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Televisão Digital – T-Commerce

Victor Andrade de Oliveira, Luis Eduardo da Silva Sousa


Instituto de Estudos Superiores da Amazônia - Avenida Gov. José Malcher, 1148

José Felipe Almeida


Instituto de Estudos Superiores da Amazônia - Avenida Gov. José Malcher, 1148

Resumo ⎯ Este artigo apresenta uma descrição do distanciamento da fonte de emissão causa um
Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre e mostra um fenômeno chamado de “chuvisco”. Além disso, um
aplicativo, voltado para uma aplicação de comércio outro fenômeno chamado de múltiplos sinais
eletrônico. Na aplicação descrita neste artigo é percorridos pela fonte, sobrepondo os sinais
exemplificada a interatividade com o usuário, onde o
recebidos pelos receptores, causando os chamados
mesmo poderá realizar compras pela própria televisão.
“fantasmas”.
Palavras-chaves ⎯ TV digital, t-commerce, ginga, Na transmissão digital isso não ocorre, pois esses
interatividade. ruídos e a sobreposição ocasionam o erro de bits, que
interrompem essa transmissão. Deve-se a esse fato a
I. INTRODUÇÃO perfeição da imagem na transmissão digital, pois ou
o sinal é recebido com a qualidade digital ou ele nem
A televisão digital vem sendo discutida chega.
mundialmente desde 1987. No Brasil, as discussões
acerca deste assunto iniciaram em 2003, dentre III. SISTEMA DE TV DIGITAL
muitas polêmicas [1]. Uma delas é a questão social,
pois 95,7% de domicílios brasileiros possuem O sistema de TV digital é um sistema baseado na
televisão e como solucionar a inclusão digital desses aplicação cliente/servidor, no qual o radio difusor é o
domicílios visto que terão de se adaptar ao novo servidor e o cliente é o telespectador. As mídias de
sistema brasileiro de TV. A primeira transmissão áudio e vídeo que são geradas pela emissora, são
digital foi somente realizada em dezembro de 2007 multiplexadas e codificadas para, assim, serem
na cidade de São Paulo, para até 2016 ser então transmitidos. Dessa forma, o mesmo ocorre com os
desativada a transmissão analógica em todo o país, aplicativos que posteriormente serão executados no
ou seja, o assunto está em ascensão. Com o intuito de lado do cliente. No cliente, acontece o caminho
demonstrar as modernizações geradas pela TV inverso da transmissão do servidor, eles são
digital foi então produzida uma aplicação para TV decodificados e demultiplexados, assim os sinais de
digital, utilizando uma linguagem de programação e vídeos e áudio são rodados diretamente na televisão,
ferramenta genuinamente brasileira, o Ginga-NCL enquanto os aplicativos são rodados no middleware,
(Nested Context Language) [2-3] e o composer [4], que no caso é o sistema operacional Ginga [3], para
respectivamente, ambos desenvolvidos pela PUC- depois serem executados em um Displayer.
Rio e a sua vertente, o Ginga-J, concebido pela Tanto o áudio quanto o vídeo seguem os padrões
UFPB [5]. estabelecidos pelas normas de codificação do sistema
brasileiro de TV digital. Estes padrões são chamados
II. IMAGEM PERFEITA de padrão de referência [3]. Ao contrário do que se
pensa, e do que se diz: o sistema brasileiro não é
Uma das diferenças notáveis entre a televisão baseado no sistema japonês. O padrão brasileiro
analógica e a digital está na qualidade da imagem. utiliza o mesmo padrão japonês para codificação de
Isto se deve ao modo de transmissão que essa áudio [6], o MPEG-4 ACC (Advanced Audio
diferença está baseada, pois como o próprio nome Coding), porém utiliza-se uma técnica de
diz: a transmissão digital, nada mais é do que os melhoramento chamada SBR (Spectral Band
sinais analógicos, sendo transformado em sinais Replication), o quê o torna diferente dos demais
digitais. sistemas. O padrão de codificação de vídeo é
Na transmissão analógica, uma vez que totalmente diferente adotado pelos outros sistemas
introduzidos ruídos, no canal de transmissão, o sinal existentes no mundo. Enquanto os sistemas
emitido sofre alterações. Da mesma forma como o americano, europeu e japonês utilizam o MPEG-2
como padrão, o sistema brasileiro utiliza o MPEG-4
AVC (Advanced Video Coding). Na Tabela I são programação eletrônica, exemplos mais utilizados
ilustrados os padrões de protocolos atualmente nessa tecnologia. A Fig. 1 exemplifica o
utilizados. funcionamento deste modelo.

TABELA I
PADRÕES DE REFERÊNCIA
Americano Europeu Japonês Brasileiro
Digitalização MPEG-4
de vídeo MPEG-2 MPEG-2 MPEG-2 AVC
Digitalização DOLBY MPEG-4
de áudio AC-3 MPEG-2 MPEG-2 ACC
Multiplexação MPEG-2 MPEG-2 MPEG-2 MPEG-2
Transmissão Modulação Modulação Modulação Modulação
dos Sinais 8-VSB COFDM COFDM BST-OFDM
Middleware DCAP MHP ARIB GINGA

Fig. 1. Carrossel de dados [8].


IV. DATACASTING
Uma das modernidades que a TV digital VI. INTERATIVIDADE
proporciona é a interação com o usuário. Com isto,
os dados digitais são enviados através de um O conceito de canal de retorno está fortemente
datacasting (data broadcasting), que é subdividido ligado ao de interatividade, pois é através deste canal
em quatro mecanismos: Data Piping, Data que é iniciado esta ponte entre a transmissão e o
Streaming, MPE (Multiprotocol Encapsulation) e os telespectador. Portanto, com o canal de retorno pode
carrosséis [7]. haver uma comunicação unidirecional ou
O datacasting pode ser classificado segundo o bidirecional, formando assim os tipos de
grau de acoplamento entre o áudio e o vídeo. O interatividade. Podem, desta forma, ter 4 tipos de
datacasting fortemente acoplado é aquele em que o interatividade: o primeiro nível de interatividade é
fluxo de dados está fortemente relacionado com o aquele em que o telespectador apenas recebe
áudio e o vídeo. Um exemplo disto, é o caso de um informações da transmissora, chamado de
show em que aparecem as cifras da música, pois elas interatividade local; o segundo nível é aquele que o
devem estar sincronizadas com o vídeo e o áudio usuário pode enviar informações para a transmissora,
para que apareça a cifra certa no momento exato do em aplicações de T-commerce; o terceiro nível
fluxo. No datacasting fracamente acoplado, os possibilita o usuário fazer downloads, aproximando
fluxos não estão totalmente sincronizados e, assim, o esse nível de interatividade com a web; e, por fim, o
telespectador escolhe o momento de acessar os 4 nível de interatividade, engloba todos os outros três
dados, sem perder informações. No datacasting e ainda acrescenta a possibilidade do usuário fazer
desacoplado, a interação pode ser a qualquer hora, uploads de arquivos. Este último nível é chamado de
por exemplo, em um jogo de futebol, o telespectador interatividade plena, podendo assim, o usuário se
pode visualizar a escalação do time antes, durante ou tornar um emissor de dados. A partir do
até após o jogo. conhecimento dos níveis de interatividade, podem-se
citar vários tipos de serviços que a interatividade irá
V. CARROSSEL proporcionar, como, por exemplo, T-Commerce,
programas interativos, banco eletrônico, guia de
O carrossel é um mecanismo adotado pelo sistema programação, e-mail, multiprogramação, entre
brasileiro de TV digital, baseado no protocolo DSM- outros.
CC (Digital Storage Media Command and Control
Protocol) usado no fluxo de transporte MPEG-2. Isto VII. MIDDLEWARE
nada mais é do que o envio de dados, vídeo e áudio
ciclicamente, requisitado pelo telespectador. Desta A necessidade de executar aplicativos
maneira só se necessita que os dados sejam enviados independentes de plataformas (hardware e software)
novamente para que se tenha acesso. força a incluir mais uma camada nos padrões de
Esta técnica suporta o envio de arquivos como referências. Isto é feito para fornecer este suporte as
páginas da web, imagens jpeg, músicas em mp3, aplicações, o middleware. No caso do sistema
programas de computadores, base de dados, guia de
brasileiro de televisão digital, o middleware adotado botão vermelho do controle remoto. A Fig. 3 ilustra
foi o Ginga, tendo como seu foco o sincronismo de como ficará a tela da televisão após ser selecionado o
mídias, a adaptabilidade e o suporte a múltiplos botão amarelo ou vermelho.
dispositivos. Ele foi desenvolvido no Brasil [3] e
possui suporte tanto para linguagem declarativa,
Ginga-NCL, quanto a procedural, Ginga-J. No
ambiente declarativo, pode se ter uma ponte com o
ambiente procedural, essa ponte é construída através
de objetos como XHTML [3] com sua linguagem
procedural ECMAScript, XLet no caso do Java TV,
e Lua. Lua é uma linguagem leve e poderosa, além
de ser uma das linguagens mais utilizadas no mundo
do entretenimento. A integração de NCL-Lua,
tornou-se ideal para o ambiente declarativo do
Sistema Brasileiro de TV Digital [9]. A Fig. 2 ilustra
um diagrama de bloco do padrão de referência do
sistema brasileiro de TV digital.

Fig. 3. Ilustração de uma tela de aplicativo t-commerce.

As aplicações hipermídia, como a da propaganda


das camisas, necessitam que seja definido o que
tocar, onde, como e quando essas mídias devem ser
apresentadas. Primeiramente, deve-se ter o
conhecimento de “nós” e contexto. Note-se que cada
um destes “nós” representam vídeos, imagens,
textos, outras mídias e até programas que a aplicação
irá apresentar, sendo que todo nó é definido dentro
Fig. 2. Padrão de referência do SBTV Digital [3].
de um contexto. O contexto é o elemento que contem
todos os nós, sendo que um contexto pode também
VIII. APLICAÇÃO ser um nó. Na NCL e no caso apresentado neste
artigo, os nós de todo o programa são definidos no
Esta aplicação é um exemplo de programa body. Então, definindo o vídeo do jogo, os ícones
televisivo não-linear, um programa diferente dos das camisas, a imagem de fundo e o formulário,
atuais exibidos na TV analógica em que ele segue concluí-se o que deve ser tocado pelo programa.
apenas um único caminho. Esta seção demonstra
passo a passo a construção desse programa,
exemplificando a interatividade na TV digital.
A aplicação em questão deseja fazer uma
propaganda interativa de camisas de times de
futebol. Durante a exibição de um vídeo do jogo de
futebol em que as equipes se enfrentam, no momento
em que aparece na tela a escalação de um dos times,
surge um ícone amarelo com a camisa desse mesmo
time. Se o usuário selecionar o botão amarelo
enquanto o ícone estiver sendo exibido, esse ícone Fig. 4. Representação dos nós e do contexto.
irá sumir, o vídeo do jogo é redimensionado para 1/4
Depois de se definir os nós (Fig.4 e Fig.5) e os
da tela e um formulário de compra é exibido
contextos, é necessário indicar onde eles serão
ocupando 2/4 da tela. Ao fechar esse formulário o
apresentados, através de elementos chamados
vídeo é redimensionado novamente, ocupando a tela
regiões, que indica em qual posição da tela e as
inteira. O mesmo acontece quando a escalação do
dimensões que ele deve assumir. Porém as regiões
outro time é exibida, porém o ícone exibido é
não são atribuídas a nenhuma mídia, o elemento que
vermelho com a camisa desse mesmo time, e para ser
concretiza esse vínculo são os descritores, que são
exibido o formulário o usuário deve selecionar o
definidos para indicar como tocar essas mídias. Além
de formar essa ligação, eles também definem no body e, portanto, é bastante simples, através de
atributos como, por exemplo, a duração de uma elementos port, em que se deve conter os atributos
imagem a ser apresentada, o volume de um vídeo, a ID e o component, sendo este exatamente o nó que a
transparência de mídias, etc. Apesar de já termos porta deve apontar como sendo a mídia que deve ser
definido os nós, os contextos, regiões e descritores, apresentada primeiramente. Com estes elementos já
ainda não definimos quando devem ser apresentadas se torna possível construir vários programas em NCL
as mídias, então devem ser criadas portas para que se em que são exibidos os nós de mídia. Entretanto, este
tenha acesso aos nós e assim as mídias poderem ser não é o caso do programa a ser desenvolvido, no
executadas. A definição de mídias em relação a qual se necessita de maior complexidade de
outras, de como ela deve ser apresentada, é programação para que se tenha a interatividade
estabelecida por elos e o comportamento dos elos por esperada. Portanto, para chegar a esse resultado, é
conectores, com isso, conseguimos estabelecer o necessário fazer a utilização de elos e conectores.
sincronismo entre nós e uma das fantásticas O conector define um ou mais papéis para a
inovações da TV digital que é a interatividade [10- condição de ativação do elo e um ou mais papéis
20]. para ações que devem se realizadas quando o elo é
ativado [3]. Então, para tornar-se possível com que o
usuário possa interagir através do controle remoto
com o programa, foram criados vários conectores,
como por exemplo:
• onBeginStart;
• onBeginStop;
• onEndStop;
• onKeySelectionStart;
• onBeginStartDelay;
• onEndStopWithDelay;
• onBeginSet;
Fig. 5. Porta do nó.
• onKeySelectionStopSet;
• onKeySelectionStartStop.
As regiões do programa são definidas por
A leitura destes conectores se dá de uma maneira
elementos region, localizadas no cabeçalho do
bem simples. No caso do conector
programa, na seção base de regiões. Neste programa
onKeySelectionStartStop, sua interpretação é a
têm-se as regiões de apresentação do vídeo, da
seguinte: onKeySelection é uma condição que indica
imagem de fundo, do formulário e dos ícones das
que quando uma tecla do controle remoto for
camisas. O elemento ID é o nome que a região deve
selecionada, começa a ser executada uma ação que
assumir e os atributos left, top, width e heigth são as
exibe o nó ligado ao papel Start, e
dimensões da região. O atributo zIndex é o índice
sincronizadamente executa outra ação que faz parar
que a região irá assumir, ou seja, as regiões de maior
o nó ligado ao papel Stop. Esses conectores são tipos
zIndex quando apresentadas simultaneamente,
causais de conectores. Aliás, o único tipo de conector
devem sobrepor das regiões de menor zIndex.
na NCL, no qual estes são definidos dentro da base
Depois de especificadas as regiões, determinam-
de conectores, na seção head, cabeçalho do
se os descritores, pelo elemento descriptor, que
documento.
definem como as mídias serão exibidas. Da mesma
Depois de definidos os conectores, deve-se definir
forma, como as regiões, eles são definidos no
a quais “nós” serão atribuídos o papel de condição
cabeçalho do programa, na seção base de descritores.
ou ação. O primeiro elo a ser criado é o elo que
O atributo explicitDur dos descritores dos ícones das
inicia o nó do vídeo e ao mesmo tempo inicia a
camisas, definem a duração da região, ou seja, elas
imagem de fundo. O elo a ser definido deve então
deverão desaparecer assim que a escalação dos times
ligar a mídia videoJogo ao papel onBegin e a mídia
sumirem da tela.
background ao papel Start. O mesmo acontece para
O próximo passo é criar os objetos de mídia,
todos os outros elos, como citado anteriormente, o
definidos pelos elementos media, na seção body do
conector onKeySelectionStartStop, liga a condição de
documento. Na sua definição, a mídia deve conter o
que quando for selecionado o botão amarelo ao papel
elemento id que é o identificador do nó de mídia, o
onKeySelection, exibe o formulário, ligado ao papel
local do arquivo de mídia e o descritor da mídia. No
Start e interrompe o ícone da camisa, ligado ao papel
caso do programa em questão, as mídias definidas
Stop. Os elos são definidos na seção body, corpo do
são as imagens das camisas e do fundo, o vídeo e o
programa, onde através de elementos link, é
formulário de compra. A porta também fica definida
atribuído o xconnector, que é o identificador do http://www.ncl.org.br/documentos/MDIC2007.pdf, Abril,
2008.
conector associado ao elo, e através de elementos [10] M. Margalho, R. Francês e J. C. W. A. Costa. “Canal de
bind, é indicado o component, que é o nó de mídia e Retorno para TV Digital com Interatividade Condicionada
o role, que é o papel que este nó deverá assumir. por Mecanismo de Sinalização Contínua e Provisionamento
de Banda Orientado a QoS”, In: “IEEE LATIN AMERICA
TRANSACTIONS”, v. 5, n. 5, Setembro, 2007.
IX. CONCLUSÃO [11] V. Becker, C. Montez, “Análise de Riscos para a Implantação
do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre”, In: R.
Amaral. (Org.). “Sociedade do Conhecimento: novas
Este artigo abordou um estudo sobre o sistema de tecnologias, risco e liderança”, Lages: Editora Uniplac, 2006,
transmissão do SBTVD Terrestre. Foram tratados v. 1, p. 33-53.
alguns aspectos técnicos do seu funcionamento, seus [12] Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, “NBR
padrões de referência, canal de retorno e transmissão 15601: Televisão digital terrestre — Sistema de transmissão”,
Rio de Janeiro, 2007.
de dados. A partir deste estudo, pode-se inferir que o [13] Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, “NBR
Brasil se inclui entre os quatro melhores sistemas de 15606-3: Televisão digital terrestre – Codificação de dados e
TV digital do mundo, senão o melhor. Esta avaliação especificações de transmissão para radiodifusão digital Parte
é baseada na verificação de sua linguagem de 3: Especificação de transmissão de dados”, Rio de Janeiro,
2007
programação simples e eficaz para produzir [14] D. Dal Pozzo, Aplicativos para Televisão Digital Interativa,
conteúdos digitais interativos. A implementação de Disponível:
um carrossel de dados e do canal de retorno são www.enapet.ufsc.br/anais/APLICATIVOS_PARA_TELEVIS
expectativas futuras deste artigo que deu foco na AO_DIGITAL_INTERATIVA.pdf, Agosto, 2008.
[15] D. R. de F. Cirino, Cadeia de transmissão e recepção de
produção de um programa televisivo em que o TVDI, Disponível:
telespectador pudesse interagir com o programa, www.nash.cefetce.br/cidcley/courses/2007.1/Psd07.1/Artigo4
sendo este todo em Ginga-NCL, linguagem .pdf, Agosto, 2008.
genuinamente brasileira. [16] V. Becker; A. Fornari, G. H Herweg Filho, C. Montez,
“Recomendações de Usabilidade para TV Digital Interativa”,
In: “II WTVD, 2006, Curitiba. Anais do WTVD 2006 -
REFERÊNCIAS Workshop de TV Digital”, Curitiba, 2006, p. 27-38.
[17] D. F. Feitosa, K. C. Alves, P. Nunes Neto, “Conceitos de
[1] C. Montez, V. Becker, TV Digital Interativa: conceitos, interatividade e suas funcionalidades na TV digital”,
desafios e perspectivas para o Brasil, Florianópolis, Ed. Disponível: WWW.bocc.ubi.pt, Julho, 2008
UFSC, 2005, 2ª edição. [18] J. Fernandes, G. Lemos, G. Silveira. “Introdução à Televisão
[2] Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, “NBR Digital Interativa: Arquitetura, Protocolos, Padrões e
15606-2: Televisão digital terrestre – Codificação de dados e Práticas”, In: “Jornada de Atualização em Informática do
especificações de transmissão para radiodifusão digital Parte Congresso da Sociedade Brasileira de Computação”, JAI-
2: Ginga-NCL para receptores fixos e móveis – Linguagem SBC, 2004, Anais, Salvador – BA, 2004.
de aplicação XML para codificação de aplicações”, Rio de [19] V. Becker, A. Moraes, “Do conteúdo televisivo analógico
Janeiro, 2007. para o digital: uma proposta de comercial para TV interativa”,
[3] S. D. J. Barbosa, L. F. G. Soares, “TV digital interativa no In: “Simpósio Catarinense de Processamento Digital de
Brasil se faz com Ginga: Fundamentos, Padrões, Autoria Imagens”, SCPDI 2003, Anais, Florianópolis, 2003, p. 122-
Declarativa e Usabilidade”, In: T. Kowaltowski, K. Breitman. 134.
(Org.), In: “Atualizações em informática 2008” Rio de [20] L. F. G. Soares, R. F. Rodrigues, Produção de Conteúdo
Janeiro, Editora PUC-Rio, 2008, p. 105-174. Declarativo para TV Digital, Disponível:
[4] C. de S. Soares Neto, L. F. G. Soares, R. F. Rodrigues, S. D. J. http://www.ncl.org.br/documentos/SEMISH2006.pdf, Abril,
Barbosa. “Construindo Programas Audiovisuais interativos 2008.
utilizando a NCL3.0 e a ferramenta composer”, 2ª Ed, Rio de
Janeiro, Editora PUC-Rio, 2008.
[5] H. Costa, Ginga Travada, Disponível:
http://www.telaviva.com.br/revista/182/especial3.htm, Maio,
2008.
[6] V. Becker, C. Montez, “TV Digital Interativa: conceitos e
tecnologias”, In: SBC. (Org.), “WebMidia e LA-Web”,
Ribeirão Preto, Ed. UFSC, 2004, p. 39-77.
[7] V. Becker, C. A. Piccioni, C. Montez, G. H. Herweg Filho,
“Datacasting e Desenvolvimento de Serviços e Aplicações
para TV Digital Interativa”, In: C. A. C. Teixeira, E. Barrére,
I. C. Abrão, (Org.). “Web e Multimídia: Desafios e Soluções”,
Poços de Caldas, 2005, v. 01, p. 01-30.
[8] M. Gawlinski, “Interactive television production”, Oxford,
Focal Press, 2003.
[9] L. F. G. Soares, Ambiente para Desenvolvimento de
Aplicações Declarativas para a TV Digital Brasileira,
Disponível:

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