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Reflexões no livro de Salmos
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Reflexões no livro de Salmos

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Salmos é um livro que deve ser estudado de dia e de noite buscando sorver todo seu conteúdo que é inspirado por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça a fim de que o homem de Deus, nós os cristãos, sejamos perfeitos e perfeitamente instruídos para toda boa obra do Pai.
II Timóteo 3:16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
II Timóteo 3:17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
As 150 reflexões e segmentações de todo o livro de Salmos que ora está em suas mãos, foram realizadas no período de 18 de janeiro de 2013 a 16 de junho de 2013, exatos 150 dias que correspondem aos 150 capítulos de Salmos.

LanguagePortuguês
Release dateMar 28, 2014
ISBN9781311169426
Reflexões no livro de Salmos
Author

Daniel Deusdete, Sr

Eu moro em Brasília, DF, Brazil. "Eis o que, na verdade sou: um grande pecador, nas mãos de um tão grande Salvador!" (Frase adaptada de Isack Newton) MEU NOME: Daniel Deusdete - Teólogo, Administrador Postal, Administrador de Empresas e Pós graduado em Análises de Sistemas e em MBA Executivo em Gestão Estratégica de Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual – Marcas e Patentes. Sou aposentado dos Correios. Gosto de escrever, estudar, pesquisar, lecionar e pregar. Também sou dono de uma editora - Editora Os Semeadores (marca registrada). Atualmente, sou pastor titular na Igreja Os Semeadores, em Taguatinga/DF. ... MEU LEMA: Aprender | Compartilhar | Jamais Desistir. MEUS SITES: http://www.ossemeadores.com.br (nossa Loja Virtual) http://wwww.jamaisdesista.com.br (nosso blog) https://www.youtube.com/c/OsSemeadoresBr2014?sub_confirmation=1 [Projeto 1189] http://radio.ossemeadores.com http://www.espadadoespirito.com.br https://www.facebook.com/editoraossemeadores http://www.scribd.com/OsSemeadores. Jesus advertiu Tomé dizendo que bem aventurados são os que não viram e creram (Jo 20:29). Anselmo de Cantuária (teólogo e filósofo medieval – séc. XI - italiano) disse: “Realmente desejo compreender um pouco da tua verdade, que meu coração ama e na qual crê. Não busco compreender, a fim de poder crer; mas creio, para que possa compreender; e o que é mais, creio que a menos que eu acredite, não compreenderei”. Esta frase foi possivelmente inspirada por Santo Agostinho ("Dez Homilias sobre a I João", tratado XXIX sobre João 7:14-18, §6): "Portanto, não busque entender para que acredite, mas acredite para possa ser capaz de entender". Anselmo defendia que a fé precede a razão e que a razão pode expandir a fé. (http://www.ccel.org/ccel/schaff/npnf107.iii.xxx.html - http://pt.wikipedia.org/wiki/Anselmo_de_Cantu%C3%A1ria) Eu também creio! Ani Ma’amin! Eu sou, portanto, crente: Creio piamente no Deus da Bíblia. É Crer Para Ver! Aleluias! Sou teólogo - linha reformada. Desejo cumprir, como servo de Cristo, ungido pelo Espírito Santo, aquilo pelo qual estou vocacionado ou seja estar a serviço do Reino de Deus e de sua Justiça, pronto para ir a todos os povos, e a ensinar, pregar e curar, pelo Espírito Santo, em nome do Senhor Jesus, para a glória de Deus. Estou sendo chamado, assim creio, para cumprir a “Missio Dei” (missão de Deus: ensino, pregação e cura – envolve também sinais, milagres, maravilhas, prodígios; e ainda o cumprimento dos mandatos social, cultural e espiritual decorrentes da aliança com Deus e o anúncio de suas obras), para o Senhor dos senhores (Deus, Rei, Mediador, a Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, Sumo Sacerdote, Profeta, ...), no seu reino, o reino de Deus (na terra, em todos os seus lugares geográficos, físicos, também políticos, espirituais, abrange reino, trono – centro da atividade governante*, domínio), a todos os povos (os de perto e os de longe, mas principalmente os de bem perto que são aqueles que conosco habitam confiadamente), no ou pelo Espírito Santo (o Ajudador, Consolador, Deus, a segunda pessoa da Trindade e não uma força ou um poder), no ou em nome de Jesus (a idéia é a de estar agindo como quem recebeu uma procuração e foi constituído bastante procurador), para a glória de Deus (Salmo 19), no tempo presente, no dia que se chama hoje, até a volta de Jesus. Assim, em todo tempo – sempre -, sinto-me convidado (reparem no acróstico formado pelos verbos: GRAÇA ou em inglês, GRACE): 1. a amar a Deus acima de todas as coisas, 2. a confiar nele cabalmente, 3. a reconhecer sua ação sempre em nossos caminhos, 4. a aguardar (esperança) por ele e 5. a glorificar o Senhor: - ao ser, estar e andar cheios do Espírito de Deus e ao produzir – ou dar - o fruto do Espírito (amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança) - ao trabalhar para cumprir a “missio Dei” - ao adorar, louvar e cantar diante do Senhor - ao vigiar, orar e interceder - ao agradecer e ao se alegrar em todo tempo - ao obedecer, meditar, ler, estudar, praticar, ensinar, pregar a sua palavra. O Senhor está me chamando para eu "me gastar e me deixar gastar" (2 Co 12:15) por vossas almas. Como resistirei ao Espírito Santo? Não irei resistir, "eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim" (Is 6:8). Se você se identificou comigo, eu fico feliz e já rogo que leias e pratiques I Ts 5:25. Se, pelo Espírito de Deus, você quiser colaborar, trabalho não falta; fique à vontade. (São idéias a se realizarem: a criação da Fundação Jamais Desista; a fundação de igrejas – em obediência plena ao Espírito Santo e não por desejo pessoal; pesquisas, estudos, redações, palestras,consultorias, atendimentos pastorais e pregações). Eu quero ver muitas vidas transformadas pela ação da palavra de Deus: Lembrem-se, no entanto, do que disse os Apóstolos Paulo e Pedro: “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens,” (Cl 3:23), buscando sempre a sua glória - I Pe 4:11. Sou eu, amado(a) do Senhor que terei de prestar contas: “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.” (Hb 4:13).

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    Reflexões no livro de Salmos - Daniel Deusdete, Sr

    APRESENTAÇÃO

    Há tantos livros falando e comentando Salmos que alguém poderia perguntar por que mais uma obra? Não é suficiente a literatura existente?

    O autor acredita piamente que há algo que ele quer compartilhar com o leitor que irá agregar valor aos estudiosos e apaixonados pela literatura sapiencial.

    Além de sua visão reformada sobre a fé que contribui para o crescimento espiritual sadio e maduro, o autor também estudou os comentários de Calvino e os comentários muito bons da Bíblia de Estudo de Genebra, entre outros.

    Neste pequeno trabalho, ele vai explorar Salmos em detalhes e explicar seu pensamento e a construção de sua ideia e tese, o autor também nos permite, na mesma obra, a obtenção dos comentários do texto de SALMOS todo segmentado. Sua segmentação, capítulo a capítulo, é disposta de forma sequencial. Para cada capítulo, um comentário antes da segmentação e um pequeno desfecho ao final.

    O autor foi fiel ao texto bíblico em português respeitando a tradução e a disposição dos sinais gráficos sem alterar qualquer um deles, nem mesmo uma vírgula está fora do seu lugar. Também continuam em seus lugares de origem, as referências bíblicas correspondentes.

    O que foi alterado é a sua disposição gráfica mas isso acaba permitindo ao leitor uma nova e mais interessante visualização do texto. A leitura segmentada permite, portanto ao seu leitor, enxergar a informação que uma leitura corrida poderia ocultar.

    As tarefas de organizar a informação, identificar as ideias principais e inter-relacionar os conceitos ajudam a melhorar a compreensão e a respectiva aprendizagem. A Análise de um texto não é um processo simples, mas a sua segmentação irá ajudar o estudioso na sua análise.

    As versões bíblicas utilizadas foram, na segmentação, aquela disponibilizada no site http:// http://www.portaldabiblia.com, versão Almeida Corrigida e Fiel (ACF) e em algumas poucas vezes, a versão utilizada foi a versão Almeida Revista e Atualizada (ARA).

    Nos comentários, principalmente no início dos livros bíblicos, o autor usou a Bíblia de Estudo de Genebra – BEG e uma ferramenta interessante e gratuita na internet que é a Bíblia Ilustrada, mas toda ela em inglês: http://biblehub.com/commentaries/illustrator/hebrews/1.htm [O site original é http://www.biblos.com – Bible Hub: search, read, study the Bible em many languages. Altamente recomendado por todo estudiosos sério das Escrituras.]

    A intenção desta obra é dar ao estudante da Palavra de Deus novas oportunidades de visualização do texto e assim permitir a ele uma melhor compreensão com mais profundidade que o normal.

    Na verdade, está sendo providenciada uma nova versão e atualização deste livro de salmos, mas isso ainda irá demorar um pouquinho. Nossa intenção também inclui em abordar neste novo livro muitas das ideias de C. H. Spurgeon em seu ESBOÇOS BÍBLICOS DE SALMOS e os esutdos valiosíssimos de Dom Terra o que irá agregar maior valor literário e de ensino ao estudioso de Salmos.

    Uma coisa é certa, você encontrará aqui neste livro um autor apaixonado pela Palavra de Deus e ávido por aprender e a querer compartilhar das coisas que Deus o tem abençoado no Ministério da Palavra de Deus. Uma boa leitura!

    O autor.

    SUMÁRIO

    APRESENTAÇÃO

    SUMÁRIO

    PREFÁCIO

    INTRODUÇÃO

    I. LIVRO1 (1-41)

    Salmo 1: 1-6 - O caminho dos justos e o caminho dos ímpios

    Salmo 2.1-12 - Há um único reino, um único rei, um único trono, um único domínio, um único Deus Senhor e soberano: JESUS CRISTO!

    Salmo 3: 1-8 - Salmo de Davi quando fugia de Absalão, seu filho

    Salmo 4: 1-8 - A plena confiança em Deus

    Salmo 5: 1-12 - Dá ouvidos às minhas palavras

    Salmo 6: 1-10 - Salmo de lamentos 1/7 – Davi recorre à misericórdia de Deus

    Salmo 7.1-17 - Davi defende o justo contra o injusto

    Salmo 8: 1-9 - O salmo que o homem leu da Lua

    Salmo 9: 1-20 - Davi apela à Justiça

    Salmo 10: 1-18 - O fim dos ímpios

    Salmo 11: 1-7 - Davi tinha a promessa, mas sofria perseguições

    Salmo 12: 1-8 - Socorro, Senhor!

    Salmo 13: 1-6 - Davi se mostra cansado de tanto esperar, mas não desiste de ad(orar)

    Salmo 14: 1-7 - Diz o insensato que não há Deus

    Salmo 15: 1-5 - Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo?

    Salmo 16: 1-11 - Os notáveis que estão na Terra

    Salmo 17: 1-15 - Davi nos ensina a clamar a Deus

    Salmo 18: 1-50 - Davi canta ao Senhor a sua vitória sobre os seus inimigos

    Salmo 19: 1-14 - A excelência da criação e da Palavra de Deus

    Salmo 20: 1-9 - Oração a favor do rei (autoridades)

    Salmo 21: 1-13 - Ações de graça pela vitória

    Salmo 22: 1-31 - O sofrimento e a vitória do Messias

    Salmo 23: 1-6 - O Senhor é o meu pastor

    Salmo 24: 1-10 - A vinda do Rei da Glória

    Salmo 25: 1-22 - Oração por auxílio divino

    Salmo 26: 1-6 - Davi nos ensina a pedir a justiça de Deus

    Salmo 27: 1-14 - Forte desejo pela presença de Deus

    Salmo 28: 1-9 - Súplicas e ações de graça

    Salmo 29: 1-11 - A voz de Deus nas tempestades

    Salmo 30: 1-12 - Ações de graça pela libertação da morte

    Salmo 31: 1-24 - Lamentos e louvores em Davi

    Salmo 32: 1-11 - A bem-aventurança de quem recebe o perdão

    Salmo 33: 1-22 - Uma nação feliz

    Salmo 34: 1-22 - Provai e vede que o Senhor é bom

    Salmo 35: 1-28 - Castigo dos adversários

    Salmo 36: 1-12 - A malícia humana e a benignidade divina

    Salmo 37: 1-40 - Temporária, a felicidade dos perversos

    Salmo 38: 1-22 - Arrependimento do pecador

    Salmo 39: 1-13 - Davi, angustiado, se cala

    Salmo 40: 1-17 - Esperei com paciência no Senhor

    Salmo 41: 1-13 - A calúnia dos inimigos e o socorro de Deus

    II. LIVRO 2 (42-72)

    Salmo 42: 1-11 - Davi conversa com sua alma

    Salmo 43: 1-6 - Desejos pelo santuário

    Salmo 44: 1-26 - Apelo pelo auxílio divino

    Salmo 45: 1-17 - O ungido de Deus e a sua noiva

    Salmo 46: 1-11 - Deus é nosso refúgio e fortaleza

    Salmo 47: 1-9 - Deus, o rei da terra

    Salmo 48: 1-14 - A cidade de Deus

    Salmo 49: 1-20 - A vaidade do homem

    Salmo 50: 1-26 - Um convite a ouvir e a obedecer a voz de Deus

    Salmo 51: 1-19 - Confissão e arrependimento

    Salmo 52: 1-9 - Condenação do ímpio

    Salmo 53: 1-7 - Diz o insensato: NÃO HÁ DEUS!

    Salmo 54: 1-7 - Apelo para o socorro divino

    Salmo 55: 1-13 - Que os traidores sejam destruidos

    Salmo 56: 1-13 - Conforto nas perseguições

    Salmo 57: 1-11 - Davi clama a Deus na caverna quando fugia de Saul

    Salmo 58: 1-11 - Deus julga na terra

    Salmo 59: 1-17 - Súplica em prol de libertação

    Salmo 60: 1-12 - Oração em tempos de guerra

    Salmo 61: 1-8 - Ao Deus que por mim tudo executa...

    Salmo 62: 1-12 - Somente em Deus espera, ó minha alma...

    Salmo 63: 1-11 - Buscando a Deus

    Salmo 64: 1-10 - Proteção contra os inimigos

    Salmo 65: 1-13 - Ações de graças pelas bênçãos das searas

    Salmo 66: 1-20 - Ofertas de gratidão

    Salmo 67.1-7 - As nações rendem graças

    Salmo 68: 1-35 - A vitória de Deus sobre os seus inimigos

    Salmo 69: 1-36 - O lamento do Messias

    Salmo 70: 1-5 - Petição por auxílio divino

    Salmo 71: 1-24 - As súplicas de um ancião

    Salmo 72: 1-26 - O rei justo e o seu reinado eterno

    III. LIVRO 3 (73-89)

    Salmo 73: 1-28 - O problema da prosperidade dos maus

    Salmo 74: 1-23 - Lamento por causa da profanação

    Salmo 75: 1-10 - Deus é juíz

    Salmo 76: 1-12 - A majestade e o poder de Deus

    Salmo 77: 1-20 - As grandes obras e a misericórdia de Deus

    Salmo 78: 1-72 - A providência divina na história de seu povo

    Salmo 79: 1-13 - O povo pede castigo contra os inimigos

    Salmo 80: 1-19 - Oração buscando restauração

    Salmo 81: 1-16 - Exortação a louvar e a obedecer ao Senhor

    Salmo 82: 1- 8 - Maldita seja a injustiça e a parcialidade dos juízes

    Salmo 83: 1-26 - Julgamento de Deus contra as nações inimigas

    Salmo 84: 1-12 - Saudades do templo

    Salmo 85: 1-13 - Vamos pedir o perdão a Deus?

    Salmo 86: 1-17 - Oração de Davi: súplica e confiança

    Salmo 87: 1-7 - Jerusalém, amada de Deus

    Salmo 88: 1-18 - O lamento de um homem em tribulação

    Salmo 89: 1-52 - Promessa do reino messiânico a Davi

    IV. LIVRO 4 (90-106)

    Salmo 90: 1-17 - A brevidade da vida

    Salmo 91: 1-16 - Sob a sombra do Altíssimo

    Salmo 92: 1-15 - Hino de gratidão a Deus

    Salmo 93: 1-5 - Reina o Senhor

    Salmo 94: 1-23 - A morte dos ímpios

    Salmo 95: 1-11 - Um convite a louvar ao Senhor

    Salmo 96: 1-13 - TRIBUTO À GLÓRIA E À MAJESTADE DE DEUS

    Salmo 97: 1-12 - A majestade e o domínio de Deus

    Salmo 98: 1-9 - O Senhor da justiça

    Salmo 99: 1-9 - A santidade de Deus

    Salmo 100: 1-5 - Salmo de ações de graça – um hino de ingresso ao templo

    Salmo 101: 1-8 - Está chegando a hora igreja!

    Salmo 102: 1-28 - Arrependimento e esperança

    Salmo 103: 1-26 - A GRANDE MISERICÓRDIA DE DEUS

    Salmo 104: 1-35 - Um louvor ao Deus criador

    Salmo 105: 1-45 - As maravilhosas obras do Senhor a favor de Israel

    Salmo 106: 1-26 - A graça de Deus e a ingratidão de Israel

    V. LIVRO 5 (107-150)

    Salmo 107: 1-43 - Deus nos salva de todas as nossas tribulações

    Salmo 108: 1-13 - Deus concede vitórias ao seu povo

    Salmo 109: 1-31 - Davi ora a Deus por socorro, salvação e justiça

    Salmo 110.1-7 - As magníficas obras de Deus

    Salmo 111.1-10 - As magníficas obras de Deus

    Salmo 112: 1-10 - Os Bem-Aventurados

    Salmo 113: 1-9 - Louvai e bendizei ao Senhor

    Salmo 114: 1-8 - Foi Deus quem fez...

    Salmo 115: 1-18 - Honras somente a Deus

    Salmo 116: 1-19 - Ações de graça porque o Senhor nos ouve

    Salmo 117: 1-2 - Um convite para todos os povos

    Salmo 118: 1-26 - A alegria dos justos pelo Salvador

    Salmo 119: 1-176 - A Lei de Deus é perfeita!

    Salmo 120: 1-7 - Eu clamo ao Senhor e ele me ouve

    Salmo 121: 1-8 - Elevo os meus olhos para os montes...

    Salmo 122: 1-9 - Vamos à igreja render graças a Deus

    Salmo 123: 1-4 - Apelo pelo auxílio divino

    Salmo 124: 1-8 - Deus nosso protetor e libertador

    Salmo 125: 1-6 - Fé inabalável

    Salmo 126: 1-6 - Cântico para os que choram

    Salmo 127: 1-5 - Todo bem procede de Deus

    Salmo 128: 1-6 - Temor de Deus e felicidade no lar

    Salmo 129: 1-8 - A bênção do Senhor seja conosco

    Salmo 130: 1-8 - Das profundezas, clamo ao Senhor e ele me ouve

    Salmo 131: 1-3 - Calma em Deus

    Salmo 132: 1-18 - O anúncio do Messias

    Salmo 133: 1-3 - A excelência do amor fraternal

    Salmo 134: 1-3 - Vamos cultuar ao Senhor

    Salmo 135: 1-21 - Louvores a Deus

    Salmo 136: 1-26 - A misericórdia de Deus

    Salmo 137: 1-9 - Saudades da pátria

    Salmo 138: 1-8 - Eu te louvarei Senhor de todo o meu coração

    Salmo 139: 1-24 - Deus onisciente e onipotente

    Salmo 140: 1-13 - O Senhor nos livrará do perverso

    Salmo 141: 1-10 - Oração por santificação e proteção

    Salmo 142: 1-7 - Oração no meio de grande perigo

    Salmo 143: 1-12 - O Senhor ouve as nossas orações

    Salmo 144: 1-15 - Louvores e orações a Deus

    Salmo 145: 1-21 - A bondade, grandeza e providência de Deus

    Salmo 146: 1-22 - A fraqueza do homem e a fidelidade de Deus

    Salmo 147: 1-20 - Louvor a Deus Todo-Poderoso

    Salmo 148: 1-14 - Louvai ao Senhor...

    Salmo 149: 1-9 - Os fieis louvam a Deus

    Salmo 150: 1-6 - Doxologia final

    CONCLUSÃO

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    PREFÁCIO

    Reflexões no livro de Salmos é uma obra de um adorador que vive em constante oração buscando ao Senhor que maravilhosamente se deixa achar por todos os que o buscam em verdade. Crê, piamente, o autor que todos os que buscam a verdade, encontrarão a verdade, exceto, talvez, aqueles que não a buscam em verdade.

    Desta forma, há algo que o autor quer compartilhar com o leitor que irá agregar valor aos estudiosos e apaixonados pela literatura sapiencial.

    Além de sua visão reformada sobre a fé que certamente contribui para o crescimento espiritual sadio e maduro do povo de Deus, o autor fez a segmentação lógica, capítulo a capítulo, de todos os salmos dispondo-os de forma sequencial.

    O autor foi fiel ao texto bíblico em português respeitando a tradução e a disposição dos sinais gráficos sem alterar qualquer um deles, nem mesmo uma vírgula está fora do seu lugar. Também continuam em seus lugares de origem, as referências bíblicas correspondentes.

    O que foi alterado é a sua disposição gráfica mas isso acaba permitindo ao leitor uma nova e mais interessante visualização do texto. A leitura segmentada permite, portanto ao seu leitor, enxergar a informação que uma leitura corrida poderia ocultar.

    Um dos principais versículos das Escrituras que muito falou ao coração do autor foi aquele que diz para entragar o seu caminho ao Senhor, confiar nele que o mais ele fará. Encontraremos isso em Salmos 37.5. Como se fosse um código-fonte que estivesse programado para cumprir no dia e hora certas a sua função, esse versículo entrou em sua mente e depois alcançou o seu coração e jamais dali saiu.

    Nós somos esse hardware que somente funciona com o sistema operacional projetado pelo Grande Construtor que conhece os códigos certos.

    Estudar e meditar na Palavra de Deus é estar diante da vida que gera vida nas Palavras do Eterno (seus códigos eternos). Lendo este livro, você poderá ser impactado e sua vida ganhar uma dimensão e propósitos que jamais sonhou.

    Salmos é um livro que deve ser estudado de dia e de noite buscando sorver todo seu conteúdo que é inspirado por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça a fim de que o homem de Deus, nós os cristãos, sejamos perfeitos e perfeitamente instruídos para toda boa obra do Pai.

    II Timóteo 3:16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; II Timóteo 3:17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

    As 150 reflexões e segmentações de todo o livro de Salmos que ora está em suas mãos, foram realizadas no período de 18 de janeiro de 2013 a 16 de junho de 2013, exatos 150 dias que correspondem aos 150 capítulos de Salmos.

    Aprenderemos com Davi e com os principais salmistas como eles oravam, adoravam e reagiam diante das circunstâncias da vida.

    Davi, como Jesus - o Filho de Deus, o Filho de Davi -, tinha uma noção fenomenal de Deus como soberano Senhor. Davi esperava no Senhor Jesus, em seu Pai. Ambos tinham a sabedoria e o discernimento para entenderem os retos caminhos do Senhor e o momento certo de se levantarem e enfrentarem qualquer inimigo que os queriam matar. A confiança de Davi e de Jesus estava em Deus que não deixaria eles sem o seu socorro e proteção.

    Ao ler salmos e segmentá-lo, notei ainda em Davi, principalmente, e também nos outros salmistas, um forte clamor e apelo à justiça! Para apelar dessa forma, ou ele buscava a justiça ou estava sendo injustiçado ou via muitas injustiças. Ele conhece o seu Deus o qual é justo e se admira: - porque não faria justiça a própria justiça?

    Davi fala de justiça, de governo, de administração, de reino, de trono, de juiz, em fim, fala de Deus e de sua providência. Deus é o seu Pai e também o justo juiz de toda a terra! Davi entende que tudo vem de Deus e é por ele controlado. Davi crê na soberania de Deus e na sua providência.

    O autor.

    INTRODUÇÃO

    Sobre a origem destes livro:

    A ideia deste livro surgiu por ocasião das reflexões do autor postadas no seu site http://www.jamaisdesista.com.br.

    Nosso objetivo na confecção deste livro sobre SALMOS é comunicar ao amado leitor que há tesouros infindáveis nas principais orações e adorações dos grandes homens de Deus, salmistas bíblicos.

    Sobre a segmentação e as reflexões do livro de Salmos

    Afinal de contas, o que significa segmentação lógica da Bíblia e para que serve? Não somos especialistas em linguística, nem temos formação em letras, mas sentimos na leitura bíblica que as suas informações valiosas poderiam ser dispostas de outras maneiras, cremos que melhores que na forma comum dos textos apresentados.

    Seria excelente que este trabalho fosse mais técnico e se baseasse não em uma versão bíblica em português como a que estamos utilizando, mas sim em sua linguagem original onde pudéssemos trabalhar a delimitação, a segmentação, uma tradução literal, a identificação dos segmentos tornando-a destarte mais técnica e precisa. Quem sabe faremos isso em outras oportunidades.

    Nossa proposta neste livro é dupla: primeiramente é esta de apresentar o conteúdo bíblico reorganizado, sem alterar qualquer tradução, ou versículo, ou mesmo uma vírgula se quer, mas rearranjado e reorganizado o texto procurando demonstrar na disposição gráfica apresentada de indentação as ideias principais e acessórias do texto bíblico.

    Meu segundo propósito é de, em cada capítulo, estar fazendo reflexões sobre algo relacionado ao texto segmentado dessas ideias principais que entendemos pertinente e apropriado.

    Caso você goste do trabalho e tenha significado em sua vida agregando valor e conteúdo, por favor nos retorne para sabermos ou nos envie as suas críticas construtivas para aperfeiçoarmos nosso trabalho no Senhor.

    Sobre os capítulos e a organização deste livro

    Não há nenhum mistério ou complicações. Antes da citação do salmo respectivo e sua segmentação lógica, haverá o pensamento do autor que buscará em cada salmo refletir em pontos importantes para o crescimento e amadurecimento de nossa fé.

    Qual seria o objetivo de tudo isso? Estimular e incentivar você a trabalhar na sua própria vida, com propósitos e despertar em cada leitor o desejo de se aprofundar no conhecimento bíblico para poder compartilhar conhecimento com outros estudiosos.

    A Deus toda a glória!

    Visão geral [Baseado nos comentários da Bíblia de Estudo de Genebra]

    Autores:

    - Moisés, Davi, Salomão, os filhos de Corá, Os filhos de Asafe, Etã, o ezraíta, e vários autores desconhecidos.

    Data:

    - 1440-400 a.C.

    Propósito:

    - Prover para Israel uma coletânea de cânticos para adoração adequada para diversas situações.

    Verdades fundamentais:

    - Deus merece louvor.

    - Deus protege e resgata os justos quando eles padecem necessidade.

    - Deus irá abençoar o obediente e julgar o desobediente.

    - A revelação de Deus deveria ser o fundamento da adoração.

    - A verdadeira adoração implica uma vasta gania de emoções que é fruto de experiências da vida.

    Autoria e títulos

    O título encontrado nas versões em português do livro, Salmos, vem da antiga tradução grega do Antigo Testamento. É também o nome encontrado no Novo Testamento (Lc 20.42; 24.44; At 1.20).

    Esse título em grego pode ser traduzido por Cânticos e corresponde ao termo no original hebraico mizmor (traduzido por salmo em algumas versões bíblicas, da raiz verbal cantar ou tanger um instrumento), que ocorre frequentemente em títulos de salmos individuais.

    O título no original hebraico é Livro de Louvores, o que é evidente uma vez que o número dos salmos que utilizam a forma literária de lamento excede significativamente os que usam a forma literária de hino.

    No entanto, no final quase todos os lamentos expressam confiança no Senhor, embora, no livro como um todo, haja um movimento que se afasta da forma de lamento e se volta para um número crescente de hinos de louvor. Muitos dos salmos, embora nem todos, começam com títulos. A maioria das versões bíblicas não atribui um número de versículo aos títulos, dando a impressão de que esses títulos não fazem parte do texto original hebraico.

    Na verdade, no entanto, os títulos normalmente são o primeiro versículo do salmo no texto original hebraico e também aparecem na Septuaginta (a tradução grega do AT).

    Os títulos, portanto, ou são uma parte do texto inspirado ou, pelo menos, tiveram origem na tradição antiga.

    Os títulos podem ser divididos em cinco tipos básicos:

    1. Autoria.

    2. Históricos.

    3. Notações musicais.

    4. Gênero.

    5. Instruções para o culto.

    É interessante observar que Habacuque 3 apresenta um salmo isolado que contém títulos antes e depois do texto do poema.

    Os títulos de autoria e gênero aparecem antes do salmo (Hc 3.1), mas as instruções com respeito a quem deve fazer uso do salmo (o mestre de canto, Hc 3.19) e da instrumentação (instrumentos de cordas, Hc 3.19) aparecem no final.

    Essa é uma indicação de que títulos semelhantes nos salmos podem fazer parte do final do salmo que precede aquele para o qual eles foram listados.

    Títulos de autoria.

    Grande parte dos títulos relaciona o salmo a uma pessoa ou a um grupo em particular, usando uma única preposição hebraica que poderia indicar dedicação (a Davi), o assunto (sobre Davi) ou a autoria (de Davi).

    No entanto, num dos poucos títulos dos salmos que fornece um contexto ampliado (o do SI 18), não há dúvida de que o título tem por objetivo identificar o compositor do salmo.

    Davi é de longe o autor mais frequentemente citado, sendo que a maioria de seus salmos se encontra nos dois primeiros livros, embora também haja uma pequena coletânea de salmos de Davi no final (SI 138-145).

    A tradição que associa Davi ao canto e à composição de salmos é tão forte que, em princípio, há pouco espaço para discussões sobre a sua autoria dos salmos que levam o seu nome nos títulos (veja, p. ex., 1 Sm 16.14-23; 2Sm 1.17-27; cf. 2Sm 22 com SI 18; 2Sm 23.1; 2Cr 6.31; 15.16; 16.7; Am 6.5).

    Outros autores aparecem nos títulos dos salmos: Moisés (SI 90), Salomão (SI 72), os filhos de Corá (SI 42-49; 84-85; 87-88), os filhos de Asafe (SI 50; 73-83) e Etã, o ezraíta (SI 89). Um número considerável de salmos não informa o nome do seu autor (p. ex., SI 1); esses são muitas vezes citados como salmos órfãos.

    Títulos históricos.

    Há menos títulos históricos do que os de autoria nos salmos (veja 3; 7; 18; 30; 34; 51; 52; 54; 56; 57; 59; 60; 63; 142). A autenticidade dos títulos históricos também tem sido discutida. Não há evidência textual de que eles tenham sido acrescentados posteriormente.

    No entanto, alguns acreditam que o que parecia ser uma desarmonia entre salmo e título (como no 30) ou entre título e livros históricos (SI 56 comparado com 1Sm 21.10-15) seja uma indicação de que sua origem é posterior e artificial. Outros argumentam que, se os títulos históricos foram acrescentados mais tarde, é provável que os editores posteriores que os forneceram assegurariam uma relação estreita entre título e salmo. Por exemplo, por que um editor posterior relacionaria o SI 30 com a consagração do templo uma vez que não há menção alguma do templo no salmo?

    História e composição dos salmos

    Os títulos históricos podem dar-nos uma indicação das origens dos salmos; porém, normalmente, são de pouca ajuda na interpretação. Ou seja, embora um salmo possa ter sido escrito em relação a um acontecimento histórico em particular, o compositor normalmente teve o cuidado de não ser extremamente específico no corpo do poema. Assim, embora o título do SI 3 inclua: Quando [Davi] fugia de Absalão, seu filho, o salmo em si começa: SENHOR, como tem crescido o número dos meus adversários!, em vez de: SENHOR, Absalão se levanta contra mim!. Uma razão para isso é que os salmistas escreviam a sua poesia para ser usada durante o culto formal e público. Eles se certificavam de expressar pensamentos e emoções que outras pessoas poderiam compartilhar. Não obstante, os títulos históricos dão-nos um vislumbre da composição dos salmos. Também fornecem ilustrações históricas das mensagens dos salmos, uma vez que, afinal de contas, os acontecimentos mencionados nos títulos haviam sido as motivações originais para a composição (p. ex., SI 51 e o pecado de Davi com Bate-Seba). No entanto, não é necessário que os intérpretes reconstruam o fundo histórico de todos os salmos (uma prática de muitos antigos comentaristas dos salmos) para fazer uma aplicação prática e uso deles.

    Títulos de gênero

    Inúmeros termos nos títulos classificam os salmos em diferentes tipos literários. É difícil ter uma compreensão precisa de muitos desses termos. Alguns são muito comuns e aparecem com frequência: mizmor (salmo; veja 139) e shir (cântico). Outros ocorrem raramente e têm um significado incerto: shiggaion (veja o Sl 7). Dois desses termos podem ocorrer num único título de salmo (veja o Sl 30). Embora essa antiga classificação seja interessante, e gostaríamos de ter uma compreensão mais clara dos termos, as atuais distinções de gênero são extraídas do tom e do conteúdo dos salmos.

    Notações musicais

    Alguns dos termos que indicam gêneros também são notações musicais, especialmente mizmor (salmo, da raiz verbal cantar) e shir (cântico). Há outros também, muitas vezes incertos em termos de significado. Um termo comum aparece para dedicar o salmo ao ministério musical do estabelecimento cio culto formal (Ao mestre de canto, veja 140). Outros aparecem raramente e é provável que sejam nomes de melodias (p. ex., 60: segundo a melodia ‘Os lírios do testemunho’). Outro termo aparentemente musical que ocorre com frequência fora do título é o termo Selá. Mais uma vez, ninguém, hoje, sabe ao certo o seu significado ou a sua função.

    Instruções para o culto

    Ocasionalmente, o título indica como o salmo funcionava no culto formal de Israel. Os mais conhecidos desses títulos são os cânticos de romagem (SI 120-134; veja a Introdução ao SI 120) e o cântico para o dia de sábado (SI 92).

    Estrutura

    Durante o período do Antigo Testamento, de Moisés (90) ao período pós-exílio (126), novos salmos foram acrescentados ao livro de louvor. É difícil discernir a estrutura resultante do livro. Não há um princípio universal de ordem que seja explícito ao longo do livro. Não obstante, algumas características que se estacam são dignas de nota. A tradição antiga divide o Saltério em cinco livros, que correspondem aos cinco livros de Moisés. Cada livro termina com uma doxologia e tem outras características que o distinguem dos outros (veja Esboço). Há também pequenos grupos de salmos reunidos ou por autoria comum (p. ex., 73-83; pelos filhos de Asafe), uso comum (p. ex., 120-134, cânticos de ascensão) ou tema comum (p. ex., 93; 96-100). Também parece que os SI 1-2 foram intencionalmente colocados no início do Saltério para servir como uma porta de entrada para o santuário dos Salmos, assim como os Sl 146-150 servem, no final, como uma maravilhosa doxologia, uma verdadeira pirotecnia de louvores.

    Gêneros

    Há 150 composições poéticas separadas no Saltério, cada uma com unia beleza e força única. No entanto, há também algumas semelhanças entre os cânticos que lhes permitem ser agrupados de diversas maneiras. Estas notas, às vezes, se referirão às seguintes classificações de gênero:

    1. Hinos de louvor.

    Os hinos são facilmente reconhecidos pelo seu exuberante louvor ao Senhor. Deus é louvado por quem ele é e por suas ações de poder e misericórdia. Os hinos de louvor comumente incluem os seguintes elementos: um convite ao louvor, uma razão para o louvor e uma demonstração de fé. Para exemplos, veja SI 8; 24; 29; 33; 47; 48.

    2. Lamentos (queixas ou petições).

    Os lamentos estão na extremidade oposta do espectro emocional dos hinos. No lamento, o salmista honestamente revela a Deus os segredos mais íntimos do seu coração — um coração muitas vezes cheio de angústia, medo, amargura e/ou raiva. As petições comuns nos lamentos incluem pedidos para que Deus salve ou ofereça refúgio e para que se vingue dos inimigos. Na poesia hebraica, os lamentos normalmente incluem os seguintes elementos: um discurso a Deus, uma expressão de queixa emocional do autor, uma expressão de confiança no Senhor, um pedido de ajuda a Deus e uma expressão de louvor ao Senhor. Quando apropriado, eles muitas vezes incluíam também uma confissão de culpa. Dados esses elementos claramente básicos, não é de admirar que os lamentos incluam grupos de versículos que soam como hinos de louvor. Para exemplos, veja SI 25; 39; 51; 86; 102; 120.

    3. Salmos de ação de graças.

    Esses são entoados, apropriadamente, depois que o Senhor responde ao lamento feito anteriormente pelo salmista. Na verdade, os três primeiros tipos de salmo formam uma espécie de tríade. O salmista entoa hinos quando está em paz com o Senhor, lamenta quando está em desarmonia com ele e dá graças quando o relacionamento é restaurado. Para exemplos, veja SI 18; 66; 107; 118; 138.

    4. Cãnticos de confiança (ou fé ou misericórdia).

    Embora muitos hinos e até lamentos expressem confiança em Deus, alguns salmos são dominados por esse tema. Muitas vezes, são curtos e contêm uma notável metáfora que descreve a atitude de confiança do salmista. Para exemplos, veja SI 23; 121; 131.

    5. Salmos reais.

    Uma vez que Deus, o Rei do universo, é o tema dos salmos e uma vez que Davi, o rei humano, é autor e tema de muitos salmos, a realeza é uma instituição e um conceito importantes no Saltério. No entanto, alguns salmos concentram-se com tanta intensidade ou na realeza de Deus (24; 47; 95) ou no rei humano (20; 21; 45) que se destacam dos outros.

    6. Salmos de sabedoria.

    Quando pensamos na sabedoria bíblica, normalmente consideramos livros como Provérbios, Jó e Eclesiastes. Alguns dos temas nos livros de sabedoria também se destacam nos salmos de sabedoria. Por exemplo, o forte contraste entre o justo e o ímpio que encontramos no livro de Provérbios também é proeminente no SI 1. Para outros exemplos, veja SI 37; 49. Para um tratamento de questões interpretativas peculiares à literatura sapiencial, veja Introdução aos livros de poesia e sabedoria.

    Estilo poético e recursos

    A poesia é uma forma de comunicação escrita que dá atenção especial ao modo como a mensagem é transmitida ao leitor. Os poetas gostam de usar a linguagem de um modo que amplie não somente a mente, mas também a imaginação e as emoções. Ler O SENHOR é o meu pastor (23.1) faz mais do que informar; evoca uma imagem mental e toca as emoções de um modo que vai além da linguagem não figurada. Para um tratamento das questões interpretativas peculiares à poesia, veja Introdução aos livros de poesia e sabedoria.

    Paralelismo.

    Esse recurso literário é de longe o mais predominante em toda a poesia hebraica. É usado para ligar palavras ou frases umas às outras a fim de dar nuança ao significado. Veja Introdução aos livros de poesia e de sabedoria para obter uma explicação detalhada e exemplos.

    Acrósticos.

    Vale uma menção específica aqui a outro recurso literário que aparece ocasionalmente nos salmos: o acróstico. Um acróstico é um relacionamento entre as primeiras letras de diferentes versos do versículo. Por exemplo, num acróstico baseado no alfabeto, cada verso começaria com as letras sucessivas do alfabeto. Os acrósticos também podem ser usados para formar palavras ou até demonstrar unidade ao começarem cada verso com a mesma letra. Um bom exemplo de acróstico é o SI 119, no qual as estrofes estão dispostas de acordo com o alfabeto hebraico, começando cada verso de uma determinada estrofe com a letra da estrofe.

    A teologia dos salmos

    Assim como a composição do Saltério aconteceu durante o período do Antigo Testamento como um todo, assim também a teologia do Saltério é tão abrangente como a teologia de todo o Antigo Testamento. Martinho Lutero chamou o livro dos Salmos de uma pequena Bíblia e o sumário do Antigo Testamento. Nos salmos, no entanto, as verdades teológicas não são apresentadas de modo sistemático ou abstrato; as realidades transmitidas neles estão relacionadas à vida e falam no contexto da fé baseada numa aliança.

    Cristo em Salmos

    Os leitores cristãos dos Salmos veem justamente Cristo revelado ao longo do Saltério. Todo o Antigo Testamento, incluindo o Saltério, aguardava a pessoa e a obra de Jesus, incluindo não somente aqueles associados ao seu primeiro advento, mas também aqueles que o Novo Testamento atribui à sua vinda. O próprio Jesus e os escritores do Novo Testamento fazem extenso uso dos salmos para expressar temas como o sofrimento de Jesus (p. ex., Mt 27.46) e a sua glorificação (p. ex., Mt 22.41-46). Além disso, para o cristão, Jesus se torna o objeto de culto do Saltério. As orações em forma de cântico dos Salmos são direcionadas a Deus. Jesus Cristo, como a segunda pessoa da Trindade, também é o objeto apropriado dos hinos e lamentos dos Salmos. Jesus é, ao mesmo tempo, o cantor (Hb 2.12) e o tema dos cânticos. Os que creem, em Cristo podem cantar-lhe o seu louvor (hinos), apresentar-lhe as suas queixas e petições (lamentos) e agradecer-lhe quando ele responde às suas orações (ações de graça). Além do mais, eles se lembram do que ele fez por eles na cruz (salmos de lembrança) e exaltam-no como o seu rei (salmos reais). Ele é a fonte de sua confiança (salmos de confiança) e a encarnação da sabedoria de Deus (salmos de sabedoria).

    Até os salmos que incluem imprecações, ou maldições, encontram cumprimento em Cristo. Esses salmos clamam pela justificação dos justos e pelo juízo de Deus contra os ímpios (p. ex., SI 69.22-29). Essas orações refletem o chamado dos israelitas à guerra santa como os instrumentos do juízo de Deus. Com a vinda de Cristo para sofrer o juízo de Deus, a natureza da guerra do povo de Deus mudou. Agora ela é mais intensa, porém dirigida, em primeiro lugar, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes (Ef 6.12). Quando Cristo voltar em glória, o tempo de misericórdia terá chegado ao fim e as imprecações dos salmos irão se cumprir contra todos os inimigos de Deus.

    Divisão proposta conforme a tradição

    I. LIVRO 1 (1-41)

    II. LIVRO 2 (42-72)

    III. LIVRO 3 (73-89)

    IV. LIVRO 4 (90-106)

    V. LIVRO 5 (107-150)

    I

    LIVRO1

    (1-41)

    Salmo 1: 1-6 - O caminho dos justos e o caminho dos ímpios

    O livro de Salmos é o maior livro da Bíblia e contém 150 capítulos. O maior e o menor capítulo da Bíblia estão neste livro. São eles: o Salmo 119, com 176 versículos e o Salmo 117, com apenas dois versículos. É dito que o Salmo 118, versículo 9: "É melhor refugiar-se no Senhor do que confiar nos príncipes." é o versículo central da Bíblia que contém, curiosamente 1189 capítulos. (Reparem 1189 e Salmo 118:9).

    Estamos mais uma vez meditando e estudando a maravilhosa palavra de Deus e agora iremos ver e refletir no que nos diz o primeiro salmo da Bíblia. Na Bíblia de Russel Shedd o tema é Os justos e os ímpios, mas preferimos o tema o caminho dos justos e o caminho dos ímpios. Este salmo é pequeno e somente tem 6 versículos. Fácil de decorar e guardar em nossos corações.

    Falando em caminho, logo nos vem a ideia de ação, ou seja, caminhar. Ora, para que serve um caminho? E porque escolhemos um determinado caminho? Ninguém vai por um caminho simplesmente por ir, sem saber onde ele irá dar. Já pensou você num caminho indo direto para um abismo? A menos que você queira se matar, não há lógica trilhar um caminho por simplesmente trilhá-lo, mas temos de ter um lugar a chegar.

    Às vezes há distrações e coisas interessantes pelo caminho, mas isso não deve nos deter mais do que o suficiente. Vale a pena, às vezes, apreciarmos o caminho e ir mais vagarosamente pela estrada, mas sem nunca perdermos o foco de onde queremos chegar.

    Por quais caminhos ou caminho você tem andado? Para onde eles irão te levar? Já parou para pensar que Deus existe e que quer você na estrada caminhando para a vida e não para a morte? Estamos felizes com essa pequena oportunidade de agora, neste momento, cruzarmos o seu caminho. Deus nos colocou aqui, como profeta de Deus, para adverti-lo dos perigos de seguir qualquer caminho.

    Vamos meditar no que diz o salmo primeiro da Bíblia que somente contêm 6 versículos.

    Existem diversos caminhos e o salmo primeiro também fala do caminho dos pecadores e do caminho dos justos. Perigoso é o caminho dos pecadores! Você sabia que neste caminho há conselheiros que procuram te desviar de seu caminho que você estava trilhando pacificamente? Há também a roda dos escarnecedores. Tanto um como o outro estão se esforçando para tirá-lo de seu caminho.

    1. No caminho dos justos e dos injustos há a ideia de Deus

    Quais são os conselhos dos ímpios? Onde está a roda dos escarnecedores?

    Todas as cogitações dos ímpios, diz a própria Palavra de Deus, é de que não há Deus! (Sl 10:4). Sabem por quê? Ora, como compartilhar com Deus algo que Deus não aprova nem consente pelo nosso próprio bem? Para cometerem todo tipo de torpeza é necessário destronarem Deus de seu trono em seus corações. Somente depois disso, estarão livres para pecarem sem serem incomodados pela ideia de Deus, mas só por um tempo.

    A ideia de Deus está inculcada em nossos corações quer queiramos, quer não. Este senso da divindade dentro de nós não pode ser deletado, apagado. É por isso que a Bíblia afirma que o homem é inescusável. Não há ser humano nascido de mulher que não tenha essa lei moral dentro de si e este vazio do tamanho de Deus que somente Deus pode preencher e nada mais. O homem que continuamente peca apenas endurece o seu coração, mas jamais apaga a ideia de Deus. Ela o incomodará pelo resto de sua vida.

    O conselho dos ímpios e suas cogitações somente prosperam enquanto o coração de cada um se endurecer e houver a rejeição explícita do conhecimento de Deus. Havendo essa rejeição a consequência óbvia e bíblica é de que Deus poderá entregar tal pessoa a 3 atitudes lamentáveis (Rm 1: 24, 26 e 28:

    1. à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem seus corpos entre si;

    2. à paixões infames inflando-se mutuamente em sua sensualidade, em suas práticas reprováveis homem com homem e mulher com mulher, cometendo torpeza; e,

    3. à uma disposição mental reprovável para praticarem coisas inconvenientes.

    Há, no entanto, cura disso, pois Deus é rico em perdoar, conforme Is 55:7 "Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar", mas é necessário abandonar os seus próprios caminhos e pensamentos e voltar-se para Deus.

    Se você está tendo acesso a essa palavra, entenda que ele, Deus, ou está te alcançando ou já te alcançou pela pregação e está agora gerando em ti a fé suficiente para sua resposta. Agora, em relação à palavra anunciada, você deverá tomar uma posição.

    Escolha sempre obedecer a Deus que o Espírito Santo irá te ajudar capacitando-o em tudo. Deus não nos chamou para sermos pregadores famosos, mas mensageiros de Deus. Isto é, nosso foco tem de estar no anúncio da mensagem de Deus, ao povo de Deus, sendo cada um de nós um mero instrumento de Deus e nada mais. Devemos obedecer ao chamado de Deus e pregar a sua mensagem!

    Dentro desse tema, podemos perceber nos versos 1 e 3, respectivamente, tanto a progressividade do mal quanto a prosperidade do bem.

    2. No caminho dos justos e dos injustos há progressividade

    a. No caminho dos ímpios há a progressividade do mal

    Vejamos o primeiro versículo: "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.. Reparem na sequência lógica dos verbos andar, deter-se e assentar-se".

    Andar no conselho; deter-se no caminho e assentar-se na roda dos escarnecedores (andar – deter-se – assentar-se X conselho – caminho – roda). É uma sequência perigosa e nós devemos evitar cair neste mal. O que a palavra de Deus está dizendo é que quem anda nesse caminho, acabará se detendo no caminho e por fim assentar-se-á na roda dos escarnecedores.

    É como um ditado que diz que um abismo chama ao outro e o outro chama as profundezas e esta ao inferno de onde não mais se terá volta.

    Também é o caso de quem apenas quer dar uma experimentadinha só para ver como é. É melhor não experimentar nada se aquilo que formos experimentar poderá vir a nos comprometer diante de Deus. É como também dizem, você dá um dedinho para Satanás e logo ele quer a mão; você não resiste e dá sua mãozinha e logo ele quer o braço. Daqui a pouco será todo o teu corpo queimando no inferno.

    "15 A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta, nunca dizem: Basta! 16 A sepultura; a madre estéril; a terra que não se farta de água; e o fogo; nunca dizem: Basta!" (Pv 30:15 e 16). Aqui nós vemos algumas coisas que nunca dizem basta e nunca se fartam. Assim, também é a nossa volúpia e desejos malignos, quem a eles se entregam, tornam-se seus escravos.

    Vejam o caminho dos viciados e dos que são presos por hábitos e manias pecaminosas. Nunca há um momento em que poderão dizer estou abastado e satisfeito. A força do vício não está na satisfação do momento, mas na prisão do corpo. Não existe despedida no cigarro ou no álcool ou nas drogas ou no sexo que o Espírito Santo reprova, porque o que dá prazer não é aquele que você está curtindo, mas sempre a próxima dose. É o manter-se na prisão que satisfaz, mas Jesus hoje trouxe a ti esta palavra porque quer te libertar de seu vício, seja ele o que for.

    Eu, Daniel Deusdete, fui dependente de cigarro por muito tempo e como sofri com o hábito que me dominava completamente. Na hora do vício, quando a vontade subia a níveis críticos, nada mais importava, era como se eu fosse controlado por um controle remoto que me conduzia a um determinado lugar para eu encher meus pulmões de nicotina e esta dar ao meu corpo aquele alívio daquela tensão provocando em mim a satisfação. Se eu me recusasse a atender o apelo do vício, era como se eu fosse torturado.

    Isso no tabaco, agora imaginem a cocaína, o crack, o álcool e tantas outras coisas? A pressão do vício é tão forte que a pessoa fica cega e é capaz de roubar e até matar para conseguir uma dose. O que torna o homem dependente não é a dose que ele consegue, mas a continuidade de seu estado dependente, de escravidão, de servidão ao seu atual senhor, o diabo: "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." (Jo 8:44).

    É mentira que você precisa de cigarro! É mentira que você precisa de cocaína, de crack, de álcool, de

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