Esta é a peça de teatro elaborada por alguns alunos do 6º C da EBI André de Resende, no âmbito no Concurso Inês de Castro promovido pelo PNL e pela Fundação Inês de Castro.
Esta é a peça de teatro elaborada por alguns alunos do 6º C da EBI André de Resende, no âmbito no Concurso Inês de Castro promovido pelo PNL e pela Fundação Inês de Castro.
Esta é a peça de teatro elaborada por alguns alunos do 6º C da EBI André de Resende, no âmbito no Concurso Inês de Castro promovido pelo PNL e pela Fundação Inês de Castro.
Diogo LP e contou-me uma história terrível, contou- me que tinha fugido da derradeira justiça de D. Pedro, pois cometera um acto de crueldade ao matar a sua amada, D. Inês de Castro. Mas acabou por escapar à sua fúria, talvez para poder contar como tudo aconteceu...
D. Afonso IV- Pedro, chegou a hora de te casares!
Virá de Castela uma linda donzela. O seu nome é D. Constança.
Pedro - Sim, meu pai! Finalmente vou casar. Há
tanto tempo que esperava por este momento... (desabafa virado para o público) Aia – Senhores, D. Constança chegou. D. Afonso IV – Entra Constança, entra! (Entram D. Constança e Inês)
D. Pedro - Mas que linda mulher. É ela, a que eu vi
quando chegou! A que sorriu para mim, a que me encantou. Que sorte, vou casar com aquela por quem me apaixonei! (virado para o público)
D. Afonso IV- Pedro, esta será a tua mulher, D.
Constança! Narrador. Pedro ficou desiludido por ter percebido que tinha confundido a identidade das duas donzelas. Pedro casou com D. Constança, mas esta vivia com um grande desgosto, pois não era amada por D. Pedro. D. Constança sabia bem dos amores entre D. Pedro e D. Inês. Eles nunca conseguiram esconder o seu amor. Penso mesmo que nem faziam questão de o esconder. Os seus olhos não mentiam quando se encontravam… Mas apesar de não ser amada, D. Constança sabia que tinha de dar um herdeiro ao trono. Quando estava para nascer o seu segundo filho, pensando reconquistar a amizade e a lealdade de D. Inês não perdeu a oportunidade de a convidar para madrinha.
D. Constança - Inês, não gostavas de ser a
madrinha deste filho que está para nascer?
D. Inês - Sim, minha Senhora, nada me deixaria
mais feliz do que ser madrinha dessa criança. D. Constança – Chamar-se-á Luís e vai ser belo e forte como o pai! Vais ver!
Narrador – Mas nada correu como D. Constança
queria, o seu filho Luís acabou por morrer alguns dias depois de nascer e D. Constança seguiu-o, morrendo de tanto desgosto.
D. Pedro - Inês, eu não queria que Constança, mãe
dos meus filhos morresse, mas agora nada impede o nosso amor, podemos ir viver juntos!
D. Inês - Mas para onde vamos? Sabes que o teu
pai não gosta de mim. Ele sente que eu sou uma ameaça! Vais enfurecê-lo! D. Pedro – Não quero saber. Nem quero ouvir! Vamos para uma quinta em Coimbra. Lá ninguém nos encontrará, seremos felizes. Narrador – Como estava Pedro enganado, os rumores foram ganhando força, e a força ganhou ódio, um ódio de morte.
D. Afonso IV- O quê!? Pedro e Inês casaram-se
secretamente! A independência de Portugal está em risco! Reúnam os meus conselheiros. Os três em coro respondem ao Rei – Sim, Majestade, aqui estamos!
Diogo LP - Meu rei, eu sou da opinião de matar
Inês. É a única forma de resolvermos esta questão. Os Castro são uma ameaça!
Alvaro G - Sim, meu amo! Eu também entendo que
essa é a única saída: matá-la.
Pêro C - Parece que todos temos a mesma opinião.
Será essa a ordem de vossa Majestade? D. Afonso – Sim, condeno-a à morte! Só assim podemos garantir a nossa independência. Nunca gostei dessa galega, nem dos modos como o meu filho olhava para ela… Vão! Não hesitem, sejam firmes! Narrador - Aproveitando a ausência de D. Pedro, o homem que eu conheci e os seus dois companheiros foram para a quinta onde se encontrava Inês, em Coimbra. (As crianças brincavam na rua, D. Inês bordava em casa.)
Aia - D. Inês, aproximam-se três cavaleiros. Temo
pela sua segurança!
D. Inês – Sim… Eles vêm para me matar. Vai, leva
daqui os meus filhos. Protege-os!!! Vai, foge para bem longe… Não! Não! Não! Pêro C - Traidora! Chegou a tua hora!!! Morre!!!
Narrador - E deixaram a pobre estendida no chão
depois de lhe terem espetado uma espada no ventre, apesar das suas súplicas e fugiram como uns cobardes, temendo a fúria de D. Pedro. (Pedro chega e vê-a estendida no chão. Chora junto ao corpo, pega nela para a sentar no trono. Toda a corte, desfilando, beija a mão de Inês morta, coroada rainha.)