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CONTROLE DA EDIÇÃO DE MATERIAIS - SEDIS/UFRN
Nome do arquivo: In_En_QII_A06 Diagramador: Bruno Data de envio para Revisão:
Versão da EDIÇÂO: VERSÃO 1 Data de saída de REV. TIPO.: Professor responsável:
Autores
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Data: ___/___/___ Nome:______________________
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Divisão de Serviços Técnicos
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reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio
Grande do Norte.
Material APROVADO (conteúdo e imagens)
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Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”
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Adaptação para Módulo Matemático André Quintiliano Bezerra da Silva Kalinne Rayana
Cavalcanti Pereira Imagens Utilizadas Banco de Imagens Sedis (Secretaria de
Educação a Distância) - UFRN Fotografias - Adauto Harley Stock.XCHG - www.sxc.hu
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Objetivos
Assinala que as teorias científicas não são substituídas simplesmente porque suas
hipóteses podem ser refutadas experimentalmente, mas porque a historia da Ciência
pode ser descrita em termos de competição entre programas de investigação
alternativa que evoluem pela capacidade de explicar novos modelos. Para saber
mais, veja Borges (1996).
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Falsacionismo metodológico
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↓
1. Orientação
↓ ↓
2. Explicitação →
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Mudança conceitual
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Incentivo à acomodação cognitiva
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A nova idéia deve ser potencialmente útil, devendo sugerir novas possibilidades de
explorações e proporcionar novos pontos de vista ao estudante. A nova idéia deve
resolver os problemas criados por sua antecessora e explicar novos conhecimentos e
experiências.
Material APROVADO (conteúdo e imagens)
3 A nova idéia deve ser inicialmente plausível, mesmo que em contradição com as
idéias iniciais dos estudantes.
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# Aula 06 Instrumentação para o Ensino de Química II
Outro modelo é o apresentado por Nussbaum e Novick (1985), citado por Silva,
Silva, A. e Núñez (2004, p. 231), que apresenta de forma sintética os seguintes
passos:
Há ainda o modelo proposto por Cosgrove e Osborne (1985) citado, por Pozo (2002,
p. 223), cujas etapas são:
Foco
Desafio
Aplicação
Mundo real
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Realidade1
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Realidade2 Realidade3
Esse mesmo autor apresenta os seguintes modelos instrucionais para contribuir com
a mudança conceitual (POZO; GÓMEZ-CRESPO, 1998, p. 252):
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conflito
exploração
explicação
interpretação
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elaboração aplicação utilização das novas idéias em contextos proporcionados
6 Aula 06 Instrumentação para o Ensino de Química II
Material APROVADO (conteúdo e imagens)
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Um ponto que pode ser destacado é que as propostas de mudança conceitual discutem
as conclusões que facilitam a aprendizagem, sendo posições mais descritivas que
prescritivas.
n n
a) b)
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a) b) c) d)
objetivos de ensino;
Organize-se com dois ou três colegas, selecione um conceito sobre um tema a ser
trabalhado no 4º ciclo do Ensino Fundamental e elabore uma situação de
aprendizagem na perspectiva de mudança conceitual de Driver (1988). Sua proposta
deve conter:
atividades para explicitar as idéias prévias dos estudantes e as suas origens; uma
atividade para propiciar conflitos cognitivos capazes de promover a mudança
conceitual; uma atividade para comparar as novas idéias com as idéias iniciais.
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Atividade 1
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Aula 06 Instrumentação para o Ensino de Química II #
A
a) b)
c)
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Dessa forma, observa-se que o mecanismo mais discutido para gerar a mudança
conceitual é o conflito cognitivo. Esse mecanismo está fundamentado na idéia de
que se faz necessário enfraquecer as concepções alternativas, as quais, por sua
vez, são caracterizadas por sua resistência à mudança, sob a condição do estudante
compreender as limitações explicativas de suas referências conceituais diante de
situações contraditórias. Nesse caso, os estudantes devem resolver o conflito
cognitivo pela busca de novos conceitos e, assim, construir os conceitos
científicos. O ensino baseado no conflito cognitivo como elemento da mudança
conceitual supõe uma posição construtivista da aprendizagem, no qual a meta da
educação científica é mudar as concepções alternativas e substituí-las pelo
conhecimento científico. Vejamos um exemplo do que estamos discutindo. Silva,
Silva, A. e Nuñez (2004, p. 234) propõem a situação de conflito cognitivo, a
seguir, para o estudo das forças de interação entre as moléculas de líquidos que
se misturam.
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SOLUÇÃO DE CONFLITO
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Atividade 2
Em relação à atividade #, reformule a proposta para ensinar o conceito escolhido
pelo grupo, baseando-se nas recomendações de Hewson e Beeth (1995) para a mudança
conceitual.
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#0
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n n
Para Hewson e Beeth (1995), é preciso conhecer o grau de status das concepções nos
estudantes num dado momento, o que inclui não só o conteúdo das concepções, como
também as opiniões, sentimentos e atitudes em relação a elas. O estudo das
concepções não se reduz ao componente cognitivo, uma vez que os componentes
afetivos são fundamentais para interpretá-las. Outras dificuldades e limitações
dos modelos de mudança conceitual podem ser destacadas, como: os estudantes não
necessariamente entram em conflitos cognitivos, e podem não sentir a necessidade
de mudar as suas idéias prévias ou sistemas explicativos;
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a aprendizagem dos estudantes não pode ser comparada de forma simples com as
mudanças de teorias nas ciências, baseados nas epistemologias de Kuhn, Toulmin e
Lakatos, vistos em Borges (1996).
Atividade 3
Leituras Complementares
FARIAS, Tereza Cristina Leandro de; NÚÑEZ, Isauro Beltrán. A aprendizagem na
perspectiva de Jean Piaget. In: NUÑEZ, Isauro Beltrán; RAMALHO, Betania Leite.
Fundamentos do ensino-aprendizagem das ciências naturais e da matemática: o novo
ensino médio. Porto alegre: Sulina, 2004. p. 43-50. Neste texto, são discutidos os
fundamentos psicológicos da aprendizagem por conflitos cognitivos, baseado na
Teoria da Equilibração de Jean Piaget. A partir das categorias assimilação,
acomodação e equilibração, são apresentados exemplos de conflitos cognitivos para
a reestruturação das estruturas cognitivas.
Aula 06 Instrumentação para o Ensino de Química II
Material APROVADO (conteúdo e imagens)
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Selecione três críticas que são feitas aos modelos de mudança conceitual, discuta
e elabore um texto destacando como os outros autores propõem a superação dessas
limitações.
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MOREIRA, Marco Antônio; GRECCA, Ileana Maria. Cambio conceptual: análisis crítico
y propuesta a la luz de la teoría del aprendizaje significativa. Ciências &
Educação, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 301-315, 2003. Neste texto é apresentada uma
discussão sobre um trabalho crítico fundamentado na perspectiva da mudança
conceitual, que durante 20 anos tem dominado os estudos na didática das Ciências
Naturais, tendo como referência a aprendizagem significativa. A reflexão permite
pensar nas limitações desse paradigma de ensino e repensá-lo a partir da
construção de novos significados, como processo de evolução conceitual.
Nesta aula você pôde observar que a aprendizagem como mudança conceitual situa-se
na superação da aprendizagem baseada na transmissão do conhecimento e na
aprendizagem por descoberta. Também destacamos que não existe apenas uma proposta,
mas várias, as quais têm evoluído a partir da compreensão das idéias prévias como
erros conceituais, ao invés de serem substituídas e erradicadas pelos conceitos
científicos. Nesse sentido, são propostas mais flexíveis, que procuram mudanças
nas concepções alternativas, nas quais estão as origens das idéias prévias, além
de considerar a possibilidade de coexistência de várias concepções e
representações sobre os fenômenos científicos. Em mais de 20 anos de pesquisa,
têm-se constatado que: (1) as concepções alternativas são resistentes a mudanças e
os modelos se mostram limitados para a mudança de um número grande de conceitos
espontâneos; (2) os conceitos espontâneos construídos em contextos específicos e
para finalidades práticas têm uma “epistemologia” diferenciada à da construção de
conceitos científicos no contexto escolar, o que constitui uma causa das
dificuldades para a “mudança conceitual”; (3) os conflitos cognitivos não são, por
si só, geradores de mudanças conceituais; (4) a mudança conceitual é favorecida
quando se produzem também, mudanças procedimentais e atitudinais. Diversas
estratégias de ensino vinculadas às novas formas de organização do currículo,
assim como o uso de estratégias metacognitivas, podem contribuir para os
estudantes tomarem consciência das limitações de suas idéias prévias a fim de
explicar situações em outros contextos, que exigem outras formas de explicar e
trabalhar elementos que favorecem a construção de novas representações sobre o
objeto de estudo.
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Resumo
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Referências
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Anotações
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Aula 06 Instrumentação para o Ensino de Química II
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Anotações
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