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CAMPO GRANDE-MS
2008
“Muitas coisas que nós precisamos podem
esperar. A criança não pode. Agora é o
tempo em que seus ossos estão sendo
formados; seu sangue está sendo feito; sua
mente está sendo desenvolvida. Para ela
nós não podemos dizer amanhã. Seu nome
é hoje”.
(Gabriela Mistral – 1889-956)
RESUMO
The present monograph has as objective the samples of the current referring
paradigms to the intentions of who if it qualifies in the adoptive process, having as
base the city of Campo Grande-MS, of where a research of field was carried
through related to the concepts and preconceptions on the adoption. It will show
what it occurs in the practical one, how much to the adoptive process, the causes
of the related intentions and the consequence of its maintenance for the
population of more than eighty a thousand children and adolescents in the existing
shelters in our country. Still it possess the purpose to mainly spread out the
subject, that for the factor relevance, deserves other studies and quarrels, in
regards to the legislative value, by means of then the Project of National Law of
Adoption, looking for to show that who makes the difference is we, through the
participation, not only by means of the adoption, but also for other forms to
improve the situation of the children in shelters, wants either by means of
welcomer family or sponsorship, between as much others.
9
4
9
5
9
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 14
APÊNDICES.......................................................................................................
INTRODUÇÃO
1
SIQUEIRA, Libórni. Adoção: Doutrina e Jurisprudência. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 2004,
p.30.
Dessa forma, utilizando esse exemplo para o ser humano, podemos
ver que seus paradigmas caem por terra quando se deseja ter como seu, um filho
que por outra pessoa foi concebida.
2
GRANATO, Eunice Ferreira Rodrigues. Adoção doutrina e prática. Curitiba: Ed.Juruá, 2006, p.
31-32.
3
Idem., 2006. p. 32.
4
Idem., 2006. p. 36.
classe, exigindo-se que este fosse dotado de todas as qualidades
apreciadas num filho.5
5
SIQUEIRA, Libórni. Adoção: Doutrina e Jurisprudência, 2004, p. 32.
6
Ibid, 2006, p. 40.
7
Ibid., 2006, p. 41.
8
Ibid., 2004, p.36.
Outro fato mostra a preocupação da França no que tange à adoção:
9
Ibid., 2004, p. 37
10
WEBWE, Lídia Natalia Dobrianskyj. Laços de Ternura. Curitiba: Juruá, 2005, p. 70.
11
Id., 2005, p. 70.
No Brasil, com relação à legislação sobre adoção, aduz Siqueira:
“Todos descuraram da adoção, pois, embora tentassem legislar sobre o assunto,
não o fizeram com a necessária e indispensável profundidade que merecia”.12
12
Ibid., 2004, p. 39.
13
Ibid., 2004. p. 39-40.
Do contrário, em um modelo, onde há muito tempo as metas são
alcançadas de tal sorte a satisfazer os desejos próprios, onde os valores são
deturpados e onde tais valores não são atualizados para poder acompanhar as
mudanças que ocorrem, quer seja no que tange à dinâmica social, quer seja no
seu acompanhamento através da legislação, temos que a adoção não conseguirá,
por si só, resolver de forma carinhosa e isolada, os problemas enfrentados por
essa parcela da sociedade. Parcela esta, que desprotegida e confinada nos
abrigos de nossa cidade, assim como em todo o canto do território nacional, com
pouquíssimas chances de ter garantido o seu direito de conviver em uma família.
14
Ibid., 2005, p. 112.
dar a criança para adotar quando nascer." Como estas, tantas outras respostas
que não convém relacionar.15
17
Idem, 2000.
18
Idem, 2000
anos, é de cor escura e fazem parte de grupos de irmãos, que, segundo o
Estatuto da Criança e do Adolescente, não podem ser separados.
19
MALDONADO, Maria Tereza. Os Caminhos do coração: pais e filhos adotivos. 5. ed. – São
Paulo: Saraiva, 2001, p. 53.
20
Idem, 2001, p. 55.
Continuando o entendimento, vemos que a incerteza embutida no
"mistério das origens" ou das experiências passadas das crianças adotadas
assusta muitas pessoas que estão pensando em adotar. Mas a vida traz
surpresas e incertezas até mesmo com os filhos biológicos.
21
Ibid., 2005, p.119.
Ainda com relação à manutenção dos paradigmas, temos que um dos
entraves apresentados é o fator tempo. Nunca se pode dizer qual o momento
adequado para se fazer algo, seja ele certo ou errado. Nesse entendimento,
percebemos o quão importante é a maturidade quando o assunto é adoção.
Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto
de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à
beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa
escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que
parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um
jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma,
jogá-las novamente de volta ao oceano. "Por que esta fazendo
isso?", perguntou o escritor. "Você não vê!", explicou o jovem, "A
maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se
ficarem aqui na areia". O escritor espantou-se. "Meu jovem,
existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e
centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia.
Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A
22
Breve resumo da conferência “Abandon et adoption: regards sur l’Amérique Latine”, apresentada
no Congresso “Le bébé face à l’abandon, le bébé face à l’adoption” realizado em 23 e 24 de janeiro
de 1998 em Paris. Disponível em: http://www.nac.ufpr.br/lidia/artigos/chamedefilho.htm - Acesso em
26/02/2008.
maioria vai perecer de qualquer forma". O jovem pegou mais uma
estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa eu fiz a diferença". Naquela noite o escritor não
conseguiu dormir, nem sequer conseguiu escrever. Pela manhã,
voltou à praia, uniu-se ao jovem e juntos começaram a jogar
estrelas-do-mar de volta ao oceano. Sejamos, portanto, mais um
dos que querem fazer do mundo um lugar melhor. Sejamos a
diferença!23
24
Disponível em http://www.terra.com.br/istoe/politica/152143.htm - Acesso em 26/02/2008.
A questão a ser observada é a de que a preparação da sociedade
brasileira para a adoção está intimamente ligada ao tempo do processo adotivo e
às dificuldades de se conseguir resguardar os direitos do menor que está nos
abrigos, colocando-os em família substituta. Os preconceitos ainda são grandes e
infelizmente o tempo para esses menores não suporta a permanência dos
mesmos. Todavia, algumas mudanças ocorrem, mesmo que lentamente e dessa
forma está possibilitando o surgimento de novos paradigmas.
25
Caso da menina Theodora, de cinco anos, adotada por Vasco Pedro da Gama Filho e Junior de
Carvalho, na cidade de Catanduva, cuja certidão de nascimento figura dois nomes de pais: dois
homens. Com isso a mudança nos hábitos dos tribunais brasileiros, fugindo da frieza da
legislação e adotando medidas vinculadas à finalidade da mesma. Disponível em
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,AA1361499-5605,00.html – Acesso em 26/02/2008.
26
FONSECA, Cláudia. Caminhos da adoção. São Paulo: Cortez, 2002, p.129.
[...] Por que, por exemplo, uma criança não poderia ser adotada
por um grupo, uma linhagem? Por uma mulher e sua mãe? Por
dois irmãos? E, mais importante, por que uma criança deveria
assumir a identidade de sua nova família, com a exclusão de sua
família biológica? Desde o Estatuto da Criança e do Adolescente,
a legislação começa a desprender-se do modelo conjugal,
permitindo, por exemplo, que solteiros (viúvos ou separados)
adotem crianças. Há que se perguntar, no entanto, se ela leva em
consideração de forma sistemática a importância da rede familiar
na realidade brasileira.27
E, de relevância extrema, vemos na pergunta em tela, a situação da
exclusão da identidade da família biológica pela adoção, nos casos da adoção
internacional, quando envolve a parte financeira, configurando a prática do tráfico
de crianças.
27
Idem, 2002, p.129.
28
Idem, 2002, p.137.
29
Idem, 2002, p. 138-39
Assim, revela que o exemplo da França, onde o número de crianças
adotadas e de origem estrangeira há mais de dez anos ultrapassa os de origem
francesa. Assim, temos que considerar a diversidade de valores sociais. Até
porque, grande parte das crianças adotadas possuem idade igual ou superior a
seis anos, contrapondo à média dos adotados de origem francesa que está na
faixa de três anos.
30
Op. cit., 2005, p. 124.
No dizer de Eduardo Cambi,
31
CAMBI, Eduardo. A adoção no contexto do conflito entre os direitos fundamentais à privacidade
e à liberdade de expressão da imprensa. In: Adoção: aspectos jurídicos e metajurídicos. LEITE,
Eduardo de Oliveira; HIRSCHFELD, Adriana Kruchin et al. Rio de Janeiro: Forense, 2005, p. 66.
32
Idem, 2005, p. 66
33
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente/ Secretaria Especial dos Direitos Humanos;
Ministério da Educação, Assessoria de Comunicação Social. Brasília: MEC, ACS, 2005.
Verificamos que a adoção deverá ser deferida nos casos em que
houver vantagens para o adotando com fundamento legítimo, independentemente
de qual modalidade de adoção, seja ela nacional ou internacional, por casal,
homem solteiro ou mulher solteira, com ou sem patrimônio visível, sem diferenças
de cor, idade, ou opção sexual.
34
Disponível em http://www.maternidadeinclusiva.kit.net/html/2004/dez/adocao/1501.htm, Acesso
em 26/02/08 11:00h. Tatiana Thé
Vale lembrar, que a criação dos vínculos é quem determinará o
sucesso ou não da adoção, em uma sociedade extremamente ligada ao rigor da
letra da lei. Contudo, os valores, tão extintos nos dias de hoje, ou mesmo tão
deturpados, supririam a falta da positivação.
Pessoas estas, cujos valores não estão presos ao que a lei prevê, ou
seja, não esperam, e não fazem esperar. E nesse caso, o tempo, senhor da vida e
da preparação desta, é o fator mais importante para quem não possui uma família
que lhe proporcione um futuro melhor.
• Apadrinhamento afetivo;
• Prestação de serviço;
• Família acolhedora.
36
SZNICK, Valdir. Adoção. 2. ed. São Paulo: Leud, 1993, p. 443-44.
37
LIBERATI, Wilson Donizetti. Adoção Internacional. São Paulo: Malheiros, 1995, p. 31.
38
COSTA, Tarcisio José Martins. Adoção transnacional: um estudo sócio jurídico e comparativo
da legislação atual. Belo Horizonte: Del Rey, 1995, p. 58.
Sendo assim, à adoção internacional é aquela que diz respeito à
criança ou ao adolescente, em território nacional que está sob a guarda do Estado
ou de terceiro domiciliado no território brasileiro.
No que diz respeito a esse tipo de adoção, Paiva esclarece que: “[...],
as crianças e os adolescentes passam por acompanhamento psicológico e social
com os técnicos judiciários antes de serem apresentados a um pretendente
estrangeiro”.39
Para adotar uma criança, a pessoa tem que estar habilitada, conforme
a lei de seu país, com documentação escrita pela autoridade competente de seu
domicilio. Além de ter que passar por exames psicossociais em órgão
credenciado, apresentando ainda vantagens para o adotando, através de motivos
legítimos fundamentados.
Art. 51.
...
§ 3º Os documentos em língua estrangeira serão juntados aos
autos, devidamente autenticados pela autoridade consular,
observados os tratados e convenções internacionais e
acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público
juramentado.
Art. 157. Só poderá ser junto aos autos documento redigido em
língua estrangeira quando acompanhado de versão em vernáculo,
firmada por tradutor juramentado.
Art. 51
...
§ 2º A autoridade judiciária, de oficio ou a requerimento do
Ministério Público, poderá determinar a apresentação do texto
pertinente à legislação estrangeira, acompanhado de prova da
respectiva vigência.
41
SILVA JÚNIOR, Enézio de Deus. União Homossexual: do preconceito ao reconhecimento
jurídico. Revista Jurídica, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus: Editus, ano III, anual,
2001.
homossexual, jamais a sua homossexualidade. Assim, se ele
cuidar e educar a criança dentro dos padrões aceitos pela
sociedade brasileira, a sua homossexualidade não poderá servir
de pretexto para o juiz indeferir a adoção (e tampouco a guarda
ou a tutela pleiteada).42
42
SILVA, José Luiz Mónaco da. A família substituta no Estatuto da criança e do adolescente.
São Paulo: Saraiva, 1995, p. 116-117.
43
Disponível em: http//:www.crpsp.org.br/a_acerv/jornal_crp/128/frames/fr_genero.htm. Acesso em
14/04/2008.
presentes, tanto em uma quanto em outra, os requisitos de uma
vida em comum, como respeito, afeto, solidariedade, assistência
mútua e tanto outros. E se num resíduo de excesso formalístico,
estando convencido do pedido, o juiz não se sentir à vontade para
proclamar que ali existe uma 'união estável', que declare, então,
que a situação configura uma entidade familiar, uma relação
inequívoca, uma união homossexual, em que os efeitos,
praticamente, serão os mesmos, atendendo-se, sobretudo o
fundamento constitucional que rejeita o preconceito em razão de
sexo - ou orientação sexual, como preferimos (CF, artigo 3°, IV).44
44
FERNANDES, Taisa Ribeiro. Uniões homossexuais e seus efeitos jurídicos. São Paulo:
Método, 2004, p. 68.
45
MARMITT, Arnaldo. Adoção. Rio de Janeiro: Aide, 1993, p.112-113.
46
CARVALHO, Selma Drummond. Casais homossexuais: questões polêmicas em matérias civis,
previdenciárias e constitucionais. Revista Jurídica Consulex, ano IV, n.° 47, 30 de novembro de
2000.
Muito embora não haja nenhum impedimento legal, entendemos que
essa adoção não deveria ser possível, pois o adotado teria um referencial
desvirtuado do papel de pai e de mãe, além de problemas sociais de convivência
em razão do preconceito, condenação e represália por parte de terceiros,
acarretando um risco ao bem-estar psicológico do adotado que não se pode
ignorar.47
50
OLIVEIRA, Basílio de. Concubinato: novos rumos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, s.d., p. 318
51
WEBER, Lídia Natália Dobrianskyj. Laços de Ternura: pesquisas e histórias de adoção. 3. ed.
2ª tir. Curitiba: Juruá, 2005, p. 80.
Esses grupos de informações realizam trocas de experiências que tem
alcance regional e nacional, como campanhas educativas e divulgação de seus
trabalhos, com o objetivo de verem mais crianças serem adotadas, e mais tabus
serem quebrados em nossa sociedade.
52
GRANATO, Eunice Ferreira Rodrigues. Adoção doutrina e prática. Curitiba: Juruá, 2006, p.
146.
3 A LEGISLAÇÃO E SUAS CRÍTICAS
53
Constituição Federal de 1988, artigo 227, § 6º - Os filhos, havidos ou não da relação do
casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer
designações discriminatórias relativas à filiação.
paterna, independentemente de ser-lhe conferida através da lei, de maneira
substituta, contra todos, possui o poder de defesa, tendo em vista o caráter
personalíssimo de tal direito, ou seja, o poder familiar.
54
IPEA/DISOC. Levantamento Nacional de Abrigos da Rede SAC. Relatório de Pesquisa número
1. Brasília, outubro de 2003 (não publicado). Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/direitoconvivenciafamiliar_/capit1.pdf - Acesso em
14/04/2008.
55
SILVA, Enid Rocha Andrade da - Técnica de Desenvolvimento da Diretoria de Estudos Sociais
do IPEA - Coordenadora da Pesquisa sobre o levantamento nacional de abrigos para crianças e
adolescentes, 2008.
A busca por um filho por meio da adoção esbarra em requisitos até
mesmo ultrajantes. A definição de querer um filho de cor branca, com idade até
dois anos, do sexo feminino, que não seja portador de deficiência, dificulta cada
vez mais a diminuição populacional dos abrigos.
56
BRASIL. ECA. Lei 8.069/90 - Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao
adolescente.
57
Adoção à Brasileira – Conduta tipificada como crime (Art. 242 do Código Penal)
58
ROCHA, Maria Isabel de Matos. Disponível em
http://www.amc.org.br/novo_site/esmesc/arquivos/Reflexoessobreaadocaoabrasileiraguardadefato
oudedireitomalsucedidas.doc Acesso em 14-04-2008.
Nesse entendimento, vale ressaltar que a sentença judicial é
indispensável, conforme artigo 39 da Lei 8.069/90, onde é vedado adoção por
procuração, conforme a legislação anterior, para que não venha ocorrer qualquer
dano futuro ao menor, no sentido de proteção.
Como vemos, tal projeto é do ano de 2003, e ainda não foi votado. No
entanto, quem poderia aproveitar seu conteúdo, no caso as crianças abrigadas,
também esperam pelo mesmo tempo. Algumas já não possuem chances de
serem adotadas, outras já até alcançaram a maioridade. Todavia, divergências
acirradas no meio jurídico e de parlamentares eclodem a cada instante. Uns
apontam defeitos, outros elencam as melhorias que seriam alcançadas. E o
tempo passa. Para os que estão fora e dentro dos abrigos. Os prejudicados são
sempre os mesmos.
A pergunta que não quer calar é: será que na verdade não estaríamos
beneficiando mais uma vez aos adotantes, tendo em vista a possibilidade de se
burlar o cadastro de adoção pelo fato de se possibilitar a escolha, por parte dos
genitores, daqueles que passariam a substituí-los na função da paternagem e
maternagem? 60
59
FÁVERO, Eunice Teresinha. Questão Social e Convivência Familiar. Disponível em :
http://www.assistentesocial.com.br/cadespecial14.pdf - Acesso em 07/04/2008.
60
Projeto de Lei Nacional de Adoção (PL) 1.756/03, Art. 1° §2°, Art 8° Caput, Art 41, § 1°.
No entanto, com essa possibilidade, um grande passo quanto aos
preconceitos existentes na hora de adotar poderia ser mudado. Principalmente
quanto à política de adoção, defendida por Motta,61 como sendo a política de
adoção fechada como aquela em que “os pais biológicos e os adotivos nunca
conhecerão uns aos outros” e a política de adoção aberta, que surge como uma
nova proposta, como aquela em que o vínculo da criança com a família biológica
seria mantido, de alguma forma, com o objetivo de minimizar e melhor trabalhar
alguns dos dilemas vividos pelos atores sociais envolvidos na adoção: o
anonimato dos pais biológicos e o segredo sobre as origens para o filho adotivo.
61
MOTTA, Maria Antonieta Pisano. Mães Abandonadas: a entrega de um filho em adoção. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2005, p. 28.
62
Vara da Infância e da Juventude expõe resultados de pesquisas no TJ/MS – Disponível em:
http://www.oabms.org.br/noticias/lernoticia.php?noti_id=706 – Acesso em 14/04/2008.
Para Bernardi,
63
BERNARDI, Dayse Cesar Franco. Presidente da Associação dos Assistentes Sociais e
Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (AASPTJ-SP)
64
Disponível em:
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/04/01/camara_pode_votar_lei_para_agilizar_adocao_de
_criancas_1251512.html. Acesso em 07/04/2008.
o prazo médio para se ocorrer uma destituição do poder familiar chega a quatro
anos, e em alguns casos muito mais que isso.
65
Recomendação n° 02 - Brasília, 25 de abril de 2006. – Disponível em:
http://www.cnj.gov.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=190 – Acesso em
14/04/2008.
66
Vínculo familiar e tempo de abrigamento das crianças e dos adolescentes nas instituições
pesquisadas. Pesquisa - IPEA/2005. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/direitoconvivenciafamiliar_/capit2.pdf Acesso em
14/04/2008.
Outra novidade é a possibilidade de facilitação quanto a adoção de
portadores de necessidades especiais. Além do subsídio estipulado, ainda prevê
o projeto:
68
Disponível em:
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/conselho/conanda/legis/link11/introducao
_view/ - Acesso em 13/04/2008.
69
Disponível em: http://www.gaasp.net/Templates/noticias.html# - Acesso em 14/04/2008.
70
Idem.
do poder familiar. O tempo para que a família possa recuperar as condições
financeiras e psicológicas para criar seus filhos e retirá-los dos abrigos é variável
e, em alguns casos, pode até ser longo, mas deve ser respeitado, adverte o
promotor do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Infância e da
Juventude de Minas Gerais (CAO-IJ), Márcio Rogério de Oliveira.71
Outro ponto polêmico seria o fato de existir uma previsão legal sobre
programas de auxílio à família, no Estatuto da Criança e Adolescente, onde se lê:
71
Disponível em:
http://www.oficinadeimagens.org.br/?item=NOTICIA&acao=CONSULTA&codNoticia=84 Acesso em
14/04/2008.
1) Ampliar, articular e integrar as diversas políticas, programas,
projetos, serviços e ações de apoio sócio-familiar para a promoção, proteção e
defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária;
Todavia, vale ressaltar que tal procedimento não há que ser fator
determinante para que se promova a convivência da criança ou adolescente em
um lar. Muito menos, o valor do subsídio deve servir de incentivo de valoração
econômica às famílias candidatas ao acolhimento.
72
FREIRE, Fernando. Família – Ter ou não ter? 1° Seminário sobre Adoção e Família
Substituta do Rio de Janeiro, 1996, p. 4.
Portanto, a avaliação técnica dos órgãos competentes deverá ser
revestida de critérios que possibilitem o verdadeiro amparo à criança ou
adolescente, conseguindo ir muito além do que defende o Estatuto da Criança e
do Adolescente em seu artigo 34, quando trata de subsídio somente para órfão ou
abandonado. Deverá ter um alcance maior, possibilitando o melhor para o menor
em todos os aspectos, e verdadeiramente não poderá ficar adstrito ao
entendimento do magistrado somente.
4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS EM
PESQUISA
É sabido que o assunto adoção não desperta tanto interesse por parte
da sociedade como um todo, sobretudo nos meios de comunicação. Explicar esse
fato é um desperdício de tempo e não nos cabe no presente trabalho. Assim,
resta-nos o apoio das escassas pesquisas realizadas e das informações
passadas por setores ou órgãos que vivem a adoção no seu dia-a-dia para
adentrarmos no assunto ora em questão, que é o da modificação nos paradigmas
existentes com relação à adoção.
4.1 MÉTODO
73
WEBER, Lídia Natalia Dobrianskyj. Aspectos Psicológicos da Adoção. 2. ed. (ano 2003), 3ª
tir. Curitiba: Juruá, 2005, p. 99.
6,84% 3,42% 11,58%
Até 20 anos
16,84% 21 a 30 anos
31 a 40 anos
41 a 50 anos
51 a 60 anos
Mais de 61 anos
25,79% 35,53%
2,89%
33,42%
Branca
Negra
Parda ou Mulata
Amarela
56,05%
7,63%
14,21%
8,16%
Católica
Protestante
Espírita
55,79%
Outra
21,84%
Masculino
Feminino
62,11%
16,05% 6,58%
14,74%
13,16%
49,47%
Ensino Fundamental (1ª a 4ª) Ensino Fundamental (5ª a 8ª)
Ensino Médio Superior Incompleto
Superior Completo
Gráfico 6 – Representação gráfica referente qual a sua profissão
7,11% 12,89%
11,84%
15,26% 28,95%
10,26%
4,21% 9,47%
Profissão de nível primário
Profissão de nível secundário
Profissão de nível superior
Aposentado
Do lar
Desempregado
Profissão que não necessita de escolaridade alguma
Outra
Com relação à renda familiar, nos revela a pesquisa que 76% têm
renda até 5 salários mínimos; 29% com renda entre 5 e 10 salários mínimos e
uma mínima parcela (4%) com renda entre 10 e 15 salários mínimos, conforme
Gráfico 7.
0%
3,89% até 5 salários mínimos
20,26%
entre 5 a 10 salários
mínimos
entre 10 a 15 salarios
mínimos
76,05% acima de 15 salários
mínimos
1,05% 0%
4,47% 0,53%
12,89%
40%
25,53%
15,53%
nenhum 1 2 3 4 5 6 mais de 6
43,68%
2,37% 12,37%
3,95%
1,32% 3,95%
2,37% 7,63%
Com relação a ter receio de adotar crianças que ficaram muito tempo
em abrigo, responderam que não tinham receio (50%); mas um percentual de
74
Disponível em: http://www.tj.sc.gov.br/resenha/maio/resenha02.htm - Acesso em: 14/04/2008
27% respondeu que teriam medo e ficaram na dúvida ou não souberam
responder (23%) dos entrevistados (Gráfico 13).
Ante a pergunta sobre quem tem filhos naturais não precisar adotar,
72% não concordaram. Sendo que 22% concordaram e somente 6% não
souberam responder ou ficaram na dúvida, (Gráfico 14).
11,32%
10,79%
5,53% concordo totalmente
concordo em partes
não sei - estou em dúvidas
15,26% discordo em partes
57,11% discordo totalmente
7,89% 4,47%
5,53% concordo totalmente
6,05%
concordo em partes
concordo totalmente
6,58%
58,42% 15,53%
concordo em partes
5,26%
não sei - estou em
dúvidas
discordo em partes
14,21%
discordo totalmente
concordo totalmente
19,21%
5,79%
concordo em partes
concordo totalmente
11,32% 9,21%
15,53%
concordo em partes
concordo totalmente
7,89%
23,68% 7,11%
concordo em partes
concordo totalmente
27,89%
6,58% concordo em partes
5,26%
não sei - estou em
dúvidas
35,26% discordo em partes
25,00%
discordo totalmente
O fato de ter adotado uma criança, pode fazer com que algumas
mulheres venham a engravidar. Isso não significa que a adoção seria a saída para
tal objetivo, e uma decisão dessa importância não deve servir para tal intento.
Responderam que a adoção seria um bom motivo para se tentar ter filhos naturais
43% dos que responderam ao questionário, sendo que 42% discordaram. Ficaram
sem responder aproximadamente 15%.
Gráfico 30 – Representação gráfica referente a adoção fazer com que mulheres
venham a engravidar
5,79%
36,32%
14,47% concordo totalmente
concordo em partes
não sei - estou em dúvidas
discordo em partes
discordo totalmente
22,63% 20,79%
63,42%
concordo totalmente
concordo em partes
não sei - estou em dúvidas
12,63%
discordo em partes
9,21% discordo totalmente
11,84% 2,89%
concordo totalmente
8,42% 9,21%
5,79% 8,16%
concordo em partes
concordo totalmente
5,53%
17,11% 13,42%
concordo em partes
38,42%
13,42%
concordo totalmente
concordo em partes
não sei - estou em dúvidas
15,26% discordo em partes
15,26% discordo totalmente
17,63%
concordo totalmente
12,89% 4,74%
5,79%
21,32% concordo em partes
nunca participei
24,47%
6,05%
24,47% já participei
desconheço o trabalho
desse grupo
gostaria de conhecer o
3,95% 41,05% trabalho
não tenho interesse
Embora a pesquisa tenha sido elaborada com dedicação, e realizada
com muita dificuldade, não pela disponibilidade do pesquisador, mas sim pelo
interesse dos pesquisados, este tema não foi totalmente esgotado.
Quando falamos que a adoção, por si só, não resolverá o problema das
crianças abrigadas, não estamos mentindo. No entanto, pode ser que uma
adoção não resolva o problema de todas as crianças, mas com certeza, resolverá
o de uma delas.
PAIVA, Leila Dutra de. Adoção: significados e possibilidades. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2004. (Coleção Psicologia Jurídica)
Projeto de Lei Nacional de Adoção (PL) 1.756/03, Art. 1° §2°, Art 8° Caput, Art 41,
§ 1°.
ROCHA, Maria Isabel de Matos. Prática freqüente e merecedora de estudo,
2000.
ROCHA, Maria Isabel de Matos. “Criança Devolvida”: Quais são os seus direitos?”
in Revista de Direito Privado abril-junho 2000. São Paulo: RT , p. 75-113, abr-jun
2000.
SITES CONSULTADOS:
Disponível em:
http//:www.crpsp.org.br/a_acerv/jornal_crp/128/frames/fr_genero.htm. Acesso em
14/04/2008
Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. Publicada em: 23/08/2007. Disponível
em http://www.filhosdocoracao.org.br/noticiasm.php?id=89 . Acesso em:
23/03/2008
Disponível em:
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/conselho/conanda/legis/l
ink11/introducao_view/ . Acesso em 13/04/2008.
Disponível em:
http://www.oficinadeimagens.org.br/?item=NOTICIA&acao=CONSULTA&codNotici
a=84 . Acesso em 14/04/2008
ADOÇÃO
13. Até que idade você acha possível adotar uma criança?
a. ( ) até seis meses
b. ( ) até 1 ano
c. ( ) até 2 anos
d. ( ) até 3 anos
e. ( ) até 4 anos
f. ( ) até 5anos
g. ( ) até 6 anos
h. ( ) com mais de 6 anos
i. ( ) com qualquer idade é possível adotar
14. Eu teria medo de adotar uma criança que viveu muito tempo em orfanatos.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
15. Acredito que quem já possui filhos naturais não precisa adotar uma criança.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
17. Eu não adotaria uma criança portadora de necessidades especiais, seja qual
for a sua deficiência.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
18. Acho que os casais estrangeiros devem adotar as crianças que não
conseguem ser adotadas aqui no brasil.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
19. Penso que uma criança adotada sempre vai sofrer preconceitos e ser tratada
diferente pelos outros.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
20. Acredito que a adoção deve servir para que casais que não possam ter filhos
realizem sua vontade de serem pais.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
23. Acredito que as pessoas que pensam em adotar uma criança preferem adotar
direto na maternidade ou com a mãe natural, pois pelo juizado demora muito.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
24. Penso que as pessoas que querem adotar uma criança deveriam poder
escolher a criança que desejam.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
25. Creio que quando a criança não sabe que é adotada ocorre menos problemas.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
27. Acho que para se adotar uma criança é importante conhecer a história dela e
de sua família antes da adoção.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
28. Não vejo como um problema a família biológica da criança saber que estou
adotando-a.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
29. Eu não adotaria uma criança cujos pais fossem marginais (assassinos,
ladrões, prostitutas) por causa das características de personalidade herdadas.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
32. Acredito que são os valores religiosos (caridade, pena, amor ao próximo) que
levam as pessoas a adotar uma criança.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
33. Se eu pensasse em adotar uma criança, meu maior medo seria não conhecer
a saúde física e mental dos pais da criança, pois pode haver doenças sérias
de família.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
34. Penso que a morte de um filho natural é motivo suficiente para um casal
adotar uma criança.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
36. Penso que um casal que já tem filhos naturais nunca vai gostar de uma
criança adotada da mesma maneira como gosta de seus filhos verdadeiros.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
37. Penso que crianças adotadas devem ser devolvidas ao juizado (ao orfanato ou
aos pais verdadeiros) quando surgirem problemas como desobediência ou
rebeldia.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
38. Acredito que as crianças têm características de personalidade e
comportamento que vêm de seus pais naturais e não mudarão nunca com
uma nova família, pois a “ voz do sangue” é mais forte do que a educação.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
39. Acho que uma criança órfã ou abandonada que está num abrigo recebe todos
os cuidados de que necessita.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
40. Seria interessante adotar crianças com mais de 10 anos de idade para que
pudessem ajudar nos serviços domésticos ou arranjar um trabalho.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
41. Penso que o governo deveria fazer uma campanha para incentivar a adoção
de crianças que estão em situação de abandono nos abrigos, mas não foram
destituídas do poder familiar.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
42. Acredito que o governo deveria conceder uma bolsa de auxílio, assim como o
benefício de prestação continuada (como é feito para quem possui filhos
portadores de necessidades especiais) ou incentivos fiscais (tal como dedução
no imposto de renda em dobro) para quem adotar uma criança.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
43. Creio que eu não tenho nada a ver com a situação do abandono de crianças e
do fato dos abrigos estarem cheios de crianças afro-descendentes, com
deficiências, com idade superior aos 4 anos, que fazem parte de grupos de
irmãos etc.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
44. Penso que os grupos de apoio à adoção podem ajudar a divulgar informações
sobre adoção, processo adotivo, candidatos e disponibilidade de crianças para
adoção se houver um apoio também da sociedade nessa tarefa.
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
45. Acredito que apesar de mais burocrática, a adoção com o apoio do juizado é
mais garantido que a adoção ao “modo brasileiro” (onde se registra como seu
filho de outrem).
a. ( ) concordo totalmente b. ( ) concordo em partes c. ( ) não sei – estou em
dúvida
d. ( ) discordo em partes e. ( ) discordo totalmente
48. Caso queira, escreva o que conhece ou gostaria de conhecer com relação à
adoção.
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