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VIEIRA, Alberto (1992),

Colombo em Portugal. O Fascínio das


Ilhas,

in Saudade. Revista Luso Venezuelana,


nº.19(outubro-Novembro), pp.28-30, 34-39

COMO REFERENCIAR ESTE TEXTO:

VIEIRA, Alberto (1992), Colombo em Portugal. O Fascínio das Ilhas, in Saudade. Revista Luso
Venezuelana, nº.19(outubro-Novembro), pp.28-30, 34-39, Funchal, CEHA-Biblioteca Digital,
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.:*;qf,<y,r.,
R E W T A LUSO VENEZUELAMA 2.$.-+;ii3
No19 - OUTUBRO - NOVEMBRO 1992 $4.3
DepóBito Legai-pp-OS1s-Bs. lM,@) ~
:,.,:,:.:;<.:>~
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CEN
Destaque - VCentendrio

-
1. Acidaded e ~ r e v e l o u - comerciais com o exterior, começa a abrir-se h Europa: os
se,~os6culoXrV,comoumporh nomeadamente o apoio hs rotas de g m v d&&avm-se
~ enbeomar,
importante nas conex6es entre os liga* entre o Norte da Europa e o -mo marinheirw e a lerra, como
principais mercados da Europa M e d i W m , por via mar- mercadores,m t i s t s J e kw&m de
Ocidental:o Meditemâneo,porumlado, Em L b b a os italianos, que -ar; os floreritinos ditavam as nor-
dominado p%as principais cidades ita- m u ~ ~ e z e ~ s H o s m 6 n i m o & g ã i 0mas
~ ~ do merado monetário como m-
lianaseoMardoNwte,porwiro,tendo evidenciaram-se como mercadores e cremenía & nwas formas de b w a e
como principal centro das cidades mateanlts, mnpre atentos hs novas pagamento. A aia presença em lisboa
Wticas. perspkivas do mercado atlântico, que era de tal modo avivassaladoraque levou
Asrotasqueligavamestesmer- os procuradores cortes & 1481 a
cadospderiam sertrapdas poríerraou solicitar ao rei a anuiqáo do direito de
pmar.Aiiltha,nhobsianteoperigo residência, por serem prejudiciais k
que oferecia o com no Estreito & Gi- dvidades de boa dais nacionais. O
braltar, era +ida e segurk Aqui os ASPECIOS mesmoctòjedivoredutor ganhouemna
portos de Valença, Cádiz e Lisboa DA VIDA Madeiraondeekstinham adquiridouma
tinhamumafunçáoprirrmwdial,~do pmição dominante na produção e
aí uma impcãtanie comunidade de ita- DE COLOMBO comQcio do açucar. Mas aqui o forte
lianoscomo suportedeste tráfico mari- enraizamento social, atravds do
timo. - 1478: PrlmeirP viagem h M a d e h relacionamento conjugal com as
0 s genoveses, como os como m e d r & açúar, contratado p*~pais famílias,coardouatendência
principais i n t e d o s surgem, desde em Ubaa por Pado Di Negro, pirra xwibfoba
muito cedo,na& portos criaado uma conduzir a Cémiva 2400 m b a s a Perante a activa intervençh da
rede de negócios baseada em procura- Ludovim Centwione. comunidadegenovesa& bbaa e per-
dores e assentistas,recrutados entre os manenkapelo,resultadodo incremento
familiares, com patricios e muito rara- - 1479: Casamento em U h com do açúcar madeir- e do deçenrohr
m e n t e n o s l ~ F o r a m e ~ o s ~ c i p a i Filip
s de Mo* fdba de Bartolomeu do psocesso & desoobimentodo litoral
animadom das colhias de iialianos ~ r e i 0 , c a p i t ãdonatáriodo o Porto africano era ineviiável que um homem
nas cidades peninsular= Santa, jP morto, e dom IsaM & como Colombo, desde os 14 anos
No território portugu&s a Moala. apaixonadopeb mar, mespondesseA
presença&comunidadeitalianaganhou chamada
maior dimensão, mercê do facto de o rei -140: Segundo Bartolomeu de hu Apresença&ColomboemLk
D. Dinister promovido em 1317avinda Cnsq Colombo viqjw para o Porto h n h esis & v i i h m t e esclarecida.
para Porlugal de Manuel Pezagno,que Santo onde teria nascido o fiiho, A versão maiscomumenteaoeite refere
se fez acompanhar & vinte homens Diogo. Outros documentosapontam que de surge ai a@ um naufrágio em
"saküores do mar". Ele foi provido a para a sua o c a I I C i a em Uboa 1476no litoral aigarvio. Ou- há, m-
10de Fevereiro no cargo deAlmirante- mo A. Rumeu de h n w que preferem
mor & armada com o objectivode pro- 1480-82: Permanência de Colombo adianlar alguns anos h sua chegada a
ceder B formaçáci & a n d a real capaz no Porto Santo e Madeira. Lisboa, situando-a na ddcada de
de enúmtar as u n W s da guerra e o sessenta, encarando-a como um fado
extemoceario. - 1498: Nodeairsodata-ceiraviagem natural e mmum aos Dwte
Desde w primórdios do dado Colombo d a a Ilha do Porto San- modonãosesabemcertoseav~
Xn.que as principais casas genovesas - to e o Funchd (10 de Junho), per- que m l h v a em 1476 era apenas &
Spinoia, Doria, Lnmellini, Grlrnddi e manecendo aí seis dias. comércio ou de mm.
Caitanm - tinham familiaresresidenles O com era uma actividade,
em Lisboa, que coordenavam as tarefas corrente n a ~ , q u e c a t i v a v a a ~
~ U D ~ - o m R & N o V E M B R ~ 1 9 9 2
Casa
Colombo
(exterior)
no
Porto Santo

de marinheiros e monarcas sem viagens ao longo da costa africana e, quecidas com a cultura do açúcar,
excepção. O mar circunvizinho do depois, foi modelo para todo o processo gastaram quase t d a a sua forhuia na
Estreito & Gibraltarera a principalárea de onipqão atlântica Por tudo isto a gaia descobridora, ao serviço do m-
de afirmaCao. Tenha-se em considera- Madeira finnou o seu nome com ietras fante D.Hmique, ao longo da costa
ç b que0 pr6prioJoãoGonçalvesZarco douradas na Histhria da expansáo africana ou, de iniciativa particular, na
antes de encetar a viagem de re- europeia no AtlãBiim. diregão do Ocidente, correspondendo
conhecimento da Maâeira andou por A situação do vizinho ao repto lanplo p e b textos e lendas
es&sparagens a corsear. arquipéhgodas CanMas, marcadapela medievais.
De acordo com o kstemunhode anterior presença dos castelhanose pe-
Femando Colombo, a@ o naufrágio, las dificuldades na pacificação da
CrkíbváoColombodirigiu-separa iis- populaçáo aborígene, favoreceu esla commo
boa, "onde sabia que se encontravam posição do arquifilago madeirense. A MERCADOR
muita de sua nação genovesa" .O bom Madeira, de primeira terra a merecer
acoihimento fê-lo "pór casa e escolher uma ocu- efectiva, passou a prin-
DE AÇÚCAR
mulher". NestemomentoCobrnbotmia cipal porto de divergsncia das
pouco maisde vinte e cinco anos, sendo expedi* dedesc~b~mento daexten- Foi a &a terra de agricu2tores
onze deles passados no mar. sa costa acidental africana ou das for- de açúcar e de marinheiros que apriou
tuitas viagens para Ocidente, & procura em 1478Cristóvão Colo&. A ilha,as
s w gentes e os seus produtos n h lhe
A MADEIRA daquilo que viria a ser, mais iarde, o
novo continente americano. eram estranho$ pois em Chova ouvira
CENTRO DOS O Funchai foi, pw muito tempo, já falar dela como a ilha do pastel e do
açúcar. Por outro lado o mesmo não se
DESCOBRIMENTOS o principal ancoradouro do Atlântico
sentiria estrangeiro ao pisar o solo
que abriu 8~ prtas do mar oceano e o
caminho para as emas do Sul. Aí, a madeirense, aguardava-o uma nume-
Um p c o mais além estava a r= comunidade italiana, dominada
Madeira, nesta épwa com uma função abundância do cereal e vinho
propiciavam ao navegante o abas- pelosgenovesesq u e d s e k a m , atraí-
primordial no processo de expansão, a da pelo comercio do açúcar.
segunda pousada do navegador. A Um, tecimento seguro para a demorada
viagem. Por isso o madeirense não fui A Madeira, desde a d8cada &
considerada a primeira pedra da gesia setenta do século XV, cativara as
descobridora dos portugueses no apenas o cabouqueiro que transformou
o rochedo e fez &]e uma magnífiica aknqões dos iialianoB que se W a m
Atlântico, t o marco referencial mais comerciantes e agricuilores do açúcar:
importante desta a@ no século XV. horta,iambémo marinheiro,-ridor
e comerciante.Datem& algumasdas primeiro Francisco Calvo, Baptista
Eia,de inicial áreade oaipaçáo, passou P
iamelino e António Spúiola, depois
a um entreposto imprescindível hs principais familiss da Madeira, e ~ -
João Ant6nio Cesare, João Rodngues Cobmbas havia algumas aiinidades, irnaem 1 4 1 8 . 0 ~ ~ t o n o s
Castelhano e Jer6nimo Sernigi. A pois ao navegador se anotam nos sais aaosimedia~comopovoadordoPar-
presença de Colombo na Madeira, no ascendentes uma origem remota em t o S a n t o é u n ~ i ~ q u e a ~ r h
per5odo de 1478a1485,nãopodealhear- a terra de origem do pai do teima em nHo nos querer revelar.
se desta fmnihhkk da mmunidade wgro. A família Pmtrelo era Mana, Parece que Bartolomeu
genovesa na ilha, desenvolvida na suldo Bamlomeu Perestreh filho & Pemüeio náo foi um homem de sorte,
adividade-. Filipp PdasmlIi que em 1380 trooou poisparaalémdoaspedoin&pito&
Aqui teri apartado o navegador P i a c e n z a p o r ~ ~ e s t a m a si?ha, teve que enfrentar a praga dos
no Verb de 1478, quando a safra do perante mais um italiano a junlar-se A coelhos. O meano p k i í ser diio do
açúcar havia terminado, para conduzir numerosacol6niaexislenteemLhbae re)8gonamento amoroso, uma vez que
As m h s de Ludovim Centurime2,400 que privava cam a Cima e príncipes se enconimuvhívoprtrh -v-
arrobas de açÚar. O pedido fora-lhe empenhadoscornoprricessopoUticod0 casado, respectivamente com D.
feito em Mma por Paob di Negro, reino e da expau&. Margarida- D.CatarinaFurtads
r~iantedafirmaemcaw.Tda- Bartolomeu Perestrelo era de Mendonça e D.Isabelde Moniz Foi
via o negócio não foi bem sucedidopelo do úItimo enlace que nasceu Filipa &
que Colombo teve de testemunhar Moniz, que mais tarde, veio a
perante um noiário g e n w b das r& ~rciar-secom~~váoCoIombo.
do seu incumprimento. E 6 a partir dai
mMUNW0s Não obstante este fado singular
quese sabedaprimeirapzwgem do DA PRESENÇA ia mrecido alguma contesiação, pela
navegador pela iuia DE COLOMBO errada rei@ entre Isabel Moniz e a
iamdia de Tristáo V& colocando-a,
NA MADEIRA dguns genealogistas, como filha de
Vasco Martms Moniz e Joana Teixeira,
CASA-MUSEU COLOMBO as investigações de Anselmo
(PORTO SANTO): A tradição Braami.wmp ,Freire prwaram que era
Regresado a U h a , após- diferendu refere-a como a a s a onde vivei rinia de Gil Aires, escrivão da puridade
com o contratocomercialmal sucedido, Colombop noperíodode 1480-ãZ. Aí & Nuno Álvares Pereira e de Leormr
Cohmbo conheceuF i i a de Moniz. O fd instalado o museu$naugurado em ~ ~ ~ d o , m t o , q
encontrodeu-se no Mosteiro de Sanm M de Novembro & 1989. afinidade com os Mmizes de Machia.
em Lisboa, onde ela estava recoIhida O E por isso fica desfeita qualquer liga*
casamento m e u wn data e k d que BIBLIOTECA-MUSEU do mvegadw a esta vila, com o pre-
desconhecemos. Os seus biógrafos BARB- DE VASCONCEIDS tende João dos Reis Gomes.
falam & Ijsboa,mas a Uadiçio, ainda (Fund) reunea colec@odo bibliofilo A remota origem italiana do
que -te, teima ern reafirmar o Porto madeirense Mario barbeito de povoador do Porto Santo, o seu
SanloouMachMo.0importanteCqueo Viisconcelm, inaugurado a 21 & relacionanmtocomaprindpainobrtza
casamto ocorreu, tendo f a v d d o o Novembro de 1989. do reino, &o situações que não deverão
posicionamento de Colombo na ser alheias ao u i e n t o da dorda,
socieüaderoadeirense epwiibiitando- CASA DE COLOMBO encerrada no convento de São Domin-
lhe o convívio m m os marinheiros (Fwwhal): Csa de João Esmeralda, gosem~commt6vaocO~.
solitáriwda gestadescobridoradoNovo íkia1.0fiamengo que se fiou na ilha A ascendência italiana Wultara-lhe o
Mundo ocidental. a partir de f 480, sendo conduída em contacto, enquanto a posiçh social
Sobreadehmuitosetem 1495, Da casa destruída em 1877m- demarcava a ambi* dede aventureiro
dito no sentido dej d u u o porquè e a taumajanda na Qulnta da Palmeira. em subir na escala social, atitude em
forma da sua conae-. Mas conti- tudo igual h das demais compairicios.
nuamm a pensar como o seu aoaista, Ocasamato ooorreuno fiaa]&
Frei Barbbmeu de h Casas:eshmm fidalgodacasadoinfanbD.J&,eesta 1479, ou jB em 1480.Mas sobre isso
paanteumainteniençãodahvidhcia umdiçáo deverá ter contribuído para pouco ou nada se sabe, pois n h era
Divina, que quis fossem ossegredo6 do que recebesse o comando do processo ainda corrente lavrar o registo da
caminho para a W b e x t a das terras deoaipaFãodainiadoPortoSanto. cerimbnia. De acordo com Frei
ocidentais fossem revelados ao Note* que ele, ao contrário dos seus Bartolo~deLaSCasas,~isM
navegadorporestavia.Masnãodeverão parceiros de m ~ do arquipéhgo
o f01m viver para a Madeira e Porto
ser esquecidas algumas situagões que (João Gmçdves Zarm e Tristb Vaz Santo, onde nasceu Diogo, o6nimfilho
corpwizam uma resposta aba1 a esta Teixeira) não foi navegdor, nem os legítimo de Cobmbo.
dúvida. Em primeiro lugar é mxssáio a c o m ~ u n a g e s â a ~ e ~ da ~nh~a (Continúa na Pagina 34)
ter em conta que entre os Perestreia6 e
Dtstaqw - V Centenário

A DESCOBERTA DAS dmtqstkmadeirae


-dt8rvarom-
mRRA?3OCfDENTAIs tas~~pporranars

O r m n W m m b h ~ demi&âu&Qerrasa
t d h " apdtbhais -Nasr-Ch
a a a e c a r t r d e ~ a o ~ x v ,ibs@matdoFodale
~
nsiüwmalsd&mb@hse(=íinvo) Graciosa encalhavam
sd em 1452 foram p i d a s por m-
enq
u-
~~A~~ toeasFJlmsdavamhcostp
m*-dep*pwde dois cadiveres com
PedroVaspmdelammi~eDiogo ~ ~ C l n S ~
deTejveta111452mqp~mdemna aahnegm'Iiido
diss~pmo&kknteiipmua ~Iwmtavaofuvwcb6
d=---wwaapw . aventureiros que wrn
~0~~~~ assiduidade viam-se
a t € ~ ~ & a ~ e t -te ao ~ que nunca
h a l p a r a ~ .
*
~
c%slumLA" ~ #cima ~dosiaraifim&Gobaibo(~G@)
em-*mmd#ioobndarP w, poã exmpb, nunca passiwi &
..
~ ~ ~ ~ D e s d e ~ d o ilha do Porto Sanb.
dubXV,madwrerrseseoçopeamis A curta pemanl4acia de Aí,nahiladeiraePwbSanb,
~ a m d d U a f r e q ~ ~ b u ! ColombonoP&Santoedep&~
m aiviubí;Pi6riasetelatosb~ludms
de novas terras assegurando, M i r a , possibj&u-fhe= wntacb do mar, teve acesso a provas
aatecipsrdsmeete, si posse do que cmasOBcnicas&nav-usadas -~beg&b&hm
-por-- m-efi-Iheasw ~Eaislephspelãscwrateamm-
O &&ate exerceu sobre os msegreda$gmddanamem6ria r i t i m a s m ~ s + U m w -
~ u m ~ ~ s i c a l e n t a d o , " ' ,*a-&& f o i a ~ d o m a r , ~ ~
~ ~ k a d a ~s ~a ~~ &t e . mente
~ ~
conhecida e como F fava ~ de
t r ~ m d w a l . k h n m m , d e s - Calogibo que o mesmo krim Colombo.Porboaavegador~udo
* * .
&nltabJdo&ullctlRT, r&i&&~&~sdaq"&e mpW&P~afimie~deq~e
ambumam+òecoma nm&"' Com estes e h& algo de novo poderia eaconirar a
r e \ r * b W a c i ~ - ~ hqwreuniujunto h - Ocidente, =paz de justincar a sua
S . ~ E d i N o e x ~ r o J Q~ & u f ~ o ~ e viagem. c b
avenbirednwan6nimwiqueb avida A iIha h - l h e no maçHo e
detmbún itavegarparaOcidakte, de-
p o r ~ ~ ~ qua - ~ ~n ~ p oo r t~u g i e e s e s . P o ~~ ~~~~~ ct at &
~ a~ e a i q - n o s e u &
rdamCke5
o-Rinbadom-qitãoda d e S d d h . W - a a o ~ &
T e i v e , J ~ ~ d o M t o ilha , ~ 1-( davi conta & convivi0 com os marinheiros
Domiirgieebidoh o ~ m ~ d a s - m m espp8d-
A literatura faníástica, e eq- m estranhos despojos que ~ o ~ o Gd uai e p a - 0 uto;a
~ ~ 0 a p a r e c i m e a t o P

El Paraiso; E1 Pinar, Av. " G (Ustariz) Edif. Rosita Local 7.Telex'26.466 (a dos cuadras de la
-
iglesia de1 Coromoto). Tel fs: 462.6 1.2 1 - 462.5 1$5 462.52.76.- - 462.92.06. Fax: 462.3 1.68.
Destaque - VCentenário

sabedoriacwm5osffii~nemsá- cinqiientaoomCdamstoeUsodmiare. cam o wmMo realizadop e b portu-


rj,pataMgziraplanodetrafaro T d a o m o o b e z o w ~ ~ Ug i~t e s e s . O s ~ a v o $ o o u n , ~ a m
camrntiOdeenmntmg9feffggindica9 Cdomboembaroouemcaravekpor- pvadosnasuamembnademwhque
peiaQcEdente:Clpaup(=Japh)erao tqgwasquedemandavrmirrs~da quando abnçou as terras &tais
seu*eab, GWaé,Factoiiormalparaumexpi- ~ p u a e s s a ~ . s e t o
D u r ~ o s c e r c a a e d e z ~ d e mentado Iuarhbiro gedwvb que na uma reatidade. M s dúvida a mais
que=
l --=--b praia do Porto Santo ou Madeira, iatportrinae experI&acia de nav€gah
Colombo ~ D D H I ~ ~de~ Operto U as -a o vai e vem das namas m cosiasda Guiné, foi o d a t a r das
W ~ W ~ ~ i caravek
o n p ~ ~ d X d d x k da navegaçsono mar altoe
~ a f r i m a O ~ d a i i ~ v 6~ de sakntar que por muito om-todos&&peh
w~nar~rionqujárta8om Mdkmh tenopo a Madeira foi &obrigatbh p r t u m p a r a a s d e i x ka r n e m
como wrssirio ou comerciante, --mw-que= praltura%aobserva@íoaslron5mica,a
despertou-lhe o apetite para as d u m A costa africana Tal facio medida da latitude por meio do
g a v e ~ ~ t i u a s d o dedivw&omui~seroiuriooporto
s ~ guabranie,foIamaspIin~conquis-
No momento em que sefixou em Lis- ~ m ~ m A t l a n ~ d i s p a i i dt ao s d a a u i a ~ n o s m a m p w -
ba,todriaakm#oeiu&maes&vam de exexcedentes de cereais e vinho, nigueses.
a h w h s para o dRsbrav8menb da necessários B dieta de bordo dos ~,aodisrio,falacom
~ ~ a f r i c a a a a i e m d o marinh-.Apar ~ , dissoos- sisiduidade desfas paragem, das suas
~ d a u n n o ~ d a G u m R N e s t aacalentavam, desde a dbcada de riquezasedemodoespeaal da-
épcaeràjiconbckheaavegáveltoda quarenta, a aventura das navegqtks de S. Jorge da Mina. A prova da sua
ahmteiraat6aoCâbadeSanta aúicanas,tendo-seempenhadonkwas presença a bordo das =ave& que
Ca-alcançak em 1474,no perío- principais f d i da ilha d m d a v a r n as partes da&i,d-nos
do hcontraio de Fernão Gomes. Colocado -te ata mun- dadaatrav&da~insis&aites-
N b o-te este espa~oser dividencia, era inevitável que um entre rn mu& descoberto iem 1492 e
vedado h navqpçh de embarqiks aven~oemarhheirodawihpde eshs terrsls. Por outro W, em anota-
que não fossem portuguesas, os C o b m b o n ã o ~ i a f i ~ â f ~ n a p r a i ap õ e s a u i s í e x ? m ~ ~ ~ ~ d a a i a b i b l i o -
~ ~ ~ h f & abwdoe - l aoo b a r aiasandanw Dai muitaa teta, refere ter estado na a s t a africana,
a a ~ ~ d e ~ a a c i o n a i sua s ,ida i Guiné, miamenteno em~nocsstelodeS.Jorge&
A s s i m h s w i s ~ i d o n a ~ &de 1482e 1484em que tomou contado Mma.
Destaque - VCentenáno

Esie "mar prtugu&s" que a- pro- & &lombo e previsível a re- &dificíldoque~prianeiravista
lambo dev- entre 1482 e 1484, wsadoreiehimmensdeci&nciaque ~parecer.Ode9bravaah-
ficou-lhe gravado na medria e a o rodeavam. A ate propWo diz-nos *tais era um sonho adent;do por
~ f o i i 5 t i l p a r a o ~ t a r d a s~ ~ ' ' E m b o r a e s a iusubuedi. i ~ Made- e qmnos
dificuldades da sua viagem para 0om~aquibqireoAlmiranteh v i v h l , d e s d e ~ d o ~ X V ,
Ocidente.For ou- lado o -i0 pe- propunha, -a d h mostrou-se pela ideia & desvendar im
las navegações portuguesas era ~ ~ e m a c e i t a f s i s u s i p rt e~ n ~ ~ t a i p & m a r A t l a n ~ . ~
irrefuiável,pois emfmaisde 1488,a@ pelo grande trabalho e pelss avuMas e b nuna umse- convencer a
a r e a s a da Coros pornigutsa ao seu despesas que suportava com o coroa a propidm-iks os nemshbs
p r o j e d a , a i c a n ü a v a ~ e m ~ p a a a sento ou conquista da costa a p o k w=s asseguravam 0gavemo
ouvir de vivavoz a iaçanhas sucedidas das i h s que -rissem. hsim
amaviagemdeBaridomeuDis que suce&u,pa divusasv- mdh-
dava novas da chegda SS "Portas da d s & dnquenta e oitenta Para a wma
índia*'. Colomboeramaisumd&a~
Apemian&ncia&Coiomboem MEIOS PARA A pelo Ocidente, que não m w g u i r i l
Portugal foi prolongada e marcada por CONCRETIZAÇÁO cativar os neoesssrios apoios.
vgtim ~cw~tednlmtm que Ibe &Kam ~corna~amdedeD.
aSpwtasdoaw0~quehavEade DO PROJKIO JaãoII,onave@m~&Porhigal~
d d r i r em 1492.Durante os cerca & procura & um monarca que m i m
dez mos que esieve em Portugal, foi f m a ~ & r o s e u ~ : ~ i ~ i a
mercadorde M ca r e -te, tendo-
T I m m m m O S dep~InglaterraeFran~a,Por não m-
se deslocado 1 Islândia (1477) e a S. DE MARINHEIROS s e g u i r o s ~ a p o i o B a oproj~,
Jorge da M i (1482-84) na cwda da em1488&avadenovoem~~
Guiné. Esíe intrometimentonasviagens 1. Vigens d a madeirwses parii p m w a de apoio9 Mas o seu plano
&megqhe&cioaoloagoda Ociideate:DiogodeTuve(1452),J~o eststva agora ~ v 8 m e n t e ~ 0 ~ -
casiaafriia,aexempiodo que- Gonçaivtsda a m a r a (14731, Feraão do pois a chegada da expedição de
ouíros compaükiaa, possibilitou-ihe Domingiies do Arm (1484, João B m b h m Dias com a novidwle da
u m m a i o r u m k h m t o d o ~ o e A f o m & Edrdo (1498). uhqmmgmdocabodaBoa~
blécnicasde marear.SegundoFaria e d k i p v a qualquer dúvida na mente do
Swisafoi mperíodoque "aprendeu 2 * O P U o t o i p õ ~ q w , . ~ u m mmwcaqiianta~reaisadoprOiectode
a arte & n a v w ' . iiiiifrágio foi levado para t e m C o m .
Talvez, comoforma de retribuir oddentdsew qgma terincsdada
esta aprendizagem, apresentou em a onde se enwntroii com 14%
1483-84,emprimeiramão,aomomarca Colomim.
portugu&s, o projecto de aiingir o A VIAGEM
C@ngopelarolaodentaiElemo 3. Destmp materiais nas praiasEdos AS SUAS
únicomonaracapaz&oenkmdeI Aço= e Porto smh apa-eiito
de madeiras t outras vestígios
CONSEQUENCIAS
pois como refere, "sabia mais de
descobrimenh que qdqm outro". mate* de terras ociâentnis,triins-

--
~ b o ~ & u i u ~ e r 0
M a s C o ~ n ã o s e h a v i a a p c e b i d o podados pias correates. Entm eles
destaca-se a "fava de colotubo" reisatbhaapoiar oseuprojecto, &
da &arna que rodeavaD. João I1 e do
modo que a 8 & &&mim& 1492 era
seu empenho, dwie muito cedo, na (a* *I.
defmiçbdarotaa£riiparaalingiro a que
culminou em 12 de Ouíubro com o
Orientee por havançou com o plano, ~tr~dasprimeirastearafsaci~~
ciente & que iria aonseguiro seu k- d i a t a l de h chamada Guiné".
O~dasAntilh~iaiciou-sea16
pkito. D. João U d d e 1474 m- Para João &8srros, um& do reino,a deJaneironii~sorumoqueosconduziu,
m t r a v w x a k m & peia ''feitosdas recusa do rei ao projecto cukmbmo osfortes vento;sque apmbam, f&-h6
p r í s da Guiné", m a n d o o seu resuttavaa p w d ofado&ek seapoiar re(wrUir hsBahamasparaummtraros
doinhio exdusivo atravds do Tratado em4'coisasmiaginárkqueMarcoPolo ventm&~eapmvei(aromnimo
de Toledo (1480) e procurando contava a ilha h Cqmgo".
de-aCaaek
d&avaro~*qiierwna- A u ~ a i m d & q u e o ~ A 12de Fevereiro,jA no W da
v a ~ a o ~ n ~ R a s s u m , c o mnunca o esteve rn @edivos da coroa
viapem.foram8880~pwumavio-
envio em 1482 & Dbgo Cão. pwtu- a apostaesrõvaem~011~
hta~.ParoColombooam-
Perante isto era inqmhma a o continente africaao, que se toniou
biente em de kmk pois no momento
em que w preparava para enwar lriun- m d o o mar apriano ser8
fmte em Casteh,a proviüência divina hmsankmenk devassa-
parecia querernegar-lhe tai alegria. Éo do. && o &do XVI.
pr6prionavegadorquem orefere: "Ma cruaveiase m ~ &
a minha haquaa e ansiedade eram tais vindos das frodia, ou &
que&minhaalmarisosow,egava". Deste ~~~procurs&uma
modo tamndo n b poder apresentar de h presa Neste contexto,
viva voz ao monarca e gentes -*aenseadaepor-
pensinsularesarelato d a n i a ~ to de~ Angra (Tmceira) que
i$
ta
f&-10 escrever num pergaminho e

96
seafumammooprincipai
deitou-oaomardenfro&umapipana ancoradourodasembarca-
expedativadequealguémO encontr- ç k s das tidi Orientais,
o que nunca sucedeu.Depois foi a en- ~his,Brad,STod, : ?

trega do seu destino nas máos & Deus. Mina e cabo Verde. No
Todos os sobreviventes da viagem entenda de Gaspar Fru- ,i'iL
fizeram uma promessa: a s a b r n tuoso"Angra t a universal I 4
saoBedvos&mais&asituaçáo,na erala do mar m poente
primeira tem que ?o- iriam em por todo o mundo celebra- * ?--i
camisa agradecer a Nossa Senhora. da ondereside o coração &
A 16 & Fevereiro amainou a .
talas as ilhas' ' Terminava
tempestade e surgem os primeiros assima é p a áurea da a-
indícios da terra firme e a 18 d a madeirase nas na-
encontravam-se em frente da vila do vegagões africanas.
Porto (Santa Maria). Masuma vez queo ParaColombo,esta
vento wprava & quadrante sul, primeira exala na viagem
Colombo viu-se forçado a aproar para & regressq serviu-lhe de
Norte,indo abrigar-se na Ponta da Cré lição: nunca mais aí
ou IIhéu dos Frades. Aí ancorou e, m- allcorou, rumando sempre
gimdo alguns, terá sido recebido por diredoaCastela.Ocrceanoerajádo eu
João & Caslanheira, lugar-tenente & aonhecimwito e nada lhe m p a v a na
João Suare3 de Albergaria, capiah do viagem de reionio: primeiro deveria O AGRADECIMENTO
donathio. Este ao momento en- r e m mais cedo w mais tarde para
contrava-se ausente em Lisboa onde náo ser apanhado pelas mvanias de AOS MADEIRENSES
tinha ido cmmrdar-se, m segundas Fevereiro, depois a escolha do rumo
nú- comD. Branca deSousaF a cerlo estava mais a norte das ilhas A gratidão do navegador para
Nodiadezanove desembarcouo açorianas, com os Inadeiienses f&-10 retomar ao
primeiro grupo para ir cumprir a A exala & Colombo em Usboa arquipélago em 1498, no decurso da
promessa na capela & Nassa Senhora no regresso da primeira viagem, em bmiraviagem.Aquiteveoporkinidade
dos Anjos que estava pr6xima, mas foi Março de 1483,paraalh dasduvdmas de relatar, am que unn ele acalentaram
aprisionadopelosmarienses,oquegem explicações que se tem dado, a ideiadaexistência de brras aocidente,
alguma apreensão enwe os que ficatarn comderamo-h como um tesimunho o que encontrara de novo.
a bordo. A@ trk dias & demoradas e junio do rei de que d a v a seguro no O convívio com ss gen- do
vivas c o n v a q h enfre Caiornbo e o projectoque lhe a-tara. O cronista Porto Santa havia sido prolongado e
loco-mente do capitão do do-, descreve do seguink modo a recepção cwdialpoisemJunho& 1498,a q W
os que haviam saído em terra quelheproporcionou o rei a 9 & Marp: da segunda viagem, não resistiu h
regressavam a bordo, sendo-lhes "El-Rei o mandou receber pelos kntação de escalar a vila. A sua
tambkm permitido fazer aguada, principais de Sua casa com muita honra aproximação foi considerada mau
prover-se de alguns víveres ereparar os (...I e modrou ler tido muito prazer com presságio pois os portossantenses
danos pmv- pela tempestade. o fado da viagem ter tido um bom fim e pensavam estar perante mais uma ar-
Comestapassagem& Colomim &se tumalido; masque entendiaque madadecodrioã Desfeito o quivam,
: pelo arquipélago açoriano,iniciava-se pelacapitulação que existia entre osreis foi recebido pelos naturais da terra,
uma promissora para as ilhas. O e ele, apuela conquista lhe pertencia". seguindo depois para a Madeira.
~odarotaderegressodashdias Esta duvida stwiiadapelo monarca se- A 10deJunho de 1498achegada
definidopw &lambo tinham Agem ria esclarecida, mais tarde, com a do navegador ao Funchai foi saudada
umdosmaisimportantespilharalkte &tuia do tratado de TordesiIhas apotmticamenk, wmo ruis refere Frei
OUiTJBR~NOVBMBR&l~UDADi37
Destaque - v Centenário

d i k d t h k . Desde mado a viagem


poderia fazer-se sem incidenh e
~paraaisaíuannsegum~e
em Santiago, onde deveria adquirir
algum gado v- para a cobnh@o
& Hiqmiola
Estas ilhas e espaço
h v i d n h o &lhe eram aaLdla5,
pois no penpena& & 1482a 1484 em que
esteve em S.Jorgie da Mina, dever8 Q-
Iasd a d o . S6 assim seentende a for-
mmicww fala dekanks& 1498: no
~daprokmgdatravessiadomar
alio, quando da primeira viagem, o
-to de a b í r a m não lhe era
des-conhecidqpisrefwe~comopa-
retidos aoa que havia em Cabo Verde,
Colombo foi tambtm
l&em& do fulgor eoon6mico das
i i h s caboverdianas, referindo numa
caris aos reis cato- entre
1498-1500, o seguinte: "Tienen gran

-
~atoenlasedavo6 y decontinuoenbh
aav~a~resgalaruedsnalap~
y o v i p e i d s m h demmdavanocho
mii maravdis (...)".
Nas cartas escritas pelo
nave@or refere-se o enmtro dando-
se referhciasque -a um
profundo conhecimento deste
Baiohm Casa$o que pnwa duas wroas peninsulares e as arquipélago que não se &veria resumir
dumav%afamiliidade com es- consequeates represálias, sendo apenas a esta passagem. O aavegador
genm e a WrmFa que elas de- pwtmmio ~ i v e navegsr
1 ai sem primeiro contesta o nome a
pasltavam em tal empresa O EãriHiisla estasiIhas: " p q u e son atim secas qiie
remtadaseguintefomaoamb'ientede novicmaverdeenellasyrodalagente
festa que o envoiveu: "h fué M o d e m a (...)". Em Boavista, depois de
muy buen r d b h h t o y mu& k d a C O N H E C ~ S dudirisumietmWade, aquhquemais
p m a l a m u y cwtocido,quefuéveci- Ihe despertou a atenção foi o eievado
no & ella en algún tiempo". TÉcNIcss número de íarhrugas,que eram usadas
Ap6s esta demorada escala E PRATICOS ma-hleptosaspomgueswi
madeiraise,onav@r seguniviagem queaisedirigiam.Quantoammmado-
nimoBsCanáiriasedepoisamVer- I. Legado de informoçóes res&íIbaerãmpowos,~seisw
de.NáofoiofascIniopehsilhasqueo perteneeiites m sogro: ;pegundo m sele, que tinham a missão de matar iw
o o n d U z i u a 0 ~ a r q u ~ ; o d e s v i o m* recebeu "-entes y &as, saIgar e enviar o couro e a m e
f o i ~ t e ~ t a d o d a n e c e s s i d a d e d r a s y pin- convenientes a para Portu@. A vida aqui era dificil
&atingiroparaleiomaisaSuIpossivd, Ia ~wvipdhn". poisestavam,p~nomm,iso~cinco
no sentido de encontrar as terras 2. Müta dt mvcgaçáo a t i â n h : mesesvivendodoqueailhadava,isfob,
ocidentais, onde p s a v a encontrar o SeadaaM0deiFaumdosim~- carne & d r a e de tartaniga Aq&
c i p a n g o * É o ~ i o ~ o l o ~ q u etes&ostIanav~çáoac&staaüh-
o da sua W c i a manteve m u ~
refere e por iBso deverá ter* em conta na, é muito possívd que o nilvqador com Rodrigo Afonso, w i v a o da
quando se paetendejustikar o desvio. setulhahtromeiwmlq*qiae Fazenda do rei & Portugal, qw me
O motivo porque s6 n a altura teria apartado 6mstP daMinaeCabo propiciou ohsi&nento & sal e m -
empreendeu tal missáo deriva do fado Ver& ne*
dequeoTratado deTordesiibas(1494) Depois& paragem em Boavista
veiop6rptofmal nasdisputasentreas
~ ~ ~ ~ 1 9 9 2
Destaque - V Centenário

-
de Joáo Ehwdb,

saíu a 30 de Jmho para


San- onde esteve
oito dias para dar
c m p h t o a rem-
rnendaçáo dgia & to-
mar @vacumpara a
ima Hkqmiola O ca-
lor i6rridofez com que
alguns dementms da
tripm-m
e o navegador foi
forçadoasairantesque Ib

.-
. .
que o navegadormau-
twe com OS babitanh & Santiago foi- d ~ f i @ , f ~ c o blioteca-Museu
~ ~ ~ ~ Mario d ~Barbeiío
~ ~ de
Ihe revelado que a &b da ilha do da casmt de João heraldo. Varmnceh que reune um vasto acer-
FogoseviaumaiHmqueoreipo~ 1850a liter-
S O h a -ira
e w
vinha ref=indo
vo biblio@oo cohmbino,reunidopor
queria~.CoiombosaiudeCabo a , ~ a a i i h a n e d e C o b m b o , a bjblifi.
Verde com o objectivo& encanixA-la, D d e 1B9 o Governo Regia-
um, entre muitos nd da Madeira antecipou-se na
mas mais uma vez confnwu-se que a
-não passava de umamiragemou
-P==Wi-queFau== a ~daseommotaçõesdoguinto
~ e l a m i d a h -clima.
b centenhio da primeira viagem de
que o descobrimento estava m a d o hm CRst6vãoColomba a20 &Novembro
~ ~ W II0 m
d d o dos ~ do ~ de w
foi&g&a--Museu&l&, ~ ~
adiosos a identifiavam com o Bra- João Esmeraido, r d h i l que OS
h g k a haviam dito sobre a Madeira e
, pofio Santo; no dia imediato,
no Funcha] prbh
Ql~~,dandoa-~moamoradia, m a redonda &re a vida e ob~ado
OS ACTUAIS onde pernoitado o nas nw-, com a pariicipaçáo d o s h .
suas Entretant0*em Carricci, Luís de Albuquergue, W.
TESTEMUNHOS

-
3892-0de h%as,umdos Ran&eAu&Rm.P&um
DA PASSAGEM desceahbJ* ano, a 12 Q Setembro, no porto Santo,
se havia dito tevelugar um segundo mamimoom os
DE COLOMBO esi~~&Colombnaillra príicipantes.
C PELA MADEIRA Da casa apenas sobreviveram ~ s t ano
e teve lugar outro wiáquio, (23
algumas fotO@m e as cantarias de a 29) s u b o r d i i M m a "Coiombo,
Foi a partir das wmemoragões mhjanehemboahoraadquirib a Madeira e Porto Santo". Este novo
imenta pelabfi*memontadasnaquhh we.nt, cieniifico com início no Porto
adeira ~ p a l m e i r a nmdoresdo
~ F W . h t o , evocativo do V Centenário da
No local, onde outrora se ergueu 0 -d da América e contar8 com a
palhio, constr6i-se uma praça em
mdiadonsrvew-
ww mais reputados
cialistss sobre o tema.
TmMm no Porto santo existe
mef-a)gum wwue ma ~ a s sqw, agundo a badi@o,
pertenceu família da mulher do
navegador e que serviu & morada ao
m-4 quando pw F U . Hoje,
~~*fl~Cssrt-M=u,~~ "a
do me-. No F~~ relwa*aBi-

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