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1. ARGUMENTOS SEXUALISTAS
• Os costumes atuais não seguem as normas tradicionais cujas relações sexuais estão
destinadas a consumar um amor estável dentro do matrimônio onde, como fruto
desse amor, hão de vir os filhos, criados e educados dentro desse âmbito familiar.
Isto, porventura, poderia ser considerado como o “ideal”, mas não podemos viver de
“idealismos” e sim de realidades;
• Os jovens começam a ter relações sexuais antes do matrimônio, muitos não se
casam e mantêm relações eventuais e transitórias; as moças jovens com freqüência
deixam-se levar pelos seus impulsos e sentimentos, não se vive a fidelidade
conjugal. Há, enfim, em não poucos ambientes, um clima de permissividade ou até
de promiscuidade: bem diferente a um eventual e teórico “ideal”. E é preciso
encarar essa realidade, deixando de lado certos princípios, que estão sendo
ultrapassados pelo progresso das ciências e das descobertas dos fármacos
anticoncepcionais e dos preservativos;
• Não é este o método mais eficaz para deter o avanço dessa doença que está se
convertendo numa verdadeira epidemia endêmica de âmbito planetário? Qual é o
método mais seguro, barato e de fácil divulgação? O preservativo!;
• Admitamos que os preservativos têm 10% de ineficácia, mas este risco é muito
maior quando eles não são usados; então o risco é de 100%. É por esta razão que
recomendamos o preservativo. Um cientista, num importante jornal do Rio de
Janeiro, alega que as vacinas contra o sarampo e a pólio também não imunizam
100%. E nem por isso se pensa na possibilidade de não usá-las ou de fazer
campanhas chamando a atenção para isso, sob pena de incentivar-se a rejeição das
vacinas que praticamente erradicaram aquelas doenças.
Todos esses argumentos parecem muito convincentes. Entretanto, existe um grave erro
que os norteiam: eles esquecem que a AIDS é uma Doença Sexualmente Transmissível
e que o homem é um animal racional: ver-se-á por que.
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A Aids é causada pelo vírus HIV que ataca o sistema imunológico do paciente e não
tem como ser curada, apesar dos avanços farmacêuticos para aumentar a qualidade e
expectativa de vida do soropositivo. Outra doença viral muito comum é a Varicela,
conhecida popularmente como “Catapora”. Para contrair Varicela não é necessário ter
relações sexuais com a pessoa contaminada, essa doença se transmite através do ar, de
contatos físicos simples com as bolhas geradas na pele (como, por exemplo, num aperto
de mão), através de gotículas de saliva no conversar etc. Diferente da Aids que necessita
da contaminação sanguínea predominantemente via relações sexuais. Por isso, não é
necessário isolar uma pessoa do convívio social porque porta o vírus HIV, já que esse
contato cotidiano não promove a infecção, ao contrário de um paciente com Varicela.
Os cientistas que igualam a recusa à fomentação da camisinha a um atraso científico, ao
debater o argumento de que ela não impede a transmissão do HIV (apenas diminui um
pouco o risco) dizendo “as vacinas contra sarampo e pólio também não imunizam
100%”, não fazem mais do que igualar dois processos de transmissão completamente
opostos: o vírus do sarampo, da pólio ou da varicela contaminam outros através do ar,
às vezes pelo alimento ou via aquosa. O fato é que todas as pessoas são obrigadas, sob
pena de morrerem, a respirar, alimentar-se e a manter relações sociais até com pessoas
que desconhecem a procedência familiar para o sustento de sua família, por exemplo.
Entretanto, ninguém é obrigado a deixar-se guiar unicamente pelos instintos e ter
relações sexuais à toa, especialmente com pessoas que não se conhece em
profundidade.
Destarte, igualar a transmissão da AIDS como se fosse algo tão incontrolável quanto a
contaminação pela Varicela, traz consigo uma mentalidade permissivista que pode até
constatar uma parte da realidade <<os jovens começam a ter relações sexuais antes do
matrimônio; muitos não se casam e mantêm relações eventuais e transitórias; as moças
jovens com freqüência deixam-se levar pelos seus impulsos e sentimentos, não se vive a
fidelidade conjugal>>; mas que, ao invés de combatê-la, justifica-a: <<os costumes
atuais não seguem as normas tradicionais, nas que as relações sexuais estão destinadas a
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consumar um amor estável dentro do matrimônio onde, como fruto desse amor, hão de
vir os filhos, criados e educados dentro desse âmbito familiar. Isto, porventura, poderia
ser considerado como o ‘ideal’ mas, não podemos viver de ‘idealismos’ e sim de
realidades>>. Lógicas assim mantêm a cadeia de transmissão (promiscuidade) e/ou
promovem o aumento dos contágios por vulgarizar a imagem do homem, nivelando-a a
dos animais irracionais.
É óbvio que os jovens não viveram na época em que seus pais ou avós eram meninos.
Podem, entretanto, constatar outros dados simples pela compostura de seus parentes de
mais idade: nas gerações das décadas de 20-60, por exemplo, a mulher tinha uma
preocupação maior em cobrir-se com vestimentas mais comportadas para não provocar
excitação por meio visual num homem.
Hoje em dia, a moda na roupagem propaga o nu: a barriga deve estar à mostra, as calças
devem marcar o contorno do corpo, as blusas devem ser ajustadas e, de preferência,
com um decote bem “sexy”. A excitação é freqüente. O sexo não é mais uma
intimidade, ele pode não aparecer (ainda) ao público de modo tão constante, mas se
insinua na roupagem e, posteriormente, no comportamento facilitador. O Boletim n. 9,
v. 9 de 2 de março de 2007 do PRI (Population Research Institute) escrito por Joseph A.
D’Agostino reporta uma pesquisa de fevereiro de 2007 realizada pela Associação
Psicológica Americana (APA) a respeito da sexualização das meninas e da cobertura
midiática deste fenômeno atual. Relata-se que “Os fabricantes de brinquedos produzem
bonecas que usam minissaias de couro, cintos de plumas, botas de salto alto, cabelo
artificial e maquiagem para ‘paquerar’ em cena sacudindo suas longas e falsas pestanas
em meninas de 5 anos. No horário nobre da televisão, meninas podem ver shows de
modas onde as modelos apresentadas parecem meninas usando lingerie sexy”.
Um dos resultados dessa pressão para a exposição sexual, de acordo com esse boletim
organizado por psicólogos, liga a sexualização das meninas aos três problemas
psicológicos mais comuns experimentados pelas mulheres: desordens alimentares,
baixa auto-estima e depressão.
Um último estudo realizado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o
HIV/AIDS (ONUAIDS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que, na
África, cerca de 28,1 milhões de pessoas estão contaminadas pelo vírus HIV (cf.:ACI
digital - Uma geração morrerá de Aids na África). Esses números comprovam que mais
de 50% das pessoas contaminadas pelo vírus no mundo residem somente na África.
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Os resultados sociais são evidentes pela baixa no número de contaminados. Com essa
política, “as pessoas acordaram e pararam de se arriscar”. Um dos maiores efeitos
benéficos dessa vacina social foi a estabilidade dentro do matrimônio:
• Em 1994, 61% dos meninos de uma escola entre 13 e 16 anos tinham vida sexual
ativa, esse número diminuiu para 5% em 2001; dentre as meninas, a baixa foi de
24% para 2%;
• Em 1995, pouco mais da metade dos adultos era fiel a seus parceiros. Em
2000/2001 eram fiéis 97% dos homens casados e 88% das mulheres casadas.
Apesar desse silêncio vergonhoso sobre as reais causas da vitória em Uganda, outros
países da África como Quênia e Zâmbia (ACI - 30/05/2006) estão seguindo esse
modelo e obtendo resultados junto aos mais jovens. Recentemente, o Reino Unido
iniciou campanhas de recomendação aos jovens para se manterem castos e se absterem
sexualmente. O Governo dos Estados Unidos destinou 66% do orçamento de 2006 do
fundo de prevenção de DST’s a programas que pregam a abstinência sexual. A ACI
noticiou em 16/09/2005 o artigo “Programas de Abstinência Sexual são um êxito em
Clevleland” que refere estudo publicado no conceituado “American Jornal of Health
Behaviour” entrevistando mais de 2000 estudantes secundários participantes do
programa para castidade que consiste em cinco sessões de 40 minutos, nas quais se
enfatiza a abstinência sexual até antes do matrimônio. O resulto foi extremamente
positivo, visto que a maioria dos alunos recebeu muito bem o programa e sentiram-se
motivados a absterem-se sexualmente.
• Nos últimos 12-13 anos (época do início da educação para abstinência), o aborto e
as gravidezes fora do matrimônio foram diminuindo entre os adolescentes;
• Em um grupo de mais idade (19 a 25 anos), o aborto e as gravidezes fora do
matrimônio se incrementaram. Esse grupo não teve nenhuma educação para
abstinência.
O relatório aponta que a falha dos Programas comuns de Educação Sexual dita
“Integral” estão em não explicar as limitações dos preservativos. Eles também ocultam
que a camisinha não previne dos problemas psicológicos emocionais decorrentes de
uma relação antes do matrimônio como baixa auto-estima e depressão.
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Nos Programas de Educação para Castidade (Reasons of the Heart, Heritage Keepers,
Sex Respect and Teen Aid), o Institute for Research and Evaluation (IRE) observou que
os participantes em muito poucos casos eram sexualmente ativos. Destaca ainda que os
programas mais bem-sucedidos:
7. AS FALHAS DA CAMISINHA
O Pe. Luís Carlos Lodi da Cruz, bacharel em Direito pela Universidade Federal de
Goiás, escreveu artigo publicado no sítio <www.providaanapolis.org.br> em 25 de
fevereiro de 2001, “O Pecado Seguro”, onde refere outros importantes estudos
científicos mais recentes sobre a taxa de ineficácia da camisinha:
• Dr. Ronald F. Carey, investigador na FDA (Food and Drug Administration), órgão
governamental norte-americano responsável por fiscalizar alimentos e drogas, pôs à
prova 89 preservativos em uma máquina simuladora da relação sexual, e encontrou
que pelo menos 29 deixaram passar partículas do tamanho do vírus da AIDS. A
falha foi de 33%”. (Ronald F. Carey, Ph.D., et al, "Effectiveness of Latex Condoms
as a Barrier to Human Immunodeficiency Virus-sized Particles Under conditions of
Simulated Use," Sexually Transmitted Diseases 19:4 [July-August 1992], pp. 230-
234.)
• A Dra. Susan C. Weller, da Escola Médica de Galveston, Universidade do Texas,
depois de 11 estudos sobre a efetividade do preservativo, encontrou uma falha de
31% na proteção contra a transmissão da AIDS. Diz ela: “Estes resultados
indicam que os usuários do preservativo terão cerca de um terço de chance de se
infectar em relação aos indivíduos praticando sexo ‘desprotegido’... O público em
geral não pode entender a diferença entre ‘os preservativos podem reduzir o
risco de’ e ‘os preservativos impedirão’ a transmissão do HIV. É um desserviço
encorajar a crença de que os preservativos impedirão a transmissão do HIV.
Preservativos não poderão eliminar o risco da transmissão sexual e, de fato, podem
somente diminuir um pouco o risco” (Susan C. Weller, "A Meta-Analysis of
Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV" Soc Sci Med 36:12
(1993), pp. 1635-1644, os grifos são dela).
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Essas fontes revelam falhas bem maiores do que habitualmente se comenta como sendo
de milésimos, quando 10% já se constitui em um desastre, pois significa que de cada 10
relações sexuais em 1 pode haver contaminação. Sendo de 30%, a catástrofe é maior,
pois em cada 10 relações, 3 podem resultar em uma infecção. A população leiga deveria
ter em mente que “reduzir o risco de” é completamente diferente de dizer “impede o
risco de”, segundo comentou a Dra. Susan Weller supracitada. Quando se reduz um
risco, ele não é abolido, apenas atenuado. A melhora da perspectiva de vida do paciente
HIV/Aids trouxe esperanças; contudo, na mesma proporção, diminuiu a percepção
populacional quanto aos riscos de contaminar-se: em 11 de março de 2006, o British
Medical Journal publicou um artigo intitulado «Risk Compensation: The Achilles' heel
of Innovations in HIV Prevention?». Escrito por um time liderado por Michael Cassell,
o artigo observou que enquanto medicamentos e outras medidas ajudam a reduzir a
proliferação do HIV, eles também inibem a mudança para comportamentos mais
seguros por diminuir a percepção das pessoas dos riscos (Zenit 25/03/2007: “O
calcanhar de Aquiles dos preservativos: Castidade e Fidelidade provando ser mais
efetivas”).
Quando se diz que o uso de um objeto impede o risco, este efetivamente já não existiria.
Quando se diz que esse objeto é uma camisinha; está-se diante de uma crença,
subsidiada por ricos centros de fabricação da camisinha, que é difundida pela grande
mídia para provocar um desserviço à problemática das epidemias de DST e, com o
aumento de casos, o conseqüente aumento de lucros daquelas indústrias. A verdade,
entretanto, é que somente a prática da Abstinência-Castidade-Fidelidade pode
efetivamente impedir o risco de se contrair qualquer DST, a Aids inclusive. Qualquer
outra prática pode até reduzir um pouco o risco, porém continua sendo um risco e isto
é que deveriam ter em mente os usuários de camisinha.
• Avaliem com o paciente seu histórico de outras DST e as situações de risco que
culminaram nesta DST;
• Enfatizem a relação entre DST e HIV e AIDS, principalmente o fato de uma DST
facilitar a transmissão do HIV, qualquer que seja ela;
• Informar que um resultado negativo significa que a pessoa não está infectada ou foi
infectada tão recentemente que não produziu anticorpos necessários para detecção
pelo teste utilizado;
• Avaliar possibilidade do cliente estar em “janela imunológica” e necessitar de um
novo teste;
• Lembrar que um resultado negativo não significa imunidade.
Eis que a detecção de uma gravidez é algo sempre rápido e seguro, sendo mais difícil
haver dúvidas sobre “quem seria o pai da criança” e, portanto, sobre como foi a relação
sexual com esse parceiro. Então, é ainda muito mais assustador verificar que há falhas
do preservativo na prevenção de uma gravidez porque o espermatozóide é,
simplesmente, 450 vezes maior que um vírus HIV:
(Figura disponível em: CRUZ, Pe. Luís Carlos Lodi da.“O pecado seguro”
<<www.providaanapolis.org>> 25/02/2001)
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Diversos estudos demonstram porcentagens de falhas para evitar uma gravidez no uso
de camisinhas que varia de 15 a 20%:
O Pe. Luís Carlos Lodi da Cruz comenta: “Os preservativos nunca foram considerados
um método eficaz de se evitar gravidez (eu disse gravidez e não AIDS). Os
preservativos têm uma taxa anual de sucesso de 85% na prevenção da gravidez. Há
uma falha de 15%.” (Elise F. Jones and Jacqueline Darroch Forrest, "Contraceptive
Failure Rates Based on the 1988 NSFG (National Survey of Family I Growth):' Family
Planning Perspectives 24:1 (January/February 1992), pp. 12, 18).
• A mulher só engravida em cerca de 6 dias por mês, enquanto o HIV pode infectar
uma pessoa durante os 30 dias do mês;
• O espermatozóide, que consegue passar pelas fissuras microscópicas do
preservativo em 15% dos casos, é 450 vezes maior que o HIV! Só a cabeça do
espermatozóide (que mede 3 milésimos de milímetro) é 30 vezes maior que o HIV,
cujo diâmetro é 0,1 milésimo de milímetro! Como uma peneira que não consegue
reter pedras poderá impedir a passagem de grãos de areia?
Várias perguntas, depois dessa triste constatação, surgem na mente das pessoas. Qual
seria o motivo, então, de não se mudar políticas sociais falsas que, no fundo, estão
fomentando o aumento da transmissão das DST? A resposta é simples: a ganância das
indústrias da pornografia, prostituição, fabricantes de camisinha, farmacêuticos do ramo
de coquetéis e remédios para AIDS e outras DST, os quais perderiam lucros imensos se
esse flagelo não fosse mantido, cultivado e/ou piorado a fim do mercado necessitar
constantemente de tais subsídios pelo aumento da demanda de remédios ou condons
que são fornecidos por essas indústrias. O trinômio Castidade-Fidelidade-Abstinência,
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por outro lado, não gera despesas econômicas para aqueles que o praticam e são
norteáveis por políticas mais baratas que não necessitam de tantos artifícios como as
desenvolvidas habitualmente e sem sucesso verdadeiro através da fomentação da
camisinha.
Não se diz que a camisinha não protege contra a depressão ou a baixa auto-estima
provocadas pelo sexo prematuro; muito menos das crises conjugais advindas com a
traição do parceiro, enfim, da desestruturação dos lares.
Além do mais, a pesquisa realizada pela “The Parent’s Coalition for Responsible Sex
Education” de março de 1991 demonstra que a campanha pró-camisinha aumenta a
pressão social sobre os jovens para ter relação sexual e as possibilidades de contágio.
Assim afirmam os jovens:
• 61% dizem que a pressão social é a razão pela qual os meninos não esperam para ter
relações sexuais;
• 80% dos adolescentes sexualmente ativos afirmam que foram “iniciados” muito
cedo;
• 84% das meninas de 16 anos para baixo querem que em suas escolas lhes ensinem a
dizer “não” à relação sexual sem ferir os sentimentos da outra pessoa.
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Essas campanhas, associadas a um sentido de segurança não real que é depositado nos
condons, estimulam o ciclo vicioso que leva à promiscuidade entre inúmeros jovens que
crêem na lenda da camisinha ser 100% eficaz: dos adolescentes entrevistados que
concordam com essa crença, em torno de 43% tiveram atividade genital. Dos que não
crêem que seja muito eficaz: 30% tiveram (American Teens Speak. 1986).
Todas essas considerações foram levantadas para subsidiar o jovem que deseja manter
um comportamento sexual mais prudente sem abalar-se com a forte pressão dos colegas
de estudos ou trabalho. Ele deve ter sempre em mente que não vale à pena provar para
outros se é ou não ativo sexualmente; que suas atitudes castas lhe protegem não
somente das enfermidades de transmissão sexual ou de “má fama”, porém conservam
em seu caráter uma predisposição de respeito para consigo, sua família e amigos. Da
abstinência não se deduz que a sexualidade é uma realidade vergonhosa ou suja e sim
um dom de Deus, pois sua vivência prepara o varão para a fidelidade a uma mulher (e
vice-versa), um pai e uma mãe para o respeito pleno aos filhos pelo exemplo e
manutenção do equilíbrio no lar, além de incitar o sério discernimento em inúmeros
jovens sobre a vida sobrenatural, a qual abdica da prerrogativa natural da sexualidade
para a consagração plena a Deus nas vocações religiosas.
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Risco é estimado sob a forma de uma proporção (razão entre duas grandezas), posto
que medidas expressas (números absolutos) não podem fornecer dados comparativos
quanto à análise de riscos.
Para cumprirem a função de indicadores epidemiológicos será necessário referir tais
freqüências numéricas à especificação da causa de doença ou morte e para definição de
grupo etário, sexo, localidade e outras variáveis, considerando os denominadores
populacionais pertinentes.
Os três elementos, pois, da definição epidemiológica de risco, são:
Numerador: ocorrência de casos de óbito – doença – saúde;
Denominador: base de referência populacional;
Período: base de referência temporal.
Fator de Risco: atributo de um grupo da população que apresenta alta incidência de
uma doença ou agravo à saúde, em comparação com outros grupos [de riscos] definidos
pela ausência ou menor exposição a tal característica [sendo que o efeito pode ser
prevenido];
Fatores de Proteção: atributo de um grupo com baixa incidência de um determinado
distúrbio em relação a outros grupos, definidos pela ausência ou baixa dosagem de tal
fator;
Exposição (E) e Não Exposição (Eˉ); Risco (R); Grupos (D) e População (P). Ante
esta legenda, observe como é determinado o risco:
R E = D E/P E
R Eˉ = D Eˉ/P Eˉ
Comparação entre Riscos
Risco Relativo ou Razão de Riscos (RR) = R E /R Eˉ
Risco Atribuível (RA) = R E - R Eˉ
Quando é Fator de Risco?
Quando RR>1,0 ou RA>0.
Obsv: O Fator de Exposição cujo efeito é prevenível, é denominado Fator de Risco
propriamente dito.
Marcadores de Risco: atributos inevitáveis, portanto, fora da possibilidade de controle.
Exemplo: sexo e grupo étnico são Marcadores de Risco para doença coronariana.
Grupo de Risco: grupo populacional exposto a um dado fator de risco ou identificado
por um marcador de risco.