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Igreja Missionária Unida do Brasil

Vilhena/RO

Data: 05 de novembro de 2001

Finalidade: Compor a edição nº 02 da Revista Seguindo as


pegadas de Jesus.

Texto: Tiago Capítulo 4, Versículos 12b.

Outras referências: Mateus 10.28 e Romanos 14.4,13.

Tema: “Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?”

Introdução:

Tiago escreveu para os cristãos de sua


época. Era apóstolo e irmão de Jesus. Nesta carta ensina o
que são as “boas obras” na doutrina de Cristo.

Desenvolvimento:

No capítulo 4, Tiago faz uma interpretação


dos comportamentos dos cristãos e suas conseqüências
para a comunhão da Igreja no amor de Cristo Jesus. Ao
lermos as exortações de Tiago às Igrejas das Doze Tribos de
Israel para resistir às paixões do mundo, principalmente os
versículos 11 e 12, nos é perguntado pelo Espírito de Deus:
“Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” (Tiago 4, 12b).
O que nos levaria a criticar o comportamento dos outros
irmãos que compartilham da nossa fé? Qual é o erro que
cometemos nesta área da nossa vida?
Deus Todo-poderoso nos deu o livre arbítrio,
ou seja, nos proporcionou a liberdade de escolher o
caminho que desejássemos seguir. Mesmo que a escolha
não fosse seguir aos Seus mandamentos Ele continuaria
nos amando. Depois deste exemplo de amor desinteressado
e gratuito, como podemos ainda ser intolerantes e
intransigentes com nossos irmãos e irmãs? Muitas vezes, as
marcas do mundo permanecem em nosso procedimento,
mesmo depois de termos escolhido andar com o Senhor
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Jesus. A renovação da nossa mente ocorre aos poucos


através da busca incessante da manifestação do caráter de
Cristo em nós. A partir do momento que a porta do nosso
coração se abre para a purificação e santificação, vemos
então a importância de nos afastarmos do prazer efêmero
que o mundo oferece através do incentivo à prática das
concupiscências da carne (Tiago 4, 1-10).
O que nos incomoda tanto no
comportamento daqueles a quem criticamos? Será a
desconfiança vinda de uma visão individualista e egoísta da
vida? Será que o que mais importa é o nosso estilo de vida,
nossos hábitos, nossos pensamentos, nossos sentimentos?
Porque é que achamos que o certo é da forma que
praticamos? Desde que não haja pecado que mal há na
diferença? A inflexibilidade e rigidez na avaliação do que é
certo e errado leva ao afastamento dos indivíduos que
compõem o Corpo de Cristo, gera divisão e facção e, na
maioria das vezes, o preconceito leva a situações de
humilhação e opressão do nosso próximo. Mas “há só um
Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir” (Tiago 4,
12).
O Senhor nos ensina que não devemos nos
“gloriar nas nossas próprias presunções” (Tiago 4, 16) pois
não sabemos o dia de amanhã. Este é um alerta no sentido
de buscarmos estar no centro da vontade de Deus para
nossas vidas, para que, ao chegarmos diante do Trono de
Deus para reivindicarmos e pedirmos em nome de Jesus
Cristo, sejamos prontamente atendidos por Aquele que nos
ama incondicionalmente e tem prazer em realizar os nossos
sonhos.
Em Provérbios 16, 3 está escrito: “Confia ao
Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão
estabelecidos.” Qual pensamento você desejaria que se
tornasse realidade? Para que ocorra o mover de Deus em
sua vida você deve entregar as suas obras a Ele. Viva em
estreita relação com Jesus Cristo e permaneça na
dependência Dele alimentando-se da Palavra de Deus que é
viva e eficaz.
Igreja Missionária Unida do Brasil
Vilhena/RO

Conclusão:

Não espere muito para viver em


conformidade com os mandamentos do Deus Vivo. O
Senhor lançou a semente que em boa terra produzirá frutos
em grande quantidade e de boa qualidade. Que a tua vida
seja testemunho da Verdade professada pela tua boca!

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