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Testes de hipóteses
N(145,144)
N(155,400)
0.020
0.010
0.000
Em suma, dada uma regra de decisão (i.e., um valor para x̄c ), calcula-se
as probabilidades de erros tipo I e II para avaliar o método de decisão.
Outro procedimento possível é fixar a probabilidade de um tipo de erro
e encontrar a correspondente regra de decisão. Por exemplo, α = 0.05
implica x̄c = 154.4 e β = 0.4404, favorecendo a decisão para os para-
fusos americanos.
NOTAS DE PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA - GS – 145/207
Noções básicas.
Um teste de hipóteses paramétricas usualmente visa comparar difer-
entes valores para o parâmetro desconhecido θ de uma dada população
X.
2. Estatística do teste:
X̄ − µ0 H0
Z0 = √ ∼ N (0, 1),
σ/ n
−b 0 b Z
4. Conclusão:
• Se z0 ∈ RCα , rejeita-se H0 ao nível de significância de
100α%.
• Caso contrário, não há evidência para rejeitar H0 ao nível α.
2. Estatística do teste:
X̄ − µ0 H0
T0 = √ ∼ t(n−1) ,
S/ n
1
Pn
cujo valor observado é t0 , onde S 2 = n−1 2
i=1 (Xi − X̄) .
onde b = Ft−1
(n−1)
(1− α2 ).
−b 0 b T
4. Conclusão:
• Se t0 ∈ RCα , rejeita-se H0 ao nível de significância de
100α%.
• Caso contrário, não há evidência contra H0 ao nível α.
Valor-p do teste.
Definição 8.1: O valor-p de um teste de hipóteses (P ) é a probabilidade
sob H0 de a estatística do teste tomar valores tão ou mais desfavoráveis
a H0 do que o seu valor observado. Deste modo, H0 será rejeitado a
todo nível de significância α tal que P < α e aceite no caso contrário.
Teste de hipóteses:
1. Hipóteses:
• H0 : σ 2 = σ02
• H1 : σ 2 6= σ02 (ou H1 : σ 2 > σ02 ou H1 : σ 2 < σ02 ).
2. Estatística do teste:
(n − 1)S 2 H0 2
Q0 = ∼ χ(n−1) ,
σ02
1
Pn
com valor observado q0 e S 2 = n−1 2
i=1 (Xi − X̄) .
Pn 2
i=1 (Xi −µ)
H0
Se µ for conhecido, Q0 = σ02
∼ χ2(n) .
onde a = Fχ−1
2 ( α2 ) e b = Fχ−1
2 (1− α2 ).
(n−1) (n−1)
0 a b Q
4. Conclusão:
• Se q0 ∈ RCα , rejeita-se H0 ao nível de significância de
100α%. Caso contrário, não há evidência contra H0 .
2 (0.8)
Fχ−1 = 12.24.
(9)
2. Estatística do teste:
X̄1 − X̄2 H0
Z0 = p 2 ∼ N (0, 1),
σ1 /n1 + σ22 /n2
com valor observado z0 .
−b 0 b Z
4. Conclusão:
• Se z0 ∈ RCα , rejeita-se H0 ao nível de significância de
100α%. Caso contrário, aceita-se H0 ao nível α.
Teste de hipóteses:
1. Hipóteses:
• H 0 : µ1 = µ2 ⇔ µ1 − µ2 = 0
• H1 : µ1 6= µ2 (ou H1 : µ1 > µ2 ou H1 : µ1 < µ2 )
2. Estatística do teste:
X̄1 − X̄2 H0
T0 = q ∼ t(n1 +n2 −2) ,
(n1−1)S12 +(n2−1)S22 1 1
n1 +n2 −2
( n1 + n2
)
1
Pni
com valor observado t0 e Si2 = ni −1 j=1 (Xij − X̄i )2 , i = 1, 2.
onde b = Ft−1
(n +n
(1− α2 ).
1 2 −2)
−b 0 b T
4. Conclusão:
• Se t0 ∈ RCα , rejeita-se H0 ao nível de significância de
100α%. Caso contrário, não há evidência contra H0 .
Teste de hipóteses:
1. Hipóteses:
• H 0 : µ1 = µ2 ⇔ µ1 − µ2 = 0
• H1 : µ1 6= µ2 .
2. Estatística do teste:
X̄1 − X̄2 H0
T0 = q ∼ t(23) ,
(n1−1)S12 +(n2−1)S22 1 1
n1 +n2 −2
( n1 + n2
)
70.5−84.3
cujo valor observado é t0 = √ = −3.71.
(83.204)(1/15+1/10)
3. Valor-p:
4. Conclusão:
• Rejeita-se H0 para α ≥ 0.0012.
• Aceita-se H0 para α < 0.0012.
Há forte evidência contra a hipótese de igualdade entre as resistên-
cias médias dos dois tipos de viga de aço.
NOTAS DE PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA - GS – 163/207
Testes de hipóteses para parâmetros de popu-
lações não normais uniparamétricas.
Exemplo 8.5: Seja X1 , . . . , Xn uma a.a. de uma população X ∼
a
Bernoulli(p). Pelo T.L.C. (n grande), X̄ ∼ N (p, p(1 − p)/n).
2. Estatística do teste:
X̄ − p0 H0
Z0 = p ∼ N (0, 1),
p0 (1 − p0 )/n a
−b 0 b Z
4. Conclusão:
• Se z0 ∈ RCα , rejeita-se H0 ao nível de significância de
100α%.
• Caso contrário, não há evidência contra H0 ao nível α.
N! Ok
fO (o1 , . . . , ok ) = pO1 O2
1 p2 · · · pk ,
O1 ! . . . Ok !
5. Estatística do teste:
k
X (Oi − Ei )2 H0
Q0 = ∼ χ2(k−m−1) ,
i=1
Ei a
Teste de hipóteses:
1. Hipóteses:
• H0 : X ∼ Poisson(λ) versus H1 : X ≁ Poisson(λ).
2. Estatística do teste:
k
X (Oi − Ei )2 H0
Q0 = ∼ χ2(k−m−1) ,
i=1
Ei a
i Bi p0i = P (X ∈ Bi |H0 ) Ei
1 [0, 1] P (X = 0) + P (X = 1) = 0.1756 5.268
2 (1, 2] P (X = 2) = 0.2113 6.339
3 (2, 3] P (X = 3) = 0.2230 6.691
4 (3, 4] P (X = 4) = 0.1766 5.297
5 (4, ∞) 1 − P (X ≤ 4) = 0.2135 6.404
2 (0.95) = 7.815.
onde b = Fχ−1
(3)
0 b Q
4. Conclusão:
• Como q0 = 8.56 ∈ RC5% , rejeita-se H0 ao nível de significân-
cia de 5%. Ou seja, não há evidência a favor da hipótese de
X ∼ Poisson(λ).
com Fχ−1 −1
2 (0.95) = 7.815 e Fχ2 (0.975) = 9.348.
(3) (3)
pi• = P (X = i) = sj=1 P (X = i, Y = j)
P
s
r X
X (Oij − Eij )2 H0
Q0 = ∼ χ2(r−1)(s−1) ,
i=1 j=1
Eij a
H0 : pij = pi • × p• j , ∀ i, j.
• Sob H0 , os valores esperados da estatística são
Como pi• e p•j não são especificadas sob H0 , essas são substi-
O
tuídas pelas suas estimativas de MV: p̂i• = ONi• e p̂•j = N•j ,i.e.,
Oi• × O•j
Eij = ,
N
onde Oi• = sj=1 Oij e O•j = ri=1 Oij .
P P
Teste de hipóteses:
1. Hipóteses:
• H0 : pij = pi • × p• j , ∀ i, j
• H1 : pij 6= pi • × p• j , para algum i, j.
P2 P3 (Oij −Eij )2 H0
2. Estatística do teste: Q0 = i=1 j=1 Eij
∼ χ2(2) ,
a
onde Eij = E(Oij |H0 ) = N p0ij
= Oi• × O•j /N . Por exemplo,
E11 = 200 × 340/500 = 136 e E23 = 100 × 160/500 = 32.
O valor observado da estatística (qui-quadrado de Pearson) é
4. Conclusão:
• Rejeita-se H0 para α ≥ 1.67 × 10−11 e aceita-se H0 no caso
contrário, i.e., há forte evidência a favor da dependência en-
tre a venda dos modelos de automóveis e género dos com-
pradores.
NOTAS DE PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA - GS – 177/207