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Fundamentos de Redes

de Computadores
Tratamento do sinal
Prof. Ricardo J. Pinheiro
Resumo
Modulação e demodulação
Técnicas de modulação
Analógica – AM, FM e PM.
Digital – ASK, FSK e PSK.
Multiplexação e demultiplexação
Freqüência (FDM)
Tempo (TDM) síncrono e assíncrono.
Amplitude (ADM)
Código (CDM)
Comprimento de onda (WDM)
Acesso múltiplo

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Modulação e demodulação
Modulação
Transformação aplicada a um sinal que faz com que
ele seja deslocado de sua faixa de freqüências
original para uma outra faixa.

Demodulação:
Transformação aplicada a um sinal previamente
modulado que faz com que ele seja deslocado de
volta para sua faixa original.
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Técnicas de modulação
Portadora
Onda que carrega o valor do deslocamento do sinal,
de uma faixa para outra.
Técnicas usadas em sinais analógicos
Modulação por Amplitude (AM)
Modulação por Freqüência (FM)
Modulação por Fase (PM)
Técnicas usadas em sinais digitais
Modulação por Chaveamento da Amplitude (ASK)
Modulação por Chaveamento da Freqüência (FSK)
Modulação por Chaveamento de Fase (PSK)

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Modulação Anaĺógica

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Modulação por Amplitude (AM)
O sinal é transmitido na amplitude de uma
onda portadora de freqüência – que pode ter
origem elétrica, eletromagnética ou ótica.
A amplitude da portadora varia de forma
diretamente proporcional à amplitude do sinal
a transmitir.

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Modulação por Freqüência (FM)
A frequência de uma portadora varia de
forma discretamente proporcional à amplitude
do sinal a transmitir.

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Modulação por Fase (PM)
Alteração da fase da portadora de acordo com o
sinal modulador.
Pouco empregado por necessitar de equipamento
mais complexo para recepção.

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Modulação digital

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Modulação digital - ASK
Os sinais digitais são representados como variações de
amplitude da portadora.
Alteração da voltagem do sinal, mantendo-se a
freqüência constante.
Uma amplitude torna-se 1, e outra torna-se 0 (binário).
Necessidade de definir um padrão entre transmissor e
receptor.
Sofre degradação por causa de ruídos.

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Modulação digital - FSK
Varia a freqüência da portadora em função do sinal
a ser transmitido.
A amplitude da onda portadora modulada é
constante durante a modulação.
1 no sinal digital, a freqüência resultante transmitida é:

0 no sinal digital, a freqüência resultante transmitida é:

Hoje em dia usa-se mais freqüências originais, por


exemplo codificando grupos de 2 bits: f1 = 00; f2 = 01;
f3 = 10; f4 = 11.
Consome muita
banda passante.

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Modulação digital - PSK
A fase da portadora varia para representar 0 e 1.
Durante cada intervalo de bit a fase é constante.
Amplitude e freqüência ficam inalteradas.
Exemplo: Fase 0 graus representa 0 e a fase 180 graus
representa 1 - método 2-PSK, porque temos duas
representações de fases diferentes.
PSK não é suscetível a ruídos e nem exige muita
banda.
É preciso estabelecer um padrão entre transmissor
e receptor.

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Multiplexação e demultiplexação
Vários sinais de diferentes fontes (canais)
possam compartilhar o mesmo meio físico:
Divididos em:
Multiplexação por Divisão de Freqüência (FDM)
Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM)
Multiplexação por Divisão de Amplitude (ADM)
Multiplexação por Divisão de Código (CDM)
Multiplexação por Divisão do Comprimento de
Onda (WDM)

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FDM, TDM, TDM assíncrono e ADM
FDM – os sinais são deslocados das suas faixas
originais (FM), de forma a poderem ser
transmitidos simultaneamente no mesmo meio.
TDM síncrono – cada tipo de dado tem um
intervalo de tempo para transmitir seus dados.
Enquanto um transmite, outros devem esperar sua
vez de transmitir. Caso um dos nós não transmita
nada, será tempo perdido.
TDM assíncrono – Cada nó que envia dados pelo
cabo tem um tempo reservado para enviar dados.
Caso o nó não queira enviar nada, o tempo
reservado para ele é cedido para o próximo nó.
ADM - Cada tipo de dado é enviado numa
amplitude de onda diferente.
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FDM - exemplo
Internet banda larga – ADSL (Velox, Speedy, etc)
POTS – voz humana.
Upstream – upload de dados.
Downstream – download de dados.

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TDM e ADM - exemplos
TDM
Mux e demux – multiplexadores e demultiplexadores.

ADM
Usado para transmissão em fibras óticas.

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CDM
Cada um dos nós pode se comunicar exatamente
ao mesmo tempo e utilizando as mesmas
freqüências, mas usando uma codificação
diferente para cada nó.
Cada nó comunica-se de modo que quando eles
enviam mensagens ao mesmo tempo pela linha, o
resultante da mistura de todas as outras sempre
será diferente para cada combinação possível de
mensagens enviadas simultaneamente.
Analogia: Duas pessoas em uma sala e queremos
ouvir o que tem a dizer, podemos pedir para:
Uma fale com voz grave e a outra com voz aguda (FDM)
Ambas não falem ao mesmo tempo (TDM)
Cada uma delas fale num idioma diferente (CDM).
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WDM
Divisão por comprimento de onda.
Usada em fibras óticas.
Uso de um prisma.
Cada comprimento de onda é refratado diferentemente
– separados por um ângulo.
Todos os feixes são focados, e entram
corretamente na fibra.
No outro extremo, o mesmo processo é feito ao
contrário para demultiplexar os sinais.

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Outras codificações
PCM
Modulação por código de pulsos.
Transmissão de sinais analógicos por meios digitais.
Usado em CDs e digitalização de voz, por exemplo.
PAM
Modulação por amplitude de pulsos.
PWM
Modulação por largura de pulsos.
OFDM
Modulação por divisão ortogonal de freqüência.
Sinal modulado em PSK e várias portadoras ortogonais.
Usado em ADSL, redes sem-fio (802.11), entre outros.
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Acesso múltiplo
Diferença:
A multiplexação se dá em um meio centralizado (o
mux).
O acesso múltiplo ocorre de forma distribuída, no
acesso do usuário à rede.
Para cada multiplexação podemos ter um tipo de
acesso múltiplo:
FDM – FDMA
TDM – TDMA
CDM – CDMA (usado em telefonia celular)
O GSM usa uma combinação do FDMA e do TDMA.
Outros exemplos são o CSMA/CD (Ethernet),
Token Ring, entre outros protocolos de acesso
ao meio.
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