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br
Sobre o bom uso da tecnologia
O
ano, que a certa nossos anunciantes e leito- virtual na internet, fazendo
altura parecia estar res mantiveram o apoio que de EMBALAGEMMARCA efe-
abrindo finalmente nos permitiu ir em frente tivamente a primeira revista
as cortinas de um bom futu- e crescer 50% em relação do setor a utilizar esse recur-
ro para o país, acabou sendo ao ano anterior. Ainda que so no país. Nem por isso
muito chocho. Mas, fazendo a conjuntura reduzisse par- nos vangloriamos. Afinal,
coro com os otimistas e com cialmente nossos planos de trata-se de um pioneirismo
Wilson Palhares os conformados, penso que investimentos destinados a relativo, já que essa tecno-
devemos esquecer tudo o manter EMBALAGEMMARCA logia existe há bom tempo
que ocorreu na economia como a revista mais comple- no exterior e há mais de um
e na política, lembrar que ta do setor de embalagem no ano em outros segmentos no
Apesar dos problemas já houve tempos piores e Brasil, não ficamos parados. Brasil. Para nós, importante
acreditar que as coisas vão Investimos na equipe, em é o uso que se faz da tecno-
vividos nos últimos
melhorar. viagens internacionais e em logia. Por isso, vamos nos
meses pelo país, que
De nossa parte, temos razões pesquisa, e não deixamos empenhar permanentemen-
acabaram pertubando para não perder a crença. arrefecer o ânimo de inovar te, como é de nosso feitio,
os negócios, os Não obstante os conhecidos permanentemente. para que o site www.emba-
anunciantes e os problemas vividos nos últi- Neste campo, para constran- lagemmarca.com.br ofereça
leitores mantiveram mos meses pelo país, que gimento de concorrentes, no aos leitores conteúdo atra-
o apoio que nos de alguma forma acabaram início de novembro coloca- ente e útil para seu trabalho.
permitiu ir em frente perturbando os negócios, mos a revista em formato Até janeiro.
nº 76 • dezembro 2005
Diretor de Redação
Wilson Palhares
14 Fechamentos
Tampa de abertura facílima para
garrafas long neck é mais uma 32 Tendências e Perspectivas
Em sua sétima edição,
reportagem especial
palhares@embalagemmarca.com.br
Reportagem
novidade em embalagem da Skol Flávio Palhares
sobre possíveis cenários
econômicos para 2006 flavio@embalagemmarca.com.br
16 Marcas
Ao completar 45 anos, cereal
infantil Mucilon lança edição
Departamento de Arte
Carlos Gustavo Curado (Diretor de Arte)
arte@embalagemmarca.com.br
especial que resgata em latas
José Hiroshi Taniguti (Assistente)
litografadas a história da marca
Administração
18 Making Of
Reckitt Benckiser aposta em
blister versátil no lançamento de 42 Entrevista:
Salomão Quadros
Economista da FGV traça cená-
Marcos Palhares (Diretor de Marketing)
Eunice Fruet (Diretora Financeira)
Departamento Comercial
depilatório inovador no país
rios para a macroeconomia e comercial@embalagemmarca.com.br
para o negócio de embalagens Karin Trojan
no exercício que se inicia Wagner Ferreira
Público-Alvo
24 Feira
Terceira edição da Fispal
Nordeste evidencia oportunida-
50 Metálicas
Depois dos cães, gatos
ganham uma opção de ração
EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais
que ocupam cargos de direção, gerência
e supervisão em empresas integrantes da
seca em embalagem de aço cadeia de embalagem. São profissionais
des de negócios e relevância envolvidos com o desenvolvimento de
econômica da região
52
embalagens e com poder de decisão colo-
Conversão e Impressão cados principalmente nas indústrias de bens
Manual com dicas práticas de consumo, tais como alimentos, bebidas,
sobre aplicações de radiofre- cosméticos e medicamentos.
qüência em etiquetas e rótulos
Filiada ao
56 Índice de Anunciantes
Relação das empresas
que veiculam peças
publicitárias nesta edição
28 Panorama www.embalagemmarca.com.br
Movimentação no mundo das embalagens e das marcas O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é
resguardado por direitos autorais. Não é per-
54 Conversão e Impressão mitida a reprodução de matérias editoriais
Produtos e processos da área gráfica para a produção de rótulos e embalagens publicadas nesta revista sem autorização
da Bloco de Comunicação Ltda. Opiniões
58 Almanaque expressas em matérias assinadas não refle-
Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens tem necessariamente a opinião da revista.
lagem. As informações da edição com a segurança de quem conhece
de novembro foram abrangentes, o mercado. Confesso que fiquei
instigando à reflexão e identifi- muito feliz de ver a evolução da
cação de novas oportunidades de revista. Está madura e segura. Em
negócio. No segmento em que atuo uma palavra, confiável. Parabéns.
– conversão e aplicação de rótulos Antonio Carlos Yazbek
termo encolhíveis (heat shrink sle- Diretor
eves) – diversos cases, novidades Editora Supergiro
e tendências foram citadas. Foram São Paulo, SP
cinco citações, nas páginas 18, 19,
42, 43 e 58, reforçando com dados
objetivos a opinião dos que conhe- CORREÇÕES
cem este mercado: o segmento de
sleeves continua crescendo muito. WHEATON, 1 000 VEZES MAIS
Sinto-me à vontade para afirmar Na reportagem de capa da edição
que o mercado está se movimen- nº 75 (novembro de 2005), a infor-
tando, com expressivos converte- mação de que a Wheaton Brasil
dores investindo em máquinas e tem um forno de reserva, capaz de
LACUNA PREENCHIDA equipamentos, procurando marcar aumentar em 25% sua produção,
citada na página 18, no quadro
P arabéns pela revista EMBALA-
GEMMARCA, que melhora a cada
posições. Grandes empresas con-
sumidoras de rótulos têm projetos
em andamento, aguardando apenas
intitulado “Não haverá demanda
reprimida, garantem vidrarias”,
edição. Estou acabando de ler o nº a entrada desses novos fornecedo- está errada. Onde se diz que essa
75, de novembro 2005, que está res. O nó górdio deste mercado, o produção é 800 000 frascos deve-
excelente. Estou há muitos anos fornecimento seguro e confiável se ler 800 milhões.
envolvido no setor de embalagens de filmes mono orientados trans-
flexíveis, tendo sido diretor geren- versalmente de boa qualidade, está O CERTO É SEALED SAFE
te da Toga (antes da fusão com prestes a se desfazer. Sem dúvi- Na página 6 da edição de outubro
a Dixie, que deu origem à Dixie da o ano de 2006 trará grandes último, o nome do sistema de
Toga) e presidente da Polo Films. novidades nesse setor. Com certe- fechamento da lata do Café Iguaçu,
Atualmente tenho minha própria za verei tudo isso nas páginas de fornecido pela Sonoco For-Plas, foi
empresa, dedicada à representação EMBALAGEMMARCA. citado erroneamente como Sealed
de matérias-primas e equipamen- Carlos Rosa Life, na nota sobre a inovação da
tos para a indústria de embalagens Diretor embalagem do produto. O nome
flexíveis. Sempre me queixei muito Gesmat Assessoria em Negócios correto é Sealed Safe.
de que no Brasil não havia uma boa Alphaville, SP
revista de embalagens, que valesse
a pena ler. Esta lacuna está sendo JORNALISMO COERENTE Mensagens para
EMBALAGEMMARCA
muito bem preenchida por EMBA-
LAGEM M ARCA . Continuem neste
caminho porque vocês estão na
S e a Playboy mostra o melhor
conteúdo, EMBALAGEMMARCA mos- Redação: Rua Arcílio Martins, 53
CEP 04718-040 • São Paulo, SP
direção certa. tra a melhor embalagem. O mínimo
Tel (11) 5181-6533
Marcello P. Brasil que posso dizer da edição de outu-
Fax (11) 5182-9463
Diretor bro é: BRILHANTE. Aproveitei
Charles/Brasil o fim de semana prolongado para redacao@embalagemmarca.com.br
Importação e Exportação colocar a leitura em dia. Só conse-
As mensagens recebidas por
São Paulo, SP gui ler a revista, do começo ao fim.
Até uma simples nota sobre um carta, e-mail ou fax poderão
NÓ GÓRDIO singelo pacote de biscoitos conse- ter trechos não essenciais
Mudanças de cor sem afetar equities pela Crown Cork e pela Rexam,
as embalagens foram conce-
As embalagens dos bombons pelo novo design da linha, o sabor bidas pela agência Oz Design.
Surreal, da Garoto, ganharam amendoim passou a ser identifi- Ferramenta de apoio à campa-
cores que diferenciam os sabores cado pela cor vermelha, e o sabor nha de estímulo à tomada de
de amendoim, chocolate e avelã. avelã, pela cor branca. A cor mar- atitudes lançada pela marca,
Antes, os filmes de BOPP (poli- rom ficou reservada para os bom- o novo visual traz um homem
propileno biorientado) laminado bons de chocolate puro. Na refor- recebendo aplausos. Na parte
com polietileno, fornecidos pela mulação visual, a empresa afirma de grafismo, a onda de Coca-
Zaraplast, apresentavam variados ter preservado os principais equi- Cola ganhou novas cores, e foi
tons de marrom. Após consulto- ties da marca, como o logotipo e deslocada para frente, enquanto
ria da FutureBrand, responsável o formato da embalagem twist. a palavra “light” aparece menor
e centralizada. As mudanças
também foram impulsionadas
pela expansão do segmento de
refrigerantes de baixa caloria
no Brasil, estimada em 29% em
2004. Líder na categoria, a marca
Coca-Cola Light quer aumentar
sua participação no nicho forma-
do por jovens adultos, principal
público desse tipo de produto,
segundo pesquisas de mercado.
Misoginia
quebrada
Um casal protagonizando
cenas tórridas é o destaque
das caixas da nova linha de
cuecas da Mash, a Sensual. De
acordo com Otávio Nazareth,
da Len Design Comunicação,
a inclusão do par visa que-
brar o padrão que permeia os
projetos visuais da categoria
de cuecas, que preconizam
figuras masculinas solitárias nas
embalagens. Afora a inclusão
das imagens do casal, tons
de prata foram empregados
como pano de fundo, com
o propósito de conferir apelo
de nobreza aos produtos. As
caixas também trazem estam-
pados desenhos dos diferen-
tes modelos de cuecas que
compõem a nova linha. Quem
produz as embalagens é a
Gráfica Josar, com papel car-
tão Art Premium de 330g/m²,
da Ripasa. Segundo Marcela
Hara Furmanovich, diretora de
marketing da Mash, as novas
embalagens agregam valor
pesando apenas 0,2% no custo
industrial unitário dos produtos.
fechamentos >>> cervejas
E
mbora tenham representado um
inegável avanço em conveniência
para as long necks de cervejas, as
tampas do tipo twist-off, também
conhecidas como rolhas metálicas, protagoni-
zavam cerca de 30% das reclamações registra-
das mensalmente pelo Serviço de Atendimento
ao Consumidor da Skol. Se as queixas não
apontavam o cúmulo da utilização do abridor
numa garrafa planejada para ser aberta só com
as mãos, relatavam inconvenientes como o
uso da barra da camiseta e o pedido de auxílio
de outras pessoas para o acesso à bebida. Esse
feedback motivou a AmBev a promover mais
um pioneirismo de mercado com a Skol, pri-
meira cerveja do mercado nacional a utilizar ESTRATÉGIA –
a lata de aço e a lata de alumínio. As long Com o diferencial
da tampa abre fácil,
necks dessa marca chegam ao mercado com AmBev deseja aumentar
uma nova tampa, batizada de abre fácil, em a liderança de Skol no
substituição à twist-off – que, a propósito, ela segmento de long
necks, hoje em 42%
mesmo introduzira no país, em 1993. desse mercado
Sem encontrar uma opção de migração
satisfatória entre as fornecedoras locais de
DIVULGAÇÃO
tampas, a AmBev resolveu apelar ao santo
de casa. A partir de tecnologia européia, uma
equipe de desenvolvimento da cervejaria ela- favorece esse tipo de solução pelo alto con-
borou um modelo exclusivo de tampa, com sumo de cervejas em apresentações indivi-
29 corrugações, oito a mais que nas twist-off duais. “Sabemos que qualidade e novidade
convencionais. em embalagem são atributos muito valoriza-
dos pelo consumidor, principalmente numa
Maior comodidade categoria de bebidas na qual o consumo se
MENOR IMPACTO –
“Essa construção diminui a área de impac- realiza num momento de relaxamento, que
Elaborada a partir de
to, facilitando a abertura da garrafa”, expli- tecnologia européia, a pede conveniência e comodidade”, entende a
ca Vivian Serebrinic, gerente nacional de abre fácil (abaixo, à esq.) executiva.
apresenta 29 corruga- A troca do fechamento das garrafas single
Inovações da AmBev. Segundo ela, modelos
ções, oito a mais do
similares estão começando a ser utilizados que a tampa antiga serve da líder de mercado Skol é uma ação
em outros países, mas o mercado brasileiro (abaixo, à dir.) estratégica da AmBev. Segundo dados da
própria fabricante, a participação da emba-
lagem long neck nas vendas consolidadas
da marca cresceu 8% de janeiro a julho de
2005, comparando-se com o mesmo período
do ano anterior. Com 32% de share no mer-
cado doméstico de cervejas, a Skol tem uma
liderança mais folgada quando se fala exclu-
sivamente no segmento de long necks. Nesse
nicho, sua participação é de 42%.
Mídia de verão
Após exibir roupas de banho nas lojas,
embalagem de PVC vira minitravesseiro
O
calor, os 7 000 quilôme- cionalidade ainda traz como bene-
tros de costa e a presen- fício a maior exposição da marca.
ça de talentosos estilistas A almofada reverte numa valorosa
compõem um mosaico que mídia na beira-mar e nos deques das
explica por que o Brasil é formador de piscinas. “É um investimento que ofe-
opinião quando o asssunto é vestuário rece resultados duradouros”, comenta
de banho. Extrapolando questões de a estilista Paola Robba, proprietária
modelitos e tecidos, uma forte marca da Poko Pano. Aventada pelo depar-
dessa praia, a Poko Pano, mostra que tamento de marketing da confecção, a
também há espaço para ditar inova- idéia do invólucro-travesseiro ganhou
ções no mercado de biquínis, maiôs corpo graças à Taiyo Embalagens e
e sungas através da embalagem. Sua Serigrafia, de Taboão da Serra (SP),
coleção 2005/2006 está chegando às especializada em embalagens inflá-
lojas acondicionada numa embala- veis de PVC. Pausa para uma coinci-
gem flexível de PVC que permite dência: “taiyo”, em japonês, significa
uma inventiva reutilização: quando sol. Tem-se aí um caso de produto
inflada, transforma-se num minitra- cujo perfil se afina ao da fornecedora
vesseiro para os momentos de relax da embalagem.
junto ao mar ou à piscina.
Além de proporcionar um extra
Taiyo Embalagens e Serigrafia
ao consumidor e de ajudar a impedir (11) 4137-1484
o descarte da embalagem, essa fun- www.taiyoserigrafia.com.br
marcas >>> memória
E
m 1960 a Nestlé lançou
com a marca Mucilon
um cereal à base de arroz
que acabou desempe-
nhando papel estratégico na trajetó-
ria da empresa no Brasil. Elaborado
para crianças com a partir de seis
meses de idade, o produto é aponta-
FOTOS: DIVULGAÇÃO
do como um dos responsáveis pela
consolidação da categoria baby food
no país. Antes de papinhas e outros
alimentos infantis serem industrializa-
dos em alta escala, os cereais Mucilon
já ajudavam pais e mães em tarefas
como estimular a mastigação de seus
bebês, ensiná-los a comer com colher,
ou mesmo introduzir novos sabores e
texturas em seus cardápios. REEDIÇÃO – Imagem da
Para celebrar seus 45 anos, a linha ganhou primeira lata de Mucilon da Prada. Outro destaque das latas come-
recentemente três latas de aço comemora- e ilustrações antigas que morativas é a impressão litográfica, que, em
decoram as embalagens
tivas que evocam parte de sua trajetória. contraste com as embalagens atuais, decora-
Com plantas próprias que lhe conferem das com rótulos de papel, ajuda a destacar o
o status de um dos maiores fabricantes apelo de edição especial.
de latas de aço para alimentos do país, a
Nestlé optou por encomendar as emba- A origem da marca
lagens comemorativas à Companhia As latas comemorativas estão sendo produzi-
Metalúrgica Prada. Graficamente as latas das em três tons (ouro, prata e bronze). A dis-
exploram ilustrações antigas já usadas tribuição será pontual, mas a duração do pro-
em campanhas promocionais, e ainda jeto e a quantidade de embalagens não foram
trazem o layout da primeira embala- confirmadas pela Nestlé. A ação, no entanto,
gem de Mucilon, marca que hoje permite supor a origem do nome Mucilon.
representa sete cereais infantis. Ocorre que, reeditadas agora, as pri-
Em termos de processo produti- meiras ilustrações do cereal traziam
vo, porém, as latas comemorativas a definição: “Produto especial para
são bastante diferentes daquelas uti- o preparo rápido de mucilagem de
lizadas na década de 60. A começar arroz”. Compartilhando suas cinco
pelo sistema de fechamento, forma- primeiras letras com as da marca de
do por sobretampa plástica e película cereais, a palavra mucilagem é defi-
de alumínio. Empregada nas edições nida nos dicionários como “substân-
atuais de Mucilon e em diversos cia gelatinosa que contém proteína e
outros produtos secos enlatados da própria polissacárides, obtida especialmente
Nestlé, como o achocolatado Nescau, a solu- de invólucros de sementes”.
ção é fornecida pela Sonoco For-Plas. “Mas
a principal diferença em relação às latas
MODERNIZAÇÃo – Aço mais Companhia Metalúrgica Prada Sonoco For-Plas
originais é a espessura do aço, hoje menor”, fino e tampa conveniente www.prada.com.br www.sonofor-plas.com.br
acredita Djalma Carlos, gerente comercial reforçam comemoração (11) 5682-1000 (11) 5097-2750
AMBIVALÊNCIA –
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Blisters do Kit Rasera
podem ser expostos tanto
em gancheiras quanto
nas prateleiras, em pé
A
s rotinas atribuladas, ponteadas pela te de marketing da Reckitt Benckiser brasileira.
opressora escassez de tempo, já não Apostando no sucesso dessa novidade junto
são alavancas exclusivas dos negó- à consumidora daqui, a multinacional anglo-
cios em delivery e em fast food. holandesa decidiu lançá-la numa embalagem
Fora das raias da alimentação, o consumo prá- exclusiva, adaptada aos gostos e convenções
tico e rápido tem inspirado até a criação de pro- do mercado interno. Quem amealhou o briefing
dutos para a vaidade. Exemplo é dado pelo Veet dessa tarefa foi a DIL Brands.
Kit Rasera, um inovador lançamento mundial da Marina Sanchez, diretora de atendimento da
Reckitt Benckiser para depilação. Desenvolvido agência, rememora que três premissas básicas
para contornar situações emergenciais, quando a foram estabelecidas como guias para o projeto.
mulher não encontra tempo para programar sua Primeiro, a utilização da transparência, obje-
depilação em salões de estética, o kit consiste tivando a assimilação do caráter inovador do
numa loção de ação rápida acompanhada por lançamento pelo público. Para garantir empatia
uma espátula plástica, que remove os pêlos sem com o alvo do produto, determinou-se o uso de
utilizar lâminas. “Iremos preencher uma lacuna linhas arredondadas, de modo a obter uma peça
do mercado nacional, com a oferta de um depi- com formato feminino e compacto. A versatili-
latório rápido, prático, seguro e de ação tônica dade para exposição foi uma última exigência.
para a pele”, comenta Alexandre Moreno, geren- Somadas às questões de custos industriais, faci-
E
m desabalada evolução, o mercado
americano de bebidas funcionais
acaba de abrir espaço a uma novi-
dade cuja embalagem, uma lata de
alumínio, desempenha papel crucial em sua
função, a de prevenir o consumidor de gripes
e resfriados. Acontece que a Defense, da Brain
Twist, é a primeira bebida a ser lançada na
latinha inteligente FreshCan, criada pela Ball
Europe (antiga Schmalbach-Lubeca). Detalhada
numa edição anterior de EMBALAGEMMARCA
(nº 70, junho de 2005), essa embalagem permi-
te que indústrias de bebidas driblem a compro-
vada perda gradual de eficácia que vitaminas
e minerais sofrem em soluções aquosas. Uma
cápsula plástica impermeável no interior da lati-
AÇÃO
nha, chamada FreshCan Wedge, faz com que
LG
o coquetel antigripal efervescente da Defense
: DIVU
– composto por vitaminas C, A, B2 e E, zinco,
FOTOS
pectina e cálcio – se misture ao líquido somente
no momento do consumo.
O segredo do funcionamento da FreshCan
é a diferença de pressão. Quando o consumidor
abre a latinha, a queda da pressão em seu inte-
rior aciona a tampa do compartimento plástico,
liberando os ingredientes funcionais, sensíveis
ATIVAÇÃO – Tecnologia
à água. Segundo a Brain Twist, é necessário
FreshCan garante que
esperar trinta segundos até o suplemento vita- as vitaminas da Defense
mínico dissolver-se adequadamente dentro da sejam misturadas ao
latinha. “O som da cápsula batendo nas paredes líquido somente na
abertura da latinha;
da lata e o barulho da efervescência, na aber- uma cápsula plástica, no
tura, criam verdadeiras referências para nossa interior da embalagem,
marca”, comenta Larry Trachtenbroit, presi- libera os ingredientes
efervescentes (ao lado)
dente e CEO da Brain Twist. Para comunicar a
inovação ao consumidor, as laterais das latinhas
das duas versões da Defense – Laranja e Limão
– estampam ilustrações da cápsula em ação.
Ball Europe
Para os Estados Unidos, a Ball licenciou www.ball-europe.com
a tecnologia FreshCan para a gigante química
alemã Degussa, que criou uma divisão especial Degussa FreshTech Beverages
www.freshcan.com
para prospectá-la ao mercado, a FreshTech
Beverages (a propósito, no site dessa empresa Latapack-Ball
(11) 3040-2800
– www.freshcan.com – há um vídeo mostrando
comercial@latapack.com.br
a latinha inteligente em ação). No Brasil, infor-
mações sobre a tecnologia podem ser obtidas
através da Latapack-Ball.
U
m país ainda não descoberto total- de 25 mil visitantes. A opinião de componentes
mente pelo próprio país. Esse é o desse público, em parte reproduzida a seguir, cor-
nordeste do Brasil, na definição robora a sensação de que a economia do nordeste
do secretário de Desenvolvimento passa por um momento virtuoso.
Econômico, Turismo e Esporte de Pernambuco, Dada sua especialização, EMBALAGEMMAR-
Alexandre Valença, ao referir-se ao potencial de CA dá aqui ênfase a empresas representativas
negócios representado por uma região que tem, da área relacionada a embalagem presentes ao
segundo suas palavras, “um produto interno evento. Embora a Fispal Nordeste tenha como
bruto e uma população quase do tamanho dos da componentes tão ou mais expressivos os setores
Argentina, com localização que a coloca como de alimentos e bebidas (o principal), o de cozi-
privilegiada plataforma de exportação e importa- nhas profissionais e o de processos (que envolve
ção para a Europa e para os Estados Unidos”. tecnologia de automação, logística e matérias-
É uma descrição cujos reflexos puderam primas para alimentos), o campo da embalagem
ser conferidos de forma concreta na terceira demonstra ter muito dinamismo, a ponto de uma
edição da Fispal Nordeste, realizada de 8 a 11 de feira específica, a Embala Nordeste, estar pro-
novembro último no Centro de Convenções de gramada para agosto do próximo ano no mesmo
Olinda (PE). Segundo Marco Mastrandonakis, local (ver quadro na página 27).
diretor comercial da Fispal, o evento, maior nesta Quanto ao alto potencial exportador da
do que em suas duas edições anteriores, reuniu região, fala por ele o fato de estar servindo de
250 expositores fabricantes de equipamentos, mola propulsora ao projeto dos organizadores da
embalagens e insumos para a cadeia alimentícia, Fispal de transformar a empresa, realizadora de
em 10 000m² de área ocupada, gerou estimados feiras, numa agência internacional privada para o
770 milhões de reais em negócios e recebeu mais desenvolvimento do mercado de alimentos, com
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Mira no embalo
Um coquetel realizado no dia 27 de
setembro num espaço de eventos
na praia de Boa Viagem, no Recife,
serviu de tiro de largada para uma
feira que também irá mirar a dinami-
zação dos negócios em embalagens
no Nordeste brasileiro, a Embala
Nordeste. O evento acontecerá de 14
a 17 de agosto de 2006 no Centro
de Convenções de Pernambuco, e
conta com apoio do governo daquele
Estado. Segundo André Mozetic, dire-
tor da Greenfield Business Promotion,
empresa organizadora da feira, a
Embala Nordeste será uma chance de
modernização de linhas de embalagem
para as indústrias da região. “Cerca
de 68% dos principais grupos indus-
triais já aportaram na região, que é a
segunda maior consumidora de emba-
lagens do país”, afirma o profissional.
A expectativa é que o evento gere
negócios da ordem de 350 milhões
de reais. Maiores informações podem
ser obtidas em www.embalaweb.com.
br ou pelo telefone (11) 5184-1515.
Bemis muda
A americana Bemis, controladora da
Dixie Toga no Brasil, anunciou a trans-
ferência de sua sede corporativa de 37,4%
FONTE: CETESB
Ambiente bom
A fabricante de resinas termoplás-
ticas Politeno conquistou, pelo quin-
to ano consecutivo, o Prêmio Sesi de Fusão cria Sidel mais abrangente
Qualidade no Trabalho (PSQT-catego-
Após concluir a aquisição da fabri- Ela terá 5 000 funcionários, escri-
ria regional), em 2005. A premiação é
cante de máquinas de enchimento tórios em trinta países e sedes em
baseada em pesquisa sobre o grau de
satisfação dos funcionários, segurança Simonazzi junto ao grupo suíço SIG, Le Havre (França) para o sopro de
e relacionamento. Nos últimos cinco a Tetra Laval iniciou em outubro embalagens e em Parma (Itália) para
anos a petroquímica aplicou 1,3 milhão a fusão desse negócio com outra enchimento. Cinco marcas serão tra-
de reais em programas de treinamen- importante marca de equipamentos balhadas pela nova empresa: Sidel
to e qualificação profissional de seus de embalagem de seu portfólio, a (sopro), Simonazzi (enchimento),
empregados. Sidel. “A união permitirá aos clien- Gebo (transportadores), Alfa (etique-
tes dirigir-se a um único fornecedor tadoras) e Cermex (empacotadoras e
Aniversário para satisfazer as necessidades de encaixotadoras). “Através delas nós
A subsidiária brasileira da fabricante envase de todos os tipos de líquidos cobrimos, com tecnologia de ponta
japonesa de rolamentos NSK está com- alimentares, em garrafas de plástico, e renome, todos os equipamentos-
pletando 35 anos. Entre outros setores,
de vidro ou em latas”, afirma Gérard chave das linhas de envasamento”,
a empresa fornece soluções para indús-
Stricher, presidente da nova com- diz Stricher.
trias petroquímicas, de papel e celulose
e de vidro e cerâmica. panhia, que manterá o nome Sidel. (11) 3783-8814 • www.sidel.com
A
cada ano, particularmente neste da reportagem especial sobre Tendências e
período em que as empresas se Perspectivas na área, elaborada regularmente
dedicam a organizar os passos a nesta época do ano, listou alguns pontos aos
dar no exercício seguinte, reforça- quais será interessante estar atento em 2006.
se a convicção de que os homens de negócios Relacionados antes ao universo dos profissio-
no Brasil são mesmo grandes especialistas em nais de marketing do que ao dos economistas,
administração. Afinal, mais para bem do que esses fatores muitas vezes refletem uma das
para mal, eles conseguem levar adiante seus principais preocupações de quem atua no ramo
empreendimentos, num país em que as crises de embalagem: as mudanças de comportamen-
políticas desabrocham espontaneamente ou to do consumidor.
por semeadura de protagonistas interessados Porém, os possíveis cenários do ano vin-
acima de tudo na própria carreira e na própria douro não são traçados apenas com base em
bolsa; em que as garantias jurídicas a inves- eventuais ou já confirmados desempenhos
timentos ficam à mercê dos humores, não do de produtos nas gôndolas. Esta edição de
reto julgamento, de altos magistrados; e em Tendências e Perspectivas também preten-
que os comandantes do barco têm – quando deu buscar nos indicadores econômicos algum
têm – precários planos de navegação. Ante tal embasamento para suas análises. Longe de
quadro, não podendo definir direções com base querer prever com precisão decimal o desem-
em diretrizes, números e estatísticas confiáveis, penho do país em 2006, a escolha dessa meto-
resta aos empresários e executivos tentar detec- dologia justifica-se pela possibilidade de ajudar
tar movimentos e estabelecer possíveis ações na sinalização de caminhos e na identificação
para quando eles ocorrerem. de oportunidades de negócios.
A fim de ajudá-los nessa tarefa, identifican- A partir das diferentes projeções e expecta-
do inclinações e oportunidades para a cadeia tivas macroeconômicas levadas em considera-
de embalagem, esta sétima edição sucessiva ção, pode-se concluir que, da mesma forma que
no final do exercício anterior era esperado um considerar que em 2006 teremos eleições, tam-
2005 sem grandes surpresas e com crescimen- bém essa afirmação parece demasiada. Mas os
to, o panorama para o próximo ano é positivo. dados que a nutrem são variados, e, à medida
Isso também fica claro na entrevista da página que indicam projeções relativas ao desempe-
42, com o economista Salomão Quadros, da nho do varejo, podem ser significativos tam-
Fundação Getúlio Vargas. A reforçar o otimis- bém para o mercado de embalagem.
mo há um conjunto de indicadores econômicos No campo conjuntural as boas notícias
que, a despeito da crise política com a qual o começam pela inflação, que fecha 2005 giran-
Brasil convive há mais de seis meses, está entre do em torno de 5%, com previsões de que não
os melhores desde que o serviço Tendências e ultrapassará 4,5% em 2006. No universo das
Perspectivas foi publicado pela primeira vez, gôndolas, esse panorama não favorece apenas
em dezembro de 1999. idas mais freqüentes aos supermercados, dado
o fim da necessidade de fazer compras em
Enfim uma base grandes volumes como forma de blindar-se
Apesar do balanço favorável, soa extravagante contra a rápida desvalorização da moeda. O
a idéia de que “nunca tivemos uma conjuga- controle inflacionário também tende a apadri-
ção de fatores tão positivos neste país desde a nhar a disseminação de embalagens menores e
época de JK”, como declarou recentemente o produtos fracionados.
presidente Lula. Mas, descontados com gene- Num outro flanco da conjuntura macroe-
rosidade os abalos de credibilidade, as incerte- conômica, é digno de comemoração o início
zas de sempre e as que ganharam força com as da queda dos juros, ainda que a velocidades
denúncias de corrupção, pode-se até dizer que bem menores do que as desejáveis. De todo
o país começou a construir uma base para dei- modo, as taxas estavam a 25% dois anos atrás,
xar de ser “eternamente emergente”, tomando e agora orbitam ao redor de 18%. Ainda são
emprestada outra declaração presidencial. A se altas, mas a perspectiva é de queda progressi-
Perfis específicos
A importância de públicos diferenciados no
faturamento das empresas explodiu nos últi-
mos anos, e tende a crescer ainda mais em
2006. Tudo indica que a disseminação de con-
sumidores com perfis específicos, a exemplo
dos acima de 50 anos, ou mesmo daqueles que
moram sós, os chamados singles, irá demandar
quantidades crescentes de embalagens com
características especiais. Nesse cenário, um
movimento de mercado que tende a recrudes-
cer no ano que vem é o de bebidas e alimentos
orgânicos.
O consumo desses produtos, que hoje vão
de vinhos e cervejas a óleos, carnes, ovos e
sucos, aumenta 30% a cada ano, apesar de o
preço ser a partir de 30% mais caro que o dos
O
ito anos atrás, a Abre – Associação Brasi- De fato, a pesquisa prevê um 2006 menos favorável. O oti-
leira de Embalagem costurou um convênio mismo empresarial realmente diminuiu. No entanto, acho
com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) que é preciso levar em conta que essas impressões foram
para que esta passasse a realizar acom- colhidas num momento péssimo, logo após uma produção
panhamentos regulares do desempenho muito fraca no terceiro trimestre e ainda sem indicativos
econômico do setor de embalagens. A parceria deu início de grande progresso e compensações no quarto trimestre.
a uma tradição: a divulgação dos balanços do instituto de A situação empresarial foi fotografada num momento
economia em cafés da manhã promovidos pela entidade de ruim, e entendo que um pouco do sentimento momentâneo
classe. Esses eventos adquiriram caráter obrigatório para os pode estar sendo projetado para o futuro. Se as condições
grandes tomadores de decisão da indústria de embalagem atuais prevalecerem, realmente poderemos não ter um ano
e, em conseqüência, começaram a atrair também altos exe- melhor. Mas tudo indica que elas não irão se prolongar
cutivos das indústrias usuárias de embalagens. Para se ter em 2006. Primeiro, porque o Banco Central sinaliza que
idéia, a mais recente edição desse encontro, realizada em os cortes na taxa de juros irão prosseguir. Embora eu não
agosto num hotel em São Paulo, contava com lotação total acredite que o BC será mais audacioso, cortando mais
de suas cadeiras. que meio ponto por vez, como muita gente pede, também
Quem costumeiramente comanda essas apresentações é o acho que o ritmo dos cortes não irá desacelerar. Mesmo
economista Salomão Quadros. Há 25 anos na FGV, na qual com o conservadorismo dessa gestão econômica, acho que
hoje ocupa o posto de coordenador de Análises Econômicas, poderemos chegar ao meio de 2006 com uma taxa até três
Quadros desenhou para EMBALAGEMMARCA um quadro dos pontos abaixo da atual. Isso fará diferença, irá melhorar o
prováveis rumos macroeconômicos para 2006, ilustrando clima entre o empresariado e irá ajudar um pouco mais nos
como eles poderão incidir sobre o negócio de embalagens investimentos.
no Brasil. Vacinado pelo desempenho ciclotímico de 2005,
o profissional repele qualquer euforia para o próximo ano, A política de juros transformou-se num emblema das dis-
mas crê num cenário melhor. “O clima é de ceticismo, mas cussões sobre política econômica, mas outras variáveis
um 2006 mais favorável é exeqüível”, ele entende. parecem caminhar num sentido positivo para a conjuntura
em 2006, não é?
Uma recente sondagem conjuntural realizada pela FGV Sim. Além da questão dos juros, teremos inflação em queda
junto a 1 015 indústrias revelou pouco otimismo em e, quiçá, uma política fiscal que, sem afetar a credibilidade
relação ao próximo ano. A maior parte do empresariado que tem dado ao país, consiga gerar alguma expansão com
mostra-se menos confiante que no fim de 2004, e não uma gestão melhor dos gastos, com definição de projetos.
espera mais que um crescimento moderado dos negócios O nível de emprego, sobretudo o emprego formal, não
em 2006. O senhor compartilha dessa sensação quanto ao sofreu nenhuma interrupção, a massa salarial continua
provável desempenho do exercício que se aproxima? crescendo... O petróleo, depois de subir boa parte do ano,
no último mês e meio já vem numa fase de ligeiro recuo, de. Mesmo que se compensem as quedas de volume com
mostrando que não vive uma escalada sem fim, ininterrup- preço, a tendência é que a coisa não cresça muito, ou que
ta. No cenário internacional as coisas estão bastante razo- até termine empatada. Para o mercado interno, porém, o
áveis. Muitos países emergentes estão em situação melhor câmbio valorizado afetou os custos de matérias-primas de
que a do Brasil. Com a alta do petróleo e um superávit modo geral, e nisso o setor de embalagens teve um alívio
no balanço de pagamentos fantástico, a Rússia está muito importante neste ano. Então, o câmbio depreciado não
bem. A China não pára de crescer. No outro córner, os impacta decisivamente o negócio de embalagens pelo lado
Estados Unidos estão conseguindo das exportações diretas e barateia
tourear a situação do petróleo subin- “A taxa de juros tende os insumos, mas em contrapartida
do gradativamente sua taxa de juros. estreita o canal indireto de vendas
Em suma, os planos interno e exter- de embalagens que são as exporta-
no mostram condições favoráveis,
a recuar ainda mais, a ções em geral. Há vantagens e des-
embora sempre tenhamos de levar vantagens, mas, num balanço final,
em conta imprevisibilidades, fatores inflação está em queda, o uma certa desvalorização cambial
que podem surpreender. acaba sendo melhor para o setor de
câmbio tende a desvalori- embalagens, como para o grosso das
Se de fato o viés de queda da taxa grandes atividades industriais.
de juros se mantiver, é possível pre- zar, o nível de emprego se
ver uma desvalorização cambial, o Muita gente entende que o dólar
que muitos setores produtivos estão
rezando para que aconteça...
manteve e a massa salarial baixo foi o fiel da balança para o
desempenho do segmento de emba-
Diversos setores vêm se queixando, lagens plásticas neste ano, compen-
e com razão, da forte apreciação do continua crescendo. sando os preços em alta do petróleo,
câmbio. O câmbio está bom para já que as resinas são cotadas na
determinadas atividades, mas está O cenário externo vai moeda americana. O senhor inter-
influindo em baixa competitividade preta a situação dessa maneira?
dos manufaturados. Há uma liga- razoavelmente bem e a Nos últimos três meses os preços
ção imediata entre taxa de juros e das resinas voltaram a subir, mas,
taxa cambial. Os juros internos estão alta do petróleo arrefeceu. se olharmos desde o início do ano,
recuando e as taxas internacionais os preços desses materiais caíram.
estão subindo, ainda que moderada- Mesmo com a alta do petróleo, a per-
mente. Com o diferencial em queda,
Os sinais são bons” formance das embalagens de plás-
a atratividade do capital, sobretudo o de curto prazo, tico em 2005 é uma surpresa positiva. É difícil explicar,
arrefece. Se as coisas caminharem nos parâmetros atuais, até porque ainda não fizemos uma análise rigorosa do ano
a tendência é que os investidores estrangeiros mais con- inteiro, mas acho que os desempenhos em baixa de outros
servadores passem a considerar que o esgarçamento do setores podem ajudar a entender o bom ano para os plás-
diferencial da taxa brasileira e da americana não faça valer ticos. O setor de embalagens metálicas, por exemplo, vem
a pena correr riscos. Acredito que vamos sentir nos primei- caindo o ano todo. Já estava fraco o ano passado e este
ros três meses do ano que vem uma pequena mudança da ano sua situação se agravou. Segundo nossas previsões, a
taxa de câmbio. No entanto, quando as eleições se aproxi- produção de metálicas será 6% menor que a de 2004. Daí
marem, com todas as incertezas que ela traz, podemos ter ser possível que o plástico venha se favorecendo de espa-
alguma surpresa na área cambial. ços não cobertos pelas latas, de migrações de apresentação
em linhas de produtos. O setor de plásticos fechará o ano
Falando especificamente do setor de embalagens, essa com o melhor desempenho na indústria de embalagens.
esperada depreciação cambial será mais benéfica ou Embalagens de madeira também terão bom resultado, mas
prejudicial? madeira é residual, pesa 2% na receita do setor. O setor
Convém observar que embora as exportações sejam mais importante, o que mais vende, representativo de 35%
importantes e estratégicas, elas ainda pesam muito pouco da indústria de embalagens, é o de plástico. Esperamos um
no desempenho do setor de embalagens. O setor exportou crescimento consolidado de 5% para esse setor neste ano.
no ano passado perto de 300 milhões de dólares, e neste
ano talvez exporte até um pouquinho menos, porque todas Continuemos a falar da indústria de embalagens. No
as manufaturas estão sofrendo com falta de competitivida- evento de apresentação do balanço do desempenho dessa
de embalagens teve uma queda de 3,4%, alguns setores de ter expansão das operações de crédito consignado, ou seja,
não duráveis experimentaram um crescimento de 2,5%, de venda de não duráveis, pois a renda da população con-
3%. Grosso modo, enquanto usuários crescem três pon- tinua crescendo – meio que vegetativamente, é verdade,
tos, os fornecedores caem três pontos. É difícil entender. porque o país cresce devagar. Nessa medida, o negócio de
Embora ambos andem no mesmo sentido, o da desacele- embalagens não viverá nada de extraordinário no ano que
ração, as magnitudes são muito diferentes. Uma possível vem. Podemos dizer assim: em 2005 poderemos ficar mais
interpretação para isso é que, com o desaquecimento do que num zero a zero, com crescimento positivo, porém
primeiro trimestre, que o pegou no muito pequeno. No ano que vem
contrapé, é possível que o setor de “O negócio de embalagens poderemos ter um cenário expansi-
embalagens tenha ficado excessiva- vo, mas sem espetáculo.
mente estocado. Então, no decorrer
do ano, em vez de atender à deman-
não viverá nada de O senhor já abordou, rapidamen-
da com nova produção, tentou-se te, uma outra componente que irá
atendê-la utilizando um pouco dos extraordinário no próximo influenciar o desempenho econô-
estoques que foram se acumulan- mico em 2006, ainda que não seja
do no primeiro trimestre. Observei ano. Em 2005 poderemos estritamente da área econômica: as
que várias empresas de embalagem eleições. Observa-se que uma par-
utilizaram essa estratégia de ir bai- ficar mais que num cela considerável do empresariado
xando os estoques antes de retomar já se mostra apreensivo, lembrando
a produção. Por isso, creio que a
demanda um pouco maior no quarto
zero a zero, com das turbulências ocorridas em 2002.
O senhor acredita que o processo
trimestre já irá pegar os fornecedores eleitoral de 2006 poderá refletir na
de embalagem numa posição mais crescimento positivo, conjuntura econômica de modo tão
ajustada de estoques. Como dois pesado e negativo como sucedeu
terços da indústria usam estoques, a porém muito pequeno. quase quatro anos atrás?
variável estoque é muito importante Todo ano eleitoral traz incertezas que
para explicar esse tipo de descasa- No ano que vem é provável podem refletir em um pouco de risco
mento que às vezes acontece entre o para a economia. Mas este ano pro-
setor que demanda com o setor que um cenário expansivo, porcionou um bom teste para 2006.
fornece. Não temos uma instabilidade política
própria de uma véspera de eleição,
De qualquer forma, parece que os
mas sem espetáculo” mas pôde-se fazer um ensaio, até
setores de medicamentos e de produtos de beleza estão porque o que está acontecendo já tem a eleição como
mais blindados à crise. Nesse sentido, o setor de emba- motivação. E a economia está aí. Não podemos dizer que
lagens pode seguir tentando equilibrar a equação pro- ela passou totalmente incólume, pois não há capacidade
dução e receita explorando ainda mais esses mercados? para saber se a desaceleração que aconteceu no terceiro
O investimento em embalagens de maior valor agregado trimestre deu-se totalmente independente da política ou se
pode ser uma saída para os negócios dos grandes grupos as incertezas políticas contaminaram de algum modo as
de embalagem? decisões econômicas. É possível, embora não tenhamos
Acredito que sim. Estamos vindo de dois anos de expansão uma medida muito precisa e saibamos que houve razões
da renda, de expansão do emprego. Com isso, as possibi- econômicas para essa desaceleração. Mas, em suma, não
lidades de consumo também vão melhorando, as pessoas há motivo para enfrentarmos nada parecido a 2002, porque
vão colocando em dia seus atrasos de consumo, adquirem lá o país enfrentou uma incerteza política sem um emba-
produtos de maior valor adicionado. Veja, estou fazendo samento econômico. Ainda tínhamos déficit no balanço de
uma análise estritamente qualitativa, desprovida de núme- pagamentos e o ajuste que tinha começado tempos atrás,
ros como alicerces e sem base para cálculos, mas entendo com a flexibilização do câmbio, foi parcial. Já tivemos um
que esse raciocínio é correto. Na verdade, é impossível mega-déficit em transações correntes. Agora não. O Brasil
esperar uma explosão no consumo de bens não duráveis, vai entrar no ano eleitoral com um resultado em conta cor-
porque eles não são alavancados por crédito. As vendas de rente sem precedente, de pelo menos 10 bilhões de reais.
bens duráveis, os investimentos e todos os mercados de Mesmo que enfrentemos uma turbulência, uma fuga de
produtos de consumo planejado sofrem oscilações, mas o capital, a repercussão será menor. Óbvio que não podere-
consumo de não duráveis é distribuído. Continuaremos a mos baixar a guarda. Fiquemos atentos.
O
mercado mundial de embala-
gens movimentou 459 bilhões
de dólares em 2004, devendo
crescer cerca de 4% ao ano até
2009, quando, estima-se, atingirá 556 bilhões
de dólares. Os dados constam de estudo
mercadológico que acaba de ser divulgado
pela Pira International e a World Packaging
Organization (WPO). Chamam atenção, no
relatório, as previsões relativas ao cresci-
mento na Índia (14,2% ao ano, chegando a
13 bilhões de dólares em 2009) e à China
(8,2% e 51 bilhões de dólares, respectiva-
mente). Na Europa Central e Oriental, o
mercado de embalagens da Polônia é o que
deverá ter crescimento mais rápido (11% ao
S
e a primazia foi canina, a vez é feli-
na. Que se explique. Nos últimos
quatro anos algumas rações secas
para cães ganharam o mercado em
latas de aço. Agora, pela primeira
vez, uma opção dessa natu-
O
reza chega para atender os
Ã
LGAÇ
gatos adulados pelos brasi-
: DIVU
leiros. A novidade em ques-
FOTOS
tão é a linha de rações secas
super premium Ciclos Gatos,
da Socil, empresa pertencente
ao grupo francês Evialis. Ela
chega aos supermercados e ao
chamado varejo pet acondiciona- EXIGÊNCIA – Segundo
da na lata de aço com sistema de a Socil, lata de aço
fechamento Bat-plus, da Brasilata. ajuda a preservar o
sabor e a textura
Conforme explica a fabrican- da ração seca, fator
te, a comercialização de alimentos importante para
para felinos de estimação em lati- gatos, animais de
paladar aguçado
nhas faz todo sentido. “Gatos são
animais muito seletivos e enjoam dos
alimentos com facilidade”, afirma a
coordenadora de veterinária da Socil,
Daniela de Brito. “Como a lata propicia dos sete anos. Todas trazem informações nutri-
alta proteção contra a umidade, a ração cionais em quatro idiomas (português, espa-
se mantém sempre seca e crocante, o que nhol, inglês e francês), uma vez que a linha é
é importante para esses animais no quesito exportada para o Chile, a Venezuela e alguns
palatabilidade.” João Vicente Tuma, diretor países europeus. Segundo a gerente de expor-
da Divisão Alimentícia da Brasilata, lembra tação da Brasilata, Camila Trujillo, algumas
ainda que a lata oferece conveniência na amostras, com a marca Socil, já foram enviadas
hora de servir o produto. Um anel em formato aos Estados Unidos e as negociações com atu-
de funil direciona a saída da ração, ajudando a antes do mercado de pet food desse país “são
evitar desperdícios. Além disso, a tampa plásti- promissoras”.
ca com alça incorporada permite abrir e fechar Lançada em meados de 2004, a Bat-plus já
a lata repetidamente, preservando o alimento acumula uma série de prêmios de embalagem,
após sua abertura. Brasilata tendo sido utilizada no acondicionamento de
Decorada em litografia, as embalagens são (11) 3871-8500 detergente em pó, lava louças e alimentos.
apresentadas em três versões que distinguem as www.brasilata.com.br A própria Socil já a adotara numa ração para
fases da vida do animal: Croissance, de cor lilás e cães, a Croc Baby Vegetais, em maio deste ano
impressão em cinco cores, para filhotes com até (lançamento detalhado em EMBALAGEMMARCA
um ano de idade; Adulto, de cor pink e impressão nº 71, julho de 2005), com capacidade de 900g.
também em cinco cores; e Senior, de cor amare- Atualmente ela é a única usuária dessa lata no
la e impressão em seis cores, para gatos a partir segmento de pet food.
Ceia dos
cachorros
Edição natalina de ração inova
com cartucho “para presente”
O
s cães – por que não? – também
merecem seu repasto de Natal. É
o que propõe a fabricante paulista
de rações premium Premier Pet.
Acontece que a empresa está lançando uma
edição especial natalina de sua família de rações
Premier Ambientes Internos, dirigida a cães que
vivem dentro dos domicílios, em contato íntimo
com seus donos (os componentes nutricionais
dessa linha prometem uma pelagem mais
saudável e fezes em menor volume e com odor
reduzido). E, sob o espírito de regalo de fim
de ano, ainda que para animais de estimação, a
novidade chega às lojas num cartucho de papel
cartão de formato inovador, que faz as vezes de
um verdadeiro embrulho de presente.
Confeccionado pela Gonçalves Indústria
Gráfica, de Barueri (SP), o recipiente cartonado,
para 1,5 quilo de alimento, é fechado no topo
por uma série de arqueamentos de suas paredes.
Essa construção alude ao desenho de uma
pétala. Em tempo: para não deixar os cães só na
vontade diante da ceia dos humanos, a Edição
de Natal da ração contém em sua fórmula peru
e frutas cristalizadas.
PÉTALA –
Topo do
cartucho
lembra o
desenho
de uma flor
Gonçalves
(11) 4689-4700
www.goncalves.com.br
I
nteressada em divulgar suas tópicos trazem informações e con- Embora a necessidade de etiquetas
soluções destinadas a impres- selhos que podem ser úteis a todos, dotadas de chips e antenas ainda cons-
são e codificação de rótulos de leigos a conhecedores avançados. titua uma barreira de custo, mesmo
com sistemas de identificação Junto à cartilha, a empresa aponta a em países como o Brasil a adoção da
por radiofreqüência (RFID), a Zebra ratificação de novos protocolos para tecnologia é vista pela empresa como
Technologies elaborou uma lista de a identificação por radiofreqüência, uma questão de tempo. Abaixo segue
recomendações e dicas para converte- afirmando que tal processo já come- um resumo das recomendações feitas
dores e usuários de embalagens inte- çou a acelerar a adoção da tecnologia pela Zebra para auxiliar a impressão e
ressados na tecnologia. Os diferentes em diferentes cadeias de suprimentos. codificação de etiquetas RFID.
1) Escolha adequada. Para obter bons resul- etiquetas também podem se transformar em
tados, é importante que a etiqueta RFID seja uma fonte inesperada de líquido. Certos tipos de
compatível com a impressora/codificadora. A adesivos ou materiais das etiquetas absorvem
velocidade de transmissão de dados, a memó- a umidade do meio ambiente, podendo gerar
ria, o formato da antena e as características de problemas de desempenho.
impressão também necessitam de uma análise 8) Isolamento. Poderá ocorrer interferência
prévia, para garantir o desempenho do projeto. se o equipamento de radiofreqüência estiver
2) Testes prévios. É importante que o conver- muito próximo. Deixe espaço suficiente entre
tedor obtenha as especificações de colocação a impressora/codificadora e outros produtos de
do transponder do fabricante da impressora/ radiofreqüência que compartilhem a mesma
codificadora antes da produção das etiquetas. largura de banda, como antenas, leitoras, redes
Os testes ajudam a garantir que as etiquetas sem fio ou outras impressoras/codificadoras.
atendam às especificações solicitadas. 9) Software de gestão. Teoricamente, a ope-
3) Armazenagem apropriada. As etiquetas ração de codificação e impressão é realizada
RFID devem ser mantidas em ambientes com em uma única ação da impressora/codificado-
temperatura preferencialmente estável, entre ra. No entanto, não é incomum que uma entra-
15,5 e 95 graus Celsius. Evitar exposições a da de dados não seja codificada numa primeira
descargas eletro estáticas (ESD), que podem necedor para operar nesse modelo e a impres- tentativa. Se as falhas acontecem de forma
afetar o desempenho do produto. Em local sora/codificadora esteja configurada com essas freqüente, pode ser um indício de um problema
com baixo nível de umidade, tapetes ou roupas especificações – as etiquetas devem ser ajus- maior. Incorporar um aplicativo robusto de
antiestáticas são recomendadas para contraba- tadas para garantir um alinhamento adequado. gestão de impressora-servidor à sua arquite-
lançar os níveis de ESD. Nas impressoras/codificadoras com funcionali- tura RFID pode evitar que problemas menores
4) A importância dos treinamentos. Treinar dade de ajuste automático, esta operação será gerem conseqüências mais sérias.
as pessoas para que conheçam as configu- realizada de forma mais rápida. 10) Caixas e paletes. Em processos automa-
rações opcionais da impressora/codificadora, 6) Componentes indesejados. Refletores tizados, a colocação de etiquetas inteligentes é
assim como as características e requisitos dos sinais de radiofreqüência e fontes de inter- um fator-chave para garantir a leitura precisa
especiais da tecnologia RFID em seu ambiente ferência RFID, materiais metálicos devem ser e consistente das embalagens de transporte.
de trabalho, ajuda a eliminar possíveis erros no evitados. As etiquetas que contêm tinta metáli- Assim, a colocação das etiquetas é determi-
momento de imprimir etiquetas RFID. ca podem impedir que a codificação seja bem- nada por diversos fatores, incluindo-se a loca-
5) Ajuste de precisão. É importante que a sucedida, além de limitar a faixa de leitura. lização dos leitores. Faça testes de colocação
impressora/codificadora armazene as medidas 7) Cuidados com os líquidos. Água e outros de etiquetas com os leitores existentes para
corretas da distância entre etiquetas antes do líquidos constituem obstáculo para o desem- ajudar a identificar em qual posição as etique-
processo de codificação. Sempre que se carre- penho satisfatório do sistema RFID. Os líquidos tas devem ser afixadas nas caixas, de forma a
ga a impressora/codificadora com um novo lote podem absorver os sinais de radiofreqüência, garantir altas velocidades de leitura.
ou rolo de etiquetas inteligentes – a menos que limitando a faixa ou impedindo totalmente as Mais informações:
as mesmas venham com especificações do for- operações de leitura/escrita. Os adesivos das www.rfid.zebra.com
Acúmulo de função
Presidente e diretor-executivo
da International Paper do Brasil,
Maximo Pacheco passou a acu-
mular o cargo de vice-presidente
sênior da empresa. A mudança faz
parte da estratégia de foco nos
mercados de papéis para impri-
mir e escrever e de embalagens.
“Maximo teve êxito em conduzir
a International Paper do Brasil
durante a transição de gestão”,
diz o presidente mundial e CEO da
companhia, John Faraci.
Debruçados na flexo
A Gutenberg e a XSYS realizaram
em São Paulo, no final de outubro,
um seminário técnico sobre flexo-
grafia. Voltado a profissionais de
clicheria e convertedores, o evento
discutiu a tendência de gravação
O ano da embalagem no Max Feffer
direta de chapas polímeras, além A edição 2005 do Prêmio Max reais. O ganhador do prêmio Peça
das perspectivas do mercado de Feffer de Design Gráfico, cujos Destaque conquistou também uma
gravação digital. Também parti- resultados foram divulgados no viagem internacional para participar
ciparam do seminário a Artwork
dia 23 de novembro último, teve de evento do mercado de design
Systems, do mercado de pré-
impressão, e a Praxair Surface
como grande vencedor um projeto gráfico no exterior, à sua escolha.
Technologies, fabricante de cilin- de embalagem. Trata-se do car- Em sua 4ª edição, o evento regis-
dros. Chapas convencionais, tin- tucho do sabonete vegetal EST, trou recorde de inscrições, com 780
tas para impressão flexográfica, de autoria de Ciro Girard, da EST. participantes. No ano passado, o
sistemas de pré-impressão e tec- Produzido em papel Supremo Duo concurso, lançado em 2002 pela
nologia de cilindros anilox também
Design e impresso pela Congraf, Suzano Papel e Celulose, teve 650
foram objeto de discussão.
o trabalho ganhou o primeiro lugar inscrições, contra 450 na segunda
Distribuindo mesas na categoria Embalagem e ainda edição. Neste ano, a Suzano abriu
Fabricante de mesas gráficas, a foi escolhido como Peça Destaque. as inscrições para trabalhos reali-
Wacom fechou no Brasil um acor- Em segundo lugar ficou o Disco zados com toda a linha de papel
do de distribuição com a Cadritech
Banda Pau D’Água, produzido pela cartão Supremo e também com o
Computação Gráfica. Especializada
nas áreas de animação 2D e 3D,
Diorama Casa de Produção para a off-set Reciclato.
multimídia, edição de vídeo, pós- Banda Pau D’Água e, em terceiro, As peças inscritas no 4º Prêmio Max
produção e efeitos especiais, a o LP Biscoito em Bolacha, de Ruth Feffer variaram desde cartões de
empresa passou a comercializar as Freihof para a Biscoito Fino. Os pri- visitas e convites de eventos até car-
linhas de mesas gráficas Graphire meiros colocados de cada categoria dápios, catálogos de lojas, anuários,
e Intuos no mercado nacional.
receberam 13 000 reais, os segun- livros e embalagens.
dos, 5 500 reais e os terceiros, 2 000 www.suzano.com.br/premiomaxfeffer