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Publicação quadrimestral - Jan. / Abr.

2009 - nº7

CigarWorld
The best of life

pág.2
Cuba
50 anos de revolução

pág.6
NatUmSherman
ícone da grande depressão

pág.10
Hotel Bel-Air
O segredo de Los Angeles

www.cigarworld.pt

CigarWorld
10ºAniversário
2

CigarWorld
The best of life
CUBA
Editorial 50 ANOS DE REVOLUÇÃO
2009: Um ano de viragem?
Quando se comemoram os 50 anos da tomada de Havana
No inicio de mais um ano, temos um número dedicado a pelos rebeldes liderados por Fidel Castro, faz sentido um
comemorações. Começamos com os 50 anos da revolução
balanço dos seus efeitos sobre o sector dos charutos.
cubana, temos os 10 anos da marca Perdomo, e… last,
Evitando juízos de valor, eis algumas reflexões na perspecti-
but not least… os 10 anos da nossa empresa, Cigarworld,
va do aficionado.
hoje líder incontestada do retalho de charutos premium
em Portugal. 1. A monopolização da produção cubana pode ter dimi-
Mas estas efemérides surgem num ano que pode marcar nuído a dinâmica e a variedade de charutos cubanos, mas
uma viragem no mercado internacional de charutos. Nestes conteve os excessos da inovação comercial contribuindo
últimos 50 anos, nunca as direcções políticas de Cuba e para um produto homogéneo, clássico e credível.
Estados Unidos da América estiveram tão próximas ou, 2. Por seu lado, a monopolização da distribuição de
pelo menos, tão pouco afastadas. A esperança de ter um havanos limitou o acesso a alguns formatos, mas diminuiu
regime mais democrático em Cuba junta-se à possibilidade a especulação internacional e estabilizou os preços.
de ver o embargo comercial norte-americano terminar. E, 3. O embargo norte-americano diminuiu a procura e
se podemos reflectir sobre o que nos trouxe esta metade beneficiou o resto do mundo, mas conduziu as fábricas
de século que passou (ver artigo ao lado), uma perspectiva
cubanas, durante alguns anos, para uma estratégia mais
futurista deixa-nos totalmente perplexos. Ficará a Europa
orientada para a quantidade do que para a qualidade.
sem charutos de qualidade? Será a produção de charutos
4. A nacionalização das fábricas privadas, associada a
deturpada pelo gosto americano? Ficará a economia
cubana novamente sob controlo das empresas multina- este mesmo embargo, levou à fuga dos melhores profissio-
cionais? nais e fomentou o aparecimento de produções de excelên-
Todas as interrogações são possíveis, mas a sua resposta cia noutros países e a uma diversificação inimaginável da
nunca estará num regresso ao passado. A realidade actual oferta.
do mercado, com uma diversidade e qualidade nunca 5. A estatização do sistema económico cubano diminuiu
antes conseguida, permite-nos encarar o futuro com a sua capacidade de abastecimento nos mercados interna-
optimismo. Existem hoje diversos produtores não cubanos cionais, especialmente de materiais indispensáveis para
com uma qualidade excepcional, fruto de constantes a manutenção e evolução da produção tabaqueira. Este
investigações e inovações para aperfeiçoar a sua arte facto está na origem das oscilações de qualidade nos
tabaqueira (pág. 3), e a concorrência já obrigou Cuba a
charutos cubanos.
introduzir melhorias de qualidade através das famosas
6. A escassez de mão-de-obra especializada deu origem
edições limitadas (pág. 11).
A história demonstra que todos podemos beneficiar com
a um maior investimento na formação de enroladores,
um mercado mais competitivo, mas para isso é necessário especialmente mulheres. A sua destreza está comprovada
garantir que a concorrência funcione na prática. As recentes na produção da fábrica de El Laguito (Cohiba/Trinidad) e
fusões de empresas do sector fazem-nos temer por um representa hoje em 65% dos empregados das fábricas.
monopólio privado, ainda mais preocupante que o mono- 7. A associação ideológica do charuto com as figuras
pólio estatal que hoje dirige Cuba. míticas da revolução, Fidel e Che, contribuiu para uma
democratização do seu consumo, antes apenas símbolo
de poder, avareza ou luxo.
3

Perdomo
Novidades para 2009
Pe r d o m o 2

R o b u s t o P. U . 4 , 5 0 €
A família Perdomo, com raízes em Cuba, só há pouco
mais de dez anos conseguiu singrar e fazer dos seus
charutos uma marca mundial. Em 2009, os actuais
responsáveis, Billy e Nick Perdomo Jr., decidiram apostar
forte e avançam com três novas linhas de charutos -
Perdomo2, 10th Anniversary e Patriarch. Todas estas E p i c u r e P. U . 4 , 9 0 €
linhas têm uma forte ligação à história da marca e para 10th
Anniversary
cada uma foi escolhida uma liga distinta de tabacos
com boa maturação.
A linha de topo, Perdomo Patriarch, é uma homenagem
a uma das ligas preferidas de Nicholas Perdomo Sénior,
o fundador da empresa que faleceu em 2004, aos 67
anos. Nick Sr. viveu os últimos tempos junto à fábrica, R o b u s t o P. U . 5 , 7 0 €

na Nicarágua, enquanto os seus filhos se dedicavam


a promover a marca pelo mundo. Toda esta liga, com
fortaleza e aromas, é proveniente de folhas nicara-
guenses das zonas tabaqueiras de Esteli, Condega e
Jalapa. E p i c u r e P. U . 5 , 9 0 €
Por seu lado, os Perdomo Reserve 10th Anniversary
são um tributo ao trabalho desenvolvido na primeira
Pa t r i a r c h
década de laboração na Nicarágua. Não esquecendo
as origens da família, a capa escolhida é de semente
cubana, com subcapa e tripa da Nicarágua. Um charuto
de fortaleza média anunciado com muitos aromas com-
plexos, como os de amêndoa, café e chocolate. To r p e d o P. U . 6 , 7 0 €

Por último, uma renovação de uma linha existente


que, tal como alguns charutos cubanos, existirá em
série limitada, os Perdomo2. De fortaleza média, boa
construção e aroma suave, são apresentados com uma
cinta vermelha e uma segunda cinta com a inscrição E p i c u r e P. U . 6 , 0 0 €
“Limited Edition”. A sua semelhança com as séries
limitadas cubanas poderá ajudar os mais cépticos a
ultrapassar alguns preconceitos na aceitação dos novos
países produtores.
R o b u s t o P. U . 5 , 0 0 €
4

CigarWorld - 10º aniversário


Completámos dez anos desde a nossa abertura ao público em 22 de Outubro de 1998. À data
lançámos uma pequena semente numa loja de escassas dimensões, apenas 14 metros quadrados,
com uma vasta gama de acessórios e um pequeno armário com charutos. Estes só serviam para
venda unitária aos que, na impossibilidade de se deslocarem a Badajoz, desembolsavam o triplo
do preço por um charuto cubano no nosso país. O preço de uma caixa de Montecristo nº4, um
produto tido como referência: custava 48 contos e apenas 15 mil pesetas no país vizinho. O
mercado nacional foi crescendo timidamente nesses primeiros anos e em finais de 2001, numa
aposta conjunta com o El Corte Inglés, arriscámos na primeira loja com uma sala humidificadora
em Portugal.
Nesse ano, o preço dos charutos era ainda cerca de cinquenta por cento superior a Espanha,
tendo sido penosos os primeiros tempos até à harmonização de preços. Na prática, os preços Loja da Lapa
subiram mais vezes do outro lado da fronteira, do que no nosso país. Curiosamente, com o último
aumento de preços em Janeiro de 2009, e pela primeira vez em décadas, cerca de setenta por cento das vitolas cubanas
têm aqui preços inferiores.
Mas não foi o preço que permitiu à CigarWorld, em dez anos, ser líder nacional no mercado de charutos “Premium”,
ou seja, manufacturados. A aposta foi sempre no serviço, no conhecimento pessoal dos seus clientes, que na prática
são os seus amigos, e na manutenção dos seus colaboradores, alguns connosco
desde a primeira hora. Hoje, a equipa é composta por dez pessoas, repartida
por três cidades, e uma aposta tecnológica forte permite-nos estar online em
tempo real e controlar as necessidades de stock com software inteligente.
Os últimos quatro anos foram dedicados a alargar a nossa oferta a todo o
mercado mundial, escolhendo as melhores marcas dos principais países
produtores. Chegaram primeiro os charutos da República Dominicana, depois
das Honduras e, mais recentemente, um país com forte influência no mercado,
a Nicarágua.
Continuaremos em busca dos melhores charutos de grandes produtores,
El Corte Inglés de Lisboa esperando satisfazer todos os clientes que acreditam nos charutos manufa-
cturados que fazem parte da nossa selecção, nos vários segmentos de preços
e sabores. Como todas as empresas temos muitas vezes dissabores e
contratempos que temos que suplantar. O recente estatuto de PME Líder, pela
organização, gestão e estratégia da empresa, vem apenas compensar-nos
moralmente pelo nosso trabalho, que procurará sempre a excelência. Só assim
nos podemos orgulhar de ter clientes estrangeiros que apenas nos escolhem
na Europa, em detrimento de conceituadas empresas na Suíça, França e
Inglaterra. Cumpre-nos agradecer a todos aqueles que nos escolhem e que
em nós confiam. Fica a promessa de que tudo faremos para merecer a Vossa
El Corte Inglés de Gaia preferência.
5

Museu dos Fósforos


80 mil caixas de fósforos!!! É esta a cifra que a curadora do Museu, filha de Aquiles Mota Lima, cidadão tomarense que
se destacou pelas actividades culturais na cidade, nos diz ter sido alcançada no ano transacto. O seu início remonta
aos anos sessenta, com as duas primeiras carteiras de fósforos trazidas de Londres, recordação da coroação da Rainha
Isabel II. Desde essa data, Aquiles Mota Lima, apaixonou-se pelo filumenismo, tendo conhecido e trocado exemplares,
quase sempre por correspondência, com inúmeros coleccionadores mundiais.
Cada caixa ou carteira tem uma história, uma origem, um
momento de descoberta, de troca ou compra. A sua organiza-
ção para exposição adoptou como critério os países de origem,
estando nela representados 122 países. Dentro destes, sempre
que possível, é efectuada a separação por temas. Portugal
tem a maior presença e representa cerca de um décimo da
colecção.
Nesta colecção filumenista podemos sorrir ao ver as apre-
sentações gráficas ao longo das décadas. Reis de Portugal,
quadros célebres, futebolistas, animais, meios de transporte
… e publicidade às mais variadas marcas. Encontramo-las
de todos os formatos, redondas, em pirâmide, quadradas, de
tamanho gigante e com as mais variadas combinações de
Museu dos Fósforos - Convento de S. Francisco – Tomar madeiras e enxofre, para obter as mais diversas cores.
Uma das curiosidades são as carteiras de fósforos do pós
25 de Abril, há de quase todos os partidos políticos, com a foto dos seus líderes à data, nas várias campanhas, bem
como fósforos de várias campanhas presidenciais. A política e fumo, há apenas trinta anos, andavam de mãos dadas
“em nome do voto”. Hoje não seria possível..

Beija-me depressa
A Doçaria Estrelas de Tomar, no centro da cidade nabantina, fabrica desde
os anos cinquenta uns afamados bolos regionais fabricados à base de ovos,
açúcar, manteiga e farinha – os Beija-me Depressa.
Com uma apresentação em caixa de cartão rosa, característica de uma
época já distante, estes doces são comercializados em caixas de doze
unidades, cada um parecendo uma pequena esfera.
Esta pequena lembrança de Tomar, um ícone da doçaria regional, para
além da sua qualidade de fabrico e sabor, pode ser útil para reavivar me-
mórias, enviar uma mensagem ou apenas para saborear uma delícia da PVP €8,00 – 12 unidades
doçaria tradicional. Telf - 249 313 294
6

Nat Sherman
Um Ícone da Grande Depressão
O número 1400 da Broadway, em Manhattan, Nova
York, ficou célebre nos anos trinta por ser a maior loja
de charutos dos Estados Unidos e, provavelmente,
do mundo. A arriscada aposta foi iniciada pelo patriarca
da família logo após o início da Grande Depressão,
com a derrocada da bolsa de Wall Street em 24 de
Outubro de 1929. Nesse período difícil foram os
executivos ligados ao show business e os clássicos
gangsters e mafiosos os principais clientes daquela
que, ainda hoje, é considerada a maior e mais luxuosa
loja de charutos do mundo.
Em mais de 78 anos de actividade, a Nat Sherman
passou por dois outros locais, sempre no centro de
Manhattan, até inaugurar, há cerca de um ano, aquela
que é a maior e mais luxuosa loja de charutos do
mundo. Na esquina da 42nd Street com a 5th Avenue,
temos agora uma loja com mais de 570 metros
quadrados, toda revestida a madeiras nobres, num
investimento de dezenas de milhões de dólares. A
loja foi projectada em três pisos, recupera o estilo
inglês do início do século passado e tem um tecto de
mais de nove metros de altura. No último piso, existe
um clube privado para fumadores de charutos, com
serviço de bar e restauração. Nele, os seus membros
podem guardar os charutos em cacifos pessoais
fabricados em madeira de cedro, e têm reservadas
as séries limitadas das mais conceituadas marcas
mundiais.
Mas Nat Sherman também é uma marca de charutos
“premium”. Foi nos anos setenta que decidiu iniciar
a produção de uma marca própria. Manuel Quesada,
proprietário da marca Fonseca, fabricante expatriado
7

de Cuba, foi o escolhido para


manufacturar as primeiras vitolas
desta nova marca na sua fábrica
na República Dominicana.
Passados trinta anos, a marca
diversifica-se e ganha nova vida.
Os Nat Sherman Serie 1400 são
três charutos comemorativos do
início da empresa no nº 1400 da
Broadway. A sua primeira ca-
racterística diferenciadora são
as embalagens que honram o
passados da empresa. Para os
formatos Double Corona e
Palma Grande (lonsdale) uma
embalagem em cartão rígido P.U. €4,00
com catorze charutos cada, a
relembrar o estilo dos anos trinta

P.U. €3,80
com uma borla amarela em cada caixa. Para o modelo Omerta
Double Corona -

(Torpedo), palavra utilizada pela máfia para definir o código do


silêncio, foi escolhida uma caixa negra almofadada de seis charutos.
Precisamente o número de balas utilizados nos revólveres dos Palma Grande -
anos trinta.

P.U. €5,80
Quanto à liga dos charutos, todos fabricados na Nicarágua, na
tripa e subcapa são utilizadas sementes oriundas daquele país e
a capa escolhida é a americana Connecticut.

Omerta -
Com um sabor suave e fortaleza média, tem notas de especiarias
e boa construção. A Nat Sherman está agora presente com os
seus charutos, em mais de vinte países do mundo, e a CigarWorld
orgulha-se de importar e comercializar os seus charutos. A linha
1400 foi a escolhida dada a sua aceitação internacional e o seu
carisma.
8

TopNicarágua 12 Volts
Vinho de Berço
Villa Zamorano
Robusto O rótulo arrebatado, moderno e pictórico estampa,
PVP €2,90
de forma retumbante, a irreverência liberal do
projecto, a exuberância da cultura maiorquina, a
loucura criadora de Franscesc Grimalt Oliver,
mentor do defunto, mas genial, projecto Ànima
Negra. Agora chegou a vez do novo ensaio da
Perdomo Habano
adega, o 12 Volts, um vinho mais fresco e acessí-
Robusto vel, mais frutado e charmoso, nascido de cepas
PVP €4,50
velhas plantadas em solos argilosos e profundos,
o primeiro fruto palpável da assombrosa vindima
de 2007.
A filosofia do projecto, essa mantém-se singular,
sem concessões nem condescendências, numa
Dunhill aproximação rara e pouco convencional. Para
Robusto
PVP €6,50
Francesc Grimalt, ao revés das regras universal-
mente aceites, as castas, as diferentes variedades
de cepas, são assunto irrelevante. Só a vinha, e
absolutamente nada mais, importa! O solo, a
idade, a exposição, a condução, o clima, a
densidade de plantas, são os únicos factores a
Luis Martinez considerar. O vinho deve obrigatoriamente reflectir
Robusto o berço, o local de nascença... e tem de ser
PVP €2,60
desenhado sem regras fixas, sem fórmulas, numa
interpretação casuística do ano, numa adaptação
constante às regras da natureza.
Vinhos feitos numa adega prosaica e rústica, sem
tecnologia, sem equipamentos vistosos, sem
Nat Sherman alaridos, numa aproximação ao vinho purista e
Omerta
PVP €5,80 minimalista. Até as cubas resultam de uma
adaptação de velhas depósitos de leite, uma ironia
subtil para quem faz vinho num antigo curral de
cabras! Mais autenticidade e genuinidade são
difíceis de exigir!

Disponível em www.winept.com
P.V.P. €19,60
9

Fidel e Che Fumo em Alcântara


Uma Amizade Revolucionária
O restaurante “Grelhados de Alcântara” tem um
ambiente agradável e atendimento familiar. A dupla
Esta é a história do filho
que nos recebe, composta por pai e filho, iniciou em
de um camponês,
2003 a aposta neste espaço de 84 lugares sentados.
estudioso e rebelde, -
Adaptado para a nova regulamentação respeitante ao
Fidel Castro - e da sua
fumo, o espaço encontra-se dividido em duas áreas
amizade com o médico
distintas: na sala de entrada a zona de fumadores e,
Ernesto (Che) Guevara.
mais resguardada, encontra-se a zona de não fuma-
Ainda muito jovens, e
dores.
ambos no exílio, encon-
O espaço actual era um antigo armazém do início
traram-se na Cidade do
do século passado. Na sua recuperação foi deixada
México, em 1955. Em
à vista uma réplica de uma arcada romana, bem como
1967, Che Guevara foi
parte das paredes do armazém.
morto. Ao longo dos
Nas entradas são servidos produtos bem tradicionais
seus doze anos de
portugueses, tais como a linguiça, a farinheira ou a
amizade tornaram-se
morcela. Tendo como “prata da casa” os grelhados,
duas das figuras mais
as carnes têm, por isso, mais representação. Na lista
incontornáveis do
Ed. Casa das Letras temos a Vitela Barrosã de Terras do Bouro, Cachaço
século XX. PVP €20,00
de Porco Preto, Maminha do Brasil ou algumas
O livro segue Fidel e
variedades de carnes na pedra, como a Picanha. Os
Che desde a sua dramática jornada política no México,
pratos apresentados têm todos uma boa relação
à guerra nas montanhas cubanas, até ao ponto alto da
qualidade/preço e rondam a dezena de euros.
Guerra Fria. O autor baseia-se em pesquisas de
Ao jantar, o estacionamento não apresenta grandes
arquivos em Havana, Washington, Moscovo, Miami,
dificuldades e pode degustar o seu charuto na maior
Princeton, Boston, Londres e Berlim, e também em
pacatez.
entrevistas com alguns dos maiores protagonistas desta
história. Traz uma nova série de fontes que contam
pela primeira vez, e em toda a extensão, a história de
uma das mais notáveis amizades do século XX.
Simon Reid-Henry, professor na Universidade de
Londres, leva-nos até ao coração de Fidel e Che, um
relacionamento inigualável que começou como uma
associação política e se tornou na mais profunda
amizade das suas vidas. É a história de dois homens
que partilham de um sonho comum, que se tornaram
amigos, irmãos e camaradas de armas e que,
finalmente, iriam fazer uma escolha épica entre a sua Grelhados de Alcântara - Telf. 21 398 85 85
amizade e as suas crenças.
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Hotel Bel-Air
O segredo mais bem guardado de Los Angeles
É considerado o melhor hotel dos Estados Unidos, o seu restaurante já foi premiado pelo serviço e pela decoração, e
até a garrafeira merece distinção, ocupando um dos lugares cimeiros dos rankings norte-americanos. Mas o Hotel Bel-
Air é, acreditem, muito mais do que isso: é um refúgio de luxo, um espaço privilegiado onde se aprecia o melhor desta
cidade. Situado a alguns minutos de carro do centro de Los Angeles - mas suficientemente longe para que se ouçam
apenas os pássaros e o som da água das pequenas cascatas que vão surgindo nos jardins -, o Hotel Bel-Air oferece
uma atmosfera de sonho, cheia de glamour, onde a tranquilidade e a discrição imperam.
A entrada do hotel poderia fazer parte de um conto de fadas ou de um filme romântico. Em vez de um lobby tradicional,
somos conduzidos através de um portão até ao jardim, passando
por uma ponte que nos permite ver, pela primeira vez, o lago
principal e os cisnes brancos que são a imagem de marca do
hotel. Chegados à recepção, encontramos uma confortável sala
de estar, onde a cada gesto, a cada detalhe, os hóspedes se
sentem verdadeiros convidados.
Quando foi remodelado, em 2006, o Hotel Bel-Air apagou todas
as marcas da idade, mas manteve o encanto que cativou gerações.
Grace Kelly, Elizabeth Taylor, Marylin Monroe e Cary Grant foram
alguns dos clientes habituais. Hoje em dia, não se espante se
dividir a mesa do seu famoso bar com Meryl Streep, Emma
Thompson ou Oprah Winfrey. Quer prefira estas estrelas ou as
outras, bem visíveis à noite, enquanto passeia pelos seus inúmeros
jardins, fontes e recantos ao sabor de um charuto, o Bel-Air faz-
-nos sentir extraordinários.

Restaurantes
As ruas vazias de Los Angeles contrastam com a agitação dentro de portas.
Alguns dos locais mais concorridos são naturalmente os restaurantes, mais
ou menos resistentes ao tempo, mais ou menos influenciados pelas críticas
nas revistas da especialidade. Este ano, o Cut é uma visita obrigatória. É
uma steakhouse gourmet, onde o bife kobe e as carnes envelhecidas (proibidas
na União Europeia) fazem as delícias dos apreciadores, pelas mãos do chef
Wolfgang Puck. Uma outra opção bem diferente é o restaurante Matsuhisa,
o primeiro do conhecido chef japonês Nobu (de apelido Matsuhisa). O espaço
é informal, a qualidade do peixe e do serviço é fenomenal. A não perder!
Cut – 9500 Wilshire Boulevard, Beverly Hills, CA 90212 Tel. +1 (310) 275-5200
Matsuhisa - 129 N La Ciénega Blvd Beverly Hills, CA 90211 Tel. + 1 (310) 659-9639
11

El Gordo Cuba Novidades


A marca Villa Zamorano é originária das Honduras, sendo
o nome de uma das zonas onde são produzidas as folhas
de tabaco para a sua elaboração. Com fábrica própria, Encontram-se já em comercialização duas
onde são manufacturados exclusivamente os seus novidades de origem cubana: os muito aguar-
charutos, esta marca conheceu o mundo através da sua dados Vegas Robaina Petit Robustos Edição
criadora, a franco-hondurenha Maya Selva. Regional, uma série limitada apenas para o
Agora surge, em Portugal, o novo formato El Gordo, nosso país de 600 caixas numeradas; e os
criado há pouco menos de um ano, seguindo as ten- Cohiba Siglo IV Tubos, mais uma aposta da
dências dos charutos das grandes marcas mundiais: um prestigiada marca nos tubos de alumínio
diâmetro de 22 milímetros, Ring 56, e o comprimento de lacado.
um Robusto, uma vitola denominada Gran Robusto. O
aumento do diâmetro nos charutos permite uma melhor
tiragem e queima a temperaturas menos elevadas, sendo
maior a percepção dos seus aromas. Totalmente feito à
mão, com vinte gramas de folhas de tabaco hondu-
renhas de fortaleza média enroladas manualmente, o El
Gordo é um charuto acessível de qualidade superior.
Petit Robusto ER (25)
PVP €200,00

Villa Zamorano
El Gordo (15)
PVP €60,00

Siglo IV (3)
PVP €40,50

CigarWorld
The best of life
Director António Lobato de Faria . Director Adjunto Pedro Cunha Martins . Colaboradores Liliana Valpaços . Rui Falcão . Projecto gráfico
Fátima Gramaxo . Propriedade CigarWorld - Artigos de Fumador, Lda . Redacção Av. Casal Ribeiro, nº18, 6º , Lisboa . Tel. 239 83 60 00 .
Fax 239 82 82 82 E-mail revista@cigarworld.pt . NIF 504 192 477 . Periodicidade Quadrimestral . Tiragem 7500 Exemplares .
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