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To: 'jaribeirobh@gmail.com'
Sent: Wednesday, May 27, 2009 9:00 AM
Subject: ANTT/Ouvidoria/2009-73853
1.1.1 Melhoramentos
1.1.1.1 Duplicação
Evidentemente que não, porque a fruição do serviço deve ser remunerada em razão de
que, se somente são dispostos ao uso do povo, alguém, o Estado ou particular, incorreu em
custos e despesas.
Essa sistemática não é diferente para estradas. Alguém, ente público ou o privado,
custeou as obras de construção de uma rodovia, a manutenção, operação, conservação,
assistência médica, mecânica e de emergência. Cabe-lhe, assim, obter os recursos financeiros
para a cobertura desse custeio e despesa.
Ora, dessa forma, a cobrança do pedágio nada mais é do que uma forma de garantia
ao pleno exercício da liberdade de ir e vir, posto que é uma alternativa constitucionalmente
válida para que o custeio da fruição das benesses dispostas pelo Estado, direta ou
indiretamente, seja feita por quem delas se beneficie.
A outra forma que, em nível federal vinha sendo executada anteriormente ao programa
de concessões, é o custeio e a cobertura das despesas da rodovia por toda sociedade
brasileira, via impostos.
Qual das duas formas pode parecer a mais justa e a que melhor atende à liberdade de
locomoção? O pagamento do pedágio por quem efetivamente utiliza a rodovia, ou por quem
cuja possibilidade de utilizá-la é remota ou eventual.
Atenciosamente,
Ouvidoria da ANTT
SUINF/ANTT
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