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RESUMO –HIDROLOGIA - Área 1

CICLO HIDROLÓGICO: Ciclo contínuo (entradas - vazões, armazenamento, saídas-vazões efluentes +


energia). Troca de volume hídrico: Terra Atmosfera (evaporaÁão). Atmosfera Terra (PrecipitaÁão). Ciclo
impulsionado pela energia eletromagnética e gravitacional do sol. O sol fornece energia para a
evaporaÁão e o campo gravitacional e a forÁa de Coriolis condicionam os ventos que realizam o
transporte horizontal das partículas evaporadas. Em níveis globais, o sistema hidrológico pode ser
considerado fechado. Entrada – Saída = Armazenamento.

BACIA HIDROGRÁFICA: A bacia hidrográfica de um curso d’água é a superfície topográfica drenada por
esse curso, delimitada pelo divisor de águas,cortando a corrente só na foz. Volume total transportado =
escoamento superficial + fluxo de água pelo solo. O limite do fluxo subterrâneo são as camadas
impermeáveis. Quanto mais alto o nível de água, mais próxima estão essas camadas. Em geral, o perfil
do lenÁol de água acompanha o do terreno. Onda de cheia: chegada à foz das precipitaÁões ocorrentes
em toda a bacia. O tipo de onda gerada depende da conformaÁão da bacia, influindo sobre a taxa à qual
a água é fornecida ao rio principal.
• Índice de Forma: I=AL2 Um valor baixo representa uma menor probabilidade de ocorrer uma
chuva intensa (comprimento maior).
• Índice de Compacidade: K=0,28PA Uma bacia compacta apresenta um índice baixo.
Características físicas: Compreensão do processo chuva vazão.
• Tempo de ConcentraÁão da bacia: A água escoa através do percurso de maior declividade até o
leito fluvial. O tempo de concentraÁão da bacia é o tempo que uma gota de chuva leva do ponto
mais distante da foz para chegar até esta. Fórmula de Kirpich: tc=57L3H0,385(L =
comprimento do talvegue, H = H entre os pontos mais alto e mais baixo do talvegue)
• Área da Bacia: Ligada com a quantidade de precipitaÁão que a bacia capta. A intensidade da
chuva varia inversamente com a área coberta pelo temporal logo, quanto maior for a bacia,
menor a intensidade da chuva e menor será a vazão de inundaÁão. P/ vazões mínimas, bacias
de maior área tem mais chance de receber precipitaÁão mantendo uma vazão contínua.
• Densidade de Drenagem: Com boa densidade o escoamento encontra-se rapidamente na saída.
DD= LA, sendo L = somatório dos comprimentos de todos os canais ou DD= NA, onde N é
o número de confluências da rede de drenagem. Para isso considera-se o rio principal com sendo
o de 1ª ordem e assim por diante. A densidade de drenagem pode ser modificada pela aÁão do
homem com projetos de drenagem.
• DistribuiÁão Alitudinal da Área: A maior parte dos fatores hidrometeorelógicos varia com a
altitude. Distribui-se a área da bacia em faixas de altitude e essa informaÁão é arranjada em
forma de histogramas ou pela curva de freqüências altimétricas que indica o percentual de área
da bacia em certa altitude. A acumulaÁão desses valores gera a curva hipsométrica na qual se
pode obter a altitude mediana da bacia, indicando que 50% da área da bacia estãoacima ou
abaixo dessa altitude.
• Declividade: RelaÁão com a infiltraÁão e com a velocidade de concentraÁão do escoamento.
Subdividir a bacia em faixas de altitude e ponderar a declividade individual de cada faixa com a
sua área.
• Uso e tipo de solo: Áreas florestadas favorecem a infiltraÁão e não o escoamento superficial,
pois as folhas retêm água e reprecipitam a água lentamente. Solos desmatados tornam-se
compactos (difícil penetraÁão) com grande chance de inundaÁões. Com urbanizaÁão ás
superfícies são quase que impermeáveis acarretando em picos de cheias muito altos e grandes
volumes de escoamento superficial. A permeabilidade do terreno defini a taxa de infiltraÁão
permitida pelo solo e a constituiÁão geológica define o caminho de percolaÁão.
Bacias experimentais: Características uniformes, pode-se alterar as condiÁões naturais, pequenas,
exigem estudos detalhados. Bacias representativas: típicas de determinada região, sem alteraÁões,
grandes, períodos longos de observaÁão.

PRECIPITAÇ’ES: Toda água depositada na superfície terrestre. Pela condensaÁão do vapor da água
contido no ar atmosférico. Variável hidrológica de caráter altamente aleatório cuja unidade de
medida é o mm de chuva (1mm de chuva =1 litro em 1 m². Para definir uma precipitaÁão é
necessário conhecer sua intensidade (quantidade de chuva dividida pela duraÁão taxa de
transferência de água da atmosfera para o solo), duraÁão (tempo decorrido entre seu início e fim) e
freqüência (probabilidade de uma chuva ser igualada ou superada). Sendo Tr (período de retorno) =
1/F.
• FormaÁão de PrecipitaÁões: Ar n absorve calor por radiaÁão incidente e sim por radiaÁão
emitida da superfície, logo aquece de baixo para cima até certa atura. Ar quente e úmido
próximo ao solo eleva-se até camadas mais frias perdendo temperatura até o ponto de
saturaÁão. O Vapor de água transforma-se em gotículas líquidas espalhadas em forma de
aerosol (nuvens). Devido a choque entre elas ou por condensaÁão de mais vapor (facilitada por
núcleos de condensaÁão – poeira, fuligem, cristais de gelo...), as gotículas aumentam de
tamanho. Com o aumento de volume comeÁam a cair e aumentam mais por outros choques até
formar gotas.
• Tipos de PrecipitaÁão: identificadas segundo a casa da elevaÁão do ar quente. Uma precipitaÁão
envolver mais de um tipo de ocorrência.
• Convectivas: Com atmosfera calma (movimentos mais verticais do que horizontais), o ar
menos denso sobe e esfria formando nuvens do tipo cúmulosque originam chuvas intensas, de
curta duraÁão e que abrangem áreas reduzidas. Características de zonas equatoriais, em zonas
temperadas ocorrem no verão. Nesse tipo de nuvem são geradas as precipitaÁões de granizo.
• Orográficas:Ventos úmidos do oceano encontram encostas e elevam-se pra transpô-las e
acabam esfriando causando precipitaÁões. O vento que transpõe a encosta já não é mais
úmido, dando origem a zonas secas e semi-áridas (sombra pluviométrica).
• Frontais ou ciclônicas: O ar em contato com a superfície adota as características térmicas e
de úmida da mesma formando as massas de ar que podem ser quentes, frias, úmidas e secas.
Por causa da diferenÁa de pressão e outras influências da circulaÁão atmosférica esse ar
movimenta-se. Quando massas com características diferentes chocam-se provocam
precipitaÁões na superfície de contato entre elas conhecida como frente meteorológica.
(massas de ar quente empurram massas de ar frio para baixo e vice-versa). Geram
precipitaÁões importantes, de longas duraÁões e abrangendo extensas áreas.
• MediÁão de PrecipitaÁões: DeterminaÁão da quantidade de lâmina d’água precipitada sobre a
superfície do terreno. De caráter pontual, pois é impraticável medir a chuva em toda a bacia,
gerando problemas devido à grande variabilidade espacial das precipitaÁões.
• Pluviômetro: Recipiente coletor que armazena água num deposito interno, captada através de
uma boca horizontal com diâmetro padronizado. A altura é determinada vertendo a água em um
a proveta graduada. A quantidade de chuva captada depende da exposiÁão do vento (altera a
trajetória do ar), da altura do instrumento e dos objetos próximos ao aparelho. A altura da boca
é de 1,5m. O local ideal de mediÁão é o nível do solo, devendo haver proteÁão se forem assim
instalados. Fontes de erro: evaporaÁão, contagem incorreta de provetas, água derramada,
graduaÁão da proveta incompatível com o diâmetro da boca, leitura incorreta na escala da
proveta, anotaÁões incorretas dos dados. Aparelho totalizador das chuvas de 24h (das 9h as 9h)
gerando valore diários de precipitaÁão.
• Pluviógrafo: InformaÁões das distribuiÁões temporais e intensidades. De bóia: armazena água
em compartimento com bóia flutuante ligada a uma pena q traÁa em um gráfico conforme a
bóia vai subindo. Ao chegar aos 10mm de precipitaÁão um sifão descarrega o depósito e inicia-
se do zero. Massa:BalanÁa que acumula água num depósito que ao aumentar de peso
movimenta uma pena. Depósito descarrega aos 10mm. Cuba basculante: ubá com dois
compartimentos de 0,5mm que recebem água alternadamente. Quando um está cheio, a cuba o
faz esvaziar e comeÁar a encher o outro gerando, também, um sinal elétrico. Registro a cada
0,5mm e possui a vantagem de que o sistema de registro não precisar estar no mesmo local que
o sensor.
• Radar: ObservaÁão da movimentaÁão dos núcleos de precipitaÁão e estima intensidades
(medidas não diretamente comparáveis com as dos pluviômetros) Estima a média das
intensidades de chuva que o feixe intercepta. Consiste iluminaÁão da chuva por um feixe de
radiaÁão, que retorna com informaÁões da distribuiÁão e tamanho das gotas. O radar Doppler
também compara as freqüências emitidas e recebidas, diretamente proporcionais ao
deslocamento do sistema precipitante. Vantagem principal: observaÁão em extensas áreas
geográficas
• VariaÁão geográfica da PrecipitaÁão: Isoietas linhas que unem pontos de igual precipitaÁão
durante certo tempo. Necessárias grandes séries de dados. Calculam-se os valores médios de
cada ponto e depois se interpolam as isolinhas.
• Variação Alitudinal: Pluviosidade aumenta com a altitude até um máx e depois decresce
(altura da base das nuvens). Não pode ser ignorada em bacias com relevo muito acidentado
(isoietas paralelas as curvas de níveis)
• Variação com a Área: A chuva não é homogênea. Apresenta-se em forma de células mais
intensas q se movimentam com o vento.
• DistribuiÁão temporal da precipitaÁão: Hietograma diagrama de barras que representa a
variaÁão temporal da precipitaÁão.
• PrecipitaÁão Média: Altura uniforme de chuva sobre toda a área, em certo tempo, de modo que
o volume gerado seja o real. Para amenizar erros, trabalhar com o maior número de
pluviômetros possível e ponderar seus dados para um cálculo da média.
• Método da Média Aritmética: P= Pin Ignora as variaÁões geográficas, logo, aplicável em
regiões planas com variaÁões graduais e suaves do gradiente pluviométrico contendo muitos
postos de mediÁão.
• Método dos Polígonos Thiessen: Delimita-se uma área de influência para cada pluviômetro.
Essa área é obtida traÁando linhas que unem dois aparelhos, constituindo uma rede de
triângulos, e no ponto médio de cada linha, traÁar retas perpendiculares, obtendo-se os lados
dos polígonos. Considera-se a chuva uniforme dentro de cada polígono. P=PiAiAi Apresenta
bons resultados em terrenos pouco acidentados e a distância entre os pluviômetros é pequena.
Cálculo Numérico: geraÁão de pares de números pseudo-aleatórios com distribuiÁão uniforme
dentro de um retângulo que contém a área de estudo. Os polígonos não precisam ser traÁados,
pois a área de influência é delimitada pela porcentagem do total de pontos que está mais perto
de determinado aparelho.
• Método das Isoietas: Unir os pluviômetros com retas e interpolar as precipitaÁões. TraÁar
isolinhas para os valores interpolados que devem acompanhar as curvas de nível e nunca cortá-
las. P=PiAiAi, sendo Pia chuva média na faixa entre as isolinhas. Vantagem: podem ser
incluídos conhecimentos que se tenha da região (topografia, ventos,..).
• Método Angular: ConsideraÁão das precipitaÁões mais ao centro da bacia. Ponderam-seos
pluviômetros com o valor de um ângulo proporcional à proximidade do centro da bacia. 1º
Determinar o eixo da bacia (foz ao seu ponto mais afastado); 2º TraÁar uma paralela ao eixo no
centro de gravidade da bacia; 3º TraÁar perpendicular no centro de gravidade delimitando um
eixo menor. 4º Medir o ângulo referente a cada pluviômetro unindo o ponto ao vértice mais
afastado de cada eixo. P=Pi∝i∝i
• Processamento de dados:
• Detecção de erros grosseiros: observaÁões em dias q não existem, quantidades absurdas,...

• Preenchimento de falhas: Parte-se de que a precipitaÁão em um ponto seja proporcional a de


estaÁões vizinhas num mesmo período. Se aceita que as precipitaÁões sejam proporcionais as
suas médias Px= 13MxMaPa+ MxMbPb+ MxMcPc. Os pontos vizinhos escolhidos
devem estar em regiões climáticas semelhantes ao que se deseja encontrar. Não deve ser usado
para séries diárias (muita variabilidade). Seria mais indicado usar o método de regressão linear
para tal fim. Correlaciona-se o posto com falhas com um vizinho através de uma equaÁão
analítica (verificar coeficiente de correlaÁão para diversos pontos).
• Consistência das Séries: Dados de longos períodos podem apresentar variaÁões que os tornam
inconsistentes homogeneizaÁão. Curva de massa: dois valores acumulados plotados devem ser
uma linha reta se proporcionais. Declividade da reta = constante de proporcionalidade.
AlteraÁões na declividade indicam mudanÁa na constante. A diferenÁa entre uma e oura é o
valor da mudanÁa. 1º: escolhe vários postos próximos ao que deve ser corrigido. 2º Calcula-se a
media aritmética dos totais precipitados em todos os postos e acumula-se essa média (apoio)
3º Plotam-se essas médias do apoio contra as médias de cada ponto. P/mudanÁas na
declividade, os valores devem ser acumulados a partir do ponto que se deseja fazer a correÁão.
Pc=Pa+MaMo∆Po Aconselhável não fazer correÁão para valores atuais e o método não
deve ser usado para valores diários.
• Análise de Frequências de Séries de PrecipitaÁões: Como os processos hidrológicos são
aleatórios, não se pode conhecer sua evoluÁão com antecedência estatística: dados = amostra
parcial, populaÁão = infinita, variáveis = assumem valores ao longo de qualquer ponto no
tempo ou espaÁo. Ex: pluviômetro chuvas diárias. Séries totais: todos os valores amostrados.
Parciais: valores acima de certo limite. Anuais: um valor por ano (máx, min).Coeficiente de
correlaÁão: ~ 1 = ajuste ao mesmo tipo de tendência. Tendo uma série completa de dados,
podemos encontrar suas probabilidades de ocorrência (histograma de freqüências distribuiÁão
de probabilidades) Aceitamos que o que ocorreu no passado pode ocorrer no futuro. Quando
ajustamos uma distribuiÁão teórica de probabilidade à amostra estamos inferindo o
comportamento da populaÁão.
• Período de Retorno (Tr): Intervalo médio, em anos, em que uma variável é igualada ou
superada (TR = 1/f). Não é sinônimo de periodicidade.
• Distribuição Normal: Soma de variáveis aleatórias obedece a uma distribuiÁão normal (ex:
total anua de precipitaÁões). A posiÁão da curva em sino depende do valor da média. Em locais
com pouca chuva a curva fica a esquerda. A probabilidade do valor da variável ser maior ou
igual a (x+ σ) é de 15,87% e de ser menor ou igual a (x- σ) é de 84,13%. Papeis de
probabilidade: pontos plotados podem ser ajustados por retas. Papel de Gauss: Escala do Tr
onde Tr = 1/F(x) p/ F(x)²0,5 e Tr= 1/(1-F(x)) p/ F(X)>0,5.
• Cálculo das freqüências cumulativas: 1º: ordenar valores das precipitaÁões do mais raro para o
menos raro. 2º: Atribuir um valor a ordem. 3º: Calcular probabilidade por P=in+1, onde
i=ordem e n=tamanho da amostra. 4º Plotar no papel de Gauss as precipitaÁões e as
probabilidades. 5º: Plotar os valores de (x+ σ) e (x- σ). 6º: TraÁar reta que melhor se ajusta.
A partir da reta calcula-se as probabilidades de chuvas de Tr não encontrados na amostra. Tr
cresce do centro para os extremos porque (valores altos e valores baixos são raros).
DistribuiÁões mensais não obedecem a distribuiÁão de Gauss.
• VariaÁão da Intensidade com a DuraÁão: Declividade da curva traÁada pelo Pluviógrafo é a
intensidade da chuva naquele instante. A intensidade máxima decresce com a duraÁão da
chuva, sendo i=ab+t para 5²t²120min e i=atn para t> 120min. Parte-se da idéia que
chuvas intensas descarregam a energia mais rapidamente, duram menos e chuvas mais fracas
demoram mais para dissipar a energia envolvida.
• Curvas IDF: Chuvas são tanto mais raras quanto mais intensas. Fixa-se uma duraÁão e
escolhe-se a maior intensidade em cada ano série de n máximos para cada duraÁão
estabelecer probabilidade de ocorrência (máx Gumbel X= Xd+ KTr.Sd , onde X=
precipitaÁão para um determinado Tr, X = média, KTr = fator de freqüência tabelado, Sd =
desvio padrão.) Aplicar a todas as duraÁões e se terá os valores máximos de precipitaÁão para
cada Tr. Ou i= aTrnt+bm onde a,b,m e n determinados para cada local.
• Desagregação de Séries Pluviométricas Diárias: Baseia-se na tendência de probabilidades
de diferentes duraÁões serem paralelas e a similaridade p/ diferentes locais nas relaÁões entres
precipitaÁões médias máx. e duraÁões decorrência dos processos físicos que desencadeiam as
chuvas. Dos dados pluviométricos extraem-se as máx. diárias anuais. Sendo necessário
convertê-los para P24h. 1º Associar uma probabilidade de ocorrência como no cálculo de
freqüências cumulativas. 2º Graficar os valores em um papel log-normal. 3º Transformar as
chuvas obtidos no gráfico para cada Tr em P24h multiplicando pelos coeficientes 4º Aplicar os
coeficientes de desagregaÁão. 5º Calcular intensidades. 6º Graficar as curvas IDF sendo o eixo X
= eixo das duraÁões e o eixo y = eixo das freqüências.
• DistribuiÁão temporal: Chuvas curtas grandes intensidades no início. Chuvas intermediárias
maiores intensidades na primeira metade do hietograma. Chuvas de grande duraÁão
intensidades mais uniformes. Hietograma de projeto: sequência de intervalos de precipitaÁão
capaz de provocar uma cheia de projeto. Método dos blocos alternados: seleciona-se a duraÁão
igual ao tempo de concentraÁão da bacia e o um intervalo de discretizaÁão (t). Retirar das
curvas IDF a intensidade para cada intervalo. Transformar i em alturas de chuvas acumuladas.
Calcula os incrementos (mm/t) . Rearranjar no histograma da seguinte maneira: o bloco maior
coloca-se antes da metade da duraÁão total e alterna-se os outros em ordem decrescente.
• PrecipitaÁões Máximas Provável: Não é um método estatístico. Máx precipitaÁão
meteorologicamente possível através da maximizaÁão da umidade atmosférica com a
transposiÁão de temporais. Precisão depende de dados históricos disponíveis. Não é válido para
bacias maiores que 50.000Km². 1º Selecionar as maiores precipitaÁões da região para cada
duraÁão. 2º Maximizar as precipitaÁões multiplicando a altura de chuva com a máx umidade
atmosférica registrada (admitindo que sua relaÁão seja diretamente proporcional) para avaliar o
total que teria ocorrido em condiÁões meteorológicas críticas. Se não houver dados sobre a
umidade utiliza-se o ponto de orvalho (levar em conta o tipo de chuva analisada). O valor é o
maior valor persistente por 12h na região. Coeficiente de ajuste = valor de água precipitável me
temperatura atual / valor de água precipitável no máx orvalho. O relevo do solo pode ser um
obstáculo já que pode não deixar passar a umidade. Água precipitável efetiva = água sem a
barreira – água bloqueada. Água precipitável é correspondente ao ponto de orvalho reduzido a
1000hp até 200hp (12 a 13 Km – superfície nodal) e se deduz a água bloqueada (máx altura do
bloqueio= 1200m). O cálculo completo ainda considera a maximizaÁão do vento (regiões
montanhosas = velocidade e direÁão + críticas) e do deslocamento das tormentas (sincronismo
coma s ondas de cheia). Fator de ajuste do vento: fv= V maxVm (máx velocidades médias)
PMP=Pobs*fm*Fv. Pode-se fazer transposÁão de eventos se as regiões forem
meteorologicamente homogêneas.

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