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eletronico-e-a-reintegracao-social-de-presos-e-acusados-perspectivas-para-
estudos-academicos

O monitoramento eletrônico e a
reintegração social de presos e
acusados: perspectivas para estudos
acadêmicos

Trata, panoramicamente, das questões mais importantes do


monitoramento eletrônico de acusados(as) e presos(as), dando
destaque especialmente para a necessidade de que futuros trabalhos
acadêmicos sobre o assunto abordem a questão da reintegração
social.
02/mar/2009

Jorge Chade Ferreira


jcferreira@sp.gov.br
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1. INTRODUÇÃO

A utilização de meios alternativos de vigilância sobre infratores tem


se revelado como uma notável alternativa para a fiscalização da
execução de penas, gerando assim renovadas formas de controle
sobre os indivíduos que infringem normas penais.

O monitoramento eletrônico de condenados (as) e acusados (as) não


é novidade em muitos países, bem como a produção acadêmica
internacional sobre o assunto não é tão pequena.

Nacionalmente e sob a ótica acadêmica, o assunto foi pouco


explorado, eis que em São Paulo o uso do sistema de vigilância
eletrônica antecede o aprofundamento teórico. É desta imperfeita
anteposição do agir sobre o pensar que nos acena a importância do
tema.
2. DÚVIDAS SOBRE O MONITORAMENTO

Podendo também ser considerado como uma limitação à realização


do poder de punir do Estado, por trazer a possibilidade do
evitamento do cárcere, num primeiro momento, o monitoramento
eletrônico de condenados (as) e acusados (as) deixa transcorrer em
aberto a discussão teórico-prática de qual será a finalidade do uso
desta nova tecnologia: limitadora do cárcere (propiciadora da
efetivação da reintegração social) ou repressora-retributiva?

Não somente é preciso desvendar a operacionalidade do


monitoramento eletrônico, especificamente sobre a prática no
sistema prisional paulista, pelas importantes implicações que isto
pode gerar, mas muito além disto, colocar em questão o indivíduo
infrator diante do paradigma desestruturado de reintegração social
mediante a aplicabilidade de penas privativas de liberdade, ou
mesmo da imposição de tais penas acrescidas de vigilância
eletrônica, como uma longa manus do cárcere.

Enfim, importa saber se de fato a capacidade geradora de liberdade


irá afrouxar diante da máquina vigilante que o Estado não
garantidor de direitos está se transformando.

Pesará o norte da reintegração social em seu momento de


realização prática - monitoramento de condenados (as) e
acusados (as) - ou ficaremos com a opção de mais um controle
social, um continuum do cárcere sobre o estado de liberdade do
homem apenado?

3. PROPOSTAS ACADÊMICAS

Interessante seria analisar o instituto do monitoramento eletrônico à


luz do viés ressocializador da pena, e não necessariamente como
mais um meio eficaz de controle na seara executiva da pena, como
entendem muitos pensadores modernos.

Sobretudo, desvendar a capacidade de reintegração social contida no


monitoramento eletrônico, partindo do pressuposto de que este
novo sistema pode propiciar um campo prático para o
desenvolvimento daquela que é uma das finalidades da execução da
pena, até então pensada apenas para o interior dos presídios
(intramuros).

De igual importância seria esmiuçar os dispositivos da Lei Paulista


da vigilância eletrônica (Lei Estadual nº 12.906, de 14 de abril de
2008), trazendo os elementos implícitos contidos na política
criminal norteadora desta norma, suas deficiências, sua possível
inconstitucionalidade e seus pontos de avanço legislativo, se os tiver.

Ainda, aclarar sobre as propostas apresentadas nos diversos projetos


de lei federal em tramitação no Congresso Nacional e as inovações
destes diante da lei de São Paulo.

Vale a pena empreender um estudo mais aprofundado exatamente


da operacionalidade do monitoramento e suas possíveis implicações,
da mesma forma que o estudo comparado das experiências
internacionais será relevante. Na Europa, mediante um prévio
estudo da experiência do sistema nos Estados Unidos, tornou-se
possível o desenvolvimento do sistema de vigilância eletrônica
evitando-se muitos erros e problemas. [1]

Partir do pressuposto de que o monitoramento eletrônico é meio


eficaz de reintegração social requererá um estudo voltado ao
conceito deste objetivo da execução penal (artigo 1º da Lei de
Execuções Penais - Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984).

Caberá ainda explicações e proposições, dentro de um entendimento


humanizador da pena, sobre o especial espaço aberto para o enfoque
da aplicabilidade/efetividade do conceito (até então utópico, porque
intramuros) de reintegração social, diante das diversas
possibilidades de aplicação da vigilância eletrônica nas searas do
processo e da execução penais.

Assim procedendo, será possível identificar esses institutos da


execução penal e do processo penal nos quais se pretende utilizar o
monitoramento, interpretando a carga ressocializadora neles em
potencial, de forma a sistematizar o pensamento segundo o tema
proposto e descobrir as verdadeiras finalidades do uso do novo
sistema de controle humano, em especial no Estado de São Paulo.
4. O MOMENTO E A IMPORTÂNCIA DA VIGILÂNCIA
ELETRÔNICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Ainda não destacada com muito valor nas discussões sobre o sistema
prisional, esta forma de vigilância representa para o Estado de São
Paulo, em especial por sua imposição legal (Lei Paulista nº 12.906,
de 14 de abril de 2008), algo muito importante academicamente e, é
claro, para a Segurança Pública Estadual, dada a mobilização de
duas Secretarias Estaduais da área: Administração Penitenciária e
Segurança Pública, que ficaram com a obrigação da implantação
gradativa do novo sistema.

Neste mesmo sentido a recente viagem (julho de 2008) do


Secretário da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo
para a Europa em busca de informações e apreciação de experiências
internacionais sobre o assunto, antes da aplicação do novo sistema.

A posição do Governador do Estado de São Paulo é a de que os


trabalhos comecem logo e sem o que ele chama de “erros”, segundo a
concepção dos fins previstos na lei Paulista.

O tema, entretanto, tem abrangência nacional. Vários entes da


federação já se lançaram na empreitada e em Brasília tramitam
vários projetos de lei sobre o monitoramento, cada qual com
propostas novas e diferentes.

De qualquer forma e pelo pouco material acadêmico sobre o assunto,


fundamental é tornar público um aprofundamento do tema, mas que
não seja simplesmente o enfoque executivo-penal, com propostas de
um novo olhar para o avanço tecnológico.

Trabalhar neste sentido se faz necessário não somente para que a


análise teórica dê melhores embasamentos para a aplicabilidade do
sistema, que está em vias de ser efetivada (fases de testes pela
Secretaria de Estado da Administração Penitenciária), mas
essencialmente para que novas propostas de pretensas melhorias
não levem a cabo verdadeiras boas práticas.

Socialmente falando, o uso do monitoramento eletrônico pode


desvendar facetas da questão carcerária que devem ser motivadas,
em especial a do reencontro entre o “criminoso” e a “sociedade”,
ainda mais porque esta última está pouco preparada para o diálogo e
muito menos propensa a auxiliar os indivíduos condenados no
processo de retorno social.

Ainda, a questão do levantamento dos caracteres operacionais da


vigilância e o seu respectivo impacto econômico sobre o sistema
prisional, bem como seus desdobramentos, chamam muito a
atenção, podendo até ser acrescida a questão da privacidade da vida
íntima do monitorado e dos seus familiares.

Indo além, a prática da vigilância eletrônica pode extrapolar as


expectativas e acabar por desnaturar processos gradativos de
aquisição da liberdade atualmente utilizados, como a progressão de
regime, saídas temporárias, dentre outras aplicações sem vigilância
direta.

Enfim, mister é dar vazão às novas propostas em relação ao tema,


mediante o foco reintegrador, o que significa gerar propostas
para o evitamento dos efeitos nefastos da utilização, sem
precedentes, de formas de controle social/repressão social em casos
em que o uso do monitoramento eletrônico se faz desnecessário.

Para se ter uma noção da importância que representa o


monitoramento eletrônico, recente estudo da Fundação Getúlio
Vargas (FGV), Ministério da Justiça e do PNUD (Programa das
Nações Unidas para o desenvolvimento), com dados do INFOPEN
(Sistema Integrado de Informações Penitenciárias), do Ministério da
Justiça em parceria com os Estados da Federação, mostra que 35%
da população carcerária no Brasil é composta de presos provisórios e
30% dos detentos foram condenados pelo cometimento de crimes
sem violência ou grave ameaça.

Os dados foram apresentados oficialmente no 4º Congresso


Nacional de Execução de Penas e Medidas Alternativas – CONEPA,
realizado em Manaus (AM) nos dias 30 de junho a 02 de julho.

Portanto, o monitoramento se apresenta, à luz de sensos


penitenciários, como peça chave para se alavancar reformas
prisionais.
Outro grande entrave prático e atual é a dificuldade de se construir
presídios no Estado de São Paulo, diante de ações cíveis públicas e
do rechaçamento pelos municípios paulistas (autoridades e
população) de tais propostas. É sob este clima que medidas como a
vigilância eletrônica serão levantadas como viáveis alternativas ao
cárcere.

5. REFERENCIAL TEÓRICO SOBRE O ASSUNTO

Especificamente sobre o monitoramento eletrônico de condenados


(as) e acusados (as) o referencial teórico nacional não é tão vasto,
havendo sim diversas lacunas sobre diversos pontos importantes.

Quanto à busca de modelos internacionais, o livro do professor


Edmundo Oliveira, O futuro alternativo das prisões, apresenta um
estudo do início do sistema do monitoramento eletrônico nos
Estados Unidos, apesar de ser breve.

Diante deste cenário, que não pode ser considerado completamente


vazio de conteúdo, podemos citar o trabalho da Professora Nara
Borgo Cypriano Machado, em sua dissertação de mestrado intitulada
“Crise no sistema penitenciário brasileiro: o monitoramento
eletrônico como medida de execução penal”, concluída na Faculdade
de Direito de Campos, no Rio de Janeiro.

Segundo a autora [2], que enfoca o monitoramento eletrônico como


aperfeiçoamento, como nova medida para a execução da pena, a
questão da ressocialização na dissertação se apresenta como uma
orientação apenas voltada ao cárcere, quando ela analisa os ante-
projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional sobre a
vigilância eletrônica:

Os projetos até agora propostos não contemplam tal hipótese, mas


os objetivos de ressocialização e diminuição de reincidência
poderão ser mais facilmente atingidos se o infrator tiver a
oportunidade de participar de programas sócio-educativos e até
mesmo, seguindo o exemplo do Centro de Ressocialização de
Bragança Paulista, participar de terapia comunitária, cuja
finalidade é, entre outras, reduzir a exclusão dos detentos.
A referida autora trata da evolução e do conceito da pena no
primeiro capítulo, do sistema prisional nacional no segundo e
finaliza pelo terceiro capítulo dedicado exclusivamente ao
monitoramento eletrônico de presos, com destaque para as
experiências internacionais dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra,
País de Gales e da França. Trata, igualmente, de se posicionar a favor
do uso do monitoramento na execução da pena e comenta os ante-
projetos de lei sobre o tema no Congresso Nacional.

Em suma, a proposta da Professora Nara Machado é justamente


apresentar o monitoramento como uma alternativa à prisão,
enquanto que novos trabalhos deveriam avaliar o monitoramento
não somente como um substitutivo da pena privativa de liberdade,
mas que o uso da vigilância seja precedido de uma análise da
finalidade reintegradora, o que vai além do entendimento de um
novo modelo executivo da pena.

Os juristas apontam o uso desta tecnologia no intuito de gerar mais


vagas nos presídios, embora não haja a preocupação de um
enfrentamento mais direto e mais realista do assunto, como
imaginar que o déficit de vagas hoje será o mesmo de amanhã. Mais
vagas, mais mandados de prisão podem ser cumpridos. Assim como
os casos dos substitutivos das penas privativas de liberdade e os
diversos institutos e penas alternativas ainda não atingiram a
finalidade de diminuição da população carcerária.

O entendimento na doutrina dominante é de que o monitoramento


eletrônico irá gerar economia para os cofres públicos e isto, para ser
verdadeiro, dependerá especialmente dos casos em que o uso desta
tecnologia será aplicada.

Ainda temos algumas referências de artigos, tais como os que


seguem abaixo, conforme a Professora Nara Machado cita em sua
dissertação.

Maria Lúcia Karan escreve sob o ponto de vista do uso desta


tecnologia como controle social, criticando especialmente a invasão
de privacidade que poderá gerar o novo sistema, posição sustentada
pela OAB Nacional. [3]
O professor Carlos Eduardo Adriano Japiassú também aborda o
tema em artigo que trata da crise do sistema prisional brasileiro e a
experiência da vigilância eletrônica.

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo,


Luiz Flávio Borges D'urso, o monitoramento é importante por trazer
a liberdade como fundamento, evitando-se assim o cárcere, sem
contar ainda as capacidades deste novo sistema em reduzir custos do
Estado e ser medida contra a impunidade. [4]

Pelo que se lê sobre os poucos trabalhos existentes, a questão da


ressocialização social dos presos não é levada em consideração.
Reiteradamente, o que se apresenta é o monitoramento eletrônico
como uma nova forma de se executar a pena.

De outro lado, o aporte teórico inicial que embasará propostas de


trabalhos acadêmicos neste sentido encontra-se de certa forma
generalizada no pensamento do ilustre professor da Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo: [5]

Portanto, ante o caráter punitivo e o caráter expiatório da pena


privativa de liberdade, torna-se contraditória qualquer pretensão
de ressocialização por meio da mesma.

A orientação de doutrinadores da criminologia internacional, com


destaque para um dos expoentes europeus no assunto, [6] segue a
mesma linha:

Para uma política de reintegração social dos autores de delitos, o


objetivo imediato não é apenas um prisão 'melhor', mas também e
sobretudo menos cárcere.

Assim, tratar do assunto do monitoramento eletrônico sem nos


atentarmos à potencialidade reintegradora que há nele, mesmo
em forma ainda de vigilância, é como deixar transcorrer mais um
período de anos sem que atinemos para as possibilidades de
inovação na matéria, tão desastrosas que se demonstraram até o
momento as reformas penitenciárias.
O alerta do Professor BARATTA [7] leva em consideração a
liberdade como meio imprescindível à reintegração social. O grifo
abaixo é nosso:

Um dos elementos mais negativos da instituição carcerária, de


fato, é o isolamento do microcosmo prisional do macrocosmo
social, simbolizado pelos muros e grades. Até que não sejam
derrubados, pelo menos simbolicamente, as chances de
'ressocialização' do sentenciado continuam diminutas.

O raciocínio aqui utilizado não foi desenvolvido, diga-se de


passagem, para dar utilidade e fundamentar qualquer forma de
manifestação de anomia ou de abolicionismo do sistema penal. Pelo
contrário, ele vem reforçar ainda mais o resgate da proposta de
ressocialização social amplamente divulgada, mas praticamente
utópica, por impropriedade do meio em que se pretende aplicá-la
(prisões). Reintegração social pressupõe sistema penal.

Para a melhor doutrina no assunto, reintegrar é incluir, e o


monitoramento eletrônico, mesmo sob as vias oblíquas de um
controle social, carrega consigo estas finalidades e capacidades.

Neste passo, o norte teórico de futuros trabalhos não podem perder


de vista o posicionamento crítico da criminologia para dar a
motivação dialética necessária para a descoberta de possíveis
impedimentos que se levantarão em relação à aplicabilidade do que
atualmente se define por reintegração social, diante da vigilância
eletrônica.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, o traço característico e ponto de partida para o


desenvolvimento de novos trabalhos sobre o assunto, isto é, a
reintegração social, deverá ser sopesada diante da inovação do
sistema penal com a utilização do monitoramento eletrônico de
presos (as) e acusados (as).

Respeita-se o fato de que um dentre os dois fins primordiais da


execução penal (artigo 1º da Lei de Execução Penal) é justamente a
“reinserção social”dos apenados.
O grande doutrinador italiano chama a atenção para nossa
verdadeira condição: “Todos, em uma palavra, estamos na prisão,
uma prisão que não se vê, mas não se pode não sentir”. [8]

E continua, acertadamente, com um posicionamento racional e


humano: “Somente abrindo-se com outro o homem pode sair da
prisão”. [9]

Diante do que foi apresentado, a finalidade do presente artigo é


justamente dar um novo lait motive para os novos trabalhos
acadêmicos que porventura sejam realizados sobre o monitoramento
eletrônico de presos e acusados, sem nos esquecermos, sempre, de
que tal vigilância carrega consigo um “potencial reintegrador”
sem precedentes, a fim de tirarmos a famigerada teoria da
“reintegração social” do papel, ou entregá-la ao fracasso prático
quando da tentativa de sua realização dentro do cárcere.

NOTAS E REFERÊNCIAS

[1] REIS, Fábio André Silva. Monitoramento eletrônico de


prisioneiros (as): breve análise comparativa entre as experiências
inglesa e sueca. Disponível em: <www.fabioreis.org> Acesso em 18
jul. 2008.

[2] MACHADO, Nara Borgo Cypriano. Crise no sistema


penitenciário brasileiro: o monitoramento eletrônico
como medida de execução penal. 2007. 132f. Dissertação
(Mestrado) – Faculdade de Direito de Campos, UNIFLU, Campos de
Goytacazes – RJ, p. 117.

[3] Ibid, p.101.

[4] Disponível em
<http://www.oabsp.org.br/noticias/2007/04/04/4108/> Acesso
em 31de julho de 2008

[5] SÁ, Alvino Augusto de. Algumas ponderações acerca da


reintegração social dos condenados à pena privativa de liberdade.
In: SÁ, A.A. Criminologia clínica e psicologia criminal. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2007.

[6] BARATTA, Alessandro. Ressocialização ou controle social. In:


Criminologia y sistema penal. Buenos Aires: B. de F, 2004, p.
380.

[7] Ibid, idem.

[8] CARNELUTTI, Francesco. As misérias do processo penal.


Campinas: Conan, 1995, p. 23-24.

[9] Ibid, p. 24.

_______. Lei Estadual nº 12.906, de 14 de abril de 2008.


Estabelece normas suplementares de direito penitenciário e regula a
vigilância eletrônica, e dá outras providências. Diário Oficial do
Estado de São Paulo. Volume 118, Número 70, São Paulo, terça-feira,
15 de abril de 2008.

_______. BRASÍLIA. Lei Federal nº 7.210, de 1984. Institui a Lei


de Execução Penal. Publicado no Diário Oficial da União – D.O.U,
em 13 de julho de 1984.

BARATTA, Alessandro. Ressocialização ou controle social. In:


Criminologia y sistema penal. Buenos Aires: B. de F, 2004, p.
376-380.

CARNELUTTI, Francesco. As misérias do processo penal.


Campinas: Conan, 1995.

D'urso defende monitoramento eletrônico para presos. Disponível


em <http://www.oabsp.org.br/noticias/2007/04/04/4108/>
Acesso em 31de julho de 2008

MACHADO, Nara Borgo Cypriano. Crise no sistema


penitenciário brasileiro: o monitoramento eletrônico
como medida de execução penal. 2007. 132f. Dissertação
(Mestrado) – Faculdade de Direito de Campos, UNIFLU, Campos de
Goytacazes – RJ.
REIS, Fábio André Silva. Monitoramento eletrônico de prisioneiros
(as): breve análise comparativa entre as experiências inglesa e sueca.
Disponível em: <www.fabioreis.org> Acesso em 18 jul. 2008.

SÁ, Alvino Augusto de. Algumas ponderações acerca da reintegração


social dos condenados à pena privativa de liberdade. In: SÁ, A.A.
Criminologia clínica e psicologia criminal. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2007.

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