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1 - Conceito de Corrosão.
- Corrosão Eletroquímica
- Corrosão Química.
3 - Meios Corrosivos
- águas naturais (rios, lagos e do subsolo): estas águas podem conter sais
minerais, eventualmente ácidos ou bases, resíduos industriais, bactérias, poluentes
diversos e gases dissolvidos. O eletrólito constitui-se principalmente da água com
sais dissolvidos. Os outros constituintes podem acelerar o processo corrosivo;
- água do mar: estas águas contêm uma quantidade apreciável de sais. Uma
análise da água do mar apresenta em média os seguintes constituintes em gramas
por litro de água:
As reações catódicas mais comuns nos processos corrosivos são "a", "b" e "c" as
reações "d" e "e" são menos freqüentes, a última aparece apenas em processos de
redução química ou eletrolítica.
Observação:
Em meios ácidos haverá um decréscimo da acidez no entorno da área catódica e
em meios básicos haverá um acréscimo da alcalinidade no entorno da área
catódica.
Quando o meio corrosivo contiver outros íons poderá haver a formação de outros
componentes insolúveis e o produto de corrosão pode ser constituído de sulfetos,
sulfatos, cloretos, dentre outras.
5.1 - POLARIZAÇÃO
- Figura 01
Curva de TAFEL
Sobre voltagem em função da densidade de corrente
C - POLARIZAÇÃO ÔHMICA
- Figura 02 Figura 03
Taxas de Corrosão de um Metal Taxas de Corrosão de um Metal
Passivável Não Passivável
a. Método Galvanostático
b. Método Potenciostático
Figura 05
- Figura 04
Curva de Polarização
Potencial anódico e catódico
Anódica e Catódica
Os fenômenos de polarização
assumem grande importância na
cinética dos processos de corrosão
eletroquímica e muito
particularmente para a proteção
catódica, a qual consiste
essencialmente na polarização
catódica da estrutura a proteger. É
também muito importante para a
técnica da proteção anódica porque,
neste caso, o fundamento da
técnica consiste em se aplicar um
potencial anódico à estrutura,
levando-a ao campo de
passividade, onde a corrente de
corrosão é muito mais baixa. Esta
técnica não elimina portanto a
corrosão e só é possível de ser
aplicada em materiais que - Figura 06 - Curva de polarização
apresentam a transição anódica para metal apresenta transição
ativo/passivo. As curvas de ativa/passiva
polarização são também
denominadas diagramas E
(potencial de eletrodo) / (corrente)
ou diagrama de Evans e são
apresentados de um modo geral
sob a forma de retas, como o
resultado da extrapolação dos
trechos retos das curvas de
polarização.
I
m = massa desgastada, em g;
e = equivalente eletroquímico do metal;
onde:
i = corrente de corrosão, em A;
t = tempo em que se observou o processo, em s.
A velocidade de corrosão pode ser, ainda, alterada por outros fatores que serão
tratados no item seguinte e que influenciam de modo direto ou indireto na
polarização ou na passivação.
- Figura 08
- Figura 07
Efeito da velocidade relativa do
Efeito do pH na velocidade
metal/eletrólito na corrosão do
de corrosão
aço em água do mar
Para conversão das taxas dadas em mm/ano e mpy para mdd usa-se as seguintes
expressões:
sendo: mdd = mg/dm2/dia ;
- Figura 01
Formas de Corrosão - Desenho esquemático
7 - Tipos de Corrosão
A corrosão por pites é uma forma de corrosão localizada que consiste na formação
de cavidades de pequena extensão e razoável profundidade. Ocorre em
determinados pontos da superfície enquanto que o restante pode permanecer
praticamente sem ataque.
Nos materiais passiváveis a quebra da passividade ocorre em geral pela ação dos
chamados íons halogenetos (Cl-, Br-, I-, F-) e esta dissolução localizada da película
gera um área ativa que diante do restante passivado provoca uma corrosão muito
intensa e localizada. Uma grandeza importante neste caso é o potencial em que
haja a quebra de passividade. Na verdade o que ocorre é a alteração na curva de
polarização anódica.
Este tipo de corrosão ocorre toda vez que se tem variações na concentração de íons
do metal no eletrólito. Como resultado ter-se-á potenciais eletroquímicos diferentes
e consequentemente uma pilha onde a área em contato com menor concentração
funcionará como anodo e a área em contato com maior concentração como catodo.
Este tipo de corrosão ocorre toda vez que se tem variações na concentração de
oxigênio no eletrólito.
Fe + Cu++ Fe2+ + Cu
Designa-se corrosão grafítica ao processo corrosivo que ocorre nos ferros fundidos
cinzentos e no ferro fundido nodular.
Sendo o grafite um material muito mais catódico que o ferro, os veios ou nódulos
de grafite do ferro fundido agem como área catódica enquanto o ferro age como
área anódica transformando-se em produto de corrosão.
Observa-se então em tubos velhos de ferro fundido, que se pode com uma faca ou
canivete desagregar com facilidade a parede do tubo à semelhança de um bloco de
grafite.
Observa-se maior tendência a dezincificação nos latões com alto teor de zinco,
como por exemplo: latão alumínio (76% Cu, 22% Zn e 2% Al), latão amarelo (67%
Cu e 33% Zn).
7.6.1 CORROSÃO-EROSÃO
Desta forma, um processo corrosivo torna-se mais intenso quando combinado com
erosão.
Deste modo, mesmo que a alteração na composição química não seja suficiente
para eliminar totalmente a capacidade de formação da camada passiva, verifica-se
que existe uma corrente de corrosão devido a diferença de potencial ocasionada
pelas características diferentes dos materiais.
Por outro lado diversos meios causam corrosão intergranular, como: ácidos acético
à quente, nítrico, sulfúrico, fosfórico, crômico, clorídrico, cítrico, fórmico, lático,
oxálico, ftálico, maleico e graxos; nitrato de amônia, sulfato de amônia, cloreto
ferroso, sulfato de cobre e SO2 (úmido).
No caso das ligas alumínio-cobre os precipitados de CuAl2 são mais nobres que a
matriz, aparentemente agindo como catodos e acelerando a corrosão da região
vizinha ao contorno de grão, empobrecida em cobre.
As trincas formadas pela corrosão intergranular, como visto no item anterior, não
requerem a ação de esforços externos. Neste caso a fissuração decorre da corrosão
segundo um estreito caminho preferencial.
Neste item são abordados mecanismos de corrosão que produzem trincas e que
estão associados com esforços mecânicos, sejam aplicados sobre o material, sejam
decorrentes do processo de fabricação, como tensões residuais, ou sejam ainda
conseqüência do próprio processo corrosivo.
A propagação de trinca por corrosão sob tensão é geralmente lenta, até atingir o
tamanho crítico para uma ruptura brusca.
Nos diversos casos de corrosão sob tensão podem ocorrer simultaneamente dois ou
mais modelos. Alguns, dentre os principais modelos, são:
7.8.4 CORROSÃO-FADIGA
Sensitização de
Em Estrutura Uniforme em Por Fresta em
Solda em Tubo
de Concreto Tubo Enterrado Rosca
de Aço Inox
Incrustação
Alveolar
em Duto de Corrosão - Alveolar
Generalizada
Água Erosão Generalizada
em Tubo
Produzida
Atmosférica em
Atmosférica Atmosférica em Atmosférica
Estrutura de
em Estátua Válvula em Fundação
Concreto
Generalizada
Generalizada
Atmosférica em Rotor de
Atmosférica em Carcaça de
Industrial Bomba
Bomba
Submersa
Localizada e
Localizada em
Generalizada por Localizada Generalizada
Feixe de
Incompatibilidade Causada pelo em Duto de
Permutador
de Material Solo petróleo
de Calor
Enterrado
Por Alta
Pelo Álcool em Por Fadiga em
Temperatura
Atmosférica Torre Junta de
em Bico
Fracionadora Expansão
Queimador
8 - Corrosão Química
O deslocamento pode ser dos ânions no sentido do metal, dos cátions no sentido do
meio ou simultânea.
• Para
• a película é formada sob tração, é porosa e não protetora. Estas relações
foram estabelecidas por Pilling e Bedworth (1923) para alguns metais e
estão citados na Tabela 8.1.
É um tipo de corrosão que se manifesta em alguns aços e outras ligas onde ocorre
uma oxidação extremamente rápida, conduzindo à destruição da liga.
Este tipo de corrosão ocorre em situações em que se trabalha com um metal líquido
em contato com outro sólido, como por exemplo em reatores nucleares. A corrosão
pode ocorrer devido a dissolução do metal sólido no líquido ou a penetração
intergranular do metal líquido no sólido do recipiente. Em ambos os casos há a
formação de uma liga com a perda de material do recipiente.
A resistência à corrosão dos materiais metálicos está associada ao fato dos mesmos
serem expostos ao meio corrosivo, apresentando taxas de corrosão baixas e
controladas.
9.2.2.1 Revestimentos
Além dos inibidores que agem através do meio corrosivo há outras técnicas
importantes de modificação do meio, dentre elas vale destacar a desaeração e o
controle do pH.
Este aumento de resistência pode ser obtido de duas formas, a primeira adotando
práticas que minimizem os problemas de corrosão e a segunda utilizando as
técnicas de proteção anticorrosiva.
Com esse objetivo, como se viu, pode-se agir no metal de forma a se obter
películas protetoras ou utilizar revestimento refratários e isolantes.
De acordo com as observações acima, verifica-se a grande utilização das ligas Fe-
Cr, Fe-Cr-Ni e Ni-Cr na construção de equipamentos que trabalham a alta
temperatura tais como:
10 - Inibidores de Corrosão
• destilação de petróleo;
• tratamento de água (caldeira, refrigeração e de injeção);
• limpeza química e decapagem ácida;
• Sistemas de oleodutos e gasodutos;
• Testes hidrostático;
• Sistema de embalagem;
• Area de perfuração e produção-fluidos e acidificação.
11 - Revestimentos Protetores
As películas mais anódicas podem ser imperfeitas porque elas conferem proteção
catódica à superfície do metal de base. Os processos de revestimentos metálicos
mais comum são:
Tem, entretanto, menor preço do que aquele. Seu uso está em declínio, por razões
idênticas às do alcatrão de hulha;
As fitas são aplicadas helicoidalmente em torno do tubo a ser protegido com uma
sobreposição de 50% entre camadas. A aplicação pode ser manual ou mecânica.
Geralmente, antecede a aplicação das fitas uma limpeza da superfície e a aplicação
de um primer capaz de melhorar a adesão da fita. Apresentam como grande
vantagem a aplicabilidade no campo, porém, como a possibilidade de falha na
sobreposição é considerável, constituem-se em um revestimento de qualidade
inferior. As fitas são recomendadas apenas para pequenas tubulações e obras de
pouca responsabilidade. São também particularmente aplicáveis a reparos no
campo.
- Revestimento por tinta à base de coal-tar epoxi: a pintura com coal-tar epoxi é
usada em uma espessura da ordem de 500 mm.