechamento do contator quando o carro
– uma sinalização mecânica de estado aberto/ não está nas posições de “inserido” , “teste”
fechado; e “extraído” (1) (fig. 11d).
– os contatos de isolamento com pinça de en- – Bloqueio elétrico que impede o fechamento
trada e de saída; do contator quando falta um fusível ou quando
– os bloqueios referidos no parágrafo 5.6.2.4; houve a intervenção de um fusível.
– três fusíveis limitadores de corrente (podem – Eletroímã de bloqueio no carro do contator
ser fornecidos a pedido) com alta capacidade que, na ausência de tensão, impede a in-
de interrupção ligados em série ao contator, serção ou a extração (BED) (fig. 11d).
com tamanhos segundo: – Bloqueio mecânico que impede a inserção
• a norma DIN 43625 com comprimento do contator se a porta da caixa não estiver
máximo do cartucho e = 442 mm (cartucho fechada (exige a presença do intertravamento
simples); recíproco na parte fixa).
• as normas BS 2692 com distância máxima – Bloqueio mecânico para a posição de “teste”
de fixação L = 553 mm (cartucho simples e/ (2) (fig. 11d).
ou duplo); – Bloqueio para correntes diferentes (5) (fig.
– um contador de manobras mecânico que in- 11e).

Fig. 11c

28
3 1

-BT3

BED

Dispositivos de bloqueio no carro de extração.

Fig. 11d

Dispositivos de intertravamento no carro de extração.

Fig. 11e

5.7. Descrição das operações de fecha- VSC está equipado (a pedido) com uma função
mento e abertura de mínima tensão (UV) com atrasos programá-
O comando do contator trabalha de duas ma- veis com base nas exigências da instalação.
neiras diferentes, conforme indicado na TAB. 1. Para uma descrição mais detalhada do compor-
Para a versão DCO é possível executar uma tamento do aparelho com base na sua versão,
outra personalização da aparelhagem. De fato, consulte a tabela 2.
primeiro no seu gênero, o contator V-Contact

29
TAB. 1

Versão Descrição Entradas



Fechamento Abertura Mínima tensão
-XB10-7, -XB10-8 -XB10-9, -XB10-10 -XB10-11, -XB10-12

SCO (Single Command Esta versão opera com base no estado do sinal de comando
Operated) para os terminais -XB10-11 e -XB10-12. O fechamento do
contator acontece quando a tensão aplicada nos terminais Não utilizada Não utilizada Utilizada
-XB10-11 e XB10-12 corresponde aos valores indicados
na Tabela 2a.

DCO (Double Command Esta versão opera mediante dois sinais independentes para
Operated) o fechamento e para a abertura aplicados nos terminais
-XB10-7 e -XB10-8 para a abertura e -XB10-9 e para o Utilizada se for
fechamento. Os valores dos sinais estão indicados na Utilizada Utilizada solicitada a
Tabela 2b. Além disso, está disponível a pedido a abertura função de
automática temporizada do contator em caso de queda ou mínima tensão
de ausência de tensão nos terminais -XB10-11 e -XB10-12
(filtro para atraso configurável). Ver a Tabela 2b.

TAB. 2a
Versão SCO (Single Command Operated)
Os terminais -XB10-1 e -XB10-2 devem ser sempre alimentados com a tensão nominal (tolerância: 85% … 110%).
Operação de fechamento Alimentar os terminais -XB10-11 e -XB10-12 com a tensão nominal (tolerância: 85% … 110%).

Operação Ausência A ausência de tensão nos terminais -XB10-11 e -XB10-12 acarreta a abertura instantânea do contator.
de abertura de tensão Nota: uma ausência de tensão inferior a 30% da tensão nominal por uma duração superior a 10 ms
automática (2) nos terminais -XB10-11 e -XB10-12, acarreta a abertura instantânea do contator.

Tensão de Acontece uma queda de tensão nos terminais -XB10-11 e -XB10-12 para valores de tensão de
desoperação (drop-out) alimentação incluídos entre 75% e 10% da tensão nominal.

TAB. 2b
Versão DCO (Double Command Operated)
Os terminais -XB10-1 e -XB10-2 devem ser sempre alimentados com a tensão nominal (tolerância: 85% … 110%).
Operação de fechamento Alimentar os terminais -XB10-7 e -XB10-8. Recomenda-se um impulso de pelo menos 100 ms de
duração. Nota: também um impulso de duração inferior pode causar o fechamento do contator.

Operação Manobra de abertura Alimentar os terminais -XB10-9 e -XB10-10. Recomenda-se um impulso de pelo menos 100 ms de
de abertura (switching) duração. Nota: também um impulso de duração inferior pode causar a abertura do contator. No caso de
alimentação simultânea dos terminais -XB10-7 e -XB10-8 e dos terminais -XB10-9 e -XB10-10,
prevalece o comando de abertura.

Mínima tensão – Função disponível a pedido (UV = Undervoltage).


– A abertura acontece para valores de tensão aplicados nos terminais -XB10-11 e -XB10-12 incluídos
entre 70% e 35% da tensão nominal. (1)
(1) A operação de abertura pode ser instantânea ou temporizada (regulando o atraso através dos seletores correspondentes) a 0,5 - 1 - 2 - 3 - 4 - 5 s. O valor padrão para
este atraso é de 0 s.
(2) A operação de abertura é somente instantânea.

Com o grupo de seletores S1... S3 é possível Seletor Atraso Seletor Atraso


definir o atraso para a abertura quando for
SCO = 0 s S1-on
previsto o acessório de mínima tensão na S1-off S2-off S3-off DCO = (*) S2-off S3-off
2s
versão DCO.
S3-on S1-on S3-on
0s 3s
S1-off S2-off S2-off

S2-on S1-on S2-on


0,5 s 4s
S1-off S3-off S3-off

S2-on S3-on S1-on S2-on S3-on


1s 5s
(*) DCO = mínima tensão desabilitada. S1-off

Fig. 12

30
5.8. Manobra de abertura em situações Para os contatores extraíveis VSC/P coloca-
de emergência dos em quadros UniGear ZS1 ou em módulos
O contator está equipado com a PowerCube e para os contatores extraíveis
função de manobra manual de VSC/PN e VSC/PNG em quadros UniGear
emergência que deve ser feita por MCC, deve-se executar a manobra de emer-
pessoal que tenha uma qualificação gência com a porta do compartimento fecha-
suficiente e um conhecimento de- da. Para executar a manobra, atue através da
talhado da aparelhagem. abertura situada na porta do compartimento
As seguintes normas devem ser com a ferramenta própria, fornecida com o
consideradas com maior atenção aparelho, munida de extremidade com chave
durante as operações: sextavada de 8 mm. Aplique um torque de 5
– IEC60694/DIN VDE 0101 N com um ângulo de manobra de cerca de
– VDE 0105: Funcionamento de ins- 30° no sentido horário. O ponto no qual fazer
talações elétricas a operação está indicado por uma chapa
– DIN VDE 0141: Sistemas de liga- aplicada no painel do contator (ver a peça
ção à terra para instalações elé- 1 - fig. 13b e 13c).
tricas com tensão nominal acima
de 1 kV Para os contatores fixos, se as opera-
– Todas as normas de prevenção de ções forem feitas com a proteção “B”
acidentes em vigor nos respecti- de média tensão removida, o opera-
vos países.
dor deverá tomar o máximo cuidado
com as partes em movimento.
Para abrir o contator manualmente, é necessário
Para os contatores seccionáveis, o
atuar no dispositivo de manobra A, constituído
operador não deve remover o painel
por um hexágono interno de 8 mm, rodando-o
frontal para executar a manobra de
no sentido horário com um torque de cerca de
abertura de emergência. Em todo
5 Nm e por um ângulo de cerca de 30° (ver a
caso, se a tensão auxiliar estiver pre-
fig. 13 a). Se o contator (na versão fixa) estiver
sente, o operador deverá prestar mui-
instalado no interior do quadro, será necessário
ta atenção para não remover o painel
utilizar uma transmissão em material isolante,
de proteção do capacitor de acúmulo
de comprimento adequado, que permita traba-
de energia e não tocar no capacitor
lhar em condições de segurança.
em nenhuma circunstância.
O dispositivo de transmissão é de responsabi-
lidade do cliente. 1

A
B

Fig. 13 a Fig. 13 b Fig. 13 c

31
6. Entrada em funcionamento – verifique se não entraram corpos estranhos,
tais como resíduos de embalagem, entre as
6.1. Procedimentos gerais partes móveis
Todas as operações relacionadas com – verifique se o valor da tensão de alimentação
a entrada em funcionamento devem dos circuitos está compreendida entre 85% e
ser feitas por pessoal da ABB ou por 110% da tensão auxiliar nominal do aparelho
pessoal do cliente que tenha uma – verifique se a ampola a vácuo do contator
qualificação adequada e um conhe-
não sofreu danos causados por pancadas
cimento detalhado da aparelhagem e
acidentais. Em caso de dúvida, faça o controle
da instalação.
indicado no parágrafo 7.2. TAB. 4
Antes de pôr o aparelho em serviço, faça as – certifique-se de que todas as barreiras e
seguintes operações e as indicadas na tabela: painéis de proteção estejam instalados cor-
– verifique se a tensão e a corrente aplicadas es- retamente
tão dentro dos valores nominais especificados – faça as inspeções indicadas na tabela 3.
– verifique se as conexões de potência estão Ao terminar as operações indicadas, verifique
corretamente apertadas nos contatores fixos se tudo foi recolocado na posição original.
e controle a integridade dos contatos de iso-
lamento nos contatores seccionáveis
O controle deve ser considerado
– limpe com cuidado as chapas e as partes iso- superado só se todos os testes indi-
lantes com escovas e panos limpos e secos. cados derem êxito positivo.
Evite o uso de jatos de ar comprimido Se o êxito de um controle for negativo,
– verifique a ligação de aterramento dos conta- não ponha o aparelho em serviço e, se
tores fixos necessário, entre em contato com o
Serviço de Assistência da ABB.
TAB. 3

Objeto do controle Procedimento Controle positivo

1 Resistência de isolamento. Circuito de média tensãoCom um aparelho A resistência de isolamento deve ser de
megger de 2500 V meça a resistência de pelo menos 50 mOhm e, de qualquer
isolamento entre as fases e a massa do maneira, constante no tempo.
circuito.

2 Comando. Indicador de estado Execute algumas manobras de fechamen- Manobras e sinalizações regulares.
aberto/fechado, contador de to e abertura do contator.
operações (se previsto).

3 Circuitos auxiliares. Verifique se as ligações nos circuitos de Manobras e sinalizações regulares.


controle são corretas; forneça a alimenta-
ção elétrica.

Com o contator aberto, verifique se a Aperte os parafusos de fixação.


espessura entre o corpo do contato e a
haste é de 1 mm.

1 mm

32
6.2. Inserção e extração do contator – abra a porta do compartimento;
VSC/P – aproxime o carro do quadro (fig. 14a);
• Se forem realizadas manobras com – introduza o estribo de engate (4) (fig. 14b - c)
!
o contator extraído do quadro, pres- e bloqueie as rodas (3) (fig. 14a);
te a máxima atenção nas partes em – solte o contator do carro deslocando as duas
movimento. pegas (5) (fig. 14d) simultaneamente em dire-
• O contator deve ser inserido na ção do eixo central do disjuntor e, ao mesmo
unidade somente em posição de tempo, empurre gradualmente mediante o
aberto, a inserção e a extração contator em direção do fundo do módulo, até
devem ser graduais para evitar o contator ficar bloqueado com as pegas (5)
pancadas que possam deformar os (fig. 14e) que travam lateralmente ao entrarem
intertravamentos mecânicos. nas fendas (6) (fig. 14b);
– desbloqueie as rodas (3) (fig. 14a), levante o
6.2.1. Manobras em caixas da ABB estribo de engate (4) (fig. 14f) e afaste o carro
Nas instruções fornecidas a seguir é represen- do quadro.
tado um disjuntor da ABB.
De qualquer maneira, as instruções também
são válidas para os contatores V-Contact Certifique-se de que as pegas este-
! jam travadas lateralmente (bloqueios
VSC/P.
horizontais do carro introduzidos na
a) Manobra de inserção caixa).
(1) Passagem de contator extraído à posição
de “isolado”
– eleve o aparelho (2) (fig. 14a) e ponha-o sobre
o carro de movimentação (1) (fig. 14a) seguin-
do as instruções fornecidas no parágrafo 3.2.
“Movimentação do contator com guindaste”;

4 6

1
4

Fig. 14a Fig. 14b Fig. 14c

33
5 5 5

5
4

Fig. 14d Fig. 14e Fig. 14f

(2) Passagem da posição de “isolado” à posi- Certifique-se de que a alavanca (3) (fig.
!
ção de “isolado para teste” (conexão dos 15b) esteja totalmente pressionada
circuitos auxiliares). contra o conector (1) (fig. 15b).
– Introduza e prenda o conector móvel (1) (fig.
15b) no soquete fixo da caixa (2) (fig. 15a).

2 1 3

Fig. 15a Fig. 15b

(3) Passagem da posição de “isolado para teste” • os bloqueios por chave (7-8-9), se previstos,
à posição de “conectado” (com seccionador estão desativados;
de aterramento fechado) (fig. 16b). – insira a alavanca de manobra (13) na sede do
– Feche a porta do compartimento (1) empur- seccionador de aterramento fazendo coincidir
rando a pega para baixo; o ressalto (12) com uma das duas fendas
– feche a porta do compartimento da linha (2) (11);
empurrando a pega para baixo; – abra o seccionador de aterramento rodando a
– verifique se: alavanca de manobra no sentido anti-horário
• o ímã de bloqueio do seccionador de ater- (13);
ramento está alimentado (se previsto); – extraia a alavanca de manobra (13) da sede
do seccionador de aterramento;

34
Verifique se a porta do compartimento – verifique através do visor (4) se o contator
! da linha (2) está bloqueada. está aberto (indicador na posição “O”);
– introduza até o fim a alavanca de inserção/
– feche o obturador da sede de manobra do ST extração do carro (2) (fig. 18) no dispositivo
(seccionador de aterramento) rodando o atua- de engate correspondente (5) e rode-a no
dor (10) no sentido horário; com esta manobra sentido anti-horário até o contator parar;
o contator se desbloqueia e é acionado um – abra o obturador da sede de manobra do ST
bloqueio que impede a inserção da alavanca (seccionador de terra) rodando o atuador (10)
de manobra no seccionador de aterramento; no sentido anti-horário;
– verifique se o ímã de bloqueio no carro do con- – insira a alavanca de manobra (13) na sede do
tator está recebendo alimentação (se previsto) seccionador de aterramento fazendo coincidir
e verifique se o bloqueio por chave para evitar o ressalto (12) com uma das duas fendas
a conexão (se previsto) está desativado; (11);
– introduza até o fim a alavanca de inserção do – feche o seccionador de terra rodando a ala-
carro (2) (fig. 18) no dispositivo de engate cor- vanca de manobra no sentido horário;
respondente (5) e rode-a no sentido horário – extraia a alavanca de manobra (13) da sede
até o contator estar totalmente conectado; do seccionador;
– verifique através do visor (4) se o contator – verifique na sede de manobra (14 - fig. 16b) e
está conectado. através do visor (6) se o indicador de posição
do seccionador de aterramento está indicando
b) Manobra de extração (somente com con- o fechamento dele (posição “I”);
tator aberto) – abra a porta do compartimento do disjuntor
(1) Passagem da posição de “conectado” à po- (1) puxando a pega para cima.
sição de “isolado para teste” (com contator
aberto) (fig. 16a)

13
9 7 10 11

12

4
14
5

2
8 11

Legenda dos bloqueios por chave do seccionador de aterramento


7 bloqueio com seccionador de aterramento aberto
8 bloqueio com seccionador de aterramento fechado
9 bloqueio para prevenir a conexão do disjuntor.

Fig. 16a Fig. 16b

35
(2) Passagem da posição de “isolado para tes- – acione o manípulo (3) (fig. 17d), desprenda o
te” à posição de “isolado” (desconexão dos estribo de engatamento e afaste o carro do
circuitos auxiliares) quadro.
– solte o conector móvel (1) (fig. 15b) e extraia-o
do soquete fixo da caixa (2) (fig. 15a);
Certifique-se de que os manípulos estejam
travados lateralmente (bloqueios horizon-
(3) Passagem da posição de “isolado” à posição
tais do carro introduzidos na caixa).
de “extraído”
– Introduza o conector móvel (5) (fig. 17f) da
– aproxime o carro do quadro;
caixa no soquete fixo do contator (6) (fig. 17f)
– introduza o estribo de engate (4) (fig. 14b - c)
localizado abaixo do carro e certifique-se de
e bloqueie as rodas (3) (fig. 14a);
ter engatado a mola de lâminas (7) (fig. 17f)
– desloque simultaneamente as duas pegas
do conector.
(5) (fig. 14d) em direção do eixo central do
disjuntor e, ao mesmo tempo, puxe o contator
(2) Passagem de contator da posição de “ex-
gradualmente, utilizando as pegas, para fora
traído” à posição de “teste” (0-47,5 mm)
sobre o carro;
– feche a porta da caixa abaixando o puxador
– solte as pegas e continue a extração até o
(fig. 17h) para baixo;
contator ficar bloqueado pelas pegas (fig.
– certifique-se de que a alavanca de habilitação
14a) que travam lateralmente, bloqueando o
(1) (fig. 17g) esteja na posição indicada pela
contator sobre o carro;
placa;
– desbloqueie as rodas (3) (fig. 14a) ;
– libere o furo de acesso (3) (fig. 17g) acionando
– levante o estribo de engate (4) (fig. 14f) e
o bloqueio por chave (4) (fig. 17g);
afaste o carro do quadro.
– introduza até o fim a alavanca de inserção/
extração do carro (4) (fig. 11d) no engate
correspondente (3) (fig.11d) através do furo
6.2.2. Manobras em caixa ABB para conta-
de acesso (3) (fig. 17g) e rode-a no sentido
tores V-Contact VSC/PN e VSC/PNG
horário até o contator parar.
a) Manobra de inserção
(1) Posicionamento do contator na caixa Durante a passagem da posição de “ex-
– eleve o aparelho (fig. 17a) e deposite-o sobre traído” para a posição de “teste” acontece
o carro de movimentação (fig. 17b) seguindo a abertura automática do seccionador de
as instruções indicadas no parágrafo 3.2. aterramento e o bloqueio da porta
“Movimentação do contator com guindaste”; (3) Passagem da posição de “teste” para a
– abra a porta da caixa (utilize o desbloqueio posição de “inserido” (com seccionador de
de emergência se a porta estiver fechada); aterramento aberto) (47,5-200 mm).
– aproxime o carro do quadro (fig. 17c) – rode a alavanca de habilitação (1) (fig. 17g)
– insira o estribo de engatamento (1) (fig. no sentido anti-horário
17c); – introduza até o fim a alavanca de inserção/
– solte o contator do carro deslocando os dois extração do carro (4) (fig. 11d) no engate
manípulos (fig. 17d) simultaneamente em di- correspondente (3) (fig. 11d) através do furo
reção do eixo central do disjuntor e, ao mesmo de acesso (3) (fig. 17g) e rode-a no sentido
tempo, empurre gradualmente o contator para horário até o contator parar;
o fundo do módulo, até o contator ficar blo- – verifique através do visor (2) (fig. 17g) se o
queado e os manípulos (2) (fig. 17e) travarem contator está inserido.
lateralmente ao entrarem nas fendas (1) (fig.
17e);

36
b) Manobra de extração (somente com Durante a passagem da posição de “teste”
contator aberto) para a posição de “extraído” acontece a
(1) Passagem da posição de “inserido” à po- abertura automática do seccionador de
sição de “teste” (com contator aberto) aterramento e o bloqueio da porta
– verifique através do visor (2) (fig. 17g) se o (3) remoção do contator da caixa
contator está aberto (indicador na posição – solte a mola de lâminas (7) (fig. 17f) do co-
“O”); nector.
– introduza até o fim a alavanca de inserção/ – solte o conector móvel (5) (fig. 17f) da caixa
extração do carro (4) (fig. 11d) no engate do soquete fixo do contator (6) (fig. 17f) loca-
correspondente (3) (fig. 11d) através do furo lizado abaixo do carro.
de acesso (3) (fig. 17g) e rode-a no sentido – aproxime o carro do quadro;
anti-horário até o contator parar. – insira o estribo de engatamento (1) (fig.
17c);
(2) Passagem da posição de “teste” à posição – desloque simultaneamente os dois manípulos
de “extraído” (2) (fig. 17d) em direção do eixo central do
– rode a alavanca de habilitação (1) (fig. 17g) contator e, ao mesmo tempo, puxe gradual-
no sentido horário mente o contator para fora sobre o carro
– introduza até o fim a alavanca de inserção/ utilizando os puxadores;
extração do carro (4) (fig. 11d) no engate – solte os manípulos e continue a extração até
correspondente (3) (fig. 11d) através do furo o contator ficar bloqueado com os manípulos
de acesso (3) (fig. 17g) e rode-a no sentido que travam lateralmente, bloqueando o con-
anti-horário até o contator parar. tator sobre o carro (4) (fig. 17d).
– acione o manípulo (3) (fig. 17d), desprenda
o estribo de engatamento e afaste o carro do
quadro.

1
1

Fig. 17a Fig. 17b

37
1 3

Fig. 17c Fig. 17d

1 2 2 1 7 6 5

Fig. 17e Fig. 17f

4 2 3 1

Fig. 17g Fig. 17h

38
6.3. Acessórios e ferramentas para as manobras

2 3
1

Legenda
1 Alavanca de manobra dos seccionadores de aterramento
2 Alavanca de inserção/extração do contator
3 Ferramenta para a manobra de abertura de emergência

Fig. 15

39
6.4. Contatores com carro extraível mo- – Introduza a alavanca de inserção manual (2 -
torizado VSC/P Fig. 18) no encaixe próprio (B - Fig. 13b).
Faça o teste de inserção/extração do carro O torque necessário para efetuar a movimen-
motorizado seguindo o mesmo procedimento tação do carro é < 25 Nm.
empregado para um carro manual e respeitando Verificações de controle:
as seguintes instruções: a) rotação do motor no sentido horário durante
– Coloque o contator no quadro na posição de a inserção do disjuntor.
aberto e isolado, com o circuito de alimenta- b) rotação do motor no sentido anti-horário
ção do motor sem tensão e com a porta da durante a extração do disjuntor.
caixa fechada. – Tire a alavanca manual (2 - Fig. 18) do encaixe
– Forneça alimentação elétrica ao circuito do (B - Fig. 13b).
motor do carro.
Nota
– Acione o comando para a manobra de inser-
A movimentação do carro feita com a alavanca manual
ção elétrica. Depois de ocorrida a inserção, provoca, mediante a transmissão por corrente, a rotação
verifique eta do respectivo contato auxiliar. do induzido do motor do carro que, por se comportar como
um gerador, pode provocar uma tensão inversa nos termi-
– Ao terminar a operação, acione o comando nais de conexão. Isso pode danificar o ímã permanente
para a manobra de extração elétrica. Depois do motor; portanto, todas as manobras de inserção e de
extração do carro feitas com a alavanca manual, devem
de ocorrida a extração, verifique a comutação ser executadas na ausência de tensão no circuito do motor.
correta do respectivo contato auxiliar.
– Se acontecer uma falha no motor durante
uma manobra de inserção ou de extração,
é possível conduzir o carro para o fim do
curso manualmente com uma manobra de
emergência, cortando primeiro a tensão para
o circuito de alimentação do motor e, em
seguida, utilizando a alavanca manual, com
o mesmo procedimento empregado para o
carro manual.

40
7. Manutenção É recomendável manter uma ficha de manu-
tenção e um livro de serviço onde registrar
As operações de manutenção visam garantir o detalhadamente todas as operações feitas,
funcionamento do aparelho sem problemas por juntamente com a data, a descrição do pro-
mais tempo possível. As operações descritas a blema e as referências dos dados necessários
seguir devem ser feitas segundo as normas IEC para a identificação do aparelho, etc. (ver o
61208/DIN 31051: capítulo 2).
Inspeção: avaliação das condições reais A experiência adquirida com o uso do aparelho
Revisão: medidas para manter as condi- permitirá estabelecer a melhor freqüência para
ções especificadas as operações de manutenção. De qualquer ma-
Reparos: medidas para restabelecer as neira, recomendamos inspecionar o aparelho
condições especificadas. antes de passado um ano da sua entrada em
funcionamento.
Em caso de necessidade e para maiores deta-
7.1. Informações gerais
lhes, consulte as prescrições do artigo 10.4.2
• A manutenção deve ser feita por téc-
! da norma IEC 60694 - CEI EN 60694.
nicos da ABB ou pelos operadores Em todos os casos, para eventuais problemas,
do cliente que possuam uma qualifi- não hesite em consultar-nos.
cação adequada e um conhecimento
detalhado da aparelhagem (IEC
60694, CEI EN 60694 par. 10.4.2.). 7.2. Inspeção
Se as verificações forem feitas por – Faça inspeções regulares para verificar as
operadores do cliente, a responsa- boas condições dos dispositivos de interrup-
bilidade pelas intervenções será do ção.
cliente. – As verificações devem incluir um exame visual
• Antes de efetuar qualquer serviço para identificar a presença de qualquer con-
de manutenção, verifique sempre taminação, traços de corrosão ou fenômenos
se o aparelho está na posição de de descargas elétricas (de acordo com o
aberto. prescrito na tabela 4, ver a próxima página).
• Verifique se alimentação de média – Se existirem condições anormais de funcio-
tensão e auxiliar foram desligadas. namento (incluindo as condições climáticas
A manutenção do aparelho deve ser adversas) e/ou em caso de poluição ambien-
feita somente com o contator não tal (por exemplo, contaminação pesada ou
sob tensão, extraído do comparti- atmosfera com agentes agressivos), a freqü-
mento da caixa e com o capacitor ência de inspeção deverá ser aumentada.
devidamente descarregado. – Inspeção visual dos contatos principais. É
Notas
preciso limpar as zonas de contato se hou-
Para todas as operações de manutenção devem ser res-
peitadas as seguintes normas: ver sinais de superaquecimento (superfície
– as relativas especificações indicadas no capítulo “Nor- descolorida) (ver também o parágrafo “Re-
mas e especificações”;
– os regulamentos de segurança no local de trabalho paros”).
indicados no capítulo “Entrada em funcionamento e Se forem identificadas condições anormais,
funcionamento”;
– as normas e especificações do país no qual o aparelho deverão ser adotadas medidas apropriadas de
está instalado. manutenção (ver o parágrafo “Revisão”).

41
TAB. 4

Parte sujeita Freqüência Operação a ser feita


à inspeção

1 Partes isolantes. 1 ano ou 50.000 Inspeção visual das partes isolantes. As partes isolantes não devem
manobras. apresentar acumulações de pó, umidade, sujeira (limpar), fissuras,
traços de descargas superficiais ou danos.

2 Estrutura. 1 ano ou 50.000 Inspeção visual da estrutura e dos mecanismos. Os elementos não
manobras. devem apresentar deformações, acumulações de pó, sujeira ou
danos. Os parafusos e porcas devem estar corretamente apertados.
Evitar tocar na superfície de cerâmica.

3 Ampola. 1 ano ou 50.000 Verificar se a ampola não apresenta acumulações de pó, sujeira
manobras. (limpar), fissuras (substituir), traços de descargas superficiais ou
danos.

Em caso de pancadas Efetuar um teste de tensão com os contatos abertos a 15 kV - 50 Hz por


acidentais. um minuto. Se houver uma descarga durante a execução do teste, a am-
pola deverá ser substituída porque um fenômeno deste tipo corresponde
a uma deterioração do nível de vácuo. Em caso de necessidade, entrar
em contato com o Serviço de Assistência da ABB.

4 Contatos da ampola 1 ano ou 50.000 Consultar a figura 19. O material dos contatos vaporiza-se das su-
interrupçõesà corren- perfícies durante cada interrupção e condensa-se em outro lugar no
te nominal. interior da ampola a vácuo. Este é um processo normal e é previsto
pelo superamento do curso ou pela tolerância de desgaste.Enquan-
to os contatos vão se desgastando, vai diminuindo a distância de
superamento do curso “M”. Quando, com o contator na posição de
fechado, a distância “M”, de qualquer pólo, diminui para um valor
abaixo de 0,5 mm, todos os subgrupos deverão ser substituídos.
Utilizar um calibre de 0,5 mm de espessura em forma de garfo para
realizar esta medição.
Atenção! Não tentar regular as porcas das ampolas a vácuo por
nenhum motivo.
A distância de superamento do curso deve ser verificada, mas não
regulada.

5 Contatos auxiliares. 1 ano ou 50.000 Verificar o funcionamento correto e a eficiência das sinalizações.
manobras. Verificar se não há contatos queimados ou desgastados (substituir).

6 Condutores dos 1 ano ou 50.000 Verificar se alguma das tiras de cablagem está desapertada ou partida
circuitos auxiliares. manobras. e controlar o aperto das conexões.Examinar todas as conexões de
fios ou cabos para se certificar de que não existam afrouxamentos
nem superaquecimentos.

7 Exame visual dos con- 5 ano ou 50.000 Os contatos de isolamento devem estar isentos de deformações e
tatos de isolamento manobras. erosões.
(contator seccionável) Lubrificar os elementos de contato com graxa tipo 5RX Moly.

42
VSC 7 VSC 12

M [mm] 1,5...2 1,3...1,7

Fig. 19

43
7.3. Revisão
Faça os controles descritos a seguir.
Parte sujeita Freqüência Operação a ser feita
à revisão

1 Contator. 2 anos ou 100.000 Efetuar cinco manobras mecânicas de fechamento e de abertura.


manobras. O contator deve realizar a operação regularmente sem parar em
posições intermediárias.

2 Molas do contator. 2 anos ou 100.000 Verificar a integridade das molas.


manobras.

3 Conexões de potência. 2 anos ou 100.000 Controlar o aperto: parafuso M8 = 19 Nm; parafuso M10 = 33 Nm.
manobras. Verificar a ausência de traços de superaquecimento ou de oxidações.

4 Contato de terra 2 anos ou 100.000 Verificar se as conexões estão corretamente apertadas.


(contator fixo). manobras.

5 Resistência de isola- 2 anos ou 100.000 Ver o par. 6.1.


mento. manobras.

6 Contatos auxiliares de 2 anos ou 100.000 Verificar se as sinalizações são corretas.


conectado/isolado no manobras.
carro.

Além disso, é necessário prever:


– a substituição das ampolas após 250.000 manobras;
– a substituição dos contatos auxiliares após 300.000 manobras.

7.4. Revisão após a ocorrência de um Solicite o controle completo do conta-


curto-circuito ou de uma sobrecarga tor ao pessoal da ABB após 1.000.000
manobras ou depois de 10 anos de
Geral funcionamento. Entre em contato com
Prevê-se que o contator VSC seja protegido o Serviço de Assistência da ABB.
por fusíveis de potência e/ou por um disjuntor.
De qualquer maneira, a grandeza de um curto- Ampolas a vácuo
circuito pode ultrapassar o limite de dano das Um teste dielétrico sozinho não pode ser uma
ampolas a vácuo. Depois da interrupção de um confirmação de que as ampolas podem ser
curto-circuito à corrente máxima MVA nominal recolocadas em serviço depois de uma falha.
do contator, elimine a causa da avaria, faça uma De qualquer maneira, se não existir nenhum
inspeção de toda a aparelhagem e execute os sinal físico de solicitação e se a cota M for supe-
reparos ou substituições necessários antes de rior a um valor mínimo de 0,5 mm, as ampolas
recolocar o aparelho em serviço. poderão ser testadas dieletricamente conforme
Certifique-se de que todas as peças de repo- indicado no ponto 3 da tabela 4.Se também o
sição (quando necessárias) sejam adequadas resultado deste teste for positivo, existe a pos-
para a aplicação. Se tiver qualquer dúvida, entre sibilidade de recolocar as ampolas em serviço
em contato com a ABB. depois de uma falha.

44
Invólucros 7.6. Instruções para a desmontagem ou
Evidências externas de deformação do invólu-
substituição dos fusíveis
cro são, normalmente, um sintoma de danos 7.6.1. Informações gerais
no interior. Todas as operações descritas a
!
Um dano extenso irá exigir a substituição das seguir devem ser executadas por
partes do invólucro e da aparelhagem nele operadores que tenham uma qualifi-
contida. cação suficiente e um conhecimento
detalhado da aparelhagem.
Terminais e condutores internos Não extraia o contator se a caixa não
Substitua todas as partes danificadas que mos- estiver firmemente fixada no quadro
tram descoloração, fusão ou danos causados ou em uma base estável.
pelo arco elétrico. Verifique se o contator está aberto
Preste muita atenção nas partes móveis. antes de proceder ao isolamento e
Realize os procedimentos de “Controle” indi- à sua extração da caixa.
cados no parágrafo 6. deste manual antes de Verifique se o contator está aberto
recolocar a aparelhagem em serviço. antes de proceder à substituição
dos fusíveis.
O contator extraível não está pre-
7.5. Reparos parado para alojar fusíveis do tipo
A substituição de peças de reposição e de aces- CMF/BS e CEF/BS.
sórios deve ser feita por pessoal da ABB ou por
pessoal qualificado e devidamente treinado. O porta-fusíveis está preparado para a instala-
Todas as fontes de alimentação devem estar ção de fusíveis com dimensões e percutor de
desligadas e o capacitor deve estar descarre- tipo médio em conformidade com as normas
gado.
Trabalhe sempre com o contator aberto, com
a zona de trabalho isolada e em condições de
segurança.

Se a manutenção for feita por opera-


!
dores do cliente, a responsabilidade
pelas intervenções será do cliente.

70-71

Fig. 20a

45
DIN 43625 (1983) e BS 2692 (1975) e com Com o contator extraído do quadro, desatarraxe
características elétricas segundo as normas os quatro parafusos de fixação do painel e as
IEC 282-1 (1974). respectivas arruelas DIN (fig.20a). Em segui-
O porta-fusível está sempre provido de disposi- da, ponha o contator na posição indicada na
tivo de abertura automática por fusão do fusível; fig.20b. Para os contatores de 12 kV, remova a
o mesmo dispositivo impede o fechamento do proteção (2) e substitua os fusíveis seguindo as
contator em caso de ausência de até mesmo instruções fornecidas no parágrafo 7.7.
um único fusível.
b) VSC/PN e VSC/PNG
7.6.2. Operações preliminares para a subs- O contator deve ser extraído da caixa para que
tituição dos fusíveis se possa substituir os fusíveis. As instruções
a) VSC/P para as manobras de extração estão indicadas
O contator deve ser extraído da caixa para que no parágrafo 6.2.2.b. Portanto, proceda à sub-
se possa substituir os fusíveis. As instruções stituição dos fusíveis seguindo as instruções
para as manobras de extração estão indicadas fornecidas no parágrafo 7.7.
no parágrafo 6.2.1. - b.

2
30a 30b

1
14

Fig. 20b Fig. 20c

69

Fig. 20d Fig. 20e

46
7.7. Substituição dos fusíveis do Fusíveis em conformidade com as nor-
contator mas B.S.
Verifique se a corrente térmica nomi- Verifique se a corrente térmica no-
! !
nal dos fusíveis que devem ser insta- minal dos fusíveis que devem ser
lados coincide com o valor indicado instalados coincide com o valor
na chapa aplicada na parte traseira do indicado na chapa aplicada na parte
porta-fusíveis. traseira do porta-fusíveis.
Não force as conexões ao apertar os
Fusíveis em conformidade com as nor- parafusos (torque máximo de aperto
mas DIN
de 25 Nm).
a) Montagem dos adaptadores (fig. 21a) As operações de montagem e des-
O porta-fusíveis foi projetado para alojar fusíveis montagem do fusível devem ser fei-
de 442 mm de comprimento. Para tamanhos tas exclusivamente com o adaptador
menores são fornecidos, a pedido, dois adap- (se necessário) já montado nele.
tadores: Para a montagem utilize somente o
– Adaptador (45) para fusíveis de 192 mm de material específico fornecido pela
comprimento (A) ABB.
– Adaptador (46) para fusíveis de 292 mm de
comprimento (B).
Escolha o tipo de adaptador adequado ao
tipo de fusível a ser empregado e introduza-o
até o fim no contacto do fusível, oposto ao do
46
percutor.
Aperte a braçadeira de aço (47) e aperte até o B
fim o parafuso (48). Para a desmontagem, faça
as mesmas operações no sentido inverso.
As mesmas instruções são fornecidas na folha
do kit contida na embalagem dos adaptado-
res. A
48
b) Desmontagem dos fusíveis (fig. 21b)
Abra os anéis de bloqueio (49) (fig. 21b) mo-
vendo-os no sentido indicado pelas setas com
o uso da ferramenta (50) e extraia o fusível com 47
a ferramenta própria (50).
45
c) Montagem dos fusíveis (fig. 21c)
Abra os anéis de bloqueio (49) movendo-os
no sentido indicado pelas setas com o uso da Fig. 21a
ferramenta (50 fig. 21b). Introduza os fusíveis
até o fim com os contatos munidos de percutor
virados para o lado oposto aos contatos de iso-
lamento do contator. Feche os anéis de bloqueio
movendo-os no sentido oposto à abertura.

47
50

50

49

49

Fig. 21c

Fig. 21b

48
a) Montagem dos adaptadores (fig. 22a) b) Montagem dos fusíveis (fig. 22b)
O porta-fusíveis (32) (fig. 22b) está preparado Monte os fusíveis ou o adaptador (previamen-
para alojar fusíveis com distância de fixação te montado conforme indicado no parágrafo
de 553 mm. Para tamanhos menores são for- a) com o percutor (indicado pela seta) virado
necidos, a pedido, três adaptadores indicados para o lado oposto ao dos contatos em tulipa
a seguir: do contator e fixe-os com os parafusos (56) e
– adaptador (51) para fusíveis com distância de arruelas elásticas (57).
fixação l = 235 mm
– adaptador (52) para fusíveis com distância de c) Desmontagem dos fusíveis
fixação l = 305 mm Para a desmontagem dos fusíveis e dos respec-
– adaptador (53) para fusíveis com distância de tivos adaptadores, faça as operações indicadas
fixação l = 454 mm. nos parágrafos b) e a) no sentido inverso.
Escolha o tipo adequado de adaptador e fixe-o
no fusível, no lado do percutor, utilizando os
parafusos sem cabeça (54), as arruelas de mola
(55) e as porcas baixas (58). Monte o adaptador
com a extensão colocando a placa virada para
o percutor. As mesmas instruções são forneci-
das na folha do kit contida na embalagem dos
adaptadores.

61
Coloque os parafusos sem cabeça (54)
! só na posição indicada no desenho.

61
54

51
52 32
53

55 Lado do
percutor
58

Fig. 22a Fig. 22b

49
d) Montagem e desmontagem dos fusíveis
para os contatores VSC/PN e VSC/PNG 61

Nos contatores VSC/PN e VSC/PNG é pos-


sível utilizar também os fusíveis BS com
cartucho duplo ligados em paralelo (fig. 22c)
e, portanto, em série com o contator. As
operações de montagem e desmontagem são
análogas às descritas nas seções a) , b) e c)
anteriores, com a única diferença de movi-
mentar simultaneamente um par de fusíveis
por fase (fig. 22c) ligados mediante um adap- 61

tador adequado.

60

Fig. 23

Fig. 22c

7.8. Montagem e desmontagem da barra 7.9. Recolocar o contator em serviço


de curto-circuito (fig. 23)
7.9.1. Montagem do painel e da proteção
a) Montagem isolante (fig. 17)
Monte a barra com o sensor táctil (60) no lado Recoloque a proteção (1) (fig. 20b) repetindo
oposto ao dos contatos em tulipa e fixe-a com as operações indicadas no parágrafo 7.6.2 no
os parafusos (61). sentido inverso.
Recoloque o painel. Verifique se o contador de
b) Desmontagem impulsos (14) (fig. 20c) entra na sede corres-
Para a desmontagem, faça as mesmas opera- pondente (69) (fig. 20d) e fixe o painel com os
ções no sentido inverso. parafusos (70) e arruelas DIN (71) (fig.20a).

As mesmas instruções são fornecidas na folha 7.9.2. Verificação do funcionamento do
do kit contida na embalagem das barras de aparelho
curto-circuito. Conecte o contator fazendo as operações indi-
cadas no parágrafo 6.
Na posição de “isolado para teste”, verifique se a
sinalização de contator “aberto/fechado” é feita
corretamente realizando algumas manobras.

50
8. Peças de reposição e 8.1. Lista das peças de reposição
acessórios – Conjunto da ampola a vácuo (substituição a
cargo da ABB)
Para encomendar peças de reposição/acessó-
– Alimentador eletrônico
rios para o contator, consulte o catálogo técnico
– Contatos auxiliares (5 normalmente abertos
1VCP000165 e cite sempre:
e/ou 5 normalmente fechados)
– o tipo de contator
– Capacitor
– a tensão nominal do contator
– Eixo de interface (apenas contator fixo)
– a corrente térmica nominal do contator
– Painéis de isolamento 12 kV (apenas contator
– o número de série do contator
fixo)
– a tensão e freqüência nominais das peças de
– Conjunto do atuador (substituição a cargo
reposição elétricas eventualmente encomen-
da ABB)
dadas.
– Contador de operações
Para a disponibilidade e pedido de peças de
– Fusíveis
reposição, entre em contato com o Serviço de
– Adaptadores para fusíveis
Assistência da ABB.
– Porta-fusíveis (substituição a cargo da ABB)
– Contatos de isolamento em tulipa e com
pinça
– Ímã de bloqueio no carro
– Microinterruptores.

51
9. Qualidade dos produtos e proteção do ambiente
Os quadros são protegidos de acordo com os requisitos das normas internacionais relativamente
aos sistemas de gestão da qualidade e gestão ambiental. Nestes campos, o nível de excelência
é comprovado pela disponibilidade dos certificados ISO 9001 e ISO 14001.

Fim de vida dos produtos


A ABB está comprometida com o respeito dos requisitos e das leis para a proteção do ambiente,
de acordo com as prescrições das Normas ISO 14001.
A ABB oferece a sua competência e colaboração para facilitar a reciclagem e eliminação dos
produtos no fim de vida. Para a eliminação dos produtos, é sempre necessário respeitar as nor-
mas locais em vigor.

Métodos de eliminação
A eliminação pode ser realizada com tratamento térmico, em plantas de incineração ou mediante
estocagem em áreas específicas.
Material Método de eliminação recomendado
Metais (Fe, Cu, Al, Ag, Zn, W, outros) Separação e reciclagem
Termoplásticos Reciclagem ou eliminação
Resina epóxi Separação das partes metálicas, eliminação
das partes em resina
Borracha Eliminação
Óleo dielétrico Recuperação e reciclagem ou eliminação
Gás SF6 Recuperação e reciclagem ou eliminação
Madeira para embalagens Reciclagem ou eliminação
Folhas de alumínio para embalagens Reciclagem ou eliminação

52
53
Para maiores informações entre em contato com:

1VCD600192 - Rev. M, pt - Instruction Manual - 2010.10 (V-Contact VSC - VSC/F - VSC/P) (gs)
ABB S.p.A.
Power Products Division
Unità Operativa Sace-MV
Via Friuli, 4
I-24044 Dalmine
Tel.: +39 035 6952 111
Fax: +39 035 6952 874
E-mail: sacetms.tipm@it.abb.com

ABB AG
Calor Emag Medium Voltage Products
Oberhausener Strasse 33 Petzower Strasse 8
D-40472 Ratingen D-14542 Glindow
Phone: +49(0)2102/12-1230, Fax: +49(0)2102/12-1916
E-mail: calor.info@de.abb.com

www.abb.com

Dados e imagens não são vinculantes. Em função do desenvolvimento


técnico e dos produtos, reservamo-nos o direito de modificar o conteúdo
deste documento sem nenhuma notificação.

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