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Investidor - Perguntas Freqüentes 05/11/08 00:46

1 - Sobre a Bolsa de Valores de São Paulo

1.1 - Gostaria de conhecer a BOVESPA. O que devo fazer?


A BOVESPA possui escritórios em cinco capitais brasileiras, além de sua sede, localizada em São Paulo. As
unidades da BOVESPA realizam visitas monitoradas à Bolsa.
> Saiba como funciona na sua região. - clique aqui.

1.2 - Onde encontro as publicações e folhetos da BOVESPA?


Neste site, acesse o item "Investidor" e em seguida a opção "Publicações" e clique em "Gratuitas". Lá você
poderá consultar todas as publicações gratuitas da BOVESPA e verificar condições e preços daquelas que são
comercializadas.

2 - Mercado de Ações

2.1 - O que são valores mobiliários?


Valores mobiliários são títulos com valor financeiro. Podem ser ações, bônus de subscrição (preferência na
compra de novas ações), debêntures (títulos que as empresas emitem e que garantem aos compradores uma
remuneração certa em prazos definidos) ou notas promissórias (títulos de crédito emitidos pelas empresas, que
dão a seu titular o direito de crédito contra a emitente).

2.2 - O que são ações?


Ação é um pedacinho de uma empresa. Com um ou mais pedacinhos da empresa, você se torna sócio dela.
Sendo mais formal, podemos definir ações como títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as
possui, uma fração do capital social de uma empresa.

2.3 - Quais são os tipos de ações?


As ações podem ser:

- Ordinárias (ON): que concedem o direito de voto nas assembléias da empresa;


- Preferenciais (PN): que oferecem preferência no recebimento de resultados ou no reembolso do capital em
caso de liquidação da companhia. Entretanto, as ações preferenciais não concedem o direito de voto, ou o
restringem.

As ações preferenciais podem ainda ser diferenciadas por classes: A, B, C ou alguma outra letra que apareça
após o "PN". As características de cada classe são estabelecidas pela empresa emissora da ação, em seu
estatuto social. Essas diferenças variam de empresa para empresa, portanto, não é possível fazer uma definição
geral das classes de ações.

2.4 - O que são as Corretoras?


É a instituição que compra e vende ações para você. As Corretoras constituem instituições financeiras
credenciadas pelo Banco Central, pela CVM e pelas próprias Bolsas, e estão habilitadas, entre outras atividades,
a negociar valores mobiliários com exclusividade no sistema eletrônico da BOVESPA.
> Conheça as Corretoras BOVESPA.

2.5 - Como posso investir em ações?


Você deve procurar uma Corretora de Valores. As Corretoras e outros intermediários financeiros dispõem de
profissionais voltados à análise de mercado, de setores e de companhias, e com eles você poderá se informar
sobre o momento certo de comprar e vender determinadas ações para obter melhores resultados.

Além disso, você pode investir por meio de Fundos de Ações, administrados por um banco ou mesmo por uma
corretora, sendo que as decisões em relação a quando e em quais ações investir, nesse caso, são tomadas pelo
banco ou corretora. Outra opção é a de investir através de um clube de investimento, no qual um grupo de
pessoas físicas se reúne e procura uma corretora, para aplicar recursos em uma carteira de ações.

> Confira as Corretoras BOVESPA.

2.6 - Qual o valor mínimo para começar a investir em ações?


Não existe um valor mínimo exigido para investir na Bolsa. Isso varia em função do preço das ações que se
deseja comprar e até mesmo da Corretora que você escolher. Uma alternativa para quem está começando é
participar de um clube de investimento, associação na qual várias pessoas contribuem com uma pequena
quantia e, com isso, acumulam mais recursos para investir.

2.7 - O que é um Clube de Investimento?


Trata-se de uma aplicação financeira criada por um grupo de pessoas que desejam investir seu dinheiro em
ações. Ele pode ser criado por empregados ou contratados de uma mesma entidade ou empresa ou, ainda, por

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um grupo de pessoas que têm objetivos em comum, como professores, metalúrgicos, donas-de-casa, médicos,
aposentados, entre outros. Para criar o Clube de Investimento, você vai precisar de
um administrador - que pode ser uma Corretora BOVESPA.
> Saiba mais sobre Clubes de Investimentos - clique aqui.

2.8 - O que é o fundo de garantia da Bolsa de Valores?


A BOVESPA Supervisão de Mercados (BSM) mantém e administra o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos,
que tem a finalidade exclusiva de assegurar aos investidores o ressarcimento de prejuízos decorrentes da ação
ou omissão de Corretora ou de Agentes de Compensação ou de Custódia, em relação à intermediação de
negociações realizadas na Bolsa.
>Saiba mais sobre o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no site do BSM.

2.9 - O que é Home Broker?


É o processo que permite a negociação de ações via Internet.
O Home Broker está interligado ao sistema de negociação da BOVESPA e permite que você envie ordens de
compra e venda de ações através do site de sua Corretora na Internet.
> Mais informações sobre o Home Broker - clique aqui.

2.10 - Como posso negociar ações via Internet?


É necessário que você seja cliente de uma Corretora da BOVESPA que disponha do sistema Home Broker, o qual
permite a negociação de ações via Internet.
> Confira a lista das Corretoras que oferecem Home Broker.

2.11 - O que são dividendos?


Uma empresa deve dividir os lucros com seus acionistas. Essa parcela direcionada aos detentores de ações é
conhecida como dividendo. Ou seja, os dividendos correspondem à parcela de lucro distribuída aos acionistas, na
proporção da quantidade de ações detida, apurado ao fim de cada exercício social. O estatuto social de uma
companhia pode estabelecer o dividendo mínimo a ser distribuído, desde que não seja inferior a 25% de seu
lucro líquido ajustado. Caso não haja previsão no estatuto social, o dividendo obrigatório deve corresponder, no
mínimo, à metade do lucro líquido ajustado.

2.12 - Como a empresa distribui os dividendos?


Os dividendos podem chegar ao investidor de duas maneiras:

1. O pagamento de dividendos dos acionistas que detém ações no livro de registros da empresa é realizado
diretamente pela empresa aos acionistas por meio de crédito em conta corrente ou disponibilizado no caixa do
banco da empresa, mediante apresentação de documentos.

2. Para aqueles que têm suas ações custodiadas na CBLC, os valores são repassados pela empresa à CBLC que
os repassa para os Agentes de Custódia, responsáveis pelo repasse do pagamento aos acionistas.

Informe-se consultando sempre os comunicados emitidos pelas companhias listadas na ocasião da aprovação da
distribuição dos dividendos. No site da BOVESPA, esta informação está disponível no menu Empresas, opção
“Para Investidores” - clique em “Informações Relevantes”.

2.13 - O que é subscrição?


A Subscrição é um aumento de capital deliberado por uma Empresa, com o lançamento de novas ações, para
obtenção de recursos. Os acionistas da empresa têm preferência na compra dessas novas ações emitidas pela
companhia, na proporção que lhe couber, pelo preço e no prazo preestabelecidos pela empresa. Essa preferência
detida pelos acionistas é chamada de Direito de Subscrição. O Direito de Subscrição é um ativo negociado no
pregão da BOVESPA, no decorrer do prazo preestabelecido para o exercício do Direito de Subscrição.
Transcorrido o prazo, o ativo deixa de existir.

2.14 - O que é um Direito de Subscrição?

É um direito de preferência do acionista de subscrever (adquirir) novas ações de uma companhia aberta, quando
do aumento de capital desta, na proporção das ações que já possuir. Isso significa que é permitido ao acionista
comprar novo lote de ações lançado pela empresa por um valor preestabelecido e em período determinado.

Este direito pode ser negociado no mercado secundário da BOVESPA, o que permite ao acionista transferi-lo a
terceiros.

O acionista que não efetuar a subscrição no período estipulado perde seu direito e não tem restituição do valor
pago antecipadamente pelos direito, já que esse papel deixa de existir, perdendo seu valor, após o período de
subscrição.

2.15 - O que é um Recibo de Subscrição?


É um documento que comprova o exercício do direito de subscrição de ações ou debêntures. Os direitos podem
ser negociados na BOVESPA.

2.16 - O que é o After Market?


O After Market permite a negociação de ações no período noturno, após o horário regular, de forma eletrônica.
As operações são dirigidas por ordens e fechadas automaticamente por meio do sistema eletrônico de negociação
da BOVESPA (Mega Bolsa). Os preços das ordens enviadas nesse período não poderão exceder à variação

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máxima positiva ou negativa de 2% em relação ao preço de fechamento do pregão diurno.

2.17 - Qual a diferença entre Mercado Primário e Mercado Secundário?


O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado; é uma forma de captação de
recursos para a empresa. Uma vez ocorrendo esse lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser
negociadas no Mercado Secundário, onde ocorre a troca de propriedade de título. Ou seja, no Mercado Primário,
quem vende as ações é a companhia, usando os recursos para se financiar. No Mercado Secundário, o vendedor
é você (investidor) que se desfaz das ações para reaver o seu dinheiro. Por isso, os negócios que você realiza
em Bolsa de Valores correspondem ao Mercado Secundário.

2.18 - O que é o Mercado Fracionário?


Toda empresa tem suas ações negociadas em lotes, que podem ser de 1, 10, 100 ações, etc.
Se, por exemplo, você não desejar comprar um lote-padrão de 100 ações, mas sim 150 ações, é necessário usar
o mercado fracionário. Neste caso, o lote padrão, ou seja, as 100 ações, serão negociadas no mercado integral e
as 50 restantes, no fracionário.

2.19 - Como as ações são negociadas?


Você, na qualidade de investidor, transmite sua ordem de compra ou venda de ações para a Corretora da qual é
cliente. A Corretora, por meio de seus operadores, lança a ordem no Mega Bolsa, o sistema eletrônico de
negociação da BOVESPA. Caso haja uma outra de mesmo valor, no sentido contrário, o negócio é fechado na
hora.

2.20 - Como é formado o preço de uma ação?


O preço da ação é formado pelos investidores do mercado que, dando ordens de compra ou venda de ações às
Corretoras das quais são clientes, estabelecem o fluxo de oferta e procura de cada papel, fazendo com que se
estabeleça o preço justo da ação. A maior ou menor oferta/procura por determinada ação, que influencia o
processo de valorização ou desvalorização de uma ação, está relacionada ao comportamento histórico dos preços
e principalmente às perspectivas futuras de desempenho da empresa emissora da ação. Tais perspectivas podem
ser influenciadas por notícias sobre o mercado no qual a empresa atua, divulgação do balanço da empresa (com
dados favoráveis ou desfavoráveis), notícias sobre fusão de companhias, mudanças tecnológicas e muitas outras
que possam afetar o desempenho da empresa emissora da ação.

2.21 - Existe um prazo mínimo para se ficar com uma ação?


Não há prazo mínimo nem máximo para se manter uma ação. Se desejar, você pode vender a ação no mesmo
dia em que a comprou, realizando um day trade.

2.22 - O que é day trade?


Fazer um day trade significa comprar e vender, no mesmo dia, a mesma quantidade de títulos de uma empresa,
utilizando para isso a mesma Corretora e também o mesmo Agente de Compensação. Exemplo: você compra ou
vende um certo número de ações por um preço, acompanha a variação da cotação daquele papel ao longo do dia
e inverte a posição vendendo ou comprando no mesmo dia. E a diferença do preço de compra para o preço de
venda, multiplicado pela quantidade das ações (considerando também as taxas da operação e os impostos), é o
resultado do day trade.

2.23 - O que é a liquidação das operações?


Após a realização do negócio, ocorre a liquidação da operação: processo pelo qual se dá a transferência da
propriedade dos títulos e o pagamento/recebimento do montante financeiro envolvido.
A liquidação das operações é feita pela CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia.

2.24 - O que significa a "Bolsa em alta" ou "Bolsa em baixa"?


Diz-se que a Bolsa fechou “em alta” quando o índice de fechamento de determinado pregão é superior ao índice
de fechamento do pregão anterior. Analogamente, a Bolsa fechou “em baixa” quando o índice de fechamento de
determinado pregão é inferior ao índice de fechamento do pregão anterior, e “estável” quando o índice de
fechamento de determinado pregão está no mesmo nível do índice de fechamento do pregão anterior.

Na BOVESPA, o índice que atualmente é utilizado para verificar se a Bolsa fechou em alta ou em baixa é o
Ibovespa, por ser ele o índice mais tradicional e o mais divulgado pela mídia. Assim, por exemplo, se o Ibovespa
fechou em um certo dia em 10.000 pontos e, no dia seguinte, fechou em 10.500 pontos, houve uma alta de 5%.

> Saiba mais sobre índices – clique aqui

2.25 - Como é determinado se uma ação está em alta ou em baixa?


É necessário observar a sua oscilação, ou seja, a variação (positiva ou negativa) no preço da ação em um
determinado período de tempo. Determinamos se uma ação está em alta ou em baixa verificando a relação
entre o último preço negociado da ação e o seu preço de fechamento no dia anterior. Assim, se o último preço
negociado para a ação for superior ao seu preço de fechamento do dia anterior, essa ação está em alta. Se o
último preço for inferior à cotação de fechamento, a ação está em baixa.

Exemplo: se o preço de fechamento de uma ação X no dia anterior foi de R$ 1,00 e, hoje, o primeiro negócio
realizado com a ação efetivou-se ao preço de R$ 1,05, dizemos que a ação teve uma oscilação positiva de 5%,
ou seja, alta de 5%. Caso ocorra posteriormente outro negócio com a ação, concretizado ao preço de R$ 1,03, a
oscilação positiva foi de 3%; e assim durante todo o dia, sempre comparando o último preço à cotação de
fechamento do dia anterior.

2.26 - Como posso acompanhar o comportamento do mercado como um todo?


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2.26 - Como posso acompanhar o comportamento do mercado como um todo?


Pelo item "Informações do Pregão" deste site, que mostra o andamento dos negócios no dia e a evolução do
Ibovespa: o índice Bovespa que acompanha a evolução média das cotações das ações.

2.27 - O que é POP?


O POP (Proteção do Investimento com Participação) é um produto de renda variável, negociado na BOVESPA, que
proporciona uma proteção contra eventuais perdas (desvalorização) do investimento em ações em troca de uma
participação nos potenciais ganhos desse investimento.

Isso é obtido por meio da combinação da aplicação em ações com a aplicação em seus derivativos.

Funciona da seguinte forma: o investidor define o nível de proteção desejado ao escolher em que série de POP
vai investir. Se a ação cair, ele recebe o valor do capital protegido, cobrindo assim o risco correspondente à
desvalorização. Em contrapartida, se a ação subir, o aplicador abre mão de uma parte do lucro obtido com a
valorização do papel.

Lembre-se que o valor do capital protegido que você escolheu pode ser menor que o valor que você investiu (o
preço que você pagou pelo POP). Informações detalhadas podem ser obtidas clicando aqui.

3 - Índices

3.1 - O que é um índice de ações?


Um índice de ações é um indicador do desempenho de uma carteira teórica de ações.
Nota: as metodologias de todos os índices calculados pela BOVESPA podem ser obtidas neste site - clique aqui.

3.2 - O que é carteira teórica?


É um grupo de ações, no qual se fará o investimento teórico representado pelo índice. Isto é, são as ações
escolhidas para comporem o índice.

3.3 - Qual é a finalidade de um índice de ações?


Os índices de ações têm por finalidade servir como indicador médio do comportamento do mercado acionário
como um todo, ou de um segmento econômico específico do mercado (no caso dos índices restritos e setoriais).
Assim, os índices são desenhados de modo a mostrar se as ações do mercado, em média, valorizaram-se ou se
desvalorizaram em um dado período de tempo.

3.4 - Quem calcula os índices de ações?


Os índices de ações são calculados pelas Bolsas de Valores ou por instituições especializadas.

3.5 - Quem usa os índices de ações?


Investidores e indivíduos em geral que queiram informar-se sobre o comportamento do mercado acionário, e
também administradores de recursos, corretoras de valores, departamentos de pesquisa de instituições
financeiras e empresas, consultores de investimento e investidores institucionais.

3.6 - O que são "pontos" de um índice de ações?


Os índices têm como unidade de medida o "ponto". Ele representa um valor absoluto, cuja função é a de servir
de instrumento de comparação: ele permite a análise de variação do valor de uma carteira de ativos ao longo do
tempo.
A rentabilidade é representada pela variação dos pontos do índice. Ou seja, divide-se o valor do índice em uma
determinada data pelo valor do índice na data de referência passada, subtrai-se 1 (um) do resultado obtido
nessa operação e multiplica-se o resultado por 100 (cem) para se obter a rentabilidade em termos percentuais
da carteira.

3.7 - O que é quantidade da carteira teórica?


É a quantidade de cada ação dentro da carteira, ou seja, quantas ações de cada companhia/tipo da ação (PN,
ON...) serão incluídas na carteira do índice.

3.8 - O que é o Ibovespa?


O Índice Bovespa (Ibovespa) é o mais importante indicador do desempenho do mercado de ações brasileiro, pois
retrata o comportamento das principais ações negociadas na BOVESPA. Ele é formado a partir de uma aplicação
imaginária, em Reais, em uma quantidade teórica de ações (carteira). Sua finalidade básica é servir como
indicador médio do comportamento do mercado. Para tanto, as ações que fazem parte do índice representam
mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro negociados no mercado à vista. Como as ações que
fazem parte dessa carteira têm grande representatividade, podemos dizer que se a maioria delas estiver
subindo, o mercado, medido pelo Índice Bovespa, está em alta, e se estiver caindo, está em baixa.

3.9 - O que é o IBrX?


O IBrX - Índice Brasil é um índice de preços que mede o retorno de uma carteira composta por 100 ações
selecionadas entre as mais negociadas na BOVESPA, em termos de número de negócios e volume financeiro.
Mais recentemente foi criado o IBrX-50, cuja carteira é composta por 50 ações.

3.10 - Como são escolhidas as ações que participarão do índice?


Cada índice tem um objetivo (por exemplo, representar todo o mercado ou apenas um segmento dele), e,
portanto, tem critérios específicos de escolha das ações que irão compor sua carteira. Esses critérios são
chamados de "critérios de inclusão" e constam das metodologias dos índices da BOVESPA.

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Nota: as metodologias de todos os índices calculados pela BOVESPA podem ser obtidas neste site - clique aqui.

3.11 - Uma vez escolhida, a carteira de ações do índice não muda mais?
Muda. Periodicamente, são realizadas reavaliações para que o índice acompanhe as mudanças do mercado e
continue representando fielmente o seu comportamento. Na BOVESPA, as revisões são feitas a cada quatro
meses (com base nos dados de negociação dos doze meses anteriores), quando se verifica se alguma ação ainda
não pertencente está atendendo aos critérios de inclusão (e nesse caso ela será incorporada à nova carteira), e
se as ações incluídas nos índices continuam cumprindo esses critérios. Se uma ação não atende mais aos
critérios necessários, ela será retirada da carteira, conforme estabelecido na metodologia de cada índice. As
vigências das carteiras dos índices da BOVESPA são: janeiro a abril; maio a agosto; setembro a dezembro.

3.12 - As companhias retiradas do índice devem ser consideradas um mau investimento?


Não. A inclusão ou exclusão de uma ação da carteira de um índice não reflete os méritos da companhia em si.
Sua eventual remoção reflete apenas a estrutura corrente do índice, e o fato de que a ação não mais atende aos
critérios para integrar tal índice. Muitas dessas companhias podem ser excelentes investimentos quando
analisadas em si.

3.13 - Que tipos de índices de ações existem?

Índice de preços: indicador que considera apenas as variações dos preços das ações, ajustando as quantidades
teóricas exclusivamente para proventos em ações. Outros proventos em dinheiro (ex. dividendos, direitos de
subscrição, etc.) não são levados em consideração na apuração desse índice.

Índice de retorno total: valor do índice de preços acrescido do reinvestimento de dividendos e outros
proventos distribuídos pelas empresas emissoras. Os proventos são reinvestidos no índice na data "ex-provento"
(data em que a ação começa a ser negociada com o provento já descontado do seu valor). Assim, esse é um
índice que mede o retorno total das ações componentes de sua carteira.

Índices amplos: representam o mercado como um todo. Podem ser compostos por todas as ações listadas
naquele mercado, ou por um grupo de ações que têm significativa participação na negociação total e, assim,
refletem de modo acurado o desempenho médio de todas as ações (ex. o Ibovespa representa, no mínimo, 80%
do número de negócios e do volume financeiro transacionados no mercado à vista, e também aproximadamente
70% da capitalização das empresas negociadas).

Índices restritos: representam o comportamento de uma parte determinada do mercado, como, por exemplo, o
grupo das ações mais negociadas ("blue chips") ou o grupo das ações bem conceituadas junto aos investidores
mas que não estão incluídas entre as mais negociadas (ações de "segunda linha").

Índices setoriais: representam o comportamento de setores econômicos específicos (ex. energia elétrica;
telecomunicações; metalurgia; etc.), sendo compostos exclusivamente por ações de indústrias desses setores.

3.14 - O que é variação do índice?


Variação é a diferença entre os valores de um determinado índice em dois instantes considerados.

3.15 - Como são calculados os índices ao longo do período de negociação?


Os índices da BOVESPA são calculados em tempo real (a cada 30 segundos), sendo as carteiras valorizadas com
os últimos preços das ações componentes registrados até o momento do cálculo. Dessa forma, o índice de
abertura é o primeiro índice calculado no dia, o índice mínimo é o menor valor registrado e o índice máximo é o
maior valor registrado no dia. O índice de fechamento (ou ‘último’) é calculado no encerramento do pregão
regular, usando os preços de fechamento das ações componentes da carteira.

3.16 - Como é calculado o índice médio?

A BOVESPA calcula dois tipos de índices médios: o índice médio aritmético e o índice médio ponderado.

· Índice médio aritmético: a cada 30 segundos, os índices são calculados usando os últimos preços das ações
componentes registrados até o momento do cálculo ("índices instantâneos"). O índice médio aritmético é a soma
de todos os índices instantâneos do dia dividida pelo número de índices calculados.

· Índice médio ponderado: calculado utilizando-se os preços médios ponderados das ações componentes (volume
financeiro da ação negociado no mercado à vista, lote-padrão, dividido pela quantidade de ações negociada no
dia), após o fechamento do pregão.

O cálculo do índice médio ponderado foi implantado pela BOVESPA para facilitar o acompanhamento dos
investidores de fundos de ações, uma vez que a regulamentação dos mesmos exige que a valorização da carteira
para cálculo da quota seja feita com os preços médios ponderados das ações.

3.17 - O que significa dizer que o índice "subiu" ou "caiu"?


Significa dizer que, em média, as ações componentes de sua carteira valorizaram-se (em caso de alta do índice)
ou se desvalorizaram (em caso de queda do índice).

3.18 - O que significa "Bolsa em alta"? E "Bolsa em baixa" ou "Bolsa estável"?


Diz-se que a Bolsa fechou "em alta" quando o índice de fechamento de determinado pregão é superior ao índice

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de fechamento do pregão anterior. Analogamente, a Bolsa fechou "em baixa" quando o índice de fechamento de
determinado pregão é inferior ao índice de fechamento do pregão anterior, e "estável" quando o índice de
fechamento de determinado pregão está no mesmo nível do índice de fechamento do pregão anterior.
Na BOVESPA, o índice que atualmente é utilizado para verificar se a Bolsa fechou em alta ou em baixa é o
Ibovespa, por ser ele o índice mais tradicional e o mais divulgado pela mídia. Assim, por exemplo, se o Ibovespa
fechou em um certo dia em 10.000 pontos e, no dia seguinte, fechou em 10.500 pontos, houve uma alta de 5%.

3.19 - A tendência de movimento dos índices de ações pode ser prevista com precisão?
Não. O movimento dos índices depende de vários fatores, tais como lucros e perspectivas das companhias
integrantes da carteira, o que sempre dependerá do nível de informação e das expectativas econômicas de quem
faz a análise. É importante ressaltar que análises de movimentos passados do índice devem ser cuidadosas, pois
as conjunturas econômicas mudam com o tempo, refletindo-se de maneira singular no mercado de ações.

3.20 - Como se mede o quanto um índice "subiu" ou "caiu"?


Dividindo-se o número de pontos do índice em um dado momento pelo número de pontos do índice no
fechamento dos negócios de uma data anterior (subtraindo-se 1 e multiplicando-se por 100 o resultado para o
cálculo da rentabilidade). Por meio dessa operação pode-se auferir o quanto, percentualmente, o índice subiu ou
caiu nesse período.

3.21 - O quanto um índice pode subir?


Não há limite de alta para um índice, ou seja, os preços das ações podem subir ilimitadamente. Mas mais
importante do que o nível de alta do índice é a tendência de alta dos preços sinalizada pelo mercado.

3.22 - O quanto um índice pode cair?


A BOVESPA não fixa um limite de queda para os índices que calcula. No entanto, a Bolsa adota para o Índice
Bovespa um mecanismo chamado de "interruptor de circuito" ("circuit breaker"), que consiste na interrupção das
negociações quando o Ibovespa atinge um determinado percentual de queda. Esse parâmetro foi determinado de
acordo com a volatilidade histórica do índice. O mecanismo de "circuit breaker" tem o objetivo de amenizar
quedas do mercado em situações que se mostram anormais, e, portanto, deve ser utilizado apenas nessas
situações atípicas pois seu uso freqüente pode acabar elevando a volatilidade do mercado, gerando um efeito
inverso ao pretendido.

O "circuit breaker" é ativado tomando por base o valor de fechamento do Ibovespa do dia anterior, da seguinte
maneira:

interrupção de meia hora para uma queda de 10% no índice;

interrupção adicional de uma hora se o índice cair mais 5% após a reabertura (completando uma queda total de
15%).
Por fim, vale ressaltar que a BOVESPA assegura um período de 30 minutos de negociação contínua no final da
sessão regular, de modo a possibilitar que compradores e vendedores ajustem suas posições.

3.23 - Os índices podem prever se o mercado irá subir ou cair?


Alguns analistas de mercado - técnicos ou grafistas - utilizam o comportamento histórico dos índices como base
para suas projeções sobre o futuro comportamento do mercado ou de um setor. Os índices em si, entretanto,
têm como propósito representar acuradamente o comportamento do mercado até o momento presente, ou seja,
demonstrar para onde o mercado caminhou (e não o seu futuro).

3.24 - Os índices de ações representam o comportamento da economia do país?


Há um grande campo comum entre o desempenho da economia e o do mercado de ações, pois os lucros das
empresas são um forte "combustível" para a economia do país. Assim, o mercado freqüentemente sobe
antecipadamente a expansões econômicas, e cai antes de contrações da economia. Contudo, a correlação não é
perfeita, pois há outros fatores que movimentam os mercados e a economia. Nesse sentido, é um erro formular
expectativas econômicas apenas com base nos movimentos dos índices de ações.

4 - Mercado de Renda Fixa Privada

4.1 - O que são debêntures?


As debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por sociedades anônimas, que conferem ao
debenturista (detentor do título) um direito de crédito contra a mesma, de acordo com as características
constantes na escritura de emissão (documento legal que declara as condições sob as quais a debênture foi
emitida, tais como: prazo, remuneração, garantias, periodicidade de pagamento de juros, etc). Os recursos
captados com a emissão de debêntures são geralmente utilizados no financiamento de projetos, reestruturação
de passivos ou aumento de capital de giro. Cada debênture emitida representa uma fração do total da dívida
contraída pela companhia no ato da emissão, e pode ser negociada no mercado secundário. Apesar de serem
classificadas como títulos de renda fixa, as debêntures podem ter características de renda variável, como
prêmios, participação no lucro da empresa ou até mesmo conversibilidade em ações da companhia. Na Bolsa de
Valores de São Paulo, as debêntures são negociadas no BOVESPA FIX.
> Mais informações sobre debêntures e o BOVESPA FIX - clique aqui.

4.2 - O que são notas promissórias?


As notas promissórias, também conhecidas como commercial papers, são títulos de curto prazo emitidos por
empresas e sociedades anônimas para captar recursos de capital de giro. Podem ser emitidas por sociedades
anônimas de capital fechado, pelo prazo máximo de 180 dias e pelas de capital aberto, pelo prazo de até 360
dias. Na Bolsa de Valores de São Paulo, as notas promissórias são negociadas no BOVESPA FIX.
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dias. Na Bolsa de Valores de São Paulo, as notas promissórias são negociadas no BOVESPA FIX.
> Mais informações sobre notas promissórias e o BOVESPA FIX - clique aqui.

4.3 - Qual a diferença entre ações, debêntures e notas promissórias?


As ações fazem parte do Mercado de Renda Variável, e ao comprar ações de uma empresa, você se torna sócio
dela e divide os riscos do negócio.
Já as debêntures e as notas promissórias fazem parte do Mercado de Renda Fixa. Quem investe em debêntures
ou em notas promissórias deve analisar o risco de crédito da emissão, pois se torna credor da empresa e terá de
volta os recursos emprestados, nos prazos, condições e garantias pré-determinados no ato da emissão do título.

4.4 - O que é FIDC?


Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC é uma comunhão de recursos que destina parcela
preponderante do respectivo patrimônio líquido para a aplicação em direitos creditórios. Direitos creditórios são
os direitos e títulos representativos de crédito, originários de operações realizadas nos segmentos financeiro,
comercial, industrial, imobiliário, de hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços, os
contratos e os direitos e títulos representativos de créditos. Desde 2004, o FIDC, também conhecido como Fundo
de Recebíveis, vem se consolidando como instrumento eficiente de captação de recursos para empresas no
mercado de capitais brasileiro. A BOVESPA, através de seus mercados de Renda Fixa Corporativa - Bovespa Fix e
Soma Fix - oferece o ambiente adequado para a negociação de cotas de FIDC através de uma plataforma de
negociação totalmente eletrônica.

4.5 - O que é CRI?


Os Certificados de Recebíveis Imobiliários, CRI, são títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários -
fluxo de pagamentos de contraprestações de aquisição de bens imóveis, ou de aluguéis - emitidos por
sociedades securitizadoras. Podem ser emitidos nas formas simples ou com regime fiduciário, sendo que esta
implica em constituição de patrimônio separado, administrado pela companhia securitizadora e composto pela
totalidade dos créditos submetidos ao regime fiduciário que lastreiem a emissão, além da nomeação de agente
fiduciário, o qual tem como função zelar pela proteção dos direitos e interesses dos beneficiários, acompanhando
a atuação da companhia securitizadora na administração do patrimônio serparado, entre outras. A Lei 9.514/97
que criou o CRI, posteriormente alterada pela MP 2.223/01 e Lei 10.931/04, também instituiu a alienação
fiduciária para bens imóveis e as Companhias Securitizadoras. Outra importante característica dos CRI é a
isenção de imposto de renda sobre sua remuneração, para investidores pessoas físicas a partir de 01/01/2005,
de acordo com a lei 11.033/94.

4.6 - O que é Alienação Fiduciária?


Significa o bem alienado ficar temporariamente em nome do credor, servindo de garantia para o financiamento.
Até a a quitação do empréstimo, o credor permanece na condição de proprietário do ativo.

5 - O que são os Fundos de Investimento Imobiliário (FII)? Onde consigo informações sobre eles?

Os Fundos são constituídos como "condomínios fechados", divididos em cotas que depois de adquiridas não
podem ser resgatadas. O patrimônio de um fundo imobiliário pode ser composto de imóveis comerciais,
residenciais, rurais ou urbanos, construídos ou em construção, para posterior alienação, locação ou
arrendamento. As instituições financeiras administradoras dos Fundos são obrigadas a manter, no mínimo, 75%
do patrimônio do Fundo em bens e direitos imobiliários, sendo que os 25% restantes deverão estar aplicados em
títulos de renda fixa. Além disso, 95% do resultado líquido auferido pelo Fundo deverá ser distribuído ao cotista.
As cotas são valores mobiliários que podem ser negociados (comprados ou vendidos) na BOVESPA. Somente
através da negociação da cota é possível se desfazer do ativo e reaver o dinheiro investido.
> Informações sobre os Fundos Imobiliários registrados para negociação - clique aqui.

6 - Empresas

6.1 - O que é uma Companhia Aberta?


Todas as empresas listadas na BOVESPA são companhias abertas. Uma companhia é considerada aberta quando
promove a colocação de valores mobiliários em bolsas de valores ou no mercado de balcão. São considerados
valores mobiliários: ações, bônus de subscrição, debêntures e notas promissórias para distribuição pública.

6.2 - Por que as empresas abrem capital?


Conforme vão crescendo, as empresas precisam de dinheiro para financiar seus projetos de desenvolvimento,
investir na produção, construir novos parques industriais ou para inovação tecnológica. Uma das maneiras de
obter esses recursos é tornar-se uma companhia aberta. Ao abrir seu capital, uma empresa encontra uma fonte
de captação de recursos financeiros permanentes.

Investindo no mercado de capitais, o investidor tem a possibilidade de formar patrimônio para o futuro e, ao
mesmo tempo, fornecer recursos para o crescimento das empresas. Com mais recursos, as empresas podem
aumentar sua produção, gerando empregos e colaborando para o desenvolvimento do Brasil.

6.3 - Quais são as empresas listadas na BOVESPA?


Clique aqui para consultar as companhias listadas.

6.4 - Onde encontro os demonstrativos financeiros (balanços) das empresas listadas na BOVESPA?
Neste site, acesse o item "Empresas", opção "Para Investidores" e selecione "Empresas Listadas". Em seguida,
localize a empresa desejada. Na página da empresa, clique na opção "Demonstrativos Financeiros" no menu do
lado esquerdo.

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Investidor - Perguntas Freqüentes 05/11/08 00:46

6.5 - Onde encontro as informações divulgadas pelas empresas, como Comunicados e Avisos?
Neste site, acesse o item "Empresas", opção "Para Investidores" e selecione "Empresas Listadas". Em seguida,
localize a empresa desejada. Na página da empresa, clique na opção "Informações Relevantes" no menu do lado
esquerdo.

6.6 - O que é o Novo Mercado? E os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa?


O Novo Mercado é um segmento de listagem destinado à negociação de ações emitidas por empresas que se
comprometem, voluntariamente, com a adoção de práticas de governança corporativa adicionais em relação ao
que é exigido pela legislação. Essas regras ampliam os direitos dos acionistas, melhoram a qualidade das
informações usualmente prestadas pelas companhias entre outros benefícios.
A principal inovação do Novo Mercado, em relação à legislação, é a proibição de emissão de ações preferenciais.
Porém, esta não é a única. A adesão a essas práticas de governança distingue a companhia como Nível 1, Nível
2 ou Novo Mercado dependendo do grau de compromisso assumido pela empresa:

Nível 1: práticas diferenciadas de governança corporativa, que contemplam basicamente regras de


transparência e dispersão acionária;
Nível 2: além das regras de transparência e dispersão acionária exigidas no Nível 1, contempla também as de
equilíbrio de direitos entre acionistas controladores e minoritários.
Novo Mercado: conjunto ainda mais amplo de práticas de governança. A grande diferença do Novo Mercado
para os Níveis é a proibição de emissão de ações preferenciais: no Novo Mercado, as empresas devem ter
somente ações ordinárias.

> Mais informações sobre o Novo Mercado - clique aqui.


> Mais informações sobre os Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa - clique aqui.
> Companhias listadas no Nível 1
> Companhias listadas no Nível 2
> Companhias listadas no Novo Mercado

6.7 - O que é Governança Corporativa?


Governança Corporativa pode ser definida como o esforço contínuo em alinhar os objetivos da administração das
empresas aos interesses dos acionistas. Isso envolve as práticas e os relacionamentos entre os
Acionistas/Cotistas, o Conselho de Administração, a Diretoria, uma Auditoria Independente e até mesmo um
Conselho Fiscal. A boa governança corporativa permite uma administração ainda melhor e a monitoração da
direção executiva da empresa. A empresa que opta pelas boas práticas de governança corporativa adota como
linhas mestras transparência, prestação de contas (accountability) e eqüidade.

7 - Investimentos Estrangeiros

7.1 - Quais são as opções de investimento disponíveis para o público estrangeiro?


Os investimentos estrangeiros em portfólio estão permitidos no Brasil desde 1991. Com a edição da Resolução
2689/2000 do Conselho Monetário Nacional, os investidores não residentes podem investir nos mesmos produtos
disponíveis aos aplicadores locais, sendo livre o trânsito de investimentos em renda variável para renda fixa e
vice-versa, observadas as diferenças de tratamento tributário aplicáveis.

7.2 - O que é preciso para um estrangeiro começar a investir?


Considerando que os investidores estrangeiros não são residentes no Brasil, a legislação brasileira exige que o
investidor contrate instituição que atue como:

Representante Legal: responsável por apresentar todas as informações do investidor às autoridades


competentes no Brasil. Caso o investidor seja individual ou instituição não-financeira, o próprio investidor
deve indicar uma instituição financeira legalmente autorizada pelo Banco Central do Brasil que será co-
responsável pelas obrigações do representante.
Representante Fiscal: responsável pelo recolhimento de taxas e tributos junto às autoridades brasileiras.
Custodiante: responsável por manter o controle atualizado dos ativos da carteira do investidor
estrangeiro, bem como disponibilizar tais informações às autoridades e ao investidor quando solicitado. Os
ativos financeiros e títulos negociados, assim como as outras formas de aplicação do investidor
estrangeiro no Brasil são mantidas de maneira segregada e em nome do investidor em contas de custódia
nas instituições depositárias autorizadas, pela Comissão de Valores Mobiliários ou pelo Banco Central do
Brasil, a prestar esses serviços. A lista de instituições autorizadas a atuar como custodiantes está
disponível no site da CVM ( www.cvm.gov.br ).

7.3 - Qual a tributação aplicável aos investidores estrangeiros?


Investidores estrangeiros estão isentos de imposto de renda sobre ganho de capital e de CPMF. Entretanto, as
operações oriundas de países que não tributam a renda ou que a tributam à alíquota inferior a 20% estão
sujeitas à mesma tributação aplicável aos investidores residentes no Brasil. Saiba mais sobre os impostos
incidentes e suas alíquotas – clique aqui.

7.4 - Onde posso obter mais detalhes sobre investimentos estrangeiros no Brasil?
Mais informações sobre o assunto podem ser obtidas no Guia Prático para Investimentos Estrangeiros de Portfólio

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Investidor - Perguntas Freqüentes 05/11/08 00:46

– clique aqui.

O conteúdo acima e outras informações sobre investimentos estrangeiros também estão disponíveis nas versões
em inglês e espanhol deste site.

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