Você está na página 1de 9

OP,li,,,.

óRGÃO DE DIVU~AÇÃO DA 8.A.M.M.


RIO, JULHO DE 1976

, .
Os músculos
Como é possível treinar os dista polonês, uma vez explicou a
da mamaria
dominar. As experiências demons-
"músculos da , memória"! Primeiro diferença entre o exercício a mor- e traram que a memorização ,em pe-
é preciso abandonar uma: ilusão que - tífícação dâ memória. Ele 'tínha -quenos mtervalos é mais eficiente
tem feito muita gente ,desesperar: que memorizar ' dois concertos e do que em grande dose . Assim se
a idéia de que a memória pode ser mais doze pequenas peças para pia- você tiver à sua frente umas ~u..
melhorada por alguma espécie 'de no: conseguiu decorar todas elas cas horas de estudo, divida-as em
"processo papagaio", com a repeti- durante duas semanas. Mas decor- vários períodos curtos com alguns
ção de horários, data se outros da- ridos três dias de sua grande apre- minutos de intervalos entre I?les: _,
dos secundários. Estes são lrrele- sentação, não conseguia lembrar Os lapsos de tempo - que devem
vant es à melhora de sua memória de' uma única nota da música sobre ser breves - irão ajudá-lo a "anco-
porque são fatos que não apresen- a qual trabalhara tanto e não con- rar" a matéria mais efetivamente
tam muit o interêsse na sua vída. . seguia tocar uma única peça. em sua mente.
A mente deve ser aplicada ao que . ' Os especialistas dizem que o Talvez você queira fazer um
você quer lembrar porque é algo método de "aprendizado no todo" é longo discurso ou lembrar - se dã
que pode lhe ser útil e assim você cerca de vinte por cento mais efí- . parte principal de um relatório im-
associará o assunto com algo que ciente do que o "aprendizado par- portante ou qualquer matéria de
você já sabe - devendo repetir os cíal". Isto significa passar pelo o prova, não adianta tentar bancar o
fatos novos de vez em quando. que você quer memorizar desde o papagaio, começando com sua pri-
Nada pode SerCOl\ -guído princípio até o fim ao invés de pro- meira linha . O que você estiver es-
através de uma memória cançada, curar decorar tudo aos pedaços . tudando deve ser cuidadosamente
~.
~ 'Para 4" conseguir -resultados: -dura ~~' ;;;'Então:- depois do adro-geral-es-c lido'''eÍ'Iitoda'''sua- extensã~ '''''': para -
Iv
.;- - _. '~ oouvos é preciso um esforço diário tal' delineado os detalhes serão en- você poder ter a certeza de que o
e concen t rado. vUm üníco esforço", caíxados" com'rmuttosmats-facíüda-: entendeu bem. Com isto seu pro- .'i
geralmente é inútil. Além do mais, de . Você lembrará o pensamento gresso será muito mais rápido e >
quando você se esforça demais pa- ao invés de decorar as palavras - com resultados mais duradouros
ra lembrar algo a superconcentra- e cem isto não tem que lutar com do que se tentasse decorá-lo Unha
ção poderá impedir sua lembrança elo entre um conjunto de linha e o por linha.
ao colocar em cena algum fator de seguinte. Outra coisa: você certamente
interferência como o nome , som Mas quando estiver tentando se lembrará muito melhor lendo-o
semelhante, que então bloqueará o aprender algo longo você deve pro- duas vezes durante cinco dias con-
que você está procurando lembrar . curar quebrá-lo na maior divisão secutivos, do que lendo-o dez vezes
Paderewsk í, o pianista esta- de pensamento que lhe for nossível durante um só dia.

: " .

..
" ~
:r.
'. :~

, . ~-

• ~ o •

. -, . -
. .....
,,' " .
... ,
-- -,.~

~--
.. o PELICANO .JULHO I)f ' " .

, cA Arrica ê nosso umbigo,


festa de Oxum
Babaloríxâ-Paí-de-Santo e é
mas amenizamos sua s asperezas, saudado por todos. Ele abençoa
a negritude aqui transfor~ou~se seus filhos' e perfuma .o local,
na mulata, na mistura de todas santa-se na suá:' cad eita.'posta
.as raças e sangue». J. Amad?, em lugar de 'destaque. Sua ves-
Francisco Sér,gio' de Sampaio tímenta sobressai dás outras por
(aluno do 29ailo de. Náutica) re- ser toda branca é" ~lo turbante . -
cebe no seu Terrerro, despre- . qUé . trás à cabeça)lUIrt. ' dado
tenciosamente, quantos o pro- ' momento, os 'filhos "dé " santos
curam sem dístínguí-los pelo param a música, a música cessa
credo ~ligioso,' social" ou racial, . etodos agacham-se 'em sinal 'de
posto 'que, pelá ' determinação respeito. Sampaio ergue-se .de
.dos ' Oríxâs, a caridade. o bem sua cadeira e inicia a dança de
comum; a paz estão acima. de Oxum , a rainha -da festa, Ó pai.
tudo. pequeno da casa toca o adjá e
, A festa em homenagem a Ogã, responsável pelas cantigas
Oxum neste sábado de junho ce- . enche a sala com o som 'de seu
lebra o 5<1 ano em Que Sampaio atabaque. Todos estão ' imóveis,
cpreparou-se para Santo». vendo a dança de Oxum. De re~
pente, Oxum maníresta no pai.
O ritual; quase todo canta~o de-santo . Este começa a entrar
em idioma africano com a, mu si- em transe influenciado pela
calidade própria entoada, no at~. ' música e é amparado pelo pai-
ba que, adjá, .em louvo~ ;dos · Or~- pequ eno. Seu semblante trans-
xás: OXOSSl, Iernanjá , Iasã, íorma-se, está trêmulo, e olhos
. Oxum, Xangô e outros encanta- fechados. Oxumó domina com- As oferendas constam prln- cor predileta é o azul-marínho,
do s.-: · . pletamente e é 'pr eciso Vestir-sé cípalmente: de pratos prepara- Comida: feijão 'f r àdinh o com
., Os fílhos-de-santo cantam ~ com ' à indumentária que a ca- dos navêspera. Cada 'prato tem inhame.
dançam em volta da «cumieira» ra cteriza. Para isso retira-se da uma comida que .será oferecida Qxosse _ São Sebastião.
- pilastra localizada no centro sala e vai para um quarto (ca- a uma determinada entídade .' do com coco em tiras).
do Terreiro na qual está contida ' marím). Aí é vestido ri camente " Eles ' são colocados no congá (al-
toda força espírítuaí do 'ferrei- e na sua cabeça é posta uma co- tar) - localizado na sala destí- Ossaín _ Deus das. ervas.
ro. A primeira parte da fe sta é roa. Trás numa mão um bouquet . nada à festividade.' . Deus da caça. e das matas. Filho
destinada ao Padê (despacho de de flores amarelast sua cor) e de Oxum e Oxálâ. Cor: azul-ela-
Exu), ou seja o áfasbmento~os na outra o abebé (suá arma). Vale ~scla:ecer .que enquan- ro. Comida: axoxô (milho . cozi..
espíritos dos 1?alígnos para que Vestida 'd esta, maneira Oxum , to ~xum esta pres~nte espirí- Filho .de Iemanjá e Ox.alã. ea.
a .festa pr.?s~lga na mais ~ per- retoma aoTerreíro para agl:a. tua ente no. Terreiro, nenhu- . racteríz á-se corno Saci-Pererê
. íelia . harm~m~. Sempre . têm-se decer pela sua festa e abençoa . m.a outra entidade pode se ma- . de nossas Jen~as. CO!::_ verde .e
,.~ .... _0,. cu~d,~ do. ~ de '~esp'alhar ~': follias;;~..aós'--A'-qUé'*"llie~deJD.~proteção;~·~~lll~es.t~r ?osto óq l;le, ela ~.a dona ".' .amarelo.- C~nuda~-& -f..el:\ao~{radi~
pétalás de, flores e arroz pelo Neste momento todos jogam pé- ~a festa e o rixa mais antigo nho com fumo de rolo e mel
ch ~o . para melhor receber, os talas de tlores ne la. São entoa:. a casa. Xangô _ Deus da justiça.
Oríxás. . das as cantlgasem louv~r. a , Todos os 'filhos de santo São Jerônimo. Esposo dI" Ieman-
O r itual prossegue ca~tan~ santa, que dança e partícípa compareceram a esta cerimônía [á. Dono dos raios e trovões.
d~)-Se em louvor aos Onx~s. alegremente da festa" da~do a religiosa. Eram em número ~a Cornida: amalâ (quiabo feito no
Nesta altura entra no Terreíro entender que as oíe; endas fo- .vínte aproximadamente, sendo a dendê)
a autoridade máxima da testa raro bem aceitas, " _maior a .composta de mulheres. .
.Além deles, foram convidados Iemaniá _ Densa das águas.
país-de -santo de outros Terrel- Sereia, Mãe de todo" O~ Orlxâs.
ros que prestigiaram a festa de Cor: b ranca r' a. na ! '?~ ta é
c IS tIS
Oxum, embora não ·tomassem popularmente feita na passa-
parte diretamente. Rem r1{) ano novo.
A festa encerra-se com a
despedida de Oxum. Sai da sala Oxum - Deusa no ouro /l!l
-com um cântico de despedida, beleza e do amor. Nossa ~enho­
abençoando novamente aos par. ra da Conceição . Cor: Amarelo
ticipantes e recolhe-se ao cama- cristal.
rim, onde deverá desencorporar
para que o pai-de-santo encerre Iansã Santa Bárbara.
a festa. O' pai-de-santa volta à Deusa do fogo e dos ventos.
Bala, evoca e agradece ao Oxalá Cor: vermelha. Comida: scaraié,
e desse modo chega ao fim a
linda festa de Oxum. Oxalá - Deus da paz. Pai
de todos os Orixás. Entidade
-x-x_ máxima que pode ser encorpo-
rada. Cor: branca.
PRINCIPAIS ENTIDADES Olorum - Deus supremo. I
DO CANDOMBL~: a prõpria natureza.
Ogum - São Jorge. Deus Oríxá - Denominação.. de
da guerra. Esposo de Iansâ. Sua santo no Candomblé.

1\ ~o,.jpilnd{' 4~ um rrrande livro, ,com milhares de contos e folhas coloridas: vermelhas,


emzas, 11lCUlS, verues brancas,.• só você Com suas atitudes, poderá escolher em qual;
página entra seu conto (G. Lúcio Marques)
o PELICANO

Nos bastidores

. . --.~ . ~ 1
. :Bola preta para os alunos Mercês e
Souza que quando estão de serviço' ficam '
com um "rei na barriga", dando um ver;' ,
dSdeiro "show" de partes, digo, • parte.
Alguém escutou um falando para o cuu oi :
~ara que, agora, com aca- . Quem procura acna, ' o ' aluno -Gaia " "Você já Imaginou, Mercês, o que seria "
. rodou, proOltr.ou .' e acbou quase no fim ' desta escola sem nós dois?"
beça arejada, voltem dis-
postos a enfrentartpara
uns a últimaetapa, para :
outros mais um semestre) .
,A -Semena ,da "5AMM
eom bom humor e espírito .
De 16 a 22 de agosto,'este .tas da Estação la. da Man-
de:coleguismo, Centro será 'palco '. de' grandes gueira;
acontecimentos, devido àpas- Show de patinação do Çlu-
, Dós àlunos .r do S".e 2.- sagem da semana da ' SAMM. be de Regatas Flamengo ;
.anos, esperam~s que cada A SAMM comunica por inter- Balé artístico do Flumí-
médio de seu presidente ' que ' nense ;
um corrija as falhas co- não poupará esforços para que Palestra com grandes co-
metidas no primeiro ' se- . ,.estes sete dias fiquem real.. mentaristas esportivos ;
mente marcados de maneira - Apresentação do coral da
mestre a fim .de que pos- posítíva .« ' EFOMM; '
Peça teatral encenada pe..
samos conviver com mais J â . estão em estudo as se- :
los próprios alunos; e
.guíntes programações: " Grandioso show com a
irmandade nestes poucos-
âpresentação dos sambís- . cantora Eliana Plttrnan .
mesesque nos separam da
formatura. . .

;)

s
o PELICANO JULHO DE I t76

Pensamen~o
O mar eo eterno movnncnro palpita nas Võlgas.
esfuzia 00 brisa, consca e uJuJa, espadana e
acaricia, braceja e cspum.a (Buarque de Lima)

.Da vela à máqUlÍlna

(Conclusão) Em recente reportagem cante, prende-se justamente


promovida pela revista POR- à ausência por longos perío-
TOS E NAVIOS, abriu-se dos do convívio social e fa-
I, Ciente da importância do treinamento à bor- um interessante debate so- miliar, que no decorrer dos
do, a Academia de Kings Point programa cerca bre a mentalidade atual da anos torna o homem do mar
de 25% aproximadamente do seu curso, à bordo nossa Marinha Mercante. uma pessoa solitária e dís-
como a melhor maneira para o cadete adquirir
eonhecímentos práticos que ele necessitará e uü- Foram ouvidas as opiniões tante do ciclo social em que
lizará no futuro no mar. de diversos armadores e pre- passou a sua juventude. Pa-
sidentes de companhias ma- ra confirmar o que dizemos,
Este ano marítimo, como é chamado no Kings rítímas que fornecem o mer- basta citar o fato por demais
Point, Inicia-se durante o segundo 8noda escola cado de trabalho da profis- conhecido de que pilotos e
e segue até o terceiro ano. O treinamento é feí- são marltima. ma qui n i s t a til abando-
to em diferentes navios, que utilizam-se de duas
(
movimentadas rotas eemercíaís na costa amerí- Dentre as várias opí- nam seus portos ~ bordo pa-
·i- , cana. niões e pareceres, transcre- ra vir trabalhar em terra na
veremos aqui algumas que maior parte das vezes com
Concluído o ano marítimo, o cadete, para consideramos de interesse salários inferiores aos rece-
completar .o projeto, d~yerá fazer.;um ~~tório,"",.~ ' .~....~. dos '<alunos; ' porque-nos :. diz :-' bidos quando embarcados"
~\
~~ -,
':f"~ ~ ~ sobre a-sua participação'"fi""" ébsersações" ã bordo respeito. Entretanto, no momento,
do navio que esteve embarcado e sobre I rota Mais tempo para ensino propiciar mais tempo em ter-
( que navegou.
. ~
técnico-profissional? ra ao pessoal embarcado é
Norsul:
.. ~ -. , "Ao
.
..i~
forma
v.i i ",:::-,'".;
~~\... '
dífícíl, tendo-se em vista a
E~t€streinamento! são de suma lmportãn-
tia porque eles dizem que «8 Mari$a Mercan_te o adestramento militar tem carência de pessoal".
americana acredita e espera colocar a naçao como propósito melhor con- Netumar: "Cabe salien-
numa posição proeminente nas rotas do comér- dicionar o homem ao tipo de tar que algumas empresas,
tio mundial». vida do mar, por isso desa- .entre as quais nos colocaria-
conselhamos reduzir as ho- mos, já adotam sistemas so-
·I Após o término do estágio à. bordo, o eadete ras de aplicação destes as- cíaís que permitem a qual-
retorna à Academia. No 4~ e último ano, ele irá suntos. Temos a impressão quer tripulante viajar com
resumir tudo que aprendeu nos anos anteriores que o desequilíbrio está no seus familiares, chegando,
e fará a complementação dos seus estudos, fi~ currículo das outras maté- para os oficiais, a três via-
eando apto para desempenhar as· suas funções na rias que deveriam ser rees- gens ao ano, bem como fé- '-

profissão que escolheu. . tudadas" . rias proporcionais que vão a


Sobre a mentalidade ou limites bastante considerá-
' i:
-x-x- vocação marítima do brasi- veis. Estaríamos assim em
, '
11

leiro: condições de igualdade com


r Chama-se Susan Butler a aiual raiJlba ma- Docenave: E' indíspen- qualquer pais do mundo".
.,
rltima dos Estados Unidos, representante ~ sável que seja incrementada Nivel de formação técní-
UNITED STATF,S LINES, eleita pela Associação com uma adequada política co-profissional .
Marítima do I'ort o de Nova Yort. O seu reinado ' de promoção de atividades e Netumar: HO nível de
durará doze meses e ela participará durante es- formação de pessoal. Tam- formação técnlco-proflssio-
te tempo de intensa programação no meio marí- . bém é muito importante que nal, dentro das reformula-
timo local. : . ' -. " .'os nnvoR : nfi~iaig ro:ejam. rece- ções implantadas pelo . . _I.
'1

Dentre os treze navios que che2aram aos . bidos à bordo pelos seus su- GIAGA com advento das
Estados Unidos para participar das comemora- perlores com compreensão, turmas de dois anos não pu-
ções dos dois séculos de sua independência, en.. pois os primeiros meses no deram ainda surtir o efeito
contra-se o navio-escola cNippon Maru», de ban- aavío são os que eornplemen- desejado, pois a prímeíra
· deira japonesa, e construido em 1930 em Kava- tarão a sua mentalidade e turma forma-se agora no fl-
saki e que foi utilizado noap6s guerra a fim de vocação marítíma". nal de 1976; acreditamej5
que a faixa etâria exigid~
/ - - · transportar os repatriados de volta 1 terra nataL
• Atualmente transportando centO·. vinte cadetes
Atrativos profíssíonals ;
Libra: "Um dos aspee- sendo um pouco mais elevá-
da Marinha Mercante, em treinamento. Além tos mais importantes a nosso da, bem como o Colegial
deste navio · a Marinha Mercante japonesa dispõe ver quanto à fuga de pessoal completo condiclone u m ~
ele outro navto nos mesmos moldes, para treina- técnico, após fonnado pelo mentalidade de vocação mé-
Inemo de seus futuros oficiai,. / - ..-. . ... . _- CAGA, da Marinha ~~ . --'-- 1-
lho.r~ri&itta...'!'s"-- · ·
I
J'
o PELICANO 'oH';. ,
-------------_.. . . _ ------------------------>-_.---.. .-
Pensalmen~o
O ~ a eodos repree nde e mais falai
do que menos entende (a~io popular)
Humor
.NITbeste~ra'
relação dos ·tripula ntes
Aluno Drumont
COMANDANTE: Capitão de Lon-
0
go Curso Bura ched (1. ano)
[M~EDIATO: Capitão de Cabota-
gem Coelho (Jaburu 2. ano) 0

OFICIAIS:
1.o Piloto Possetti (2. ano) 0

0
2. Piloto Domingues (1." ano)
0
1.° Maquinista Pinhão (3. ano)
0
2. Maquinista Afrânio (1.0 ano)
0
0
3. Maquinista Mu çum (1. ano)
COMISSÁRIOS DE BORDO:
Marilzan (2. ano) 0

Carlos Alberto (Chocolate


0
1. ano)
---" . .RÁDIO TELEGRAFISTA:
.~.~:t'~~:~'"',,{),~'~ ,.;;f;;·'"·~?/2~.;; .: "~ .-' "- .-'.. :Vidal (2" ano)
.~ .. "i' ."; ·· ~·.'·F.NFÊ RMEIRO DE BORDO:
Fiauho (2" ano)
CONDUTORES:
Ivan (3. ano)
0

0
Rocha Soares (2. ano]
EQUIPE DE SALVA~iENTO:
Da Cruz (2. " ano

. sa·b·la·que.....?
Bispo (2. ano)
0

Holanda (3. ano)


Vo,ce
0

A PRATICANTE DE lVIÁQUINAS:
Giorno (1. ano)0

PRATICANTE DE NÁUTICA:
Melchisedeck O." ano)
Que o cruzador "Tamandaré" vai conservação do pneu do seu automó-
ser leiloado e que uma firma paulista vel?
tencl na comprá-lo para transformá-lo Que o santuário de Aparecida do . .l:'-\! Ulpe Pericallo ffi
num laboratório ambulante? Norte 6 o segundo maior do mundo,
Que o Teatro Municipal do Rio de depois do santuário de São Pedro no Editor:
Janeiro, será reaberto em janeiro pró- Vaticano?
ximq e logo será inserido como um dos Que Florinda Bolkan perdeu a opor-
Aluno Samuel
mais h ~ tlOSOS do mundo? tun idade de se tornar a pr imeira bra- Redatores - Alunos:
Que se não fore m tomadas medi- sileira a conseguir um Oscar, e perdeu Bandeira
das no sentido se construir um cals esta chance para a atriz francesa .de
submerso, Otinaa será invadida pelas ascendência argentina - Isabel Ad- .Maurílio
i guas oceânicas? Jany7 Pereira
Que na segunda tentativa de aeeas- Que as únicas bandeiras do mundo
sinato do presidente Ford, ele foi salvo que possuem inscrições são: Brasil e
Bodnar
por um fuzileiro naval homossexual, , Arábia Saudita. respectivamente "Or- Colaboração - Alunos:
que pediu em nome de quinze milhões dem e Progresso" e "Só há um Deus, Marilzan - Correia Neto
de homossexuais na AmérIca, melhores AJá, e Mafoma é o Seu profeta"? '
~ndi ções de sobrevivência na socie- Que das doze maiores companhias Cavalcante Junior -
dade? i'nduatriaJ8 do mundo, dez são ameri- Drummon Regis -
Que a menor República do mundo é canas uma anglo-holandesa e uma iBo Prof. Hamilton Blois
a de Nauru e fica perto do continente gles8, e que a maior do mundo - Oficial Orientador:
australi ano, e qUe ela é duas vezes General Motors - emprega mais de
mai or que Paquetá7 18.000 pessoas? Ten. Pereira
Que o Brasil tirou o primeiro lugar Que na coroa da estátua da liber- Agradecimentos Especiais:
e o prêmio de honra ao mérito no Fes- dade cabem 40 pessoas e que desse
tival Mundial do Filme Publicitário com lugar pode-se avi§tar 100a a lJha de Jornalista Walter Rizzo
h ......... t
• propaganda •.obre o bom estQdQ de M..... aI~g;t_~ I ,---- -_. .-

;.:{
'. i'
-- -
.: lo _

.; '. -
. - .~. '. .. .- .
...e. 8 o PELICANO .: JULHO DE '91'

Voclê e a arte HUMOR


Aluno Bodnar
Depois de observar as pessoas .de um .- '
prisma seletivo para com o prazeroso atrativo
·UM .til.
. GR.tll.l.
Al -"TDE
IDÉIA ~.
que é a arte, uma forma de ver o mundo pro-
·jetado em linguagem cifrada. Nos últimos Aluno Maunlio
·tempos notamos o cresoonte apagar do calor
da juventude para aquilo que tanto sensibílí- Quando o famoso escrítce fra.oc'fl Jú~ seguiriam vencer a poluição de nossas
se e que tantas alegrias nos proporciona n~ ' " lia Verne anteviu no século passado, uma águas, coisa que nem QI próprios peixes
lérie de. ·inventos :até· então ' ~adoS estio 'consecruindo -. ,
· decorrer dos anos. Certamente os' cexper.....». .' absurdos, a ' opínlão públicá' da époCa ·ell-o ...,
n
Paro. ••
um instIAte, levou a mãe ao
..
em educação estão ainda desenvolvend~com_ ':.: . com desprezo e IOlBbaria ai lUai bolso ·tr azeiN,cretirou \lÍn retrato do ·Val-
·plicados estudos para, em breve, 'queiri Deus, dik .Soriano. um est.ílíngue com três be-
, desven~..r desinwesseque vem 11880landoa No nosso .séclllO temos 6) tNtemunho lu d. audt. Colocou.-oe sobre a· mesa ,
educação . ' . .- " do grande· braslléiro Alberto Saa&ol-Du- continuou:
. mont, que anunciou a aua iRlençâQde se :..- Por terra,' anta' qut ' DoS :ttingia.
• Gerações ,e .~,n.~s gera~spassa~'8m. lançar ao espaço comdirigiveJ. mais pesado sem ae~' derrotadOl pelos freqüentei
por certo, esta varladissimaloiriade' eonli. <,lue 'o ar e foi taxado de' louco . .' .... eilgatràfameilt()S 'Jla Aveniãa Brasi1: :PeloJ
'. ' éimento 'e tradiç9 eS: '
. . . be ~~" .~~
arte, sej~esq~eéi das . ~"\. ti~·~ U\h'S . .Y4~w;a, iUl'illi'a Q~ ' ares. nem lJlI fala. SOmos vizinhos de uma
tempos todos aquelei que resOlveram ':"'r ·· buê·· aereie 'ào méner ilárme 'senamol
por, quem sa ,I.ldCUluu ou culpa, talvez, da " . . eorrídoe ru>.los · m·..... m'·.odern'os ·UMa ..1_
.. coisa. semprê enCOD:- -..
In> ....
. ? • . . . plon.eiros ' em alguma ~ r-....... r~ -
·. época. Nossa ' consciência reclama . e não se.- tr
. .: ' .. , . . aram '-~_
~a .. ellorm~ ..~ reíra, a quaJ. neul
·.C o . aviões . . . ' mo . Q f!e.. M.. or 'p'ode ver, de onde'
remos alvo' de atormentador eco, ' tOdayiâ, todos. conseguiram ultzapasBaJ'. · E!se ~~u.el~ surgiSs~ o ctA~A oe '«anu~
I .

eontar com .todos, em uma novar~irmação' : fenôm~o sefepete :até·OI,D05S0S diu e se . .


.. , , . ' " . quiserem um exemplo 'recente baita re--. . '.0' ~.lnclélnlf:, ~1AÕ a :~ altiAláC10I
".4o.s n~~ e,o qLl~ ,~ o~ .1egar~1 .. ~ãQ v~~osa. cordar o taso de ~m u-aluno da ~O:a.1M, a"~teCimentos .uav~ .f.rlo, cOÇOu. a cÍlbt~
.ber ança,·,que lá.dizuUll cs .a;ntlgos romanos: que,. por motivo ~e ética preferimotl aão ça .e ~entou men~alm~n.te: ·.. . ..
. . A a~te é l~ga" i~inita . a vída 'no .entanto, de:clmar o DOme: . ,' . ' . . ' : " . - iu .bem aVlSe~ . qt:'~ esses ~(,.~!i~
'brev~~. " ._ .' ~ . . ' .' , ' -: . . ' ': '. '. me aluno a~ou :o seu commdan- ':S~~Y~ ~. ·t~8~~.. D~ .~~ ~ar . e~ ~
. ., ' Renovar nao serJ,&' no momento;um .bom ~ .." (~qMCA) , ce~ ,dia , dIZendo q~ J~teeI- . . . . '; . . .
. . . . . .. . _. - . . _ . Iltava·:tratar de"'um 'USUDto deutteína ; .- . 1: e ,~uno . p4:03beg~; om .-rma .JlM:r atí-
., ,,', '. :' . emp~een~lmento, . .." " . na~ac~ta ~en~açao,:: . ~im~.ortân . ci~~;' <'Um Ui\lJltO. • ·'Mprança va ,Cada. . v.ej'. lIlaisempol~aclo,- par~~do de
~. precisamos de maIS preocupaçaó· em ·'divulgá- náCIOI1al . · ·briediatamente Ô :. çomandante' lal..- apenas ; qu~!)~o< ~ l~~rompldo pelo , .
. ... ia, semeã:"la~ 'deYó~v'ê ~lil' aós '~us:véidadeii6a y~vou~óatéo .Seu .a~et., 'fecho~ tedu ·fanoclama. " . . . . ..
i. d · ' O ·· · · · · '. , .. .'. . .' , .. .. .; - · as portas e 'janelas, clispel1lOU OI' HertSá·' . '''';' 'Aos n~ mmli~()S iO · reatarla •
..er elr08. . .
eoUdumo . com.· .(\ particlpaÇao -- . .
.,. .;.....
.. ......
~ .. , ' c·'om ··a· ' .• t.......• · _._"':AR . 'bAla'. '-vA_
_NlUIIUlaflB""""
-'-1....;1·- .•'eoos01 . 1 0 de · BOI"I . . tacU'. .pe . 10 "Wl-e
.~I f one, e
,~ . de todos, , arte, nãósó no campó material dade,\lerguntou: ...., , ' :.:.... .. ' . .. - . .. .: , 'mesmO Wímlel1a muito dificil. O senhor
, maiR eS'p~ialinente no ' Paicol~gico ~cada in- ". , •..: ' Pr~nto~ .~Gu · lilho ; . ~9u! ~~~' )á ,t:ell.~)ta~ ~A,C~? ~ 'oE~~!1~~5, qu"e ....'
. . ' ._ ' .: ' . " ' '- , ' : , : . ...., - : L-T,-''''':' ,;-' ' , ." ; 4l. SOS.;,.-Podé com~.... l al r cle '~'~_poI'';' ~'."res~ ' ~rrompe\l .novamente: ·
'. '~;,. "":"",,, . ".'- cIlvfdu,o~o o~~t.i~ ·mWicfó·i8oI.á~o;~.s,J*'~c!i4~· .-·'tUte .;aSsunto>,:~~?:·~:. :.··· ' , ----:.,.. . . ~ ': :'. '"! ..~~. ~~'~ :~Ue : ~'talr' oiénbor -achou ' sens ..
'. :... .. . '. .. . ' ." " .' ,' ,. ., . , . . , . . . . :' . ' . , eiooaia minha idéia! . .
atitllde ·que .-. reilete OIIlelQ . ' pensamento, . , - Comandan te .c. nJOOCUF0J. o '· celUlor ."; / , . ' , o' < .
. , ' , ' . .. .. . ~.... . , ' . . ~ . A,h!Slm .~ , r espondeu , melO .eou~
CUltufll . '. "" '''' " porqu~ acho .que.' a. ~ mau. IDdica~ . ." . ' . . - dan ....;.;,;.; Só · · . ' t'
.para colaborar. conugonumempreendi. f~o o ,co~an, . ~. _," u;a
. q~e ~u ,g,os
O anônimoq.u . e' trabalha e que ennu.,:.z·.a e mento monumenta1:;que·vai abalar à .cri",. (le, . p:'-lm~~amente Ii11l3r , CO)tJ 0 , :5eU pa~ .
. tíea internacional.: .' Mande-(» ,':11' aqu!amanhi. ~m falta. .
, atr avés dos anos forma wu cabedal de való- . - 'Mas'que . . ' 'empreendimenw . . ,e esse? No outro ' dIa:
. .
zoes e nos entrega como prêmiO de' sua'~ida . Fale logo é Seja maiS: objetivo, poil está .-;,. Comanàam~l tem um senhor ai
. . _. . . . . , quase na ·' hora dà ininhà ' iiovelaeomeçar fora querendo falar consigo - Informou o
não pode ser hoje admitido no ' abandono de : ~ 'intérrompetio comandante ,um ' pouco secretário. ·
~eus filhos. Cultuar o passado;\;;uorizár '<:~m irritado. , " . :. ' ,. . . .• . . '-=- Made~o entrar! Deve ser o pai . da,.
. . " . .. . .. '. ..:, '.., '~ .àem,êu ':~ : desejo trimsfozma( 'o:qUele âluno ' CQnt .mania dê ' Non .Braun -
orgulho,' ter sempre .consagrado .seu 1raba... ' ClAGA numá base 'de 'misseis . · ' . ' li1urmurou.,··:·~ · . -
'.._' .: .lho, difundir a.:arte, demonstração ,cada vez .' ~'" T O.que? será q~e eu oou~i ~eito'l ~ .POllcoS ~stantes .dava entrada. no
. .,~ ' Jna1.·or da ·SOUd.,ez...cuítur.aI '·.--do'·e·.·.··l,e'· .v-'a··d.-.o.•.·p·a·..c· .·lr. a-·o.' .:': V()C' ~al°u ~~~ so~e:~' .' -- .. '.. gabii1et~··do 'comandante, um senb°,t . de
." .:- ' Sim,' seooor/&iSso lUesmo. "Uma Iiieia-idade, de 'bOa ' aparência • bem fra-
I ,
r-o
; ,
,
do povo . . ,. . . , base deiiiisseis-:" repetiu o aluno com jado. · O comandante levantou-se com um
a maior ·tranqüilidade 90 mundo, para de" .orriso à . mostra, estendeu~lhe a Mão ..
A riqueza do nosso folclore, . escritores; sespero de seu comandante, que com qua· disse.
da nossa mÍlSica: "pintUra, enfim de tOda .• . ~. vinte ~os de . ~~' nunca tjvesra " , _ i um ·pr azel' mui~o . grande tê~lo
. . . ' a p~do por uma sltuaçaodessa. ' . íaqui. 8ente-se, por favor. .= ,
Y1da do nosso homem. Ficamos sem respos.:. · ·· E agora? ~ pensou e comanda4te; . . Puxou de um cigarro, ofereceu um ao ·
ta, quando da invasão das sombra artisti : \ ~omo. é que eu fui me. trancar. na ·m~.a visitante que gentilmente recusou, . acen-
o • • • • s cas . próprIa sala .com um dOldG' varrido? Q Jel"'oou-o e féz alguns malabarismos com a
, . '. . 1 de outros povos,. talvez, m~ c~lturados que . to agora é deixar o b011lem falaI' pelos (;000 fumaça, que ora sub)a em ~o~a de ros.-
o nosso' Não d
..
.
, os · nossos momentos em que . 'ai então será be~plor. .
'.' tovel~s, se não ele poderá se aborrecer e 'cas, ora em cogumelos. SoliCitou a sáida
, , do secretário, fe~!toq p. partas e janelas e
aprecIamos em diver'sag modalidades como - Como eu estava falando - conU~ 'começou : reUIUao . ..3~1i d
:A
. . . ' . . . . Tenho um assunto multo \.R: ca o
nos teatr os nas bibllote ·' . _ou o aluno - . este Centro possw ama -
, cas, mu~eus e tQnto.' localização estratégica para construção para tratar .com. o senhor.
outros lugar es ~ ; . . . variados artistas, ::;t:J1ti..~ dessa base. Seciamos .inexpugllãveis . por - Jã eStou sabendo o que se trata,
Iii - - --- - ' - - terra, mar e ar. comandante. t a respeito da base de mis-
os que a presença da Juventude é pequena, O COMCA, com os olhos arregalados, seis. não é?
porém, ficamos com grande espera~ça que ouvia ~tentamente a fantástica exposição . ~ Exata!Uente. Pel~ qut'_eu vejo, o
a uele ' " de motivos, sem se atrever a dar a menor senhor .já esta a par da sltuaçao.
q pequeno numero tornarà a arte fio-opinião, enquanto o al~o defendia :8 sua .... Estou s1!d, senhor. O meu filho
I .. : ' re~lte e viva, sempre esperando que vOC&, tese. , explicou ' tudo e por IsSO eu vim aqui para
você que é brasileir -Por mar, não haveria navio que 'Começar a tirar as medidas, fazer 9s ·levan-
o e r,osta de cultuar e pudesse chegar até nós. Quem tentasse, tamentos topográficos e depois lhe apre-
Yal or izar a herança que G*" nos legaram v6 por certo encalharia e.os que não encalhag.;. 'Sentar o orçamento. Mas pode ficar tran·
--I . . ' . sem seriam barrados pela ponte do Ga.~ ~üilo 'que farei tu~ por um preço bem
pn üque, cante, leia ,.. nossos artlst\1.S. leão. Os mergulhadores inimigos não COQf camarada.

I
PAGo 1
JULHO DE 1975 o PELICANO -
.
IA l -

.•.

I
, .~

COMO NOSSOS PAIS

Pensamentos
"Consoia-te se €6 injustiçado. Pior seria cometê-Ias".
-:-:-:-
"Antes de procurar saber a mentira dos outros, procure conhecer a
sua verdade!" .
-:-:-:~

"Conserva o ramo verde em teu coração e o pássaro canoro a ela


virá".

-:-:-:-
"Não despreze ninguém, talvez você só tenha acer.sdo porque mui-
tos erraram antes de você".
-:-:-;..
"Muita gente que aparenta a firm~ (1e uma pi : àrnide, tem apenaa
umá ultrapassada mentalidade de Faraól" I·
\
1

c
" ,

", ' P
\

PELtC"N.
'PE Li C.A~O ,.
t/Ai " AV"~
\tOL1'" D!\ 'AR.")"~

----:-~----
, \.

I '

Alcoolismo
Conta Plutarco que Diógenes ao encontrar simples postura ereta, como controle da fala e
um imbecil disse-lhe: "Teu pai te gerou em esta- os movimentos oculares. Mesmo após a inges-
do de embriaguez". tão moderada do álcool, a função mental é pre-
~
Álcool etílico -líquido incolor proveniente [udicada: a aprendizagem é retardada e menos
da fermenta ção do açúcar, constitui o-elemento eficiente, a capacidade de forjar associaçeõs de
I ••

mais importante das bebidas alcoólicas. imagens ou de palavras é alterada, reduz-se o


,\ Para que serve o álcool? poder de atenção e concentração, prejudicando
" "O álcool faz viver aqueles que o vendem, e a capacidade de julgamento e discriminação.
'mata aqueles que-o bebe}n~!-l-Anatol&·France.-'.-..--~leool"é
.... aperitivo ~kingéstão <do 'álcool
Álcool é alimento? - O álcool não sendo em concentração acima de dez a quinze por cen-
armazenado no organismo, nem , utilizado na to aumenta a secreção do muco, a ' mucosa do
substituição de tecidos destruídos, embora for- estômago se inflama e diminui a secreção gás-
neça sete calorias por grama, não pode ser consi- trica, Age, portanto, ao contrário do que se es-
derado um alimei .to, pois ,além de não concor- pera de todo estimulante do apetite, pois é a
rer para preservação ou formação de tecidos, presença da secreção gástrica que determina a
ele é espoliante, encabeça a lista das substâncias sensação de ' fome.
que maior nú mero de manifestações de earên- O álcool deve ser usado contra o frio? - O
eia determina. álcool, determinando vasta dilatação da pele
Como todas as bebidas alcoólicas a cerveja permite a irradiação de calor, agindo como au-
. . . . embor a possuindo pequena quantidade de vita- têntico "amigo da onça" que abre as janelas pre-
mina do complexo B, não foge 'ao rol das subs- viamentefechadas contra o frio. Então deve
tâncias espoliantes. O beberrão'de cerveja .tam- ser usado contra o calor? Também não - como
b ém 'sofrerá, como todos os alcoólatras, as neu- ' já vimos, cada grama de álcool produz sete calo-
r ites e outras perturbações nervosas decorreu- rias e elimina quantidade exagerada de água e
t es de falta de vitaminas B, princípalmente ví- sais, favorecendo aesím a desidratação do Qrga...
tam ína Bl. • - ;' nismo. .
A álcool é estimulante? - Não, o álcool não Então, para que serve o álcool? Além do po-
,~.t . é estimulante do sistema' nervoso central, é an- der dissolvente combustível e fracamente antís-
tes um depressor; são afetadas negativamente sétíeo, o álcool serve para levar os escravos para
pelo ál~ool todas as atividades motoras, desde a cadeia, ' hospital ou manicômio. '

:Pen.nento
Três homens não sofrem neste mundo:
Homansbbaro-velho namorado C
~ .. : '
.nco .~ . (adígio .plpUIar) . • ..> ••

! • . "
Memória Projeto

Esta edição foi digitalizada através do Projeto Memória, divisão do Jornal Pelicano encarregada de
recuperar e digitalizar todo conteúdo produzido pelos alunos da Escola de Formação de Oficiais da
Marinha Mercante.

http://pelicano.sammrj.com.br/memoria
Conheça os Termos de Uso e saiba como colaborar acessando nosso site.

Processado em Fevereiro de 2009 com a colaboração dos alunos


Lorenzeto, Túlio, Souza Mattos, Leandro, Farsura, Sara e Dieinielle.

Você também pode gostar