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5/5/2013

ARTICULAÇÃO DO JOELHO
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA

Lilian Ramiro Felicio

O JOELHO É IMPORTANTE PARA SUSTENTAR, PARA


IMPULSIONAL, PARA CONFORTAR E PARA SUPLICAR
(ARTHUR HELFET)

“Fortalecei as mãos fracas e firmai os joelhos


vacilantes” (Isaias 35:3)

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TÓPICOS ABORDADOS NA AULA

 Anatomia das superfícies articulares

 Eixos de Movimento

 Alinhamento do membro inferior

 Movimentos de flexão/ extensão

 Rotação Axial do Joelho

ESTRUTURA E FUNÇÃO

Art. Tibiofemoral
Condilar
2 graus de liberdade

Art. Femoropatelar
Plana
3 Graus de liberdade

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FUNÇÃO

Articulação intermediária dos membros inferiores

Contradição: Grande estabilidade


X
Grande mobilidade

Flexão: posição de instabilidade


(lesões ligamentares)
Extensão: posição de estabilidade (fraturas)

EIXOS ARTICULARES

Eixo Médio-Lateral

Eixo Longitudinal

Eixo Antero-posterior

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VALGO FISIOLÓGICO

> 175 – genu varum


Aproximadamente 170-175 graus
< 175 – genu valgum

ÂNGULO QUADRICIPTAL – ÂNGULO Q

Influenciado pelo gênero

Homens: em torno de 13 graus (13- 15)

Mulheres: em torno de 18 graus [(18-22 (25)]

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MOVIMENTOS DE FLEXÃO E EXTENSÃO

MOVIMENTOS DE FLEXÃO E EXTENSÃO

O QUE É FUNCIONAL?

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RM
OTAÇÃO AXIALDE
OVIMENTOS XRAOTAÇÃO AXIAL
UTOMÁTICA

ARQUITETURA TÍBIOFEMORAL

“Coluna excentricamente carregadas”- Leis de Euller

Vista lateral
Concavidade posterior

Vista anterior– 2 curvas

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ARQUITETURA TÍBIOFEMORAL

“Coluna excentricamente carregadas”- Leis de Euller

Vista anterior
Concavidade lateral

Vista lateral
Concavidade posterior

ARQUITETURA TÍBIOFEMORAL

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SUPERFÍCIE FEMORAL

-Côndilo lateral mais anterior


(Maior que o condilo lateral)

- Côndilo medial é
direcionado mais inferior

SUPERFÍCIE TIBIAL

- Platô Medial - Concavidade superior


- Platô Lateral – Convexidade superior

Superfície articular do platô tibial lateral é menor

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ARTICULAÇÃO TIBIOFEMORAL

ARTROCINEMÁTICA DO JOELHO

Flexão e Extensão do Joelho

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ARTROCINEMÁTICA DO JOELHO

Côndilo Femoral - Rola posteriormente


Desliza anteriormente

ARTROCINEMÁTICA DO JOELHO

Flexão e Extensão do Joelho

 Côndilos Femorais rolam e deslizam sobre os platôs tibiais


 1- os côndilos femorais rolam sem deslizar (0-15 graus de flexão do
joelho)
2- o deslizamento é predominante sobre o rolamento
3- final da flexão, o côndilo desliza, mas não rola
 Côndilo femoral lateral rola mais sobre o platô tibial lateral
(0-20/25 graus de flexão)

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ARTROCINEMÁTICA DO JOELHO

ARTROCINEMÁTICA DO JOELHO
ROTAÇÃO AUTOMÁTICA DO JOELHO

PORQUE OCORRE A ROTAÇÃO AUTOMÁTICA ?

1. Desigualdade de desenvolvimento do contorno condiliano


2. A forma do plato tibial medial e lateral
3. A orientação dos ligamentos laterais (lig. Colaterais)
4. Ação do músculo poplíteo e semitendíneo
5. A tensão do LCA na extensão final

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ARTROCINEMÁTICA DO JOELHO
ROTAÇÃO AUTOMÁTICA DO JOELHO

ARTROCINEMÁTICA DO JOELHO
ROTAÇÃO AUTOMÁTICA DO JOELHO

A rotação automática no final da extensão leva a posição de


travamento (ou fechamento).

- Tubérculos tibiais ficam alojados no sulco intercondilar do femur,

- meniscos ficam interpostos tensamente entre os côndilos femorais

- ligamentos tensos

MECANISMO DE PARAFUSO DO JOELHO

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CARTILAGEM ARTICULAR

 Aumentar a área de contato entre as superfícies articulares

 Absorver atrito

CÁPSULA ARTICULAR
 Revestimento fibroso único que envolve as articulações tibiofemoral e
femoropatelar

 Inserções

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CÁPSULA ARTICULAR

 Anteriormente: ligamento patelar e tendão do quadriceps

 Lateralmente: Ligamentos Colaterais Tibial (Medial)

Ligamento Colateral Fibular (lateral)

 Posteriormente: músculo poplíteo e ligamento transverso

(mais espessa posteriormente)

 A cápsula articular está ausente no t. quadríceps femoral e na face


anterior do femur

 Revestimento Interno : MEMBRANA SINOVIAL

 A membrana Sinovial NÃO reveste os Ligamentos Cruzados

BURSAS DURANTE FLEXÃO/ EXTENSÃO

Tensão mínima- semi flexão

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ESTABILIZADORES ESTÁTICOS DO JOELHO


ESTABILIZADORES ESTÁTICOS
 INTRA ARTICULAR: Meniscos

Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Ligamento Cruzado Posterior (LCP)

 EXTRA ARTICULAR: Ligamento Colateral Tibial (Medial)

Ligamento Colateral Fibular (lateral)

Complexo Posteromedial

Complexo posterolateral

MENISCOS

 Discos fibrocartilaginosos interposto entre a tíbia e o fêmur

 Repousam sobre a cartilagem articular

 Avascular (maior parte)

 Componente importante da biomecânica do joelho

 Maior estabilidade na articulação (maior profundidade dos platôs tibiais)

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MENISCOS INTER- ARTICULARES

 Borda periférica: mais espessa

e convexa

 Centro: mais delgado

 superior: concâvo

 Inferior: plana (achatado)

MENISCOS INTER- ARTICULARES

 Medial: cornos anteriores e posteriores mais afastadas (formato de C)

 Lateral: cornos anteriores e posteriores mais próximas (formato de O)

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DESLOCAMENTOS DOS MENISCOS NA FLEXÃO/ EXTENSÃO

FUNÇÃO

 Aumento de congruência da superfície articular

(aumento do encaixe ósseo) – estabilidade articular

 Absorver impacto

 Distribuição de carga

 Auxilia na Propriocepção

 Movimenta-se com os condilos femorais

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LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR

 INTRAARTICULAR

 EXTRASINOVIAL

 Inserção: posterior à eminência


intercondilar da tíbia (face medial
do plato lateral) e face lateral do
côndilo medial do fêmur

 Trajeto: anterior- superior e medial

LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR

 Direção- platô tibial lateral


(posterior) até côndilo femoral
medial (anterior)

 Resistente

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FUNÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR (TENSÃO)

 Translação Posterior da Tíbia

 Hiperextensão do Joelho (manter a estabilidade em extensão)

 Varo e Valgo

 Rotação Externa

(quando em flex)

RELAÇÃO ENTRE MM. QUAD., IT E LCP

 LCP: Restringe a Posteriorização


da tíbia

 IT: Posterioriza a tíbia

 Quad.: Anterioriza a tíbia

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LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR- LCA

 INTRAARTICULAR (intra capsular)

 EXTRASINOVIAL

 Inserção: anterior a eminência


intercondilar da tíbia, na face
lateral do platô medial e face
medial do côndilo lateral do
fêmur

 Trajeto: súpero-posterior

BIOMECÂNICA DO LCA

 Achatado

 torcido sobre si mesmo, devido a


sua inserção na tíbia e fêmur

 Tensão máxima- 70 graus de flexão

 Resistência- menor qua LCP

O LCA roda 90 graus em torno dele mesmo na


flexão do joelho

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FUNÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

 Translação Anterior da Tíbia

 Hiperextensão do Joelho

banda postero-lateral

 Varo e Valgo

 Rotação Interna

RELAÇÃO ENTRE MM. QUAD., IT E LCA

 LCA: Restringe a anteriorização


da tíbia

 IT: Posterioriza a tíbia

 Quad.: Anterioriza a tíbia

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LIGAMENTO COLATERAL FIBULAR (LATERAL)

EXTRA CAPSULARES
Origem – epicôndilo lateral do
fêmur
Inserção – topo da cabeça da
fíbula
Não apresenta inserções com a
cápsula ou menisco lateral
Trajeto - Oblíquo para baixo e
posterior

LIGAMENTO COLATERAL FIBULAR (LATERAL)

 Tensão durante a Extensão


 Limitam o estresse em
varo
 Restritor segundário –
limitam a rotação lateral
 Auxilia no deslizamento
posterior do condilo
femoral

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LIGAMENTO COLATERAL TIBIAL (MEDIAL)

EXTRA CAPSULARES
Possui dois feixes:
Profundo - Alargamento Capsular
Inserção com o menisco medial
Superficial – origem através de uma
larga banda logo abaixo do tubérculo
adutor
Inserção - 7–10cm abaixo da
interlinha articular
Trajeto: para baixo e anterior

LIGAMENTO COLATERAL TIBIAL (MEDIAL)

 Tensão durante a Extensão


 Limitam o estresse em
valgo
 Restritor segundário –
limitam a rotação lateral
 Auxiliam o LCA

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ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA DO JOELHO

Extensor
 VM (VMO e VML)

 VL

 VI

 Reto Femoral

 Articular do Joelho

 Auxiliam o LCP

Flexor- m. Sartório

QUADRÍCEPS E EXTENSÃO DA PERNA

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ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA DO JOELHO

Flexores da perna
 Bíceps da coxa
 Semimenbranáceo
 Semitendíneo
 Gastrocnêmios
 M. sartório

ÍSQUIOTIBIAIS E FLEXÃO DA PERNA

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E A BATERIA?

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