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Subordinação
Estatutário
Estabilidade
* São poderes de chefia, ocorrem somente com o funcionalismo público, civil ou militar. O primeiro
consiste na competência que tem o chefe de exigir do subordinado o cumprimento das atribuições do
cargo. O segundo, na competência para apenar.
* Se o chefe não cumpre seu dever, pratica delito de Condescendência Criminosa e será um agente
“IMPROBO”, submetido ao parágrafo 4º do art. 37 da Constituição.º.
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* Relações de amor e de ódio ferem sempre o princípio da impessoalidade constituindo-se em desvio de
poder que é sinônimo de desvio de finalidade.
* O Direito diz que para cada conduta existe uma sanção previamente estabelecida.
* A Hierarquia nos quartéis submete-se as seguintes características:
a) Não cabe Habeas-corpus contra punições disciplinares.
b) O militar só pode ir ao Judiciário após o exaurimento das vias administrativas.
c) O militar não tem o direito de greve nem de sindicalização.
PODER REGULAMENTAR
Genérico e Abstrato
= Ato Normativo
Fiel cumprimento
à Lei
* È a competência do Chefe do Executivo de fazer um Decreto Genérico e Abstrato para dar fiel
cumprimento à Lei, este Decreto também é chamado de Regulamento considerado pela doutrina como um
Ato Normativo.
Artigo 84, IV, da C.F: “Compete privativamente ao Presidente da República:”
“Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e (ou) regulamentos para sua
fiel execução (da lei)”.
Natureza jurídica da Lei ; inovadora, genérica e abstrata.
inovadora = autônoma , ou seja, só a lei é autônoma porque só ela inova no sistema.
* No mundo, ou seja, no estudo do Direito comparado, só há duas conotações para a palavra DECRETO:
a) Decreto = Lei:
Só ocorre nos países que adotaram sistema de jurisdição múltipla. O Parlamento Francês faz leis
Administrativas chamando-as de Decreto = Decreto Autônomo, por ser inovador.
b) Decreto = Ato:
Existe em países, como o Brasil, que adotam o sistema de Jurisdição única.
b.1) Específico
Ex: Desapropriação = Expropriação
b.2) Genérico e Abstrato (Ato Administrativo)
Se feito pelo Legislativo = Resolução = Decreto Legislativo. Ex: aprovação de Tratado.
Se feito pelo Executivo = Regulamento = PODER REGULAMENTAR
PODER DE POLÍCIA
Nacional
Fiscalizar Interesse Federal
Regional
Local
* É o poder de fiscalizar, Art. 70 e 71 C.F.
* Poder de polícia = Polícia Administrativa
* É Restrição à Liberdade e a Propriedade “individual” e “coletiva”.
1) Restrição à Liberdade
Ex: Aplicação da Lei do Silêncio.
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2) Restrições à Propriedade
2.1) Limitação Administrativa
Natureza Jurídica: É Genérica criada por Lei, “não indenizável”.
Ex: Aplicação do Plano Diretor.
2.2) Servidão Administrativa
Natureza Jurídica: Específica, criada por Lei ou Ato Administrativo, “indenizável”.
Ex: Passagem de fios de alta tensão sobre terreno rural.
NB-Desapropriação não é Poder de Polícia, porque a desapropriação RETIRA a propriedade, enquanto
que o poder de polícia só restringe.
• Poder de polícia é assunto de competência comum, por se tratar de questão de segurança.
• É o poder de fiscalizar.
• Tomando-se por exemplo a fiscalização tributária, constata-se que esse assunto é regrado sob a de
forma de competência concorrente, contudo no que diz respeito a fiscalização no sentido lato
(fiscalização de segurança como um todo e não só em matéria tributária), a fiscalização deverá ser
simultânea, ou seja, será objeto de competência comum..
• Nesse ponto é de fundamental importância o domínio dos termos: interesse nacional, interesse
federal, interesse regional e interesse local.
• Ex: a fiscalização de fronteira só pode ser feita pela União porque só ela tem soberania.
Considerando excepcional o tratamento dado à questão Tributária, os serviços essenciais:Segurança,
Transporte coletivo, Saúde e Educação são assuntos que compete a todos simultaneamente conforme
seus interesses (Nacional, Federal, Regional e Local).
• Ex: a fiscalização de fronteira só pode ser feita pela União porque só ela tem soberania.
Considerando excepcional o tratamento dado à questão Tributária, os serviços essenciais:Segurança,
Transporte coletivo, Saúde e Educação são assuntos que compete a todos simultaneamente conforme
seus interesses (Nacional, Federal, Regional e Local).
PODER VINCULADO
Como todos os poderes, submete-se ao princípio da Legalidade Restrita porque é Direito Público. Gera
direito líquido e certo protegido por mandado de segurança.
• É formado por 100% de Condições Legais = Objetivas = Requisitos = elementos e pressupostos.
• Caracteriza-se por oferecer soluções idênticas para situações idênticas.
• Por gerar direito líquido e certo não admite revogação.
• NB.- há um doutrinador: Hely Lopes Meirelles que admite revogação de ato vinculado, sem
fundamentar seu entendimento.
Segundo a Teoria Geral do Processo só compete ao Judiciário o exame da legalidade do ato, como as
condições são cem porcento estabelecidas pela lei, ou seja, condições legais, o ato vinculado pode ser
totalmente examinado pelo Judiciário.
Ex: Licença para construir.
A lei e cria a hipótese de incidência = abstrata
Se houver:
a) Terreno
b) Tributos Pagos
c) Planta assinada por profissional habilitado, de acordo com o plano diretor.
Conceder-se-á LICENÇA.
“Preenchida as condições estabelecidas pela Lei nasce Direito Líquido e Certo protegido por Mandado de
Segurança”.
(Vicente Cenicchiaro).
Se o funcionário é louco, mas os requisitos da licença foram preenchidos, este ato é vinculado e válido.
A ninguém é lícito tirar proveito da sua própria torpeza.
Anulação exige sempre ilegalidade, por isso o ato é retirado do sistema desde sua origem. É como se
nunca tivesse existido. Os efeitos são totais = “ex-tunc”.
Ex: Construiu sem o imposto pago, pois o Prefeito era seu primo, terá de demolir a casa.
NB -Uma licença poderá ser desapropriada e será indenizável.
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PODER DISCRICIONÁRIO
(Por ser Direito público, também se submete ao princípio da Legalidade Restrita)
• Dos 100% de sua composição, 99%são formados por Condições Objetivas (I) = condições legais
=Requisitos = elementos e pressupostos.
• 1% de Discricionariedade = Conveniência e Oportunidade = Condições Subjetivas(II) = Mérito
Administrativo. (Analisar o caso concreto)
• Não cabe Mandado de Segurança porque não gera direito adquirido. Só Ação Anulatória para
resolver problemas de ilegalidade que, se comprovado, ensejará anulação.
• Caracteriza-se por promover para situações semelhantes soluções diferentes. Ex: Cálculo de Pena.
• A revogação ocorre com base nos critérios de inconveniência e inoportunidade, sem que haja
ilegalidade.
• Somente os Atos Discricionários podem ser Revogados, já que só eles podem se tornar
inconvenientes e inoportunos.
A título de exemplo, passemos à análise de um Edital:
Diz a Lei nas Condições Objetivas(I): Se houver:
a) Necessidade de Funcionário (Só o próprio órgão pode dizer).
b) Vaga (O juiz pode verificar, cabe ação anulatória).
c) Verba (O juiz pode verificar, cabe ação anulatória).
...Haverá CONCURSO
Somente esse campo que pode ser submetido à apreciação do Judiciário.
Condições subjetivas (II) = discricionariedade = Mérito Administrativo
a) Critério de Conveniência
b) Critério de Oportunidade
O Judiciário não analisa mérito administrativo, porque só se ocupa de questões de legalidade.
A necessidade só pode ser examinada no caso concreto. Por isso, edital é Ato Discricionário. Ocorre
discricionariedade todas as vezes que a Lei estabelece pelo menos uma condição que só pode ser
verificada caso a caso.
Ex: Cálculo do valor de Alimentos provisionais e Cálculo de Pena.
Definição:Discricionariedade é margem de liberdade dada pela Lei ao administrador para que diante do
caso concreto encontre a melhor solução para o interesse público segundo critérios estabelecidos pela
própria Lei:
• Conveniência
• Oportunidade
Helly Lopes Meirelles, sem explicar, afirma que: “É possível revogação de ato vinculado”.
Juízo Discricionário só no controle interno, isto é, só quem (instituição e não agente) fez o ato pode
exercer o juízo.