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O Oleiro

Oleiro: Deus, criador, o que modela

Is.: 29:16 - Ai dos que escondem seu propósito do Senhor, e as


suas próprias obras fazem às escuras, e dizem quem nos
vê? Quem nos conhece? Que perversidade a vossa! como se
o oleiro fosse igual ao barro e a obra dissesse do artífice: ele
não me fez, e a coisa feita dissesse do seu oleiro: ele nada
sabe.

Oleiro:- Imagem da soberania de Deus sobre todas as criaturas

Barro:- No texto, imagem de independência e alheamento de


Deus. Mostra também ignorância a respeito de Deus e sua
capacidade de ver e saber de todas as coisas.

Jer. 18:6:- Como o barro na mão do oleiro assim sois vós, casa
de Israel.

Comentário da Meditação Matinal 67, o oleiro começa do


centro para fora.
Ao trabalhar no interior, o exterior da argila segue o contor-
no do interior.
Assim como o oleiro começa a trabalhar no coração do bar-
ro, assim Deus começa com o coração do homem. Colocan-
do Suas mãos no centro do barro da boa vontade do ho-
mem, molda-o com habilidade infinita e o mais terno cuida-
do, na forma de prestatividade e beleza com que havia so-
nhado.
Algumas pessoas exteriormente são modeladas como apra-
zíveis vasos. Os encantos sociais, educação cultura, uma
certa forma de religião dão-lhes aparência de cristãos. Mas
dentro há ainda o denso e frio barro do ego do pecado. Não
são formados por Deus, mas pelo eu.

Is. 45:9:- Ai daquele que contende com o seu criador! E não


passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso dirá o
barro ao que lhe dá forma: Que fazes? ou a tua obra não
tem alça?

Referência a Ciro, não deveria reclamar do papel que lhe cabia.


Deus o havia suscitado para um propósito específico. Uma
vez que Deus o converteu no que era com um fim particular,
Ciro tinha a obrigação de cumprir a missão. Se não fosse pe-
la mão guiadora de Deus nunca teria chegado a ser o que
foi.

Barro:- Frágil, quebradiço. (ver sl. 2:9 ) despedaçarás as nações


como vaso de barro.
Is. 64:8. Mas agora ó Senhor, Tu és o nosso Pai, nós somos o
barro, e Tu o nosso Oleiro; e todos nós obra das Tuas mãos.

Oleiro – Pai: - Como o barro na mão do oleiro somos impoten-


tes para mudar nossa própria condição.

Nós somos barro - Penitência e submissão.

Rom. 9:20: Este tema tem que ver com a soberania de Deus, no
que tange a escolher quem Ele quer para uma determinada
obra. É o caso de Israel que Ele constituiu como povo para
representá-Lo, e o rejeitou depois de haver feito tudo para
preservá-lo.

Deus também pode escolher uma pessoa, dotá-la de dons


especiais, para realizar uma obra especial - é o caso de Pau-
lo e qualquer outra pessoa. Os dons, o Espírito Santo distri-
bui a cada um como lhe apraz.

Este tema sugere que ao recebermos um dom não nos cabe


negligenciar o seu uso, ou buscar proveito e glória pessoal.

A Bíblia considera dois reis não judeus, que podem represen-


tar vasos de honra e desonra.
No primeiro caso, vemos o faraó que tendo a oportunidade
de presenciar o poder de Deus manifesto nas pragas do Egi-
to, não reconheceu a Deus, ao contrário desafiou-O, quando
disse: Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz, e
deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor. Ex. 5:2.
Os governos são constituídos por Deus, e o poder que têm é-
lhes emprestado. Ao fazerem uso deste poder para opor-se
aos desígnios do Senhor, ao usarem de arbitrariedade e co-
locarem-se como donos absolutos das pessoas, estão colo-
cando-se acima de Deus, pois nem mesmo Ele escraviza os
seres humanos.
Faraó tornou-se um exemplo de um vaso de desonra.

Por outro lado temos Ciro, também um governante que, em


determinado tempo, teve o povo de Deus como súdito. O
Senhor pede que seja Seu colaborador, para dar liberdade ao
Seu povo, e ele submete-se a ponto de Deus o chamar de
“meu ungido, a quem tomo pela mão direita para abater as
nações ante a sua face. Ele edificará a minha cidade e liber-
tará os meus exilados”. Is. 45:1 e 13.
Somos colocados no mundo, com determinada atribuição,
cabe-nos perguntar, como Paulo: “Que queres que faça,
Senhor?”

PENSAMENTOS SOBRE OUTROS TEMAS

ELE É A LUZ - NÓS TAMBÉM

Luz significa:- conhecimento, Palavra de Deus, Deus, Jesus,


presença de Deus, justiça, retidão, boas obras.

Entre nós só é possível termos luz, porque Deus disponibili-


zou o sol apropriadamente para o nosso mundo. No começo
o mundo era sem forma e vazio, a primeira coisa que Deus
fez foi a luz.
A vida das pessoas também é sem forma e vazia, quando
destituídas de Deus. Onde chega a luz, não podem conviver
as trevas. Trevas são símbolo do pecado.

Adão e Eva, pecaram e sentiram-se nus. Todos pecaram e


destituídos estão da glória de Deus.

Nudez representa viver longe da presença de Deus, viver em


desobediência.
Poderemos usar de subterfúgios humanos para cobrir-nos,
mas isto é um trabalho que nunca acaba, pois as folhas de
árvores secam e murcham.
Aqueles que abrem mão da cobertura da luz de Deus, estão
sempre insatisfeitos e buscando preencher o vazio da alma.

Exemplo de pessoas que tentam preencher o vazio da alma


com coberturas frágeis; inseguras, sem amor familiar, rejei-
tadas, com complexo de inferioridade ou complexo de supe-
rioridade.

Temas para semana de oração


⇒ Ele é
⇒ Nós somos
⇒ Ele é o oleiro - Nós o vaso
⇒ Ele é a luz - Nós também
⇒ Ele é o perfumista - Nós o perfume
⇒ Ele é o verbo - Nós a carta
⇒ Ele é o Rei (1 Sam. 8:7) - Nós os embaixadores
⇒ Ele é Santo - Nós o Templo
⇒ Ele é a videira - Nós os ramos
⇒ Ele é o Pastor - Nós as ovelhas
⇒ Ele é o caminho - Nós os viajantes
⇒ Ele é a água Viva - Nós o canal
⇒ Ele é o cabeça - Nós os membros
⇒ Ele é a Pedra angular
⇒ Ele é a porta

VIDAS EM CONTRASTE

1 - Abel e Caim
2 - Jacó e Esaú
3 - Abrão e Ló
4 - 10 espias e 2 espias
5 - Maria e Marta
6 - Faraó e Ciro
7 - Judas e Pedro
8 - O bom e o mau ladrão
9 - Filho pródigo e o filho mais velho
l0- Paulo e Demas
11-Davi e Saul
Outros temas para Semana Oração

1 - Jovem Rico - Cristo busca em nós o que temos de melhor -


vê nosso potencial e está disposto a nos acompanhar na jor-
nada. Pode ser que sejamos sinceros na busca, mas não te-
nhamos coragem de nos autoavaliarmos.
O jovem rico era alguém carente de amor, de senso de valor
próprio, mas escondia sua insegurança emocional por traz da
riqueza. Não arriscou ficar sem dinheiro com medo da soli-
dão e da falsa segurança dos bajuladores

2 - Maria - Alguém também muito insegura, com complexo de


inferioridade, sentia-se rejeitada. Saiu de casa com vergo-
nha de enfrentar os vizinhos e familiares. Foi tão fundo em
sua fuga, que tornou-se uma prostituta e possessa pelos
demônios. Jesus a perdoa, liberta-a dos demônios seguida-
mente, num processo de perdão volta ao pecado, perdão
volta ao pecado até o momento em que sentia-se já prestes
a morrer apedrejada. Neste instante, a forma como Jesus
continuou a respeitá-la, devolve-lhe o senso de dignidade.
Daí em diante, Maria torna-se uma seguidora permanente de
Jesus. O episódio do perfume, mostra que agora ela sente-se
segura, que sua alma não mais está vazia, tem devolvida
sua autoestima, como resultado abre mão do caro perfume.
Ela não precisa mais depender da aprovação externa para
sentir-se aceita. Deus a aceita, e isto vale muito mais.

3 - Cego de Jericó - O pior cego é aquele que não quer ver.


Este homem quer ver e sabe que Jesus é a resposta para a
escuridão de sua vida. Quando queremos ver a Jesus, podem
os que nos rodeiam tentar desanimar-nos, querendo com is-
to fazer-nos crer que somos indignos do amor e atenção de
Jesus. Não é assim, em Cristo somos mais do que vencedo-
res. Ele ouve o mais humilde gemido e responde a oração do
mais indigno pecador. O cego disse que queria ver outra vez.
Pode ser que haja muitos que já um dia tenham se maravi-
lhado com a visão das promessas do amor e proteção de
Deus, e tenham perdido a esperança nos descaminhos da vi-
da.

4 - Filho pródigo - Representa os que nasceram na igreja, e


perderam de vista os privilégios do lar bem estabelecido. O
mito da grama verde, faz com que muitos olhem para fora e
só vejam vantagens na vida de libertinagem e irresponsável.
Eva e Adão foram os primeiros a ser seduzidos pela astúcia
da serpente, que pela mentira e engodo, faz parecer o lar
paterno como um lugar de monotonia.

Felizmente, cai em si, e consegue ver a verdadeira diferença


entre a falsa e a verdadeira liberdade. Tem coragem de se
avaliar, ponderar os prós e contras da vida longe de casa e
finalmente faz a boa escolha. Esta história fala do amor de
um pai que sempre espera, o amor enxerga longe, de um fi-
lho que é seduzido pelo amor do pai e que tem confiança de
que não será rejeitado.

Filho mais velho, representa os que tem bom comporta-


mento, mas cabeça de servo, são pessoas que sofrem a reli-
gião, tem inveja dos que vivem como o filho pródigo, gosta-
riam de estar no lugar dele, mas não tem coragem de rom-
per com o pai, com o status-quo, não tem coragem de arris-
car uma vida libertina.
O filho mais velho também sofre quando um filho pródigo se
arrepende e volta para a igreja, não crê na transformação e
está sempre procurando defeitos nos outros, buscando com
isto encobrir sua frustração. Estes são retratados como os
sepulcros caiados.

O mais importante é corresponder ao amor do pai e nele


confiar.

5 - O Bom Samaritano - Esta história nos mostra que só pode


compadecer-se do próximo quem se aproxima. A pressa, o
trabalho feito sem amor, só para cumprir obrigação, fazem
com que racionalizemos tudo, visando sempre a satisfação
do ego. O sacerdote e o levita, representa aqueles que per-
guntam qual é o mínimo que podemos fazer para não ser-
mos reprovados. Por vezes o fato de que trabalhamos em al-
gum ramo da obra, ou temos um cargo na igreja, ou contri-
buímos com um razoável dízimo ou oferta, pode fazer com
que acalmemos a consciência, achando que nada mais além
disso é nossa obrigação.

6 - Os discípulos de Emaús - Representam os que estão vi-


vendo um novo tempo, mas seus preconceitos, incredulidade
e problemas turbam-lhes a visão.
É necessário analisar os acontecimentos à luz da Bíblia, pois
esta tem a resposta para as mais inquietantes dúvidas. Mos-
tra a diferença entre aqueles que não tem esperança e os
que depois de terem uma real visão de Cristo e seu ministé-
rio, tornam-se arrojados e animados em anunciar as boas
novas. Fala da importância de dar a Cristo o primeiro lugar
em nossa vida, para que nossos olhos sejam abertos e o co-
ração aquecido. Por vezes lamentamos a ausência de Deus
na nossa vida, mas nossos olhos estão cegos para todos os
indícios do encontro.
Nem no culto comunitário mais inspirador, nem nas orações
mais íntimas, conseguimos perceber a presença divina ao
nosso lado.
Quem nunca percorreu o doloroso caminho que se afunda
nas trevas do desespero? Quem não conhece a angústia de
voltar para trás e caminhar às escuras, perdido sem ajuda?
quem não sofreu alguma vez por sentir a ausência de Deus?
Quem nunca se afastou, na sua vida, desse Deus que parece
guardar silêncio? Essa foi a única queixa de Jesus, agonizan-
te na cruz:

- Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?

O silêncio de Deus, é a pedra de escândalo para a maioria. A


uns serve de pretexto para desinteressar-se de tudo o que
não seja eles mesmos. A outros permite aventar a hipótese
da não existência de um ser supremo. Para quem deseja
crer, o silêncio de Deus é a prova mais dura de sua fé:

- Se Deus não me escuta, se não me responde, que terei fei-


to? Por que será? Por quê?

Jó debateu-se no centro dessa angústia que todos nalgum


momento experimentamos, até que descobriu que a censura
dos homens ao silêncio de Deus é a de não nos responder
como nós desejamos.

Jó 42:l-6. A de não se pôr ao nosso serviço em vez de nos


pormos ao serviço dele. O nosso drama situa-se na rejeição
de um Deus que deixa o homem ser homem e que, como
Deus, nunca pode deixar de ser Deus. Que empenhado na
nossa procura, nos fala muitas vezes e de muitas maneiras
mas quase sempre incógnito.
Como os discípulos de Emaús, precisamos de aprender a ver
e a ouvir, vencendo os obstáculos do silêncio divino e da
surdez ou da cegueira humana, as revelações do eterno pre-
sente. quando descobrimos a Cristo, como aquele que sem-
pre está presente, pode. Ele desaparecer fisicamente do nos-
so lado, porque nos deixa a segurança da sua presença espi-
ritual
Já não é alguém importante na nossa vida: é a razão dessa
mesma vida. Gál. 2:20; Fil. 1:21; 4:13; col.1:27 e 3:3,4. O
mestre que ilumina sem se impor, cumprida a Sua missão,
desaparece, porque chegou a hora de o discípulo tomar o
seu lugar e preencher com a Sua presença a ausência de
Deus na vida dos outros.
Até que o encontro se produza e que o discípulo possa por
sua vez ceder o seu lugar para o noivo. Não há que interferir
na intimidade do amor...
Sem esperar um instante, levantam-se e correm à cidade
para dizer a todos os que encontrem, a começar pelos ami-
gos, que Jesus, a quem todos julgavam morto, ressuscitou e
vive para sempre. Para anunciar aos que sofrem, duvidam e
procuram, perdidos na noite das suas lutas, que não esta-
mos sós. Que Alguém está presente, ao nosso lado,, espe-
rando que o deixemos acompanhar-nos, por muito que nos
desviem os nossos caminhos para qualquer Emaús.

7 - Mulher junto ao poço - Jesus revela-se a esta mulher de


forma clara como não fizera antes. Revelou-se como o Mes-
sias. Jesus queria demonstrar que o evangelho é para o
mundo todo, não apenas para os judeus, que seu ministério
visava os pobres párias tanto quanto a elite religiosa.

1 - Lição do poço:- veio buscar e salvar o perdido: cruzar


Samaria - derrubar barreiras centenárias.

2 - A lição da mulher: Deus não faz acepção de pessoas. Nin-


guém está além do alcance do amor divino.

3 - A lição da água:- Quem tem sede venha - Cristo oferece


água viva a uma alma árida. Água viva representa o dom da
salvação, incluindo tudo o que é inerente à realidade da re-
denção - libertação do pecado, a decisão de seguir a Jesus, a
capacitação para obedecer à lei de Deus, o desejo e o poder
para se viver uma vida que O glorifique.
Verso 15 Senhor dá-me dessa água. Jesus não lhe deu logo,
pois não estava à procura de uma salvação barata.
Ele sabia que ela ainda não estava pronta para receber da
água viva. Havia dois assuntos a serem tratados primeiro: o
pecado dela e a verdadeira identidade do Senhor. Se fosse
para ela ter a água viva jorrando de si, seria necessário que
primeiro houvesse investigação moral e correção.
A prontidão em confessar a realidade e a aversão pelo peca-
do pessoal é uma manifestação essencial da sede espiritual
legítima.

4 - Lição da adoração verdadeira: Este é o dia aceitável -


Jesus faz a mulher encarar a sua necessidade de perdão
João 4:21 e 22 - Vem a hora que nem neste monte nem em
Jerusalém adorareis o Pai - a salvação vem dos judeus ( Je-
sus) A questão não é saber onde adorar, mas sim, quando, a
quem e como.
A verdadeira adoração não se dá num monte nem num tem-
plo, mas no íntimo do ser humano. Vem a hora e já chegou,
deu à mulher um senso de urgência e uma aplicação direta a
ela. Você pode adorar aqui e agora. Eis agora o tempo so-
bremodo oportuno...

II Cor. 2:6. O Messias estava presente, o dia da salvação ha-


via chegado, e este não era só o dia do Messias mas também
o dia dessa mulher.
Quando Jesus diz que procura verdadeiros adoradores, isso
foi mais do que uma declaração do fato. Tratava-se de um
convite pessoal à samaritana. Jesus não oferecia uma v. e-
terna barata, sem compromisso espiritual. O senhor da gló-
ria não diz “vinde às águas” à parte do mandamento “deixe
o perverso o seu caminho”(Is. 55: 1 , 7).

5 - A lição do testemunho: Este homem recebe pecadores

Versos 28 e 29: Ela evidenciou todas as características de


uma conversão genuína. Percebeu sua carência pessoal, con-
fessou o pecado, reconheceu Jesus como o Messias, e, então
mostrou o fruto de sua vida transformada ao trazer outras
pessoas a Ele, resultado - v. 39.
Os fariseus criticavam a Jesus por receber pecadores.
Lc. 15:2 isto segundo eles o desmerecia como Messias, por
seu lado a mulher enaltece o fato de o que se dizendo Messi-
as, Jesus recebia pecadores. O que era repugnante para os
escribas e fariseus era boa nova para estes samaritanos,
porque estavam prontos a admitir que eram pecadores.

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