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Alexandre Catanho
Gilberto Laranja
Roberto Côrte
2008/2009
Alexandre Catanho, Gilberto Laranja, Roberto Côrte
RESUMO
LISTA DE QUADROS
Quadro 1- Localização das secções de instrumentação de convergência. ...................... 10
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Emboquilhamento Sul, Avenida Sá Carneiro. .................................................. 1
Figura 2- Emboquilhamento Norte, junto à Quinta Magnólia, Barreiros. ........................ 1
Figura 3- Sequência da execução da escavação de “NATM”. ......................................... 3
Figura 4- Pormenor da colocação de cambotas e projeção do betão. ............................... 3
Figura 5- Cambotas metálicas do tipo HEB. .................................................................... 5
Figura 6- Cambotas aplicadas à cavidade do túnel da Pontinha....................................... 5
Figura 7- Sistema de impermeabilização/drenagem a ser aplicado. ................................. 6
Figura 8- Armadura das sapatas do túnel da Pontinha. .................................................... 6
Figura 9- Armadura montada do recobrimento secundário. ............................................. 7
Figura 10- Execução do recobrimento secundário em betão-armado. ............................. 7
Figura 11– Exemplo de uma Estação Total e do respectivo alvo topográfico. ................ 9
Figura 12- Secções de observação de convergências com cordas imaginárias. ............. 10
Figura 13- Alvos reflectores no interior do túnel, junto ao emboquilhamento Norte. ... 11
Figura 14– Sete alvos ópticos observados, no emboquilhamento Sul do túnel da
Pontinha. ......................................................................................................................... 11
Figura 15- Planta de pormenor para a instrumentação no Hotel Quinta Penha de
França. ........................................................................................................................... 12
Figura 16- Sensor SYSCOM .......................................................................................... 13
Figura 18- Sismógrafo montado ..................................................................................... 13
Figura 17- Data logger SYSCOM .................................................................................. 13
Figura 19- Mostrador digital do data logger.................... Erro! Marcador não definido.
Í$DICE
1. INTRODUÇÃO. ........................................................................................................... 1
1.1. Delimitação do Tema............................................................................................. 1
1.2. Objectivos. ............................................................................................................. 2
2. MÉTODO DE EXECUÇÃO “NATM”, NEW AUSTRIAN TUNELING METHOD
(NOVO MÉTODO AUSTRÍACO). ................................................................................. 2
2.1 Etapas de Execução. ............................................................................................... 2
2.2. Pormenores da execução. ...................................................................................... 3
2.3. Pormenores e informações recolhidas na visita técnica, respeitantes à execução
da obra. ......................................................................................................................... 4
3. INSTRUMENTAÇÃO E OBSERVAÇÃO- MONITORIZAÇÃO. ............................ 8
3.1.Instrumentação e observação por métodos Topográficos....................................... 9
3.1.1. Alvos topográficos instalados no túnel da Pontinha....................................... 9
3.2. Instrumentação e observação por meio de Sismógrafos...................................... 12
3.2.1. Sismógrafos instalados na obra do túnel da Pontinha. ................................. 13
3.3.Instrumentação e observação por meio Manómetros. .......................................... 13
3.3.1 Manómetros instalados na obra do túnel da Pontinha. .................................. 14
3.4 Ensaios de prospecção Geológica......................................................................... 14
3.4.1 Ensaios na obra do túnel da Pontinha. ........................................................... 14
4. INSTRUMENTAÇÃO POTENCIALMENTE UTILIZADA EM OBRAS
SIMILARES. .................................................................................................................. 14
5. CONCLUSÃO. ........................................................................................................... 15
6. BIBLIOGRAFIA. ....................................................................................................... 16
ANEXO A ...................................................................................................................... 17
ANEXO B ...................................................................................................................... 18
ANEXO C ...................................................................................................................... 19
ANEXO D ...................................................................................................................... 20
ANEXO E ....................................................................................................................... 21
ANEXO F ....................................................................................................................... 22
ANEXO G ...................................................................................................................... 23
1. I$TRODUÇÃO.
1.2. Objectivos.
Para além de mais uma oportunidade de ver e conviver com o ambiente de uma
construção em curso, os objectivos principais da visita resumem-se nos seguintes
tópicos:
Conhecer a instrumentação e métodos utilizados na obra, com fins de
observação e monitorização do comportamento geotécnico envolvente;
Como já foi dito, o real propósito deste relatório é, tal como o nome indica, relatar tudo
quanto foi possível observar na visita técnica ao túnel da Pontinha, bem como os
conhecimentos que nela se conseguiu adquirir. Por tal motivo, este documento trata de
fazer apenas uma abordagem às noções técnicas/teóricas necessárias para uma mais
fácil compreensão das temáticas observadas por nós e abordadas pelos Engenheiros e,
claro, a respectiva descrição desse mesmo conteúdo.
Legenda da Figura 3:
1- Pregagens de varões, formando um chapéu, para tratamento do topo;
2- Escavação de um avanço em meia secção, abaixo do chapéu;
3- Instalação de uma cambota seguido da projecção de betão na meia secção;
4- Execução de um arco invertido provisório;
5- Escavação de um rebaixo em nichos laterais;
6- Instalação de uma cambota seguido de projecção de betão no rebaixo;
7- Escavação de um arco invertido definitivo;
8- Fecho da cambota seguido da projecção de betão no arco;
9- Execução do revestimento final.
Legenda da Figura 4:
A- Aplicação de uma camada de betão projectado sobre superfície escavada;
B- Colocação de uma cambota;
C- Aplicação de uma segunda camada de betão projectado;
D- Complementação com uma camada final de betão projectado.
A periodicidade de leitura;
Os níveis de alerta;
Nos emboquilhamentos do túnel, bem com na área circundante à obra foram colocados
vários alvos reflectores em pontos estrategicamente escolhidos, nos quais se acham
mais susceptíveis a deformações e/ou também em locais que requeriam uma maior
necessidade de limitação de deslocamentos. Fora dos emboquilhamentos, os pontos são
maioritariamente colocados em fachadas de edificações.
A Figura 14 mostra alguns alvos ópticos instalados em edificações juntas ao
emboquilhamento sul do túnel.
NOTA: Houve uma especial atenção para o Hotel Quinta da Penha de França, onde
foram instalados 10 pontos de observação.
É possível observar, na Figura 15, uma planta de pormenor dos alvos ópticos colocados
no Hotel.
Podemos observar resultados das leituras dos alvos ópticos do Hotel no ANEXO C onde
indica-nos os movimentos ao longo do tempo.
Marcas topográficas.
5. CO$CLUSÃO.
A partir das observações efectuadas pelo grupo, na visita técnica, e dos pormenores
fornecidos pelos Engenheiros que nos guiaram em obra, foi-nos possível fazer algumas
interiorizações que nos permitem discutir alguns aspectos.
O ovo Método Austríaco pode ser considerado como um método muito versátil,
devido à sua capacidade de ajuste segundo a resposta que o terreno envolvente da
cavidade transmitir. O uso da instrumentação referida neste relatório foi suficiente,
nesta obra, para obter as informações que mostram a comportamento do terreno, face
aos trabalhos de escavação efectuados.
Segundo o que foi apurado em obra, em relação ao espaçamento entre cambotas, pode-
se afirmar que a monitorização e o consequente conhecimento do comportamento do
maciço rochoso em determinadas zonas do da cavidade do túnel, está directamente
relacionado com o facto dos espaçamentos das cambotas, para além de variarem de 50 a
75 centímetros, chegaram por vezes a 1 metro de distância entre elas.
Foi observado, pelo grupo, que nos emboquilhamentos do túnel havia uma instalação de
alvos reflectores, cujas secções distavam, entre si, menos de 15 metros, ao contrário dos
espaçamentos usuais compreendidos entre 15 a 30 metros, referidos pelos engenheiros
que nos guiaram.
Presume-se que a instalação de secções de convergência menos espaçadas entre si, recai
no facto de a zona de emboquilhamento ser considerada como uma zona crítica no
momento de escavação. Por tal motivo, foi necessário ampliar o estudo da
monitorização e observação do comportamento geotécnico daquela zona.
A nível de curiosidade, e sendo os emboquilhamentos zonas críticas, aconselha-se o
equacionar da utilização/instalação de um ou mais inclinómetros na área envolvente, de
modo a monitorizar os possíveis deslocamentos do solo, em especial no seu interior
(visto que os métodos topográficos já fornecem informação acerca dos deslocamentos à
superfície do solo).
Quanto ao talude exterior, ao lado esquerdo da entrada Sul do túnel, era possível a
instalação de células de carga nas ancoragens existentes no muro de suporte.
As células de carga podiam registar informação necessária para uma possível tomada de
decisão acerca do aperto das ancoragens, visto que o possível aumento das solicitações
ao muro, provocadas pelo terreno a montante do mesmo, poderiam causar
complicações.
Segundo o ANEXO G, respeitante à folha de periodicidade de leituras da
instrumentação, pode-se verificar que a frequência de leituras (à data da visita técnica) é
específica para cada zona. Pode-se presumir que, com a estabilização dos terrenos, é
possível haver uma alteração da periodicidade de leituras em consonância com as
6. BIBLIOGRAFIA.
A$EXO A
Planta de instrumentação na vertente Sul
Alexandre Catanho, Gilberto Laranja, Roberto Côrte
A$EXO B
Valores de leituras de convergências.
A$EXO C
Valores de leituras dos alvos ópticos nas fachadas do Hotel.
A$EXO D
Resultados das leituras das marcas topográficas.
A$EXO E
Registo de vibrações.
A$EXO G
Frequência de leituras na época da visita técnica.