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AMBIENTAL
=------- NÃO SEI SE E NECESARIO------------=A reciclagem de lixo, da
maneira como tem sido trabalhada, é considerada por alguns especialistas como mais
um obstáculo ao desenvolvimento ambientalmente responsável da sociedade. Quem
explica isso é o engenheiro sanitário Paulo Roberto Santos Moraes, da Universidade
Federal da Bahia. “A mensagem que se ouve é a de que com a reciclagem o problema
do lixo está resolvido, enquanto não há nenhum esforço para tentar reduzir a própria
produção do lixo, que é a origem do problema”, alerta o pesquisador ao revelar que
tem detectado aumentos ano após ano na quantidade de lixo produzida sem que nada
seja feito a respeito. Além disso, Moraes lembra que muitas vezes não são considerados
os custos ecológicos da reciclagem como os gastos com água e energia demandados no
processo e que podem acabar gerando um ônus ambiental maior do que se o material
fosse enterrado num aterro. ----------- SE QUISER REMOV OU RESUMA--------------
E apesar de a reciclagem ajudar economicamente muita gente e reduzir
consideravelmente o volume dos aterros, no Brasil ela tem desprezado a parte do lixo
que mais causa impacto ambiental, a orgânica, segundo apurou Maria de Fátima
Nunesmaia. “É o lixo orgânico que polui o solo, contamina cisternas e lençóis
freáticos,” diz a pesquisadora. “Como a quantidade de material orgânico é maior
nas classes menos favorecidas, o Brasil possui um grande volume desse tipo de lixo
sendo descartado sem nenhum tratamento”, denuncia a geóloga. A especialista
aponta o exemplo do Canadá, onde o lixo orgânico tem uma participação nos resíduos
sólidos bem menor que no Brasil. Naquele país, comitês regionais são responsáveis pelo
tratamento do lixo orgânico em mini-usinas locais de compostagem. “Éramos nós que
devíamos fazer isso e dar o exemplo ao mundo”, lamenta Nunesmaia.
ECONOMIA
Brasil joga US$ 10 bi no lixo a cada ano
OUTRA PESQUISA
Uma pesquisa feita no município de Vitória-ES, considerando a classe sócio-
econômica da população geradora em função de sua faixa de renda média mensal por
domicílio (classes sociais A, B, C e D). A partir de 01/02/2009, o novo valor do Salário Mínimo
no Brasil foi designado para R$ 465,00.
Classe A: Acima de 30 salários mínimos
Classe B: De 15 a 30 salários mínimos.
Classe C: De 6 a 15 salários mínimos.
Classe D: De 2 a 6 salários mínimos.
Classe E: Até 2 salários mínimos.
Os resultados médios da caracterização física primária indicam que o lixo
urbano municipal é composto por 16,81% de papéis, 19,51% de plásticos, 3,08% de
metais, 1,69% de vidros, 48,51% de matéria orgânica, 1,44% de
madeira/couro/borracha, 3,84% de trapos e 5,15% de itens diversos.
A quantidade média total de material reciclável potencialmente comercializável,
composto pelos itens papéis, plásticos, metais e vidros, totalizou 41,07% para o lixo
municipal. Considerando-se o lixo gerado pela população de cada classe social o total
encontrado foi de 46,60% para o lixo da classe A; 42,63% para a classe B; 37,45% para
a classe C e 37,59% para a classe D. O peso específico médio encontrado para o lixo
municipal foi de 188,95Kg/m3 e a geração per capita média de lixo pela população foi
de 0,762Kg/Hab./dia. Os resultados médios da caracterização física secundária indicam
que o lixo urbano municipal apresenta em sua composição física 15,10% de papéis,
18,87% de plásticos, 2,87% de metais e 1,53% de vidros efetivamente comercializáveis,
totalizando 30,37% no lixo municipal. Considerando-se o lixo gerado pela população de
cada classe social o total encontrado foi de 36,94% para o lixo da classe A; 29,41% para
a classe B; 28,14% para a classe C e 26,97% para a classe D.
Os resultados indicam que uma fração de 73,94% do material reciclável presente
no lixo urbano apresenta potencial comercial de recuperação para fins de reciclagem.
Considerando-se a quantidade total de lixo gerado no município, que é de 6.288t./mês,
verificou-se que a quantidade de material reciclável potencialmente comercializável
totalizou 2.584,1t./mês e a quantidade de material reciclável efetivamente
comercializável totalizou 1.869,82 toneladas e cujo valor monetário atinge a quantia de
e R$239.069,1/mês.