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7º Período
Sistemas de Informação
Dupla:
Lavras – 2009
Índice
1.0 – Introdução.............................................................................................................. 3
2.0 – Histórico ................................................................................................................ 3
3.0 – Definição, Aplicações e Questionamentos ............................................................ 4
3.1 – Impressão Digital....................................................................................... 5
3.2 – Face............................................................................................................ 5
3.3 – Veias da palma da mão .............................................................................. 6
3.4 – Geometria das mãos e dedos ..................................................................... 6
3.5 – Retina......................................................................................................... 7
3.6 – Íris .............................................................................................................. 7
3.7 – Voz............................................................................................................. 8
3.8 – Assinatura Manuscrita ............................................................................... 8
4.0 – Custo Computacional e Monetário ........................................................................ 8
5.0 – Impactos positivos e negativos para a sociedade / Cases ...................................... 9
6.0 – Invasão de Privacidade ........................................................................................ 10
7.0 – Considerações Finais ........................................................................................... 10
8.0 – Referencias Bibliográficas................................................................................... 11
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1.0 - Introdução
2.0 - Histórico
A biometria já era usada pelos faraós do Antigo Egito onde características físicas de
pessoas eram usadas para distingui-las. Utilizavam como informação de identificação:
cicatrizes, cor dos olhos, arcada dentária, entre outros.
Um cientista chamado Francis Galton é considerado um dos fundadores do que
chamamos hoje de Biometria. Sua pesquisa em habilidades e disposições mentais, a qual
incluía estudos de gêmeos idênticos, foi pioneira em demonstrar que vários traços são
genéticos. A paixão de Galton pela medição permitiu que ele abrisse o Laboratório de
Antropométrica na Exibição Internacional de Saúde em 1884, onde ele coletou estatísticas de
milhares de pessoas. Em 1892, Galton inventou o primeiro sistema moderno de impressão
digital. Adotado pelos departamentos de polícia em todo o mundo, a impressão digital era a
forma mais confiável de identificação, até o advento da tecnologia do DNA no século XX.
Os avanços comerciais na área da biometria começaram na década de setenta. Durante
este período, um sistema chamado Identimat foi instalado em um número de locais secretos
para controle de acesso. Ele mensurava a forma da mão e olhava principalmente para o
tamanho dos dedos. A produção do Identimat acabou na década de oitenta. Seu uso foi
pioneiro na aplicação da geometria da mão e pavimentou o caminho para a tecnologia
biométrica como um todo.
Paralelamente ao desenvolvimento da tecnologia de mão, a biometria digital estava
progredindo nas décadas de sessenta e setenta. Durante este tempo, algumas companhias
estavam envolvidas com identificação automática das imagens digitais para auxiliar às forças
policiais. O processo manual de comparação de imagens digitais cm registros criminais era
longo e necessitava de muito trabalho manual. No final dos anos sessenta o FBI começou a
checar as imagens digitais automaticamente e na metade da década de setenta já havia
instalado uma quantidade de sistemas de scanners digitais automáticos. Desde então, o papel
da biometria nas forças policiais tem crescido rapidamente e os Automated Fingerprint
Identification Systems (AFIS) são utilizados por um número significante de forças policiais
em todo o mundo. Com base nesse sucesso, a biometria por scanner de digitais está agora
explorando o campo dos mercados civis.
Outras técnicas têm evoluído ao lado das biometrias pioneiras dos anos sessenta e
setenta. O primeiro sistema a analisar o padrão único da retina foi introduzido na metade dos
anos oitenta. Enquanto isso, o trabalho do Dr. John Daughman da Universidade de Cambridge
pavimentou o caminho para a tecnologia de íris. A atual verificação de voz possui raízes
assentadas nos empreendimentos tecnológicos dos anos setenta; enquanto biometrias como a
verificação de assinaturas e o reconhecimento facial eram relativamente novatas na indústria.
A migração de pesquisa e desenvolvimento rumo à comercialização continua até hoje.
Pesquisas nas universidades e por fornecedores biométricos em todo o mundo são essenciais
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para redefinirmos o desempenho das biometrias existentes, enquanto desenvolvem-se novas e
mais variadas técnicas. A parte mais difícil é levar um produto ao mercado e provar seu
desempenho operacional. Leva tempo para que um sistema torne-se completamente utilizável.
Entretanto, tais sistemas estão em funcionamento, submetendo-se a mais variada gama de
aplicações.
Bio = Vida
Metria = Medição
Ou seja: Biometria = Medição da vida.
Ao contrário do que muitos pensam, biometria não surge com o avanço da tecnologia,
criada a partir de scanners de impressões digitais, ou reconhecimento por íris, conforme
vemos nos filmes de ficção científica. Há relatos de que, por volta do século II A.C.,
governantes da China utilizavam impressões digitais para lacrar documentos, portanto, a
biometria é algo mais antigo do que se pensa. Temos ainda há anos o uso de impressões
digitais em documentos de identidade, o que pode ser considerado também uso de biometria
(sem necessidade das tecnologias atuais) para identificação e autenticação de indivíduos.
A biometria é hoje um dos principais métodos existentes para identificação e
autenticação de pessoas. Largamente utilizado onde necessita-se de uma forma segura de
identificação, procurando uma maneira o mais próximo possível do inviolável para
autenticação de um indivíduo.
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3. O que somos: Características pessoais do corpo, tais como impressão digital,
face, veias das mãos, geometria das mãos e dedos, íris, retina e DNA.
4. Comportamentais: Características pessoais de comportamento, tais como, voz,
dinâmica, fluxo de uma assinatura, dinâmica da digitação.
3.2 - Face
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sistemas também podem executar testes "animados" para evitar que o sistema seja fraudado
por uma fotografia.
Variáveis como óculos de sol, bigode, barba, expressões faciais entre outras, podem
causar falsas rejeições nesses sistemas.
Consiste em analisar e medir o formato da mão. O usuário apóia a mão em uma base
com guias para os dedos. Uma câmera CCD e espelhos capturam a informação 3D da mão.
A geometria da mão tem sido usada em aplicações desde o começo de 1970. Ela
baseia-se no fato de que virtualmente não existem duas pessoas com mãos idênticas e de que
o formato da mão não sofre mudanças significativas após certa idade. Existem diversas
vantagens no uso da forma tridimensional da mão da pessoa como um dispositivo de
identificação.
Primeiramente, é razoavelmente rápida. Leva menos que 2 segundos para capturar a
imagem de uma mão e produzir a análise resultante.
Secundariamente, requer pouco espaço de armazenamento. É também requerido pouco
esforço ou atenção do usuário durante a verificação, e os usuários autorizados são raramente
rejeitados.
As dimensões da mão, tal como tamanho do dedo, largura e área são as principais
características usadas nas análises. Para a captura, o usuário posiciona sua mão no leitor,
alinhando os dedos, e uma câmara posicionada acima da mão captura a imagem. Medidas
tridimensionais de pontos selecionados são tomadas e o sistema extrai destas medidas um
identificador matemático único na criação do modelo. Um típico modelo requer cerca de nove
bytes de armazenamento.
Um dos problemas de sistemas que utilizam a geometria da mão é causado pela
rotação da mão quando colocada no leitor. Isto se resolve usando pinos de posicionamento
dos dedos. O sistema também deve levar em conta os diferentes tamanhos das mãos em
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diferentes usuários, e seu desempenho não deve ser prejudicado por sujeira e cortes na mão da
pessoa. A figura abaixo apresenta um leitor de geometria da mão.
É quase impossível secretamente obter informações sobre a geometria da mão de uma
pessoa, ao menos que haja sua cooperação. Quanto à estabilidade, deve-se ressaltar que a
geometria da mão muda de acordo com a idade e, ocasionalmente, com a perda ou ganho de
peso.
3.5 - Retina
3.6 - Íris
Íris é o anel colorido que circunda a pupila do olho. Cada íris possui uma estrutura
única que forma um padrão complexo e pode ser usada para identificar um indivíduo.
A captura da imagem é feita por uma câmara em preto e branco. O usuário olha para a
câmara de uma distância de aproximadamente 30 cm ou mais por poucos segundos. O sistema
acomoda usuários de lentes de contato sem dificuldades, embora o sensor deva ser montado
ou ajustado de modo a ser satisfatório para usuários de diferentes alturas, incluindo aqueles
em cadeiras de roda.
Principais características:
• Se consolida até o primeiro ano de vida
• Não se altera ao longo da vida
• Pouco impacto por problemas de saúde
• Independe de óculos ou lentes de contato
• Probabilidade de duas pessoas possuírem a mesma íris éde 1 em 1078
• A população da Terra éde 1010
• A população que jáviveu na Terra éde 1011
• O olho direito e esquerdo são diferentes
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• Gêmeos univitelinospossuem íris totalmente diferentes
3.7 - Voz
O ritmo necessário para escrever uma assinatura pode ser usado em um sistema de
identificação automático. Esta técnica já é muito usada e popular, uma vez que todos os
cheques são verificados usando-se as assinaturas.
Existem dois métodos de identificação: um método examina a assinatura já escrita,
comparando-a, como uma imagem, com um modelo armazenado. A maior desvantagem deste
método é que ele não pode detectar fotocópias das assinaturas. O outro método estuda a
dinâmica da assinatura. Este esquema analisa o processo dinâmico da realização de uma
assinatura o ritmo de escrita, contato com a superfície, tempo total, pontos de curva, laços,
velocidade e aceleração.
Os dispositivos utilizados para análise dinâmica são canetas óticas e superfícies
sensíveis. Como todas as características comportamentais, as assinaturas estão sujeitas ao
humor do usuário, ao ambiente, à caneta, ao papel, e assim por diante. As assinaturas de
algumas pessoas são muito consistentes, enquanto as de outras variam muito.
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de códigos construídas em cima de algorítmos genéticos e outras técnicas de inteligência
artificial, o que leva a necessidade de uma melhor qualidade de recurso de hardware e
software. O processo de entrada e saída entre o aparelho de biometria e o computador que
hospeda o software necessário pelo aparelho, muitas vezes é lento. O que, em determinados
cenários, torna a biometria inviável.
O custo monetário da biometria atualmente não é mais um impecilho para as
organizações. A biometria através da digital do dedo tem um custo consideravelmente baixo
quando analisamos seu benefício. Quanto mais popular o método de identificação e
autenticação biométrica, menor seu custo, o que leva a uma relação inversamente
proporcional de popularidade e custo. Porém, assim como foi citado anteriormente, os
métodos biométricos menos populares, porém não menos eficazes, possuem na maioria das
vezes, custo um tanto quanto elevado.
É uma questão cultural também, pois, por não conhecerem sobre os vários métodos de
identificação e autenticação biométrica, as pessoas não procuram pelos mesmos, o que não
acarreta investimento nas tecnologias.
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optar pela técnica de biometria que apresente melhor aceitação da sociedade, vem fazendo
também estudos para uma implantação que proporcione o menor impacto possível para os
clientes.
Um Case disso é o Bradesco, que vem incluindo em seus terminais de auto-
atendimento o leitor das veias da palma da mão, o que vai dispensar o cliente de validar com
senhas e letras de acesso suas operações nos caixas.
Segundo a instituição financeira, a opção pela leitura da palma da mão foi feita em
função da segurança deste método e para evitar leitores de digital. A direção do Bradesco
avaliou que ler digitais é uma ação que poderia constranger o usuário, já que este método está
fortemente associado ao cadastro de criminosos no mundo todo.
Como podemos observar, a biometria está cada vez mais presente em instituições de
ensino, academias, clubes, bibliotecas, instituições financeiras dentre outros. O que é o oposto
ao cenário que tínhamos antigamente onde se encontrava autenticações biométricas em
grandes instituições e nos órgãos militares e governamentais. Isso se dá ao fato de cada dia
termos uma redução no custo de implantação desses sistemas e aumento da confiabilidade e
segurança nos mesmos.
Embora possa ser observado alguns problemas tecnológicos e culturais que pesam de
forma negativa na hora de aprovar o uso da biometria na instituição, observamos que esses
são considerados releváveis frente às grandes vantagens no uso dessa tecnologia, contribuindo
assim para que a mesma esteja cada dia mais presente no dia-a-dia de todos.
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8.0 - Referências Bibliográficas
“CyberSpace” - http://mycyber-space.blogspot.com/2008/02/segurana-ou-invaso-de-
privacidade.html
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