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O marketing na visão do branding

O marketing na visão do branding Guimarães, que teve experiência com cases como o da Natura e do Banco Real, começou sua
explanação falando como a dinâmica do mercado e do mundo está mudando e o quanto estamos numa fase de transição, onde as coisas
não são mais feitas como eram e ainda não são feitas da maneira que serão no futuro. "Causa mesmo uma perplexidade, tanto nos
indivíduos como nas empresas, não entender o que está acontecendo, ao observar um mercado caótico", explicou. Os momentos de
transição são os que geram mais demanda pelo branding , uma prática que ajuda a transformar a marca de uma empresa em um
conceito implícito de qualidade, filosofia e pensamentos. "Saímos de um cenário estável, projetável e entramos em um novo bem
turbulento, com poucos controles de variáveis" As organizações, num cenário estável, são piramidais, com boa base e deve funcionar
como um relógio. A organização é tratada como máquina, sem adaptabilidade, onde cada um é uma engrenagem. Hoje, uma organização
assim vai rachar. A necessidade é que ela seja flexível, adaptável. Também muda a visão que a empresa deve ter sobre seu empregado.
Antes ele era visto como um produto do meio – família, escola e sociedade –, era uma peça certa com função certa para cada coisa.
Hoje ele é visto como alguém que nasce com uma essência e depois passa pelas influências do meio, que faz com que ele tenha senso
crítico e seja capaz de se aperfeiçoar sempre. O consultor explica que a fragmentação do mercado de consumo dá uma certa nostalgia
no mercado de massa, onde se definia fazer o que agradasse à maioria. A principal característica atual é a "customização", ou seja,
atender cada um como se fosse único. Antes havia escala e custos baixos, agora é preciso olhar para indivíduos únicos e atender essa
individualidade. "A organização, para fazer isso, precisa se redesenhar. Isso, associado ao branding , gera agilidade, redução de custos
e consistência, pois isso faz as pessoas se sentirem seguras. Você precisa reconhecer a empresa em cada coisa que ela faz". Novo
cenário, nova competência, branding A mudança da economia industrial para a sociedade de informação transforma muitos conceitos,
que mudam a maneira como uma empresa deve enxergar seu negócio e definir suas estratégias. No marketing tradicional, por exemplo,
se sabia exatamente com quem se estava falando e de que maneira se deveria falar. O público-alvo era a primeira coisa definida antes da
ação. Hoje, não se sabe para quem se fala, já que os sites são abertos a todos, em qualquer horário, e é aí que se faz necessário
encontrar uma maneira de sempre demonstrar a identidade da empresa, seja em produtos, serviços, atendimento ou propaganda. É
preciso que ela seja reconhecível pelos seus "intangíveis". Entre as diferenças, Guimarães cita uma transição, de um padrão em que se
construíam aparências, para outro, que necessita transparência, um padrão que deixa de ser simplesmente consumista para optar pelo
consumo consciente, que busca a beleza real em detrimento da ideal. "Agora as coisas não são simplesmente observadas, são
experimentadas. Não se compra mais um simples lápis preto. Hoje, ao entrar numa papelaria, entra-se, na realidade, numa loja que tem
fachada diferente, cheiros, luz especial, uma pessoa que sabe de tudo sobre lápis e lhe mostra cada modelo com seus recursos
disponíveis. O design já é acessível nas gôndolas de supermercado" . Páginas 1 | 2 Fotos: Tachibana Zen / Lola Studio

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